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Desempenho da indústria cai 2,3% em Pernambuco em 2022

Ainda sem contabilizar o mês de dezembro de 2022, a indústria Pernambucana registrou um acumulado nos 11 primeiros meses do ano de retração de 2,3% da atividade no setor. Se observarmos apenas o mês de novembro, último balanço recém anunciado pelo IBGE, a queda foi de 2% em relação ao mês de outubro. Os segmentos que tiveram cresceram no acumulado do ano passado (até novembro) foram fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (41,9%), fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (7,0%), fabricação de produtos de borracha e material plástico (4,9%) e fabricação de produtos alimentícios (3,5%). A fabricação de bebidas terminou sem variação (0,0%). Já aqueles que tiveram variação negativa foram em sequência: fabricação de produtos têxteis ( -18,5%), seguido por fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,4%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (16,6%), fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-12,9%), metalurgia (-12,1%), fabricação de produtos de minerais não metálicos (-8,7%), indústrias da transformação (-2,3%) e fabricação de outros produtos químicos (-2,1%)

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Volume de serviços de Pernambuco ficou estável em novembro

De acordo com o IBGE, o volume de serviços em Pernambuco ficou em (0,8%) em novembro, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Em outubro o desempenho foi de recuo (-4,1% ). Apesar da estabilidade de novembro e da redução da atividade em outubro, no acumulado do ano, o volume de serviços avançou 11,7% frente a igual período do ano anterior, e o acumulado nos últimos doze meses assinalou 11,5%. Em novembro, os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 13,2%, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e aos correios avançaram 13% e os serviços de informação e comunicação subiram em 2,9%. Por outro lado, tiveram baixa as atividades serviços prestados as famílias (-7,9%) e outros serviços (-2,0). Com o desempenho, Pernambuco teve o 5º maior volume de serviços (0,8%) ficando abaixo apenas de Rio de Janeiro (2,2%), Rio Grande do Sul (1,7%), Paraná (1,7%) e Amapá (1,1%). TURISMOEm novembro de 2022, o índice de atividades turísticas decresceu 7,9% em Pernambuco frente a outubro. Houve quedas em seis dos 12 locais pesquisados. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (7,4%), São Paulo (0,7%) e Paraná (5,3%) assinalaram os principais avanços.

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IPCA na Região Metropolitana do Recife fecha 2022 com crescimento de 5,80%

(Do IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA na RMR divulgado hoje mostra um avanço de 0,88 nos preços durante o mês de dezembro, acumulando alta de 5,80 ao longo do ano de 2022, bem próximo ao resultado nacional de 5,79%. Com esse resultado, a RMR tem a 4ª maior inflação do país no mês de dezembro e a 7ª maior inflação do país no ano. O IPCA acumulado em 2022 foi de 5,80%, abaixo dos 10,42% acumulados em 2021. Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas o grupo de habitação apresentou retração de preços de 0,15%, influenciado pelo recuo nos preços da energia elétrica de 0,52% com resultado da redução das alíquotas de PIS e COFINS. Os destaques de alta ficaram pelos grupos de saúde e cuidados pessoais com alta de 1,73% e de vestuário, com avanço de preços de 1,48% no mês. Já o grupo de Alimentação e bebidas, o de maior peso na composição do índice, variou 0,72%. Esse resultado impacta mais fortemente as famílias com menor poder aquisitivo e que têm na alimentação o maior dispêndio no orçamento familiar. Ao longo do ano, o grupo de vestuário foi o que apresentou maior avanço nos preços, com aumento de 15,61%, seguido pelo grupo de saúde e cuidados pessoais que teve alta de 11,97%. Os grupos de comunicação, com recuo de 1,89%, habitação com 1,43% e transportes 1,07% acumularam deflação ao longo do ano, influenciados principalmente pela redução no ICMS da energia elétrica, combustíveis e comunicação.

