Gente & Negócios: os rumos da economia e as eleições 2018
Uma pesquisa publicada ontem pelo Datafolha indicou que 45% dos brasileiros acreditam que a vida vai melhorar após o pleito eleitoral do próximo mês de outubro. Curiosamente, o mesmo instituto identificou a indecisão dos brasileiros sobre em quem votar. Apesar de otimistas, no cenário sem Lula e Joaquim Barbosa, os votos "brancos, nulos e indecisos" somam 34%. Pior que a falta de tamanha indefinição sobre os presidenciáveis é a perspectiva de termos uma nova eleição sem o debate dos temas estratégicos para o País. E para Pernambuco. A chance de cairmos num processo eleitoral em que se discute apenas corrupção e não os rumos que nortearão esses novos mandatos é enorme. Para Pernambuco, a pesquisa Empresas & Empresários se propôs a apontar alguns temas estratégicos que poderão se firmar nos debates entre os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas. (Se você deseja ler a primeira reportagem sobre esse os principais temas relacionados à logística, acesse esse link). Para a campanha nacional... qualquer perspectiva apenas após a Copa do Mundo. Marcos Baptista, presidente de Suape, fala sobre pretensão de novos investimentos para o porto e sobre lições após greve dos caminhoneiros Greve que paralisou o País deixou importantes lições para o Porto de Suape na opinião do presidente Marcos Baptista. Ele comenta também sobre os futuros investimentos do complexo que estão se encaminhando para serem realizados. Quais as lições o movimento de paralisação dos caminhoneiros deixou para Suape? Depois da paralisação dos caminhoneiros, nos reunimos com diretores para fazer uma avaliação dos aprendizados. Algumas questões importantes foram identificadas. De forma geral, esse episódio apresentou para o público a importância estratégica de Suape como um porto concentrador, fundamental para a distribuição de combustíveis no Nordeste. A paralisação também sinalizou que temos que lutar por algumas melhorias para distribuição dessa carga. Que melhorias vocês pretendem realizar? Uma delas saiu dessa reunião de avaliação e que vamos encaminhar da melhor maneira possível. Aeroportos como o de Guarulhos possuem dutovias para transportar o querosene de aviação direto aos aeroportos. Esse combustível não vai de caminhão. Vamos sugerir a Infraero e ao Ministério dos Transportes que esse projeto seja desenvolvido em Suape também. Estamos numa posição que não é tão longe do aeroporto e isso pode ser realizado. Outra questão, mais urgente ainda, é a retomada das obras da Transnordestina. O modal ferroviário também fará que diminua um pouco a dependência dos caminhões e da logística pelas rodovias. Esse é um projeto pronto e desenhado. Falta uma parte a ser concluída, tem viabilidade, mas está parado. É um absurdo que isso não avance. Os portos de uma forma geral precisam de uma via ferroviária para se desenvolver num patamar bem maior. Embora Suape já tenha um crescimento muito expressivo. A retomada da autonomia segue sendo uma demanda urgente para Suape? É importante lembrar que a gestão do porto é estadual, que faz a gestão financeira e administrativa do Complexo Industrial. O que não temos hoje é autonomia para realizar licitações de novas áreas ou mesmo a prorrogação de contratos. Isso ficou centralizado em Brasília desde 2013. Não só em relação a Suape, mas de todos os portos delegados. Claro que Suape, como o mais eficiente, não merecia ser jogado nessa vala comum. Temos algumas demandas mais urgentes e especificas importantes em quatro áreas. A primeira é o segundo terminal de contêineres, previsto para ter o lançamento de edital de licitação no último trimestre do ano, com investimento privado previso de R$ 1 bilhão. O segundo é o terminal de veículos, que terá investimentos para ter melhorias na operação e deverá passar para iniciativa privada até o final desse ano. Ambos estão incluídos no Programa de Parceiras de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A agrovia solicitou uma diversificação das suas cargas (além de açúcar, deverá operar no futuro outros granéis vegetais, como malte, cevada e milho). Para isso, receberá um investimento de R$ 40 milhões. Por fim, o parque de tancagem também passará por ampliação. Todos estão em andamento. Evidentemente que se essas decisões se estivessem em nossa gestão estariam andando mais rápido. Mas para nós não importa se será feita estadualmente ou pelo governo federal. Mas é fundamental que os investimentos sejam feitos. Encontro da Indústria conta com novas empresas na edição 2018 O Encontro da Indústria está na sua segunda edição e terá a participação de novas empresas como a Paleteria DonDiego, Sorvetes Milet e Fruta Pluss, que estão pela primeira vez no evento. Com a proposta de incentivar os negócios no ramo industrial, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) é a realizadora do Encontro, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de junho deste ano, no Shopping RioMar. A expectativa é que 2,5 mil pessoas passem por lá e confiram a exposição de produtos de 75 empresas, que contarão com o engajamento de 40 indústrias e 18 sindicatos participantes. No ano passado foram gerados R$ 100 mil em negócios. A ideia dos organizadores é ultrapassar o resultado de 2017 nesta edição. "Gerar novos negócios, sobretudo no setor industrial, pode ter uma repercussão direta e positiva no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que chega a ter 20% das suas riquezas geradas pelas indústrias", afirma Maurício Laranjeira, gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE . Dupla Comunicação chega ao Agreste A agência pernambucana Dupla inaugurou neste mês uma unidade de negócios em Caruaru. Os diretores Michele Cruz e Antonio Tiné agora contam com Rosangela Araújo e Claudio Rodrigues como sócios regionais, à frente da nova unidade. A proposta da empresa é que, a partir do Agreste, onde já atende Sesc e Sebrae, a Dupla possa atuar de maneira mais próxima e customizada, oferecendo serviços integrados e estratégicos nas mais diversas plataformas. Rosangela Araújo é coordenadora do curso de jornalismo da Unifavip Wyden e trabalhou por 15 anos na TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru. Claudio Rodrigues é jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Trabalhou durante 15 anos na TV Asa Branca, afiliada Rede Globo em Caruaru, como
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