Arquivos Colunistas - Página 89 De 300 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Francisco Cunha Agenda TGI 1

Agenda TGI analisa os prováveis cenários político e econômico para 2023

Evento com palestra do consultor Francisco Cunha volta a acontecer presencialmente, no Teatro Riomar O que esperar para o mundo, o Brasil, Pernambuco e o Recife após dois anos de pandemia é o eixo que guiará as análises do consultor e sócio fundador da TGI Consultoria, Francisco Cunha, durante sua palestra na Agenda TGI - Painel 2023. O evento retorna ao formato presencial, no próximo dia 22 de novembro, a partir das 19h, no Teatro Riomar. "Estaremos em um ano de transição de governos, na Presidência da República e para o Estado, mudanças que trarão grandes desafios aos novos gestores, política e economicamente. O panorama mundial também passa por perspectivas que exigem cuidado, pedindo atenção ainda minuciosa de todos nós", antecipa o consultor Francisco Cunha. As inscrições são gratuitas. Os interessados em participar devem realizá-las através do link agenda.tgi.com.br. APRESENTAÇÃO CULTURAL - Nesta edição da Agenda TGI, haverá pela primeira vez uma apresentação cultural, parte do espetáculo Capiba - Pelas Ruas Eu Vou, musical dirigido por Cecília Brennand em homenagem ao compositor pernambucano, nome maior do Frevo no Brasil. A montagem homenageia, ainda, os 30 anos do projeto Aria Social, idealizador do espetáculo. A Agenda 2023 é realizada pela TGI Consultoria em parceria com a Revista Algomais. Serviço: Agenda TGI - Painel 2023Quando: Dia 22 de novembro de 2022Horário: 19hOnde: Teatro RioMar - Av. República do Líbano, 251, PinaInscrição: agenda.tgi.com.brGratuito

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Rodrigo Assuncao presidente da Atiaia Renovaveis ao lado de Henrique Lisboa presidente da Vivix Vidros Planos

Vivix e Atiaia anunciam investimento de R$ 200 milhões para construir parque solar em Goiana

Foto: Rodrigo Assunção, presidente da Atiaia Renováveis, ao lado de Henrique Lisboa, presidente da Vivix Vidros Planos. A Vivix Vidros Planos e a Atiaia Renováveis, empresa de geração e comercialização de energia renováveis, anunciaram a construção da Unidade Geradora Fotovoltaica (UFV) Maravilhas I em Goiana. A usina solar terá 27,5 megawatts (MW) de potência instalada e atenderá 100% do consumo de energia elétrica da fábrica da Vivix. O projeto, que terá investimento na ordem de R$ 200 milhões, também contemplará a necessidade energética da segunda planta indústria (com a Maravilhas II), que tem previsão de ser inaugurada no segundo semestre de 2025. Ao todo, Complexo Maravilhas terá 227 MW de capacidade instalada e reúne as unidades UFV Maravilhas I, UFV Maravilhas II, UFV Maravilhas III e UFV Maravilhas V. A Unidade Geradora Fotovoltaica (UFV) Maravilhas I, que atenderá a Vivix, entrará em operação em janeiro de 2024, em um terreno com área útil de 85 hectares. A área, pertencente à Atiaia Renováveis, está situado a 1,6 Km da fábrica da Vivix. O local é uma das três melhores regiões de irradiação solar de Pernambuco. .“Para a Vivix é de extrema importância manter o compromisso com a proteção do meio ambiente, prezando pelo desenvolvimento sustentável e responsável em toda a nossa indústria. A energia é insumo muito importante na indústria e precisa de confiabilidade de entrega. Por isso estamos indo para esse modelo, em um contrato de longo prazo com Atiaia. O projeto traz uma atratividade econômcia para nós, ao mesmo tempo em que caminha neste sentido de incentivando outras indústrias a trilhar o caminho de serem empresas amigas do meio ambiente", afirma Henrique Lisboa, presidente da Vivix. A empresa deve fechar 2022 com um avanço no faturamento entre 15% e 18%, segundo o empresário. "Esse tema da transição energética e migração para energia gerada através de fontes renováveis é importante para o Grupo Cornélio Brennand como todo (ambas as empresas integram o grupo). Explorar a possibilidade de gerar energia através da fonte solar faz todo sentido para a gente. Já estamos trabalhando próximo a 2 anos na maturação do desenho desse projeto, buscando além do objetivo ambiental e sustentabilidade, trazer bastante confiabilidade de geração para Vivix. Isso motivou as empresas a olharem para essa oportunidade", afirmou Rodrigo Assunção, presidente na Atiaia Renováveis. Com sede no Recife, a empresa possui atualmente 9 pequenas centrais hidrelétricas pelo País, sendo uma em Pernambuco. Em 2022, ela prevê um crescimento de faturamento de 10% e de 12% para 2023.

