Arquivos Colunistas - Página 111 De 304 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Rodrigo Carneiro 1

"Pernambuco é referência mundial em prestação de serviços para jogos"

Rodrigo Carneiro, diretor da Abragames, representante do estado de Pernambuco, e CEO da PUGA Studios, fala sobre o crescende mercado de games e sobre o posicionamento das empresas pernambucanas nesse mercado. Vários pernambucanos atuam no segmento, que gera algumas centenas de postos de trabalho principalmente no Recife. Com o home office, muitos profissionais estão trabalhando para empresas nacionais ou mesmo de outros países. Quais os números mais recentes de faturamento que vocês estimam que o segmento de games movimenta no Brasil?Segundo a Newzoo (quadro em anexo), a indústria brasileira de games movimentou cerca de USD 2,1 bilhões em 2021 e há uma tendência de crescimento de aproximadamente 6% para 2022. Acredito até que será mais, já que existe um bom movimento no Brasil em relação à chegada e atração de investimentos de grande porte. Com esses números de 2021, o Brasil se tornou o maior mercado da América Latina e chegou à décima segunda posição no ranking mundial. O Brasil é um grande mercado consumidor de games?O Brasil é o quinto maior mercado consumidor de games no mundo. A pandemia ampliou o público consumidor de games no país? Vocês identificaram alguma mudança do perfil de consumo nos últimos dois anos?Durante a pandemia, os gamers brasileiros jogaram 76% mais que antes da pandemia, segundo a Pesquisa Games Brasil. Houve uma grande necessidade das pessoas conseguirem socializar de forma remota e, principalmente, terem momentos de distração para tentar esquecer, mesmo que por poucas horas, o que estava acontecendo no mundo. Os games foram uma das formas das pessoas se sentirem menos isoladas. Quais as principais oportunidades para quem deseja trabalhar no segmento ou empreender na área?Estamos no momento mais aquecido da indústria de games. Uma das maiores dificuldades das empresas é conseguir mão de obra de alta qualidade para trabalhar em novos produtos e em serviços. Há uma alta demanda de profissionais especializados em programação e em arte para jogos, por exemplo. Na PUGA Studios, empresa a qual sou CEO, em 2022 estamos trabalhando para mais que dobrar o time da nossa produção em comparação a 2021. Pernambuco possui um polo tecnológico importante, principalmente no Porto Digital, com muitas empresas de TI. O Estado é forte no segmento de games também?Pernambuco é referência mundial em prestação de serviços para jogos. Hoje, somos o principal polo do Brasil e da América Latina em exportação de serviços de jogos para empresas de todos os tamanhos na indústria global. Quais as perspectivas para o setor nos próximos anos?Vamos continuar crescendo de forma orgânica e teremos novas empresas de altíssimo nível nascendo no Brasil. Já estamos vendo e veremos cada vez mais empresas estrangeiras investindo, adquirindo e criando bases na indústria brasileira de jogos, ou seja, quem quiser ingressar na área, é o momento de estudar e se especializar cada vez mais. Quais são os principais desafios para as empresas e profissionais do segmento?O principal desafio para as empresas de games é o mesmo da indústria atual de tecnologia: mão de obra disponível e capacitada. Para os profissionais, principalmente os que estão iniciando, o principal desafio é conseguir criar um portfólio que consiga dar match com as empresas da indústria, pois somos exigidos a entregar um alto nível de qualidade. A mágica acontece quando você consegue de forma estratégica criar essa mão de obra especializada e, ao mesmo tempo, realizar entregas no nível exigido pelos clientes e consumidor final.

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Diogo Nogueira

Yolo aposta no nicho do coliving em Pernambuco

Nicho que tem chamado cada vez mais atenção no mercado imobiliário global, as moradias compartilhadas vão dar o tom da agenda de negócios de Pernambuco neste semestre. O Yolo, nova empresa liderada pelo CEO Diogo Nogueira, que traz ainda os empresários da área de tech e real estate Yves Nogueira e Italo Nogueira entre os sócios, lançará em maio seu primeiro empreendimento, que ficará no Recife Antigo e traz a assinatura de dois dos principais especialistas europeus neste segmento. Europa no DNA Os consultores Christian Schmitz, líder global em co-living na SALTO Systems, da Alemanha, e Gui Perdrix, diretor da francesa Co-Liv, e co-fundador da Co-living Insights, visitaram os principais equipamentos urbanos do Recife, a convite dos investidores. Antes da imersão dos experts europeus, o empresário Diogo Nogueira (foto acima) visitou oito equipamentos de referência em moradia compartilhada em países da Europa e estudou o modelo durante temporada no Canadá.

