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14ª Super Mix começa na próxima semana

No próximo dia 24 de setembro, começa mais uma edição da maior feira setorial do Norte/Nordeste, a Super Mix, realizada pela 14ª vez pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes). O evento segue até o dia 26, e a expectativa é superar todos os números do último ano. Com 148 expositores, totalizando 12 mil m² de feira montada, a maior quantidade da história do evento, a Super Mix 2019 deverá receber cerca de 25 mil visitantes durante seus três dias e movimentar mais de R$ 1 bilhão em negócios. Pela primeira vez, a Super Mix se apresenta no formato “três em um”: além da feira propriamente dita, com os expositores, ela reúne a ExpoBrasil, voltada para lojistas do mercado de variedades, e o 1º Fórum de Segurança dos Alimentos, com palestras sobre um dos temas mais importantes para profissionais do varejo e atacado hoje. “Todos os anos nos preocupamos em trazer o que há de mais novo em tendências do mercado para nossos expositores e visitantes. Teremos palestras sobre perdas e riscos, fóruns sobre segurança dos alimentos e o Varejo do Futuro, talkshow em que empresários de sucesso vão contar suas trajetórias. Teremos, sem dúvida, mais uma grande Super Mix para todos os atacadistas que prestigiarem nosso evento”, destaca o presidente da Aspa, José Luiz Torres. Em 2019, a Super Mix será dividida em cinco espaços: Auditório Central, Sala Trend, Academia da Bunge, Cozinha da Mesa Brasil e Mercado Modelo. “Teremos muitas novidades, com destaque para a segurança de alimentos. Haverá um fórum direcionado exclusivamente a esse tema de total interesse do setor. Além disso, teremos mais uma vez o Mercado Modelo. Ele expõe o que existe de mais moderno em tecnologia, custo e apresentação de produtos. Vale a visita ao espaço para empresários de todos os portes. Por fim, ressalto o importante networking que se estabelece com empresários, fundamental para a movimentação econômica”, diz o presidente da Apes, João Cavalcanti. SERVIÇO 14ª SUPER MIX – De 24 a 26 de setembro, das 15h às 21h, no Centro de Convenções de Pernambuco (Prof. Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho – Olinda). Informações e inscrições gratuitas para empresas no www.feirasupermix.com.br

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Forte demanda por cientista de dados motiva nova pós da Cesar School

Os dados são o novo petróleo. De olho nas novas tendências de mercado, empresas do país todo demandam cada vez mais especialistas em Data Science. A carreira, contudo, ainda carece de formação nas universidades brasileiras. Por conta disso, a Cesar School apresenta o novo curso de especialização de sua grade: Análise e Engenharia de Dados, cuja primeira turma terá início em novembro de 2019. . . Dirigido a profissionais já graduados em áreas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o curso será realizado em parceria com o Centro de Informática da UFPE. As aulas serão presenciais no Recife, na própria Cesar School, que se localiza no Porto Digital. As aulas ocorrerão às sextas e sábados, totalizando 360 horas ao longo de 18 meses de curso. “Muito se fala hoje na importância da análise e engenharia de dados e, parafraseando o matemático inglês Clive Humby, “dados são o novo petróleo”, de fato”, observa o coordenador do novo curso do Cesar Felipe Ferraz. “E a todo momento surgem novos projetos e serviços que exigem formação mais sólida na área, por isso buscamos compor uma formação técnica, científica e aplicada em parceria com professores oriundos da UFPE”. A previsão é de que a primeira turma seja formada com 25 alunos. As inscrições estão abertas e oferecem desconto de 15% até 20/9 e de 10% até 7/10. O pagamento pode ser feito em 18 mensalidades no valor de R$ 920.

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Controlar velocidades é reduzir a tragédia!