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Sertão sustentável: empresa familiar aposta na produção de mel orgânico

*Por Rafael Dantas Em meio à pandemia, 6 mulheres (mães e filhas) decidiram empreender na fazenda da família em Floresta, no Sertão pernambucano, com uma nova atividade. Após a orientação do Sebrae, a oportunidade que surgiu foi de investir em apicultura. Em menos de um ano, após investimento em capacitação e nas primeiras estruturas para a produção de mel orgânico, saíram do campo os primeiros potes do novo produto. Nascia a Polén Apicultura. “Durante a pandemia passamos mais tempo na fazenda e tivemos a ideia de colocar o negócio, movimentar a fazenda e buscar uma nova renda. Tivemos muito interesse na área e fomos em busca de começar a criação. Nos capacitamos com uma consultoria com a TGI, sobre gestão empresarial, e fui ao Ceará fazer curso com agrônomos para começar a produção”, afirma Maria Luiza Ferraz, que é sócia e responsável pela área técnica do apiário.  A fazenda já possui grandes áreas arborizadas e de mata nativa (Caatinga) perto de açudes e Maria Luiza Ferraz, já cursava Biologia na UFPE, com estudos na área de entomologia agrícola. Das 11 colmeias iniciais, a fazenda foi crescendo e hoje já são 40. Em um ano, a meta das sócias é chegar a 100 colmeias para produção. Nos meses de produção intensiva (entre fevereiro e maio), elas conseguem retirar 100 quilos de mel da fazenda por mês.  “Prezamos sempre pela conservação do bioma e dos animais, nunca retiramos toda a produção, assim mantemos as caixas fortes para se manterem durante os períodos de seca, conservando a flora local, temos uma diversidade de méis que podem vir a ser coletados,como aroeira, quixaba, faveleira e jurema”, afirma a Maria Luiza Ferraz.  Atualmente, a comercialização é via delivery (potes de 750g e 450g, com favo e sem favo), em pedidos feitos no instagram da fazenda (@fazendabompastor.pe). “Vendemos hoje no Recife, Olinda, em Bezerros e Garanhuns. Por enquanto só comercializamos o mel, mas já estamos testando novos produtos, como o própolis e a geleia real. Estamos avançando na produção de mel antes de trabalhar com os produtos derivados. Também estamos pesquisando produtos artesanais, como sabonetes de mel e velas a partir da cera de abelha”, conta Maria Luiza Ferraz. Com o aumento da produção, a empresa familiar pretende também participar de feirinhas orgânicas e de eventos para comercialização dos produtos da Pólen Apicultura. *Por Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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hugo tambau 1

"É um desafio empreender no Brasil e no sertão as dificuldades se tornam maiores"

