Arquivos Rivaldo Neto - Página 6 De 10 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rivaldo Neto

O milho é o vilão da cerveja? (por Rivaldo Neto)

A mudança de hábito dos consumidores em relação ao mercado de cervejas é algo que estamos vivenciando no nosso dia a dia. Há alguns anos o nosso mercado nacional era extremamente restrito e as variações de marcas quase não existiam. Por muitos anos as marcas mais populares eram a Antactica e a Brahma. Depois da fusão das cervejarias e o surgimento de outros rótulos encabeçados pela gigante AMBEV deram um novo impulso ao cenário nacional. Marcas como Schincariol e Itaipava, só para citar algumas, também tinham uma fatia fiel do mercado em algumas classes de consumidores. Hoje com o mercado aquecido pelas cervejarias artesanais e caseiras e a entrada cada vez maior de rótulos importados, o consumidor passou a se informar mais sobre os insumos na produção de nossas cervejas e cereais como milho e arroz estão na maioria de suas receitas. O termo “Cereais não Maltados” dão um frio na barriga dos cervejeiros de plantão. Segundo a lei de pureza alemã a cerveja é composta por água, malte, lúpulo e levedura. Mas assim como a cevada, o milho e o arroz são responsáveis como fonte de açúcar na produção da cerveja na fase da mostura, que é o cozimento dos grãos.   A legislação brasileira deu o aval para inclusão de outros componentes no processo de produção das cervejas, com isso uma pesquisa recente feita pala USP aponta que as grandes cervejarias brasileiras usam 45% de milho em suas fórmulas em vez da cevada (malte). O limite é de 50%. Para ser considerada premium, uma cerveja deve conter a quantidade máxima de 25% de cereais não maltados. Mas o porque da inclusão destes outros cereais? O motivo disso é um só, o custo. O milho gira em torno de 30% mais barato que a cevada, sendo assim as grandes cervejarias optaram em baratear esses custos. Entre milho e a cevada nutricionistas afirmam que ambas trazem benefícios. A sensação de “estufamento” não necessariamente é motivado pelos cereais, pode ser também relacionada ao processo de fermentação. Muito mestres cervejeiros de grandes companhias afirmam que o milho dá leveza a cerveja, e que o consumidor brasileiro prefere cervejas leves. Mas isso está mudando, mesmo que sutilmente. Hoje muitas pessoas preferem investir numa cerveja mais elaborada (obviamente mais cara) que em uma mais barata. O popular “bebe-se menos, mas melhor”. O sabor começa a ser o carro chefe na escolha da bebida. Não que as cervejas com milho sejam ruins, longe disso , já bebi e logicamente beberei em algumas ocasiões. Recentemente experimentei uma cerveja da cervejaria mineira Wäls a Wäls Hop Corn, que faz justamente uma brincadeira com esse debate. Trata-se de uma IPA com milho e três tipos de lúpulo (Columbus, Cascade e Amarillo) e que realmente ficou excelente. Mas prefiro escolher rótulos com mais insumos de qualidade em suas fórmulas. Isso porque eu como consumidor e amante de boas cervejas, prefiro priorizar o sabor e um processo de produção mais elaborado. Isso é o uma opção mais pessoal, que pode não ser a da maioria dos consumidores que achem que isso não afeta o produto final. O importante é beber a cerveja que você gosta. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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Passo a passo do bom consumo de cervejas (por Rivaldo Neto)