Setembro é o mês do trânsito e eu tenho muito pouca crença na eficácia das campanhas educativas de trânsito porque os efeitos são demasiadamente modestos para um País onde morrem cerca de 40 mil pessoas por ano vítimas dos chamados “acidentes de trânsito”, dos quais cerca de um quarto são pedestres. Pior ainda: recente estudo divulgado pela seguradora Líder (que administra o seguro DPVAT) dá conta de que nos últimos 10 anos morreram 200 mil motociclistas e outros 2,5 milhões se tornaram vítimas de invalidez permanente. Se considerados todos os acidentes envolvendo motociclistas, os números chegam a assombrosos 3,3 milhões de pessoas. Essa população de atingidos só não é maior do que a das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Uma tragédia social de proporções epidêmicas! Depois de divulgado o estudo, uma reportagem da Folha de S. Paulo publicou opiniões de especialistas sobre como enfrentar essa situação catastrófica. As medidas indicadas foram as seguintes: (1) mais rigor na formação do condutor; (2) maior e mais eficiente fiscalização; (3) engenharia de tráfego de melhor qualidade com o objetivo de tornar as vias mais seguras; e (4) redução da velocidade nas áreas urbanas. De fato, são medidas essenciais para enfrentar essa tragédia terrível mas, com base em minha experiência de observação do problema de fora dos veículos, como caminhante regular na cidade do Recife, se tivesse que indicar apenas uma dessas medidas, não hesitaria em apontar o controle da velocidade. Isso, por uma razão simples, numa espécie de prova pelo absurdo: se todos andassem devagar, o número de mortes no trânsito seria residual! Aí, retorno com minha desconfiança acerca das “campanhas” de trânsito: gasta-se uma quantidade grande de recursos para fiscalização da chamada Lei Seca com evidentes benefícios em termos de redução da alcoolemia ao volante já que, hoje em dia, muito pouca gente corre o risco de dirigir depois de beber... Todavia, desconfio de que se esses recursos fossem gastos com radares controladores de velocidade (tão satanizados nos últimos tempos), o número de mortes cairia drasticamente! Afinal, o que é mais prejudicial para a sociedade: um alcoolizado lento ao volante ou um abstêmico veloz? Não tenho dúvidas de que é o abstêmico veloz! E um e outro só são flagrados correndo por radares. Simples assim!

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Reforma tributária na pauta da Associação Comercial

Iniciativa da Associação Comercial de Pernambuco (ACP) para debater os grandes temas de interesse do empresariado nacional, a série Debates Empresariais tem como tema este mês A Reforma Tributária que o Brasil Precisa, palestra ministrada pelo professor Antônio Alcoforado. Gratuito, o evento acontece na próxima quarta-feira (18), às 19h, no edifício ACP Palace Marco Zero, no Bairro do Recife. As inscrições são realizadas pela internet, no site Sympla. Antônio Alcoforado é doutor em direito tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); pós-graduado em direito pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet), pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela University of Georgia (EUA). A Associação Comercial de Pernambuco fica localizada na Avenida Alfredo Lisboa, 18, no Bairro do Recife, defronte ao Marco Zero.

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Empresa pernambucana vence licitação no Rio de Janeiro

Depois de implantar sistemas inteligentes de gerenciamento de vagas de estacionamentos em centros urbanos como Arcoverde, Vitória de Santo Antão e Serra Talhada, Juazeiro (BA), Jacobina (BA), Petrópolis (RJ), agora a empresa pernambucana, Sinalvida, venceu a licitação e será responsável pela futura implantação do sistema em Volta Redonda (RJ). Segundo o diretor da empresa, Bernardo Limongi esta será é a sétima cidade a receber esse tipo de sistema, mas a primeira com inovadora tecnologia de sensoriamento, onde os moradores vão poder saber pelo celular os locais que possuem vagas disponíveis. O objetivo da ação é democratizar as vagas e agilizar a vida dos cidadãos que buscam estacionar seus carros nos centros urbanos.

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TVPE inicia comemorações dos 35 anos neste domingo (15/09)

