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2021

Webinar mostra os impactos da Propriedade Intelectual na Inovação

Para discutir a “Proteção da Inovação pela Propriedade Intelectual”, será realizado, no dia 10 de junho, às 17h, um webinar promovido pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual seção Pernambuco (ABPI/PE). O evento é gratuito e conta com o apoio do Sebrae, Fecomércio, Porto Digital e OAB. “Essa é uma oportunidade de discutir um tema que está cada vez mais perto de todos nós. Estamos trazendo pessoas de muita representatividade para o setor no Brasil e na Europa”, explica o advogado Gustavo Escobar, representante da ABPI/PE. O evento serve como um preparatório para o 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual que acontecerá no dia 23 de agosto deste ano. O webinar será aberto com a palestra de Gabriel Leonardos, vice-presidente da ABPI, falando sobre Propriedade Intelectual como ferramenta de proteção da inovação, com o objetivo de mostrar os diversos institutos da propriedade intelectual que podem proteger as inovações: marcas, patentes, desenhos industriais, registro de software, etc.; depois será a vez de Pierre Lucena, presidente do Porto Digital de Pernambuco, falar sobre as principais inovações e ativos gerados no Porto Digital e a proteção que recebem. Também teremos a participação de Eduardo Bemfica, Chefe de Seção Regional do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), que irá apresentar e mostrar os números do INPI em Pernambuco e falar das iniciativas do Instituto na região. Por fim, será a vez de Vitor Palmela Fidalgo, professor de Direito da Universidade de Lisboa e consultor da WIPO, agência ligada a ONU para tratar de propriedade intelectual, que falará sobre os principais caminhos para levar a inovação ao exterior com segurança jurídica. Inscrições devem ser feitas pelo site da ABPI. INSCRIÇÕES: Site ABPI – https://abpi.org.br/eventos-abpi/ Link direto – http://app.abpi.org.br/Evento/Hotsite/23

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Rodada Virtual de Negócios Internacionais mira o polo de confecções do Agreste

Da Fiepe As indústrias dos setores têxtil, de confecção e calçadista de Pernambuco terão a oportunidade de participar da Rodada Virtual de Negócios Internacionais, que acontecerá entre os dias 28 de junho e 1 de julho deste ano. Realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela ApexBrasil e pela FIEMG, o encontro vai reunir 30 compradores internacionais dos Estados Unidos, do Canadá, dos Emirados Árabes e de países da Europa e da América Latina. As inscrições estão abertas até o dia 9 de junho e podem ser feitas por elo endereço: https://bit.ly/34I60FB O gerente de Relações Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Maurício Laranjeira, destacou a importância de estruturar esse ambiente de negócios mesmo em tempos de crise. “São nos desafios que nascem as oportunidades e essa é uma forma de as empresas dos segmentos têxtil e de confecção conquistarem seus espaços no mercado internacional, que, neste momento, mostra-se bastante competitivo em razão da alta cambial”, disse, frisando que o mercado brasileiro de moda é um dos segmentos mais procurados pelos investidores internacionais. Conforme a programação, o dia 28 será destinado a exibição de um webinar de lançamento, sendo os demais dias para a realização das rodadas de negócios. O evento será 100% on-line e acontecerá das 9h às 18h, com vagas limitadas. Os valores podem ser conferidos com a FIEPE através do telefone (81) 3412-8363. A Federação é apoiadora do evento na etapa regional. Entre os critérios para participar, estão: ser uma indústria brasileira de vestuário, calçados, bolsas e acessórios, ou joias e bijuterias; ser exportadora e/ou ter alguma experiência com exportação; ter lista de preços para exportação; possuir website ou redes sociais e ser uma empresa com práticas e/ou iniciativas sustentáveis (ambiental e/ou social), devendo apresentar comprovantes/certificados.

