Arquivos Colunistas - Página 268 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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A velocidade é o problema

Embora não seja especialista em trânsito, nos mais de 20 anos de consultoria em estratégia e gestão prestados a empresas de transporte de passageiros e ao sindicato do setor, terminei aprendendo por osmose. Além disso, depois que há mais de 10 anos me tornei caminhante e militante da causa da mobilidade a pé na cidade, passei a estudar o assunto e a cotejá-lo com a realidade. E quando fui convidado para falar regularmente sobre mobilidade na CBN Recife, passei a confrontar esse conhecimento com a situação de outras cidades do Brasil e do mundo. Depois de tudo isso, a conclusão a que cheguei foi a seguinte: a velocidade é a principal causa de mortes no trânsito, sendo o seu limite e controle a forma mais fácil e rápida de reduzir drasticamente o número de mortos e feridos nas ruas. Para ilustrar, três exemplos recentes do final de janeiro publicados nos jornais: em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Recife. Em São Paulo: idoso atropelado e morto na faixa de pedestre. Causa primária apontada: o atropelador estaria praticando pega/racha. No Rio de Janeiro: carro sobe o calçadão de Copacabana atropela 18 e mata criança de oito meses. Causa primária apontada: o motorista, epilético, alegou crise ao volante. No Recife: caminhão sobe a calçada na Av. Rosa e Silva e esmigalha um poste de iluminação (eu vi o resultado depois porque na hora, felizmente, estava bem longe do local!). Causa primária apontada: o condutor estaria alcoolizado. Três causas primárias diferentes e uma secundária comum que provocou as tragédias e os danos materiais: a velocidade acima do permitido e/ou modernamente aceitável. Uma prova pelo absurdo: se nos três casos as velocidades fossem, por exemplo, de 40 km/h os danos seriam infinitamente menores e talvez não tivessem havido mortes. A própria Organização Mundial de Saúde recomenda velocidade urbana máxima de 50 km/h. Sei muito bem pelas reações que enfrento quando falo no assunto que a causa talvez seja a mais difícil que já defendi publicamente mas não posso me eximir depois que entendi a natureza do problema: é preciso reduzir as velocidades máximas permitidas e praticadas nas cidades brasileiras para reduzir o número de mortos e feridos no trânsito do País (cerca de 50 mil mortos, mais de 12 mil pedestres, uma tragédia monumental!). Infelizmente, enquanto isso não for feito, as tragédias continuarão.

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O filho perfeito

É menino! É menino! O pavor de todo cronista é a falta de assunto. Já estava desesperado. Minha mulher engravidou e, então, pá! Salvou-me! Já tenho do que falar. E não é qualquer assunto não. Quer novidade maior que esta? Terceiro filho, “pouxa”! Lembrei de quando recebi a notícia do primeiro. Fiz todas aquelas fantasias. Idealizei o filho perfeito como faz todo pai de primeira viagem. E já imaginei todos aqueles elogios. É conversador, traquino, comedor, astuto, inteligente, esperto, culto, expansivo, empreendedor. “Vai trabalhar contigo no escritório ou será doutor igual ao avô?” “Piloto ou esportista?” “Prendam suas cabritas que meu bode está solto”. Logo aos 2 anos, foi diagnosticado no espectro do autismo. Não ouço os elogios que sonhei. Não é conversador. Por enquanto, não se comunica de forma totalmente apropriada para crianças da sua idade. Não se enquadra no modelo de astuto, inteligente e esperto, não obstante suas tiradas estejam me surpreendendo cada vez mais. Provavelmente não será, pelo seu perfil, comedor ou empreendedor. Não acredito que venha a ser esportista, piloto de avião, conquanto eu tenha fé de que algum ofício, no futuro, terá. Tive meu primeiro luto ao receber o diagnóstico. A relação que eu tinha com o autismo vinha do filme Rain Man, com Dustin Hoffman e Tom Cruise. E só! Nada mais! Não sabia nada sobre o assunto. Quando passei a ler e pesquisar a respeito, tive o segundo luto. A certeza de que o autismo não teria cura. Então morreu em mim, naquela época, a ideia que fazia do filho perfeito. Foi quando parei de lamentar e de tentar nadar no mar de incertezas. Mergulhei no convívio com o filho que Deus mandou. E descobri, no seu universo particular, uma beleza tão gigantesca que jamais poderia imaginar. É um doce de menino. Jamais será capaz de mentir ou falar mal de alguém. Nunca será falso. Não fará rodeios para dizer verdades. Autistas são extremamente sinceros. Meu filho é amável, meigo, doce. Deita em nossa cama todas as noites. Gosta de estar em casa, dando e recebendo carinho. Ama a irmã pentelha, melhor terapeuta. É capaz de entrar nos nossos celulares ou no seu Ipad, escolher o vídeo ou jogo que quer (viva Steve Jobs!), se vira sozinho. Toma seu próprio banho, é vaidoso, adora pentear os cabelos, tem personal trainner, gosta de ir ao cinema. Come charque com “bolachinha”. É vidrado em churrasco, barco, praia e piscina. Está no colégio. É o xodó dos amigos. Seu vocabulário só aumenta, a cada dia. Sua agenda é mais lotada que a minha, com tantas e tantas terapias. Impossível não o amar. Para mim, um exemplo de superação. Mas a maior virtude desse pirralho foi a transformação que ele causou na vida dos que estão à sua volta. Se nossa família parece cultivar valores como aceitação, paciência, empatia, simplicidade, persistência, determinação e perdão, posso dizer que é graças ao nosso menino. Posso afirmar que meu filho transformou nossas vidas. Há, no meio disso tudo, a importância da atuação do tempo que operou o ciclo do amadurecimento, nos fazendo enxergar que Deus mandou o filho perfeito.

