2021 - Página 19 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Confianca dos empresarios do varejo segue em alta

Confiança dos empresários do varejo segue em alta

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio em Pernambuco (ICEC-PE)*, analisado pela Fecomércio-PE, ficou estável no mês de novembro. Mesmo com o desempenho pouco favorável ao varejo em termos de volume de vendas no terceiro trimestre, conforme resultados divulgados pela Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE), os empresários pernambucanos continuam reforçando a confiança para o ambiente de negócios nos próximos meses. Embora a receita nominal, comparando com o mesmo período do ano anterior, apresente resultados surpreendentes desde o 2° trimestre de 2020, os efeitos da alta de preços afetando tanto o orçamento familiar quanto os custos das empresas vêm minando o desempenho das vendas varejo. No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a receita nominal de vendas no varejo registrou crescimento de 37,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Descontando o efeito inflacionário, o que o IBGE considera resultado do volume de vendas, a variação ficou em 24%. No terceiro trimestre, o ímpeto de consumo foi arrefecido, com variação de apenas +8,4% na receita nominal em relação ao mesmo período de 2020. Em termos de volume vendas, o desempenho foi de -4,7% (-2,3%, -7,8% e -3,8%, em julho, agosto e setembro, respectivamente), confirmando que o aumento dos preços vem impactando fortemente o resultado real da atividade varejista. Não obstante o fraco desempenho dos últimos meses, os varejistas continuam esperançosos para o movimento na passagem de ano, aguardando que o ímpeto de consumo melhore em função das ofertas de Black Friday e das comemorações de Natal e Réveillon. Sobre esse aspecto, a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias, também realizada pela CNC, já havia registrado aumento nas perspectivas de consumo nos meses de setembro e outubro, deixando expectativa para a avaliação das famílias nesse mês de novembro, ainda a ser divulgada. Nesse contexto, o ICEC cresceu 0,6% entre outubro e novembro, uma variação que indica estabilidade na confiança dos empresários, além de manter o indicador no patamar de 115 pontos, ainda expressando otimismo para os próximos meses. O resultado de novembro refletiu o avanço no subíndice que avalia as intenções de investimento (IIEC), que cresceu 4,5%, enquanto o subíndice da situação atual (IAEC) recuou 1,7%, refletindo o ritmo constantes de elevação dos custos para a atividade empresarial. No que diz respeito às intenções de curto prazo, destacou-se o percentual de empresários que revelam intenção de aumentar o quadro de funcionários nos próximos 3 meses, passando de 75,7% em novembro para 83,1% em outubro. Já a perspectiva de elevar o atual volume de investimento subiu de 51,3% para 53,6% dos empresários, intenção que compartilhada por apenas 34,6% dos empresários em novembro de 2020. Em relação ao estoque de produtos, 88,0% apontam que pretendem aumentar o volume nos próximos meses, patamar semelhante ao registrado em outubro (88,4%). Portanto, verifica-se que o nível de confiança, que se manteve em novembro, vem se convertendo em perspectivas de aumento da contratação de funcionários, possivelmente visando o atendimento das demandas de fim de ano e ano novo. *O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), capta a percepção do empresário do varejo quanto ao ambiente de negócios, considerando a sua perspectiva sobre a economia brasileira, o setor de comércio e a situação da sua empresa. O ICEC é composto por três subíndices que avaliam, respectivamente, as condições atuais (ICAEC), às intenções de investimento (IIEC) e as expectativas de curto prazo (IEEC).