Tomar cerveja é uma das coisas mais prazerosas para os amantes da bebida alcóolica mais consumida no mundo. Mas para aproveitar tudo que ela tem a oferecer temos que ter alguns simples cuidados e um passo a passo básico (que é até divertido). Primeiramente não tenha receio de experimentar as mais variadas formas e estilos da bebida. A pouco tempo tínhamos uma variedade pequena e restrita. Que se resumia a algumas cervejas escuras e uma infinidade de Pilsens. Já vi algumas situações inusitadas acontecerem. Pessoas que afirmavam que não gostavam muito de cerveja, simplesmente mudarem de conceito. Justamente devido a restrição que citei acima. Consumidores que ao experimentar, por exemplo, uma IPA, mudar totalmente de opinião. Ou até uma Stout com aquele aroma de café. Depois de escolher um estilo em que o seu paladar se agrade mais, um dos itens mais importantes é o copo ou taça que se será usado. Faz toda diferença, posso garantir. Os copos e as taças foram pensados, e seus formatos tem um significado. Eles vão dar a sustentação sensorial para que a bebida tenha seu acondicionamento adequado para ser consumida. Observe bem a espuma. Ela diz muito sobre o estado da cerveja que você está consumindo. Veja se ela está homogênea. Saiba que a espuma é formada por componentes do lúpulo, proteínas e açúcares. Ela dá à bebida um aroma especial. A espuma ajuda ainda a manter a temperatura do líquido no copo e também a evitar o contato do chopp ou cerveja com o ar, minimizando a sua oxidação, que leva à formação de aromas indesejáveis. Não esqueça da temperatura. Isso também é imprescindível. Entenda também que quanto mais gelada a cerveja for bebida, menos sabor você irá sentir, pois a papilas estarão anestesiadas. Algumas regras mais básicas podem ajudar. Cervejas de baixa fermentação, como por exemplo as Lagers mais claras, devem ser consumidas em torno de O° a 4°C. As cervejas Weiss ou fruit beers entre 5° e 7°C. Entre 8° e 12°C para as Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional. Esses pequenos cuidados vão fazer com que você tenha uma experiência das mais gratificantes e satisfatórias. No mundo das cervejas a regra principal é sempre ousar. Viajar nos sabores nunca será demais. MUNDO CERVEJEIRO A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), lançou um aplicativo no qual os consumidores podem modificar as receitas das cervejas da marca. Chamado BeerHackApp, é mais uma ação que sustenta o conceito de evolução e experimentação constantes da cervejaria. A ideia por trás do slogan Beer ReExperienced é promover a busca praticamente infinita pelos melhores sabores. Para isso, a cervejaria mantém um laboratório de ideias em frente a fábrica e agora, afim de gerar colaboração em massa junto aos seus consumidores, traz o aplicativo gratuito. Seu funcionamento é simples. Depois de se cadastrar com login e senha, o usuário poderá alterar, de acordo com suas preferências, o teor alcoólico, o IBU (amargor) e a coloração da cerveja (baseada na quantidade de malte). Após finalizar suas escolhas, ele poderá ver sua cerveja na tela e deverá enviar os dados pelo próprio aplicativo. Ao final de um determinado período, a Pratinha fará uma média dos valores escolhidos pelos consumidores, fabricará a cerveja e avisará todas as pessoas que ajudaram a “produzi-la” de que ela estará à venda em edição limitada. “É um projeto inédito no país e desconheço que haja algo semelhante no mundo. Dessa forma, interagimos com nossos consumidores e passamos a conhecer melhor seus gostos e preferências, além de provar na prática nossa vocação para aperfeiçoar as receitas”, comenta o diretor da Pratinha, José Virgilio Braghetto. Os parâmetros de teor alcoólico, IBU e coloração que os consumidores poderão escolher estão dentro dos limites mínimos e máximos estipulados para cada tipo de cerveja de acordo com os parâmetros definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program). *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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5 Cervejas caras... e inusitadas (por Rivaldo Neto)