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Netflix: Rito de Passagem (crítica)

Maite Alberdi é daquelas cineastas de notável talento, que conseguem tratar de temas por vezes delicados com grande respeito e sensibilidade. Não à toa, seu filme Agente Duplo concorreu ao Oscar de Melhor Documentário ano passado. Antes dele, em 2016, a diretora chilena lançou The Grown-Ups, no Brasil, Rito de Passagem, doc que chegou recentemente à Netflix. O filme acompanha a rotina de uma escola exclusiva para jovens adultos com síndrome de down. Personagens igualmente complexos e adoráveis enfrentam problemas nos relacionamentos, nos conflitos do primeiro contato com o sexo e na busca por independência. Alberdi é feliz ao dosar momentos de humor e drama, o que dá bom ritmo ao filme. Difícil não se apegar a personagens tão ricos e complexos como Rita, que, apesar dos problemas de saúde devido ao consumo excessivo de doces, é flagrada escondendo chocolate nos bolsos nos momentos de trabalho na cozinha da escola. Difícil não se emocionar com a relação de Anita e Andrés, que, contrariando a vontade de seus familiares, planejam se casar. A fotografia atua como ferramenta narrativa ao destacar tão somente o ponto de vista e universo das personagens com síndrome de down. Os rostos dos educadores, pais e responsáveis pelos alunos aparecem embaçados, não conseguimos identificá-los. Rito de Passagem trata de inclusão com muita sensibilidade, dando voz e vez a personagens que têm muito a dizer e ensinar, com frequência silenciados pela sociedade.

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Judeus: o misterioso Jacob tirado de Amsterdã