Hugo Gonçalves, presidente da Tambaú, fala sobre os desafios do desenvolvimento no sertão e aponta quais as grandes ameaças e oportunidades para que a região se torne próspera e com um melhor ambiente de negócios. CEO da Tambaú, ele tem uma relação direta local, onde está a sede da tradicional indústria de alimentos, que emprega mais de 500 pessoas. A segurança hídrica, as melhorias na logística e a capacitação da população são algumas das linhas mestras apontadas pelo empresário. Enquanto empresário que tem atuação no sertão pernambucano, quais os principais desafios para o desenvolvimento econômico e social da região na sua opinião?É um desafio empreender no Brasil, olhando pela ótica mundial, ainda mais. E dentro do Brasil, há os desafios regionais. Uma pesquisa de 2020 /2021, do Banco Mundial, realizou pesquisa e identificou que dentro do Brasil, Pernambuco ficou em último estado da Federação para abrir negócios e ter um ambiente saudável de abertura de negócios. Eu vejo que, quando vamos empreender no sertão dos estados nordestinos, as dificuldades se tornam maiores. Você pode abrir um negócio perto da capital ou região metropolitana, há uma demanda maior da população demográfica, mão de obra e capacitação. Já no interior, no sertão, as dificuldades são maiores. Embora haja as políticas públicas de desenvolvimento de interiorização. São muitos desafios, mas o primeiro de todos é a questão hídrica, é um entrave não só para o empreendedor, mas para toda a população, tendo que viver com escalas de abastecimentos, enfim.Há também os desafios de infraestrutura no interior, questões rodoviárias, por exemplo. Próximo às capitais você tem vias duplicadas e melhorias, mas quando entramos mais no interior, as estradas são comprometidas e atrapalham na questão logística e de mobilidade. A questão da energia elétrica também é uma questão difícil, pela morosidade e pelas limitações no suporte a esses recursos para as empresas.Mão de obra também é um problema no Brasil todo, mas no interior é mais acentuado. Não encontramos facilmente uma mão de obra qualificada no interior e nem todos que moram nas capitais querem vir trabalhar nessas regiões.Se não há a criação de um ambiente promissor em uma região para se abrir negócios, fortalecer o comércio, favorecer a agricultura, tudo isso já cria entraves para as coisas se desenvolverem no interior.Com uma agricultura forte, haveria mais indústria e comércio e teríamos um círculo virtuoso na economia. Mas é difícil uma agricultura próspera dentro do semiárido. E para beneficiar deveria ter projetos para menos consumo de água, alta tecnologia, produtos de alto valor agregado para haver essa compensação, mas isso ainda não existe. O Nordeste, principalmente o sertão, precisa de uma política pública para atacar todos esses desafios. Quais as principais oportunidades para o desenvolvimento de fato do sertão pernambucano? Destacaria alguma mudança recente com impacto positivo?Vejo o esforço do governo no sentido de, como o maior desafio para nós é a questão da segurança hídrica, então temos que olhar pelo enfoque da transposição do Rio São Francisco. Eu lamento que a transposição não foi maior, deveria tirar 20%, para atender todas as cidades da região Nordeste. E, em seguida, fazer a adutoras, algumas até vêm sendo feitas. Seria isso, sanar um problema secular que é da questão hídrica. Outra grande oportunidade que vejo para incrementar a região é melhorar as infraestruturas de energia, transportes, telecomunicações, acessos, além da criação de mais distritos industriais. As indústrias têm um papel muito grande no desenvolvimento de um país, embora nenhuma país se faça apenas disso. Mas a indústria tem o poder de impulsionar a economia de uma região porque ela gera empregos de qualidade, gera um relacionamento de prestadores de serviços, de transportes, tudo isso beneficia e desenvolve a região como um todo, englobando também a área de comércio, serviços e a sociedade local. Na sua opinião, quais as maiores ameaças para as empresas com atuação no sertão e para a sustentabilidade social da população sertaneja?As ameaças: não conclusao de projetos, como da própria transposição do São Francisco, a Transnordestina e outras obras. Fica o investimento parado e quando vai retomar tem que investir mais porque a obra ficou muito tempo parada, além dos custos para sua continuidade. Tem muito gasto de dinheiro público, muito desperdício e a população acaba não desfrutando dos investimentos. Para o governo incrementar ainda mais melhorias na região, deveria olhar também para a qualidade da mão de obra gerada A gente já tem escolas com bom nível, ensino médio em tempo integral, mas eu acho que dentro desse ensino médio devia ser colocado mais ensinos profissionalizantes. O jovem já sairia com uma profissão, seria um técnico na área de saúde , de TI, de atendimento comercial ou eletrotécnico, enfim. Eu fiz um curso profissionalizante na área de Química. Acho que isso ajuda , já encaminha para uma profissão e um emprego. Essa seria uma grande oportunidade de desenvolvimento para a região. Qual o cenário atual da Tambaú e às perspectivas para 2023?A Tambaú tem cerca de 560 funcionários, temos uma perspectiva muito otimista para o próximo ano. Fortalecer as linhas e criar novas, outras linhas que a gente quer aumentar como a área de molhos. Teremos um novo ano, um novo governo, novas esperanças. Existe uma demanda na sociedade de mudanças. Espero que o Braisl possa atender, dentro da capacidade dele, e continuar nesse ciclo de crescimento que o país vem tendo, com a política que o Governo Federal adotou e vem crescendo. Espero que os juros possam cair e isso gerar estímulos para o desenvolvimento. E que possamos continuar crescendo.

