Arquivos Colunistas - Página 237 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Recife é considerado case de inovação pela ONU-Habitat

O secretário Inovação Urbana Tullio Ponzi apresentou hoje o programa Mais Vida nos Morros, da Prefeitura do Recife, na abertura do ODS Week, à convite da ONU-Habitat, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. O Mais Vida nos Morros foi escolhido como case de referência nacional pela experiência de inovação em políticas públicas para inspirar outros municípios brasileiros na busca de soluções criativas para os desafios das cidades em comum acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A palestra abordou a necessidade do poder público de se reinventar e destacou protagonismo dos moradores dos morros recifenses nos projetos e ações alinhados a cidadania e a sustentabilidade. O ODS Week, promovido em parceria pela ONU-Habitat, a Prefeitura de Niterói (RJ) e a Colab, segue até o dia 9 de maio reunindo pessoas, organizações do setor público e da sociedade civil, redes e conexões de diferentes lugares para compartilhar experiências e conteúdos sobre metodologias participativas.

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Romero Tori vem ao Recife falar sobre educação imersiva

Professor da Escola Politécnica da USP e estudioso das tecnologias interativas aplicadas à área da educação e saúde, Romero Tori vem ao Recife, no próximo dia 6 de maio, ministrar a palestra “Educação Imersiva”, no Teatro RioMar. A convite do evento Cidades Algomais FPS, o especialista vai abordar como as mídias imersivas aplicadas ao ensino ampliam as possibilidades pedagógicas, permitindo estratégias didáticas inovadoras, interativas, motivantes e lúdicas. Tudo a baixo custo. O pesquisador defende que o uso da tecnologia imersiva é um caminho essencial para colocar o aluno em contato direto com o conteúdo de aprendizagem a partir da simulação realista. E o impacto dessa prática, segundo Romero Tori, será sentido na qualidade do profissional, que será bem treinado e vai atuar com a maior segurança por já ter realizado os procedimentos necessários. Tori também é autor do livro “Educação sem Distância”. Para mais informações ou para fazer a inscrição no evento, acesse: www.cidadesalgomais.com . Trabalhando juntos Um dos mais novos espaços de trabalho compartilhado do Recife, o Be.Work - coworking instalado em uma casa na Praça de Casa Forte que tem como sócios Newton Neto, Marcos Freire e Diego Gama, lança um plano comercial baseado em posições de ocupação por clientes - sejam profissionais individuais ou empresas - que vão de R$ 15,00 a hora, diária de R$ 100,00 até o pacote full de R$ 700,00 quando se tem direito de utilizar o espaço todos os dias e sem limite de horário. A expectativa que fechar em mais cinco meses de atividade (o espaço tem um mês de funcionamento) com mais de 45% de ocupação. . . Nova campanha da TIM é estrelada por Simone & Simaria e Ludmilla . A TIM uniu três estrelas da música brasileira para uma nova ação publicitária do TIM Controle. A cantora Ludmilla, que já era porta-voz da oferta, retorna agora com a dupla Simone & Simaria na campanha desenvolvida pela Z+. A trilha sonora do filme, que estreia hoje (26/04), é uma versão da música “Cheguei”. O sucesso da funkeira virou “Postei” em uma composição feita especialmente para a operadora e que destaca os benefícios do plano: Instagram, Facebook e WhatsApp ilimitados, além de muita internet para o cliente usar como quiser, tudo por um preço fixo, sem surpresas no fim do mês. “Nossa ideia é estreitar o relacionamento com os consumidores usando uma linguagem descontraída. Vamos reforçar as características do TIM Controle de uma forma divertida, usando uma música que já é um grande sucesso. Simone & Simaria e Ludmilla já estrelaram campanhas anteriores e falam muito bem com o público que queremos impactar”, destaca Ana Paula Castello Branco, diretora de Advertising e Brand Management da TIM Brasil.

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Marcela Neves de Andrade é nova presidente da Abap-PE

A Abap-PE faz hoje (30) sua eleição para nova presidência e diretoria. O pleito acontece com chapa única e consagra Marcela Neves de Andrade, da Martalima, atual diretora da associação, como presidente. Além dela, a primeira chapa totalmente feminina da entidade é formada por Anamaria Maçães, da BG9 e Juliana Queiroz, da Ampla.