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Reconstrução pós-pandemia: Desafios do Governo Raquel Lyra em Pernambuco

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Pernambuco tem pela primeira vez uma mulher eleita governando o Estado. Raquel Lyra assumiu nesta semana a liderança do Palácio do Campo das Princesas, encerrando um ciclo de 16 anos do PSB, em um momento de muitas dificuldades econômicas e sociais no País. Além da crise interna que rachou o Brasil em dois polos, os desafios ambientais se acumulam diante do avanço das mudanças climáticas. Durante o Painel Anual da Agenda TGI, o consultor Francisco Cunha apontou algumas das prioridades de desenvolvimento do Estado que podem nortear as ações públicas nos próximos anos. VISÃO PARA 2037 Na Agenda TGI e no documento Pernambuco Além da Crise, produzido pela TGI em parceria com a Algomais e Rede Gestão e enviado aos candidatos ao Governo nas eleições 2022, o consultor apresentou a Visão de Pernambuco para 2037 (quadro abaixo), que tem como pilares o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida, com a promoção da justiça social, da responsabilidade ambiental e investimentos robustos em educação, ciência, tecnologia e inovação. Essa visão de longo prazo destaca também o desafio do Estado de fomentar o empreendedorismo e de avançar na eficácia na gestão pública. “Depois de muitas discussões de diversos especialistas chegamos à seguinte conclusão, pensando na visão de longo prazo: a visão começa pela importância do incentivo à ciência, tecnologia e inovação, articulado com o reforço ao empreendedorismo dinâmico e à gestão pública. Isso só pode ser desenvolvido com CT&I. Não é possível avançar além do que se tem, se não tiver articulação adequada com a academia e institutos de pesquisa. Isso tem que ser o local de onde parte a motivação para o aperfeiçoamento”, defendeu Francisco Cunha. Francisco Cunha considera estratégico preparar as bases para um salto de qualidade capaz de adequar o modelo de desenvolvimento de Pernambuco às novas exigências políticoeconômico- sociais-ambientais, nacionais e internacionais. Uma novidade do Painel Anual da Agenda TGI, porém, foi expor os desafios considerados estratégicos para os próximos quatro anos, que compreendem esse período da gestão de Raquel Lyra. Francisco Cunha apresenta como sugestões para a governadora: “Preparar as bases para um salto de qualidade capaz de adequar o modelo de desenvolvimento estadual às novas e acentuadas exigências político-econômico-socio-ambientais, nacionais e internacionais, decorrentes da pós-pandemia, da nova geopolítica mundial e das mudanças climáticas aceleradas”. CONTAS PÚBLICAS EM EQUILÍBRIO Para conduzir o Estado a essa transição do modelo de desenvolvimento, um dos fatores positivos que Raquel Lyra deve encontrar é o equilíbrio fiscal. Enquanto o Estado tem importantes problemas a serem superados nos próximos anos, como destacamos na série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco, no que diz respeito às contas públicas, Raquel Lyra assumirá um cenário reverso do nacional. Enquanto no País houve expansão da dívida nos últimos anos, no contexto local ela foi reduzida a patamares históricos. “Pernambuco tem um ponto relevante na passagem de governo que temos que destacar, que são as contas públicas, pois atingiu o seu menor endividamento em 21 anos. Pernambuco reduziu a dívida pública estadual que caiu de 53,18% em 2019 para 21,5% em 2022. Isso é muito importante, porque o Estado está com o menor endividamento da sua história recente e a capacidade de crédito restaurada”, destacou o consultor Francisco Cunha. Para se ter ideia do respiro que esse ajuste de contas proporciona para o Governo do Estado, a dívida pública pernambucana chegou a ser de 130,7% do PIB no começo do século. Esse endividamento reduziu para 38,3% em 2011. Ela voltou a subir, chegando a 72,5% em 2015. Nesse momento inicia uma trajetória decrescente até o patamar atual. “Isso é importante, porque o governo encerra esse ciclo com dinheiro no caixa e o Estado pode contrair outras dívidas para investimento”, ressaltou Francisco Cunha. MERCADO GLOBAL PASSA POR SUAPE A conexão do Estado ao mercado global tem em Suape um dos protagonistas. O principal polo de atração de investimentos do Estado, o Complexo Industrial e Portuário de Suape, também tem um caminho traçado para os próximos anos. Os anúncios dos investimentos bilionários do segundo terminal de contêineres pela Maersk (R$ 2,6 bilhões) e do novo Terminal Regás que será explorado pela holding brasileira OnCorp (R$ 2 bilhões), além da construção da Transertaneja, empreendimento da Bemisa que conectará Suape a Curral Novo, no Piauí (que mobiliza R$ 5,7 bilhões da ferrovia, mais R$ 1,5 bilhão para o Terminal de Granéis Sólidos Minerais) são os protagonistas do novo ciclo dessa região. “A chegada do segundo terminal de contêineres deve baixar os custos de Suape. Outro fator importante foi a retomada da autonomia do Porto, 10 anos depois”, destaca Francisco Cunha. Suape está inserido também numa das grandes tendências globais que é o hidrogênio verde (H2), com a perspectiva de instalação de um polo dessa fonte energética. Com a demanda mundial elevada desse combustível, a produção pernambucana tem grande potencial de exportação para a Europa e mesmo de atrair para o Complexo mais indústrias que utilizem o H2. A consolidação desses investimentos no Estado, com atração de novos players e acompanhamento dos que já foram anunciados, é um dos desafios no horizonte da nova governadora que estão antenados com a internacionalização da economia de Pernambuco. Na capital pernambucana, uma das expectativas da gestão é o apoio ao Porto Digital, principal polo tecnológico, conectado ao mercado global, que tem sofrido especialmente com a escassez de mão de obra. Na contramão das demais atividades econômicas, é a ausência de profissionais que cria riscos ao setor e que deve estar na agenda de prioridades do Governo do Estado. FORTE DESAFIO SOCIAL Os últimos relatórios sobre os cenários socioeconômicos do País expõem que entre todas as metas dessa visão, a justiça social é onde está o maior desafio. No Ranking da Pobreza (2021), elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, Pernambuco aparece como o 4º lugar no País, com 50,32% da sua população com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 497 mensais. Embora esse seja um problema histórico, ele foi muito agravado pela pandemia. Em 2019, último ano antes da chegada

