2021 - Página 34 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Narrativas Impuras marca o centenário do Modernismo brasileiro

Da Cepe Em alusão ao centenário do Modernismo no Brasil, comemorado em 2022, o selo Pernambuco, da Cepe Editora, publica Narrativas Impuras, livro de ensaios da professora da Universidade Federal de Minas Gerais Eneida Maria de Souza. A escritora é considerada uma das maiores autoridades em Mário de Andrade. O escritor é um dos principais nomes do movimento marcado pela Semana de Arte Moderna de 1922 e autor de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. A live de lançamento do livro será no próximo dia 27, com um bate-papo entre a autora, o editor do selo Pernambuco, Schneider Carpeggiani; e a crítica literária Heloísa Buarque. O encontro acontece às 19h30 no canal da Cepe no YouTube. Narrativas impuras terá ainda lançamento presencial em Belo Horizonte, no dia 6 de novembro, às 11h, quando a autora estará na Livraria Quixote autografando seu nono livro, o primeiro pela Cepe. "Conheço as publicações da editora e admito que a crítica brasileira está muito bem representada pela edição de obras como as de Silviano Santiago, Wander Miranda, Italo Moriconi, entre outros", diz a autora, que enaltece o cuidado com a edição, o requinte da diagramação, a seriedade dos editores e a produção do Pernambuco, jornal literário da Cepe, editado pelo jornalista Schneider Carpeggiani. "Os ensaios de Narrativas impuras não mostram apenas a leitura sempre aguçada - e crítica, no principal sentido do termo -, de Eneida Maria de Souza, mas também várias facetas de uma trajetória essencial no campo dos estudos literários e culturais, abordando a obra de escritores como Mário de Andrade, Silviano Santiago, J.M. Coetzee e Jorge Luiz Borges, mas também fotografias, acervos e filmes", ressalta o editor da Cepe, Diogo Guedes. A distribuição dos ensaios em tópicos independentes é coerente com a variedade de temas estudados na publicação, que é dividida em quatro partes. O livro reúne uma seleção do que há de mais representativo na produção da autora durante sua trajetória acadêmica nos últimos 20 anos. Motivada pela curiosidade intelectual, Eneida pautou-se pela diversidade de interesses, mas prestigiou as análises da obra de Mário de Andrade como abertura para futuras reflexões. As outras partes contemplam sua tendência ao trabalho crítico de cultura, abarcando vários assuntos, mas mantendo a posição de questionamento do lugar interdisciplinar da crítica literária. Os demais ensaios refletem pesquisas como a crítica biográfica, pela abordagem de autores como Silviano Santiago e seu lugar pioneiro na introdução da literatura de natureza autoficcional, o que, segundo Eneida, é igualmente encontrado na atividade crítica do escritor. A última parte conduz a leitura para sua experiência como defensora da crítica autobiográfica e biográfica, com a inserção do autor como peça importante das reflexões. A relação da escritora com a obra de Mário de Andrade corresponde à maior parte de suas pesquisas, iniciada com a tese de doutorado, defendida em 1982 na Universidade de Paris VII, sobre Macunaíma. O trabalho resultou no livro A pedra mágica do discurso (1988). No correr dos anos, a autora passou a se interessar pela análise da obra ensaística e pela correspondência do modernista com os amigos escritores de Minas Gerais e do Brasil. "Me sinto muito próxima do empenho de Mário de Andrade em valorizar a cultura popular em suas mais variadas formas. Meu livro contém, em grande parte, textos que analisam obras literárias e de outra ordem, em que são discutidas questões acerca da cultura popular", enfatiza. De acordo com a professora, a data de 2022 representa muito para a cultura brasileira no que se refere à comemoração e à revisão do modernismo. Eneida salienta que a publicação de Narrativas impuras, neste momento, corresponde a essa comemoração, não só por se sentir muito vinculada aos princípios do modernismo como à sua revisão crítica. Eneida Souza integra um projeto interinstitucional chamado Minas mundo e o cosmopolitismo brasileiro, que está sendo desenvolvido há um ano por pesquisadores do Rio, São Paulo, Campinas e a Universidade de Princeton. Ela explica que o objetivo do projeto é o de apontar o lugar pioneiro de Minas Gerais na discussão sobre a relação entre metrópole e província, no sentido de desconstruir lugares hegemônicos de produção de saberes, pelo deslocamento e a relatividade interpretativa. "Estamos todos empenhados nessa reflexão, sendo que há ensaios no livro que discutem essa situação. A necessidade também de retomar manifestações artísticas que fogem um pouco dos valores instituídos pelo cânone", diz. SOBRE A AUTORA Eneida Maria de Souza é professora titular e emérita da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisadora do CNPq. Autora, entre outros livros, de A pedra mágica do discurso, O século de Borges, Crítica cult, Pedro Nava, o risco da memória, Janelas indiscretas e Modernidade toda prosa, em coautoria com Marília Rothier Cardoso. É organizadora de Correspondência – Mário de Andrade & Henriqueta Lisboa, Prêmio Jabuti 2011. SERVIÇO Lançamento de Narrativas impuras Datas: Dia 27, às 19h30, live no canal da Cepe no Youtube, com a participação da autora, Eneida Maria de Souza; do editor do selo Pernambuco, Schneider Carpeggiani; e da crítica literária Heloísa Buarque. Dia 6 de novembro Narrativas impuras terá lançamento presencial em Belo Horizonte, às 11h, na Livraria Quixote Preço do livro: R$ 60,00 (livro impresso) e E-book: R$ 18,00