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Tchaikovski é o homenageado em concerto virtual da Orquestra Criança Cidadã

Após a estreia da Temporada 2021 de concertos no canal do YouTube, a Orquestra Criança Cidadã programou mais duas homenagens para as próximas apresentações virtuais. A primeira delas, às 20h da quarta-feira (09), resgata uma das peças tecnicamente mais desafiadoras de Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893). Quase dois séculos depois do nascimento do compositor russo, suas obras são um legado mais do que vivo entre os músicos do universo sinfônico, camerístico e operístico. Uma delas, escolhida para o tributo musical da OCC, foi “Souvenir de Florence, op. 70”, em quatro movimentos: Allegro con spirito, Adagio cantabile e con moto, Allegretto moderato e Allegro vivace. A gravação da performance – que continuará disponível no YouTube, após a estreia – ocorreu na Caixa Cultural Recife e teve a participação de 15 músicos, incluindo o professor de violino avançado, Gilson Filho, responsável pela preparação do grupo para o concerto. Sobre os ensaios, professor Gilson conta que a maior lição foi o desenvolvimento da empatia musical entre os instrumentistas, de quem, inclusive, partiu a definição da peça para a ocasião. “Pedi para os alunos escolherem uma obra a ser tocada, e eles escolheram, por coincidência, ‘Souvenir de Florence’, que é minha peça favorita de música de câmara”, conta o docente. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Música de Câmara com a Orquestra Criança Cidadã – Homenagem a Tchaikovski Data: 09 de junho de 2021 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada)

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Pernambuco registra caso de mucormicose em paciente que teve a Covid-19

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) foi notificada neste domingo (06/06), pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), de um caso de infecção por mucormicose, quadro conhecido popularmente como “fungo negro”. A ocorrência foi em uma paciente de 59 anos, moradora do município de Casinhas, no Agreste, que teve diagnóstico confirmado de Covid-19 em março, além de ter desenvolvido, em seguida, uma pneumonia bacteriana. A Secretaria Estadual de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre o caso e investiga a possível associação com o novo coronavírus. A paciente já está curada da Covid-19, mas no tratamento, apesar de não ter sido hospitalizada, fez uso de antibiótico e corticóides. Ela é diabética, hipertensa, asmática e obesa, e está internada em enfermaria no Huoc, desde a última sexta-feira (04/06),consciente e com quadro de saúde estável. Antes da admissão no hospital universitário, ela passou por outros serviços, tendo, inclusive, realizado procedimento cirúrgico na região afetada – boca. A infecção por murcomicose foi confirmada por meio de exame histopatológico. “No caso da paciente, ela possui fatores de risco clássicos para infecção por esse fungo e a associação com a Covid-19 ainda está sendo estudada, visto que a infecção veio a acontecer trinta dias após os sintomas da Covid e quando já estava curada. Essa paciente já está recebendo o tratamento medicamentoso, já foi submetida a uma cirurgia, que fez a maior parte da higiene cirúrgica para a retirada desse fungo. No entanto, ainda vai ser submetida a outras investigações por imagem e reavaliações com especialistas, visto que a paciente ainda tem alguns sintomas característicos da presença desse fungo no nariz e nos seios da face”, afirma o infectologista do Huoc Thiago Ferraz. O chefe do setor de doenças infectocontagiosas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, o infectologista Demetrius Montenegro, ressaltou que a doença ocorre em pessoas com baixa imunidade e que a diabetes é uma comorbidade de risco tanto para Covid-19 quanto para a infecção fungíca. “A murcomicose é uma doença já conhecida, que ocorre em todo o mundo. Apesar da gravidade, a doença não passa de uma pessoa para outra e o diagnóstico precoce é o mais importante, para evitar a necrose dos tecidos infectados pelo fungo. A paciente continua sendo tratada e avaliada para que possamos ver a necessidade de intervenções cirúrgicas futuras”, afirmou. Frisa-se que nenhum dos contatos próximos ao caso apresentou essa doença fúngica, que não representa nem risco aos familiares nem à comunidade. É importante ressaltar, ainda, que a doença está ligada à baixa imunidade e uso prolongado de corticóide e antibióticos. No Brasil, neste ano, já foram notificados 29 casos da mucormicose, dos quais pelo menos quatro são investigados pela associação com a Covid-19. O QUE É: A mucormicose é uma doença conhecida há mais de um século, causada por fungos da ordem Mucorales, que têm dezenas de espécies e que existem por toda a parte. Assim como outros fungos potencialmente inalatórios, afeta comumente pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo acometer nariz e outras mucosas. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. Nos pulmões, pode haver tosse, expectoração e falta de ar. Na face e nos olhos, pode ocorrer vermelhidão intensa e inchaço. A causa dessa enfermidade é a inalação dos esporos dessas espécies de fungo, que estão normalmente presentes no ambiente, com destaque para locais com matéria orgânica em decomposição no solo, plantas, excrementos de animais e outras. Casos são raros, mas não são inusitados. Estão mais vulneráveis a essa doença fúngica, principalmente, os imunodeprimidos (idosos, diabéticos, pacientes oncológicos, transplantados, casos de Aids não controlada, pessoas em tratamento quimioterápico e/ou com uso de corticóides). O tratamento para a doença depende do avanço da infecção e inclui remoção cirúrgica dos tecidos necróticos e uso de drogas antifúngicas de uso intra-hospitalar. O diagnóstico, após a suspeita clínica, é feito com biópsia do local afetado para microscopia e cultivo.