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Telefone fixo, rádio, carteira e chave perderão suas funções em breve

A transformação digital vem cada vez mais afetando nossas atividades. Mas nem sempre percebemos a velocidade desse impacto. Produtos e serviços que usávamos regularmente há poucos anos estão sendo fortemente afetados. Levando em conta a classe social e a faixa etária dos seus consumidores, alguns deles vão perder totalmente a sua função e outros tendem a ser reduzidos a um mercado mínimo. Vejam essa lista que preparei com alguns exemplos: 1.Rádio – Fortemente impactado pela função de rádio do smartphone e pela digitalização do sinal, os “radinhos de pilha”, como eram conhecidos, estão desaparecendo até dos estádios de futebol. Em 2014, a produção tinha caído 81,13%, em relação aos anos anteriores. Tende a se transformar em peça de museu. 2.Câmera digitais – Com a evolução do smartphone, cada vez menos se vê câmeras fotográficas digitais, nem mesmo com turistas. Para se ter uma ideia, em 2017 a fabricação desse equipamento se reduziu a 1/6 do que era em 2010. A tendência é que esse mercado fique restrito aos fotógrafos profissionais, com os modelos DSLR. 3.Telefone fixo – A rápida popularização das mensagens, como o Whatsapp, tem diminuído o uso dos telefones de uma maneira geral, inclusive o móvel. Em 2017, houve redução de 1.144.657 linhas fixas no Brasil, maior parte no mercado residencial. Dois sinais claros dessa tendência: sucateamento dos orelhões e recuperação judicial da OI com dívida de R$ 65 bilhões. Tende a continuar existindo apenas no mercado corporativo. 4.Carteira – Com a implantação das versões digitais dos documentos (habilitação, título de eleitor e CPF já oferecem essa opção), a necessidade do uso de carteira será cada vez menor daqui pra frente. A restrição da aceitação de cédulas, como nos ônibus, e a digitalização dos cartões de crédito e débito reforçam ainda mais essa tendência. O smartphone vai reunir recursos de identificação e pagamento ao mesmo tempo. 5.Chave – A biometria - que permite o uso da impressão, da íris e da voz para a autorização de entrada e ligação de aparelhos – já é comum nas empresas. O baixo custo dessa tecnologia já está chegando também aos modelos para residências. Não dá para decretar o fim ainda, pois a base instalada é gigantesca, mas o uso de chaves metálicas será cada vez menor. 6.Jornal impresso – Não dá para competir com a velocidade das notícias na internet. Somente em 2016 os jornais brasileiros perderam 124 mil assinantes, sobretudo entre as gerações mais novas. O anunciante também tem fugido dos jornais e preferido as mídias digitais, que são mais baratas e geram mais retorno. A tendência que jornais existam apenas nos meios digitais. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e diretor da Cartello

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Encomendas em geral (por Joca Souza Leão)

