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A Inteligência Artificial mudou a Política?

*Por Rafael Toscano Em um passado não tão distante, os candidatos tinham ferramentas limitadas para avaliar os sentimentos e opiniões do seu eleitorado, sobretudo em tempo real. Na maioria das vezes, tinham que confiar na experiência e instinto, o famoso faro/tato político. Com o advento do big data e sua aplicação em campanhas eleitorais, tudo mudou. Um caso emblemático foi a eleição presidencial de 2008 nos Estados Unidos, que primeiro contou com a análise em larga escala de dados de mídia social, que foi usada para melhorar os esforços de arrecadação de fundos e coordenar ações de voluntários. No presente, o próximo nível dessa transformação digital envolve a integração de sistemas de inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais, juntamente com quase todos os outros aspectos da vida política. Assim, as soluções de inteligência das máquinas estão sendo cuidadosamente implantadas em campanhas eleitorais para envolver os eleitores e ajudá-los a se informarem melhor sobre as principais questões políticas. Entretanto, à medida em que nos aproximamos de um clima eleitoral em que tudo, desde as opiniões, segmentação do eleitor e o engajamento de conversas, pode ser automatizado, precisamos nos perguntar: estamos colocando nossa democracia em risco ao confiar demais nos sistemas de IA? Até onde devemos ir na integração das máquinas ao lado humano da democracia? Essas questões éticas são especialmente pertinentes, dada a recente exposição do lado sombrio das tecnologias de campanha no referendo do Brexit e nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA. Em particular, há evidências que sugerem que as tecnologias alimentadas por IA têm sido sistematicamente e intencionalmente mal utilizadas para manipular os cidadãos. Esta é uma tendência inquietante e assustadora. A guerra informacional obviamente não é um fenômeno novo. Mas, a natureza e a escala da propaganda computacional são simplesmente sem precedentes. De fato, a aplicação nefasta da IA ​​no campo eleitoral levanta questões muito maiores sobre a instabilidade do sistema político em que vivemos. Uma democracia representativa depende de eleições livres e justas nas quais os cidadãos possam votar com consciência, livres de intimidação ou manipulação. De outro lado, há de se convir que a tecnologia em si não é a raiz do mal, não sendo inerentemente prejudicial em si mesma. As mesmas ferramentas algorítmicas usadas para enganar, desinformar e confundir podem ser aproveitadas para apoiar a democracia e aumentar o engajamento cívico. Afinal, a IA centrada no ser humano na política precisa trabalhar para as pessoas com soluções que sirvam ao bem coletivo. Um cenário alternativo para restringir a propaganda computacional é por meio de maior regulamentação. Regras mais rígidas sobre proteção de dados e responsabilidade algorítmica também podem reduzir a extensão em que o aprendizado de máquina pode ser abusado/subvertido em contextos políticos. Entretanto, a regulação sempre se move mais devagar que a tecnologia. Quando os reguladores finalmente começarem a discutir as bases legais para a IA na política, vamos esperar (esperançosamente) que ainda restem alguns líderes democraticamente eleitos. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 7,30% para 7,15%

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. É a 5ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no próximo dia 9, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%). Taxa de jurosPara alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, que acontece amanhã (2) e quarta-feira (3), o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic suba, neste mês, para 13,75% ao ano, em linha com a sinalização do BC, e encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbioAs instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,93% para 1,97%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

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FIG movimentou R$ 24 milhões de receita turística

