2021 - Página 3 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Bonito terá o primeiro residencial com o conceito casa natureza

Inserido em uma área de muito verde, o TALON Eco Residence é o primeiro empreendimento da construtora Baptista Leal no Agreste de Pernambuco e ainda o primeiro com o conceito de casa natureza do estado. Localizado na cidade de Bonito, o TALON oferece aos seus moradores uma experiência diferente em viver próximo a quedas d´águas, trilhas, atividades ecológicas além de toda a estrutura do condomínio premium com mais de 25 opções de lazer. Com um projeto diferenciado, o TALON, que será lançado em janeiro de 2022, é uma opção para quem quer morar ou investir numa das regiões que mais se valoriza no estado. O empreendimento oferece lotes entre 180 m² a 374 m² com a possibilidade de projetos prontos ou à escolha do cliente. A estrutura comum vai contar com clube privativo composto de quadra poliesportiva, quadra de esportes de areia, churrasqueira, skate park, parede de escalada, campo Society, mini tirolesa, horta, piscina, playground, salão de festas, academia de ginástica, pet place, espaço para atividades de relaxamento e brinquedoteca. O condomínio clube está localizado próximo à entrada principal da cidade de Bonito, ao lado da PE 103.

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Efeitos do Esgotamento Emocional na mente e no corpo

Em meio a situações diversas de estresse e confronto pessoal, é natural o surgimento ou o agravamento de transtornos de estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade generalizada, pânico e outros sintomas decorrentes de um momento carregado de medo, tensão e angústia. Além dos aspectos físicos e biológicos também devemos estar sempre atentos aos diversos pontos relevantes voltados para a saúde mental e emocional das pessoas. O Esgotamento emocional é muito comum em épocas de excesso de desequilíbrio mental. A exposição aos traumas pode intensificar a sensação de desgaste mental. Esse desgaste tem algumas características comuns que geram total descontrole de suas ações e pensamentos. Um esgotamento emocional que também pode ser classificado como uma fadiga emocional. Cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; Insônia; dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota, desesperança e incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento; fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais; alteração nos batimentos cardíacos, entre outros. Infelizmente, essas são as respostas de nossa mente frente a situações desagradáveis. O indivíduo sente-se inseguro e, sem ter muita certeza do que pode realmente ser real, a sensação mais comum é a falta de controle, a incerteza com os dias futuros e uma instabilidade relativa a tudo e a todos. Além disso, observa-se um aparente desespero e uma demonstração de impulsividade e, em alguns casos, até podemos perceber evidências suicidas. O indivíduo pode apresentar sinais que vão do tédio à solidão, incluindo acessos de raiva, intolerância e agressividade, transtornos psíquicos que podem atingir a todos, mas que devem ser observados e tratados, pois podem se agravar e associar-se a outros transtornos graves que afetam diretamente a saúde mental e o equilíbrio emocional do indivíduo. As principais apreensões da mente podem ser o medo, a frustração e a ansiedade. Acrescidos de uma sensação de impotência em relação ao dia de amanhã. Ao perceber que não se pode ter o controle de tudo, o ser humano se depara com sua mais cruel realidade e, infelizmente, comprova que não está preparado para compreender tudo à sua volta. Essa fragilidade cerceada pelo medo contribui ainda mais para a potencialização da atmosfera de insegurança. E o que fazer com essa sensação de esgotamento mental e emocional, principalmente em tempos de pandemia? Como trabalhar nossos medos e inseguranças frente ao que não podemos administrar ou mudar? Enfim, para vencer o esgotamento emocional é necessário ter consciência do mal que te acomete, descobrir qual o gatilho para o início da sensação de inutilidade, de medo, de cansaço mental e de desejo de fuga do mundo, que gera o isolamento através da fobia social. É importante descobrir onde está ancorada a angústia e dor que te acompanha. A Tranquilidade e serenidade é o que devemos buscar para nossa vida e para os que estão a nossa volta. É certo que, vencemos o medo e a insegurança quando trabalhamos a nossa inteligência emocional a favor da razão. Esta fará com que você ultrapasse os obstáculos. E se estiver consciente dos cuidados e precauções, munido de informações corretas, com toda certeza, você poderá encarar tudo da maneira mais tranquila, sem pânico e sem desespero. E, o mais importante, busque ter pensamentos positivos que, certamente, irão te auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico e impedir baixa de sua imunidade. Controle seus sentimentos e compreenda melhor suas emoções. E talvez a dica mais preciosa que possa dar é: reveja o que sua mente consome. Isso é muito importante para a sua saúde mental e também para a promoção do equilíbrio. Não alimente pensamentos ruins, não fique ligado em notícias tristes a todo tempo, histórias depressivas e carregadas de ódio, raiva e maldades. Evite consumir o que pode lhe fazer mal, aumentar sua ansiedade e proporcionar sensações depressivas. Somos responsáveis pelo que vivenciamos e, mais do que isso, não seja esponja emocional dos problemas do outro. Não carregue o mundo nas costas. Aprenda a colocar limites no que não lhe cabe. Portanto, mudança de hábitos, positividade, ocupação da mente com atividades que alimentem o cérebro, o consumo de bons conteúdos, serenidade e empatia, são ingredientes indispensáveis para que o esgotamento mental seja eliminado sem deixar sequelas emocionais no ser humano. Seja otimista e não deixe de acreditar. Afinal, o nosso cérebro responde igual ao nosso corpo, quanto mais combustíveis bons você colocar, mais ele vai funcionar melhor. Desacelere. Pense nisso e elimine a exaustão mental e emocional, desacelerando, para que tenha uma vida mais saudável com a promoção do seu bem-estar. *Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos.