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Especial "Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco"

*Editorial de Cláudia Santos Pernambuco vive um momento muito particular. Após sofrer com a pandemia da Covid-19, que ceifou vidas e nos arrastou para uma crise econômica, o momento, agora, é de construção e de planejar o futuro para o Estado conquistar o desenvolvimento econômico e social. Para tal empreitada, no entanto, é necessário um diagnóstico dos problemas enfrentados pelos pernambucanos e das potencialidades que o Estado dispõe para solucioná-los. Ao chegarmos à 200ª edição da Algomais, acreditamos que esse seria um marco oportuno para contribuir- mos com essa análise. Ao nos debruçarmos sobre a conjuntura das quatro regiões que compõem Pernambuco – Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife – deparamonos com problemas seculares. É o caso da baixa capacitação de uma parcela ainda grande dos pernambucanos. Apesar dos esforços realizados nas últimas décadas, esse contingente ainda não é capaz de atender as demandas por profissionais qualificados em vários setores econômicos. Também surgiram novas dificuldades, como as originadas pelas mudanças climáticas. É certo, por exemplo, que períodos de secas sempre assolaram o Estado, mas não na dimensão que presenciamos e com a ameaça real de transformar a caatinga num deserto. Porém, o sol que, muitas vezes, torra as esperanças no semiárido, é o mesmo que fornece energia limpa e permite à região do Rio São Francisco ser a única no mundo a ofertar safras de uva e vinho durante todo o ano. E desta forma, apontando os problemas e investigando as diversas saídas, que produzimos a série de reportagem Desafios para o Desenvolvimento de Pernambuco. Trata-se de uma postura sempre presente na linha editorial da Algomais e que recentemente tem sido denominada por especialistas da comunicação de “jornalismo de soluções”. É também uma maneira de praticarmos, mais uma vez, o propósito da revista de manter um compromisso incondicional com nosso Estado. Ressalte-se, nesta série, o trabalho de fôlego e o esforço de reportagem primoroso realizado pelo repórter Rafael Dantas, assim como, o design elegantemente informativo de Rivaldo Neto. Em razão de todos os atributos presentes nesse conteúdo, que foi ofertado primeiramente de modo seriado, decidimos, agora, reunir todas as matérias da série Desafios para o Desenvolvimento de Pernambuco numa única edição, como uma coletânea. É uma maneira de presentear o nosso leitor e, ao mesmo tempo, um gesto de esperança para construirmos, desde já, um futuro com desenvolvimento econômico e sustentável que ofereça qualidade de vida a todos os pernambucanos. Boa leitura, bom Natal e um 2023 cheio de energia, paz e fé no futuro. *Assine a Algomais para ler a série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco: assine.algomais.com

