Arquivos Colunistas - Página 278 De 309 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Campeonato Pernambucano tem novo líder

*Por Houldine Nascimento Cinco rodadas já foram disputadas no Campeonato Pernambucano e há uma nova equipe no topo da classificação. Após a goleada por 5 a 2 sobre o América, nesse domingo, o Vitória assumiu a liderança da competição. O Tricolor das Tabocas chega aos nove pontos e permanece invicto. Além do Vitória, há dois times que ainda não perderam: Central e Salgueiro. A Patativa recebeu o Sport no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, na tarde do último sábado (3), e empatou por 1 a 1. A equipe da casa saiu na frente aos 9 minutos de jogo com Leandro Costa, que cabeceou após cruzamento de Júnior Lemos. Jogador mais habilidoso do Central, Lemos foi verdadeiramente caçado em campo pelos atletas do Rubro-negro, que faziam um impiedoso rodízio de faltas e o árbitro Sebastião Rufino Filho nada fez. O meia acabou saindo machucado ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Sport chegou ao empate em uma bonita cobrança de falta de Marlone. Um fato é que o time de Nelsinho Baptista não engrenou. Por algumas horas, o Leão foi líder. À noite, o Náutico foi ao Joaquim de Britto enfrentar o lanterna Pesqueira e também empatou por 1 a 1, gols de Daniel Tavares para o anfitrião e de Tharcysio para o Timbu, que reassumiu o primeiro lugar até o dia seguinte. Na penúltima colocação, o mais que centenário Santa Cruz continua sem vencer nesta temporada. Depois do fiasco no meio de semana na Copa do Brasil, o Tricolor do Arruda voltou as atenções ao Pernambucano. E saiu na frente contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, gol de Augusto Silva no final do primeiro tempo. O Carcará igualou com Fabiano Menezes, de falta, aos 8 da segunda etapa. O Salgueiro está em quinto, com seis pontos, e ainda não perdeu. Tem um jogo a menos, assim como o Santa, que é o penúltimo com três pontos. Nesta rodada, Flamengo e Afogados se enfrentaram em Arcoverde e o visitante surpreendeu ao ganhar por 1 a 0. Graças ao triunfo, o Afogados ocupa a sexta posição e o Flamengo caiu para nono. *Houldine Nascimento é jornalista

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Fábula nada convencional indicada a 13 Oscars chega aos cinemas

Ele chega como o grande favorito ao Oscar 2018. Foram, ao todo, 13 indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor diretor. O queridinho da vez é o novo trabalho do diretor mexicano Guillermo del Toro, o belo A Forma da Água. Queridinho da vez pois, por onde passou, vem acumulando prêmios. No Globo de Ouro, levou o premio de melhor diretor e melhor trilha sonora original. Do Critics' Choice Award trouxe as estatuetas de melhor diretor, melhor filme, melhor design de produção e melhor trilha sonora. Por fim, o Prêmio do Sindicato de Produtores da América consagrou o longa como a melhor produção cinematográfica do ano. O filme conta a história de Elisa, uma faxineira muda que trabalha em uma base militar secreta americana no período da Guerra Fria. Um dos laboratórios da base esconde um ser humanoide anfíbio, encontrado numa região da América do Sul, onde a população local o reverenciava como um deus. Admirada com aquela criatura meio homem, meio peixe, Elisa passa a visitá-la com frequência no laboratório. Mas após descobrir os planos nem um pouco ortodoxos dos militares para seu novo amigo, decide tirá-lo o mais rápido dali.   A Forma da Água é uma fábula bem diferente das que costumamos ver nos cinemas, uma história carregada de nudez e erotismo, apoiada em um romance nada convencional entre seres de espécies aparentemente diferentes, mas que trazem consigo a semelhança da necessidade de serem compreendidos e aceitos. Guillermo del Toro explora erotismo e sensualidade, sem recorrer ao sexo explícito e gratuito, com uma pegada mais poética. O elenco é de primeira linha: Sally Hawkins é uma das melhores coisas de A Forma da Água. Além de ser uma grande atriz, seu perfil é perfeito para a protagonista da história: um rosto comum, não tão belo, mas com um misto de força e doçura. Em entrevista recente ao DailyMail, Guillermo del Toro revelou que escreveu o papel exclusivamente para Sally. Sua atuação rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz.   Completando o cast, tem a excelente Octavia Spencer, que interpreta Zelda, amiga de trabalho de Elisa. Richard Jenkins, encarna o vizinho e grande amigo de Elisa, Giles. Octavia e Richard concorrem na categoria melhor atriz e ator coadjuvante, respectivamente. Por fim, destaco o surpreendente Michael Shannon no papel do temido coronel Strickland. Arrisco dizer que o ator merecia também uma indicação por sua boa atuação. Se A Forma da Água será o grande ganhador da noite do Oscar, difícil dizer, ainda mais considerando concorrentes do porte de Dunkirk, do talentoso Christopher Nolan, e de Três Anúncios para Um Crime, de Martin McDonagh, que tomou do filme de Guillermo quatro prêmios no Globo de Ouro: melhor drama, melhor atriz dramática (Frances McDormand), melhor ator coadjuvante (Sam Rockwell) e melhor roteiro. Levando em conta a boa filmografia do diretor mexicano, já passou da hora de um de seus filmes levar a estatueta da principal premiação do cinema mundial. Se seguir a lógica dos prêmios que ganhou até o momento, chegou, enfim, o dia. Confira o trailer:

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O Carnaval está chegando, de que cerveja você vai?

“Que Calor!” Com certeza será uma das palavras que você vai mais ouvir das pessoas que fazem parte da atmosfera que se forma ao redor de Pernambuco no período carnavalesco. Troças, blocos, festas e o folião fica em êxtase com a quantidade de opções para se divertir. De festas privadas ao melhor Carnaval de rua do mundo, tem para todos os gostos e bolsos. Mas então, para você que vai de cerveja no Carnaval, qual os melhores estilos para se beber no calorão? Opções não vão faltar, hoje temos um leque bem maior de cervejas para curtir a festa de Momo. Mas vale a pena então optar por alguns estilos que de certa forma, se encaixam melhor nas altas temperaturas da terra do frevo. Uma dica importante é que com esse calor é interessante se beber bastante líquido, então é bom optarmos por cervejas mais leves e refrescantes, isso não quer dizer que não vale uma IPA ou outra nos intervalos, mas com prudência. Então veja aqui alguns estilos: Pilsens: O estilo mais popular do Brasil é a “refrescância” em pessoa. Muito leve e clara e dourada, tem o sabor suave e equilibrado para o sobe e desce das ladeiras de Olinda ou nas ruas do Recife Antigo. Vienna Lager: Esse estilo que o nome já sugere vem de Viena, na Áustria, e segue a linha da tcheca Pilsen. Igualmente leve e refrescante tem um final mais seco, mas é igualmente gostosa. Witbier: Cítrica e refrescante por conter raspas de frutas como laranja, em sua composição, as wits cabem muito bem no calor, dos estilos das cervejas de trigo é a mais indicada para a folia. Pale Ale: Mesmo sendo cervejas da alta fermentação e ter uma graduação alcoólica maior que as cervejas acima, ela é mais leves que uma IPA por exemplo. Tem muito aroma e sabor e com boas doses de malte, o que lhe dá mais intensidade, deixando para o lúpulo presente fortemente nesse estilo fazer o seu papel no que diz respeito aos aromas característicos. Saison IPA: Ok, você não descola de uma boa IPA, então vá desse estilo que é menos alcoólico, tem mais suavidade sem deixar o amargor nas alturas. Nesta época do ano nada combina tanto quanto os três “Cs”: Calor, Carnaval e Cerveja! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@algomais.com)

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7 fotos de faculdades e universidades de Pernambuco antigamente