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Pés na estrada, mochila nas costas

*Por Paulo Caldas Diferente dos viajantes cativos às normas e roteiros, livre das retóricas repetitivas dos guias turísticos de plantão, Jayme Fonseca Júnior põe os pés na estrada e a mochila nas costas para expressar uma leitura leve, fácil, ao longo das 130 páginas deste "Meu confortável peso nas costas". O autor surpreende com um aparato de técnicas literárias, quem sabe concedias à espontaneidade do acaso, uma vez que deixa transparecer intimidade com o ato de escrever concebendo, inclusive, metáforas bem-humoradas e uma alegoria criada com o misterioso cão preto argentino. Na proposta de narrar as circunstâncias das viagens, foge ao convencional de publicações voltadas para o tema. Enxerido, Jayme leva o leitor ao íntimo dos lugares, busca usos, costumes, preferências: Em Buenos Aires, se alojam no mesmo albergue, caminham pelas calles, obeliscos, praças, entornam copos de vinho na curtição das noites portenhas. Na Europa vivenciam o embaraço dos doces em Montmartre, a sorte num trem errado na Catalunha ou num acarajé apressado em Salvador. Há pecadilhos estéticos na composição visual, o que, no entanto, não rejeitam o passaporte do leitor. O conteúdo traz ainda digressões às memórias familiares e situações divertidas acompanhadas de detalhes certificadores que convidam à próxima aventura. O trabalho de edição é da Autografia Comunicação Limitada. Rio de janeiro. Os exemplares são vendidos nas Livrarias NACC, Praça de Casa Forte e Idea Fixa, entre outras. *Paulo Caldas é escritor

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Mercado animado para as vendas do Natal

