Arquivos Colunistas - Página 278 De 298 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Oportunidades: 8 concursos com salários de até R$ 8 mil

Nesta semana a lista dos concursos com inscrições abertas recebeu dois novos editais: da Secretaria de Micro e Pequena Empresa Trabalho e Qualificação de Pernambuco (257 vagas) e da Prefeitura de Cedro (41 vagas). Ao todo são 536 vagas em disputa para cargos de diversos níveis de qualificação. Destaque para o Tribunal de Justiça de Pernambuco, um dos mais esperados pelos concurseiros e da Secretaria Estadual de Saúde. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco (SEMPETQ) Vagas: 257 Oportunidades: Agente de intermediação de mão de obra, Intérprete de Libras, Psicólogo e Captador externo de vagas. Inscrições: Até o dia 20 de agosto pelo site: www.upenet.com.br Salários: Entre R$ 1.175,74 e R$ 2.700,00 Baixe o edital: Seleção do Sempetq Prefeitura de Cedro Vagas: 41 vagas Oportunidades: Médico clínico geral, técnico de enfermagem, técnico de laboratório, agente de combate as endemias, educador físico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, psicólogo e terapeuta ocupacional Inscrições: Até o dia 10 de setembro pelo site http://consulpam.com.br Salários: Entre R$ 937 e R$ 8 mil Confira o edital: Edital da PMC Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Câmara de Itaíba Vagas: 7 Oportunidades: Vagas de auxiliar de serviços gerais, assistente administrativo, auxiliar de controle interno, técnico em Contabilidade e coordenador de Controle Interno. Inscrições: Devem ser realizadas até o dia 14 de agosto de 2017, pela web: www.contemaxconsultoria.com.br. Salários: Entre R$ 937 e R$ 2,5 mil Baixe o edital: PoderExecutivo(20170622) Conselho Nacional de Técnico em Radiologia (Recife) Vagas: 3 (no Recife, em outros Estados há outras oportunidades) Oportunidades: Para agente fiscal, auxiliar administrativo e técnico em contabilidade Inscrições: Até o dia 14 de agosto no site www.quadrix.org.br Salários: Entre R$ 1.069 e R$ 2.057 Baixe o edital: Edital do Concurso do Conter Prefeitura de João Alfredo Vagas: 17 Oportunidades: Cargos de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. Inscrições: Até o dia 21 de agosto de 2017, pela web: www.consorcioconiape.pe.gov.br Salários: R$ 1.014 Baixe o edital: Edital da PJA Secretaria Estadual de Saúde Vagas: 30 Oportunidades: Engenheiro civil, engenheiro elétrico, engenheiro mecânico, arquiteto, técnico em eletrotécnica, técnico em refrigeração e técnico em edificações Inscrições: Até 11 de agosto, na Secretaria Estadual de Saúde, situada à Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519 Bongi - Recife ou via SEDEX (com aviso de recebimento (AR), encaminhadas à Diretoria Geral de Gestão do Trabalho, situada na Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi - Recife/PE CEP: 50.751-530 Salários: Até 4.590 Baixe o edital: Edital na página 60 Prefeitura de Ipojuca Vagas: 72 Oportunidades: contratação de profissionais para atuar no Serviço de Salvamento Marítimo (Salvamar) e no Serviço de Vigilância Patrimonial Rural. Inscrições: Até 11 de agosto no site: www.ipojuca.pe.gov.br Salários: R$ 1.381,50 Baixe o edital: Edital da PMI

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Somos cidadãos da metrópole (por Francisco Cunha)