O surgimento das universidades é uma experiência milenar. No Brasil as mais antigas datam pouco mais de 100 anos. Nesta semana de listões do Sisu, com muitas celebrações de aprovação pelo tão sonhado acesso ao ensino superior, fizemos uma seleção de 7 imagens de algumas das mais antigas instituições de ensino superior de Pernambuco. UFPE, UFRPE e Unicap são algumas das mais tradicionais universidades que estão na nossa lista. 1. Faculdade de Direito - UFPE - Localizada em frente ao Parque Treze de Maio, foi fundada em 1827. 2. Faculdade de Medicina - Atualmente, é o prédio do Memorial da Medicina de Pernambuco. Tem como data de fundação o ano de 1915. 3. UFRPE - Em 1922, despedida da Ordem Beneditina em visita à Escola Superior de Agricultura. A universidade teve sua origem a partir da criação das Escolas Superiores de Agricultura e Medicina Veterinária São Bento, na cidade de Olinda, em 1912. 4. Unicap - A sua origem foi com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel da Nóbrega, em 1943. A formalização como universidade aconteceu em 1951. 5. Fafire - Fundado em 1940 como Instituto Superior de Pedagogia, Ciências e Letras Paula Frassinetti, criado a princípio apenas para a formação de mulheres. 6. Construção do Campus da UFPE - A instituição tem como fundação o ano de 1946, mas diversos dos seus cursos já funcionavam décadas antes, como faculdades espalhadas pela cidade do Recife. 7. Faculdade STBNB - Recém reconhecida como faculdade, mas com mais de 100 anos como seminário batista. Foi fundado pelo missionário Salomão Ginsburg, em 1902. Se você tem fotos antigas da sua universidade, mande para nós pelo e-mail: rafael@algomais.com   *1 e 2. Fotos do Acervo de Josebias Bandeira - Fundaj *3. Foto da UFRPE foi extraída do Livro 100 anos da UFRPE *4. Foto da Unicap foi extraída do site da universidade *5. Imagem extraída do vídeo comemorativo de 75 anos da Fafire *6. Foto da seção de História do site da UFPE *7. Foto do site do STBNB

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Representantes de Pernambuco tentam a sorte na Copa do Brasil (por Houldine Nascimento)

A Copa do Brasil 2018 começa nesta quarta-feira (31) para três equipes pernambucanas. Salgueiro e Náutico jogam às 20h30 no horário do Recife. O Carcará viaja a Campo Grande, onde encara o Novoperário. Já o Timbu vai a São Luís lutar pela classificação contra o Cordino, que está proibido de mandar as partidas no próprio estádio, o Leandrão, em Barra do Corda, a 462 km da capital maranhense. Curiosamente, os modestos representantes do Mato Grosso do Sul e do Maranhão têm apenas sete anos de existência. O Santa Cruz também atua fora de casa, mas às 21h30, contra o Fluminense-BA, em Feira de Santana. Na primeira fase da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único. Aos clubes pernambucanos, basta um empate para avançar na competição. Caso percam – o que será visto como um vexame –, serão eliminados de maneira precoce. Noventa e um times de todos os estados brasileiros participam desta edição. Além de Náutico, Salgueiro e Santa Cruz, Pernambuco também conta com o Sport, que estreia na outra quarta, dia 7 de fevereiro, contra o Santos-AP, em Macapá. Os quatro clubes pernambucanos entram como franco-atiradores. Nunca uma equipe na terceira divisão do futebol nacional conquistou a Copa do Brasil. Dos nordestinos, apenas o Sport conseguiu ser campeão e num formato diferente do atual. Em 2008, ano da glória rubro-negra, os times brasileiros que disputavam a Libertadores não podiam participar da Copa. Outra campanha de destaque do Leão ocorreu em 1989, na primeira edição do torneiro, quando chegou à final, mas perdeu o título para o Grêmio. No ano seguinte, o Náutico brilhou, avançando até a semifinal, mas parou no Flamengo, que viria a ser o campeão. A expectativa é de que a Copa do Brasil 2018 vá até 17 de outubro.

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Projeto Ruas Completas prevê humanização da Rua da Hora