Para marcar os 35 anos da TV Pernambuco, a Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC) inicia neste domingo (15/09), a partir das 16h, a comemoração  com show e lançamento da nova programação. “A TVPE é um valioso e importante patrimônio do povo pernambucano, ao longo desses 35 anos prestou relevante serviço de comunicação e vem se reinventando para acompanhar as transformações da área e ofertar ainda mais possibilidades de acesso à informação honesta ao público de nosso estado, respeitando e propagando o direito à comunicação. A ‘plataforma’ de celebrações #TVPE35Anos vai ser lançada com esse grande show do Reverbo e com a ampliação de produtos pernambucanos e regionais na tela da TVPE”, explica Gustavo Almeida, Diretor-presidente da EPC/TVPE. O auditório da nova sede da emissora em Caruaru vai virar palco para os artistas do projeto Reverbo, que reúne compositores e cantores de Pernambuco. Os ingressos são gratuitos e distribuídos uma hora antes do evento, sujeito a lotação do local. A apresentação será transmitida ao vivo das 16h às 21h na tela da TVPE, e pela internet (Facebook e YouTube). O cantor e compositor Onildo Almeida, autor da canção imortalizada por Luiz Gonzaga “A Feira de Caruaru”, fará participação especial com os músicos do Reverbo. Após a transmissão, haverá a exibição do longa-metragem “Onildo Almeida – Groove Man”, de Hélder Lopes e Cláudio Bezerra. O show é realizado pela EPC em parceria com a Frei Caneca FM, que também fará transmissão online pelas redes sociais, e Anilina Produções. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, endossou a importância da TV Pernambuco para a cultura do estado, destacando o compromisso da TV pública na divulgação da diversidade cultural do Estado. “Estamos iniciando a comemoração dos 35 anos do aniversário da nossa TV Pernambuco, a emissora pública do nosso Estado. Ela vem cumprindo uma função social de valor inestimável. Através dela, a arte, a cultura e o desenvolvimento econômico de Pernambuco são difundidos para a população. Nesses 35 anos, os pernambucanos se sentem ainda mais pernambucanos quando estão sintonizados nela. Em nossa gestão na SECTI, trabalhamos diariamente para fortalecê-la, fazendo com que o seu alcance à sociedade seja ainda maior". Juliano Holanda, Gabi da Pele Preta, Igor de Carvalho, Almério, Flaira Ferro e Isadora Melo são alguns dos nomes que sobem ao palco, entre os 20 artistas que fazem parte do Reverbo. “Viemos, em nossa maioria, do interior do Estado: Goiana, Caruaru, Altinho, Santa Cruz, Serra Talhada, Garanhuns, Bem querer, Arcoverde e outras mais. É nossa resposta, nossa busca por diálogo, sobrevivência e aprendizado. Estamos aí há muitos anos, trabalhando, esculpindo, lapidando nossa arte. Há muito de poético no fato de estarmos indo nos apresentar em Caruaru. O Reverbo é música-artesanato. Chegar agora à TV, unidos, férteis e em bando, diz muito da nossa caminhada”, conta o compositor Juliano Holanda.

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Rogério Samico: Zen e multifacetado, artista se lança em carreira solo

Por Yuri Euzébio Com mais de 20 anos de atuação na música pernambucana, seja como produtor, compositor, cantor ou multi-instrumentista, Rogério Samico resolveu dar um novo passo na carreira lançando o seu primeiro álbum solo, intitulado apenas de “Samico”. Por telefone, um tranquilo Samico conversou com a coluna enquanto tomava um café e tentava se livrar de uma gripe. “Já era um desejo antigo, foi criando forma há dois anos, foi vindo à tona com mais força. Tinham várias ideias que estavam guardadas e chegou a hora de soltar isso pro mundo”, revelou o músico. Samico carrega uma energia leve e calma, e isso se reflete em sua música de natureza serena, que passa uma sensação boa a quem escuta. Nesse trabalho, o artista procurou estabelecer um laço entre Brasil e Angola a partir de suas vivências no país africano. “Tem muita influência do período que eu morei em Angola e a música africana ficou no meu sangue”, esclareceu. “Tem muita percussão. Basicamente os músicos que eu convidei pra gravar são percussionistas e esse é o norte que eu me guiei”, destacou. Um verdadeiro militante da música, o instrumentista não vê distinção entre as várias atividades que desempenha na produção sonora, para ele o importante é o prazer de construir e participar de diferentes linguagens musicais. “O que mais me instiga é fazer música, cada trabalho tem uma concepção musical diferente”, destacou. “Produzir o meu próprio disco foi um desafio maior ainda, porque cantar é uma coisa que eu gosto muito de fazer, mas não vinha praticando muito. Eu acho que nós somos água, vivemos mudando, agora meu desejo maior do mundo é cantar, mas amanhã eu posso pensar diferente”, reflete. Na última sexta-feira (6), o artista celebrou o lançamento do novo álbum em um show no Teatro Apolo e, com a tranquilidade costumeira, comemorou o sucesso do espetáculo. “Eu fiquei até surpreso, porque nós sempre esperamos que algo dê errado, porque no ao vivo sempre tem uma coisa ou outra que não dá certo”, confessou. “Mas foi um evento massa, todas as pessoas importantes pra mim estavam lá, o som foi feito por pessoas que eu gosto de trabalhar, a luz, a banda, o teatro que eu admiro, foi tudo maravilhoso”, comemorou o integrante da banda Marsa. Apesar da estreia com o pé direito na aventura solo, Samico continua com todos os projetos que já fazia parte e, inclusive, nos conta novidades sobre a banda da qual faz parte e que é sucesso entre o público alternativo recifense. “A Marsa tá gravando disco novo, vem coisa boa por aí. Continuo tocando com Lula Queiroga também. Todos os projetos seguem”, explicou. “Esse é um projeto meu que tava pra sair, mas que não impede nenhuma das outras coisas que eu faço, só vem acrescentar”. Ainda segundo Samico, a banda marsa faz um show de reencontro hoje no Terra Café Bar, quem quiser matar a saudade pode conferir a partir das 23 horas. Pro futuro, o músico planeja espalhar a leveza de suas canções pelo maior número de lugares que for possível. “Eu tô preparando a agenda de shows, quero fazer turnê, tocar pelo Brasil. Nós somos um trio no palco, e isso já foi no intuito de ficarmos mais leves pra voar”, pontuou o produtor. E é assim, livre e leve como um passarinho que Samico parece levar a vida, leveza parece ser a palavra que melhor define o músico e sua obra. Sabe o tipo da pessoa que você quer ser amigo mesmo sem ter visto?? Aquela admiração platônica?? Rogério Samico é desses seres de luz, além de ser um dos mais requisitados, versáteis e férteis músicos da cena pernambucana.

