Arquivos Colunistas - Página 106 De 298 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

foto em frente a FEA 1

"A guerra nos mostra como é inconveniente a excessiva concentração que temos no petróleo"

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia expõe mais uma vez a dependência mundial dos combustíveis fósseis. Para saber se a guerra poderá acelerar a migração para as matrizes renováveis e sobre quais as alternativas nacionais nesse campo, conversamos com o economista Paulo Roberto Feldmann, que analisou o setor e opinou sobre quais os caminhos que o Brasil deve ou não traçar. Quais as suas perspectivas do impacto da guerra entre a Rússia e Ucrânia na transição global da matriz energética e no Brasil? Essa guerra nos mostra como é inconveniente a excessiva concentração que temos no petróleo. São muitas as crises geopolíticas que causaram e ainda vão causar aumento nos preços do barril do petróleo. Espero que o governo não mude a politica de preços da Petrobrás e também não crie isenções fiscais que reduzam o preço da gasolina por que qualquer destes caminhos traria problemas sérios para o país. O Brasil teve a experiência no passado do Proálcool e o Sr tem defendido que é a hora de trocar a gasolina por etanol. Quais os benefícios para a economia brasileira caso haja essa transição? O Brasil é um pais que já está totalmente preparado para o uso do etanol. 92 % dos carros em circulação já aceitam o etanol como combustível e todos os postos de abastecimento já estão adaptados. O etanol deveria ser utilizado numa escala muito maior e seria possível a chegarmos na possibilidade de metade da frota brasileira ser movida álcool. Com isso não precisaríamos nos preocupar com o preço da gasolina, que poderia aumentar, mas teria um impacto muito menor. Além disso, a relação entre o preço da gasolina e do álcool, que hoje é de 0,7, poderia cair para 0,5. Sem contar que o etanol é muito menos poluente que a gasolina. Quais seriam os caminhos para o País fazer essa transição para o etanol? O que deve se inspirar e o que deve diferir da experiência do Proálcool? O que falta no Brasil é aumentar a produção de etanol e para isso há que se conversar e negociar com os usineiros de álcool e açúcar. Teremos que aumentar a área plantada de cana de açúcar e facilitar aos usineiros essa expansão colocando o BNDEs para apoiar a mesma com linhas de financiamento especificas. O Proálcool foi um projeto bem sucedido na sua época. Há no Nordeste uma grande expectativa também com investimentos na área do Hidrogênio Verde. O conflito internacional atual deve acelerar esses empreendimentos pelo mundo? Sim, o hidrogênio verde é aquele produzido com fontes de energia limpa, como as que o Nordeste possui em profusão: eólicas e fotovoltaicas. Há uma expectativa enorme do mundo inteiro pela intensificação do uso do Hidrogenio Verde. O Brasil não pode perder mais uma corrida como essa, mas para isso precisamos ter um plano. Esperar que o mercado resolva tudo é o caminho que sempre adotamos no passado e que sempre nos levaram a permanecer no atraso.

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Quarto Beach Class Convention Recife

Bristol Recife Hotel ganha nova administração e vira Beach Class Convention by HÔM

A partir de hoje (1º de abril), o Bristol Recife Hotel & Convention passa a ser administrado pela empresa Mai Hotéis & Resorts, que já é gestora do Marulhos Resort by Mai e Nui Supreme Beach Living by Mai, ambos localizados em Porto de Galinhas. Com a nova administração, o empreendimento troca a marca, tornando-se o Beach Class Convention by HÔM, nova bandeira lançada pela Mai, como forma de expansão de suas atividades. Localizado a poucos metros da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul de Recife, o Beach Class Convention by HÔM possui 272 quartos, 600 leitos, área de lazer com piscina, sauna, academia, restaurante, business center e muito mais. O ponto forte do empreendimento é a área de convenções, que engloba dez salas, com capacidade para mais de mil pessoas. “Nosso empreendimento estará focado no turismo corporativo, de convenções e no de lazer, tendo em vista que Recife é uma cidade com muitas atrações culturais, belíssimas praias e forte gastronomia. Além dos 120 empregos diretos e indiretos que o hotel gera, nosso foco é atrair cerca de 50 mil turistas por ano”, frisa Eduardo Loyo, Diretor Operacional do grupo MAI Hotéis & Resorts.