Infelizmente a Constituição Brasileira de 1988 esqueceu de reconhecer a instância federativa da metrópole. Ou seja, segundo a nossa Carta Magna, são três as instâncias federativas no Brasil: União, Estados e Municípios, cada qual com seus poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). E a metrópole, a cidade constituída de cidades, como fica? Um exemplo que todos conhecemos: o da metrópole da qual a cidade do Recife faz parte, junto com as cidades de Olinda, Jaboatão, Paulista e as outras 11 da chamada Região Metropolitana do Recife. Na verdade, trata-se de um conglomerado urbano contínuo cujas fronteiras municipais não conseguem conter os problemas que afetam o conjunto nem dar conta da sua gestão. Essa cidade metropolitana contínua que ultrapassa os limites municipais tem hoje uma população de mais de 4 milhões de habitantes, quase metade da estadual, e um PIB que deve estar próximo dos R$ 100 bilhões, o maior do Norte-Nordeste. Como gerir essa grande cidade que não respeita os limites dos municípios e está para além da capacidade de intervenção dos prefeitos municipais? Mal comparando, é como um condomínio residencial cuja área comum (a cidade metropolitana) está fora da influência das unidades habitacionais (os municípios) e precisa de uma gestão própria, para além daquela das unidades. Na tentativa de suprir a lacuna constitucional, o Congresso Nacional votou e o presidente da República promulgou em 2015 a Lei 13.089, o chamado Estatuto da Metrópole, que estipula a obrigação dos estados em que existam metrópoles e dos municípios que façam parte de metrópoles implantarem conjuntamente uma Governança Metropolitana e elaborarem um PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado até janeiro de 2016. Foi, portanto, com base no que determina o Estatuto da Metrópole que o CAU-PE – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, o INTG – Instituto da Gestão e a Rede Procidade, em nome de 26 entidades da sociedade civil do Estado, lançaram no mês de julho a campanha Somos Cidadãos da Metrópole em prol da governança da metrópole composta pelas 14 cidades da RMR. Feito isso, resta a nós, cidadãos metropolitanos, reforçar a cobrança pelo Estatuto. Afinal, sem boa gestão do condomínio, o caos logo adentra nossa casa, por mais bem administrada que seja. *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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Transformação digital: você sabe com quem está falando? (por Bruno Queiroz)

Para entender melhor a transformação digital, é preciso analisar a evolução do comportamento das gerações e suas relações com o trabalho, com o consumo e com a tecnologia. Saber identificar e respeitar as diferenças é o primeiro passo para se comunicar adequadamente com os três perfis mais comuns de novos consumidores: estrangeiros, visitantes e nativos. Os estrangeiros, formados pelos Baby Boomers (acima de 55 anos) e a parte mais velha da Geração X (de 35 a 54 anos), são aqueles que nasceram bem antes da internet. Foram formados vendo televisão e lendo jornais e revistas. Valorizam os empregos de carreira e buscam um padrão de vida estável. Preferem se comunicar por voz do que por texto e valorizam as relações presenciais, o que influencia diretamente na decisão da compra em lojas físicas e no consumo de produtos analógicos. Usam a internet? Sim. Mas de maneira secundária. Basicamente, esse grupo dá a sustentação (ainda) necessária para a sobrevivência dos meios de comunicação e produtos não digitais. Os visitantes são aqueles que vivenciaram a transição do mundo analógico para o mundo digital. Estão no meio do caminho. Possuem alguns dos valores dos estrangeiros, mas já estão incorporados à vida digital. Esse grupo é formado basicamente pela parte mais nova da Geração X (de 35 a 54 anos) e pela Geração Y ou Milleniuns (de 25 a 34 anos). Foram formados tendo acesso à TV a cabo, aos videogames e aos computadores. Estão sempre conectados na internet, compartilhando suas atividades pelas redes sociais. O celular é um companheiro inseparável. Devido ao excesso de informações que recebem, os visitantes são movidos a desafios e trocam de emprego com mais facilidade. São mais ansiosos que as gerações anteriores e estão sempre em busca de novas tecnologias. Os nativos são aqueles que não conhecem o mundo sem o computador e sem a internet. Possuem celular desde criança e são a primeira geração 100% digital. Formados pela Geração Z (de 15 a 24 anos), privilegiam as relações virtuais e, por isso, têm necessidade extrema de interação e exposição de opinião. Antes do “bom dia” perguntam logo a “senha do wifi”. Os nativos são demasiadamente ansiosos. Não só trocam de emprego com muita facilidade, como vão trocar de carreira algumas vezes ao longo da vida profissional. Concentram o consumo pelo comércio eletrônico e são ao mesmo tempo produtores e consumidores de conteúdo, os chamados “prosumers”. Dão preferência ao uso de serviços em contrapartida à posse de produtos, sendo a base da economia compartilhada no futuro. Apesar da classificação que vimos acima, a tendência é que, com o aumento do nível de digitalização das nossas atividades diárias, as diferenças nos hábitos de consumo e no uso da tecnologia entre os perfis tendem a ser cada vez mais imperceptíveis. O que vai fazer a grande diferença é o grau de intensidade. Por isso, é preciso estar atento aos detalhes para se comunicar da melhor forma possível com os novos consumidores. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e sócio|diretor da Cartello