Reduzir a velocidade da via para 30 km/h, retirar uma das faixas para veículos e investir na qualificação das calçadas fazem parte de uma série de intervenções planejadas pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira no projeto Ruas Completas para a Rua da Hora, no Espinheiro. O projeto piloto na cidade, que promete uma transformação urbana para humanizar ainda mais o bairro, foi apresentado pelo secretário-executivo do ICPS, Sidney Schreiner, em reunião que aconteceu na TGI. "Iremos priorizar a melhoria para a mobilidade ativa e para transporte público. A meta é tornar as ruas atrativas para as pessoas não para os carros", afirmou. O projeto prevê supressão de uma das faixas de veículos para o alargamento das calçadas, elevação de travessias de pedestres e afunilamento das esquinas nas vias transversais. Entre as intervenções está prevista ainda a transformação das faixas de rolamento remanescentes em ciclorrota, por meio da implantação de sinalização para o compartilhamento entre a bicicletas, carros, motos e ônibus. A via que hoje tem uma velocidade média de 50 km/h será reduzida para 30 km/h. Essa diminuição integra as ações para aumentar a segurança dos pedestres e ciclistas e estimular a presença de mais pessoas na rua. "Hoje a média é de mil pessoas por hora caminhando na rua, com essas intervenções esse número vai dobrar ou triplicar, incentivando também o comércio de rua", declarou. A atratividade para uma presença mais intensiva de pessoas circulando no local será incrementado com novos mobiliários e equipamentos urbanos. Uma preocupação tratada na reunião é a conservação e manutenção das árvores. Elas são um fator que contribui para a caminhabilidade no bairro, com o sombreamento diário, mas dificultam a iluminação pública. Frente a esse problema, uma das metas futuras para o local está o embutimento da fiação e implantação de iluminação adequada. Uma das intervenções para reduzir o trânsito na via será a instalação de um semáforo no ponto de encontro da Rua da Hora com a Avenida Rosa e Silva. Os especialistas apontaram esse como um dos principais gargalos que tem ocasionado os engarrafamentos no bairro. "É uma iniciativa importante para que as pessoas voltem a ocupar a rua. Será muito atrativo e positivo para o comércio, inclusive no horário noturno", destacou na reunião a moradora do bairro, Nidiane Cavalcanti. O consultor Francisco Cunha alertou para a necessidade de discutir também o acompanhamento do projeto, não apenas as intervenções. "As boas calçadas são muito usadas pelas motos ou ocupadas por carros para estacionamento. Além disso, sem uma manutenção adequada, em seis meses tudo se acaba de novo", disse. Ele ressaltou também a necessidade de haver um replantio da arborização que foi derrubada no bairro nos últimos anos. O conceito de Ruas Completas visa a democratização e valorização do espaço público para garantir a segurança e o conforto a todos os modos de transporte. A proposta para a Rua da Hora está em construção conjuntamente com moradores, comerciantes, movimentos da sociedade civil organizada, além dos especialistas da Prefeitura do Recife.

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Tom Hanks e Steven Spielberg retomam parceria em filme indicado ao Oscar

Mais uma indicação ao Oscar. Algo tão comum à carreira de Steven Spielberg que nem soa mais como novidade. Não que tenha feito grandes filmes ultimamente, exemplo disso é o melodramático ao extremo Cavalo de Guerra, ou o excessivamente chato Lincoln, que só não é mais ruim devido à grande atuação de Daniel Day-Lewis. Sua nova a posta, o longa The Post, está entre os indicados a melhor filme na 90ª edição da mais badalada premiação do cinema mundial. Sem dúvida, Spielberg conhece bem a receita certa para agradar à academia. Para o elenco de seu mais novo trabalho, convocou o parceiro de longas datas, Tom Hanks, e, “debutando” em produções do diretor, a excelente Meryl Streep, indicada mais uma vez ao Oscar de melhor atriz. The Post é inspirado no embate entre imprensa e governo americano ocorrido na década de 70. Em 13 de junho de 1971, uma manchete do The New York Times abalou as estruturas da Casa Branca: “Arquivo Vietnã: Estudo do Pentágono Documenta 3 Décadas de Envolvimento Crescente dos EUA”. A matéria apresentou um documento, batizado de Pentagon Papers, com informações sobre as operações dos Estados Unidos no Vietnã, descortinando um jogo de mentiras sustentado por quatro presidentes americanos. O relatório continha detalhes de assassinatos e violações da Convenção de Genebra. As revelações resultaram na expedição de uma liminar, solicitada pelo presidente Nixon a uma corte federal, proibindo qualquer outra publicação do The New York Times. Com a suspensão do The New York Times, outros jornais também dão início às investigações sobre o fato, entre eles, o The Washington Post, liderado pela editora chefe Katharine Graham, interpretada por Meryl Streep. Cópias dos documentos oficiais ligados à denúncia chegam às mãos do editor executivo Ben Bradlee (Tom Hanks), que as apresenta à Katharine. Ela agora terá que decidir se autoriza ou não a publicação desses documentos, decisão que poderá trazer como consequência a extinção definitiva do The Washington Post. The Post entra para a galeria dos grandes filmes sobre jornalismo, ao lado de clássicos como Todos Os Homens Do Presidente. A história contada por Spielberg tem, inclusive, forte ligação com a protagonizada por Robert Redford e Dustin Hoffman. Além de também envolver jornalistas do The Washington Post, o escândalo dos Pentagon Papers culminou no caso Watergate, pano de fundo do longa dirigido por Alan J. Pakula.   Meryl Streep brilha no papel de Katharine Graham, apresentando uma personagem, à princípio, insegura por assumir sem experiência a liderança de um importante jornal após a morte do marido e, ao mesmo tempo, de personalidade forte, moldada pelos desafios enfrentados ao longo da trama. Quanto a Tom Hanks, este não é um de seus melhores trabalhos, mas também não é o pior. Ele interpreta o fiel editor e amigo de Katharine, Ben Bradlee. Esta é a primeira vez que Hanks e Meryl Streep trabalham juntos. A dupla mostrou ter boa química. Diferente dos grandes clássicos de Spielberg como Tubarão, E.T. – O Extraterrestre e Parque dos Dinossauros, The Post não deve lotar salas de cinema por todo o mundo. Sua história, carregada de jargões do jornalismo, poderá enfadar alguns, mas, por outro lado, agradar a outros. No fim, fica a bela homenagem desse importante diretor à coragem de uma grande mulher e à liberdade de imprensa. The Post chega aos cinemas na quinta, 25 de janeiro.