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Transmissão do novo coronavírus continua em queda, diz Fiocruz

Da Agência Brasil A transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) continua em queda, segundo o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com base em dados da semana epidemiológica 41, referente ao período de 10 a 16 de outubro, houve reduções diárias de 4,8% no número de casos e de 3,6% nos óbitos. Na semana 41, foram registrados no país médias diárias de 10,2 mil casos confirmados e de 330 óbitos. O documento informa ainda que as taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS mantêm-se relativamente estáveis, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta e com a maioria abaixo de 50%. Entre as unidades da federação, as exceções são Espírito Santo, na zona de alerta intermediária, cuja taxa subiu de 65% para 71%, e Distrito Federal, na zona de alerta crítico, mas com uma queda de 89% para 80%. A Fiocruz destaca que há uma manutenção da tendência dos impactos da covid-19 no país e que a campanha de vacinação contra a doença tem contribuído para isso. “De agosto em diante, houve uma aceleração da vacinação, que permanece com tendência de alta. Os valores atuais de mortalidade se apresentam estáveis, em torno de 500 óbitos por dia, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Por outro lado, são valores ainda preocupantes, já que demonstram a permanência da transmissão e a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos, e podem gerar milhares de mortes nos próximos meses”, ressalta o documento. Apesar disso, o boletim destaca que as estatísticas de casos e óbitos podem sofrer influência de falhas nos fluxos de dados da doença, tanto do e-SUS quanto do Sivep-Gripe. “Isso se reflete na divulgação de um número abaixo do esperado durante algumas semanas, seguida de um número excessivo de casos, como aconteceu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina no final de setembro, e no Ceará e Distrito Federal no início de outubro", informa o boletim. Segundo a Fiocruz, alguns estados estão tendo problemas com esses sistemas de informação, que podem gerar interpretações equivocadas sobre as tendências locais da pandemia e, consequentemente, comprometer a tomada de decisões baseada nesses dados incompletos.

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Desafio quer ajudar a reduzir impacto das marés no Recife

Até o próximo domingo (24/10), universitários e recém-formados em instituições públicas e privadas de ensino superior e residentes no Recife poderão se inscrever em desafio, que pretende ajudar a reduzir impactos das marés, na capital pernambucana. Os candidatos terão que propor projetos viáveis sobre o tema e que promovam impacto social. A iniciativa é do Tiradentes Institute, por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (UNIT-PE), em parceria com a Prefeitura do Recife, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). A dupla vencedora receberá como prêmio auxílio de custo por 10 meses - novembro de 2021 a setembro de 2022 - e bolsa de apoio de viagem a Boston, nos Estados Unidos, em janeiro de 2022. As inscrições são feitas pela internet. O edital completo do Tiradentes Solutions, com os requisitos e informações gerais, pode ser conferido pelo site: tiradentesinstitute.com