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Congresso aprova Orçamento com salário mínimo de R$1.320 para 2023

(Agência Brasil) Um dia após a promulgação da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que abriu espaço no Orçamento para despesas por meio da alteração da regra do teto de gastos, foi aprovado nesta quinta-feira (22) na Comissão Mista de Orçamento, e em seguida no plenário do Congresso Nacional, o relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) à proposta orçamentária para 2023. Entre outros pontos, o texto garante a viabilidade de promessas feitas na campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, em 2023, além do adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O salário mínimo em 2023 também vai ser um pouco maior a partir de 1º de janeiro, R$ 1.320. A proposta do governo Bolsonaro previa R$ 1.302. Com a revisão dos números a partir a promulgação da Emenda Constitucional da Transição, o espaço fiscal foi ampliado para R$ 169,1 bilhões. O teto de gastos da União passou de R$ 1,8 trilhões para R$ 1,95 trilhões. Além disso, o valor que será destinado para manutenção e desenvolvimento do ensino, passou de R$ 119,8 bilhões para R$ 130,6 bilhões. O montante mínimo em 2023 é de R$ 67,3 bilhões. O substitutivo de Castro aprovado hoje prevê a aplicação de R$ 173,1 bilhões para ações e serviços públicos de saúde. O montante é maior que o valor mínimo exigido a ser aplicado na área, R$ 149,9 bilhões. A peça orçamentária também manteve a estimativa de déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O acréscimo de R$ 63,7 bilhões, em relação à proposta enviada pelo Executivo, é reflexo da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões e pelo espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos. Orçamento secreto Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela inconstitucionalidade das emendas de relator (RP9), conhecidas como orçamento secreto, em uma complementação de voto, Castro redistribuiu os R$ 19,4 bilhões em emendas de relator previstas para o próximo ano: serão R$ 9,6 bilhões para emendas individuais e R$ 9,8 bilhões sob controle do governo federal, para execução dos ministérios.

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Pernambuco atrai R$ 4,8 bilhões em investimentos para o Estado