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Senai Pernambuco inaugura nova escola técnica em Goiana

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco (SENAI-PE) inaugura hoje (22), às 14h, a Escola Técnica SENAI Goiana Empresário Osvaldo Rabelo Filho, primeira unidade da rede na Zona da Mata Norte do Estado. Com investimentos da ordem de R$ 17 milhões, a nova escola soma 3,3 mil m² de área construída e mais de 20 salas de aulas e laboratórios. Equipada com as tecnologias mais avançadas que estão sendo usadas pelo setor produtivo, o SENAI Goiana é considerado a escola técnica mais moderna da instituição no Estado. O evento de inauguração ocorrerá na unidade e contará com transmissão ao vivo pelo YouTube do SENAI-PE. Com o objetivo de formar novos profissionais que possam atender às demandas do setor produtivo da região, o SENAI Goiana abre suas portas com a oferta de cursos técnicos em áreas como Mecatrônica, Automação Industrial, Logística, Administração, Eletrotécnica e Eletromecânica. A ideia é, no futuro, expandir a atuação também com cursos de curta duração, nas modalidades de qualificação e aperfeiçoamento, que visam facilitar a entrada e a permanência dos profissionais no mercado de trabalho. Além disso, mais de 300 jovens da região já estão participando das primeiras turmas do Programa de Aprendizagem Industrial que estão sendo oferecidas no SENAI Goiana. Ao todo, estão sendo oferecidos 10 cursos distintos, incluindo técnicos em Administração, Eletrotécnica, Logística, Mecatrônica e Segurança do Trabalho. A fase prática do programa será executada em fábricas do Polo Automotivo Stellantis de Goiana. “A inauguração do SENAI Goiana possibilita que continuemos a cumprir nossa missão, que é formar mão de obra qualificada para atuar na indústria. Por isso, os primeiros cursos que estamos oferecendo nessa unidade habilitam os profissionais para atuarem em diversas funções, de diversos segmentos. Ressaltamos que a instituição está de portas abertas para que as outras indústrias da região possam conhecer e utilizar nossos serviços para formarem seus futuros profissionais”, explica a diretora Regional do SENAI-PE, Camila Barreto. A escola também receberá, a partir de 2022, estudantes do Novo Ensino Médio, que será oferecido em parceria com o SESI Goiana. Dentro do itinerário de formação V, os novos alunos terão acesso aos cursos técnicos de Eletromecânica, Desenvolvimento de Sistemas e Programação de Jogos Digitais, profissões alinhadas às novas demandas do mercado de trabalho. Presidente do Conselho Regional do SENAI-PE e da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger destaca que a nova escola poderá agregar muito às indústrias de Goiana, que hoje apresenta o quinto maior PIB do Estado. “Com essa nova escola do SENAI, poderemos fazer mais pela indústria automotiva e pelos polos vidreiro e farmacoquímico, que também estão aqui em Goiana. O setor produtivo de toda Zona da Mata Norte também ganha, pois terá acesso a um equipamento moderno e dedicado à formação dos profissionais que trabalharão na indústria”, reforça.

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3ª Jornada de Estudos do Documentário debate cinema, cultura e educação