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vinhos vale

Vale do São Francisco conquista a primeira Indicação Geográfica de Vinhos Tropicais do mundo

A indicação Geográfica Vale do São Francisco, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), é a primeira Indicação Geográfica de Vinhos Tropicais do mundo.O reconhecimento deverá beneficiar viticultores e produtores de vinho fino, vinho nobre, espumante natural e vinho moscatel espumante, elaborados pelas vinícolas Adega Bianchetti Tedesco (Bianchetti), Vinum Sancti Benedictus (VSB), Terranova (Miolo), Terroir do São Francisco (Garziera), Vinícola do Vale do São Francisco (Botticelli), Mandacarú (Cereus jamacaru), e as vitivinícolas Quintas de São Braz (São Braz) e Santa Maria/Global Wines (Rio Sol), todas na região do Vale do São Francisco. A indicação era uma demanda histórica do Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf), em parceria com a Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), Embrapa Semiárido e a Embrapa Uva e Vinho. O reconhecimento abrange os municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco; e Casa Nova e Curaçá, na Bahia. A região produz anualmente 7 milhões de litros de vinhos finos que conquistam novos mercados no Brasil e no exterior, além de premiações em concursos nacionais e internacionais.

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Grupo Ampliar abre 200 vagas para áreas de saúde e administrativa

O Grupo Ampliar Intervenção Comportamental está ofertando mais de 200 vagas de emprego para atuação na Clínica Multidisciplinar especializada em Análise de Comportamento Aplicada para crianças e adolescentes com atraso no desenvolvimento. As vagas são para as áreas de saúde e administrativa, em cargos efetivos. Oportunidades exigem grau de escolaridade, desde o ensino médio completo e o ensino técnico, até o ensino superior. Os interessados nas vagas devem enviar o currículo para o e-mail trabalheconosco@grupoampliaric.com.br, e informar a função desejada. O processo é aberto para contratação imediata e formação de cadastro de profissionais. O empreendimento será a primeira unidade do Grupo no Recife e vai iniciar suas atividades no mês de dezembro. Entre as vagas disponíveis para a unidade do grupo estão vagas para fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, serviços gerais, auxiliares administrativos, secretárias, seguranças, psicólogos e recepcionistas. O Grupo também está ofertando vagas para estágio na área de psicologia. Para todos os cargos é necessário possuir experiência anterior na função, exceto as oportunidades de estágio. Além disso, o Grupo estará disponibilizando vagas para pessoas com deficiência (PCD). O Grupo Ampliar contará com área total de 1.500 m² e 940 m² de área construída, com mais de 30 salas de atendimento. No local foram investidos R$ 4,5 milhões. A unidade do Grupo Ampliar Intervenção Comportamental ficará localizada na Avenida Antônio de Goés, número 617, bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.

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seminario ibrei iperid

Iperid e Ibrei promovem 1º Seminário Diplomacia e Inovação

O Seminário Diplomacia e Inovação, transmitido pelo canal do Youtube da Algomais, marcou a primeira atividade conjunta do Iperid e do Ibrei. Marco Alves, fellow do Iperid, Maurízio Prazak, presidente do Ibrei, e Andrej Vasle, embaixador institucional do Ibrei para a Eslovênia, introduziram o seminário, destacando a intenção das instituições de fomentar discussões disruptivas sobre a diplomacia. "Uma das maiores barreiras para alçar voo no mercado internacional é a falta de conhecimento do mercado e das oportunidades. Esse evento está dentro dos objetivos do instituto, de promover o conhecimento e trazer informações sobre as relações diplomáticas e a inovação", afirmou Maurício Prazak em suas palavras de abertura. Gilberto Freyre Neto, Secretário Executivo de Relações Internacionais do Governo do Estado de Pernambuco foi o mediador do encontro virtual, que teve como palestrante Marcello Bressan, que é head de Inovação e Empreendedorismo em Iperid e professor da Cesar School. O conteúdo da íntegra do seminário está disponível abaixo.