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"Dunkirk" segue dividindo opiniões (Por Wanderley Andrade)

Christopher Nolan é o típico diretor cuja obra costuma dividir opiniões da crítica especializada. Para alguns, está entre os melhores da história do cinema, ao lado de nomes como Kubrick e Francis Ford Coppola. Para outros, é apenas mais um entre tantos que surgem em Hollywood com seus blockbusters caça-níqueis a tiracolo. Não poderia ser diferente com seu novo filme, Dunkirk, que estreou semana passada. O longa conta a história de um incrível resgate realizado em Dunquerque, cidade portuária do norte da França, durante a Segunda Guerra Mundial. A França havia sido invadida pelos alemães, que encurralaram as tropas inglesas e francesas próximo ao canal costeiro de Calais. Mais de 300.000 soldados foram resgatados com o auxílio de embarcações civis, através da Operação Dínamo, encabeçada pela Grã-Bretanha. Dunkirk explora três perspectivas diferentes do fato histórico: o ponto de vista do Senhor Dawson, dono de um barco civil (Mark Rylance), de Ferrier, um piloto de caça inglês (Tom Hardy) e do soldado Tommy (Fion Whitehead) em sua luta pela sobrevivência. As histórias se entrelaçam, dando corpo e impulsionando a trama em uma narrativa não-linear, marca registrada dos filmes de Nolan. Diferente de outras produções do mesmo gênero como Apocalipse Now ou o recente Até o Último Homem, Dunkirk não é um filme sangrento. Mais que corpos mutilados ou sangue espirrando na tela, impressiona a bela fotografia do suíço Hoyte Van Hoytema (Interestelar), que faz de algumas cenas pura poesia. Aliada ao excelente trabalho de mixagem de som, proporciona ao espectador a sensação de imersão no filme. A trilha sonora composta por Hans Zimmer consegue ser genial em alguns momentos (indispensável, quase um personagem em cena), mas também incomodamente excessiva ou até desnecessária em outros. A parceria entre o compositor e Nolan já é antiga. Zimmer também compôs a trilha de outros sucessos do diretor, entre eles, a trilogia Cavaleiro das Trevas e Interestelar. Dunkirk segue dividindo opiniões, ovacionado por uns e duramente criticado por outros. Mas basta uma breve consulta à história do cinema para encontrarmos filmes que, apesar das críticas negativas que receberam, passaram pelo crivo do tempo, tornando-se clássicos. Será esse também o destino de Dunkirk?

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"Transformers: O Último Cavaleiro" é destaque nos cinemas (por Wanderley Andrade)