Com o mote "Documentário e Educação", a Jornada de Estudos Documentais (JED) realiza a sua III edição, entre os hoje (22) e o dia 26, com programação totalmente gratuita e online. A JED deste ano conta com mesas acadêmicas, conferências e exibição de filmes da Mostra Competitiva, Mostra Cinema - Educação, além da exibição do longa metragem convidado “Muribeca”, de Camilo Soares e Alcione Ferreira, aclamado pela presença em renomados festivais nacionais e internacionais. Inicialmente, a jornada despontou como simpósio acadêmico e de extensão universitária, mas desde a sua segunda edição vem expandido a programação, tornando-se um evento de âmbito nacional. A JED hoje abrange tanto o público em geral e pesquisadores interessados no estudo mais profundo do domínio audiovisual em suas múltiplas práticas. O mote deste ano, "Documentário e Educação", é motivado pelo centenário de nascimento de Paulo Freire. A Jornada de Estudos Documentais é promovida pelo Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM), e produzido pela Jaraguá Produções. Mostra Competitiva - A Mostra Competitiva contará com exibição de 57 curtas e médias documentais, divididos em oito sessões temáticas. A primeira sessão é a “Janelas da Pandemia”, que são filmes ambientados no momento pandêmico; “Os caminhos que trouxeram até aqui” traz obras que abordam ancestralidade e espiritualidade; “Costura de Afetos” com filmes que retratam trajetórias pelo olhar afetivo; a “Bem-Te-Vi” conta com obras de temáticas LGBTQIA+; “A Ficção do trabalho” apresenta filmes sobre as atividades humanas do trabalho; “Ruínas do presente” contém obras sobre memórias e o tempo, “De qualquer maneira, vou ficar na história” reúne filmes com histórias de personagens encantadores do cotidiano; e “O que insiste” apresenta documentários sobre a ditadura militar. Mostra Cinema Educação - A JED deste ano terá a Mostra Cinema-Educação, reunindo 26 filmes produzidos em diversos contextos educativos. São obras que foram produzidas em disciplinas ou cursos voltados para o cinema, que abordam temas que debatem a relação entre cinema e educação ou que fazem reflexões sobre processos educativos. Entre as obras estão os filmes do programa “Andanças”, iniciativa que promove a democratização do cinema através da exibição de filmes, debates sobre gênero e diversidade dentro das escolas públicas. Serão exibidos os filmes “Por um vôo” e “Mudanças”, produzidos por alunas da Rede Pública que fizeram parte da formação oferecida pelo “Andanças” sobre produção de narrativas audiovisuais. Outro destaque na temática educação é o projeto Coque Vídeo, que promove arte periférica por meio de formação e experimentação audiovisual voltado para crianças e adolescentes da Comunidade do Coque, em Recife. Serão uma série de oito filmes produzidos pelos estudantes do curso de formação do projeto. Uma delas é o “Brega Protesto”, filme criado em parceria com o Grupo AdoleScer e outros movimentos sociais, vencedor do FestCine - 2019, na categoria videoclipe. Os filmes da mostra estarão disponíveis para serem assistidos gratuitamente de 22 de novembro no site do evento (https://jornadadocumentario.com.br/). Além da exibição das obras, durante todos os dias da JED ainda terão debates com os realizadores dos filmes, em dois horários diferentes, às 18h e às 19h. Na sexta-feira (26), às 19h, a programação documental encerrará com o longa convidado “Muribeca”, de Camilo Soares e Alcione Ferreira, que marcou presença em diversos festivais do Brasil e do Mundo. O filme retrata como os moradores do Conjunto Residencial Muribeca, no bairro de Jaboatão dos Guararapes, sentem o apagamento da comunidade e suas histórias, laços afetivos e memórias vividas naquela região. Mesas e Debates – A jornada também conta, nos cinco dias de evento, com 15 mesas que irão debater temas diversos que abordam a relação do cinema documentário com pedagogia; processos criativos; propaganda e retórica; fricções, paisagens e temporalidades; questões indígenas; lutas sociais e coletivos; práticas cinematográficas experimentais; entre outros. A programação dos debates está disponível no site e todas as mesas serão transmitidas online por meio da plataforma Zoom. Conferências - A programação também terá duas conferências com convidados especiais. Na terça-feira (22), às 19h, será com Amaranta César. Renomada professora do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), ela acumula inúmeras participações como curadora, membro de júri, palestrante e conferencista. Já na sexta-feira (26), às 10h, será com Cezar Migliorin, professor de Cinema e membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Federal Fluminense (UFF). Coordenador do projeto nacional de cinema, educação e direitos humanos: Inventar com a Diferença. As duas conferências serão transmitidas por meio de Zoom e pelo Youtube do evento. O evento é incentivado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), via Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. A inscrição para assistir às mesas é única, sendo válida para todas as atividades acadêmicas e podem ser realizadas gratuitamente pelo formulário do festival até dia 22 de novembro. A organização da III Jornada de Estudos do Documentário também confere certificado de participação. Para mais informações sobre a programação de filmes, debates ou conferências, basta acessar o site ou Instagram do evento. III JORNADA DE ESTUDOS DO DOCUMENTÁRIO Data: 22 a 26 de novembro Inscrições: https://bityli.com/hKymLZ Site: https://jornadadocumentario.com.br/ Instagram: https://www.instagram.com/jornadadocumentario/