Números foram divulgados nesta segunda-feira durante reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). Também estão previstos a criação de 2.017 empregos diretos no setor (Do Governo de Pernambuco) Pernambuco encerra o ano de 2022 com anúncio de investimentos de mais de R$ 4,8 bilhões. As projeções foram anunciadas, nesta segunda-feira (19.12), durante 121ª Reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), presidida pelo governador Paulo Câmara. Os recursos serão aplicados por empresas que vão implantar ou ampliar suas atividades, e são beneficiadas por programas estaduais de incentivos fiscais como o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e o Programa de Estímulo à Indústria do Estado (Proind).“Fizemos uma reunião histórica anunciando o maior número de investimentos aprovados na história de Pernambuco. Esses resultados só mostram que investir no Estado vale a pena. Temos uma expectativa que, em 2023, todos esses anúncios sejam desenvolvidos. Muitos já serão inaugurados no próximo ano, o que é muito importante para o crescimento da nossa economia”, enfatizou Paulo Câmara.Com os R$ 4,8 bilhões em investimentos do setor produtivo, estão previstos a criação de 2.017 empregos diretos por meio de 26 empresas beneficiadas pelos programas. Deste total de projetos, 10 irão para a Região Metropolitana do Recife e 16 para o interior do Estado. Ao longo dos últimos quatro anos, Pernambuco recebeu 722 projetos de instalação ou ampliação de indústrias com investimentos totais de R$ 7,6 bilhões e expectativa de geração de 15.614 novos empregos.Entre os empreendimentos com maiores investimentos destacam-se a Blau Farmacêutica, com R$ 3,5 bilhões e 1,4 mil empregos, a Indústria de Bebidas Igarassu – Heineken, no valor de R$ 1 bilhão e geração de 206 empregos, e a Cape Igarassu, com R$ 290 milhões. “Chegamos ao término de mais um ano consolidando uma exitosa política de atração de investimentos que vai do litoral ao Sertão. Pernambuco é destaque no âmbito nacional por sua política pró-ativa na atração de novos negócios e, ao longo dos últimos quatro anos, celebramos o crescimento do interesse dos empresários por nosso Estado”, ressaltou o presidente da Agência, Roberto Abreu e Lima.No grupo de Empresas de Importação, 13 projetos, localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), receberam parecer favorável. As importações anuais previstas chegam a R$ 185,5 milhões. Entre as empresas estão: Tricon Energy do Brasil, Iron Imports, Global Trend, Brasil Med Care Importação, JL Comério de motopeças e MGL Importação e Exportação Ltda.Já nos grupos de Centrais de Distribuição, 19 empresas incentivadas no Condic estão espalhadas na RMR e uma em Caruaru. As aprovações irão gerar R$ 341,9 milhões entre compras e transferências anuais previstas. Entre elas, estão: VN Eletrodomésticos, Tellerina Comércio de Presentes, Seara Comércio de Alimentos, Premier PET, Nestlé Brasil, Camel Caruaru e ACM Brasil Ltda.BALANÇO - Entre 2019 e 2022, o Governo de Pernambuco captou empreendimentos e realizou ações públicas com foco nos pequenos produtores, inovação e economia criativa. Os resultados são expressivos na atração de investimentos e geração de empregos e renda para os pernambucanos.Ao todo, 439 empreendimentos foram atraídos com investimentos da ordem de R$ 26,6 bilhões e expectativa de 66.135 mil empregos. As empresas vão desde indústrias líderes no mercado nacional, rede de supermercados, passando por centrais de distribuição e negócios de pequeno e médios porte. Entre os principais anúncios estão a Masterboi, Ypê, Aché, Ball, Benteler, Indorama, MadeiraMadeira, Plastipak, Ambev, Blau, Marilan, Mondelez, Notaro Alimentos, Metarlúrgica Barra do Piraí, Nissim, Ol Papeis, Politejo, Totalplast, Tramontina, Umaflex, Ventisol, Viva Alimentos, Yasaki e Amazon.

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Litoral sul atrai novos empreendimentos e tem forte expectativa no crescimento do turismo

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Sol, mar, passeios e muitos negócios no horizonte do setor de turismo do Litoral Sul pernambucano em 2023. Porto de Galinhas, que é a joia do coroa da região, comemora este ano a elevação do faturamento entre 15% e 20% comparado ao ano passado. Outros municípios, como Sirinhaém e Tamandaré, ganham protagonismo com a chegada de grandes investimentos hoteleiros e de lazer. Além disso, o fortalecimento da integração do trade turístico, conectando essas cidades, e a recomposição da malha aérea internacional são alguns dos trunfos para atrair mais visitantes brasileiros e estrangeiros. Leia a reportagem de capa na edição 201.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Governo de Pernambuco anuncia instalação de terminal de gás em Suape no valor de R$ 2 bilhões