Meios de hospedagem registraram uma ocupação média de 87% (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco - Foto: Diogo Fernandes) Com uma movimentada programação cultural, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) atraiu um dos maiores públicos em seus 30 anos de história. O evento movimentou toda a cadeia produtiva do turismo da região no Agreste pernambucano. De acordo com levantamento da Unidade de Pesquisa da Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur, o maior FIG de todos os tempos gerou uma receita turística total de R$ 24 milhões, sendo R$ 16 milhões proveniente de gastos dos turistas e R$ 8 milhões de gastos dos excursionistas. O fluxo total de visitantes, incluindo turistas (dormem no destino) e excursionistas (fazem o famoso bate-volta), foi de 42.190, com destaque para o percentual de turistas (87%), enquanto excursionistas (13%). Já no consolidado da hotelaria, o município registrou uma ocupação de 87% nos 4.890 leitos com uma permanência média de dois dias nos meios de hospedagem e quatro dias para aqueles que ficam em casa de parentes e amigos ou apartamentos/casas de aluguel. O gasto médio individual diário foi R$ 117,20 e 99% dos entrevistados pensam em voltar e recomendariam o FIG. A avaliação geral do FIG foi considerada ótima para 94% e a do município também foi extremamente positiva para 97% dos entrevistados.O pernambucano continua aproveitando o evento seja para passar um final de semana diferente ou curtir as férias de julho. Isso porque 78,11% dos visitantes são de Pernambuco. Fora do Estado, foram registrados grupos de Alagoas, São Paulo, Paraíba e Sergipe. O público do FIG também se renova, uma vez que aproximadamente 40% esteve pela primeira no festival. Para 58% dos visitantes, o FIG foi o principal motivo de viagem. O principal meio de hospedagem utilizado foi casa de parentes e amigos (61%), seguido de hotel (19%) e casa ou apartamento de aluguel (10%). Automóvel foi o principal meio de transporte utilizado para chegar em Garanhuns (84,77%). A Pesquisa do Perfil dos Visitantes e o Perfil Socioeconômico do FIG foi realizada nos dois primeiros finais de semana do evento, nos dias 15 a 17 e 22 a 24 de julho. Já os indicadores de desempenho da hotelaria foram contabilizados para reservas nos três finais de semana do festival.

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Desempenho da pequena indústria melhora, mas matéria-prima preocupa

Panorama da Pequena Indústria foi divulgado hoje pela CNI (Da Agência Brasil) As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, mas estão preocupadas com a falta ou com o alto custo dos insumos usados como matéria-prima, segundo levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Panorama da Pequena Indústria, há nas empresas de menor porte uma percepção de melhora da situação financeira, na comparação com o mesmo trimestre de anos anteriores. “Os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo”, indica o documento da CNI ao informar que o “desempenho médio do trimestre” em 2022, para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos. O resultado do segundo trimestre está acima do anotado no primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos), bem como da média do segundo trimestre de 2021 (46,5 pontos). Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores. O Panorama da Pequena Indústria é um levantamento trimestral que elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de zero a 100 pontos. Quanto maior for, melhor é a performance do setor. Matérias-primasA indicação de otimismo, no entanto, vem acompanhada de “preocupação com a falta ou o alto custo das matérias-primas que continua em alta para a pequena indústria”, que aponta esse problema como “desafio para as micro e pequenas indústrias brasileiras”. No segundo trimestre deste ano, a falta ou o alto custo da matéria-prima foi o “problema mais assinalado” com 51,8% das citações no ranking que abrange pequenas empresas dos setores extrativo, de transformação e de construção, seguido de elevada carga tributária (35,8%). Em terceiro lugar, entre os principais problemas enfrentados pela pequena indústria, está a preocupação com “demanda interna insuficiente”. “O problema [de falta ou alto custo da matéria-prima] continua em primeiro lugar para todos os segmentos industriais e, apesar de ter sofrido redução nas assinalações para a transformação (-6,9 pontos percentuais) e para a extrativa e (-6,8 pontos percentuais), o percentual aumentou para a indústria da construção (+5,4 pontos percentuais) no segundo trimestre de 2022”, informa a pesquisa. Finanças e perspectivasPara a CNI, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias teve “ligeira melhora”, marcando 41,2 pontos no segundo trimestre de 2022, índice que apresenta acréscimo de 0,2 ponto na comparação com o primeiro trimestre. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para a pequena indústria mostrou “confiança relativamente elevada e disseminada”, uma vez que, desde o início do ano, a confiança “segue oscilando acima da média histórica de 52,8 pontos em torno dos 57,0 pontos”, informou a CNI. Já o Índice de Perspectivas da pequena indústria apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos. Este índice avalia as percepções dos empresários para os próximos meses. O levantamento da CNI é trimestral e tem como base a análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). As pesquisas ouvem, todos os meses, cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte.

