2021 - Página 42 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Consulado do Japão no Recife promove concurso de fotografia

O Consulado Geral do Japão no Recife promove o 1º Concurso de Fotografia, com o tema "Seu Japão no Nordeste". Podem concorrer fotos produzidas na região Nordeste que tenham alguma relação ou façam referência ao Japão. Os ganhadores receberão prêmios do país oriental. O período de inscrição será do dia 4 a 18 de outubro. Para participar do concurso é preciso seguir o perfil do Instagram do consulado (www.instagram.com/consuladogeraldojapao_recife), postar a foto no seu instagram com a descrição do local onde foi tirada. A imagem deve ser marcada com #concurso2021fotocjr. O Consulado do Japão pede que os concorrente deixam o seu instagram em modo público. Cada pessoa poderá concorrer com apenas uma foto por perfil e não serão aceitas fotos que tenham direitos autorais (Ex: Personagens de Mangá/Anime). O consulado poderá fazer o uso das fotos deste concurso no site ou Instagram.

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Feiras para PETs na cidade do Recife nesta semana

Duas feiras voltadas para o universo dos PETs acontecem nesta semana na cidade do Recife. Ontem (5) começou a I Love Pet, no Plaza Shopping, em Casa Forte, e amanhã (7) inaugura a Pets Bazar, no Shopping Riomar, no Pina. Em sua quarta edição, o I Love Pet tem a expertise das empresárias Daniela Rolim e Nathália Guedes com foco em cães e gatos. “Diferente de vários nichos de mercado, esse de produtos e de serviços passou longe da crise imposta pela pandemia fazendo com que os tutores investissem mais em seus animais já que todos estavam com mais tempo e, claro, atenção, em casa. Quem tinha um, quis ter outro e quem não tinha nenhum se solidarizou para adotar”, pontua Daniela. Em tempo, dados da Euromonitor International mostraram que o setor de acessórios e alimentos para pets cresceu 87% nos últimos cinco anos. Ainda de acordo com a Euromonitor Internacional, a expectativa é que até o final deste ano o Brasil deve subir um degrau e se consolidar como sexto maior mercado pet do mundo. O País já é o segundo mercado mundial de alimentos para cães (54,2 milhões em 2018, segundo o Pet Brasil) e terceiro de alimentos para pets, atrás de Estados Unidos e China. “A amenização da pandemia não deve mudar essa realidade, afinal o povo brasileiro tem um grande afeto por animais de estimação. Muitos chegam para completar o dia a dia da família reforçando os laços de amor com os solteiros, casais sem filhos ou mesmo daquelas famílias grandes que sempre têm espaço mais um”, ressalta Nathália. A feira Pets Bazar conta com entrada gratuita e terá mais de 120 expositores, além dos descontos e preços de bazar em produtos, serviços e acessórios para animais em geral. Outros destaques da feira serão ações como adoção de animais, para quem ainda não tem um pet, e vacinação gratuita para gatos e cachorros, em parceria com a Prefeitura do Recife. A feira chega num momento em que as famílias brasileiras cada vez mais adotam animais: o mercado PET nacional é o segundo maior do mundo e os números crescem ano a ano. Segundo dados da pesquisa Radar PET 2021, durante a pandemia e isolamento social a quantidade de animais presentes nos lares brasileiros aumentou mais de 30%. Isto num mercado que já vem crescendo todos os anos - para 2021 o faturamento bruto estimado do mercado é de R$ 31,8 bilhões, crescimento de 17,8% em relação a 2020: alimento completo industrializado (pet food) representa 76% da receita (R$ 24,3 bilhões); produtos veterinários (pet vet), 17% (R$ 5,3 bilhões) e produtos de higiene e bem-estar animal (pet care), 7% ou R$ 2,2 bilhões. A pesquisa também observou que houve um aumento de 31% e 28% nos gastos com medicamentos para cães e gatos, respectivamente, e 74% de aumento das compras online de remédios. De olho em todos esses dados, a organização do evento espera movimentar mais de R$ 500.000 em negócios ao longo dos próximos meses. Além dos produtos e serviços com até 70% de desconto, a organização da feira também promove ações de conteúdo, para o público que deseja aprender mais sobre o universo do evento: palestras e workshops com alunos de medicina veterinária da Uninassau serão disponibilizados gratuitamente. O evento ainda terá vacinação antirrábica, em parceria com a Prefeitura do Recife, campanha de adoção de animais, parceria com a ONG Anjinhos de 4 patas, desfiles e diversos sorteios. Entrada gratuita em todos os dias.