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Variante P.1 do novo coronavírus predomina atualmente em Pernambuco

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Os resultados de novos sequenciamentos genéticos de amostras positivas para a Covid-19 apontaram que a variante P.1 do novo coronavírus é a linhagem que predomina atualmente em Pernambuco. As análises, feitas pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE), a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicaram, ainda, que não há circulação, no momento, da cepa B.1.617, relatada inicialmente na Índia. Nesta sexta-feira (04/06), uma nova rodada de sequenciamento, com casos exclusivamente do Agreste, seguirá para que seja possível continuar analisando o perfil epidemiológico da doença na região, que vive forte aceleração da pandemia. Os resultados devem sair nos próximos dias. Ao todo, dos levantamentos divulgados nesta sexta-feira (04/06), 233 amostras foram analisadas – sendo 141 testes de pacientes diagnosticados entre janeiro e abril deste ano, sequenciadas pela Fiocruz PE, e 92 amostras biológicas de pessoas confirmadas para a doença em maio, analisados pelo LIKA. Do total de exames encaminhados, 37 foram de pessoas residentes em municípios localizados no Agreste do Estado. “Nós sabemos da importância da Vigilância Genômica da Covid-19 para frear o avanço do vírus e traçar um panorama epidemiológico da doença no Estado. O sequenciamento dessas amostras é essencial para entendermos como está a circulação das diversas cepas do novo coronavírus em Pernambuco, principalmente no Agreste, que vive um momento delicado. Dessa forma, conseguiremos pensar em novas estratégias de combate à pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que a vigilância em relação às variantes deve ser reforçada principalmente pelo governo federal, responsável pela fiscalização de portos e aeroportos, principais portas de entrada das variantes”, ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das amostras sequenciadas no LIKA, todas referentes a pacientes que colheram o material para detecção da doença ainda no último mês de maio, 46,3% eram da variante P.1, seguida de 23,2% da variante B.1 e de 20,7% da variante P1.1. A variante B1.1.28 representou 3,7% das amostras, enquanto a variante B1.1 correspondeu a 2,4%. As variantes P2, B1.2, e B1.566 corresponderam a 1,2% cada. “A variante P.1, relatada primeiramente no estado do Amazonas, é uma cepa de grande preocupação. A predominância dessa variante no sequenciamento das amostras de pacientes que vivem no Agreste pernambucano pode apontar para uma das causas da aceleração da doença na região nas últimas semanas, associada ao comportamento da população. Os estudos mostram que precisamos ficar atentos e continuar com a vigilância ativa nos próximos dias”, pontua Longo. Já no Instituto Aggeu Magalhães, nas amostras referentes ao mês de janeiro, 76% foram classificadas como P.2 e 5% como P.1. Dos exames de fevereiro, 58% foram classificados como P.1 e 40% como P.2. Nas análises de março, 87% foram identificadas como P.1 e 11% delas como a variante P.2. Já nas análises referentes ao mês de abril, todas foram classificadas como P.1. MONITORAMENTO – A Secretaria Estadual de Saúde tem monitorado permanentemente, através de parcerias com instituições científicas, como o Instituto Aggeu Magalhães e o Lika, a circulação do vírus em Pernambuco. Em abril passado, após sequenciamento genético, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 já haviam apresentado a variante P.1 da doença. O trabalho periódico de análise de amostras biológicas de pacientes positivos para a Covid-19 é realizado por amostragem de diversas regiões e municípios do Estado. O Governo de Pernambuco também solicitou apoio do Ministério da Saúde para ampliação na vigilância genômica, com agilização de sequenciamento genético de amostras da região. O Estado aguarda posicionamento do órgão federal.