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Just Soul abre as portas em Pernambuco

A multimarcas Just Soul abre as portas no Shopping RioMar Recife na próxima quinta-feira (02), a partir das 18h, trazendo ao Recife produtos de luxo versáteis e práticos. A Just Soul ficará localizada próxima a Richards, no segundo piso do centro de compras. Elaborada para funcionar no modelo de quiosque, por propiciar maior circulação e visibilidade, a marca conta com o fornecimento inicial de duas marcas cariocas – a Pulseiritchax e a Lukey Bags – passando a comercializar no Recife produtos envolvidos no conceito handmaid (feito à mão). Entre eles estão pulseiras de design autoral, bolsas de couro e alças personalizadas. De acordo com Maria Helena Bandeira, empresária à frente da Just Soul, os acessórios comercializados vão além modismo e, assim como aconteceu na região Sudeste, ajudam a compor um estilo típico de quem tem afinidade com as peças. "Nossa proposta é trazer para Recife adereços e acessórios com conceitos, feitos a partir de design autoral, que sejam bonitos, despojados e versáteis”, afirma Maria Helena. A empresa contratou funcionárias ligadas ao Instituto JCPM, que capacita jovens para o mercado de trabalho. Inicialmente serão três jovens das comunidades do entorno do shopping. Além disso, a marca toma como diretriz a aproximação e comercialização não somente de outras marcas que tenham relação com a liberdade e distanciamento de padrões, mas principalmente daquelas preocupadas com questões sociais. As alças de bolsa que a marca passa a comercializar no Recife, por exemplo, são acabadas por crocheteiras da Rocinha, no Rio de Janeiro, havendo o cuidado com a remuneração justa pelo trabalho feito. Assim, além de garantir versatilidade ao visual e praticidade na repaginação de looks, as alças garantem valor agregado pela forma como são produzidas e acabadas e pelo retorno social.

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Tiago Andrade Lima no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero

Após se reunir ano passado com empresários da indústria argentina e representantes do governo hermano para tratar o cenário da logística reversa no Brasil e participar de diversos encontros e reuniões ao longo do ano no país, o titular de Direito Ambiental do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, Tiago Andrade Lima, tem nova agenda nesta terça-feira (30). Está em Curitiba para representar, amanhã (30), o setor de baterias, no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente. No encontro, está previsto o ministro Ricardo Salles anunciar a assinatura do acordo setorial de logística reversa para todo o mercado de baterias automotivas que circulam no país. Segundo Tiago, que também é diretor ambiental e executivo da Associação Brasileira de Baterias Automotivas (Abratat), quando for formalizado, o acordo abrangerá o segmento de baterias nacionais e importadas que circulam no Brasil, de forma que haja a correta logística reversa desses produtos no país e, assim, diminuam as baterias lançadas de modo irregular no meio ambiente. Atualmente, já há termos de compromissos firmados nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. A Abrabat representa 70% do mercado de baterias automotivas.

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Jeorge Pereira, diretor de "Organismo", fala sobre o filme, que estreou esta semana