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Nathalia Grizzi Divulgacao 1

Martorelli Advogados lança área de ESG

Martorelli Advogados fortaleceu o seu portfólio de serviços lançando uma nova área dedicada à conformidade dos negócios aos princípios de ESG, sigla em inglês de Environmental (Ambiental) Social and Corporate Governance (Governança Corporativa). O foco é auxiliar executivos a definirem a estratégia de sustentabilidade das empresas e viabilizar o desenvolvimento de uma cultura de perenidade. Como forma de garantir uma atuação multidisciplinar, a nova área é composta por profissionais de diferentes times do escritório, como Nathalia Grizzi e Nathalia De Biase, da área empresarial, Andrea Feitosa, do tributário, Hélio Gurgel e Flávia Presgrave, do ambiental, Geraldo Fonseca, do trabalhista, e Guilherme Berejuk, da área de energia. "Um dos desafios é lidar com o amadurecimento dessa cultura no mercado, para que as pessoas passem a enxergar ESG não apenas como princípios distantes, mas como uma ferramenta que agrega valor ao negócio e que tem a capacidade de garantir a sua perenidade", afirma Nathalia Grizzi.

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socios gf

GF Capital atingiu R$ 200 milhões para investimentos no Nordeste

Sergio e Ana Luiza Ferreira, com mais de 30 anos de experiência em projetos de viabilidade econômica para empresas dos mais variados ramos, fundaram a GF Capital que possui foco em captação de linhas de créditos (principalmente Banco do Nordeste), investimentos de impacto e gestão de venture capital. Em 2021, a empresa foi responsável por assessorar na captação de cerca de R$ 200 milhões para serem investidos no Nordeste.

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leilao suape

Consórcio liderado por empresa pernambucana arremata Terminal de Granéis Sólidos de Suape

O consórcio SUA Granéis, formado pelas empresas Agemar, Loxus e Marlog, tornou-se o novo arrendatário do Terminal de Granéis Sólidos de Suape (TGSS). A corporação explorará o equipamento por um período de 25 anos. O terminal ocupa um espaço de 72 mil metros quadrados e está localizado no porto interno, na margem oposta ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O projeto deverá render, nos próximos meses, investimentos da ordem de R$ 59,8 milhões ao atracadouro pernambucano. O edital de licitação foi anunciado no início de março pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A celebração do contrato está prevista para este ano e o início das operações, em 2024. A SUA Granéis deverá realizar investimentos para que o terminal seja dotado de capacidade estática mínima total de 12 mil toneladas, além da aquisição de sistemas de recepção rodoviária, sistema transportador de correias e equipamentos equivalentes para garantir a produtividade (prancha média geral) de 549 t/h (toneladas por hora) e 128 t/h, para a movimentação de coque de petróleo e açúcar ensacado, respectivamente.“Suape vai, daqui a cinco anos, triplicar sua movimentação, e se estabelecer como um dos mais movimentados do Brasil e o principal do Norte/Nordeste. Estamos muito satisfeitos com todo o apoio da Secretaria Nacional de Portos e do Ministério da Infraestrutura para este ato. Quero cumprimentar de forma calorosa o grupo pernambucano que teve a oportunidade, junto com duas outras empresas, de conseguir arrematar esse empreendimento. Contem com Pernambuco para qualquer tipo de investimento”, afirmou Roberto Gusmão, presidente do Complexo de Suape. “O Consórcio SUA Granéis é constituído de três empresas com know how no transporte de coque verde de petróleo, que é a carga principal desse contrato. Já vínhamos estudando esse terminal há mais de dois anos, desde que ele entrou na EPL (Empresa de Planejamento e Logística do governo federal) e TCU (Tribunal de Contas da União). Acompanhamos todos os trâmites. Foi um trabalho de dois anos e hoje saímos muito felizes com o resultado. Há muito trabalho a fazer e desafios pela frente. Temos a expectativa de dobrar essa produção de coque com o segundo trem da Refinaria Abreu e Lima e acreditamos que teremos bastante êxito nos próximos 25 anos", ponderou o representante do consórcio, Manoel Ferreira Neto. A movimentação de granéis sólidos no Porto de Suape apresentou importante incremento em 2021, em comparação aos números do ano anterior. No total, foram movimentadas 719.174 toneladas de produtos contra 588.202 toneladas em 2020, um acréscimo de 22,3%. Trigo e coque de petróleo foram os dois principais granéis movimentados.