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Relatório aponta impacto da pandemia na saúde mental de adolescentes

Da Agência Brasil “Estar cansada psicologicamente significa que você sente que não está vivendo a vida, que não é capaz de fazer nada. Mesmo que você seja ambiciosa, você não conseguirá atingir suas ambições porque está completamente derrotada psicologicamente”. É assim que uma adolescente, no Egito, fala sobre saúde mental. Ela não está sozinha. Casos de depressão e falta de interesse são identificados entre adolescentes e jovens em todo o mundo e geram preocupação, sobretudo na pandemia. O relato faz parte do relatório Situação Mundial da Infância 2021 - Na minha mente: promovendo, protegendo e cuidando da saúde mental das crianças, lançado hoje (4) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O estudo apresenta uma prévia da pesquisa internacional com crianças e adultos em 21 países conduzida pelo Unicef em parceria com a Gallup que mostra que, em média, um em cada cinco (19%) adolescentes e jovens de 15 a 24 anos, muitas vezes, sente-se deprimido ou tem pouco interesse em fazer as coisas. Para a pesquisa, foram entrevistadas aproximadamente 20 mil pessoas, por telefone, em 21 países. Os resultados completos serão divulgados em novembro. No Brasil, um dos países que participou do estudo, essa porcentagem é ainda maior que a média, 22% dos adolescentes e jovens de 15 a 24 anos dizem que, muitas vezes, sentem-se deprimidos ou sem interesse. Isso coloca o país em oitavo lugar no ranking dos 21 países. Camarões aparece em primeiro lugar, com uma porcentagem de 32%. Em último lugar, está o Japão, com 10%. “Interessante a gente valorizar as políticas públicas e as instituições que já vinham trabalhando nessa área no Brasil. O país fica em um patamar preocupante, mas não é o pior. Há países que não têm instituições fortalecidas nem políticas públicas com o histórico que tem o Brasil”, ressalta a oficial do Unicef no Brasil na área de Desenvolvimento de Adolescentes, Gabriela Mora. Ainda assim, Gabriela defende que é importante fortalecer as políticas já existentes e atentar-se à desigualdade na oferta delas no território nacional. Além disso, é preciso que diversas áreas organizem-se, incluindo assistência social, educação e saúde, para oferecer atendimento e encaminhamento adequado àqueles que precisarem. Pandemia De acordo com o relatório, calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. Quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio a cada ano, uma das cinco principais causas de morte nessa faixa etária. O cenário já era preocupante antes da pandemia. Segundo os últimos dados disponíveis do Unicef, globalmente, pelo menos uma em cada sete crianças foi diretamente afetada por lockdowns, enquanto mais de 1,6 bilhão de crianças sofreram alguma perda relacionada à educação. Segundo o estudo, a ruptura com as rotinas, a educação, a recreação e a preocupação com a renda familiar e com a saúde estão deixando muitos jovens com medo, irritados e preocupados com seu futuro. “Ainda é um tabu falar de saúde mental. A pandemia nos trouxe a urgência desse tema, de quebrar esse tabu e de falar de forma acolhedora, de fomentar espaços de escuta de crianças e adolescentes”, diz Gabriela, e acrescenta: “Numa sociedade adultocêntrica, tem-se o mau hábito de minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes. Quando chegam essas expressões, é importante levar a sério. Quando estão passando por um sofrimento, escutar, reconhecer isso e dar o apoio necessário”. Impactos econômicos Embora o impacto na vida dos adolescentes e jovens seja incalculável, uma análise da London School of Economics, incluída no relatório, estima que transtornos mentais que levam jovens à incapacidade ou à morte acarretam uma redução de contribuições para a economia de quase US$ 390 bilhões por ano. Isso porque os transtornos mentais diagnosticados – incluindo Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação, as conquistas e a capacidade financeira de crianças, adolescentes e jovens no futuro. Segundo o relatório, faltam ações direcionadas a essas questões. Apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais de saúde são alocados para gastos com saúde mental em todo o mundo. “É na adolescência que os transtornos costumam se manifestar. É importante fazer o encaminhamento adequado nessa fase da vida e apoiar a pessoa para que faça transição para a fase adulta com segurança e o apoio necessário. Se for o caso, garantir o apoio do serviço de saúde e com isso prevenir e garantir que tenham uma vida adulta mais saudável. Se não houver acolhimento na adolescência, na vida adulta pode haver uma manifestação mais severa”, diz Gabriela Mora. O relatório Situação Mundial da Infância 2021 pede que governos e parceiros dos setores público e privado se comprometam, comuniquem e ajam para promover a saúde mental de todas as crianças, todos os adolescentes e cuidadores, proteger os que precisam de ajuda e cuidar dos mais vulneráveis. Para isso, é necessário, de acordo com o organismo internacional, investimento urgente em saúde mental de crianças e adolescentes em todos os setores, não apenas na saúde, para apoiar uma abordagem de toda a sociedade para prevenção, promoção e cuidados. É necessária também a quebra do silêncio em torno da doença mental, abordando o estigma e promovendo uma melhor compreensão da saúde mental e levando a sério as experiências de crianças e jovens. Além disso, a integração e ampliação de intervenções baseadas em evidências nos setores de saúde, educação e proteção social – incluindo programas parentais que promovem cuidados responsivos e de atenção integral e apoiam a saúde mental de pais e cuidadores. Em parceria com diversas organizações, o Unicef lançou a plataforma Pode Falar que disponibiliza gratuitamente materiais de apoio e até mesmo um atendimento por chat. O site é voltado para pessoas de 13 a 24 anos.