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Blue Sol Energia Solar anuncia primeira franquia em Petrolina

A Blue Sol Energia Solar apresentou esse ano um novo modelo de negócios para quem deseja empreender no segmento de energia limpa. A franquia foi batizada de Next e seu investimento é de R$ 25 mil. Com a modalidade, a rede de energia solar quer alcançar a marca de 330 unidades franqueadas em todo o Brasil até o final de 2021. Nesse processo de expansão, a Blue Sol anuncia a chegada à cidade de Petrolina. Com a abertura da nova franquia, a empresa soma 13 operações no estado nordestino e contabiliza 47 franquias no Brasil. À frente do negócio está o franqueado Genivaldo de Souza Lima, 40 anos, que atuava na área eletrotécnica. O desejo do novo franqueado é se tornar referência no segmento de energia solar, atuando principalmente para instalações nas áreas residenciais, comerciais e do agronegócio. Lima acredita que sua franquia será um negócio promissor em Petrolina. “Quero recuperar o valor empregado em até dois anos e desejo, já nos próximos três anos, investir em uma segunda unidade franqueada da Blue Sol, mas, dessa vez, se possível, em uma loja física”, idealiza.

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Suape inicia reflorestamento de mais 61 hectares da Mata Atlântica

Do Complexo de Suape Na véspera do Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado neste sábado (5), a empresa Suape deu início a mais uma importante etapa do plano de reflorestamento da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), beneficiando uma área de 61 hectares, equivalente a 61 campos de futebol. Nessa etapa, está previsto o plantio de 71 mil mudas. Na mesma ocasião, foi anunciada a conclusão da restauração dos 200 hectares da ZPEC, onde foram utilizados mais de 300 mil mudas da Mata Atlântica. A área, cujo plantio começou nesta sexta-feira (4), está localizada no Engenho Algodoais. As mudas utilizadas nos projetos de restauração florestal são cultivadas no Viveiro Florestal de Suape, que possui estrutura e capacidade para produzir cerca de 450 mil mudas por ano de 78 espécies nativas da Mata Atlântica. Após a finalização do plantio, iniciam-se as atividades de manutenção das áreas para garantir o desenvolvimento das mudas plantadas até atingirem o status de floresta. Só então são consideradas ecologicamente recuperadas. Desde 2010, Suape realiza projetos de restauração florestal na ZPEC, somando mil hectares de áreas em processo de recuperação da Mata Atlântica. Neste bioma, incluem-se mangue, restinga e floresta ombrófila densa. A partir de 2011, a empresa tornou-se signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (PRMA). A meta do PRMA é restaurar 15 milhões de hectares até 2050 em todo o País. “Suape tem investido cada vez mais recursos para ampliar suas ações ambientais e sociais e, dessa forma, também contribuir com a metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas. O Complexo Industrial Portuário de Suape é um dos mais importantes arcabouços de ativos ambientais do Nordeste e um dos maiores do Brasil”, explica Carlos André Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente Sustentabilidade da estatal. Considerado um dos principais polos de investimentos do País, situado na Região Metropolitana do Recife, com uma área de 13,5 mil hectares, Suape destina 59% de todo seu território para prática de atividades de preservação, proteção e controle dos recursos naturais da ZPEC. A definição foi determinada pelo Plano Diretor em vigor desde 2011, reafirmando o compromisso da empresa com uma agenda verde e sustentável, aliando o desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente.  