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Exposição celebra 80 anos de Maximiano Campos

Da Fundaj Muitos escritores e poetas sonharam ao longo da História da Humanidade com a imortalidade de seu nome e obra. Com a exposição “O Domador de Sonhos: 80 anos de Maximiano Campos”, lançada na última sexta-feira (19), o escritor e contista pernambucano alcança este feito. A montagem produzida pela Biblioteca Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco, ocupa a Sala de Leitura Nilo Pereira até 31 de janeiro de 2022. As visitas acontecem de segunda a sexta-feira, 10h às 17h. Amigos e admiradores comemoraram a vida de Maximiano Campos, falecido desde agosto de 1998, aos 57 anos. Uma perda precoce, mas cujo tempo foi suficiente para lançar mão de uma obra profunda e que seria acolhida por tantos nomes importantes. Atestam isso Raimundo Carrero, Gilberto Freyre, Carlos Drummond de Andrade, Ariano Suassuna e Frederico Pernambucano de Melo, cujos depoimentos estampam uma das paredes da sala. Filho de Maximiano, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, escolheu falar de seu pai pela vocação e paixão nutridas em vida. “Ele foi antes de tudo um escritor, mas era também um profundo leitor”, disse. Antônio recordou os títulos lançados com edição sua: “Do amor e outras loucuras” e “Lavrador do tempo”; revelou que ainda existem dois romances a serem publicados e confidenciou que costuma ir a biblioteca da casa do pai em busca de discernimento. Em vida, Maximiano cravou um de seus títulos na seleta lista de grandes obras pernambucanas, com “Sem lei nem rei”. Mas não são poucos os contos que impressionaram leitores e críticos literários. Ele foi um assíduo colaborador do Diario de Pernambuco, como atestou o jornalista e chefe de Gabinete da Fundaj, Marcos Prado. “O seu texto era impecável e não se encontrava o menor deslize literário." Era reconhecido como um dos melhores colaboradores do jornal, de acordo com ele. "Em Maximiano as palavras abstratas adquirem um tom agreste, tornam-se quase palpáveis, como é próprio do Nordeste. Ele continha um lirismo e magia próprio do Movimento Armorial”, descreveu o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte, da Fundaj, Mario Helio, que dedicou parte de sua fala à leitura do conto “A força do mágico”, do homenageado. Presente na solenidade, o secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto lembrou da relação de amizade de seu pai com o “Tio Max”. Ainda entre as presenças ilustres, a antropóloga e escritora Fátima Quintas, representando a Academia Pernambucana de Letras (APL), e o servidor aposentado da Fundaj Marcelo Peixoto, amigo de Maximiano da Geração de 1965. O lançamento da exposição contou, ainda, com performances do grupo Literatrupe. “Do amor e outras loucuras” e trechos de “Sem lei nem rei”. Encerrando sua participação com versão do frevo “Serpentina Partida”. A obra de Maximiano Campos pode ser conferida nesta mostra e na Biblioteca Blanche Knopf, da Fundaj, em Apipucos, no Recife. Uma de suas colaborações mais conhecidas é o prefácio que fez para A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna. No poema “Domador de sonhos”, que nomeia a exposição, ele se descreve como “guardião de uma loucura mansa e um profeta sem seguidores”. Contrariando o público significativo que se reuniu para celebrar sua vida e obra que continua a reverberar e agora alcançará novos leitores.

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Perdendo usuários, Facebook aposta no metaverso para se reinventar