No final do Século 16 em Olinda, uma das figuras de destaque da sociedade, era o exportador de açúcar e cristão novo James (Jaime) Lopes da Costa, nascido na cidade do Porto, em 1544, cujo nome aparece citado, por mais de uma vez, nas Denunciações do Santo Ofício (1593) como onzeneiro (indivíduo que pratica onzena; usurário, agiota). Em 21 de setembro de 1593, para surpresa dos habitantes de Olinda, desembarca no Arrecife (como era então chamado o Recife), o Visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendoça (sic) e seus oficiais provenientes da capitania da Bahia. A presença em Pernambuco de um representante da Inquisição de Lisboa, em busca de possíveis práticas judaizantes, veio a revelar aspectos da vida privada dos habitantes de Olinda, Recife, Itamaracá e Paraíba, naquele final de Século 16, como se depreende dos depoimentos que integram os volumes das Confissões e Denunciações, cuja edição conjunta vem a ser publicada no Recife (Coleção Pernambucana – v. 72, 2ª fase, 1984). Caracterizou-se a Primeira Visitação do Santo Ofício a Pernambuco pela criação de um Tribunal da Inquisição em Olinda, como bem observa José Antônio Gonsalves de Mello. O inquisidor Heitor Furtado de Mendoça (sic), não somente determinou a prisão de alguns denunciados, como também os mandou aos cárceres da Inquisição em Lisboa. Mas, no que diz respeito aos processos cujas culpas exigissem apenas abjuração de levi, como bigamia, sodomia, blasfêmia e outros, tinham o visitador e seus assessores autoridade suficiente para pronunciar a decisão final. Observa o autor de Gente da Nação (1989), serem “amplos os poderes do tribunal olindense, e as penas por ele impostas eram acatadas por autoridades civis fora do Brasil, inclusive da metrópole, como nos casos de degredo e de galés”. Justificando o seu raciocínio, Gonsalves de Mello chega a relacionar, com a devida numeração contida nos autos que se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 55 processos de réus cujas sentenças foram prolatadas pelo tribunal olindense. No caso especial de James Lopes da Costa, um rico senhor de engenho e exportador de açúcar em atividade em Pernambuco, não foi ele encontrado por ter-se ausentado da capitania. O seu nome, porém, aparece em vários depoimentos como suspeito de práticas judaicas e de atividades de onzeneiro; aquele que empresta dinheiro a juros de 11%. Em 1598, juntamente com sua mulher, Bárbara Henriques, transfere-se para Amsterdã, onde se declara judeu, mudando o seu nome para Jacob Tirado. Radicado naquela cidade, logo transformou-se em um dos ilustres membros da comunidade judaica, sendo alvo de significativa homenagem do rabino Moses Uri B. José Halevi, que lhe dedicou o seu livro por ele editado em 1612. Na Holanda, o nosso Jacó Tirado vem a ser responsável pela criação da primeira sinagoga portuguesa, denominada de Bet Yahacob (Casa de Jacob). Por falta de prédio próprio, os serviços da primeira sinagoga foram realizados em sua casa, pelo menos até 1610. Curioso é que sua passagem pelo Brasil, porém, é totalmente desconhecida dos seus biógrafos europeus; daí o seu epíteto de Misterioso Tirado. Por volta de 1608, encontrava-se ele entre os fundadores da comunidade sefardita de Amsterdã, juntamente com Samuel Palache e o poeta Jacob Israel Belmonte” […] “Em documentos notariais da época, o seu nome aparece como um comerciante rico com o nome de James (Gammez) Lopes da Costa; tendo o seu comércio de açúcar registrado atividades em Portugal e Veneza. [ Encontrava-se ele entre os primeiros subscritores do parnassim (fundador da sinagoga, que contribuía com os recursos para criação do templo; subscritor) da comunidade tendo doado os rolos da Sefer Torá. Depois de 1612, ele deixou Amsterdã e mudou-se para Veneza, onde atuou em caridade e angariação de fundos para Ere E Israel; de lá transferindo-se para Jerusalém, onde veio a falecer em 1620. Foi, ainda, James Lopes da Costa que, em 1615, constituiu, com um grupo de 15 judeus portugueses, a Santa Companhia de Dotar Órfãs e Donzelas, mais conhecida entre os sefardins pela sigla DOTAR, ao qual foram acrescidos os nomes de quatro judeus ausentes, dois dos quais residentes em Pernambuco: João Luís Henriques e Francisco Gomes Pina.

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Sonho de um sergipano expande para PE

Com três unidades em Pernambuco, o Grupo Tiradentes completa 60 anos de atuação hoje (21/04). O grupo sergipano - que também atua em Alagoas, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte e Maranhão e Boston, nos Estados Unidos - comemora a data com os recentes aportes realizados em Pernambuco e presença no Estado. Final do mês passado, inaugurou nova sede do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), na Imbiribeira. Também ampliou o curso de Medicina para o interior de Pernambuco, com a instalação da Faculdade Tiradentes (FITS), estrategicamente em Goiana para atender também futuros profissionais da saúde, na Paraíba. Há ainda outra unidade da FITS em Piedade, também operando por meio do Programa Mais Médicos. A história do grupo começou em 1962, com o esforço de um sergipano, que foi ex-vigilante, secretário de colégio, contramestre de tecelagem e balconista de loja. Jouberto Uchôa também foi marcador de quadrilha junina e, hoje, além de fundador, também é presidente do conselho administrativo do Grupo Tiradentes. É um sonho antigo do professor Jouberto transformar a região com a educação e ajudar a crescer o Recife e Pernambuco. No Estado, o grupo é representado por Vanessa Piasson, reitora da Unit-PE e diretora-geral da FITS.