Não sei mais escrever por encomenda. Já soube, acho. Mas desaprendi. Não há nada errado em escrever sob encomenda. Pelo contrário. Quem é do ramo escreve numa boa. E eu tenho a maior inveja. O editor (ou freguês, mesmo) dá a pauta (ou seja, faz a encomenda) “escreve, aí, não sei quantas linhas sobre isso aqui”. E o cara manda brasa. Escreve. E, se for bom, escreve bem. Eu, confesso, não consigo. Por exemplo, escrever sobre uma data comemorativa, um acontecimento, uma notícia, uma pessoa, um escritor, um livro, um filme, sei lá, qualquer coisa que me peçam para escrever (ou que eu mesmo me peça). Até tento. Mas não sai nada. Melhor, sai. Mas meio que, digamos, sem querer querendo. Pra mim, a coisa funciona mais ou menos assim —vamos ver se consigo me explicar: a ideia (melhor, o assunto) pinta. Como? Não sei. Ou, às vezes, até sei. Mas isso não importa. Pintou, tenho que parar o que tô fazendo e anotá-la na hora. De lascar, mesmo, é quando tô quase dormindo. Levanto, anoto. E o sono já era. Tenho uma cadernetinha só pra isso. Mas, se não tiver à mão, vale tudo: guardanapo de papel, bloquinho de garçom, jornal, livro, nota fiscal, talão de cheques, receita médica e, até, acredite, papel higiênico (quanto mais macio, pior pra escrever). Depois, tenho que me virar pra decifrar os garranchos. Ninguém me encomendou nem eu planejei escrever o que escrevi até aqui. Nem tampouco o que vem a seguir. Mas, uma coisa puxa a outra, né? Por falar nisso, Ariano Suassuna contava a história de um camarada que gostava de levar encomenda. Dizia que não gostava, para valorizar o préstimo, mas gostava. “Amanhã, tô indo pro Recife de trem. Espero que ninguém me peça pra levar nada.” Mentira. Anunciava a viagem e ficava na maior agonia, esperando que alguém lhe pedisse pra levar alguma coisa. Certa feita, ele anunciou a viagem com mais antecedência do que a usual. E nada de encomendas. Na plataforma da estação, o trem já quase partindo... e nada. – Tá faltando alguma coisa, pai? – Não. Nada. Tô só olhando. Súbito, aproximam-se uma senhora e um rapaz. – O sr. pode levá-lo? – O rapaz? – Ele e esta carta aqui. No envelope, o destinatário: Dr. Ulysses Pernambucano de Mello – Sanatório Recife. O rapaz, coitado, era doido. E a doidice que deu nele, durante a viagem, foi querer pular do trem. Desde então, dizia Ariano, o camarada passou a admitir que gostava de levar encomendas, mas adotou um lema: – Se for pequena e maneira, eu levo; agora, doido, aquele foi o último qu’eu levei.

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Campeonato Pernambucano tem novo líder

*Por Houldine Nascimento Cinco rodadas já foram disputadas no Campeonato Pernambucano e há uma nova equipe no topo da classificação. Após a goleada por 5 a 2 sobre o América, nesse domingo, o Vitória assumiu a liderança da competição. O Tricolor das Tabocas chega aos nove pontos e permanece invicto. Além do Vitória, há dois times que ainda não perderam: Central e Salgueiro. A Patativa recebeu o Sport no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, na tarde do último sábado (3), e empatou por 1 a 1. A equipe da casa saiu na frente aos 9 minutos de jogo com Leandro Costa, que cabeceou após cruzamento de Júnior Lemos. Jogador mais habilidoso do Central, Lemos foi verdadeiramente caçado em campo pelos atletas do Rubro-negro, que faziam um impiedoso rodízio de faltas e o árbitro Sebastião Rufino Filho nada fez. O meia acabou saindo machucado ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Sport chegou ao empate em uma bonita cobrança de falta de Marlone. Um fato é que o time de Nelsinho Baptista não engrenou. Por algumas horas, o Leão foi líder. À noite, o Náutico foi ao Joaquim de Britto enfrentar o lanterna Pesqueira e também empatou por 1 a 1, gols de Daniel Tavares para o anfitrião e de Tharcysio para o Timbu, que reassumiu o primeiro lugar até o dia seguinte. Na penúltima colocação, o mais que centenário Santa Cruz continua sem vencer nesta temporada. Depois do fiasco no meio de semana na Copa do Brasil, o Tricolor do Arruda voltou as atenções ao Pernambucano. E saiu na frente contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, gol de Augusto Silva no final do primeiro tempo. O Carcará igualou com Fabiano Menezes, de falta, aos 8 da segunda etapa. O Salgueiro está em quinto, com seis pontos, e ainda não perdeu. Tem um jogo a menos, assim como o Santa, que é o penúltimo com três pontos. Nesta rodada, Flamengo e Afogados se enfrentaram em Arcoverde e o visitante surpreendeu ao ganhar por 1 a 0. Graças ao triunfo, o Afogados ocupa a sexta posição e o Flamengo caiu para nono. *Houldine Nascimento é jornalista