Para um filme conquistar grandes bilheterias, na prática, não precisa ter uma boa história, um roteiro bem escrito ou atores muito talentosos. Prova disso é a franquia Transformers. O primeiro longa, dos cinco já produzidos, custou à Paramount US$ 160 milhões e conseguiu arrecadar mais de US$ 709 milhões. Transformers: O Último Cavaleiro, mais recente filme da franquia, alcançou na semana de estreia nos EUA a cifra de US$ 69 milhões. No Brasil, estreou no último dia 20 e já lidera as bilheterias, deixando para trás Homem-Aranha: De Volta Ao Lar e Meu Malvado Favorito 3. A nova aventura de Optmus Prime e sua equipe de Autobots pouco traz de novo. A fórmula é a mesma desde 2007, ano em que estreou o primeiro filme: muita explosão, alguns atores medianos no elenco (entre eles, alguma modelo fazendo sua estreia como atriz), cenários grandiosos, perseguições espetaculares e, por fim, mais explosões. Soma-se a tudo isso as quase três horas de duração. Bem interessante a proposta inicial do roteiro: fazer uma ponte entre a história dos gigantes alienígenas e a lenda dos Cavaleiros da Távola Redonda. Mas o que era bom no início, perde-se rapidamente entre os já conhecidos e barulhentos clichês da franquia. Ironicamente, após duas horas de exibição, a ação ininterrupta (ininterrupta mesmo, desde o início, sem tempo até para raciocinar) torna o espectador indiferente a qualquer outra cena de explosão ou perseguição que surja na tela. Em contrapartida, para os que curtem bons efeitos especiais, Transformers: O Último Cavaleiro não decepciona. Não poderia ser diferente em um filme com Steven Spielberg na produção. O sempre inexpressivo Mark Wahlberg encarna mais uma vez o inventor Cade Yeager. Ele agora tem um par romântico, a bela Vivian Wembley, interpretada pela atriz britânica Laura Haddock. Laura é incrivelmente parecida com Megan Fox, atriz que atuou nos dois primeiros filmes da franquia. O premiado ator galês Anthony Hopkins é a boa surpresa do cast. Ele vive Sir Edmund Burton, personagem de grande importância para a trama. Completa o elenco a talentosa atriz mirim Isabela Moner, no papel da órfã Laura Haddock. Sua personagem não é bem aproveitada e pouco acrescenta à história. Filme solo de Bumblebee A Paramount anunciou recentemente um spin-off com o transformer mais querido da franquia: Bumblebee. O longa será dirigido por Travis Knight, conhecido por seu trabalho na animação Kubo e as Cordas Mágicas. As gravações já começam no dia 31 de julho e sua estreia está prevista para junho de 2018. Confira o trailer de Transformers: O Último Cavaleiro: *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com)

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6 concursos com salários de até R$ 18 mil

Alguns dos concursos mais esperados no Estado de Pernambuco estão com inscrições abertas. Destaque para o TCE-PE, que encerra o período de inscrição no dia 31 de julho, tendo salários de até R$ 18 mil. Novas seleções públicas foram anunciadas nesta semana, com oportunidades para ensino básico, médio e superior. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Tribunal de Contas do Estado Vagas: 36 Oportunidades: Os cargos são para auditores de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Auditoria de Obras Públicas), analista de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Analista de Gestão nas áreas de Administração e Julgamento). Inscrições: Acontecem virtualmente entre os dias 11 a 31 de julho, através do site: www.cespe.unb.br/concursos/tce_pe_17 Salários: Entre R$ 11.606,55 e R$ 18.477,13 Baixe o edital: Edital do Concurso do TCE Câmara de Itaíba Vagas: 7 Oportunidades: Vagas de auxiliar de serviços gerais, assistente administrativo, auxiliar de controle interno, técnico em Contabilidade e coordenador de Controle Interno. Inscrições: Devem ser realizadas até o dia 14 de agosto de 2017, pela web: www.contemaxconsultoria.com.br. Salários: Entre R$ 937 e R$ 2,5 mil Baixe o edital: PoderExecutivo(20170622) Prefeitura de Ibimirim Vagas: 12 Oportunidades: Vagas para médicos generalistas Inscrições: Até o dia 28 de julho presencialmente na Prefeitura Municipal (Av. Castro Alves, nº 432) ou pelo e-mail: selecaoibimirim2017@gmail.com. Salários: R$ 6,3 mil ou R$ 7,7 mil Baixe o edital: Edital do concurso de Ibimirim Prefeitura de Serra Talhada Vagas: 43 Oportunidades: Para agentes sociais, coordenador pedagógico, coordenadores de núcleo com o objetivo de atuarem no Programa de Esporte e Lazer municipal. Inscrições: Até o dia 28 de julho, na sede da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Rua Pe. Ferraz, 252 – Nossa Senhora da Penha). Salários: R$ 750 para agentes sociais e R$ 2,4 mil para os demais cargos Baixe o edital: Edital da Prefeitura de Serra Talhada Conselho Nacional de Técnico em Radiologia (Recife) Vagas: 3 (no Recife, em outros Estados há outras oportunidades) Oportunidades: Para agente fiscal, auxiliar administrativo e técnico em contabilidade Inscrições: Até o dia 14 de agosto no site www.quadrix.org.br Salários: Entre R$ 1.069 e R$ 2.057 Baixe o edital: Edital do Concurso do Conter

