2021 - Página 57 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Grupo Bemisa formaliza interesse em concluir Ramal Suape da Transnordestina

Do Governo de Pernambuco O Grupo Bemisa, um dos maiores do País no ramo de exploração e exportação de minérios, formalizou nesta quinta-feira, junto ao Ministério da Infraestrutura, seu interesse em viabilizar a conclusão do Ramal Suape da Ferrovia Transnordestina. A empresa pretende instalar um terminal de minério de ferro na Ilha de Cocaia, em Suape, e escoar, via Transnordestina, a produção de suas jazidas localizadas no Piauí. As tratativas com o Grupo Bemisa vinham sendo feitas com o Governo de Pernambuco desde 2019 para concluir o trecho estadual da ferrovia, cujas obras foram iniciadas em 2006. O ramal ferroviário da Transnordestina que faz a ligação entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape, tem 717 quilômetros de extensão. O investimento previsto é de R$ 5,7 bilhões, com a expectativa de gerar centenas de empregos para os pernambucanos. Os detalhes da parceria com o poder público serão divulgados em breve, pondo fim ao impasse gerado após o governo federal anunciar que a empresa concessionária Transnordestina Logística S.A., pertencente ao Grupo CSN, concluiria apenas o trecho de Elizeu Martins (PI) até o Porto de Pecém, no litoral cearense, 92 quilômetros mais extenso do que o ramal até Suape. "Esse é um dia importante para Pernambuco. Nossa Secretaria de Desenvolvimento Econômico vem trabalhando desde 2019 na captação do parceiro privado para a conclusão do Ramal Suape da Transnordestina. Aprovamos na Assembleia Legislativa a PEC que estabelece a competência estadual para explorar os serviços ferroviários e fizemos uma grande mobilização, com nossa bancada federal, junto ao empresariado e demais interlocutores. Assim, conseguimos chegar a um bom termo", avaliou o governador Paulo Câmara. Bemisa – Presente em sete Estados brasileiros, a empresa tem um portfólio de nove projetos, que englobam uma ampla gama de minerais: minério de ferro, ouro, níquel, fosfato e calcário. O município piauiense de Curral Novo, no trecho ferroviário entre Elizeu Martins (PI) e Salgueiro, tem uma jazida com volume de 800 milhões de toneladas de ferro, configurando-se como a maior reserva mineral daquele Estado, e uma das maiores do País.

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Paulo Câmara anuncia investimentos de mais de R$ 253 milhões no Pajeú

Do Governo de Pernambuco No Sertão do Pajeú, ao longo desta quinta-feira (02.09), o governador Paulo Câmara cumpriu uma série de compromissos previstos no Plano Retomada, lançado no início de agosto. Depois de passar por Tuparetama e São José do Egito, ele esteve nas cidades de Itapetim e Brejinho. No total, a região do Pajeú receberá investimentos da ordem de R$ 253,3 milhões. Destes, R$ 83,5 milhões serão injetados especificamente nos quatro municípios visitados pelo governador, com previsão de gerar 847 novos empregos. Em Itapetim, Paulo Câmara inaugurou a quadra coberta da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Teresa Torres, onde foram investidos mais de R$ 386 mil, e anunciou investimentos nas áreas de infraestrutura – qualificando a malha viária do Estado – abastecimento de água e incentivo à geração de emprego. “Queremos avançar no desenvolvimento das cidades nos próximos meses. Seguimos trabalhando para fazer de Pernambuco um local ainda melhor de se viver, onde a educação pública continue sendo a melhor do Brasil, com 470 escolas de tempo integral funcionando e 70% dos nossos alunos estudando em tempo integral. Sabemos que é com a educação que iremos transformar a vida das futuras gerações de pernambucanos”, destacou Paulo Câmara. De acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, as novas quadras vão beneficiar os estudantes não apenas com um local adequado para a prática esportiva, mas também como um espaço cultural e de interação com a comunidade. “As nossas escolas precisam desses equipamentos, que ajudam e contribuem para o desenvolvimento da comunidade”, afirmou. Reforçando a malha viária do Estado, Paulo Câmara autorizou o processo de contratação da empresa responsável pelo projeto das obras de implantação da rodovia PE-263, com 12 quilômetros de extensão, do distrito de São Vicente à divisa com a Paraíba. A elaboração do projeto contará com investimentos de R$ 360 mil. Além disso, o governador também formalizou convênio com a prefeitura de Itapetim, no valor de R$ 700 mil, para obras de pavimentação asfáltica do acesso ao povoado de Piedade, com extensão de 2,7 quilômetros. O prazo estimado para execução do trabalho é de 30 dias. Ainda em Itapetim, foram anunciadas melhorias no abastecimento de água nas localidades Sítio Clarinha e Matadouro, com a implantação de três quilômetros de rede de distribuição, beneficiando cerca de 120 pessoas nessas áreas rurais. O investimento é de R$ 180 mil. Paulo Câmara também anunciou intervenções hídricas na localidade do Ambó. Com aporte de R$ 450 mil, cerca de 450 pessoas serão contempladas com uma rede de distribuição de água, a partir do assentamento de sete quilômetros de tubulações para interligação ao Sistema Adutor do Pajeú. Na área de empreendedorismo e geração de renda, o governador inaugurou uma das principais unidades da Central de Oportunidade de Pernambuco (COPE) do Sertão do Pajeú. A central, localizada na Rua Juvino de Souza, s/nº, no centro de Itapetim, vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas, incluindo moradores de municípios vizinhos como Brejinho, Santa Terezinha e Tuparetama. BREJINHO – Encerrando a programação no Pajeú, Paulo Câmara inaugurou a terceira etapa da PE-275, com 14 quilômetros de extensão, no segmento que vai do distrito de Jabitacá, na cidade de Iguaracy, até Tuparetama. Com 75 quilômetros, a PE-275 é uma das estradas mais importantes do Estado, que liga os sertões do Moxotó e Pajeú. Na sua requalificação foram investidos mais de R$ 59 milhões, para beneficiar mais de 560 mil pessoas. O governador vistoriou as obras da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) José Severino de Araújo, orçadas em R$ 5,9 milhões. Com 80% do projeto já executado, a previsão de conclusão é em janeiro de 2022. Paulo Câmara também foi ver de perto as obras de implantação do ramal definitivo que liga o distrito de Ambó ao município de Brejinho, dentro do Sistema Adutor do Pajeú, com cerca de seis quilômetros de extensão. Com a obra concluída a expectativa é de disponibilizar à cidade uma vazão de 12 litros por segundo, retomando de forma contínua o abastecimento de água via rede para cerca de cinco mil pessoas. As intervenções estão orçadas em R$ 2,8 milhões e a expectativa de conclusão é para outubro deste ano. Além das autoridades que já acompanhavam a comitiva do governador pela manhã, também marcaram presença nas agendas da tarde os prefeitos de Itapetim, Adelmo Moura, e de Brejinho, Gilson Bento.