Você com toda certeza já ouviu falar de vinhos caros. Vez por outra a imprensa noticia que uma certa celebridade ou alguma pessoa mais abastada pagou quantias exorbitantes para ter o delicioso prazer de deleitar-se com sabores únicos. Whisky também entra nessa restrita roda de produtos caríssimo e exclusivos. Com cerveja isso também não é diferente. E não podia deixar de ser, inclusive porque a bebida alcoólica mais consumida no mundo é a que também tem mais opções de variedades e insumos em seu preparo. Praticamente todos os países a produzem. De forma artesanal ou industrial, a cerveja para alcançar essa liderança tem uma característica que se diferencia das demais bebidas. Essa característica é a versatilidade, com ela não existem limites para mentes criativas e ousadas que buscam uma bebida perfeita. Nesse caminho surgem também como citado acima, as cervejas exclusivas, de insumos excêntricos, caros, raros ou com preparos tão diferentes que muitos curiosos (e abastados) não se sentem rogados e desembolsar quantias vultosas para sentir esses sabores únicos. Então vou listar 5 cervejas que se encaixam nesse perfil. Se você um dia se aventurar nessa experiência, se prepare para o inusitado. Vou começar por uma das mais excêntricas (e fortes também). Uma das minhas cervejarias favoritas é a escocesa BrewDog. Primeiro pela ousadia da empresa, é criativa e realmente faz cervejas diferentes para cervejeiros segmentados. Dessa vez confesso que me fez pensar no que é ousadia e o que é bizarrice, onde termina um para entrar o outro, mas vamos a cerveja. A cervejaria produziu a BrewDog The End Of History (BrewDog – O fim da História). Até o nome é inusitado. Trata-se de uma cerveja com grau altíssimo de variação alcoólica, possui inacreditáveis 55%Vol. Mas não é só isso, foram feitas apenas 12 garrafas (ainda bem pelo que vem a seguir). E que garrafas. As embalagens são esquilos e arminhos, animais submetidos ao processo de taxidermia, ou seja, empalhados. Custo: U$ 765 em torno de R$ 2.420. Se você é um explorador, no Egito você encontra o túmulo da rainha Nefertiti. Junto dela alguns barris de cerveja que depois de uma análise feita nos insumos do achado eram datados de 3.250 anos atrás. Pois o arqueólogo Barry Kemp aproveitou essa raridade, juntou-se a cervejaria escocesa Jim Merrigton e com esses insumos fabricou 1.000 garrafas da Tutankhamun Ale. A primeira alcançou a exorbitante marca de U$ 5.713 ou “módicos” R$ 17.994. Após algum tempo, ela não empolgou, baixou muito de preço, e hoje é vendida por U$ 55 ou R$ 175. Do espaço veio os insumos da cervejaria japonesa Sapporo. Isso mesmo, em dezembro de 2009 a empresa produziu a Sapporo Space Bailey. Isso porque na Estacão Espacial Internacional, japoneses e russos levaram sementes de cevada e lá produziram o insumo e depois de 5 meses a reenviaram para a terra. Com a cevada foi produzida a cerveja que é vendida ao preço de U$ 81 ou R$ 257. Alguns supermercados e locais que vendem cervejas importadas e artesanais tendem a baixar os preços das bebidas quando chegam perto dos seus prazos de validade para dar saída aos produtos. Mas se um dia você entrar em algum restaurante de luxo na Dinamarca, com uma determinada cerveja não acontecerá isso. A Carlsberg Jacobsen Vintage teve uma tiragem de apenas 1800 garrafas que foram produzidas entre 2008 e 2010, mas porque essa prática de baixar preços devido a prazo de validade não se encaixa nela? O motivo é que o prazo vai até 2059. Lógico que não vamos esperar até lá para provar não é? E pra ter acesso a cerveja mais longeva do mundo o desembolso é de U$ 295 ou R$ 934. E por fim, sabemos que a água é uma das coisas mais importantes na produção de cervejas. Da Austrália vem a cerveja mais cara a venda atualmente no mercado, a Nail Ale. Isso porque essa água vem “simplesmente” de um iceberg antártico. Somente 30 garrafas foram feitas. São oferecidas em leilões, pois a intenção é nobre. A renda arrecadada vai para um fundo para preservação de baleias na Antártida. O custo é de U$ 1.341 ou R$ 4.241. Mas segundo o site InfoMoney ela já chegou a ser vendida por U$ 1.850 ou R$ 5.846 a garrafinha de 500ml. Curiosas, bizarras, excêntricas, na verdade cerveja e diversão pura. E pra todos os bolsos. Concordam? MUNDO CERVEJEIRO Cervejaria Peba completa um ano e genuinamente pernambucana Água, malte e lúpulo. Pronto. Não, peraí. Acrescenta aí trigo ou limão siciliano ou laranja. Ou melhor, acrescenta os três ingredientes. Agora! E milho? Não, a artesanal já chegou no coração. Pronto. Há um ano nascia a Cervejaria Peba, mais pernambucana impossível. Foi aquela história, três amigos arretados, bebedores instigados. Perceberam que o que já era bom, podia ser melhor. Ligados no que acontecia no mundo cervejeiro e desbravadores de novas marcas e sabores, perceberam que a paixão pela cervejinha no calor podia ir além, poderiam dar um toque pessoal na produção. E foi, simplesmente assim, que nasceu a Cervejaria Peba, potencialmente a melhor cerveja em linha reta da América Latina. Agora a Peba conta com três tipos de cerveja e mira novos consumidores. Unidos pela paixão cervejeira e animados com a movimentação desse mercado em Recife, Igor Machado, Eric Almeida e Rick Monteiro deram início a produção totalmente artesanal, usando novas técnicas de qualidades e focados em potencializar novos sabores. “O universo cervejeiro está em processo de amadurecimento e apresenta grandes possibilidades de sabores, capaz de agradar do consumidor exigente com novos e fortes sabores até o aquele iniciante que não curte um amargor pesado”, explica Igor. E nesse novo universo de criatividade cervejeira, Recife começa a se destacar com a consolidação de novos rótulos e maior presença de pernambucanos na escolha dos verdadeiros bebedores. “O mercado artesanal ainda não ganhou grandes proporções como já aconteceu no sul do país, mas é notório que Pernambuco está ganhando destaque nesse mundo com um número cada vez mais expressivo de novas cervejarias caseiras