O novo Terminal Regás será explorado pela holding brasileira OnCorp, em parceria com a multinacional Shell. A iniciativa dará maior competitividade comercial ao Estado (Do Governo de Pernambuco) O governador Paulo Câmara anunciou a instalação de um Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), no Porto de Suape. Com investimentos de R$ 2 bilhões, a iniciativa vai gerar 240 empregos durante a operação do empreendimento, mais conhecido como Regás. A holding brasileira OnCorp, presente nos mercados do Brasil e da Argentina, cuja atuação está voltada para o setor de produção e serviços de geração de energia, foi a vencedora do processo de seleção e arrendou o Cais de Múltiplos Usos (CMU), que passará a funcionar, exclusivamente, para esse tipo de operação. A operação do terminal contará com a participação da Shell, multinacional do setor de óleo e gás. Uma das primeiras companhias a receber o gás da Shell, via Terminal de Regás, será a Termopernambuco, termoelétrica de 498 MW, vencedora de Leilão de Reserva de Capacidade de 2021.O CMU está localizado na área do porto organizado. Ao longo das obras de instalação, serão criados centenas de empregos temporários. “Esse novo terminal vai possibilitar que o gás chegue a mais regiões do Estado, realizando um incremento na produção. São quase 11 milhões de metros cúbicos que poderão ser disponibilizados, por dia, na nossa rede. Isso vai possibilitar expansões de negócio de energia, podendo chegar na região do Sertão do Araripe, onde temos o maior polo gesseiro do Brasil”, enfatizou Paulo Câmara. Para o diretor-presidente de Suape, Francisco Martins, o Regás dará maior competitividade comercial a Pernambuco, garantindo mais opções às indústrias e outros setores da cadeia produtiva. “Com o novo empreendimento, teremos um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo o produto para o mercado, trazendo economia nos custos de produção e, consequentemente, redução de preços para os consumidores”, afirmou Francisco Martins. De acordo com o diretor-executivo da OnCorp, João Mattos, a posição geográfica do Porto foi um grande definidor para a instalação do Terminal em Pernambuco. “Para você conseguir, a partir de Pernambuco, fornecer para outros estados do Nordeste se torna um atrativo muito interessante. Outro fator importante é a vocação do Porto de Suape, que tem um grande polo industrial dentro da própria planta, onde você não encontra isso com facilidade em outros portos brasileiros”, complementou João Mattos. Com o Regás, o Complexo Industrial do Porto de Suape encerra 2022 com o anúncio de uma série de grandes empreendimentos estratégicos confirmados para Pernambuco durante a gestão do governador Paulo Câmara, prevendo um total de R$ 44,1 bilhões de investimentos até 2027, que deverão gerar cerca de 25 mil novos postos de trabalho. FUNCIONAMENTO –A operação funcionará por meio de um navio indústria conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU), que ficará ancorado no Cais de Múltiplos Usos. A transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, interior do Estado e demais Estados. A área arrendada para uso do terminal é de 33.375 metros quadrados e o Porto de Suape será remunerada pela cessão da área do CMU no valor global de R$ 6,2 milhões para um período de 48 meses de contrato. O montante equivale a R$ 131,1 mil por mês. Além do valor do arrendamento, o investimento engloba os custos com o sistema de recepção aquaviária, infraestrutura de cais e amarração, gasoduto e a estação de transferência de custódia. As operações sem o FSRU começam na próxima semana e com o FSRU, nos próximos 12 meses. Também participaram da solenidade os secretários estaduais José Neto (Casa Civil) e Fernando Jucá (Ciência, Tecnologia e Inovação), os diretores-presidentes da Adepe, Roberto Abreu; e da Copergás, André Campos; o diretor de relações institucionais e governamentais da Neoenergia, João Paulo Rodrigues; e o acionista e fundador da OnCorp, Brian Ray Brewer. Fotos: Aluisio Moreira/SEI

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