O Natal está chegando e será um dos períodos mais importantes para o consumo, que está cada vez mais digital. Pesquisa da Digital Turbine, plataforma especializada em aplicativos mobiles, revela que 89% dos brasileiros digitalizados utilizarão o smartphone para compras natalinas. O levantamento também identificou que 30% dos participantes da pesquisa passaram a utilizar o smartphone como meio de compras depois da pandemia. “Depois da Black Friday, a época do ano favorita dos varejistas é o Natal, amplamente celebrado em todo o país e um forte motivo para comprar presentes. O e-commerce continuará crescendo, já que as pessoas estão familiarizadas a comprar usando smartphones”, afirma Caio Velloso, CEO da Saving, agência de marketing digital. . Da lembrancinha ao presentão: confira opções de presente até R$150 para este Natal Depois de quase dois anos de distanciamento social, este deve ser o Natal dos reencontros e muita gente está em busca do presente ideal para aquele familiar ou amigo querido. E pensando em quem quer gastar pouquinho, ou investir num presentão, o Boticário separou 50 opções entre kits e combos, de R$39,90 a R$409,90, com itens de perfumaria e cuidados já amados pelo público. Para este ano, os presentes vêm acompanhados de significados que os tornam ainda mais marcantes e especiais. Com design exclusivo, coloridas com cores alegres e ícones natalinos, as embalagens têm também variadas frases de otimismo. Todos os produtos estão disponíveis em todos os canais, lojas físicas, e-commerce e com as revendedoras oficiais da marca. Além disso, as possibilidades de pagamento são muitas, como parcelamento sem juros em até 10x, PIX, WhatsApp Pay, e muitas outras que atendem a diferentes necessidades e bolsos. . Natal e sua gastronomia O final do ano e os festejos natalinos são consideradas algumas das melhores datas do ano para os donos de padarias e delicatessens, além das encomendas para as famosas confraternizações, as vendas de itens do cardápio do Natal e ano novo movimentam bastante esse mercado. A Parla Deli que tem unidades em Casa Amarela e nos Aflitos, a expectativa é ter um crescimento entre 5% à 10% em relação ao ano passado. No cardápio de encomendas se destacam a parte de assados com Peru (R$ 79,90 - kg), Chester (R$ 79,90 - kg) e Tender (R$ 89,90 - kg); na parte de pratos o tradicional Salpicão (R$ 6,89 – 100g), Creme de Bacalhau (R$ 10,19 – 100g) e Arroz à Grega (R$ 3,09 – 100g). E como não podia faltar, a padaria tem várias opções de doces que não podem faltar em uma ceia, tais como: Panetone (R$ 4,59 – 100g), Torta Natalina (R$ 6,39 – 100g), Rabanada (R$ 4,90 – unidade), entre outros itens.

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"Temos uma Argentina inteira de famintos no Brasil hoje".