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comercio recife rafael dantas

Confiança do varejo alcança melhor patamar desde 2013

A pesquisa sobre a confiança dos empresários do setor do comércio apresentou o melhor índice desde 2013, de acordo com a Fecomércio-PE. Trata-se do sexto mês consecutivo com avanços, alcançando em outubro a marca de 133,1 pontos. Esse índice é superior em 5,8% na comparação com setembro. Pernambuco: Índice de Confiança do Empresário do Comércio, consolidado e componentes (valores em pontos) - outubro/2021 a outubro/2022 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. A análise dos empresários do varejo sobre a economia brasileira foi o principal impulsionador desse desempenho. Para 59,7% dos varejistas, a situação no semestre atual é melhor que a observada por eles no semestre anterior. Pernambuco: Empresários do comércio segundo a percepção quanto às condições atuais da economia, do setor e da própria empresa, em relação ao semestre anterior Percepção Out/21 Set/22 Out/22 Condições Atuais da Economia Brasileira Melhor 43,6 51,4 59,7 Pior 56,4 48,6 40,3 Condições Atuais do Setor (Comércio) Melhor 60,4 61,5 65,5 Pior 39,6 38,5 34,5 Condições Atuais da Empresa Melhor 61,4 67,9 71,8 Pior 38,6 32,1 28,2 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Para o próximo semestre, as expectativas também foram positivas, o que elevou também a intenção de investimentos dos empresários pernambucanos, como apontado nas tabelas abaixo, elaboradas pela Fecomércio-PE. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as expectativas para a economia, para o setor e a para própria empresa, no próximo semestre Expectativas Out/21 Set/22 Out/22 Expectativa para a Economia Brasileira Melhorar 82,2 84,6 88,3 Piorar 17,8 15,4 11,7 Expectativa para Setor (Comércio) Melhorar 87,9 88,9 91,8 Piorar 12,1 11,1 8,2 Expectativa para Empresa Melhorar 89,4 93,3 95,7 Piorar 10,6 6,7 4,3 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as intenções para a contratação, investimento e estoque nos próximos três meses Expectativas Out/21 Set/22 Out/22 Contratação de Funcionários Aumentar o quadro 75,7 73,9 81,7 Reduzir o quadro 24,3 26,1 18,3 Nível de Investimento Aumentar 51,3 60,2 65,1 Reduzir 48,7 39,8 34,9 Situação Atual dos Estoques Adequada ou acima do adequado 88,4 87,8 86,1 Abaixo do adequado 11,6 12,2 13,9 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Entre setembro e outubro, o percentual de empresários que apontam intenção de aumentar o quadro de funcionários passou de 73,9% para 81,7%, demanda que é puxada pela expectativa de movimentação no comércio em função das festividades no último trimestre. aintenção de investir diretamente na infraestrutura dos estabelecimentos avançou de 60,2% em setembro para 65,1% em outubro, contra 51,3% no mesmo mês do ano anterior, a despeito da manutenção de uma taxa básica de juros projetada em 13,75% a.a. Nesse sentido, é importante ressaltar que essa intenção é possivelmente impulsionada pela expectativa de um ambiente de negócios melhor nos próximos meses por parte dos empresários. Entre os aspectos que podem explicar esse otimismo, aponta-se a perspectiva de que o próximo governo venha a manter o atual valor do Auxílio Brasil, uma vez que as medidas de suporte à renda têm impacto relevante na economia da região como um todo.

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Paulo Camara durante solenidade de anuncio de retomada da Dragagem do Porto de Suape

Governo do Estado firma acordo para conclusão das obras de dragagem de Suape

O governador Paulo Câmara anunciou hoje (4) que serão concluídas as obras de dragagem do Porto de Suape. O investimento permitirá a atracação de embarcações de grande porte, como navios petroleiros, e tornando o local mais atrativo para o mercado internacional. A iniciativa foi viabilizada a partir de um acordo com a holandesa Royal Van Oord, que será responsável pela dragagem dos seis quilômetros do canal principal do atracadouro para aprofundamento de 20 metros em toda sua extensão. O custo das obras será de R$ 140 milhões. As tratativas, iniciadas em outubro de 2021, resultaram num acordo benéfico para ambas as partes, pondo fim a um imbróglio jurídico de quase uma década com a companhia europeia, vencedora do certame, na época. A intervenção, paralisada desde 2013, será executada por meio de um navio-draga de última geração, permitindo a remoção de sedimentos e rochas. A condição para o fechamento do acordo internacional foi possível com a concordância da empresa em retirar as ações movidas no exterior, enquanto o Estado se comprometeu a quitar o valor histórico com deságio. No total, o montante a ser pago pelo Governo de Pernambuco somava cerca de R$ 782 milhões.  (Foto: Hélia Scheppa/SEI)

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Feijão de Azeite: com dendê e arte.