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"Várias mudanças promovidas pela pandemia devem ser perpetuadas no setor da educação"

Felipe Furtado, diretor executivo da Cesar School, foi um dos entrevistados na matéria de capa da edição 187.3 da Revista Algomais. Publicamos hoje na íntegra a entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas sobre os desafios do ensino superior no cenário pós-pandemia e fala sobre a experiência da Cesar School no período de isolamento social. Ele avalia que os aprendizados desse período não podem ser esquecidos e conta sobre a decisão da instituição, a partir da escuta dos alunos, sobre a permanência no modo remoto. Na sua avaliação, quais as principais lições que a pandemia trouxe para o ensino superior? Quase dois anos se passaram e a “normalidade” ainda não voltou, mas já é possível afirmar que as transformações impostas pelas circunstâncias inéditas promoveram mudanças que devem ser perpetuadas daqui em diante no setor da educação - um dos mais afetados - do ensino básico ao superior. "No mundo inteiro, 188 países chegaram a fechar as portas de suas instituições de ensino, afetando um total de 1,5 bilhão de estudantes", de acordo com levantamento da Unesco. Na CESAR School foram necessárias várias iniciativas para criação de ambientes de aprendizagem não só funcionais, mas também efetivos, seguros e acolhedores para alunos, professores e colaboradores. Acredito que essa foi a principal lição aprendida. Sentimentos como ansiedade e apreensão estiveram muito presentes desde o início da quarentena. Lidar com esses sentimentos, do ponto de vista de uma instituição de ensino, envolve uma complexidade de fatores. Para além do apoio estrutural - notebooks, teclados, descansos de pé, flipboards, cadeiras e outros materiais foram enviados aos professores - o suporte emocional se tornou uma prioridade desde o princípio para tornar a experiência de ensino e aprendizagem confortável para alunos e docentes. Em adição à uma parceria do CESAR com uma startup de psicologia, onde colaboradores podem ter acesso ao tratamento psicoterapêutico com desconto, o atendimento psicopedagógico da própria School foi ampliado com a contratação de mais profissionais. Após a experiência do ensino remoto imposta pelo isolamento social, o ensino híbrido se torna uma realidade para o ano de 2022? Ou vocês retornarão ao formato 100% presencial? Para tomar essa decisão, a CESAR School realizou um processo de escuta com os alunos e professores. Um ponto chave no entendimento dos desafios que estão à frente foi uma pesquisa realizada por meio de uma empresa parceira com alunos da graduação e pós graduação que mapeou dificuldades e angústias, a fim de criar medidas e iniciativas que a escola possa tomar para facilitar e amenizar as dores dos estudantes. Dividido em questões quantitativas e qualitativas, o questionário abordou temas sobre emoções, rotina, estrutura de estudo, dificuldades, impressões sobre a atuação da CESAR School durante o semestre de isolamento, expectativas e sugestões para os próximos semestres. Mais de 70% dos alunos informaram que suas rotinas foram muito impactadas pela pandemia e os sentimentos mais relatados envolvem sono desregulado, dificuldade em manter o foco e para estudar sem estrutura. A pesquisa mapeou feedbacks de coisas que poderiam ser melhoradas, como a carga de conteúdos das disciplinas, a comunicação da escola com os alunos, solicitações de maior flexibilidade em relação às entregas e um fato que chamou a atenção: apesar da resistência inicial ao modelo remoto, a maioria dos entrevistados ressaltou que gostaria de voltar às aulas presenciais apenas quando fosse 100% seguro. Diante desses resultados, estamos fazendo um plano para, quando chegar o momento, voltar a receber os alunos em pequenos grupos e cumprindo todos os protocolos de segurança, para a retomada de algumas atividades práticas que foram interrompidas. Certamente, com todas as pessoas vacinadas em 2022, voltaremos com um ritmo presencial maior, mas com possibilidades de manter algumas atividades remotas sempre que forem mais produtivas para alunos e professores. Com a pandemia, os braços de pesquisa e de extensão das instituições de ensino superior ganharam uma maior visibilidade da sociedade. Para o futuro podemos esperar que as instituições de ensino superior tenham maior conexão com os problemas sociais e desafios do lugar onde estão inseridas? Independente do modelo ser presencial ou remoto, toda instituição de ensino superior deve primar pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Na CESAR School, as pesquisas sempre estiveram na pauta das principais ações estratégicas, tanto pelo viés de fazer parte de um centro de inovação, o CESAR, quanto pelos quase 15 anos de pesquisas aplicadas com os mestrados profissionais e, recentemente, com o 1o doutorado profissional do país em ciência da computação. Em relação às atividades de extensão, essas acontecem de maneira orgânica pela natureza como funciona o processo de ensino-aprendizagem. Os alunos da graduação e da pós-graduação são desafiados a resolverem problemas reais da sociedade com a mentoria dos professores do centro de inovação. Além disso, a escola também executa diversos projetos educacionais em escolas públicas guiados por metodologias ativas baseadas no desenvolvimento de projetos. Com a crise econômica imposta pela pandemia o financiamento é um fator que preocupou vários setores. Como tem sido a experiência do setor da educação e da CESAR School especialmente nessa questão? A educação pública no país tem sofrido muito com os cortes no setor da educação, especialmente nas atividades vinculadas à pesquisa. No caso específico da CESAR School, por ser uma instituição sem fins lucrativos e sem dependência de recursos governamentais, o impacto na instituição ocorre em função da crise financeira do país que reflete diretamente no poder aquisitivo dos alunos e responsáveis financeiros. Para minimizar essas dificuldades, além da possibilidade de alguns alunos recorrerem ao FIES, fundo de financiamento ao estudante do ensino superior que é um programa do Ministério da Educação do Brasil, também contamos com a possibilidade de acordos financeiros, caso a caso, com o máximo de flexibilidade, por exemplo, renegociação das datas de vencimento das mensalidades, abono de juros e multas e parcelamento de mensalidades em atraso. Destacaria algum projeto que só nasceu devido a pandemia e que deve permanecer na instituição? Podemos destacar que a transformação digital nos nossos ambientes de aprendizagem foi acelerada pela pandemia. E não estamos falando apenas das