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O mundo criativo do mercado cervejeiro (por Rivaldo Neto)

Todos os dias novidades invadem o efervescente mercado das cervejas caseiras, artesanais e importadas. Produtos que passaram a virar objetos de desejos dos cervejeiros de plantão. Indo de copos, abridores e até as chopeiras. Na realidade esse mercado paralelo foi ativado depois da invasão de novas cervejarias e novos tipos e estilos da bebida que surgem a cada dia. Até onde vai a criatividade desse mercado? Se é que podemos dizer que existe um limite para tal. Essa semana vou listar alguns produtos criativos e engraçados que fazem sucesso na internet. Vai do engraçado ao excêntrico, mas nesse mercado vale tudo, pois o importante é viver bem e ser feliz tomando sua cerveja favorita (ou as 10 mais). Pra encabeçar o primeiro produto vem de Cleveland, do estado de Ohio nos EUA. A empresa The Beerded Beard Co comercializa um óleo para barba com infusão de lúpulo. No site do produto o vidrinho é vendido a U$ 8,99. Mas não é só isso, a companhia vende também sabonete para as mãos com cheiro de lúpulo, U$ 6,99. Quem se interessar o link é https://beerdedbeard.com   Você com toda certeza já ouviu a frase. “Se beber, não dirija”. E não estamos sugerindo que se faça isso. Hoje com o trânsito caótico das grandes cidades, muita gente optou por ir ao trabalho de bike. Ao voltar para o lar que tal levar umas “geladas” para degustar em casa? Se a lei é pra ser cumprida, andar de bicicleta e beber cerveja também não é uma boa ideia, então no site Alibaba tem um porta cerveja para resolver esse problema. Tem vários modelos para você. E com preços que vão de U$ 3,00 a U$ 12. Todos nós gostamos de experimentar novas cervejas. Muitas vezes colecionamos de bolachas a taças. Mas, e as tampinhas? Se você é daqueles que guarda a tampinha pra se lembrar que cerveja tomou ou até mesmo pra decorar aquele pote perto de sua cervejeira. O site BeerShopp tem o Abridor de Colecionador. Ele promete abrir a cerveja de uma forma eficiente não amassando as tampas e contém um compartimento que as armazena para você. Custa R$ 78,00. http://www.beershop.com.br/. No Cerveja Store também possui um nas mesmas características, apenas não contém o compartimento. Custa R$ 31,99. http://www.cervejastore.com.br/ E aquela taça suada? Meio “trincada”? E que ainda funciona como um copo térmico. É assim que o Copo Térmico Tulipa Ice Gel promete deixar a sua cerveja. Tem um visual interessante e engraçado com uma capacidade de 500ml da bebida. O fabricante afirma que 4 horas no freezer é suficiente para preservar a sua bebida gelada por mais tempo: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-888152064-copo-termico-tulipa-ice-gel-cerveja-trincando-_JM Outro acessório que promete deixar sua cerveja sempre na temperatura ideal é a Corkcicle Chillsner Beer Chiller. O acessório garante que a bebida permaneça na temperatura correta, por muito mais tempo. Para isso, basta colocar os tubos no freezer, deixá-los lá por alguns minutos e pronto. O produto está à venda no site: www.amazon.com E pra decorar a parede de sua casa o site ClicStore tem uma boa variedade de modelos de placas de cervejas. Vão de frases a ilustrações vintages e muito engraçadas. Tem pra todos os gostos. E pra finalizar uma chopeira pra lá de estranha. A StamBeer, produz um produto que igual a uma caixa térmica com dois bicos de chopp. Com uma serpentina de 40 metros distribuídos nessas duas torneiras cromadas para extração do líquido e do creme. Se você quiser se aventurar nesse produto, a excentricidade tem um preço um pouco salgado, R$ 950. Só existe um inconveniente, ela precisa de um kit para extração do gás. Está à venda no mercado livre: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-891553783-chopeira-a-gelo-2-torneiras-40-mts-de-serpentina-aco-inox-_JM MUNDO CERVEJEIRO A DeBron Bier, projeto dos sócios Eduardo Farias, Raimundo Dantas e Thomé Calmon, tornou-se uma das grandes responsáveis por disseminar a cultura cervejeira artesanal no estado de Pernambuco. Com apenas dois anos de existência, a fábrica é referência na capacidade de produção no Nordeste, podendo chegar a 40 mil litros por mês, sendo considerada a maior do segmento na região. Também possui reconhecimento nacional e internacional, sendo inclusive a cervejaria do Brasil mais premiada em um dos maiores prêmios de cerveja do mundo - o Concurso Brasileiro de Cerveja. Para comemorar essas conquistas, a cervejaria fará uma grande festa no próximo dia 19 de agosto, a partir das 13h, no Cabanga Iate Clube. O evento contará com 20 torneiras de chopes espalhadas pelo local, onde o público poderá encontrar todos os estilos de cerveja do mundo, representado pelas cervejarias artesanais pernambucanas, além de praça de alimentação e shows da banda Seu Pepe e Rodrigo Morcegão. O ingresso para a festa custa R$ 40 e pode ser adquirido no Beerdock, Apolo Café e no site da Sympla. Aniversário DeBron Bier Dia 19 de agosto Local: Cabanga Iate Clube Hora: 13h às 19h Atrações: Seu Pepe e Rodrigo Morcego Valor: R$ 40 *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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10 curiosidades do mundo cervejeiro (por Rivaldo Neto)