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Direito das Startups será debatido em evento da Amcham Recife

O Comitê Estratégico da Amcham Recife realiza amanhã (02) um evento presencial sobre O Direito das Startups: uma visão prospectiva. Foram convidados para palestrar o advogado especialista em Propriedade Intelectual e criador da Comissão do Direito das Startups da OAB-PE, Ticiano Gadêlha; o advogado Carlos Eduardo Bacelar e João Paulo Rodrigues, diretor de relações institucionais e governamentais da Neoenergia. “Este é um tema muito importante dentro da Propriedade Intelectual e que deve ser levado aos fundadores dessas empresas. As Startups devem buscar a proteção jurídica dos produtos ou serviços que desenvolvem com o registro de suas marcas e patentes. Isso faz com que o negócio tenha um diferencial ativo, oferecendo uma vantagem competitiva no mercado”, explicou Ticiano, que também faz parte da Comissão de Direito da Propriedade Intelectual na OAB Nacional. A palestra será realizada no Business Center da Amcham Recife, no bairro do Pina, a partir das 17h.

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Operação Resgate II: MPT resgata empregada doméstica no Agreste de Pernambuco

(Do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco) Uma empregada doméstica foi resgatada em situação análoga à escravidão, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O resgate ocorreu no último dia 18 de julho e fez parte da Operação Resgate II. A ação, que teve início no último dia 4 de julho e segue em andamento, resgatou 337 trabalhadores nas cinco regiões do país e arrecadou R$ 3,8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Cerca de 50 equipes de fiscalização estiveram diretamente envolvidas nas inspeções realizadas em 22 estados e no Distrito Federal. A empregada doméstica resgatada em Pernambuco tem 49 anos e foi dada, pela mãe, à família com, apenas, 10 anos de idade. Desde a infância, ela cuidava dos dois filhos deficientes da dona da casa, além de ser responsável pelos afazeres domésticos, sem nunca receber qualquer remuneração pelo trabalho ou ter gozado de férias. Ela também nunca frequentou a escola, não saia de residência sem alguém da família, nem tinha contato com parentes desde que foi entregue. O MPT em Pernmabuco firmou Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a família empregadora, que pagou um valor de R$ 123.720, referente à verba rescisória da empregada doméstica e aos danos morais individuais. A trabalhadora recebeu, ainda, três parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado. Casos de trabalho escravo doméstico ganharam visibilidade nos últimos dois meses em função da projeção do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, que conta a história de Margarida Bonetti e do marido Renê Bonneti, acusados de por manter uma empregada doméstica, por 20 anos, em situação análoga à de escravidão, nos Estados Unidos. Em junho e julho deste ano foram registradas cinco denúncias desta natureza em Pernambuco. De janeiro de 2021 a maio de 2022, só havia registro de uma denúncia relativa ao tema. “As pessoas estão cada vez mais atentas ao trabalho escravo doméstico. As empregadas domésticas mantidas em situações análogas à escravidão refletem o perfil da típica mucama da época da escravidão oficial. São pessoas que não têm o traço da violência física, estão inseridas no núcleo familiar, mas nunca receberam salário”, explicou a procuradora do Trabalho e coordenadora regional de combate a erradicação do trabalho escravo e enfrentamento ao tráfico de pessoas (Conaete), Débora Tito. COMO IDENTIFICAR Existem várias formas de identificar o trabalho escravo doméstico. Jornada de trabalho exaustivas, a qualquer hora do dia ou da noite, sem direito a folgas ou pagamento de hora extra; oferta de moradia em cômodo com péssimas condições de higiene e conforto; restringir alimentação ou acesso a serviços públicos e de assistência à saúde; proibir saída do ambiente de trabalho em função de dívidas, com retenção de documentos; e não receber salário ou ter acesso a direitos por ser considerada “da família” são alguns indícios. OPERAÇÃO RESGATE II É a maior ação conjunta no país com a finalidade de combater o trabalho análogo ao de escravo e o tráfico de pessoas, integrada pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Participaram ativamente do resgate das vítimas mais de 100 auditoras e auditores fiscais do Trabalho, 150 policiais federais, 80 policiais rodoviários federais, 44 procuradoras e procuradores do Trabalho, 12 defensoras e defensores públicos federais e 10 procuradoras e procuradores da República. OPERAÇÃO RESGATE I Em 2021, a Operação Resgate efetuou 128 fiscalizações distribuídas em 22 estados brasileiros e no DF. Na ocasião, foram resgatados de condições análogas às de escravo 136 trabalhadores, sendo cinco imigrantes e oito crianças e adolescentes. DENÚNCIAS As denúncias ao MPT em Pernambuco podem ser feitas aqui, através do site do órgão ministerial, ou pelo aplicativo Pardal, disponível para sistemas Android e IOS. O denunciante pode optar pelo anonimato no momento do registro.