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Fábula nada convencional indicada a 13 Oscars chega aos cinemas

Ele chega como o grande favorito ao Oscar 2018. Foram, ao todo, 13 indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor diretor. O queridinho da vez é o novo trabalho do diretor mexicano Guillermo del Toro, o belo A Forma da Água. Queridinho da vez pois, por onde passou, vem acumulando prêmios. No Globo de Ouro, levou o premio de melhor diretor e melhor trilha sonora original. Do Critics' Choice Award trouxe as estatuetas de melhor diretor, melhor filme, melhor design de produção e melhor trilha sonora. Por fim, o Prêmio do Sindicato de Produtores da América consagrou o longa como a melhor produção cinematográfica do ano. O filme conta a história de Elisa, uma faxineira muda que trabalha em uma base militar secreta americana no período da Guerra Fria. Um dos laboratórios da base esconde um ser humanoide anfíbio, encontrado numa região da América do Sul, onde a população local o reverenciava como um deus. Admirada com aquela criatura meio homem, meio peixe, Elisa passa a visitá-la com frequência no laboratório. Mas após descobrir os planos nem um pouco ortodoxos dos militares para seu novo amigo, decide tirá-lo o mais rápido dali.   A Forma da Água é uma fábula bem diferente das que costumamos ver nos cinemas, uma história carregada de nudez e erotismo, apoiada em um romance nada convencional entre seres de espécies aparentemente diferentes, mas que trazem consigo a semelhança da necessidade de serem compreendidos e aceitos. Guillermo del Toro explora erotismo e sensualidade, sem recorrer ao sexo explícito e gratuito, com uma pegada mais poética. O elenco é de primeira linha: Sally Hawkins é uma das melhores coisas de A Forma da Água. Além de ser uma grande atriz, seu perfil é perfeito para a protagonista da história: um rosto comum, não tão belo, mas com um misto de força e doçura. Em entrevista recente ao DailyMail, Guillermo del Toro revelou que escreveu o papel exclusivamente para Sally. Sua atuação rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz.   Completando o cast, tem a excelente Octavia Spencer, que interpreta Zelda, amiga de trabalho de Elisa. Richard Jenkins, encarna o vizinho e grande amigo de Elisa, Giles. Octavia e Richard concorrem na categoria melhor atriz e ator coadjuvante, respectivamente. Por fim, destaco o surpreendente Michael Shannon no papel do temido coronel Strickland. Arrisco dizer que o ator merecia também uma indicação por sua boa atuação. Se A Forma da Água será o grande ganhador da noite do Oscar, difícil dizer, ainda mais considerando concorrentes do porte de Dunkirk, do talentoso Christopher Nolan, e de Três Anúncios para Um Crime, de Martin McDonagh, que tomou do filme de Guillermo quatro prêmios no Globo de Ouro: melhor drama, melhor atriz dramática (Frances McDormand), melhor ator coadjuvante (Sam Rockwell) e melhor roteiro. Levando em conta a boa filmografia do diretor mexicano, já passou da hora de um de seus filmes levar a estatueta da principal premiação do cinema mundial. Se seguir a lógica dos prêmios que ganhou até o momento, chegou, enfim, o dia. Confira o trailer:

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O Carnaval está chegando, de que cerveja você vai?