Assim como Josué de Castro, autor de Geografia da Fome, José Graziano da Silva atuou na FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) onde, da mesma forma que o médico pernambucano, contribuiu com seu conhecimento para ajudar a reduzir a insegurança alimentar no mundo. Infelizmente, a realidade do Brasil hoje está muito similar à de 76 anos atrás, quando Castro lançou sua obra clássica. Cláudia Santos conversou sobre essa situação com Graziano, que foi também ministro, ex-ministro Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome do Governo Lula e idealizador do Fome Zero, programa que retirou o Brasil do mapa da fome. Ele analisou porque retornamos a essa crise humanitária e apontou as soluções urgentes que podem “e devem” ser implantadas por prefeitos e governadores. Também alertou que será fundamental implantar um programa para educar a população a comer alimentos saudáveis e garantir a ela o acesso a esses produtos. Afinal, assim como pensava Josué de Castro, Graziano afirma que não é a falta de alimentos nem mesmo a pandemia que provocam a fome, mas a falta de dinheiro dos brasileiros, agravada com a crise da Covid-19. O que mostram os dados mais recentes sobre a fome no Brasil? Vamos falar de segurança alimentar, que é o conceito que se utiliza para medir a fome. Segurança alimentar é quando uma pessoa tem acesso à quantidade de alimentos necessária para ter uma vida saudável, são as famosas três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, a que se referia tanto o presidente Lula. Os dados de insegurança alimentar no Brasil seguem a escala chamada Ebia (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) que classifica a insegurança alimentar grave, quando a pessoa deixou de comer pelo menos um dia, no período da entrevista da avaliação (pesquisa). Segurança alimentar moderada é quando ela sacrificou a quantidade dos alimentos, deixou de fazer, por exemplo, uma das três refeições ou comeu menos do que achava que era necessário para a sua sobrevivência. Insegurança alimentar leve é quando a pessoa, por falta de dinheiro, sacrifica a qualidade dos alimentos, deixa de comer carne, por exemplo, e passa a comer salsicha ou mesmo abole as frutas, verduras, legumes e passa a comer só macarrão, farinhas, produtos energéticos. Os dados da última pesquisa da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar), para dezembro 2020, mostram uma insegurança alimentar grave atingindo 9% da população brasileira e uma insegurança alimentar moderada atingindo 11,5%. Somadas as duas, resulta em mais de 20%. Ou seja, uma de cada cinco pessoas entrevistadas disse que passou fome no período da avaliação. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) contabilizaram um número um pouco maior que isso, aproximadamente 24%, o que significa que um de cada quatro brasileiros passava fome em dezembro de 2020. Constatou-se também que praticamente 35% dos brasileiros sofriam de insegurança alimentar leve, ou seja, sacrificavam a qualidade dos alimentos consumidos porque não podiam pagar pelos alimentos de boa qualidade, como produtos frescos, frutas, verduras e legumes e carnes. Isso dá um total de 55% da população brasileira em insegurança alimentar. É a primeira vez na história do Brasil que temos a maioria população brasileira sofrendo insegurança alimentar, como se pode ver na série que começa em 2004 (gráfico da página 14). Chegamos a ter em 2013, às vésperas de o Brasil sair do mapa da fome, praticamente 80% da população brasileira com segurança alimentar. Esse número drasticamente cai para 45% em dezembro de 2020. Infelizmente não temos a pesquisa ainda para 2021. O único dado disponível é da Unicef que usa uma metodologia similar, não é exatamente a mesma, e que constatou que 17%, ou seja, cerca 27 milhões de brasileiros maiores de 18 anos deixaram de comer porque não havia dinheiro para comprar mais comida no domicílio. Essa pesquisa se refere ao mês de abril de 2021, quando já não havia Auxílio Emergencial. Como está a fome no Nordeste? A fome no Nordeste é muito pior. Dados da Rede Penssan mostram que a região tem 14% de pessoas com insegurança alimentar grave, 17% sacrificando a quantidade de comida (insegurança alimentar moderada), o que resulta num total de 31% com insegurança alimentar moderada ou grave, que é o indicador utilizado para medir a fome nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030 (da ONU). Veja que outros 41% dos nordestinos sofrem insegurança alimentar leve. Então, nós temos um quadro realmente assustador. Apenas 28% dos nordestinos têm segurança alimentar, 31%, ou seja, praticamente um de cada três passa fome de alguma maneira ou deixa de comer de vez ou come menos do que devia, e 41% come mal. Ao se comprar a situação no Brasil e no Nordeste, há sempre uma proporção maior de pessoas passando fome na região, em todas as categorias, o que dá um valor de quase 72% da população nordestina com insegurança alimentar. São 17 milhões de pessoas ou mais em dezembro de 2020 passando fome na região contra aproximadamente 43 milhões no Brasil nesse período. Quais os fatores que levaram a esse recrudescimento da fome no País e qual o impacto que teve a pandemia? Vale a pena destacar que antes mesmo da pandemia, os dados do IBGE de 2018 apontam que o Brasil já havia voltado ao mapa da fome porque tínhamos 5,8% da população em insegurança alimentar grave. Nós consideramos que um país passa fome pelo critério da FAO, quando mais de 5% da população está nesse limiar. Então, não é a pandemia que causa a fome mas a pandemia, sim, agravou muito a situação no Brasil, porque a fome no País é um problema de falta de renda. Não faltam alimentos, falta dinheiro para comprar os alimentos. Com a pandemia, aumentou muito o nível de desemprego e a informalidade e o País deixou de crescer. Um país que não cresce, não gera empregos. Isso é agravado pelo baixo nível da remuneração daqueles que estão ocupados ou subocupados no setor informal. O salário mínimo

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Arco-Mix arrecada mais de 45 toneladas de alimentos para 37 instituições