01- A primeira cerveja em lata da história foi a norte-americana Krueger’s, lançada em 1935 e precisava de uma abridor e latas para tomá-la. 02 – Enchente de cerveja? Sim! Em 17 de outubro 1814, quatrocentos mil galões de cerveja Porter romperam um tanque e destruíram um bairro pobre na periferia de Londres. Foi com a cervejaria The Horse Shoe. Tal tragédia matou 8 pessoas. 03 – Benjamin Franklin foi jornalista, editor, autor, filantropo, político, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, enxadrista e por fim inventor do Pára-Raio. Mas também é autor da célebre frase: “A cerveja é a prova viva que Deus nos ama e nos quer ver felizes”. 04 - Que tal se especializar e ser uma zitólogo? O prefixo ”Zito” vem do latim “zythum” e do grego “zithos”. Significa bebida feita a partir da fermentação da cevada germinada, fabricada pelos antigos egípcios. Sendo assim, a zitologia é o estudo da cerveja, o zítólogo é quem estuda a cerveja e a zitogastronomia é o estudo da cerveja sob a ótica gastronômica, quer dizer, é o ramo em que se estuda a cerveja enfocando em sua constituição, pela composição de ingredientes, de aromas, texturas, cores, sensações e combinações. 05 – Snow! Sim. Snow. Não estamos falando do Rei do Norte, John Snow, do seriado Game of Thrones, Snow é o nome da cerveja mais consumida no mundo. A bebida é produzida pela China Resources Snow Breweries, por meio de uma joint venture criada em 1994 entre a SAB Miller e a China Resources Enterprise Holding. Produz 51,2 milhões de hectolitros ao ano, logo atrás vem a Bud Light, com 48,4 milhões. 06 - O lugar onde mais se bebe cerveja no mundo por habitante é a república Tcheca. Mas onde mais se bebe cerveja no mundo também é na China. “Modestos” 48,9 bilhões de hectolitros. Em segundo lugar vem o tio Sam com 22 bilhões. 07 – Na Alemanha, no século XIX, as mães tinham o costume de tomar até sete canecas de cerveja por dia e acreditavam que isso era necessário na produção de leite materno e assim alimentar melhor os seus filhos. 08- Sabe qual a cerveja mais cara do mundo? A La Vieille Bon Secours que só é servida em um lugar, no bar Bierdrome, em Londres. Custa 1 mil dólares a garrafa. 09 – Você sabe que as cervejas trapistas são feitas por monges, em seus mosteiros. E o que se arrecada é usado em obras sociais? A denominação “Trapista” surgiu em 1662, no mosteiro cisterciense de Nôtre-Dame de La Trappe, quando foi reformado pelo fundador da “Ordem Trapista”, Armand-Jean Le Bouthllier de Rancé. Apenas 11 no mundo possuem seu selo de autenticidade. 10 – Você tem? Ou algum amigo seu sofre de cenosilicafobia? Bom, esse é o nome dado ao indivíduo que tem pavor de ver um copo de cerveja vazio (ou de outra bebidas alcoólicas no geral). A palavra cenosilicafobia vem do grego "Kenos", que significa vazio. Essa fobia na verdade eu acho que é o tic nervoso de todo o cervejeiro que se preza.... MUNDO CERVEJEIRO     A cerveja pernambucana Manguezal está lançando o seu novo rótulo, que por sinal ficou excelente. A criação foi de André Melo, e foi utilizado aspectos naturais dos manguezais, dando destaque a árvore rhizophora mangle com sua raízes entrelaçadas. Local: A Caverna, na rua Fernando Lopes, 78, Graças no dia 19 de agosto, as 16h.         *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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A vez das Dark Lagers (por Rivaldo Neto)