Estreou na última quinta (25), nos cinemas São Luiz e da Fundação/ Derby, o filme pernambucano, Organismo, que narra a história de um jovem que fica tetraplégico após sofrer um grave acidente. O diretor Jeorge Pereira, cadeirante desde a infância por conta de uma poliomielite, fala sobre seu primeiro longa-metragem e revela como surgiu a inspiração para essa história comovente.   Como surgiu a ideia e o que te inspirou a escrever e, consequentemente, dirigir “Organismo”? De uma experiência trabalhando alguns anos em uma ONG de um amigo, o Michel Peneveyre, onde eu atendia pessoas com lesão medular, que tinham passado por qualquer tipo de incidente e que tinham ficado paraplégicas, às vezes tetraplégicas. Eu entregava essas cadeiras e acompanhava essas pessoas. Fui conhecendo caso a caso e formando uma ideia sobre o que era aquele universo, que era diferente do meu. Como vivo em uma cadeira por conta da pólio, era outro mundo pra mim. Certo dia, Michel me contou uma história que foi, pra mim, o ponto de partida para escrever o curta “Organismo” (primeiro seria um curta). Ele contou que estava morando sozinho (ele é tetraplégico, mas tem uma certa autonomia, tinha uma diarista que ia em sua casa fazer limpeza duas vezes na semana) e, uma vez ela foi, ele estava dormindo e ao limpar o quarto, tirou a cadeira de perto da cama e esqueceu de pôr de volta. Quando Michel acordou, não tinha como sair da cama, nem para onde ir. Não tinha telefone celular nessa época e acabou por passar um dia inteiro preso à cama por conta disso. Ele conta sempre com muito bom humor esse fato, que foi o gatilho para a história de “Organismo”.   Qual o maior desafio enfrentado na produção do longa? Maior desafio foi o processo de capitação. Foram dois momentos distintos com um intervalo de um ano entre a primeira e a segunda etapa. A espera foi um dos grandes desafios. Um filme que ao todo, desde o primeiro momento do roteiro até o corte, me levou quase cinco anos da minha vida. Mas foi um exercício de grande aprendizado, de grandes realizações e que mudou completamente a minha concepção sobre o próprio cinema.   “Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.” Jeorge Pereira     A princípio, você enveredou pela literatura, com a publicação do livro “Letagonia”, em 2002. Quando e como surgiu o interesse pelo cinema? O interesse pelo cinema cresceu junto com o próprio interesse, lá no início, antes mesmo da literatura, que foi a dramaturgia. Foi no teatro que aprendi adaptação de esquetes e descobri que curtia muito mais trabalhar a narrativa e construir esses universos. Foi a partir dessas experiências que fui entrando no mundo da literatura. Nesse universo literário tive a imensa sorte conhecer, ser amigo e aluno por mais de cinco anos do professor Raimundo Carrero. Ele foi a primeira pessoa que disse: “Olha, você escreve muito visualmente.” Também na época da faculdade, na AESO, fui da primeira turma do curso de cinema de animação, onde criei todo um círculo de amigos, de relações que perduram até hoje, uma delas, por exemplo, que guardo com muito carinho é do cineasta Pedro Severien. Figuras como Marcelo Lordello, Fernando Veler, Maurício Nunes, grandes amigos e grandes parceiros que tenho até hoje. A narrativa foi apenas uma mudança de modalidade, na verdade, continua tudo dentro da contação de histórias. Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.     Quais os próximos projetos? Mais um longa pode vir em breve? Tenho vários projetos. Procuro ser um autor inquieto, e, atualmente, participo de um grupo de outros inquietos, que são roteiristas, diretores e produtores, entre eles, Henrique Spencer, André Pinto e outras figuras muito massa. Nos juntamos e temos hoje um trabalho muito consistente em desenvolvimento de roteiros. De lá estamos saindo com narrativas que irão surpreender, daquilo que se chama “cinema de gênero”. De cunho particular, tenho um projeto que estou fomentando com as meninas da Inquieta já há alguns anos. Estamos em busca de recursos para ele. É um longa que mistura um pouco de fantasia e drama histórico, passado na década de 60, para ser preciso no ano do golpe militar. É a história de um garoto cego que pretendo levar um dia às telas e outro projeto que ainda está em fase de desenvolvimento, também um filme de época.   Com as novas mudanças anunciadas para a ANCINE, o que esperar do cinema brasileiro nos próximos anos? Estamos vivendo um cenário de muita incerteza, com esta questão da Ancine, e o mercado inteiro está num momento bem complicado, mas estamos esperançosos de que toda essa situação possa se resolver. É um momento crítico, não me lembro de ter presenciado um momento assim antes no Brasil. Preocupa, porque se não há um ataque direcionado à cultura, pelo menos parece muito isso. O modo como se tem visto cultura no Brasil nos três últimos anos é algo que me inquieta muito, a forma até marginal como se tem colocado o artista brasileiro. Porém acredito muito na força da união do setor cultural, e na força que a própria cultura tem historicamente de ser resiliente, e de se reconstruir nos momentos mais críticos. Nós, aqui no Brasil, estamos passando por isso agora, mas em diversos momentos da história isso aconteceu tanto com cientistas, quanto com artistas, pessoas que, de certa forma, ameaçam o status quo de um modelo social que muitas vezes está falido, mas não abre mão daquilo que o levou a ser o que é. Mas é isso, é lutar e resistir sempre.     Organismo O filme acompanha Diego (Rômulo Braga), um jovem arquiteto que, após um grave acidente, fica tetraplégico.  A nova condição mergulha o protagonista numa profunda crise existencial, abalando sua relação com Helena (Bianca Joy Porte). A trama é costurada alternando flashes do passado com cenas do presente. A infância de Diego,