Como parte de suas tradições e valores, os colaboradores da rede Arco-Mix e Arco-Vita realizam anualmente a Gincana do Bem, uma campanha para arrecadar alimentos para instituições e famílias carentes. Este ano, a 20ª Gincana arrecadou 45 toneladas para distribuir a 37 instituições pernambucanas. A arrecadação acontece por meio de rifas, vendas específicas ou pedidos de doação. Cada unidade da rede — atualmente são vinte em toda a Região Metropolitana — tem seu modo de arrecadar e é responsável por identificar grupos solidários próximos. Alguns dos selecionados são parceiros de longa data, e o grupo sempre acompanha o trabalho voluntário antes e depois das entregas. Uma das beneficiadas este ano é a Creche Comunitária Contra a Fome, que atua na Cohab, no Cabo de Santo Agostinho, alimentando 67 crianças entre dois e quatro anos. Maria do Carmo Braga, diretora do lugar, pretende montar cestas básicas para distribuir na região. “Chega muita gente necessitada e essa doação vai permitir um tempo de tranquilidade. Deus sabe trabalhar na vida de cada um”, afirma a gestora que realiza o trabalho voluntário há mais de três décadas. Na Creche, ela conta com o apoio de cinco pessoas. Outra beneficiada é a Associação Missão Adonay (AMA) que vai dividir o volume recebido entre suas diversas atividades. “Parte vai para alimentar os voluntários durante as ações mais extensas. Parte vai para o material dos cursos de capacitação na área de cozinha. Os recursos também nos ajudam na produção do sopão e ainda vamos montar cestas básicas para doar entre as famílias associadas mais carentes”, lista a presidente Aline Oliveira. A parceria já dura seis anos e é motivo de muita gratidão. “O ArcoMix sempre foi um grande parceiro. Nós promovemos ações sociais em busca de alimento próximo aos mercados e o resultado é muito bom. É de suma importância esse laço”, diz. A AMA reúne 210 famílias na área da Cohab e oportuniza capacitação e serviços a preços simbólicos. Voluntário no Lar do Amanhã, na Iputinga, há cerca de dez anos, Moisés Gomes conta que a tonelada de alimento recebida vai para as mãos caprichosas de Dona Moça. A cozinheira alimenta crianças e idosos que moram ou passam o dia no Lar do Amanhã. “Temos um grupo de idosos que vivem no Lar e as crianças chegam de manhã para estudar e passar a tarde até que as famílias voltem do trabalho. É muito gratificante, pois sei que vai ajudar a nos manter por um bom tempo”, afirma o voluntário. Entre os 37 grupos beneficiados, estão também o Instituto de Apoio à Mães Especiais (AME), a Associação Novo Jeito, o Projeto Jovem em Ação e o Lar de Maria. Em 20 anos, a Gincana do Bem já doou mais de 500 toneladas de alimentos a milhares de associações e famílias carentes de Pernambuco.

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Doenças mentais que vieram com a Covid-19: como lidar com elas?