As cervejas de baixa fermentação tomam conta da maior fatia do mercado de cervejas do Brasil. São mais leves e refrescantes e com um teor alcoólico menor do que as de alta fermentação. Em sua maioria tem uma tonalidade mais clara que suas irmãs Ales, que tendem a ter uma cor mais avermelhada no geral. Cervejas de baixa fermentação são fermentadas em baixas temperaturas entre 6ºC e 12ºC com tempo de fermentação maior, com base em um processo inventado no século 19. São um pouco mais leves com graduação alcoólica geralmente entre 4% e 5%. As vezes fazemos alguma confusão em torno de termos e se confunde o que é Pilsen e o que é Lager. Uma das melhores definições didáticas que vi descreveu desta forma: Toda cerveja Pilsen é uma Lager, porém nem toda Lagers é uma Pilsen, isso porque a Lager é uma família e a Pilsen é um estilo. Mas para que estou dando essa rápida introdução? Como falei acima, o mercado nacional é dominado por cervejas mais leves. As cervejas mais escuras passam uma falsa ideia de ser uma bebida bem mais forte, o que na realidade não é. E com isso uma cerveja que vem ganhando cada vez mais adeptos é a Dark Lager. Mas o que são Dark Lagers? Dark Lager é caracterizada por uma cor escura proveniente da junção de malte e por vezes de caramelo, sendo que, em princípio, as Dark Lagers podem ter a junção de outros cereais. São cervejas leves e com bastante gás, levemente doces aproximam-se mais das lagers mais claras do que dos estilos de lagers escuras. E com isso, faz com que essas cervejas comecem a cair nas graças do consumidor brasileiro. Fora do Brasil, principalmente nos EUA, ela já é popular. Então quando se deparar com uma Dark Lager, prove! Vale demais a pena, pois vai abrir um espaço cativo na sua cervejeira ou na sua geladeira. Esse é o “lado negro da força” que vale a pena experimentar, para o deleite para qualquer cervejeiro Jedi. MUNDO CERVEJEIRO Muma promove harmonização de queijos e cervejas artesanais com vagas limitadas A MUMA, loja online de design autoral que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo, abre seu showroom no bairro das Graças para uma conversa sobre como harmonizar cervejas e queijos em parceria com duas marcas locais consagradas: a Cervejaria Ekäut e o Laticínio Campo da Serra. “Nossa ideia ao abrir a loja sempre foi promover encontros e estabelecer diálogos. Esse é um evento que fomenta relacionamento com outros segmentos que também atendemos aqui na MUMA. Afinal, temos uma linha de cozinha e mesa completas”, conta Matheus Ximenes Pinho – sócio fundador e curador da marca. Serviço: Oficina de Harmonização de Queijos e Cervejas acontecerá no dia 15/07, Às 10h | Showroom MUMA| Rua Amélia, 470 – Bairro das Graças | Recife. Link para inscrição: http://goo.gl/HZcEia *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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Cervejeira. Tenha uma pra chamar de sua (por Rivaldo Neto)

Com a expansão cada vez maior do mercado de cervejas artesanais, importadas e de produção para consumo próprio, muitos outros objetos se incorporaram nesse contexto, agregando valor e criatividade a esse, digamos, novo hobby. Isso pode vir caracterizado desde os growlers, crowlers, taças, copos, camisas, adesivos, chaveiros e por aí vai. Hoje, além de ser prazeroso juntar uma roda de amigos para degustar e a opinar sobre essa ou aquela cerveja, isso passou também a ser muito divertido. Mas o objeto de consumo dos cervejeiros que está no topo da lista de desejos é a tal sonhada cervejeira. O que é uma cervejeira? Como existe a adega climatizada para os vinhos, a cervejeira é a versão para, como o nome sugere, conservação e climatização de nossa santa cerveja de cada dia. E com alguns ganhos. Primeiro existem versões compactas e com várias cores e  você não precisa de tanto espaço para colocá-la na sala por exemplo. E qual a vantagem em ter uma cervejeira em casa? Aí você pode também perguntar, porque não gelar no freezer? Primeiro, realmente só quem é cervejeiro que vai entender a satisfação de ter um “brinquedinho” desse. Segundo que como hoje existem muitos estilos de cervejas que para serem consumidas devem ter uma temperatura específica, a cervejeira auxilia na busca do grau ideal para degustá-la. Terceiro pela praticidade de ter uma espaço absolutamente seu, onde você possa,  por exemplo, acondicionar a bebida por estilos e até por embalagens, tipo lata, long neck, barril, garrafa de 500 ou 600ml.   Tenha apenas alguns cuidados ao comprar uma boa cervejeira. Pesquise bastante preço e a marca do produto. Veja as especificações técnicas, as suas variações de temperatura e as avaliações dos consumidores que já obtiveram o produto e dão os seus testemunhos dessa experiência com determinado produto. Marcas como a Consul, Venax e Gelopar têm bons produtos que vale a pena um estudo detalhado para escolher uma que atenda a suas expectativas. Depois é só chamar os amigos e dividir com eles a tarefa de tomar uma excelente cerveja, da forma correta com o auxílio de uma boa cervejeira. E pode acreditar, ela tem tudo para ser uma de suas melhores amigas. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas    