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Copergás inaugura projeto pioneiro em Petrolina

O projeto da Copergás de levar gás natural para Petrolina, no Sertão do São Francisco, será inaugurado hoje (21)A iniciativa é resultado de uma parceria entre a empresa pernambucana e o grupo norte-americano New Fortress Energy. “Nossa chegada a Petrolina representa um marco na história da Copergás. Estamos levando o gás natural ao Sertão, criando novas oportunidades de desenvolvimento para a economia da região e colocando ao alcance de população uma fonte de energia segura, eficiente e econômica”, disse o presidente da Copergás, André Campos. O projeto de rede local consiste em transportar o combustível no estado líquido – o Gás Natural Liquefeito, GNL -, por meio de caminhões refrigerados. O GNL tem um volume 600 vezes menor do que no estado gasoso, o que possibilita sua viabilidade econômica, apesar do transporte por longas distâncias. Após regaseificado, o gás é transferido à Copergás, que fará a distribuição local para os clientes industriais, comerciais, residenciais e veiculares (GNV). O sistema atualmente já chega até Belo Jardim e até o final do ano deverá chegar em Garanhuns. O projeto em Petrolina já nasce com um grande cliente industrial: a Gypsum, fabricante de placas de drywall e de sistemas construtivos para forros, paredes e produtos à base de gesso. A empresa faz parte do Grupo Etex, que está presente em 42 países e administra 110 fábricas.

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Lançamento do Vadelata marca início das obras do 1º Laboratório de Economia Circular