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Insole inaugura loja em Caruaru

A Insole segue com o seu plano de expansão em outros estados do Brasil e a nível estadual, com a inauguração neste sábado (27), às 10h, de sua loja em Caruaru, a primeira no Agreste pernambucano, no bairro Agamenon Magalhães. Focada no crescimento, a empresa de energia solar, com o seu novo modelo de negócio inovador e pioneiro, atravessa as fronteiras e chega também a região Sudeste no dia 30, com a inauguração de sua primeira loja em Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com o diretor-presidente da Insole, Ananias Gomes, a meta é inaugurar outras 50 lojas até o primeiro semestre deste ano, consolidando a tendência de crescimento da marca em Pernambuco e, em outros estados do país. O responsável pela gestão da unidade do Agreste, Roberto Carlos Andrade, é secretário da Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Fecoerpe). Segundo o gestor da Loja em Caruaru, o interesse é muito grande na região pela energia solar. “Além das excelentes propostas para se adquirir um sistema de energia fotovoltaica, há também, o interesse pela economia financeira e pela preservação do meio ambiente. Mesmo antes de abrir oficialmente, já temos alguns contratos fechados”, ressalta Roberto Carlos Andrade. Novas lojas da Insole serão inauguradas ainda no primeiro semestre em Recife, Canhotinho, Surubim, Vicência, Garanhuns, Arcoverde, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Ouricuri, Cabrobó e Petrolina. Minas Gerais- A loja de Belo Horizonte será gerida pelos irmãos Rogério Villaça, que é engenheiro mecânico e pelo arquiteto e empresário Rodrigo Villaça. A inauguração acontece no próximo dia 30 de abril e a loja, que comercializará todos os produtos da marca Insole, funcionará no bairro Nova Suissa. O interesse dos sócios e gestores da Loja da Insole em BH por esse novo nicho de negócio se deve ao grande número de usinas de energia solar que Minas Gerais abriga, o maior número no Brasil, e o ótimo rendimento dessas instalações. “Outro detalhe muito importante é a nossa preocupação com o meio ambiente e o objetivo de produzir energia renovável para que, cada vez mais, possamos nos aproximar do que seriam unidades habitacionais ecologicamente corretas e sustentáveis”, ressalta Rodrigo Villaça. Desde o ano passado, a Insole homologou a abertura dessas 22 novas unidades no Brasil, sendo 17 em Pernambuco. “Estamos ampliando nosso desenho comercial com mais um produto inovador no mercado. Passamos por uma mudança de comportamento empresarial com a entrada de novos investidores e, além da venda de serviços, começamos agora a oferecer novas opções aos clientes”, explica o diretor-presidente da Insole, Ananias Gomes. Segundo ele, dentro dessa mudança, a Insole também passou a ter um novo formato de financiamento direto aos clientes, utilizando parceiros estratégicos, como uma espécie de fintech voltada à energia solar e, em vez de atuar apenas na estruturação dos sistemas passa a fazer o financiamento direto. SERVIÇO: Loja Insole em Caruaru Rua Lamartine Figueiredo, 110, bairro Agamenon Magalhães, Caruaru Informações: (81) 3721.8974

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As falsas verdades do Brasil Holandês...