O Facebook agora é Meta. Mudança no nome não é apenas uma ação de marketing. Faz parte de uma estratégia abrangente, que pretende modificar a forma como usamos a internet atualmente, de acordo com os planos da nova empresa. E chega em um momento em que o negócio de Mark Zuckerberg perde relevância entre usuários mais jovens e está envolvido em uma série de polêmicas, que comprometem sua reputação e seu futuro. A primeira análise que se pode fazer sobre a mudança é administrativa e política. Ao criar a Meta, o Facebook repete o modelo do Google, que fundou a Alphabet, em 2015, como guarda-chuva para abrigar seus diversos negócios. Com isso, seus fundadores, Sergey Brin e Larry Page, profissionalizaram a gestão, ficaram livres para investir em outras áreas — computação quântica, carros autônomos, internet das coisas — e, ao mesmo tempo, saíram da frente dos holofotes. Essa também é a vontade de Zuckerberg. Sair da frente das câmeras e, principalmente, minimizar o desgaste de imagem que o Facebook vem enfrentando nos últimos anos. Começando pelo vazamento e manipulação de dados durante a campanha eleitoral de Trump até o recente “Facebook Papers” no Congresso americano. Além disso, há acusações de monopólio, tratamento diferenciado para celebridades, negligência diante de posts criminosos, entre outras. A segunda análise é estratégica. Como o Facebook vem perdendo usuários, por seu modelo ter chegado à exaustão, Zuckerberg precisava de um novo rumo, antes que atingisse um ponto sem volta, como ocorreu com o Orkut. E a aposta no metaverso é a principal cartada nesse jogo das redes sociais, que vinha alternando entre “mãos boas”, com o Instagram, e “mãos ruins” com o próprio Facebook. Além disso, a estratégia foi associar a Meta ao nome da nova tecnologia que surge: o metaverso. Essa mistura é conhecida como “Efeito Bombril”. Tecnicamente, é uma figura de linguagem (metonímia), que acontece quando um termo é usado no lugar de outro, por causa da relação de semelhança entre eles. Estratégia de alto risco. Se o metaverso der certo, a Meta ganha. Se der errado, fica inviável mudar de rumo sem mudar de nome. Mas o que é mesmo o metaverso? É um universo virtual no qual as pessoas serão avatares e poderão trabalhar e se conectar com amigos. Só que em terceira dimensão (3D), sendo apoiados por realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). Para isso, será necessário usar óculos com wifi, câmera, microfone e alto-falante. Os óculos do metaverso, porém, serão iguais aos modelos que já conhecemos, como o Ray Ban, primeira marca a fazer parceria com a Meta. A proposta do metaverso é que, no futuro, a interação entre as pessoas na internet deve acontecer como se estivéssemos literalmente “dentro” da tela. Zuckerberg acredita se tratar da maior revolução na maneira como interagimos online desde a invenção do smartphone. E pode ser mesmo se a Meta conseguir desenvolver com rapidez a tecnologia da nova plataforma e popularizar os dispositivos para acessá-la. Não dá para projetar ainda o impacto do metaverso em nossas vidas. Mas vejo que alguns setores podem adotar logo de cara a nova tecnologia. No ensino remoto, por exemplo, será possível simular o ambiente de uma sala de aula por meio de avatares dos alunos. Além disso, o professor poderá se valer da realidade aumentada para explorar a composição do corpo humano, o globo terrestre, uma fórmula de química. Tudo em terceira dimensão, na frente dos nossos olhos.

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Recife é classificada como uma das melhores cidades para se fazer negócios