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Transformação digital: a desmaterialização das empresas e de seus produtos (por Bruno Queiroz)

Por estar ligada diretamente ao rápido e intenso avanço dos smartphones e da internet presentes em nossas vidas, somos levados a crer que a transformação digital é apenas uma mudança tecnológica. Contudo, a transformação digital é, antes de tudo, um fenômeno sociológico e econômico. No centro disso, está a mudança de comportamento dos consumidores, que estão preferindo abrir mão da posse de bens para aproveitar o que eles podem proporcionar. É o conceito da desmaterialização. Em outras palavras: usar no lugar de ter; menos produto e mais serviços; menos patrimônio e mais usufruto. Há vários exemplos da desmaterialização já em funcionamento: Educação à Distância (EAD), arquivamento em nuvem (cloud computing), trabalho compartilhado (coworking), compartilhamento de veículos. “Compartilhar é o novo possuir”, diz a propaganda da Mercedes-Benz sobre o seu sistema de aluguel de automóveis na Alemanha. Outro exemplo de desmaterialização é o comércio eletrônico, que vem impactando fortemente o comércio tradicional. Um estudo do Banco Credit Suisse, por exemplo, prevê que 25% dos shoppings nos Estados Unidos fecharão até o ano de 2022 por falta de clientes. É o reflexo da “economia do sofá”, de onde o consumidor pode suprir suas principais necessidades sem sair de casa. O que fazer, então, diante dessa nova realidade de mercado? Esse é o grande desafio que as empresas e seus produtos têm que enfrentar daqui pra frente. Um desafio permanente, já que a tecnologia muda a cada dia e cria novas formas de desmaterialização, atingindo mais mercados. “Queixar-se da internet e lamentar a morte dos antigos modelos de negócio não ajudará em nada. Queixar-se não é uma estratégia. Você precisa trabalhar com o mundo que existe e não como gostaria que ele fosse”. O conselho de Jeff Bezos, fundador da Amazon.com, é um bom exemplo de mudança de atitude para encontrar caminhos de enfrentamento da desmaterialização. Outro caminho é o foco total no cliente. Colocar o cliente no centro da estratégia é construir uma saída pela qual o meio passará a ser secundário ou complementar. Seja pela internet ou presencialmente, o cliente no centro da estratégia continuará sendo cliente, gerando receita e garantindo a continuidade do negócio. Portanto, é preciso entender que o carro vai continuar existindo. As escolas, os locais de trabalho e as lojas de rua também. O que vai mudar é a forma de relacionamento com o cliente. Mas um cuidado é essencial na abordagem de adaptação à realidade da desmaterialização. Como ela só é possível porque a tecnologia avançou e vem avançando cada vez mais, não existe futuro do negócio se a tecnologia não for fortemente incorporada. *Por Bruno Queiroz, presidente da Abradi

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Mário Rodrigues vence na difícil arte do conto (por Paulo Caldas)