Por Rosangela Sampaio A pandemia da Covid-19 teve toda uma série de consequências inesperadas, algumas das quais, como níveis crescentes de sofrimento mental, merecem um melhor gerenciamento e, em alguns casos, atenção imediata. No Brasil, estamos finalmente começando a superar essa pandemia. Os casos estão diminuindo significativamente, as vacinas estão em alta e muitas pessoas estão cautelosamente começando a retomar algo como uma vida normal. Mas a pandemia deixou muitas pessoas com problemas de saúde que precisam de atenção urgentemente, e esses problemas abrangem cuidados físicos de rotina e novos desafios de saúde mental. Novas evidências mostram que em cada cinco sobreviventes da Covid, um é diagnosticado com um problema de saúde mental três meses após o diagnóstico. Isso significa que os problemas de saúde mental são duas vezes mais comuns entre os sobreviventes de Covid-19 do que na população em geral. Ansiedade e insônia são dois dos diagnósticos mais comuns. Não é surpreendente, já que alguns desses sobreviventes chegaram perigosamente perto da morte. Outros podem ter perdido familiares ou amigos devido à doença. E, ainda, alguns ainda lutam com sintomas persistentes, como a perda de paladar e/ou cheiro. A pandemia e a tecnologia como aliada para as doenças mentais Milhões de pessoas perderam empregos ou sofreram uma queda na renda, o que as coloca em maior risco de doenças mentais. Segundo pesquisas, os problemas com o uso de diversas substâncias (entre elas o álcool) estão aumentando. O acesso aos cuidados de saúde mental já é um grande problema de saúde pública neste País, pois a maioria dos indivíduos com doenças mentais não recebem nenhum tratamento. E, infelizmente, o estigma ainda impede muitas pessoas de buscar ajuda para problemas de saúde mental. Se milhões de pessoas a mais precisam de ajuda hoje, seja porque sobreviveram à Covid e continuam batalhando pela recuperação, perderam o emprego ou simplesmente lutaram contra o isolamento social, nosso sistema de saúde pode se esforçar para atender às necessidades da nossa população. A telemedicina e a telepsicologia hoje são uma realidade para ajudar a manter os cuidados com os pacientes durante e pós-pandemia. Dado o nível de necessidade pós-pandemia, os profissionais devem continuar a usar ferramentas de tecnologia para acompanhar a demanda, visto que elas podem ajudar os pacientes que vivem em áreas rurais ou que simplesmente moram longe da ajuda especializada de que precisam, tendo, assim, acesso aos cuidados necessários com urgência. Essas ferramentas permitem que os profissionais de saúde possam monitorar os pacientes entre as consultas, identificando os problemas antes que se tornem graves. A tecnologia tem desempenhado um papel importante para garantir que todos os pacientes que precisam de cuidados possam acessá-los. Os bloqueios e o isolamento associados à falta de contato pessoal face a face e a sensação de perder eventos importantes da vida alimentaram questões como solidão, ansiedade, depressão e abuso de substâncias, especialmente em grupos vulneráveis. Embora tais desafios estejam agora sendo discutidos abertamente, com reduções notáveis nos níveis de estigma em alguns países, a ação para implantar soluções não tem recebido o mesmo nível de atenção globalmente. Obviamente, a maioria dos sistemas de saúde e cuidados ainda está totalmente concentrada em tentar controlar ondas de infecções pela Covid-19 e todos os cuidados e hospitalizações concomitantes que se seguem, portanto, isso não é surpreendente. No entanto, isso não desculpa a falta de urgência para encontrar soluções para uma crise iminente. Dicas para gerenciar suas emoções e ansiedade - Eduque-se para reconhecer sintomas da sua ansiedade e como lidar com eles, caso sinta algum no trabalho; - Faça listas de trabalho e agende tempo suficiente para concluir cada tarefa; - Antecipe os problemas de trabalho para evitá-los; - Peça ajuda se você estiver sentindo-se sobrecarregado; - Organize seu ambiente de trabalho; - Evite colegas de trabalho tóxicos; - Faça pausas com alguns minutos de respiração profunda, isso pode ajudar a clarear as ideias; - Defina limites, procure não trazer trabalho para casa; - Reserve um momento para comemorar seu bom desempenho antes de passar para a próximo atividade.   *Rosangela Sampaio é psicóloga, especializada em Psicologia Clínica e Positiva, atua com mentorias para o público feminino no projeto “Mulheres em Flow”, apresenta um programa semanal com o mesmo nome, é palestrante e escritora.

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Abertura do mercado de gás anima setor industrial pernambucano