Na mais nova edição do relatório “Melhores Cidades para Fazer Negócios”, elaborado pela consultoria Urban Systems, o Recife foi classificado como a 13ª melhor cidade o Brasil para se fazer negócios no segmento de serviços e é a melhor nordestina. A capital pernambucana avançou 40 posições entre 2020 e 2021 no segmento de serviços. O segmento é responsável por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, com faturamento de mais de R$ 8 bilhões até agosto deste ano. Barueri, no Estado de São Paulo, lideran no indicador, sendo seguida por São Paulo e Florianópolis (SC). Entre as 20 primeiras cidades do Nordeste neste indicador, além da capital pernambucana, aparecem Fortaleza (CE), na 16ª posição, São Luís (MA), no 16º lugar, e Salvador (BA), na 20ª colocação. . Aena Brasil e Passarelli-Método assinam contrato para reforma do Aeroporto do Recife A Aena Brasil firmou contrato com o consórcio Passarelli-Método para reforma e ampliação do equipamento aeroportuário pernambucano. Os trabalhos devem começar no princípio de 2022 e serão entregues até 2023, como rege o contrato de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Esta assinatura é muito simbólica, uma vez que, com ela, a Aena Brasil dá início a um processo de transformação histórica do Aeroporto de Recife, uma das principais portas de entrada para o Nordeste brasileiro, e demonstra seu compromisso com o município, com Pernambuco e com o Brasil”, ressalta o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus. O Aeroporto Internacional do Recife está entrando no segundo momento das obras previstas no modelo de concessão. Nesta segunda fase, chamada de 1B, o aeroporto vai passar por mudanças significativas, ganhando uma gestão mais moderna e eficiente em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas. As melhorias incluem ampliação do terminal, aumento da capacidade operacional e incremento das áreas de pista, táxi e pátio de voo. Além disso, o terminal vai ganhar mais espaço comercial, podendo receber um maior número de lojas e restaurantes. . TIM reabre loja com espaço Casa Conectada A loja da TIM do Shopping RioMar Recife acaba de ser reinaugurada com uma nova proposta. Além do layout moderno e conceito digital, a loja conta com o espaço casa conectada, onde os consumidores poderão conhecer e experimentar as vantagens tecnológicas de uma residência inteligente, além de adquirir produtos para conectar sua moradia. O ambiente oferece devices como câmera inteligente, controle universal, smart lâmpada com Wi-Fi, sensor inteligente de movimento e Smart Plug Wi-Fi.  A unidade passa também a ser a segunda da companhia no Nordeste com conceito pet friendly, com espaço especial para cães e gatos e conta com uma urna de descarte de equipamentos eletrônicos.

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 20 de novembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada 1 - Singapura (91,9%) 2 - Emirados Árabes Unidos (88,4%) 3 - Portugal (87,78%) 4 - Chile (82,52%) 5 - Espanha (80,26%) 6 - Cuba (79,45%) 7 - Coreia do Sul (78,45%) 8 - Camboja (78,09%) 9 - Dinamarca (76,31%) 10 - Japão (76,21%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes **Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu as duas doses ou uma dose da Janssen ***Nesses critérios, a China tem 74,53%, os Estados Unidos tem 57,87% da população vacinada e o Brasil 60,04%   LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas 1 - China - 2,43 bilhões 2 - Índia -  1,16 bilhão 3 - Estados Unidos - 449,96 milhões 4 - Brasil - 297,96 milhões 5 - Indonésia - 222,79 milhões 6 - Japão - 195,49 milhões 7 - México - 130,79 milhões 8 - Paquistão - 120,45 milhões 9 - Rússia 119,76 milhões 10 - Turquia 119,27 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Dia Internacional da Pesca é comemorado em Jaboatão dos Guararapes