Começou ontem (20) um novo capítulo rumo à sustentabilidade em Fernando de Noronha com a cerimônia de lançamento do Vadelata pelo Planeta e o início da obra do primeiro Laboratório Colaborativo de Economia Circular do Brasil. O projeto é patrocinado pela Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, em parceria com o Consórcio Noronha pelo Planeta e a Administração da Ilha, co-patrocinado pela AMA, Novelis e Minalba. Também são parceiros da iniciativa a Neoenergia, Renault e Gol, que lançou a primeira rota aérea brasileira carbono neutro Recife-Noronha-Recife em setembro. Estiveram presentes no evento o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, o administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, a cônsul geral dos Estados Unidos no Nordeste, Jessica Simon, os vice-presidentes da Ball Corporation, Fauze Villatoro (comercial), e de RH, Luci Bellacosa, o articulador do Consórcio Noronha pelo Planeta, Sérgio Xavier, e a diretora do hub SinsPire, Luciana Nunes. Também participaram o diretor-executivo do Centro Brasil no Clima, Guilherme Syrkis, e Patrícia Ferraz, do Instituto InterCidadania, que compõem o Consórcio, juntamente com a Plataforma Circularis. “Hoje é um dia muito feliz, pois estamos trazendo um projeto inédito e inovador com a participação de parceiros internacionais e a colaboração intensa da comunidade em prol da sustentabilidade para as próximas gerações. Aqui em Noronha fica mais fácil perceber a importância da biodiversidade e isso nos estimula a buscar ações transformadoras”, afirma Sérgio Xavier. O projeto é fruto do Termo de Cooperação do Consórcio Noronha Pelo Planeta (Centro Brasil no Clima - CBC, InterCidadania - IC, Circularis e SinsPire) formalizado em 2019 com a Administração de Fernando de Noronha para desenvolver soluções colaborativas e atrair investimentos inovadores e sustentáveis para a ilha. O Sistema Vadelata, que vai gerenciar logística reversa de latas de alumínio é o primeiro módulo a ser implantado, com coleta seletiva Carbono Zero (veículo elétrico abastecido com energia solar), Plástico Zero (Ecobags retornáveis) e Sistema Digital (App de coleta e informações, integrando comunidade, empreendedores e turistas). O Lab tem objetivo de interligar ações inovadoras e tecnologias sustentáveis; gerar novos modelos de negócios replicáveis; envolver e sensibilizar turistas na proteção do meio ambiente; beneficiar a comunidade local; fomentar a economia do descarbono, promovendo energias renováveis e mobilidade elétrica; criar oportunidades de novas cadeias econômicas na ilha e difundir informações e conhecimentos, impulsionando em Noronha um Polo demonstrativo de soluções sustentáveis, interligando múltiplos setores e empresas. “Queremos avançar na redução do carbono e no incentivo às energias renováveis. É preciso buscar o desenvolvimento econômico e social e a melhoria da renda tendo sempre uma base focada na sustentabilidade e na proteção do meio ambiente. Noronha é um termômetro importante para essas ações pela consciência ambiental maior entre os moradores”, comentou o governador Paulo Câmara, que trabalha nos planos de Carbono Neutro em Fernando de Noronha 2030 e Pernambuco 2050, além de ações educativas desenvolvidas na ilha. Com investimentos 100% privados, o Lab visa criar novos modelos econômicos inclusivos, sustentáveis e replicáveis em larga escala, com participação ativa da comunidade local e integração de empresas, academia, governos e organizações não governamentais. O espaço terá uma área construída de 400 m² inteiramente sustentável em um terreno de 18 mil m². “Temos uma longa história de sucesso e parceria com Pernambuco. São duas fábricas no Cabo de Santo Agostinho e geramos cerca de 1,5 mil empregos na região. Estamos muito orgulhosos de poder dar mais um passo com este Estado. Temos um forte compromisso com a sustentabilidade e acreditamos num mundo com menos lixo e mais consciência”, finalizou Fauze Villatoro.

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4,2 milhões de pernambucanos completaram esquema vacinal contra a Covid-19