A partir de 2022, as indústrias de Pernambuco terão acesso facilitado ao mercado livre de gás. Isso porque, depois de ampla defesa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o Projeto Lei 2775/2021, do Governo do Estado, que prevê que uma empresa que consome a partir de 50 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) possa buscar livremente esse insumo com outros fornecedores. Antes, essa permissão estava limitada às empresas que consomem a partir de 500 mil m³/dia. Na análise do presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, a aprovação da Lei vai trazer, no longo prazo, mais competitividade ao mercado, já que mais indústrias terão acesso a um gás cujo valor é mais atrativo. “Debatemos esse tema desde 2017, quando o setor produtivo passou a discutir mais sobre a necessidade de levar este insumo ao máximo de indústria possível”, disse Essinger. Na prática, será assim: a partir de 2022, todas as indústrias que consumirem mais de 50 mil metros cúbicos por dia poderão comprar de qualquer empresa fornecedora e não somente da concessionária de gás do Estado. A ideia é que essa decisão gere mais oferta, concorrência e, naturalmente, redução no custo final do gás. O projeto permite ainda que o acesso seja feito de modo escalonado com o passar dos anos. Em 2024, todas as empresas com consumo superior a 30 mil m³/dia serão contempladas e, em 2025, essa decisão será ampliada para qualquer empresa que tenha consumo acima de 10 mil m³/dia. A FIEPE sempre foi uma grande defensora do projeto e trabalhou em diversas frentes para que esse projeto fosse aprovado. É tanto que a Federação criou um Grupo de Trabalho (GT) do Gás para traçar estratégias juntamente com as maiores consumidoras do Estado e estreitar o diálogo com a Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), por meio do seu presidente, Eriberto Medeiros, e com o executivo estadual, através da própria Copergás. O impacto dessa decisão anima bastante o segmento, já que mais empresas terão o livre arbítrio para comprar o seu próprio gás. O projeto segue para sanção do governador.

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Paulo Dalla Nora Macêdo traça perpectivas para 2022

Paulo Dalla Nora Macedo é economista e vice-presidente do política viva. Integrante e articulador de vários movimentos que discutem a gestão pública e o futuro do País, ele responde três perguntas sobre as perspectivas para 2022 no Brasil, em meio às eleições presidenciais e às previsões nada otimistas para a economia nacional. Quais as suas perspectivas para o País no cenário de travessia da Pandemia em 2022? Quais os principais desafios você apontaria? O governo federal já demonstrou ser insensível às recomendações da ciência e que prefere se guiar por crendices, porque isso faz parte do ethos do Presidente. Algumas pessoas chamam isso equivocadamente de “ser autêntico”, mas, na verdade, é escolha pela ignorância, e isso coloco o Brasil em risco constante de descontrole com novas variantes. Desde o início da pandemia todos os cientistas veem alertando que controlar a COVID-19 será uma luta de logo prazo e o nosso governo atual não entendeu e não vai entender isso. O próximo ano promete um processo eleitoral decisivo para os rumos do País. A polarização se mantém? O cenário de antipolítica das eleições 2018 permanece ou será abandonado?  Espero que em 2022 tenhamos a verdadeira polarização que, no buraco civilizatório que nos metemos, é necessária: uma frente contra o obscurantismo. Só com um amplo acordo político que envolva todas as forças políticas fora desse espectro vamos começar a deixar esse lapso histórico para trás. E para isso, a política vai ser muito importante para firmar um amplo acordo de governabilidade evitando que o obscurantismo não continue a ser relevante no Brasil mesmo com a derrota. Eu estou muito empenhado nisso, e vejo muita gente empenhada, como o grupo Derrubando Muros que reúne grandes empresários, executivos e importantes lideranças da sociedade civil. Quais as prioridades da população brasileira para o ano de 2022 e para as eleições do próximo ano? As pesquisas indicam que a maior preocupação é de ordem econômica: inflação, emprego, renda representam mais de 50% nas pesquisas quando somados. A vida das pessoas está muito pior em 2021 e estará pior em 2022 do que qualquer outro período nos últimos 30 anos. Às duas democracias mais importantes do ocidente, EUA e Alemanha, elegeram governos que estão tentando desenhar um novo pacto social, com um audacioso projeto de maior rede de apoio social e forte investimento em transição para uma economia verde. Qual o programa econômico desse governo? Ninguém sabe dizer, são frases soltas do ministro que mais parecem uma palestra de um economista-show para elevar os espíritos dos contratantes. Nossa imagem externa foi arrasada e com isso a nossa capacidade de atração de investimentos é uma das mais baixas da história. O FMI projeta que o Brasil seja o lanterna na lista de crescimento entre os emergentes em 2022. Ano que vem será um dos piores dos últimos tempos.

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