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Cerveja sem álcool? Por que não? (por Rivaldo Neto)

Vez por outra, em bate papos com alguns amigos donos de bar, eu indago como é a saída de cervejas sem álcool. O interessante é que todos falam de forma unânime que o produto vende muito bem, e que em muitas ocasiões o estoque do estabelecimento chega a zerar. É bem verdade que o sabor ainda tem uma certa distância das cervejas que contém álcool, mas está cada vez mais próximo de quem sabe igualar-se. É importante também frisar, e o consumidor deve estar sempre atento, que muitas cervejas que se dizem sem álcool, não necessariamente são realmente 0%. Algumas marcas possuem um valor muito reduzido, mas contêm sim, um pequeno percentual. E isso vem do artigo 66 do decreto de n 2.241, de 1997 que cervejas com menos de 0,5% são consideradas sem álcool, mas com o endurecimento da Lei Seca, que não permite mais quantidade mínimas de álcool no sangue, o consumo de cerveja que tenha um mínimo de percentual pode ser arriscado.   É importante dizer que a cerveja sem álcool tem alguns benefícios. Por conter uma quantidade de glicose relativamente baixa, a cerveja sem álcool pode ser uma ótima substituta para bebidas muito açucaradas, como os refrigerantes ou néctares de frutas. Abaixo outras cinco qualidades que ela possui: 1- Tem menos calorias Como descrito acima, a cerveja sem álcool tem em média metade das calorias que as cervejas normais. Para cada 100ml que contém aproximadamente 43 calorias, ela possui 24. 2- Tem vitaminas do complexo B Esse tipo de vitamina age diretamente no funcionamento do organismo gerando mais energia e melhorando as funções neurológicas, ajudando inclusive a diminuir o estresse e proporcionando melhores noites de sono. 3- Tem funcionamento de isotônico Por ter sua composição composta basicamente de água, que por si só que é um repositor hídrico e que contém também minerais, a cerveja sem álcool tem efeito isotônico.   4 -Tem Flavonoides e efeito antioxidante Como a cerveja é uma bebida fermentada de cereais, ela contém lúpulo que possui flavonoides que tem ação anti-inflamatória, hormonal, anti-hemorrágica, antialérgica e anticâncer. E sendo oxidante combate a formação de radicais livres no organismo que são responsáveis por diversas enfermidades. 5- Contém ácidos fólicos O folato é importante para a saúde cardiovascular e do sistema nervoso.   MUNDO CERVEJEIRO A BeerDock abriu sua uma unidade em Boa Viagem, na Rua Dona Carolina, 273. Com certeza vai seguir o sucesso que alcançou na Madalena, onde a cervejaria tem um enorme sucesso. A BeerDock de Boa Viagem tem 15 torneiras com chopes nacionais e importados e uma variedade de 300 rótulos. Vale demais conferir. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas

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Crowler...Uma tendência? (por Rivaldo Neto)