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Nesta semana, Pernambuco completou nove meses vacinando a população contra a Covid-19. Até o momento, o Estado já conseguiu proteger com uma dose 6.686.874 de pessoas, gerando uma cobertura de 86,93% do público a partir dos 12 anos. Com o esquema completo, de dose única ou duas doses, já são 4.252.882 pernambucanos (55,29%). Outros 170.665 pessoas já fizeram a dose de reforço (2,22%). "Já são mais de 11 milhões de doses de vacinas aplicadas no nosso Estado, possibilitando a proteção de milhões de pernambucanos. Estamos com um percentual alto de pessoas que iniciaram seu esquema vacinal, mas precisamos continuar trabalhando e incentivando para que mais gente garanta seu início de esquema vacinal contra a Covid-19. Também continuamos mobilizados para que o público finalize seus esquemas vacinais, além de tomar a dose de reforço, se estiver no grupo preconizado. Quanto mais avançarmos no processo de vacinação, teremos mais pessoas imunizadas e poderemos avançar ainda mais nos planos de convivência", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das mais de 13,6 milhões de vacinas já distribuídas aos municípios, 81,5% já foram aplicadas, de acordo com o balanço de vacinação da última terça-feira (19/10). Quando se analisa os dados por município, vê-se que 168 cidades, mais o arquipélago de Fernando de Noronha, já utilizaram, no mínimo, 70% dos insumos recebidos. As que mais utilizaram o insumo foram: Afogados da Ingazeira (100%), Brejão (100%), Cumaru (100%), Feira Nova (100%), Iati (100%), Ibirajuba (100%), Lagoa do Carro (100%). Limoeiro (98,73%), Tabira (98,09%) e Ipojuca (97,75%). Quando se verifica o conjunto de cidades de cada Gerência Regional de Saúde (Geres), a VII Geres, no Sertão, é a que possui o maior percentual de doses aplicadas: 88,44%. Todos os municípios da Gerência estão com percentual acima dos 80%. As cidades são: Belém do São Francisco (89,42%), Cedro (86,23%), Mirandiba (90,64%), Salgueiro (94,47%), Serrita (84,09%), Terra Nova (82,84%) e Verdejante (91,78%). "Temos que conscientizar a população sobre a importância de se vacinar, mas os municípios também precisam realizar ações, de acordo com a realidade do seu território, para ampliar o número de pessoas protegidas. Fizemos recentemente uma grande mobilização para a segunda dose e continuamos em contato permanente com os gestores para que possamos acelerar ainda mais a vacinação dos pernambucanos", ratifica Longo. DOSES APLICADAS - Do total de municípios pernambucanos, 16 estão com menos de 70% de percentual de doses aplicadas, quando se verifica o total de doses recebidas por cada um. Até o momento, Água Preta, na Zona da Mata Sul, é a cidade com o menor percentual de doses aplicadas, atingindo apenas 55,07% do insumo recebido. Em seguida, estão Machados (55,96%) , no Agreste, e São Benedito do Sul, na Mata Sul (56,71%), todas abaixo dos 60%. "Desde o início da campanha, o Estado tem feito todo o esforço para repassar as vacinas recebidas no menor tempo possível, possibilitando que os gestores municipais possam planejar suas ações e ofertar para seus munícipes essa proteção. Continuo reforçando que esse insumo não é para ficar estocado, mas deve estar o mais breve possível no braço dos pernambucanos. Os gestores municipais precisam ficar atentos aos seus estoques e aos índices vacinais para buscarem alternativas para acelerar o processo. É possível realizar busca ativa, mutirões, vacinação em áreas de difícil acesso. Precisamos aproveitar todas as alternativas possíveis para ampliar o número de vacinados, tanto com primeira dose quanto com o esquema completo com duas doses, além da aplicação de reforço daqueles grupos preconizados", frisa André Longo. Os outros 13 municípios são: Salgadinho (60,71%), Amaraji (62,71%), Gameleira (63,28%), Catende (64,39%), Ilha de Itamaracá (64,41%), Condado (65,71%), Brejo da Madre de Deus (66,63%), Jataúba (67,12%), Vertentes (67,15%), Ribeirão (67,50%), Camaragibe (68,07%), Bom Jardim (69,76%) e Jaboatão dos Guararapes (69,87%).