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Recife capta mais R$ 300 milhões para investir prioritariamente em infraestrutura

Recurso foi captado e liberado via operação de crédito junto ao Banco de Brasília, em condições favoráveis de financiamento (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife viabilizou o montante de R$ 300 milhões a serem aplicados em obras de infraestrutura para minimizar os impactos causados pelas fortes chuvas, além de novos projetos e ações de prevenção. O recurso chega ao cofre municipal via operação de crédito assinada junto ao Banco de Brasília (BR), nesta quinta-feira (28), pelo prefeito João Campos. Mais de 65% do território da cidade são compostos por áreas de morros e a Prefeitura vem impulsionando os trabalhos e as obras de contenção de encostas, uma importante intervenção que tem por objetivo a estabilidade das construções em regiões de morros e a prevenção contra deslizamentos. A prioridade da Prefeitura é garantir a segurança da população e, assim, melhorar a acessibilidade e a mobilidade dos que residem nas áreas de risco. “Seguimos reforçando a capacidade de investimento do Recife. Acabamos de assinar o contrato da operação de crédito, no valor de R$ 300 milhões, que firmamos com o Banco Regional de Brasília (BRB), para o financiamento de um grande conjunto de obras na nossa cidade. Muitas dessas intervenções serão realizadas nas áreas mais atingidas pelo maior desastre climático da história da nossa cidade, ocorrido em maio”, explicou o prefeito. “Já nos primeiros meses da nossa gestão, iniciamos uma série de ajustes fiscais que nos permitiram melhorar a nota de crédito do Recife. Isso nos deu a possibilidade de buscar recursos para o enfrentamento dos maiores desafios que precisamos encarar. Quero agradecer ao presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, pela celeridade que conduziu todos os trâmites para que essa operação possa ajudar a tirar do papel projetos tão importantes para o Recife”, continuou João Campos. De acordo com a secretária Maíra Fischer, trata-se de um recurso importante, que vai permitir intensificar os trabalhos que vão garantir a segurança das pessoas em suas moradias. “Captar recursos para este fim tem sido um caminho buscado desde o início da gestão do prefeito João Campos. Mesmo com projetos aprovados e licitados, os repasses federais não chegaram e exigiu da nossa parte um esforço ainda maior para buscar operações de crédito para viabilizar as atividades nos morros. Agora, a gente consegue mais um gás financeiro para entregá-las”, destaca. MAIS RECURSOS - Em visita ao ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, em junho deste ano, o prefeito e a secretária de Finanças Maíra Fischer reforçaram o fato de o Recife possuir recursos autorizados, frutos de convênios antigos com a pasta, mas que ainda não chegaram. São montantes relevantes, na ordem de R$ 74 milhões, destinados a um objetivo necessário, como obras de infraestrutura, de contenção de encostas, além de projetos habitacionais na cidade. Além do pedido de liberação desse recurso, foram solicitados mais R$ 500 milhões, sendo R$ 300 milhões para trabalhos em áreas de risco e R$ 200 milhões para a construção de unidades habitacionais. São 9 mil pontos de risco no Recife atualmente, que exigem uma permanente força-tarefa do Município. EQUILÍBRIO FISCAL - O equilíbrio fiscal e o rigor aplicado nas contas públicas do Município têm garantido o acesso do Recife a importantes linhas de crédito em instituições financeiras nacionais e internacionais. O Recife atingiu a nota B na Capacidade de Pagamento (Capag) na avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Governo Federal que analisa o comportamento fiscal de estados e municípios. A pontuação é resultado de um esforço que integrou diversas secretarias da gestão municipal, capitaneado pela Secretaria de Finanças (Sefin). O Recife se credenciou para realizar operações de crédito em bancos nacionais e internacionais, acessando linhas de financiamento com juros mais baixos e prazos vantajosos.