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200 anos da Convenção de Beberibe

*Por Rafael Dantas Em 5 de outubro de 1821, os revolucionários pernambucanos que enfrentaram o capitão-general português Luiz do Rego Barreto conseguiram uma vitória determinante com a assinatura da Convenção de Beberibe. O então governador, o último lusitano do Estado, deixava o poder e aceitava a realização de eleições em Pernambuco. Pleito esse que ocorreu semanas depois e foi vencido por Gervásio Pires. Tal movimento, que possuía um caráter constitucionalista, é considerado o primeiro episódio da Independência do Brasil, que aconteceu com quase um ano de antecedência ao Grito da Independência. A Convenção de Beberibe é um dos episódios finais desse movimento revolucionário que teve início na Zona da Mata Norte, poucos meses antes, com a formação da Junta Governativa Provisória de Goiana. A Revolução de 1821, apesar de ter saído vencedora, com seus pleitos atendidos, ela é menos conhecida que as duas outras que se passaram naquele período: a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador, de 1824. Os principais nomes do movimento de 1821 na verdade estavam presentes já em 1817. Felippe Menna Calado da Fonseca e Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque, por exemplo, foram presos após Luiz do Rego Barreto derrotar as forças revolucionárias de 1817, permanecendo 4 anos em Salvador. Após libertos, por determinação da Revolução do Porto, eles voltam para Pernambuco, mas se refugiam nos engenhos da mata norte onde articulam a revolta que derrubaria seu algoz. Em 29 de agosto de 1821, após reunir tropas no Engenho Tamataúpe de Flores (na época pertencente ao município de Nazaré da Mata, mas hoje é território de Buenos Aires), os revolucionário chegam à Casa de Câmara e Cadeia de Goiana com o objetivo de instituir a Junta de Governo Provisória. Apesar de certa resistência, eles formam essa junta que começa um enfrentamento a princípio diplomático e posteriormente militar contra Luiz do Rego Barreto. O presidente eleito por essa junta foi o goianense Francisco de Paula Gomes dos Santos. O argumento dos revolucionários para a formação dessa junta e da realização de eleições era decorrente também de determinações da Revolução do Porto, de 1820, que estavam sendo desconsideradas pelo português que foi colocado em Pernambuco por Dom João VI. Em solo pernambucano, um dos motivos que fortaleceu os revolucionários era a alta rejeição de Luiz do Rego Barreto, que foi responsável por alguns episódios sanguinários contra o povo pernambucano, além da cobrança de altos impostos que dificultavam a economia local. As tentativas de resistência de Luiz do Rego Barreto foram anuladas pelos revolucionários, que conseguiram a deserção de uma parcela significativa do exército sob domínio do português. Com sagacidade e inteligência militar, a Junta de Goiana avança para o Recife, consegue cercar a cidade e se instalar na vila de Beberibe. Após ver esgotados os seus esforços, o governador envia negociadores para firmarem um acordo com os vencedores, que foi a Convenção de Beberibe. Pernambuco ficava assim independente de Portugal um ano antes do restante do País. No Recife, um monumento erguido pelo artista plástico Abelardo da Hora em 1972 - construído na ocasião da comemoração dos 150 anos da Independência do Brasil - faz homenagem à Revolução de 1821, instalado na Praça da Convenção de Beberibe. Essa história vitoriosa e relevante nos esforços de libertação brasileira de Portugal infelizmente tem seu reconhecimento ainda muito restrito, mesmo em Pernambuco. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) Referências: DELGADO, Luiz. A Convenção de Beberibe, UFPE, 1971. MACHADO, Teobaldo. As Insurreições Liberais em Goiana. Cepe, 1990. . LEIA TAMBÉM 7 livros para conhecer a Convenção de Beberibe e Junta de Goiana

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Monumento de Abelardo da Hora celebrou a Convenção de Beberibe