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Hall Unit 1

Unit-PE inaugura nova sede com serviços à população e orientação a empresas

Com a instalação de sua nova unidade no Recife, o Centro Universitário Tiradentes focará no tripé inovação, protagonismo do aluno e interação com a cidade. A nova sede está localizado na Avenida Mascarenhas de Moraes, ao lado do Geraldão, e irá reunir todos os cursos disponibilizados anteriormente nas unidades Caxangá e Nossa Senhora do Carmo. Com mais serviços gratuitos disponíveis à população e nova experiência acadêmica, o local foi escolhido estrategicamente – está localizado na Aveenida Mascarenhas de Moraes, um importante corredor do Recife que liga a zona oeste da capital pernambucana à cidade de Jaboatão dos Guararapes e abrigará laboratórios, espaço para desenvolvimento da cultura maker e coworking para ex-alunos e parceiros. "Além de preparar e encaminhar novos profissionais ao mercado, também vamos continuar colaborando com a cidade. Vamos orientar empresas locais, desenvolver o empreendedorismo, ampliar as atividades de extensão nas comunidades e oferecer ao Recife atendimento jurídico e serviços em diversas áreas", adiantou Vanessa Piasson, reitora de Unit-PE. Ao todo serão oferecidos nove cursos de graduação - nas áreas humanas e sociais, exatas, biológicas e da saúde – e 11 em pós-graduação. Inovação, protagonismo do aluno e interação com a cidade é o tripé que norteará a nova experiência acadêmica. Estrutura Instalado ao lado do Geraldão, o empreendimento gerou 150 empregos diretos na obra, que durou 06 meses. Ao todo, a nova unidade tem dois pavimentos e estacionamento para 210 veículos. Está próximo à estação de metrô e ao Terminal Integrado Tancredo Neves e de paradas de ônibus, para facilitar o acesso de alunos, colaboradores e do público. São 40 salas, 11 laboratórios e 1 clínica integrada de saúde com seis especialidades para atendimento à população e a realização de aulas práticas para os futuros profissionais. A estrutura envolve ainda biblioteca com mais de 30 mil exemplares dos quatro mil títulos, entre físicos e virtuais e espaço para exposições. Há também auditório para congressos e palestras, com capacidade para 280 pessoas. As aulas ocorrerão no modo híbrido. Além de presencial, também será possível ter acesso ao conteúdo de maneira virtual, com a implantação de novas plataformas e atividades. "Os alunos poderão ainda ter aulas on-line de disciplinas complementares em instituições parceiras de ensino superior de outros países e ter uma nova experiência, além de aprender uma nova língua", acrescentou Vanessa.

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Vanessa Senai

"O problema da mão de obra qualificada é crônico e se intensificou com a pandemia"

Vanessa Pedrosa, coordenadora do Núcleo Pedagógico do Senai-PE, falou com a Revista Algomais sobre o cenário da formação de mão de obra em Pernambuco, após dois anos desafiadores da pandemia. Ela foi uma das entrevistadas da edição da semana, que tratou sobre o cenário de demanda de profissionais qualificados na retomada econômica após os piores dias do enfrentamento ao novo coronavírus. A capacitação profissional é um desafio para o setor industrial pernambucano? A pandemia piorou a situação? O problema da mão de obra qualificada no Brasil é algo crônico, que se intensificou com a pandemia. A prova disso é que, pouco antes do início dessa crise, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que cinco em cada dez indústrias brasileiras enfrentavam problemas devido à falta de trabalhadores capacitados. Diante desse cenário, o SENAI-PE vem trabalhando para desenvolver programas de formação profissional que estejam voltados às demandas do mercado de trabalho, na perspectiva de elevar a competitividade da indústria brasileira. No entanto, essa capacitação profissional pode ser um desafio, em virtude da má qualidade da educação básica que é oferecida aos nossos alunos. O desafio é enorme, em virtude de fatores endógenos e exógenos que permeiam o ecossistema no qual está inserido o aluno da educação profissionalizante. Um estudo da CNI aponta que a grande maioria (96%) das indústrias tem dificuldade de encontrar operadores, uma função que não requer nível universitário. Onde se concentram as maiores demandas nas empresas? O maior quantitativo de capital humano dentro das indústrias se encontra nas áreas de produção. Por essa razão, as indústrias demandam muitos operadores e profissionais técnicos, que possam efetivamente fazer as engrenagens das fábricas funcionarem. E esse é um cenário complexo, porque vemos falhas na formação de base desses alunos, que deveria servir como tecido conceitual para uma posterior formação profissional. O modelo de Ensino Médio que vinha sendo ofertado no Brasil era bastante generalista, com foco apenas no Ensino Superior. Nossos alunos não saiam da escola prontos para o mercado de trabalho. Para se ter ideia, dados do Censo da Educação Básica 2020 revelam que, naquele ano, pouco mais de 12% dos estudantes brasileiros matriculados no Ensino Médio se dedicavam, também, à formação profissional. Esse dado é importante porque revela o quão distante estamos de países reconhecidos pela qualidade do seu sistema educacional, a exemplo da Finlândia, onde mais de 70% dos jovens finalizam a educação básica na modalidade técnica. Acredito que com a reforma do Novo Ensino Médio, que começou a ser implementada de forma obrigatória neste ano nas escolas do País, possamos ter uma valorização maior e aumento na qualificação da mão de obra no Brasil.  Diante do desafio de capacitação de mão de obra, quais os caminhos que o poder público e a própria iniciativa privada poderiam trilhar para aumentar a qualificação dos pernambucanos? O Sistema S, por meio do SESI e do SENAI, está à disposição da indústria para pensar em soluções voltadas para o fortalecimento da educação básica e da educação profissionalizante, respectivamente. O SENAI-PE, por exemplo, executa parcerias com diversos gestores públicos, com o objetivo de capacitar jovens e adultos para o mercado de trabalho. Também existem projetos como o Programa Emprega+, resultado de uma parceria entre o SENAI e o Governo Federal, que visa tanto capacitar profissionais desempregados quanto requalificar aqueles que já estão na indústria por meio da oferta de vouchers para serem distribuídos pela própria empresa. Além disso, o SENAI-PE consegue personalizar formações customizadas para as indústrias, de forma a atender a demandas específicas das indústrias demandantes. Diante do acelerado processo de transformação digital, como tem sido a experiência das empresas no treinamento e adaptação de suas equipes às novas tecnologias? Já estamos na Indústria 4.0 e na Educação na 5.0. Os gestores das empresas estão buscando desenvolver, junto às instituições formadoras, programas que possam instrumentalizar seus colaboradores. Enquanto SENAI, recebemos demandas para desenvolver cursos voltados para o processo de automatização da Indústria 4.0. Também estamos atuando de forma proativa, atualizando as grades curriculares dos nossos cursos para que eles possam atender às novas necessidades das indústrias e criando novas formações voltadas para os novos cenários do mercado de trabalho. O SENAI-PE, inclusive, também tem colaborado com o processo de transformação digital do setor industrial, por meio da atuação do seu Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), que trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras para indústrias de todos os portes.