Do solo pernambucano, fértil no germinar talentos, brota novo fruto. Mário Rodrigues mal aparece no cenário e já “belisca” o SESC de Literatura - 2016, um prêmio em nível nacional com o seu “Receita para se fazer um monstro” (Editora Record). Rodrigues vem de Garanhuns, canteiro onde amadureceram Luiz Jardim, Souto Dourado, os irmãos Maia Leite e outro Rodrigues, o renomado José Mário, integrante da consagrada Geração 65 de poetas pernambucanos, membro da Academia Pernambucana de Letras, além dos frutos de safras mais recentes, Fernando Dourado Filho, Nivaldo Tenório, Helder Herik e João Gratuliano. O livro revela um escritor em ascensão, hábil na condução do texto com foco narrativo na primeira pessoa, artifício que seduz o leitor para dentro de cada cena. Rodrigues agrega ainda outros recursos técnicos bem encaixados, contudo sutilmente ocultos. O tom é áspero, pontiagudo, dentre os quais se lê o texto de número quatro, do capítulo DNA, concebido às ordens do real sentimento nutrido pelo protagonista. No âmago de cada capítulo, existe um naipe de vivências preso às memórias e conjugado à destreza na escrita.] Há ranhuras estéticas sim, contudo pouco significativas, despercebidas, desprezíveis no conteúdo da obra, sobretudo diante do elogiável parágrafo final do texto número nove, capítulo DNA, bem como nos textos um e dois também do mesmo capítulo, quando faz uso do cenário para que o personagem exercite autoreferência em busca de afirmar-se pessoa, num contraponto ao rigor opressivo materno, ao sublimar modestas conquistas, como ganhar um concurso de dança. Na fragmentação das lembranças, o protagonista transpassou pegas de rua, trelas na chácara, ousadia nas quermesses, encarou conflitos, rancores que flutuaram na sua vida em vários trechos, quando prevaleceu o lado sórdido do ser humano: a mãe detentora de prazer perverso, o irmão incitado aos resquícios de maldade. Na soma dos sumos, a receita que em doses perfeitas gerou este monstro, por certo concebe outros tantos se assim queira. Ao final, uma certeza: o livro desafia a crítica quando o quesito é criatividade.   *Paulo Caldas é escritor

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Dança comigo? (Por Joca Souza Leão)

Era uma luta. Travada em vários ringues e rounds. Esse negócio de dançar solto, que nem hoje, um fazendo moganga na frente do outro, é fácil. Quero ver dançar junto (agarradinho, então, nem se fala) como era naquele tempo. Um pro lado, dois pro outro e uma voltinha. Samba-canção e bolero. No ritmo. Conduzindo a dama. Sem lhe pisar o pé – o que seria uma tragédia. Mas, entre todas as tragédias, a da pisadela não era a maior. Maior, muito maior, era que a moça, ao ser tirada para dançar, estava sentada à mesa e se, ao levantar, fosse mais alta do que eu? Também era possível, e, por vezes, até, previsível, levar um golpe certeiro: o corte. “Dança comigo?” “Não, obrigada.” A turma da Rua Nicarágua (meu irmão Caio, Zé Fernando, Bel e Arlindinho) ia pras festas e eu ia na onda (melhor, ia à luta). Português, Internacional, América, Náutico e Iate, porque ficavam perto de casa. No Carnaval, também Atlético, Aeroclube e Cabanga. Ninguém era sócio de nenhum deles. Nem tinha grana para comprar ingresso. Mas a gente ia. “Não sei dançar”, confessou Manuel Bandeira num poema. “Uns tomam éter, outros cocaína.” A gente tomava conhaque Dreher e rebatia com chope, dois ou três, num bar dos Quatro Cantos, nas Graças, como preparação para enfrentar a entrada nos clubes – cada caso era um caso e só se sabia como resolver quando chegava lá, à porta – e coragem para tirar as meninas para dançar. Haja coragem! Lembro-me de duas vezes que a gente não conseguiu entrar. Melhor, entrou e teve que sair. Uma, no Aeroclube, pelo mangue. Sapatos na mão e calças arregaçadas. Mas era tanta lama nas pernas, sem ter onde lavar, que desistimos. Outra, no América. Quando pulamos o muro lateral, estávamos a poucos metros de uma guarnição da Rádio Patrulha. “Vocês vão sair por onde entraram” – disse o sargento. Ora, para entrar, a gente tinha pulado por cima do arame farpado que havia por toda a extensão do muro. “Voltar? Nem James Bond” – disse eu. O sargento riu. E nós saímos humildemente pela porta da frente. Mas o baixinho aqui tinha suas estratégias antes de tirar uma moça para dançar. Sentava numa cadeira à distância e tentava calcular a altura da dama pretendida. Devo, porém, confessar: não raro, meus um metro e 66 centímetros eram fragorosamente batidos por um reles salto 7¹/². Ou um cabelo armado com laquê. Verão de lascar. Terno de tropical azul-marinho ou preto, camisa social e gravata. Conhaque Dreher e chope. Tensão. “Será que ela é mais alta do que eu?” “E se me der um corte?” “E se eu pisar no pé dela?” “E se ela usar o para-choque (a mão esquerda na clavícula da gente para manter a distância)?” “E se...” “E se...” O resultado era uma suadeira danada. Suava tanto que, muitas vezes, era eu que pedia pra parar. Dançar coladinho hoje? Nem pensar! A gente pode ser processado por assédio. Segundo o cronista Mário Prata: “Se colar a parte de baixo, é baixaria.