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Pernambuco registra recuo de 9% no consumo das classes C e D

Depois de uma leve oscilação negativa no consumo em março, de 0,1%, Pernambuco registrou uma queda de 9% em abril, segundo os dados da Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Santander. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor dessa faixa da população. Os dados revelaram que o consumo pernambucano sofreu uma queda maior nas categorias Rede Online (-42%), Diversão e Entretenimento (-31%), Automóveis e Veículos (-31%) e Combustível (-29%). Contudo, houve crescimento dos gastos com Companhias Aéreas (19%), Lojas de Roupas (11%) e Prestadores de Serviços (6%). Ao contrário dos dois meses anteriores, quando teve o melhor resultado entre os três estados do Nordeste observados na pesquisa da Superdigital – ao todo, o levantamento analisa o cenário em nove no País -, Pernambuco apresentou o pior desempenho na região. O Ceará se recuperou em abril, com acréscimo nos gastos de 3%, após recuou, em março, de 1%. Já a Bahia teve uma queda inferior ao recorte anterior. Após um recuo de 10%, em março, somou um déficit de 1% em abril. A média do País ficou negativa em 5%. Entre as cinco regiões, o Sudeste apresentou queda mensal de 7%, seguido pelo Sul (-6%), Nordeste (-4%), Norte (-2%) e Centro-Oeste (-1%). Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, a pesquisa mostra que ainda falta confiança no consumidor para voltar a comprar com tranquilidade, como aconteceu no final do ano passado. “Vimos em outubro, novembro e dezembro uma boa recuperação do consumo nas Classes C e D, depois de um 2020 muito difícil. Mas, com o avanço da Covid-19 e as suas consequências na economia, principalmente em março e abril, muitas famílias ainda estão inseguras para voltar às compras”, diz a executiva. O índice de confiança do consumidor, medido pela FGV em abril, estava em 72,5 pontos, melhor que em março, mas muito abaixo dos 91,7 pontos medidos em dezembro de 2020. Em termos setoriais, quando observados os números do Brasil como um todo, as maiores quedas registradas em abril na comparação com março foram em Rede Online (-14%), Companhias Aéreas (-7%), Diversão e Entretenimento (-6%) e Combustível (-4%). Enquanto isso, cresceram os gastos com Lojas de Roupas (10%), Prestadores de Serviços (9%) e Lojas de Artigos Diversos (4%). “Com os dados de abril, podemos perceber que os gastos com restaurantes pararam de cair, devido à reabertura do comércio. Nossa expectativa é de que a confiança para consumir volte aos poucos, conforme a vacinação alcance um número maior de pessoas e, em decorrência disso, a economia demonstre uma recuperação mais robusta”, explica a executiva.

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A importância da Fisioterapia no tratamento pós-covid