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Primeira franquia da marca Organno será inaugurada

Seguindo em um ritmo de crescimento, onde segundo pesquisa da Euromonitor Internacional em 2021 o mercado de alimentação saudável mostrou que o setor de produtos naturais cresceu 33% em todo o Brasil entre os anos de 2015 e 2020, que a Zona Norte do Recife vai ganhar oficialmente ainda neste mês (27), a primeira franquia da Marca Organno, rede especializada em produtos naturais voltados à saúde e ao bem-estar. A loja já vinha funcionando em formato Soft Opening e agora abre oficialmente para o público. O mix da loja é formado por mais de 3.500 itens, com produtos naturais, orgânicos, sem glúten, sem lactose, sem açúcar, funcionais, veganos, além de uma ampla variedade de suplementos esportivos. A nova unidade será inaugurada em evento para convidados e parceiros, contando também com a presença dos franqueados Emilio Sukar e Stela Fucale Sukar e seus fundadores por Nilton e Fabiana Farias.

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Complexo da Aché em Pernambuco deve gerar até 3 mil empregos até 2023

A coluna Gente & Negócios publica hoje uma entrevista com Márcio Freitas, diretor Executivo de Operações do Aché Laboratórios Farmacêuticos, sobre o momento da empresa e os planos para o Estado. Em Pernambuco, a gigante do setor farmacêutico inicia uma nova produção no segundo semestre deste ano e prevê fabricar 138 milhões de unidades de medicamentos ainda neste ano. Atualmente quais produtos a fábrica do Aché em Pernambuco produz? A fábrica do Aché, em Pernambuco, é responsável por embalar atualmente 50% do total de produtos sólidos de todo grupo Aché, os produtos são trazidos das unidades de Guarulhos (SP) e Nações Unidas (SP) em granel (comprimidos e cápsulas).  Após conclusão da segunda etapa, essa planta começará a produzir os próprios medicamentos sólidos que são: cápsulas, comprimidos, comprimidos revestidos e granulados. E o objetivo é atingir mais de R$ 160 milhões de unidades de medicamentos em 2023, assim que tiver em total funcionamento.   Após o investimento inicial, vocês anunciaram um segundo investimento no parque industrial local. Qual o objetivo desse novo investimento? O investimento inicial foi para viabilizar a embalagem dos produtos sólidos, a conservação desses produtos e seus insumos em um armazém vertical totalmente automatizado, os quais nomeamos de Fase I. Totalizando um investimento de R$ 441,5 milhões.  O Segundo investimento é para fabricação dos produtos sólidos em Pernambuco deixando a necessidade de transferi-los das outras unidades e a construção do laboratório de controle de qualidade, além de todas as áreas complementares de utilidades para atender a fábrica em sua totalidade.  Nomeado de Fase II e estimado em um valor de R$ 363,3 milhões, o que nos leva a um investimento total das duas fases de pouco mais de R$ 800 milhões. O objetivo desse novo investimento é possibilitar a produção total dos produtos sólidos em Pernambuco, tanto a fabricação quanto a embalagens desses medicamentos.  Vocês pretendem produzir novos produtos na fábrica local? Caso, sim, quais os planos e a previsão deles entrarem na linha de produção? Sim. A previsão é iniciar a linha de produção no segundo semestre de 2022, incluindo a produção de novos produtos nesta unidade.    Quantos funcionários vocês possuem em Pernambuco? Há expectativa de novas contratações em 2022? Caso, sim, em quais áreas? Atualmente, contamos com a colaboração de 140 funcionários operando nessa unidade. Com os avanços e investimento dedicados, pretendemos ampliar para 245 ainda em 2022 o número de colaboradores em toda a unidade para atendimento da nova área de fabricação de sólidos e áreas de apoio como Engenharia, Logística e Controle de Qualidade. A produção da fábrica pernambucana do Aché cresceu em 2021? Para 2022 quais as perspectivas de produção? Sim. Em 2021, consolidamos nossa operação de embalagem de sólidos, garantindo recordes de produção (mais de 10 milhões de unidades em um mês, sendo mais de 822 mil unidades em um único dia), aumento da performance (OEE) para 62,1% das linhas 7 e 8 – pilotos do PEO (Programa de Excelência Operacional) – e atingindo também recorde de tempos de setup (troca de lote de oito minutos e troca de produto de 1,4 hora). Além disso, ampliamos nossa capacidade de armazenagem de três mil para mais de 16 mil posições pallets e começamos a implantar o sistema MES (Manufacturing Execution Systems), que deve estar totalmente efetivado em 2023. Sua atuação possibilitará a disponibilização on-line de todos os dados do lote de um produto, incluindo os de rastreabilidade. Para 2022, a previsão é produzir mais de 138 milhões de unidades. Em geral a instalação de grandes parques industriais gera um efeito de adensamento da cadeia produtiva onde ele se instala (de crescimento de empresas fornecedoras locais ou da chegada de novos players), que tipo de oportunidades se abriram para o mercado pernambucano com o início das operações do Aché aqui? Além de confirmar seu compromisso de continuar investindo no Brasil com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da ciência no País e levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, aproximando-se ainda mais dos clientes da região, a segunda maior do mercado farmacêutico, de acordo com dados da IQVIA, que audita o setor. O novo complexo vai gerar, até o final de 2023, três mil empregos entre eles diretos e indiretos.  A pandemia afetou de alguma forma a operação ou os planos do Aché em Pernambuco? Não. A pandemia foi um grande marco na vida da população mundial, que de maneira repentina tiveram que mudar seus hábitos e se adaptaram a uma nova realidade. Mesmo diante de um cenário adverso, seguimos com o nosso planejamento, atendendo novas demandas do setor de saúde ocasionadas por este fator.  Com isso, demos início à Fase II, com a construção do prédio de Fabricação de Sólidos e do Laboratório de Controle de Qualidade, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2022, e, previsão de início da produção dos primeiros lotes pilotos neste mesmo ano.  Quais os motivos que levaram a empresa a escolher Pernambuco para realizar o investimento dessa fábrica? Atualmente vocês possuem quantas fábricas no País? Além da fábrica de Pernambuco, o Aché conta com outras quatro fábricas. A matriz de Guarulhos-SP que produz medicamentos Sólidos, Líquidos e Semissólidos; uma unidade em São Paulo com a produção de medicamentos Sólidos e Estéreis; uma unidade em Londrina-PR focada na produção de Antibióticos penicilânicos e uma unidade em Anápolis-GO onde centralizamos a produção de hormônios. Pernambuco foi escolhido por vários motivos, entre eles, por ser um polo para distribuição de medicamentos para Norte e Nordeste e para importação de insumos e exportação de produtos pela proximidade do Aeroporto e com o Porto de Suape. Vocês lançam muitos produtos por ano. Haverá alguma unidade de desenvolvimento aqui em Pernambuco? Somos uma empresa com muito foco em inovação e que nos leva a lançarmos muitos, nossa área de Desenvolvimento do Aché atuará com uma célula na planta de Pernambuco de maneira integrada com as demais plantas para apoiar todos os lançamentos previstos.