*Por Rafael Dantas A Prefeitura anunciou em agosto de 1972 o resultado de uma seleção para a construção de um monumento que fizesse uma homenagem à Independência do Brasil. O trabalho escolhido foi do escultor Abelardo da Hora. E a referência, na verdade, foi à Revolução de 1821. Até hoje permanece em destaque no bairro de Beberibe o "Monumento à Convenção de Beberibe". O prefeito da ocasião era Augusto Lucena. O monumento é uma representação do "anjo da liberdade e do ideal da independência, inspirado nos convencionais de 1817". Em 10 de novembro de 1972, um outro artigo do Diario de Pernambuco trouxe alguns detalhes que explicam as formas que podemos ver na obra de Abelardo da Hora. "O monumento à Convenção de Beberibe terá forma cilíndrica, com 8 m de altura, encimado por uma figura representando o anjo da liberdade, tendo a sua parte inferior entrelaçada por 6 figuras distintas e contínuas, representando, de um lado, as 3 raças, e do outro, 3 convencionais de Beberibe, vendo-se um deles assinando o documeto que liderou o movimento de independência do País".  A coluna foi chamada por Abelardo da Hora de "Coluna da Pátria". De acordo com o Diario de Pernambuco de 20 de agosto, a comissão que escolheu o monumento foi composta pelos secretários Alfredo de Oliveira e Luís Coimbra, de educação e planejamento, além do presidente do Conselho Municipal de Cultura, Flávio Guerra, e do jornalista José Gonçalves, diretor do Departamento de Educação e Cultura. Em uma outra reportagem, de dezembro daquele ano, foi mencionado ainda o secretário de Viação e Obras Fernando Pontual. É possível ler a cobertura da inauguração do monumento na edição de 3 de janeiro de 1973, pela hemeroteca da Biblioteca Nacional, na reportagem: Monumento Reverencia Heróis da Convenção de Beberibe Além do prefeito Augusto Lucena e do governador Eraldo Gueiros Leite,  celebração de inauguração contou com as presenças ilustres escritores de Gilberto Freyre, Nilo Pereira e Orlndo Parahim. "Pernambuco estava presente e sempre de pé em defesa de suas liberdades e na afirmação do seu conteúdo cívico e imortal como vem fazendo até hoje e como está fazendo agora", declarou Augusto Lucena, na cerimônia de inauguração. Uma curiosidade revelada no Diario da Manhã, de 1972, é que sob a pedra fundamental do monumento foram depositados exemplares do referido jornal e de outras publicações da época, além de moedas nacionais e correntes de ouro e de prata que ficariam ali como "testemunhas desta fse histórica brasileira". O monumento atualmente precisa de alguns serviços de conservação, como a limpeza das pichações e da placa com as informações do movimento de 1821, além da recolocação de uma das mãos do anjo da liberdade. Foi nas vizinhanças dessa praça que se reuniram no passado os revolucionários de 1821 e que de lá articularam os últimos passos do cerco que foi fechado ao então governador português Luiz do Rego Barreto. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Uma entrevista com o revolucionário Felippe Menna Calado