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Vila 7 promove grande evento no Dia das Crianças

A empresária Juliana Lins comanda mais uma edição de evento em comemoração ao Dia das Crianças da Vila 7, dia 5 de outubro, no jardim da Toyolex Graças. O evento, que já virou tradição entre os pequenos, terá o tema “Amor”. Bandalelê com Cia de Dança Fátima de Freitas, Super Nova Acústico, Mariane Bigio em “Canções de Amor” animam a criançada, com outras atrações surpresas. Thiago Gondim será o mestre de cerimônia, além da presença de príncipes e princesas. O espaço ganhará área 100% instagramável, com estruturas de coração e palco decorado com o tema, assinados pela própria Juliana Lins. “A entrega do amor nesse período de desenvolvimento é extremamente enriquecedora. É o que podemos oferecer de melhor para os nossos pequenos”, explicou. Os ingressos estão à venda nas unidades da Vila 7 do Shopping Recife, Toyolex, e nos quiosques do Ticketfolia. Os valores são R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).

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Construtora Carrilho completa 50 anos

Os irmãos Antônio e Ricardo Carrilho celebram os 50 anos da construtora Carrilho na noite desta sexta (13), no Arcádia de Boa Viagem. Era 1969 quando Antônio, ao lado da esposa, Dona Terezinha, lançou as bases do que é a Carrilho hoje: um bem-sucedido exemplo de empresa familiar que se modernizou e conseguiu se manter no topo. Na ocasião será apresentada a nova campanha institucional de aniversário, além de um documentário especial sobre as cinco décadas de história da companhia.

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Excelsior! Antes da Bienal do Rio, outras HQs já sofreram preconceito