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jurema

Jurema! Magia popular presente entre nós

No restaurante Sabores Ibéricos, do português Jaime Alves, fui apresentado à jornalista Luciana Araújo, da revista de variedades Jurema, ela própria juremeira, que me fez lembrar dos meus tempos de pesquisador no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa), onde encontrei notícia dessa seita popular que cultua elementos das matas, reino dos caboclos (espíritos de ancestrais indígenas brasileiros) do Século 18. Segundo se depreende do processo nº 6238, do Cartório da Inquisição, o capitão-mor dos índios da povoação de São Miguel dos Barreiros (Pernambuco), Francisco Pessoa, é acusado da prática de feitiçaria pela utilização da jurema nos rituais de pajelança. Em carta, datada de 15 de janeiro de 1782, o vigário de Sirinhaém, padre Antônio Teixeira Lima, narra à Mesa do Santo Ofício, que o dito capitão-mor é dado à prática de feitiçaria, com utilização da raiz de jurema nos seus rituais de pajelança: “No lugar chamado Camaleão costumavam se reunir o capitão- -mor dos índios, e outros índios, filhos e parentes, soldados da povoação de São Miguel dos Barreiros” para prática de feitiçaria. Todas as noites “cozinhavam uma imagem de Cristo em água de raiz de jurema” e, depois que bebiam daquela infusão, punham a imagem no chão e começavam a saltar e dançar ao seu redor. Terminada a cerimônia tal imagem era enrolada em “folhas de pacavira” (bananeira) e permanecia no fumeiro da casa do dito capitão-mor. No mesmo processo são denunciados os filhos do capitão-mor, Pascoal, Manuel e Domingos Pessoa, os alferes Antônio Bezerra e Manuel João, todos índios, moradores nas matas do Sítio Camaleão, distante dez léguas da povoação dos Barreiros. Acrescenta a testemunha Pedro Roca Barreto que “as pessoas bebem muita jurema e que depois de beberem caem como mortos e os que não têm bebido são os que fazem as danças e cantigas”. O fato foi denunciado ao governador de Pernambuco, José César de Menezes, por carta datada de 28 de novembro de 1782, na qual se pedia a prisão dos implicados; o que nunca veio a ser consumado. Hoje, longe das perseguições do passado, esse culto encontra- -se presente em grande parte da população; a feitiçaria da jurema combina elementos da magia branca europeia com elementos negros, ameríndios e cristãos; liderado por um mestre que defuma os assistentes com seu cachimbo, é a quem se recorre para resolver problemas diversos. No Carnaval, particularmente em nossos caboclinhos, a presença do culto indígena é mais frequente. O misticismo, combinado com o medo do desconhecido, está presente no inconsciente coletivo dos que fazem a grande festa e têm na pajelança a religião dos seus antepassados. Uma boa parte dos que integram as agremiações carnavalescas são seguidores do candomblé e da umbanda, havendo outros que cultuam a linha da jurema; o catimbó como é popularmente conhecida, em que os “senhores mestres” e os caboclos são invocados com a utilização de “pequenos apitos, do maracá, da jurema e do cachimbo”.