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Apenas 21,7% se sentem seguros ao andar a pé nas cidades

Insegurança é a principal sensação dos brasileiros que se deslocam a pé pelas cidades. Estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indicou que apenas 21,7% dos pedestres se sentem seguros. Entre as mulheres a situação é ainda pior: 17,5%. Indicadores que demonstram a necessidade de compreender as razões que tem afastado as pessoas dos espaços públicos e, por consequência, alimentado ainda mais esse sentimento. A compreensão dos especialistas em urbanismo é de que uma das principais medidas para combater a violência urbana é ter mais gente nas ruas. Lugares isolados, com pouca movimentação e baixa iluminação são os mais suscetíveis a promoção de violência. Para 75,2% das pessoas entrevistadas a presença de iluminação pública interfere na decisão em andar a pé. Outro fator que estimula a mobilidade a pé é a presença de comércios, serviços, saúde e educação nas proximidades (para 85,4% dos entrevistados). Mais um sinal de que bairros com um bom mix de serviços permite uma mobilidade mais humana e com menos carros nas ruas. Os brasileiros concordam ainda que é preciso mudar a prioridade no trânsito. O estudo revelou que 80,3% concorda que mais ruas e avenidas sejam fechadas aos domingos para circulação de pedestres e ciclistas. Essa percepção é nacional, mas se fosse aplicada ao Recife, é provável que os números seriam ainda mais alarmantes. Com a recente onda de crescimento da violência e as dificuldades de iluminação da cidade, o estímulo à mobilidade a pé por um maior número de recifenses é uma meta com dificuldades de ser superada. A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas das 27 capitais brasileiras, de todas as classes econômicas.

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2018: Como ser um político bom em Pernambuco?