O mercado de cervejas está em franca expansão como todos sabemos. Super aquecido e com uma quantidade de estilos e rótulos para cervejeiro nenhum botar defeito. Vai das cervejas importadas, para as artesanais e caseiras. Com isso outras novidades surgem para cada vez mais incrementar esse rico nicho de consumidores entusiastas dessa tendência que apenas engatinha em terras brasileiras. No começo foi o growler, recipiente que contém em média dois litros e que os pubs cervejeiros dão um desconto médio de aproximadamente 15% para encher o recipiente e levá-lo pra casa e assim degustá-la no conforto do lar. Vai que agora surge uma novidade ainda mais interessante. Você já imaginou ir a pub cervejeiro, com as mais variadas serpentinas, provar os mais variados tipos e depois a que você mais gostar, mandar encher uma lata dessa cerveja e levar pra casa para bebê-la em outra ocasião? Pois é isso que o Crowler faz e proporciona. Na verdade é um equipamento que fecha as latas na sua frente. Crowler é uma junção de palavras da língua inglesa. Uma variação do Growler (o recipiente descrito acima) com o “Can of beer”. Nos Estados Unidos essa forma de comercializar a cerveja já é muito popular, aqui no Brasil foi uma aposta da cervejaria paranaense Way Beer. Com capacidade para 1 litro, os Crowlers são leves, práticos e inquebráveis, podendo ser carregados para qualquer lugar e armazenados em refrigeradores e caixas térmicas. Para garantir a qualidade da cerveja, o interior dos Crowlers é revestido com polímero a base de água, não permitindo que metais interfiram nos sabores únicos da cerveja. Trocando em miúdos, o Crowler é um chopp enlatado. Então entre Growler e Crowler é você que faz sua escolha. Porque aí entra uma outra discussão de onde se armazena melhor. Especialistas afirmam categoricamente que a lata conserva mais o líquido e não interfere no sabor. Consumidores batem o pé e rebatem dizendo que é melhor o produto engarrafado. Nessa quebra de braço do que possivelmente é melhor, quem ganha somos nós cervejeiros, com mais opções de embalagens diferentes para transportar a bebida com mais facilidade. Agora ficamos no aguardo pra novidade chegar por aqui. Um brinde a criatividade! Mundo Cervejeiro A cervejaria holandesa Heineken lançou uma nova versão não alcoólica de sua tradicional cerveja, com o objetivo de se tornar líder global em um setor do mercado que cresce mais rápido que a média. A segunda maior produtora de cerveja do mundo lançou a "Heineken 0.0" durante o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, em Barcelona, e venderá o produto em 17 mercados ao redor da Europa e também na Rússia e em Israel, ao contrário concorrentes que têm cervejas não alcoólicas para mercados individuais. A Heineken espera entrar no que ela acredita ser um desejo cada vez maior dos consumidores por uma cerveja que não os deixa bêbados. O mercado europeu para cervejas sem álcool cresceu aproximadamente 5% ao ano de 2010 a 2015. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas

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Levedura, a mágica da cerveja! (por Rivaldo Neto)

Levedura ou levedo de cerveja são microorganismos utilizados no processo de fermentação. Ambas as palavras vem de um termo latino “Lavare”, que significa “fazer crescer”. As primeiras leveduras descobertas estavam associadas à fermentação de pães e mostos. Esses processos desencadeiam a liberação de gás carbônico das bebidas alcoólicas. Elas tem o papel de transformar açúcar em álcool, tais fungos possuem a capacidade de divisão celular, e assim se auto-reproduzem, leveduras de cerveja tem um apetite voraz por líquidos doces. Algumas cepas de fermento produzem também ésteres que dão um acabamento a bebida. Basicamente existem dois tipos de levedura cervejeira. As de alta fermentação (ALE) e as de baixa fermentação (Lagers). Em cada grupo existem diversas cepas que possuem características particulares. Elas possuem esta nomenclatura pela forma como atuam. O fermento de alta fermentação flocula na parte superior do fermentador, enquanto o de baixa fermentação age mais no fundo. A temperatura de operação de cada fermento também pode ser associada a nomenclatura, ficando os de alta fermentação trabalhando na faixa de 18ºC e 24ºC, já os de baixa fermentação operam na faixa dos 9º aos 13ºC. Claro que estas temperaturas são as consideradas ideais, onde o fermento está habituado e tem seu melhor rendimento. Quando operam fora destas faixas eles podem produzir subprodutos indesejados na cerveja. A grande maioria das cervejas contém entre 4% e 6% de graduação alcoólica. Mas ocasionalmente, quando se produz cervejas mais fortes, com 8% ou 10%, por exemplo, a levedura cai em estado de estupor (imóvel, sem reação), e nesse caso é o fim da fermentação.Se desejar uma cervejas com um grau ainda maior de álcool, alguns mestres cervejeiros usam levedura de espumante para chegar a esse objetivo. Além disso, a levedura é também responsável por aromatizar a bebida, podendo apresentar aspectos florais, frutados ou minerais que caracterizam cada estilo de cerveja. Nas cervejas de trigo, por exemplo, as leveduras produzem aromas mais frutados, que lembram a banana e o cravo. Muitas cervejarias consideram suas leveduras como um verdadeiro segredo de mercado. Desde o final dos anos 1800 foram descobertas 500 tipos diferentes. Essas cepas foram isoladas e cultivadas em bancos. Algumas cervejarias guardam sob seu poder, suas próprias culturas esterilizadas para produção futura. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e apreciador de boas cervejas nas horas vagas

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