Parafraseando Thanos, em Vingadores Ultimato, seria INEVITÁVEL não falar sobre a censura da Prefeitura do Rio de Janeiro ao HQ "Vingadores: A Cruzada das Crianças". O gestor municipal determinou que a obra fosse retirada da Bienal do Livro do Rio de Janeiro em prol do “bem estar das crianças e adolescentes da cidade”. O motivo? Um beijo entre personagens de mesmo sexo. Mas a ação teve efeito contrário: até mesmo quem não conhecia a HQ saiu em busca da obra, com um exemplar chegando a custar, na Internet, a bagatela de R$ 250,00!   Esta não foi a primeira e nem será a última ação de órgãos públicos e da sociedade civil contra os quadrinhos, seus personagens e conteúdos. O cerne da questão aqui não é apenas a cena do beijo, mas a falta de entendimento sobre uma forma de expressão artística que faz parte de nossa cultura e, como tal, também é um espelho da sociedade e de suas transformações. As belas artes também já foram alvo de censura, pois até meados do século 20 se considerava pouco ‘prudente’ ou ‘nobre’ retratar o cotidiano e o cidadão comum nas telas produzidas por renomados pintores. As vanguardas artísticas quebraram com essa premissa, instigando a inserção de elementos prosaicos e populares. O preconceito, meu véi, é algo comum e prejudica a arte, a criatividade e a sociedade. “Free your mind!" Cada período histórico trouxe junto uma série de temas considerados tabus. Os problemas existiam mas não podiam ser retratados. O que, convenhamos, não era decidido pela sociedade como um todo. Mas por alguns cabras do lado negro da força. Vou então lembrar de alguns personagens cujos criadores foram ousados e corajosos porque, por meio de suas criações, mostraram de maneira lúdica seu posicionamento. Esses seres extrapowers incluíram a representatividade de grupos sociais e minorias políticas, pense numa galera arretada!  Bora lá para o ano de 1941, quando o psicólogo William Moulton Marston ousou criar a primeira personagem feminina com poderes do Pipoco de Zion, ou melhor, Pipoco da ilha de Temiscira, a nossa extrapower Mulher-Maravilha. Coragem da gôta! Entenda que ainda hoje, em pleno século 21, estamos debatendo e lutando pelo empoderamento feminino, estás vendo só como o cara estava à frente de seu tempo?! A Amazona da DC Comics sofreu, visse? A questão era o fato dela ser muito poderosa e, claro, mulher. Acredite, meu véi, ela chegou a perder os poderes e quase desaparecer do mundo dos quadrinhos na década de 1960. No mundo dos games, a coragem foi da desenvolvedora ‘Core Design’. Em 1996 ela apresenta a personagem principal do jogo “Tomb Raider”, uma protagonista arretada e ‘virada no mói de coento’, Lara Croft. Nessa época só tínhamos os caras exibindo os músculos, empunhando os gatilhos e lançando golpes mortais contra seus inimigos. Como guerreira, Lara Croft mostrou seu valor e se tornou um sucesso. A heroína segue brilhando no cinema e nos games até hoje. Se formos pensar em representatividade dos negros nas HQ, ai que lascou! Só começou mesmo na Era de Prata dos Quadrinhos, em 1966, com a aparição do Pantera Negra, herói idealizado pelo roteirista Stan Lee e o artista Jack Kirby. Só a título de comparação, Superman foi criado em 1938 e, na sequência, vieram Batman, Flash, Lanterna Verde, Aquaman, Capitão América, todos antes do final da década de 1940. E como chegamos na Era de Prata, precisamos recordar de um episódio deplorável - pra dizer pouco - no mundo das HQ, pois a intolerância de alguns grupos culminou em centenas de revistas rasgadas ou queimadas, personagens desaparecendo, estúdios de criação encerrando suas atividades, um verdadeiro apocalipse. O mesmo tipo de preconceito que os jogos digitais ainda sofrem nos dias de hoje.  Pois bem, o psiquiatra Fredric Wertham publicou um artigo, na edição de 29 de maio de 1947 do semanário Saturday Review of Literature, acusando os quadrinhos de serem “violentos e carregados de perversões sexuais”. Além disso, ele e outros caras provocaram uma campanha para banir as HQs da face dos EUA e da Terra, literalmente, produzindo estudos com resultados e metodologias questionáveis para provar que as HQs não eram boas para as crianças e adolescentes.  Em 1954, Werthan publica o livro "Seduction of the Innocent" e sua campanha toma proporções gigantescas. O livro levantava acusações contra personagens e foi uma das primeiras obras a dizer que Batman era gay, o que resultou na criação de mais um personagem, o mordomo Alfred, para ajudar na imagem do Bruce Wayne.  Esse foi um duro golpe aos quadrinhos. Como se juntassem Thanos, Darkseid, Satan Goss e Dormammu para devastar não apenas Superman, mas outros heróis, como Mandrake, O Fantasma, e as próprias empresas: DC Comics, Marvel ou qualquer outra. A ação também teve sérias consequências no mercado de quadrinhos independentes aqui no Brasil, pense numa bagaceira!  Muitos personagens tiveram que ter a sua origem alterada para poder se manter ainda vivo, a exemplo da criação de Barry Allen como novo protagonista para o papel de Flash, da DC Comics, em 1956. O herói original era Jay Garrick, que após fumar um cigarro ficou desacordado e terminou inalando gases num laboratório, onde obteve seu poder de supervelocidade. Jay Garrick foi criado em 1940, na Era de Ouro dos Quadrinhos (1938-1958).  Então imaginem se os criativos não mantivessem sua coragem e perseverança inabaláveis, possivelmente não teríamos nossos super heróis, não teríamos o Spiderman, Homem de Ferro, Hulk, Thor, Christopher Reeve como Superman - O filme em 1978. Ou Neo de The Matrix, Vingadores Ultimato nos Cinemas, não teríamos o Coringa ganhando o Leão de Ouro em Veneza, tu imagina isso véi???? Stan Lee criou Os Mutantes, em 1963, justamente para mostrar que todos são iguais e precisamos entender, conviver e amar as diferenças e a diversidade. A partir disso, a representação de outras minorias políticas surgiu nas HQ, a exemplo do casamento dos mutantes gays Estrela Polar e Kyle Jinadu, a lésbica Lucy in the Sky, também conhecida como Karolina Dean, da HQ 'Fugitivos', o primeiro mutante

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