*Por Rafael Dantas A maioria dos pernambucanos nunca ouviu falar de Felippe Menna Calado da Fonseca (Felipe Mena). Ele foi preso na Revolução Pernambucana de 1817 e foi um dos líderes da Revolução de 1821, tendo atuado como secretário da Junta de Goiana. Esse movimento, em que ele foi um dos protagonistas, foi responsável pela derrubada do último governador português em Pernambuco, Luiz do Rego Barreto. Uma mudança no cenário político que tornou Pernambuco independente de Portugal um ano antes do Grito da Independência e que abriu caminho para as primeiras eleições, que consagraram Gervásio Pires como governante. Felippe Menna Calado deixou escrito um livro de memórias sobre essa revolução tão pouco conhecida. A partir da transcrição de parte dos textos dessa publicação, que ficou guardada no volume XIII (1908-1909) da Revista do Instituto Histórico Geográfico de Pernambuco, apresentamos hoje uma entrevista com perguntas nossas ao texto do revolucionário. O livro foi escrito quando ele tinha já 82 anos. Os textos referente às respostas de Menna Calado têm pequenas adaptações dos seus originais para facilitar a leitura e compreensão. Qual a motivação que o Senhor teve para escrever o livro "O Movimento Revolucionário de Goiana de 1821"? Sem poder imaginar interesse algum para o público, nem para a minha família a publicação dessas recordações, contudo para não levar à sepultura o sobrenome de emperrado, cedi à minha família e a meus amigos. Estas recordações, mal alinhavadas, provam não obstante o espírito e o objeto, que houve naquele movimento imaginado por meu amigo Manoel Clemente Cavalcanti de Albuquerque e por mim. Quando começou o seu envolvimento com os movimentos políticos daquela época? Desde pouca idade, ligado a todos os interesses do Brasil sentia-me dedicado a sua prosperidade; daí proveio-me cingir-me ao movimento tresloucado, mas nobre, de 1817, nessa província onde espero terminar a vida. A consequência foi ser arrebatado pelo redemoinho que envolveu os impensados republicanos dessa era, sendo levado com número grande de comprometidos para a cadeia da Bahía, onde entramos trezentos e tantos. Com o tempo decorrido de outras prisões, ali completamos quase quatro anos. Como o Senhor recebeu a notícia de que havia 12 mil homens a serviço do General Luiz do Rego Barreto em 1821, além de exércitos no Maranhão, Bahia e no Rio de Janeiro para defender os interesses de Portugal no Brasil?  Todas estas aterradoras notícias, despertando os brios brasileiros, fizeram que nesse atropelo se discutisse um meio de quebrar esse cordão sanitário (assim era chamado essa linha de exércitos que estavam distribuídos no Maranhão, na Bahia, em Pernambuco e no Rio de Janeiro) voltando-se todas as vistas para Pernambuco. Nesta diligência ocorreu a necessidade de promover-se uma revolução que lançasse fora da província o General Luiz do Rego, a enxorrada de oficiais e a tropa de Portugal. Após a descoberta dos dois primeiros líderes desse movimento pelos espiões de Luiz do Rego Barreto, como o Senhor e seu amigo assumiram o comando do movimento? Os pareceres eram tão discordes sobre o chefe a nomear que eu e meu amigo Manuel Clemente nos levantamos e dissemos: Se acreditam em nós, nos oferecemos para realizar o projeto e botar para fora o General Luiz do Rego, oficialidade e tropa de Portugal. Aceitou-se o nosso oferecimento e dali partimos para Pernambuco em fins de maio de 1821. Em princípio de junho seguinte chegamos aqui. Por que a opção do movimento de começar pelo interior? Lembrados do mau êxito que tiveram os dois líderes enviados da Bahia anteriores, mandamos vir cavalos e partimos no mesmo dia em que chegamos para o interior da província, indo nos hospedar no Engenho Cangaú, do Sargento-mor Joaquim Martins da Cunha Souto Maior, mui distinto cavalheiro e exímio patriota. Ali, longe da vizinhança da cidade do Recife, do General Luiz do Rego e das atmosferas dos seus espiões e aduladores, começamos o estudo das circunstâncias em que se achava o País e das pessoas que era preciso para que tivéssemos bom êxito no nosso plano. Por quanto tempo vocês planejaram a revolução? Neste estudo levamos dois meses e pouco, mais ou menos. Como passaram esse tempo sem serem descobertos? As nossas cautelas eram tamanhas que mesmo os nossos maiores amigos ignoravam as nossas intenções. Nem mesmo o senhor de engenho que nos alojara soube o fim que nos propunhamos, senão no dia que rebentou a revolução. Como foi o dia em que vocês partiram do Engenho Tamataúpe de Flores em direção à Goiana para iniciar a revolução? Em frente à tropa eu li um manifesto. Finda a leitura apresentei as manifestações precisas a fim de eletrizar a tropa e animá-la. Com o número de 600 e tanto fuzileiros e de cavalaria incitamos a marcha para Goiana. Eram cinco horas da tarde e o tempo estava carregado e logo começou a chuva, que continuou até as quatro da madrugada quando chegamos nas proximidades de Goiana. Ali passou-se uma revista e acharam-se menos de 200 homens. Após essa entrada em Goiana, eleição da Junta Governativa e trocas envio de correspondências para o Governador, quando você iniciaram o caminho em direção à tomada do Recife? No dia 15 de setembro começou a marcha para o Recife. Formada a guarda avançada de toda a força, dos esquadrões de cavalaria, dos esqudrões de linha, pago, dos esquadrões de Goiana, de Mocós, de Nazaré, de Limoeiro, de Paudalho, de Igarassu e toda a tropa. Marchou em sua frente o primeiro batalhão de caçadores e na retaguarda marchava o Governo e empregados dele. Após os confrontos em Olinda, Afogados e outros lugares da cidade, quando vocês chegam em Beberibe? Havendo-se as tropas que se defenderam do ataque em Olinda, recolhido aos seus quarteis no Engenho Fragoso, na Lagoa da Santa, nos Fornos de Cal e em parte da estrada de Beberibe, tratou-se da marcha para essa povoação a fim de colocar ali o quartel-general. O Governo foi para a povoação de Beberibe que estava ocupada. Como ocorreu a rendição do Governador Luiz do Rego? (Luiz do Rego) tratou de chamar o