“Que Calor!” Com certeza será uma das palavras que você vai mais ouvir das pessoas que fazem parte da atmosfera que se forma ao redor de Pernambuco no período carnavalesco. Troças, blocos, festas e o folião fica em êxtase com a quantidade de opções para se divertir. De festas privadas ao melhor Carnaval de rua do mundo, tem para todos os gostos e bolsos. Mas então, para você que vai de cerveja no Carnaval, qual os melhores estilos para se beber no calorão? Opções não vão faltar, hoje temos um leque bem maior de cervejas para curtir a festa de Momo. Mas vale a pena então optar por alguns estilos que de certa forma, se encaixam melhor nas altas temperaturas da terra do frevo. Uma dica importante é que com esse calor é interessante se beber bastante líquido, então é bom optarmos por cervejas mais leves e refrescantes, isso não quer dizer que não vale uma IPA ou outra nos intervalos, mas com prudência. Então veja aqui alguns estilos: Pilsens: O estilo mais popular do Brasil é a “refrescância” em pessoa. Muito leve e clara e dourada, tem o sabor suave e equilibrado para o sobe e desce das ladeiras de Olinda ou nas ruas do Recife Antigo. Vienna Lager: Esse estilo que o nome já sugere vem de Viena, na Áustria, e segue a linha da tcheca Pilsen. Igualmente leve e refrescante tem um final mais seco, mas é igualmente gostosa. Witbier: Cítrica e refrescante por conter raspas de frutas como laranja, em sua composição, as wits cabem muito bem no calor, dos estilos das cervejas de trigo é a mais indicada para a folia. Pale Ale: Mesmo sendo cervejas da alta fermentação e ter uma graduação alcoólica maior que as cervejas acima, ela é mais leves que uma IPA por exemplo. Tem muito aroma e sabor e com boas doses de malte, o que lhe dá mais intensidade, deixando para o lúpulo presente fortemente nesse estilo fazer o seu papel no que diz respeito aos aromas característicos. Saison IPA: Ok, você não descola de uma boa IPA, então vá desse estilo que é menos alcoólico, tem mais suavidade sem deixar o amargor nas alturas. Nesta época do ano nada combina tanto quanto os três “Cs”: Calor, Carnaval e Cerveja! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@algomais.com)

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7 fotos de faculdades e universidades de Pernambuco antigamente

O surgimento das universidades é uma experiência milenar. No Brasil as mais antigas datam pouco mais de 100 anos. Nesta semana de listões do Sisu, com muitas celebrações de aprovação pelo tão sonhado acesso ao ensino superior, fizemos uma seleção de 7 imagens de algumas das mais antigas instituições de ensino superior de Pernambuco. UFPE, UFRPE e Unicap são algumas das mais tradicionais universidades que estão na nossa lista. 1. Faculdade de Direito - UFPE - Localizada em frente ao Parque Treze de Maio, foi fundada em 1827. 2. Faculdade de Medicina - Atualmente, é o prédio do Memorial da Medicina de Pernambuco. Tem como data de fundação o ano de 1915. 3. UFRPE - Em 1922, despedida da Ordem Beneditina em visita à Escola Superior de Agricultura. A universidade teve sua origem a partir da criação das Escolas Superiores de Agricultura e Medicina Veterinária São Bento, na cidade de Olinda, em 1912. 4. Unicap - A sua origem foi com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel da Nóbrega, em 1943. A formalização como universidade aconteceu em 1951. 5. Fafire - Fundado em 1940 como Instituto Superior de Pedagogia, Ciências e Letras Paula Frassinetti, criado a princípio apenas para a formação de mulheres. 6. Construção do Campus da UFPE - A instituição tem como fundação o ano de 1946, mas diversos dos seus cursos já funcionavam décadas antes, como faculdades espalhadas pela cidade do Recife. 7. Faculdade STBNB - Recém reconhecida como faculdade, mas com mais de 100 anos como seminário batista. Foi fundado pelo missionário Salomão Ginsburg, em 1902. Se você tem fotos antigas da sua universidade, mande para nós pelo e-mail: rafael@algomais.com   *1 e 2. Fotos do Acervo de Josebias Bandeira - Fundaj *3. Foto da UFRPE foi extraída do Livro 100 anos da UFRPE *4. Foto da Unicap foi extraída do site da universidade *5. Imagem extraída do vídeo comemorativo de 75 anos da Fafire *6. Foto da seção de História do site da UFPE *7. Foto do site do STBNB

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Representantes de Pernambuco tentam a sorte na Copa do Brasil (por Houldine Nascimento)