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projeto Acquaventura

Acquaventura anuncia 300 vagas de emprego na cidade de Tamandaré

Novo empreendimento do Gramado Parks cria projeto para fortalecer o desenvolvimento do município e impulsionar a formação profissional. A grupo gaúcho Gramado Parks inaugura no último trimestre deste ano o Acquaventura. O empreendimento é um parque aquático que integra um complexo turístico na praia dos Carneiros, que inclui o resort Namareh. Para iniciar as operações, a empresa anunciou abertura de mais de 300 vagas vagas e um programa de capacitação voltado para a população de Tamandaré. A capacitação aberta à comunidade contará com mais de 2 mil vagas e contribuirá para o processo seletivo aos novos postos de trabalho criados. O projeto, que tem o nome de Universidade Corporativa Gramado Parks, terá duas fases, e foi criado em parceria com a Prefeitura de Tamandaré, Associação Padre Arlindo e SENAC. A ação permitirá que 2.240 mil moradores realizem a inscrição em cursos de iniciação e orientação profissional, além de cursos profissionalizantes ministrados pelo SENAC, como auxiliar de cozinha, assistente administrativo, recreador, garçom, piscineiro, agente de limpeza e conservação etc. “Com a Universidade, encontramos um caminho de preparar ainda mais a população local para o mercado de trabalho e dar a oportunidade de fazerem parte do nosso quadro de colaboradores. Temos como missão colaborar no desenvolvimento dos destinos onde estamos presentes, principalmente a partir do apoio profissional e social às comunidades locais”, explica Anderson Caliari, presidente da Gramado Parks. Os cursos dessa primeira fase, ministrados em parceria com o Senac, serão realizados presencialmente na Creche Padre Enzo, no final do mês de abril. Para se inscrever, é preciso ir até a Sala do Empreendedor ou na Associação Padre Arlindo com documento de identidade e comprovante de residência. As inscrições serão realizadas no decorrer do mês de abril. Após esse primeiro momento, o projeto contará ainda com mais uma fase, em que serão ministrados cursos profissionalizantes para futuros colaboradores do parque, através da metodologia de educação contínua. Nesta etapa, terão aproximadamente 500 novas vagas para formações que abordam os pilares: negócio, cultura, cliente, excelência e liderança. Locais de inscrição e horários de funcionamento: Sala do Empreendedor (Secretaria do Turismo de Tamandaré) - Av. Jose Bezerra Sobrinho, S/N, Cohab, Tamandaré-PE - Ponto de referência: Acima da Biblioteca Pública.; e Associação Padre Arlindo - Rua Vítor partilha, s/n, Centro - Tamandaré/PE

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DPO seguranca digital profissional

Aquecimento no mercado de trabalho de DPO

Aquecimento 1 A função de gestor de proteção de dados, exigida pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, acaba de entrar na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Governo Federal. “Esse reconhecimento formal do cargo vai contribuir para aquecer ainda mais esse nicho do mercado de trabalho, cada vez mais procurado por profissionais do Direito, Tecnologia, Administração e áreas afins”, analisa o sócio da Lumi Consult (PE), Alberto Borges. Aquecimento 2 “O interesse pelo emprego de DPO se explica pela alta demanda, já que apenas 3 em cada 10 empresas brasileiras está em conformidade com a LGPD e falta mão de obra especializada na quantidade para atender a essa necessidade”, destaca o executivo, que tem a gestão da privacidade de dados como um dos principais produtos do portfólio. O salário, a partir de R$ 16 mil em médias empresas, podendo chegar ao dobro desse valor em grandes corporações, é outro fator de atratividade para a função. Aquecimento 3 Para se ter uma ideia de como esse cenário vem mexendo com o mercado, um curso on-line gratuito de LGPD oferecido recentemente pela Lumi, Católica Business School e a gigante Privacy Tools – líder nacional em soluções para a privacidade de dados - contou com cerca de mil participantes de todo o Brasil e boa parte deles tem um plano de carreira que inclui MBA e mestrado nessa área.

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