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7 imagens de lugares da Revolução de 1821 Antigamente

No próximo dia 29 será celebrado o bicentenário do estopim da Junta de Goiana. Esse movimento conduziu a Revolução de 1821 que culminou na Convenção de Beberibe, que expulsou o último governador português em Pernambuco e determinou a realização de eleições, que elegeram naquele ano Gervásio Pires. As fotos e ilustrações abaixo não são daquela época, mas apontam os lugares da revolução de décadas ou até de mais de um século atrás. Ponte da Boa Vista. Não a atual, mas na antiga ponte o governador português Luiz do Rego sofreu um atentado. O goianense João de Souto Maior atirou contra o militar, mas não de forma fatal. João Souto Maior fica conhecido como "Leão de Tejucupapo". Esse episódio aconteceu em julho de 1821. . Casa de Câmara e Cadeia, atual Paço Municipal Heroínas de Tejucupapo. A imagem é do Álbum Ilustrado de Goiana. Os revolucionários de 1821 saíram do Engenho Tamataúpe de Flores, na época território de Nazaré da Mata, mas hoje em Buenos Aires, até a Casa De Câmara e Cadeia de Goiana, onde formaram a Junta Governativa Provisória de Goiana. . A foto abaixo é do Paço Municipal de Goiana, antiga Casa de Câmara e Cadeia. Princípio do século XX. (Fonte: Domínio Público). As duas imagens estão contidas no Projeto Executivo de Requalificação do Paço Municipal de Goiana, do Governo do Estado em 2014. . Igreja Nossa Senhora da Soledade ou Convento da Soledade, uma casa de recolhimento da época. A historiografia registra que no Sítio da Soledade, não na igreja, a tropa se reuniu. A logomarca apresentada pelo IHAGGO neste ano, desenvolvida pelo designer Raul Kawamura, traz o detalhe arquitetônico da Igreja da Soledade. . Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Goiana, PE), 1858, imagem de Auguste Stahl. No centro de Goiana estão localizados o conjunto carmelita formado pelo Convento de Santo Alberto, a Igreja da Ordem terceira do Carmo e o Cruzeiro. De acordo com o historiador Josemir Camilo, o Convento do Carmo de Goiana serviu de prisão para os absolutistas que não queriam aderir ao movimento liberal de 1821. . Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Igarassu. Igarassu, na época escrito como Igaraçu, foi um dos locais onde as tropas avançam em direção ao Recife. Houve um confronto com os portugueses, mas muitos desertaram permitindo o avanço dos revolucionários. . Cenário do Beberibe no século 19. Gravura de F. H. Carls em 1878. A região foi ocupada pelos revolucionários e foi o local onde foi assinada a Convenção de Beberibe, em 5 de outubro de 1821. . Catedral da Sé, em Olinda, foi o local onde aconteceu a eleição para governador de Pernambuco em 1821, que escolheu Gervásio Pires. . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) **Publicado originalmente em 27 de agosto de 2021

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7 livros para conhecer a Convenção de Beberibe e Junta de Goiana