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Belchior é o tema da Sonora Coletiva de hoje

Da Fundaj Em outubro deste ano, o compositor e cantor cearense Belchior completaria 75 anos. Com uma das obras mais originais e instigantes da música popular brasileira, que nos legou canções clássicas como “Apenas um Rapaz Latino-Americano”, “Alucinação”, “Como os Nossos Pais”, “Velha Roupa Colorida”, “Coração Selvagem”, “Tudo Outra Vez”, “Galos, Noites e Quintais”, entre tantas, Belchior passou os últimos dez anos de sua vida recluso e praticamente como um andarilho. Longe dos holofotes do show business e da mídia, peregrinou pelo Uruguai e no Sul do país, onde faleceu em 2017. Lançar uma luz sobre os últimos anos desse artista ímpar da MPB levou a jornalista e escritora Chris Fuscaldo e o também jornalista e escritor Marcelo Bortoloti a trilharem os mesmos passos de Belchior e a escreverem o livro Viver é melhor que sonhar, lançado já durante a pandemia. O livro e a obra do compositor e cantor cearense serão abordados no próximo Sonora Coletiva, hoje (dia 21, quinta-feira), a partir das 19 horas. O bate-papo terá a participação mais que especial do músico pernambucano Juvenil Silva, que tem um projeto paralelo à sua carreira artística solo em torno da obra de Belchior, A Banda dos Corações Selvagens, criada em 2016. Segundo Chris Fuscaldo, o livro Viver é Melhor que Sonhar - Os últimos caminhos de Belchior (Ed. Sonora), escrito a quatro mãos com o também doutor em Literatura Marcelo Bortoloti, é um “road book e foi concebido enquanto seguíamos as paralelas que o artista percorreu e as pegadas que deixou”. Com ampla divulgação na mídia, o livro teve seus direitos vendidos para a Urca Filmes – que vai adaptar a história de Belchior para longa-metragem – e os autores assumiram a pesquisa na série “Procurando Belchior”, dirigida por Eduardo Albergaria e coprodução entre a Urca Filmes e o Canal Brasil. Com a participação especial de Juvenil Silva no bate-papo, o Sonora Coletiva terá a presença de um dos artistas mais profícuo da cena pós-Manguebeat no Recife. Com trabalho autoral que gerou os seus primeiros álbuns em mídias físicas e vários outros disponíveis nas plataformas digitais, além daqueles produzidos durante a pandemia e que podem ser adquiridos em suas redes sociais, Juvenil Silva lidera A Banda dos Corações Selvagens, criada ainda um ano antes da morte de Belchior. Com o projeto, Juvenil Silva já se apresentou no Recife e em outras cidades do país fazendo uma releitura original da obra do artista cearense com um groove mais roqueiro e psicodélico. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – Belchior. Viver é melhor que sonhar SONORA COLETIVA conversa com CHRIS FUSCALDO Participação Especial de JUVENIL SILVA 21 OUTUBRO (quinta-feira) - 19h - Canal do multiHlab no YouTube Participações - Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto (Fundaj)

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Igarassu celebra os 200 anos da Revolução de 1821

Nesta semana a Comissão Organizadora e Executiva do Bicentenário da Junta Governativa de Goiana e da Convenção de Beberibe instalou um painel referente ao marco dos 200 anos da Revolução de 1821 na Câmara Municipal de Igarassu. O ato registra a participação da cidade, que na época era a Vila de Igaraçu, no Movimento Revolucionário. Lá a Junta Governativa de Goiana esteve sediada antes de fazer o cerco ao Recife e encerrar os dias de governo do português Luiz do Rego Barreto em Pernambuco um ano antes da Independência do Brasil. O historiador Josemir Camilo conta no artigo Igaraçu e a Revolução liberal de 1821 que: "Igaraçu sediou o Governo de Goiana, em 15 de setembro de 1821, para traçar uma linha de cerco entre Rio Doce e Beberibe. Cercado, também, pelo sul e oeste, o general capitulou e o presidente da Junta de Goiana convocou Luiz do Rego a mandar representantes para Beberibe, onde estavam estacionadas Junta e tropas. Aí, se deu, de 5 a 9 de outubro a Convenção de Beberibe, que pacificou a Província e obrigou o general Luiz do Rego a deixar o governo e voltar para Lisboa. Igaraçu se fez representar na Convenção, por Francisco Pedro Bandeira de Mello, enviado por sua Câmara, que assinou a ata da Convenção de Beberibe". A comissão é composta pelos Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano -IAHGP, Instituto Histórico de Olinda – IHO e o Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Goiana - IHAGGO. O próximo destino das celebrações programado pela comissão será a cidade de Vitória de Santo Antão, município que também participou do Movimento Revolucionário de 1821, para aplicar um outro painel. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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