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Suape recebe porta-contêiner de maior comprimento de toda a sua história

A embarcação MSC New Haven, com 333,99 metros e capacidade para transportar até 8.643 TEUs, movimentou 388 contêineres em sua passagem pelo atracadouro pernambucano (Do Complexo de Suape) O Porto de Suape recebeu um dos maiores navios que já aportaram em terras pernambucanas. Trata-se do MSC New Haven, embarcação de bandeira portuguesa que chegou ao atracadouro pernambucano para descarregar 391 contêineres no Tecon Suape. É o navio de maior comprimento já recebido por Suape, com 333,99 metros de comprimento. Tem também 42 metros de largura e capacidade de transportar até 8.463 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Após a operação, na semana passada, seguiu com destino ao Porto de Salvador, na Bahia. A chegada de gigantes como o MSC New Haven tornou-se uma realidade para Suape desde que, em dezembro de 2019, foi assinada a portaria nº 136/19, estabelecendo os parâmetros operacionais e requisitos para manobras de navios tipo porta-contêiner. A partir de então, Suape pôde receber embarcações com comprimento total entre 306 e 336,99 metros, e largura máxima entre 46 e 48,99 metros. Em julho de 2020, por exemplo, um navio conteineiro da classe Sammax, com 330 metros de comprimento e capacidade para transportar até 12 mil TEUs, atracou no Cais 2 para realizar a operação no Tecon Suape. Já em abril de 2021, a Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE) deu aval para o porto receber navios porta-contêineres da classe New Panamax, a de maior dimensão disponível na América Latina, que mede 366 metros de comprimento, 52 de largura e capacidade para cerca de 14 mil TEUs (portaria nº 037/2021). Apenas portos de classe mundial têm infraestrutura para receber esse tipo de embarcação, a maior que pode cruzar o Canal do Panamá por meio das novas eclusas. “Com a capacidade de receber essas classes de navios, podemos ofertar ao mercado a possibilidade de incremento na movimentação de carga por embarcação e, com isso, maior ganho de escala para as companhias de navegação em suas operações. Além disso, Suape definitivamente se credencia a ser o hub port (porto concentrador de cargas) para as regiões Norte e Nordeste, além de contribuir sobremaneira com a capacidade logística do país, juntando-se aos portos do Sul/Sudeste como opção logística para as companhias de navegação que operam esses navios”, salienta o coordenador de operações portuárias, Felipe Fonseca. Líder na movimentação de contêineres no Norte/Nordeste, o Porto de Suape bateu recorde em 2021 com 518.525 TEUs e 7,1% de crescimento em relação ao ano anterior. Até julho deste ano, movimentou um total de 232.619 TEUs.