A formação da Junta de Goiana e a assinatura da Convenção de Beberibe são dois atos que remontam à Revolução de 1821. Com inspirações e personagens ainda da Revolução de 1817 e preparando o caminho para a Confederação do Equador de 1824, o movimento marcou a derrubada do último governador português em Pernambuco um ano antes da Independência do Brasil e marcou ainda as eleições que elevaram Gervásio Pires à governança do Estado. Todos os livros já são antigos e nem sempre fáceis de serem encontrados. O caminho principal é pelos sebos. Neste ano há uma expectativa sobre a publicação de um livro sobre 1821 pelo doutor e historiador Josemir Camilo, que realizou recentemente uma vasta pesquisa sobre esse movimento. Convenção de Beberibe, por Luiz Delgado Esse é um livro básico para compreender esse movimento, que foi produzido a partir de uma palestra produzida pelo professor e historiador Luiz Delgado, em 1971, quando o movimento completou 150 anos. Ele tem pouco mais de 30 páginas e traz o texto integral da Convenção de Beberibe. . As Insurreições Liberais em Goiana, por Teobaldo Machado Esse livro fala sobre os três movimentos (1817, 1821 e 1824) sob a ótica do protagonismo da cidade de Goiana. De fácil leitura, é muito recomendado para compreender as razões da cidade da Mata Norte ter liderado o enfrentamento contra Luiz do Rego. . A outra independência, de Evaldo Cabral de Mello Também não é exclusivo de 1821, mas o clássico do historiador Evaldo Cabral de Mello apresenta o movimento que nasceu em Goiana dentro do contexto dos esforços da independência do Brasil. Ele critica a historiografia oficial que privilegiou na sua narrativa a atuação de Dom Pedro I como libertador do Brasil do domínio português. O livro analisa o processo de Independência a partir de Pernambuco. Este é o livro mais fácil de ser localizado dessa nossa lista, por ter edições mais recentes. . O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822 O livro de Denis Antônio de Mendonça Bernardes, da Editora Universitária da UFPE (2006), dedica algumas páginas ao movimento que derrotou Luiz do Rego, em 1821. . Movimento Revolucionário de Goyanna Esse registro foi realizado por Felipe Mena Calado da Fonseca, um dos revolucionários presos em 1817 e um dos principais líderes do movimento de 1821. Esse é um livro de memórias, que ele escreveu já na sua terceira idade. Essa é uma publicação mais rara, que foi arquivada na Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco há mais de um século. . Memória Justificativa de Luiz do Rego Essa é a publicação do ex-governador português, derrotado pelos revolucionários de 1821, na ocasião de sua defesa judicial na época de sua queda, no ano seguinte à Convenção de Beberibe, em 1822. Nesta publicação, inclusive, ele faz a sua versão do Massacre do Rodeadouro, episódio sangrento da sua trajetória em Pernambuco, que aconteceu no município de Bonito. . Biografia de Gervásio Pires, de Antônio Joaquim de Melo Esse não é um livro diretamente do movimento, mas uma biografia do governador eleito a partir dele. Para compreender a eleição e o período posterior à Convenção de Beberibe, a dica é essa biografia do governador Gervásio Pires, que foi reeditada nos anos 70. Também um livro com alguma dificuldade de ser encontrado e que traz uma perspectiva do governante, que foi bastante incompreendido em sua época. Com esses três livros, a historiografia reserva aos interessados nessa história, 200 anos depois, a perspectiva de um dos mentores do movimento (Mena Calado), do derrotado (Luiz do Rego) e do governador que ascende a partir do movimento (Gervásio Pires). . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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1821: Como Pernambuco se libertou de Portugal antes do Brasil?