A Copa do Brasil 2018 começa nesta quarta-feira (31) para três equipes pernambucanas. Salgueiro e Náutico jogam às 20h30 no horário do Recife. O Carcará viaja a Campo Grande, onde encara o Novoperário. Já o Timbu vai a São Luís lutar pela classificação contra o Cordino, que está proibido de mandar as partidas no próprio estádio, o Leandrão, em Barra do Corda, a 462 km da capital maranhense. Curiosamente, os modestos representantes do Mato Grosso do Sul e do Maranhão têm apenas sete anos de existência. O Santa Cruz também atua fora de casa, mas às 21h30, contra o Fluminense-BA, em Feira de Santana. Na primeira fase da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único. Aos clubes pernambucanos, basta um empate para avançar na competição. Caso percam – o que será visto como um vexame –, serão eliminados de maneira precoce. Noventa e um times de todos os estados brasileiros participam desta edição. Além de Náutico, Salgueiro e Santa Cruz, Pernambuco também conta com o Sport, que estreia na outra quarta, dia 7 de fevereiro, contra o Santos-AP, em Macapá. Os quatro clubes pernambucanos entram como franco-atiradores. Nunca uma equipe na terceira divisão do futebol nacional conquistou a Copa do Brasil. Dos nordestinos, apenas o Sport conseguiu ser campeão e num formato diferente do atual. Em 2008, ano da glória rubro-negra, os times brasileiros que disputavam a Libertadores não podiam participar da Copa. Outra campanha de destaque do Leão ocorreu em 1989, na primeira edição do torneiro, quando chegou à final, mas perdeu o título para o Grêmio. No ano seguinte, o Náutico brilhou, avançando até a semifinal, mas parou no Flamengo, que viria a ser o campeão. A expectativa é de que a Copa do Brasil 2018 vá até 17 de outubro.

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Projeto Ruas Completas prevê humanização da Rua da Hora

Reduzir a velocidade da via para 30 km/h, retirar uma das faixas para veículos e investir na qualificação das calçadas fazem parte de uma série de intervenções planejadas pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira no projeto Ruas Completas para a Rua da Hora, no Espinheiro. O projeto piloto na cidade, que promete uma transformação urbana para humanizar ainda mais o bairro, foi apresentado pelo secretário-executivo do ICPS, Sidney Schreiner, em reunião que aconteceu na TGI. "Iremos priorizar a melhoria para a mobilidade ativa e para transporte público. A meta é tornar as ruas atrativas para as pessoas não para os carros", afirmou. O projeto prevê supressão de uma das faixas de veículos para o alargamento das calçadas, elevação de travessias de pedestres e afunilamento das esquinas nas vias transversais. Entre as intervenções está prevista ainda a transformação das faixas de rolamento remanescentes em ciclorrota, por meio da implantação de sinalização para o compartilhamento entre a bicicletas, carros, motos e ônibus. A via que hoje tem uma velocidade média de 50 km/h será reduzida para 30 km/h. Essa diminuição integra as ações para aumentar a segurança dos pedestres e ciclistas e estimular a presença de mais pessoas na rua. "Hoje a média é de mil pessoas por hora caminhando na rua, com essas intervenções esse número vai dobrar ou triplicar, incentivando também o comércio de rua", declarou. A atratividade para uma presença mais intensiva de pessoas circulando no local será incrementado com novos mobiliários e equipamentos urbanos. Uma preocupação tratada na reunião é a conservação e manutenção das árvores. Elas são um fator que contribui para a caminhabilidade no bairro, com o sombreamento diário, mas dificultam a iluminação pública. Frente a esse problema, uma das metas futuras para o local está o embutimento da fiação e implantação de iluminação adequada. Uma das intervenções para reduzir o trânsito na via será a instalação de um semáforo no ponto de encontro da Rua da Hora com a Avenida Rosa e Silva. Os especialistas apontaram esse como um dos principais gargalos que tem ocasionado os engarrafamentos no bairro. "É uma iniciativa importante para que as pessoas voltem a ocupar a rua. Será muito atrativo e positivo para o comércio, inclusive no horário noturno", destacou na reunião a moradora do bairro, Nidiane Cavalcanti. O consultor Francisco Cunha alertou para a necessidade de discutir também o acompanhamento do projeto, não apenas as intervenções. "As boas calçadas são muito usadas pelas motos ou ocupadas por carros para estacionamento. Além disso, sem uma manutenção adequada, em seis meses tudo se acaba de novo", disse. Ele ressaltou também a necessidade de haver um replantio da arborização que foi derrubada no bairro nos últimos anos. O conceito de Ruas Completas visa a democratização e valorização do espaço público para garantir a segurança e o conforto a todos os modos de transporte. A proposta para a Rua da Hora está em construção conjuntamente com moradores, comerciantes, movimentos da sociedade civil organizada, além dos especialistas da Prefeitura do Recife.

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