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Aumentou em 30% número de acidentes de trabalho no país

O número de acidentes de trabalho e mortes acidentárias aumentou 30%, ano passado, no país. Foram comunicados 571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao mundo corporativo. Já nos últimos dez anos (2012-2021), foram registradas no Brasil 22.954 mortes no mercado de trabalho formal. Os números são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados acendem alerta às empresas sobre a importância de haver a aplicação das medidas preventivas e, assim, tornar os ambientes de trabalho mais seguros. Para marcar essa necessidade, será comemorado nesta quarta (27/07), o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Segundo a advogada especialista em direito do trabalho e sócia gestora da área trabalhista do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, Anna Carolina Cabral, apesar de muitas empresas já adotarem medidas para diminuir a incidência de casos, os números ainda são preocupantes. “Os custos dos empregadores em prevenção de acidentes de trabalho são investimentos e não gastos”, avaliou Carol. Segundo ela, quando há um acidente, o trabalhador é afastado. "É ruim para a empresa, dolorido ao colaborador e custo à Previdência", avaliou Anna. Informalidade A especialista ressalta ainda a preocupação com a questão dos acidentes envolvendo trabalho informal, que atingiu taxa de 40,2% no primeiro trimestre de 2022. Neste intervalo, o mercado de trabalho registrou 38.326 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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TechHub atrai investimento de R$ 45 milhões para impulsionar hidrogênio verde em Suape

Uma parceria entre a CTG Brasil (empresa de origem chinesa), o Departamento Nacional do Senai, o Senai-PE Pernambuco e o Governo do Estado traz para o Complexo de Suape o TechHub de Hidrogênio Verde. Com o investimento de R$ 45 milhões, a iniciativa promete implementar de projetos focados na produção, transporte, armazenamento e gestão de hidrogênio verde (H2V), considerado o combustível do futuro. O anúncio, que viabilizará um espaço de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco no combustível do futuro, foi feito na tarde desta segunda-feira (25), na sede da Fiepe. “Estamos de olho no futuro, já que o hidrogênio verde é uma inovação mundial, tem grande potencial de investimento, sustentabilidade e desenvolvimento da economia verde. Além disso, são medidas visionárias como essa que vão sempre nos manter protagonistas e aparecendo na estratégia de grandes agentes econômicos globais quando se fala do Nordeste e do Brasil”, afirma o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. Seis propostas receberão aportes para desenvolvimento de projetos, que foram selecionadas a partir da chamada pública “Missão Estratégica Hidrogênio Verde”, promovida pelo Departamento Nacional do SENAI e pela CTG Brasil. A iniciativa integra a estratégia de investimento em P&D+ inovação da CTG Brasil alinhada ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento regulado e promovido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). "Esse é um hub nacional de hidrogênio verde. Não é qualquer coisa, ainda mais em um dos portos mais importantes que a gente tem que é o Porto de Suape", celebrou Jefferson Gomes, diretor de tecnologia e inovação do Senai, que possui nacionalmente uma rede de 26 Institutos SENAI de Inovação. "Estou enxergando aqui um futuro mirando na lua. Nosso objetivo aqui é ter vários containers dando apoio a tecnonoligas de hidrogênio verde para o Brasil". A CTG Brasil, maior investidora do programa de Hidrogênio Verde, avalia que o TechHub tem papel fundamental na estratégia de inovação da companhia, contribuindo com soluções e novas tecnologias que acelerem a transição energética e impulsionem o protagonismo do Brasil em projetos com foco em uma economia de baixo carbono. Para conectar todas as iniciativas apoiadas pelos investimentos nas plantas piloto implementadas no TechHub, será desenvolvida uma plataforma digital de comercialização para o Hidrogênio Verde. “É fundamental rastrear e certificar a origem da energia para a produção do hidrogênio, assegurando que a fonte de alimentação da planta é proveniente de energia 100% renovável, abrindo ainda mais portas para a comercialização deste que é considerado o combustível do futuro”, afirma José Renato Domingues, vice-presidente corporativo da CTG Brasil. "

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