Em 1821, aproximadamente 11 meses antes do Grito do Ipiranga, Pernambuco expulsava o último governador português de suas terras e ficava independente de Portugal. O movimento revolucionário, que começou pela Junta de Goiana e se encerra com a assinatura da Convenção de Beberibe é pouquíssimo conhecido e de difícil compreensão da maioria da população. A Revolução de 1821, que foi tema de capa da última edição da Algomais, volta a ser destaque hoje nesta entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas, pelo historiador George Cabral. O presidnete do Instituto Histórico de Olinda conta os fatores motivadores desse movimento e os seus efeitos até mesmo na consolidação no movimento de independência do Brasil. Quais os principais motivadores que levaram a formação da Junta de Goiana e, posteriormente, a Convenção de Beberibe? Pernambuco sofreu uma brutal repressão após a Revolução de 1817. Havia um profundo descontentamento entre os pernambucanos com o governador enviado pelo rei Dom João VI para a província, o general Luiz do Rego. Existem numerosos testemunhos de atos autoritários e violentos do general português. Nem as obras que ele realizou na província, principalmente estradas, foram suficientes para granjear a simpatia dos pernambucanos. Quando a notícia da Revolução do Porto chegou a Pernambuco, em outubro de 1820, os pernambucanos começaram a se articular para eleger um governo local, pois essa era a determinação das Cortes Constitucionais que se reuniram em Lisboa. O general Luiz do Rego não acatou de imediato as ordens vindas de Lisboa, preferindo aguardar o posicionamento do rei (que estava no Rio de Janeiro) e, ao mesmo tempo, tentando manter o controle sobre a província. Quando finalmente criou uma junta de governo, o general se colocou como presidente e não abriu mão do poder. As Cortes ordenaram também a libertação dos revolucionários pernambucanos de 1817 que estavam presos havia quase quatro anos em Salvador. Quando eles chegaram a Pernambuco, em maio de 1821, as pressões sobre o general aumentaram. Em julho de 1821 ele foi vítima de uma tentativa de assassinato no Recife, conseguindo escapar com vida. Foi então ordenada a prisão de dezenas de pernambucanos, sendo 40 deles enviados a Lisboa. Em agosto de 1821, Felipe Mena Calado da Fonseca e Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque arregimentaram tropas e apoios nos vários engenhos e vilas da região da mata norte da província (Paudalho, Nazaré, Tracunhaém, Limoeiro e Goiana). Essas tropas se reuniram em Goiana e, em 29 de agosto de 1821, elegeram uma junta governativa provisória e constitucional. Partiram de Goiana em direção ao Recife exigindo a retirada imediata do general Luiz do Rego. Os pernambucanos ansiavam profundamente para ter o direito de constituir um governo localmente eleito, com bases constitucionais e ao mesmo tempo, expulsar o governador e os militares portugueses que eram a personificação da opressão do absolutismo da monarquia portuguesa. Além da assinatura da convenção, o que de fato aconteceu neste bairro que é da periferia do Recife?  Por que os revoltosos escolheram esse local e não avançaram mais para o centro do Recife? As terras hoje compreendidas no bairro de Beberibe começaram a ser ocupadas com o cultivo de cana-de-açúcar desde o século XVI, quando foram doadas como sesmaria dada por Duarte Coelho a Diogo Gonçalves. A povoação originou-se de um engenho fundado na margem direita do rio. Em meados do século XVIII as edificações originais do velho engenho não mais existiam, mas a área continuava habitada e uma nova capela começou a ser erigida e foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1850, frei Caetano de Messina reedificou a capelinha que deu origem a atual igreja. A área do entorno da povoação também serviu como fornecedora de madeiras para Olinda e Recife. Em 1821, o povoado ainda pertencia ao território de Olinda. A junta de Goiana distribuiu suas tropas formando um cerco ao Recife que começava em Rio Doce (Olinda) até Afogados (ao sul do Recife). Era essencial privar o Recife dos mantimentos que chegavam pelos caminhos que conectavam o interior com o litoral. A povoação de Beberibe ficava mais ou menos no centro dessa linha de cerco, sendo um local estratégico, portanto. Chegou a ter alguma batalha nesta região ou era mais um ponto de apoio do movimento? Ocorreram combates nos arredores de Olinda (Fragoso) e em Afogados. Enquanto estava em Beberibe, a Junta recebeu a visita de um capitão de navio inglês que necessitava adquirir víveres para o seu barco. Sua esposa, Maria Graham, o acompanhou na ida até Beberibe e deixou um relato sobre o episódio. Houve uma participação popular ou foi uma articulação mais restrita às elites? É verdade que o exército chegou a reunir algumas dezenas de milhares de "soldados"? Os acontecimentos de 1821 contaram com mobilização popular, embora nem sempre os participantes tivessem plena consciência das bandeiras que defendiam. A ideia de constitucionalismo começava a se expandir pelo mundo ocidental a partir das experiências revolucionárias dos EUA e da França. Ao mesmo tempo, começavam a surgir as nações independente no que antes havia sido a América Espanhola. A transformação do súdito em cidadão era algo que era muito pouco compreendido naquele momento (de fato, a compreensão das responsabilidades da cidadania até hoje ainda não foi plenamente alcançada em nosso país até hoje, duzentos anos depois). Logo, ocorreram mobilizações puxadas pelos senhores de engenho e pelos agentes políticos que tinham condições de arregimentar o apoio dos que faziam parte de suas redes clientelares. Existem alguns registros que falam de um "exército de milicianos". Como funcionava? O termo “milícia” naquele momento não tinha o significado nefasto que adquiriu nos últimos anos no Brasil. As milícias eram as tropas complementares formadas por todos os homens maiores de 16 anos e menores de 60 que podiam ser mobilizadas em casos especiais (como uma invasão externa ou um levante de escravizados). Essas milicias tinham os homens mais ricos das localidades como seus oficiais. Eles muitas vezes eram responsáveis por armar e alimentar os soldados destas milícias. No caso de Goiana, ocorre uma mobilização dessas “tropas” comandadas por senhores de

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Live comemora o bicentenário da vanguarda pernambucana de 1821

Hoje, a partir das 19h, a Secretaria de Cultura de Pernambuco realiza a live "Pernambuco na vanguarda da independência do Brasil: Junta Governativa de Goiana". A exibição será no canal do Youtube da Secult PE e terá como palestrantes os historiadores George Cabral e Júlia Ribeiro. A mediação será feita pelo secretário de cultura Gilberto Freyre Neto. George Cabral é integrante do Instituto Artístico Histórico e Geográfico de Pernambuco e presidente do Instituto Histórico de Olinda. Júlia Ribeiro é professora de história e integrante do projeto História ao Ar Livre. Serviço: Exibição no Canal Secult PE: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/SecultPE Horário: 5 de outubro, às 19h Amanhã (6), também, o Instituto Histórico Arqueológico de Goiana promoverá uma Live. Será a 12ª palestra  do ciclo bicentenário das independências. Sob o título de "A correspondência dos primeiros exilados políticos de 1817", a palestra será proferida por Gonçalo Melo Mourão, associado ao IAHGP, IHGB e ao IHAGGO.

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