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Yves Nogueira Foto Alonso

Softex inaugura núcleo em Petrolina

O Centro de Excelência em Tecnologia de Software – Softex Pernambuco inaugura hoje (19), em Petrolina, o seu segundo núcleo regional fora do Recife. A unidade ficará na na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais (Facape). A exemplo de Caruaru, primeira cidade a receber um núcleo, o investimento tem como objetivo de fomentar negócios para as empresas de TI do Vale do São Francisco. “Petrolina tem uma economia pujante. É uma das locomotivas econômicas do nosso Estado. O cenário de tecnologia da cidade já é bastante desenvolvido e acreditamos que, com a força nacional do Softex, podemos colaborar ainda mais com esse crescimento fortalecendo todo o ecossistema de TI”, o presidente Yves Nogueira. “Escolhemos Caruaru e Petrolina para montar uma base por serem cidades de referência. Pensamos com nosso time e definimos os embaixadores. Trabalharemos juntos para atrair associados, fortalecer a instituição e o ecossistema”. Na avaliação de um dos embaixadores da iniciativa, João Onofre Alves, diretor executivo da InfoRio Sistemas, com sede em Petrolina, as duas extensões de atuação vão permitir uma consolidação de Pernambuco como Estado referência em tecnologia. “O que queremos fazer é trazer o sertão e o agreste para o litoral, fazer essa aproximação. Ainda neste primeiro semestre, teremos sete empresas de Petrolina associadas ao Softex. Será a maior cidade do interior com associados. É uma iniciativa de aproximação, transformar Pernambuco em um só. É um grande desafio que nosso ecossistema tem pela frente”, declarou.