O Dia Mundial da Pesca será no próximo domingo (21) e para comemorar esta data, o Coletivo Ocupe a Peixaria faz trabalho de conscientização. Na pauta com os pescadores da colônia Z-25 e membros do Coletivos falaram sobre preconceito racial, melhorias da pesca artesanal em Jaboatão dos Guararapes e como Governo Federal e municipal são ausentes em dados sobre a pesca, também o papel da universidade na pesquisa sobre a pesca e os trabalhos com a comunidade pesqueira. O Dia Internacional da Pesca foi estabelecido em 1998 como uma oportunidade para a reflexão sobre o estado dos oceanos, peixes, pescadores e comunidades costeiras. Para celebrar esta data, o Ocupe a Peixaria – coletivo em defesa dos pescadores e pescadoras artesanais de Jaboatão dos Guararapes – fez uma visita para poder conversar com os pescadores entendendo as suas dificuldades em trabalhar durante a pandemia e o preconceito que sofrem. Porque de acordo com dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, mais de 80% das pescadoras e pescadores são negras e negros, o que revela um profundo racismo ambiental e institucional no processo de desmonte das políticas públicas e assistência à categoria. Fábio é pescador da Z-25 e faz alguns bicos de pedreiro para complementar a renda, ele relata sobre o preconceito por ser negro que sofreu e a dificuldade de viver da pesca artesanal “Eu e minha esposa que também é negra já fomos barrados de entrar num certo estabelecimento. A discriminação é muito grande por ser nego e isto precisa diminuir, pois somos todos iguais. Desejaria que a nossa batalha aqui dos pescadores pudesse melhorar e essa discriminação contra a nossa cor acabasse” A pesca artesanal é importante para a economia e subsistência dos que vivem no litoral pernambucano e é por meio do mar que os pescadores tiram seu sustento como fala o engenheiro de pesca Vanildo Souza Oliveira, Prof., Dr. do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), “A produção de alimento da pesca artesanal tem o papel social importantíssimo de dar esse suporte a essas comunidades. No estuário norte onde está localizado o canal de Santa Cruz, Ilha de Itamaracá que é o município que tem o maior número de pescado de Pernambuco. A pesca artesanal é importante para a economia, mesmo que uma pessoa esteja desempregada aquele indivíduo sabe que na maré vai conseguir pescar um caranguejo ou sururu e depois vender para ter o que comer. A pesca artesanal é importante também para as mulheres que são maioria em Itamaracá na coleta dos mariscos e estas conseguiram ter o reconhecimento e a valorização como profissional pelo INSS. No entanto, deve-se ter atenção para a exploração excessiva e é um fator que preocupa tanto as autoridades, como ambientalistas para manter o equilíbrio desses ambientes tão sensíveis atualmente.” A ausência do Governo brasileiro com os pescadores artesanais vai na falta de dados sobre a atividade pesqueira, já que o último levantamento foi em 2011. Contudo, a pesquisa mais recente é da Auditoria da Pesca no Brasil 2020, documento realizado pela ONG Oceana, mapeou os 118 principais estoques pesqueiros do país. Destes, apenas 7 dispunham de avaliações atualizadas, o que representa 6% do total explorado comercialmente, ou seja, o Brasil não tem ideia de 94% de sua produção pesqueira. Sobre essa falta de dados, de acordo com Vanildo Oliveira, a falta de informação prejudica a pesca em Pernambuco e no país “o Brasil é um dos poucos países do mundo que não coleta dado sobre a pesca no país, com essa desinformação não tem como estimar o quanto e o que pode ser explorado. Quando tinha o Ministério da Pesca houve a tentativa de estruturação e de manter os dados coletados pelo IBAMA e por questões políticas com o encerramento do Ministério o setor pesqueiro é uma secretaria do Ministério da Agricultura que não tem corpo técnico suficiente para tocar um setor tão importante quanto esse no Brasil e isso reflete justamente na situação que a pesca artesanal se encontra atualmente”. O Ocupe a Peixaria tem seu trabalho como de conscientização e trazer informação, Allen Jerônimo, Idealizador e diretor do coletivo fala um pouco do seu trabalho com os pescadores de Jaboatão dos Guararapes “A parceria com a colônia dos pescadores e pescadoras da Z-25 e de todo Jaboatão ela já acontece há muito tempo. Desde a minha adolescência vivo neste ambiente costeiro e na pesca artesanal, após a criação do Ocupe a Peixaria em 2019 a união se consolidou e se iniciou uma série de atividades com esta e outras associações pesqueiras, abraçando a causa e a luta na comunidade dos pescadores. Porque esta classe fica à mercê de políticas públicas e ficam isoladas sem apoio nenhum, nosso papel enquanto ativistas é trazer informações sobre seus direitos e levar para a população em geral as ações que a comunidade pesqueira vem fazendo. Com isso, nosso coletivo percebeu esta dificuldade e resolveu criar o documentário ‘Rede de Arrasto’, com o objetivo de trazer essas informações, denúncias e contações de vitórias da classe pesqueira. Também foi idealizado para escutar a voz da mulher pescadora na orla de Jaboatão e ausência de ações do município com estes trabalhadores e documentar tudo isso para que a sociedade conheça mais de perto este mundo tão lindo que é a pescaria”. Sobre o Dia Mundial da Pesca, Jerônimo complementa “Esta data é para comemorarmos bastante nossas conquistas e nossos avanços. Tanto na colônia quanto também no Ocupe a Peixaria, nós passamos por uma pandemia e foi muito difícil seguir com esse trabalho voluntário, mas eu sinto que é momento festejarmos, procurar a valorização e chamar a atenção da sociedade que existe uma classe pesqueira forte” Para o Dia Internacional da Pesca é importante ressaltar o trabalho que a universidade vem fazendo com os pescadores e a sociedade, mas para isso faltam recursos e políticas públicas como relata o Prof. Vanildo Oliveira “a academia tem o papel importante em estudar os seus comportamentos, suas técnicas, tradições