Tanto no ambiente hospitalar quanto no domiciliar, a fisioterapia tem uma importância essencial no tratamento da covid. Seja em casos graves ou leves com os pacientes em internação, ou no pós-covid, os profissionais dessa área têm intensificado o trabalho para que os pacientes evoluam e vençam a batalha contra o coronavírus. Com o objetivo de recuperação físico-funcional, a fisioterapia atua em cada caso, respeitando a necessidade do paciente. “A fisioterapia com todo o arsenal terapêutico que dispõe, intervindo precocemente nos pacientes com covid ativa, consegue minimizar as perdas funcionais futuras e as sequelas dos pacientes”, explica a coordenadora do curso de Fisioterapia da UniFBV, Mariana Veloso. De acordo com a fisioterapeuta, o tratamento de pacientes internados com a covid conta com procedimentos e técnicas diferentes desde mobilização no leito, higiene brônquica, exercícios respiratórios ao manejo do suporte ventilatório. E o pós-covid? Tem se percebido uma variação, em muitos casos, de sequelas apresentadas, que devem ser tratadas de maneira individual com o objetivo de devolver a recuperação funcional completa. “Se o paciente apresentar fraqueza muscular difusa dos músculos estriados esqueléticos, a fisioterapia irá, através de exercícios específicos, recuperar a força da pessoa. Se o comprometimento for pneumofuncional, a fisioterapia irá realizar exercícios pulmonares para recuperação dos volumes e capacidades pulmonares, etc”, exemplifica Mariana. A fisioterapeuta afirma que o tratamento atua no todo do paciente, a depender da sua avaliação e qual área será trabalhada. “O resultado é uma melhora funcional do paciente, devolvendo-o para as suas atividades cotidianas e laborais e devolvendo qualidade de vida”. O UniFBV atua, com a sua clínica-escola, junto com os alunos do curso de Fisioterapia em comunidades, atendendo pessoas de baixa renda. Com isso, o auxilia na recuperação funcional dos pacientes com sequelas motoras em decorrência da COVID-19.

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Pernambucanamente se diz: o cão chupando manga

Gilberto Freyre, sociólogo, antropólogo pernambucano autor de Casa Grande & Senzala, e especialmente para os interessados em gastronomia, também autor de Açúcar (1937), dizia do hábito de comer manga de garfo e faca. Bem, é esse um hábito muito especial, visto que para os apreciadores da manga, fruta oriental, que certamente chegou da Índia para o Brasil, estabelecendo-se uma relação física, quase sexual. Comer ou chupar manga, como é comum ouvir-se, reveste-se em um ritual que se inicia na escolha olfativa da fruta, que certamente seduz o usuário pelo perfume da terebentina. Depois a cor: mangas rosadas, amarelas, alaranjadas, umas quase vermelhas são identificadas, notando-se ainda volume e assim o tipo ou qualidade de cada espécie. Após a apreciação e seleção, segue-se o toque para saber a textura, e se esta no ponto; madura, pronta para ser comida ou chupada. Então, finalmente, após tantos processos a manga é vorazmente sugada, mordida, chupada, mastigada, retirando-se a fina casca com os dentes, com os dedos, com o uso de uma faca ou joga-se a fruta no chão para ficar cremosa, quando se faz um delicado orifício para sorver um misto de carne-polpa e caldo grosso, delirantemente deliciosos. Assim, num diálogo corporal que vai além da boca, sujando o rosto, as mãos e outras partes, a manga é plenamente consumida em seqüência de ludicidadde, de uma fruta que é descoberta até o caroço, também alvo de largas chupadas, algumas “fiapentas”, outras carnudas, ainda rijas, moles, contudo todas deliciosas. Lembro-me em Havana dos chamados Filés de Manga, pedaços generosos, como se fossem filés de carne, para serem misturados às saladas ou então para serem egoisticamente consumidos sozinhos, celebrando a essência da fruta tropical que se mostra em cachos nas mangueiras _ lindas árvores que dão sombra e dão sabor. Pergunta-se: então o que é mesmo o cão chupando manga, expressão popular do Nordeste, especialmente em Pernambuco. O imaginário nasce de uma leitura entre o cão, o diabo e a manga, fruta que exige técnica para ser consumida. Contudo a imagem-metáfora é a do animal tentando comer/chupar uma fruta tão complexa, a manga. Fica então a cena de um cão chupando manga, ritual que implica em um animal se relacionando com a fruta que lambuza, que mela de amarelo, que faz mais o corpo comer do que a boca. Que cena!

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