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PRASO Os jovens empreendedores Joao Luis Guedes Samuel Carvalho e Rodrigo Castellari comandam a expansao da distribuidora digital Praso.

Startup Praso inicia expansão pelo Nordeste

Com U$ 3 milhões captados em fundos internacionais, distribuidora digital para abastecer bares, restaurantes, confeitarias lançou unidade em Fortaleza Lançada no Recife, em 2021, a Praso já conta com mais de 4 mil clientes cadastrados e se expande para Fortaleza, onde abre o seu segundo centro de distribuição no Nordeste. O evento de lançamento contou com a presença da chef Van, embaixadora da marca no Ceará, e com os Chefs pernambucanos César Santos e Rapha Vasconcellos, além dos jovens sócios Samuel Carvalho, Rodrigo Castellari Affonso, João Luís Guedes e Saulo dos Mesquita. A Praso foi criada por jovens empreendedores com foco inicial no mercado de bares, restaurantes, confeitarias, padarias e hotéis. As compras são feitas no www.praso.com.br com entrega grátis e rápida e prazo para pagamento. “Desenvolvemos uma solução para transformar o processo de compras de um pequeno varejista com tecnologia, simplificando os problemas enfrentados nas transações entre empresas. Somos um distribuidor digital e queremos que um pequeno varejista tenha acesso a condições cada vez melhores, tornando-se competitivo com os gigantes. Nossa expectativa é bem alta. Fortaleza possui um grande potencial de clientes varejistas, sendo uma grande oportunidade para a Praso servir novos clientes”, explica o fundador da Praso, Samuel Carvalho. “Temos uma meta de chegar em mais cidades do Nordeste e do Brasil. Levantamos U$ 3 milhões para crescer no Nordeste ao longo desses próximos meses.”, revela o pernambucano Samuel Carvalho. A empresa atraiu alguns dos melhores fundos de investimento do mundo para participar de sua rodada de financiamento inicial, liderada pela Base Partners, que também investiu em Zoom, TikTok e Nubank. Outros investidores são Arena Holdings, André Jereissati, da família controladora da JCC (dona de shoppings como o Iguatemi Fortaleza), e sócios da Ribbit Capital, um dos maiores fundos de fintech do mundo.

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carolina

"Os profissionais estão pensando e repensando como podem ser mais felizes, produtivos e ter qualidade de vida"