Enquanto escrevo essas linhas no final do ano de 2017, caro político comum de Pernambuco, você já está aí no mês de janeiro de 2018, lendo esta coluna. Resolvi escrever-te daqui do passado para transmitir algumas dicas de como ser, ou continuar sendo, um político comum em nosso Estado. Especialmente em se tratando de ano eleitoral. Primeiro, leia pouco. Leia quase nada. Na sociedade do cansaço, as pessoas não terão tempo para ouvir o que você teria a dizer, caso lessem alguma coisa. As pessoas são preguiçosas em debater e, ainda se tivessem tempo, chegariam atrasadas graças ao trânsito da Agamenon. Não ouça a população. Apenas finja, a cada quatro anos. Já estás no ano oficial do fingimento. A voz do povo é a voz de Deus, mas até Ele parece às vezes se esquecer. Cerque-se de gente que necessite das suas vitórias. Darão a vida por você e farão de tudo para o manter no poder. Ou seja, não perca a relação de dependência da equipe para consigo. Mantenha distância regulamentar dos adversários e controle-se ao falar mal deles. Lembre-se: a roda gira. Fale mal na medida certa porque amanhã, em algum momento, vocês estarão juntos. Se puder, inaugure um partido para chamar de seu. Ter um partido é essencial para o futuro. “Quem manda na porra toda é a dona do cabaré,” já dizia Toinho, meu avô. Se já nasceu espinhas na cara de Juninho, lance-o candidato a alguma coisa. Decore números e frases de efeito. Isso tem um valor essencial para angariar votos. As pessoas podem achar que você está realmente preocupado com os índices e que se apropriou do tamanho do problema. Mas, se preferir, pode trazer algo genérico, do tipo: “para resolver o problema da insegurança é preciso investir em inteligência policial”. Isso pega bem, vá por mim! Tome caldinho nos mercados, distribua abraços, levante as criancinhas ao alto e encham as bichinhas de beijos. Olhe para as câmeras e faça o famoso “v” da vitória. Se puder, contrate um marqueteiro competente. Fale em mudanças. Diga que você representa a grande novidade. Fale de algum político comum do passado que seja bem avaliado pelo povo e diga que ele sempre foi seu guru. Os que não são, chame-os de traidores, especialmente se vocês já dividiram o mesmo palanque. Aproxime-se das mídias e blogueiros. Faça amizades nas redes sociais. Poste vídeos bacanas, de preferência com camisa de mangas arregaçadas e aquele capacete de engenheiro vistoriando obras que é para passar a ideia de homem trabalhador. Compre votos. Compre muitos votos. O máximo que você conseguir. Seus adversários o farão e você não poderá sair atrás na corrida eleitoral. Enfim, se eleito for, dê uma entrevista no outro dia, pela manhã, na varanda da sua casa, dizendo que é hora de reunir todas as forças em prol do bem comum, aparar as arestas e seguir trabalhando por um Estado melhor. Assim que a jornalista sair pela porta, arrume as malas e vá direto para o Aeroporto Internacional dos Guararapes. Pegue o avião e vá para bem longe. Volte descansado e no discurso de posse chore emocionado, dizendo que é hora de olhar para o futuro que se inicia.

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A transformação digital e o telefone

A transformação digital está mudando rapidamente o modo como usamos o telefone. Cada vez menos usamos o recurso de transmissão simultânea da voz de um ponto ao outro: a famosa ligação. A popularidade do Whatsapp e das mensagens diretas das redes sociais provam isso. Outro fato que comprova essa tendência é o quase desaparecimento dos telefones públicos e a grande diminuição da quantidade de telefones fixos residenciais. Essa mudança de comportamento vem também afetando fortemente as empresas. Se antes bastava oferecer o atendimento presencial e o conhecido 0800, os Serviços de Atendimento ao Cliente precisam mudar rapidamente. O cliente conectado não só demanda uma maior diversidade de canais como também vem preferindo o autoatendimento, aquele no qual não é necessária a interação diretamente com pessoas. Nesse sentido, algumas tendências devem ser consideradas: 1. Redes Sociais – Pelo grande tempo gasto nesses canais, o atendimento pelas redes sociais é um movimento quase que natural. Uma mensagem pelo Facebook ou pelo Instagram pode resolver problemas simples, como um esclarecimento de uma dúvida, uma consulta de preço, um pedido de uma pizza. Mais fácil para o cliente e bem mais barato para a empresa, que não precisa de um grande aparato tecnológico, como centrais telefônicas. 2. Chatbots – É um tipo de inteligência artificial que consegue interpretar mensagens de texto e dar a resposta que o cliente precisa sem intervenção humana. O mais famoso é o Watson, da IBM, que é capaz de reduzir call centers ao mínimo de atendentes. Os bancos, como Bradesco e Itaú, têm investido nesse tipo de tecnologia para as demandas mais recorrentes dos clientes. Os atendentes têm sido usados apenas em casos complexos. Melhora a qualidade do atendimento e reduz custo com pessoal. 3. IOT – É a internet das coisas, que permite que objetos se comuniquem e interajam diretamente com a internet. Nessa modalidade, o atendimento não exige nem a participação do cliente nem a do atendente. Ideal para detectar e antecipar demandas, tais como a reposição de itens da despensa das nossas casas, a indicação da oficina mais próxima e mais barata para revisão dos nossos carros, entre outras possibilidades.

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