No Recife, para os menos avisados e mequetrefes de plantão, todo passado vem do chamado Tempo dos Flamengos, do período holandês (1630-1654) melhor dizendo. Até a nossa tradicional Praça da República, o Passeio Público do Campo das Princesas, cuja planta do seu ajardinamento assinada por Emilio Beringuer encontra-se datada de cinco de setembro de 1875, tem sua origem atribuída ao Conde João Maurício de Nassau, que esteve no Recife entre 1637 a 1644! Na verdade, no seu tempo, foi o Conde de Nassau responsável pela construção no local do Palácio de Friburgo e seu horto (detalhado em planta baixa por Caspar van Baerle, em 1637), então apelidado de Palácio das Torres. Mas, com o seu retorno aos Países Baixos, foi o horto destruído por conta da Guerra da Restauração Pernambucana (1645-1654), segundo acentua Tadeu Rocha (1967): “Do antigo Palácio e do seu parque nada mais resta...”. O primitivo palácio durou até 1769, quando veio a ser demolido, dele restando, tão somente, uma pequenina construção, registrada por Robert Southey (1774-1843) in History Brazil (1819), na qual funcionava o Erário Régio, “e o espaço em redor tornara-se um grande descampado passando a ser chamado de Campo do Erário, cujo polígono é detalhado por F.A. Pereira da Costa (Anais, v.4, p.209)”. No Campo do Erário foram depois construídos o Palácio da Presidência da Província (1843) e o Teatro de Santa Isabel (1850). As duas novas construções que pontuavam o velho descampado viriam ser apreciadas pelo imperador D. Pedro II, chegado ao Recife em 22 de novembro de 1859. A municipalidade de então rendia homenagem ao lhe impor nova designação de Campo das Princesas, conforme comprovam as fotografias obtidas pelas lentes de Augusto Sthal (c. 1855), reproduzidas em publicação de Gilberto Ferrez, Raras e Preciosas Vistas e Panoramas do Recife – 1755-1855 (Coleção Pernambucana, v.14); bem de acordo com as imagens de Emil Bauch (1852) e Louis Schlappriz (1863). Somente em 1862 é que apareceu na imprensa um pedido de arborização de alguns logradouros do Recife, dentre os quais o Campo das Princesas, cujo gradeamento e calçada no seu entorno aparece em relatório da Presidência da Província de 1º de março de 1871, com a nova denominação de Passeio Público. Em 1871, orçamento da Repartição de Obras trata da aquisição de um gradil, quatro portões em ferro, oito bancos com dois tipos e ornatos, quatro figuras com lampiões globulares, quatro estátuas “representando a Justiça, a Fidelidade, a Amazona e a Concórdia”, juntamente, “com quatro estátuas representando o inverno, o estio, a primavera e o verão” (Arrais, 2004). O Passeio Público vem ser inaugurado em 1872, segundo noticia o Diario de Pernambuco nas suas edições de 19 e 21 de outubro daquele ano. A planta do ajardinamento do novo Passeio Público, assinada por Emile Beringuer, encontra-se datada de cinco de setembro de 1875, conforme original no Arquivo Público o Estado. No que diz respeito ao registro iconográfico dos jardins do Campo das Princesas ver as fotos de Marc Ferrez (1875) e de outros profissionais, publicadas no livro Jardins do Recife – 1872-1937, de Aline de Figueirôa Silva (CEPE, 2010). O interessante disso tudo é que, para os desavisados e mequetrefes [homem presumido de sabido; Padre Antônio Vieira, Cartas, 41. Tomo, 1], os jardins da atual Praça da República foram originários do Horto do Conde João Maurício de Nassau (1642). Como no cancioneiro popular: Há sinceridade nisso, Não há.... Não há...

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220 é a nova agência do mercado publicitário pernambucano