Por diferentes motivações, cada vez mais profissionais têm dado alguns passos atrás para se reinserir no mercado de trabalho em outra ocupação, as vezes em áreas completamente diferentes. Carolina Holanda, sócia da TGI e da ÁgilisRH, analisa nesta entrevista sobre o fenômeno da transição de carreiras, que se acentuou na pandemia. Uma pesquisa recente da Kaspersky indicou que 53% dos brasileiros consideram mudar de emprego devido à pandemia. Por que esse momento de crise sanitária está empurrando tantas pessoas a reverem a sua carreira e profissão? A pandemia e todas as situações de medo, insegurança e incerteza que nos foram impostas geraram em boa parte das pessoas uma grande reflexão sobre seus projetos de vida, o que inclui o projeto profissional. Muitos profissionais, durante o isolamento, fizeram home office o que permitiu vivenciarem alguns momentos com a família, filhos que com a rotina pré-pandemia não era possível. E há muito as pessoas, em geral, têm buscado por um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Têm ficado mais atentas para a saúde física e emocional. Temos também a busca por melhores oportunidades de desenvolvimento profissional ou por melhores remunerações. É importante ficar claro que essas questões já eram uma tendência no mundo do trabalho, mas foram acentuadas pela reflexão provocada pelo período pandêmico. Os profissionais estão pensando e repensando como podem ser mais felizes, mais produtivos e ter mais qualidade de vida. Quais são as principais motivações que as pessoas têm para enfrentar uma mudança de rumo profissional? Tenho visto nas empresas muitos profissionais passando por dificuldades emocionais que surgiram nesses dois últimos anos ou foram intensificadas pela pandemia. Parece que agora a saúde emocional vai se tornar uma real prioridade na vida das pessoas. Por isso, algumas motivações estão vinculadas ao que pode satisfazer profissionalmente, como trabalhar num ambiente com um bom clima e tratamento respeitoso (não cabe mais tratar mal as equipes e falta de respeito), perspectiva clara de crescimento e um pacote de remuneração atrativo. Outro fator importante, é que a experiência com home office, em geral, foi bem sucedida. Foi possível experimentar trabalhar em casa, ser produtivo e não perder o tempo com deslocamento, o que significa mais tempo com a família. Voltar a trabalhar 100% no presencial significa perder esse conforto. Uma das migrações que temos percebido com maior intensidade é de profissionais de áreas que estão em baixa ou ameaçadas pela automação investindo em formação no setor de TI. Esse é o principal fenômeno que assistimos no País hoje em relação à transição de carreira? De fato, percebemos com muita clareza a alta demanda por profissionais de TI, inclusive com muitas empresas tendo dificuldade de contratar profissional da área diferenciado. A pandemia acelerou o processo de digitalização de muitas empresas, o que requer esse investimento na formação de profissionais da área. Mas outro fenômeno também foi consequência da pandemia. O aumento de empreendedores que abriram seu negócio quando perderam o emprego no início de 2020 ou pediram demissão recentemente para colocar seu negócio e poder ter uma maior governabilidade na gestão do seu tempo. Eu diria que o grande fenômeno, na verdade, é a demanda dos profissionais em buscarem realização profissional em equilíbrio com a vida pessoal. Além de TI, você destacaria alguma área que cresceu na pandemia e que tem atraído profissionais que atuavam em outros campos? Entendo que de um modo geral houve crescimento por profissionais qualificados, diferenciados e com múltiplas competências, além da valorização da inteligência emocional. Não vejo na nossa região crescimento de uma área específica, mas a demanda por pessoas que façam as atividades com eficiência e que tenha competência para lidar com as adversidade, imprevisibilidade e situações difíceis. Que condições caracterizam um cenário em que é importante que o profissional repense a sua carreira? É preciso inicialmente que o profissional tenha clareza do seu projeto de vida e profissional. A reflexão sobre como é possível realizar seus objetivos alinhados aos seus valores mostrará se ele deve ou não repensar sua carreira. Outro ponto importante a considerar é a dinâmica de mercado, avaliando se existem oportunidades reais para a área desejada. Sem esquecer que devemos ter clareza que tudo na vida é um processo em construção e não é diferente com a carreira. Pé no chão para entender e vivenciar com calma e tranquilidade na vida profissional é essencial. Vejo hoje muitos jovens querendo queimar etapa e atingir um lugar nas empresas que exigem tempo e amadurecimento. Crescer profissionalmente significa um desafio com muitas disputas e exigências de competências. Para quem deseja mudar de rumo profissional, quais as dicas que você daria para preparar uma transição de forma mais segura e consistente? O primeiro passo é fazer uma reflexão com base em alguns questionamentos como: será mesmo que tenho visibilidade do que eu quero para a minha vida profissional e do que preciso fazer para chegar até lá? Será que as escolhas que estou fazendo estão alinhadas com o meu projeto profissional? Os resultados colhidos até agora atendem às minhas expectativas? Estou refletindo sobre as dificuldades encontradas e transformando-as em desafios e oportunidades de melhoria? Diante das frustrações e impossibilidades, costumo tentar novamente e buscar alternativas? Costumo refletir sobre as minhas necessidades de aperfeiçoamento para chegar aonde quero? Tenho possibilidade de realização profissional no lugar que estou? O segundo passo é definir aonde se quer chegar de fato e fazer uma avaliação das suas competências e necessidades de desenvolvimento. Sempre indico nesse processo que o profissional faça conversas com outros profissionais mais experientes na área e/ou função desejada para entender melhor como funciona, quais são as dificuldades em geral e os desafios. Concluir a reflexão com a formulação de um plano de ação faz toda diferença. Sem esquecer que o lema deve ser insistir, persistir e não desistir. As oportunidades nem sempre aparecem com facilidade, é preciso busca-las.

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