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Nada é para sempre...

Nem essa tarde de sol aqui na Zona Norte do Recife. Nem esse pássaro que pousa na janela. Nem o bater das suas asas. Nem seu voo. Nem a árvore onde pousará mais adiante. Nem a sombra. Nem o homem que nela repousa seu cansaço. Nem o cansaço do homem. Nem o vai e vem da folha, bailando no ar, a pousar no vidro do carro estacionado logo em frente. Nem o carro. Nem a mulher triste que dentro dele chora. Nem seus problemas. Nem seu choro. Nem sua tristeza. Muito menos sua melancolia. Nem a alegria no sorriso daquele garoto que caminha segurando a mão do pai, na calçada ao lado. Nem o garoto. Nem sua confiança no pai. Nem o pai. Nem a calçada ao lado. Nem o brinquedo que a outra mão da criança segura. Nem o fabricante do brinquedo. Nem a fábrica. Nem seus empregados. Nem a jornada dos operários. Nem a rotina pesada do serviço. Nem o voltar para casa. Nem a casa. Nem suas janelas para observar pássaros e ter devaneios. Nem os devaneios. Nem sonhos. Nem o sonho de ter a própria casa. Nem quem mora dentro dela. Nem o cachorro que late no quintal. Nem o quintal. Nem o menino que passa vendendo o jornal. Nem o jornal. Nem a tinta. Nem as notícias que a tinta anuncia. Nem o impacto negativo das notícias. Nem o impacto positivo das notícias. Nem mesmo o que provocou a notícia. Nem o fato noticiado. Nem a jornalista. Nem sua carreira. Nem seu esposo. Nem seu amante. Nem a traição. Nem o desejo. Nem o cigarro antes. Nem o cigarro depois. Nem o sexo no meio. Nem o meio. Nem o gozo. Nem a chupada. Nem a boca. Nem a língua. Nem a fofoca. Nem as pessoas comentando. Nem os comentários das pessoas. Nem suas doenças. Nem a pandemia. Nem a vacina. Nem o negacionismo. Nem o cinismo. Nem o presidencialismo. Nem o presidente. Nem seu charlatanismo. Nem a facada. Nem a lâmina da faca. Nem o aço. Nem o cabo. Nem a madeira. Nem a floresta. Nem a Amazônia. Nem os índios. Nem as tribos. Nem o chefe da tribo. Nem seu calção Nike de homem branco. Nem a Nike. Nem a chuteira. Nem o futebol. Nem o jogador. Nem a bola. Nem o couro. Nem a vaca e suas tetas. Nem o leite. Nem o chocolate. Nem o leite com chocolate. Nem a gordura. Nem a carne. Nem o sal. Nem o carvão. Nem o churrasco. Nem a gula. Nem o gordo. Nem o magro. Nem a vaidade de ambos ou a falta de. Nem a terra onde urinam. Nem a urina. Nem a planta molhada pela urina e pela chuva. Nem a chuva que insiste em esconder o sol, que já se vai, no crepúsculo da Zona Norte do Recife. Nem você. Nem eu. Nem nós. Nem a sociedade. Nem suas imperfeições. Nem a abundância. Nem a fome. Nem a miséria. Nada! Absolutamente nada é para sempre...

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