O próximo dia 25 (quinta-feira), a partir das 19h, marcará o anúncio do lançamento de uma nova agência no mercado publicitário. A 220 é fruto da junção de forças de profissionais que une experiência e inovação: Ronald Melo, Chairman da nova agência, tem formação administrativa e de negócios e há 20 anos fundou a Emicê Comunicação, que deixa de existir para dar lugar à 220. O segundo sócio é Marcus Cavalcanti, que fica como cargo de CBO e tem 15 anos de experiência, sendo 8 como Diretor de Criação, sendo o profissional que trouxe para Pernambuco o Prêmio Ouro Brasil e Grand Prix Brasil no Prêmio Colunistas Brasil em Desing. O terceiro integrante é Ricardinho Lira, que após 9 anos de Planejamento no Gruponove e BG9, assume a função de CEO da 220, trazendo na bagagem cases e prêmios para marcas como Johnson & Johnson, Cachaça 51, Trident, Prefeitura do Recife, além da indicação como profissional de Planejamento do ano no Globes Awards em São Paulo em 2015. A ideia é que a nova empresa já nasça grande - já que herda a estrutura e know how de seus sócios - mas não pesada: “Já começamos com os processos estruturados em todos os departamentos, com os chamados Procedimentos Operacionais Padrão, fluxograma de trabalhos e mecanismos de controle, mas tudo isso à serviço da eficiência na entrega. O foco é garantir qualidade do que é feito e criar atalhos na execução, nunca travar o andamento das atividades.” - explica Marcus Cavalcanti. Funcionando no mesmo local onde já ficava sediada a Emicê, no The Plaza Business Center, na Ilha do Leite, a nova empresa promete oferecer ao mercado uma nova proposta e modelo de negócio: “Trabalharemos com Digital, OFF e Live Marketing e as estratégias utilizadas serão traçadas de acordo com as demandas dos clientes e, principalmente, daquilo que as pesquisas apontarem como o mais recomendado. Os planos de ação são definidos depois de um processo de imersão no mercado do cliente, análise dos concorrentes, identificação dos padrões de consumo e também comportamento dos consumidores e cruzamento de diversas pesquisas. A partir disso é que desenvolvemos cada projeto e deles saem não só as campanhas, mas também possibilidades de contribuições que podem impactar nos produtos, embalagens, apoio às equipes comerciais ou até mesmo na criação de um novo produto. Fazemos sim campanhas e não abrimos mão de sermos criativos, provocativos e inovadores, mas isso é apenas parte da entrega", explica Ricardinho. A 220 já abre com clientes de peso, entre eles, Grupo Entre Amigos, Cervejaria DeBron, Restaurante Galetus, Feijão Kicaldo, Faculdade IDE e Hotéis Canarius. A dinâmica de investimentos é estimada na ordem de R$ 8 milhões e a expectativa é que seja ultrapassada em menos de um ano, com a chegada de novos clientes. Segundo Ronald Melo, a chegada da nova empresa se dá em um momento em que a propaganda em si está sendo repensada e reconfigurada. "Chegamos como uma resposta corajosa ao difícil período econômico do país, além do próprio segmento de comunicação. Nosso inconformismo está em vermos muito potencial a ser explorado e, ao mesmo tempo, muita fragilidade do mercado como um todo. Queremos dar um choque de ânimo e mostrar que é possível inovar e crescer mesmo nas adversidades", finaliza o Chairman. Lançamento Agência 220 Dia 25 (quinta-feira), a partir das 19h, no The Plaza Business Center, Ilha do Leite

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BRK e BID Invest assinam financiamento de R$ 442 milhões para saneamento na RMR

A BRK Ambiental e o BID Invest, membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), assinaram neste mês o contrato de financiamento para a expansão da infraestrutura de serviços de saneamento em 15 municípios da Região Metropolitana do Recife. O acordo no valor de R$ 350 milhões, anunciado em dezembro do ano passado, teve um acréscimo de R$ 92 milhões no final na negociação, totalizando R$ 442 milhões destinados para ampliação do sistema de esgoto da Região Metropolitana do Recife. Este é o primeiro financiamento do BID Invest para um projeto do setor de saneamento no Brasil, nesta que é a maior PPP (Parceria Público Privada) sendo operada no país, entre a BRK Ambiental e a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). Sérgio Barros, CFO da BRK Ambiental, reforça a importância desta operação para o cumprimento do plano de investimentos de R$7 bilhões da BRK nos próximos cinco anos. “Este é nosso primeiro projeto financiado pelo BID Invest. Esperamos estender esta parceria para outras regiões que atendemos no Brasil, ampliando o acesso da população ao saneamento básico e, consequentemente transformando a vida das pessoas. O trabalho desenvolvido pelo BID Invest no que diz respeito ao impacto social, sustentabilidade, inovação e equidade de gênero tem total sinergia com o propósito da BRK Ambiental”, complementou. Yvon Mellinger, Head para Água e Saneamento no BID Invest, confirmou que a parceria formalizada nesta semana é o começo de um relacionamento que sem dúvida vai permitir o financiamento de novos projetos da BRK Ambiental no futuro proximo. O financiamento contribuirá para aumentar a cobertura de esgoto da região de 40% para 90% nos próximos anos, garantindo ainda 100% de tratamento para todo efluente coletado na área atendida, beneficiando diretamente 4 milhões de pessoas. Entre as benfeitorias que serão realizadas estão a implantação das estações de tratamento e bombeamento de esgoto, incremento das ligações prediais de esgoto, além de cerca de 440 quilômetros de novas redes coletoras e aperfeiçoamento nas estações de tratamento já existentes.

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