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8 concursos e 1.259 vagas em disputa em Pernambuco

Os concurseiros que estão se preparando para buscar uma vaga no serviço público têm em Pernambuco 8 editais com inscrições abertas na capital e interior. As oportunidades vão desde as prefeituras e os mais concorridos tribunais. Ao todo são 1.259 vagas em disputa. Destaque para o recém lançado edital do Tribunal de Justiça de Pernambuco e para a extensão do prazo de inscrições para o concurso da UPE. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Universidade de Pernambuco Vagas: 338 Oportunidades: Médicos, assistentes técnicos e analistas técnicos em Gestão Universitária para serem ocupadas nas unidades de Arcoverde, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Garanhuns, Mata Norte, Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e Complexo Hospitalar Inscrições:  Até o dia 16 de julho de 2017, pela internet, através do site do IAUPE (www.upenet.com.br/concursos/17_UPE_17/UPE_17.html) Salários: Até R$ 4.599,02 Baixe o edital: Concurso da UPE Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Prefeitura de Betânia Vagas: 50 Oportunidades: Preenchimento de cargos de enfermeiro, odontólogo, médico, técnico de saúde bucal, técnico de enfermagem, técnico em radiologia, assistente social, psicólogo, nutricionista, bioquímico-farmacêutico, educador físico, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, professores de inglês, letras, matemática, história e pedagogo. Inscrições: Até o dia 18 de julho, na sede da Secretaria de Administração Geral  (Praça Anfilófio Feitosa n. 60, centro, Betânia). Salários: Entre R$ 937,00 e R$ 7.700,00 Baixe o edital: Prefeitura de Betânia Prefeitura de Cabrobó Oportunidades: São inúmeras vagas temporárias de nível básico, médio e superior nas secretarias de educação (242 vagas), saúde (92 vagas), infraestrutura (62), assistência social (69), finanças e gestão (24), Inscrições: Até o dia 17, exclusivamente na internet, pelo site www.cabrobo.pe.gov.br Salários: De R$ 937 até R$ 11 mil Baixe o edital: Editais da Prefeitura de Cabrobó Prefeitura de Vitória de Santo Antão Vagas: 173 Oportunidades: Profissionais de educação especial, intérprete professor, braillista, auxiliar de educação especial e profissional de apoio escolar (cuidadores para classes inclusivas de educação especial). Inscrições: Até o dia 18 de julho, na Secretaria Municipal de Educação (Rua Demócrito Cavalcanti, nº 144, Livramento). Baixe o edital: Prefeitura de Vitória de Santo Antão Tribunal de Contas do Estado Vagas: 36 Oportunidades: Os cargos são para auditores de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Auditoria de Obras Públicas), analista de controle externo (áreas de Auditoria de Contas Públicas e Analista de Gestão nas áreas de Administração e Julgamento). Inscrições: Acontecem virtualmente entre os dias 11 a 31 de julho, através do site: www.cespe.unb.br/concursos/tce_pe_17 Salários: Entre R$ 11.606,55 e R$ 18.477,13 Baixe o edital: Edital do Concurso do TCE Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funape) Vagas: 52 Oportunidades:  10 vagas para analistas jurídicos previdenciários e 42 vagas para analista em gestão previdenciária Inscrições: Entre os dias 19 de junho e 20 de julho pelo site da FCC (http://www.concursosfcc.com.br/) Salários: R$ 3.678,05 (com vale-alimentação de R$ 246,40) Baixe o edital: Concurso para Funape Prefeitura de Ibimirim Vagas: 12 Oportunidades: Vagas para médicos generalistas Inscrições: Até o dia 28 de julho presencialmente na Prefeitura Municipal (Av. Castro Alves, nº 432) ou pelo e-mail: selecaoibimirim2017@gmail.com. Salários: R$ 6,3 mil ou R$ 7,7 mil Baixe o edital: Edital do concurso de Ibimirim

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