*Por Raul Lody É comum dizer: “vou fazer feijão”. E com essa intimidade, localiza-se o que é “fazer feijão”.  Pois feijão é um símbolo da casa, da cozinha, do cotidiano. Uma comida que está na grande maioria das mesas brasileiras. Então detalhamentos de um imaginário que individualiza qual é o tipo de feijão e a sua receita culinária. E assim posso fazer feijão magro; fazer feijão de leite, diga-se ao leite de coco; feijão de azeite, e com essa característica já se sabe, no caso dos baianos, que o feijão é do tipo fradinho e temperado com azeite de dendê. Assim o feijão de azeite faz a base dos cardápios para as outras receitas com dendê, o mesmo ocorrendo com a farofa de dendê. Dessa maneira retoma-se a harmonização feijão e farinha de mandioca .Essa opção de se comer é a opção mais geral e nacional que encontramos na união do feijão e da farinha, diga-se feijões e farinhas de muitos e diferentes tipos, cores, formas e  sabores . As comidas “de azeite” integram receitas de carnes, peixes, aves, legumes, todas celebradas no dendê, que também é chamado de “azeite de cheiro”. O de oliva chama-se de “azeite doce”, também um ingrediente tradicional destas mesas reinventadas na matriz africana que compõe com a mesa ibérica e mediterrânea. A mão africana misturou o leite de coco ao dendê, ao azeite de oliva, também pela África Magrebe, e assim nascem diferentes sabores afrodescendentes.  Como também nas interpretações das pimentas frescas e secas, e outros temperos como, por exemplo, cominho, urucum; “egussí”, que é a semente da abóbora ou da melancia, torrada e salgada, usada para destacar o cheiro, a cor e o gosto das comidas. Embora o feijão de azeite esteja presente na tradição da mesa baiana, no clássico “A arte culinária da Bahia” (1928), de Manuel Querino, os pratos com feijão apresentados pelo autor, que viveu e realizou suas etnografias, século XIX,  na cidade do São Salvador, são  os da feijoada e do feijão de leite.Não citando  a  receita   que se conhece por feijão de azeite.  . Como acontece com a maioria dos pratos “de azeite”, há uma presença marcante do camarão defumado, e certamente do molho de pimenta fresca para aguçar os sabores.  A mistura do feijão fradinho com o camarão defumado está no abará, por exemplo, e que se complementa na pimenta e no dendê. Também pode-se ver o acarajé como uma elaboração do feijão e do dendê. E ainda com dendê os recheios do vatapá de acarajé, diferente do vatapá de mesa, do camarão defumado refogado e no próprio molho do acarajé . Então para se fazer o feijão de azeite segue-se um roteiro que começa com o  feijão fradinho que é bem cozido e na sequencia vai para o refogado, sem o caldo; e, na receita tradicional, são acrescentados: camarão defumado, cebola, coentro, dendê, sal. Ainda deste processo culinário de se fazer o feijão de azeite, a água do cozimento, que é a água escorrida do feijão fradinho, poderá ser a base de um tipo de sopa que é complementada com legumes, carne “verde” ou fresca geralmente de boi, algum embutido entre outros ingredientes.  A partir da receita do feijão de azeite, há uma receita de amplo uso ritual religioso chamada de omolocum, que é uma das comidas preferidas   do Orixá Oxum. O feijão é muito cozido e refogado com cebola, camarão defumado e dendê.Quando esta etapa está realizada este feijão é colocado em um utensílio de louça onde  são acrescentados ovos cozidos inteiros , pois o prato com estas características  assume seu conceito estético,  e assim segue para o seu uso  sagrado.    O feijão é tanto uma comida consagrada do dia a dia, e o feijão é também uma comida da festa e é ainda a base de muitas receitas rituais, fazendo com que  o nosso paladar  busque no feijão uma notável referência do sabor brasileiro. *RAUL LODY é antropólogo

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