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Fernando Bezerra e Tarcísio de Freitas anunciam autorização para construção do Ramal de Suape

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciaram nesta quinta-feira (2) a autorização para a construção do trecho da Transnordestina até o Porto de Suape. O empreendimento foi incluído no programa de autorizações que o governo federal está lançando junto com a Medida Provisória 1.065/2021, que institui o Marco Legal das Ferrovias. Segundo o Ministério de Infraestrutura, o trecho entre Curral Novo, no Piauí, e Suape tem aproximadamente 717 quilômetros e deve receber R$ 5,7 bilhões em investimentos. “Vamos dar as primeiras autorizações ferroviárias, e uma delas vai contemplar Pernambuco, vai proporcionar a resolução daquela questão da Transnordestina e a ligação para o Porto de Suape, que é esse patrimônio do Estado. Nós vamos fazer uma conexão das minas de minério de ferro do Piauí com o porto de Pernambuco. Acho que é um grande passo que está sendo dado no dia de hoje. A gente vai realmente colher frutos muito importantes. Estamos falando de emprego na veia”, disse o ministro Tarcísio. “É uma alegria poder participar deste anúncio, que é a autorização para a construção do trecho ferroviário até Suape, permitindo o escoamento da produção de minério por terminal privado. Fizemos um apelo junto ao Ministério da Infraestrutura para que o ramal da Transnordestina em Pernambuco não fosse abandonado, de modo que pudéssemos encontrar uma solução para esta obra que se arrasta há tantos anos”, afirmou o senador.

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7 livros para conhecer a Convenção de Beberibe e Junta de Goiana

A formação da Junta de Goiana e a assinatura da Convenção de Beberibe são dois atos que remontam à Revolução de 1821. Com inspirações e personagens ainda da Revolução de 1817 e preparando o caminho para a Confederação do Equador de 1824, o movimento marcou a derrubada do último governador português em Pernambuco um ano antes da Independência do Brasil e marcou ainda as eleições que elevaram Gervásio Pires à governança do Estado. Todos os livros já são antigos e nem sempre fáceis de serem encontrados. O caminho principal é pelos sebos. Neste ano há uma expectativa sobre a publicação de um livro sobre 1821 pelo doutor e historiador Josemir Camilo, que realizou recentemente uma vasta pesquisa sobre esse movimento. Convenção de Beberibe, por Luiz Delgado Esse é um livro básico para compreender esse movimento, que foi produzido a partir de uma palestra produzida pelo professor e historiador Luiz Delgado, em 1971, quando o movimento completou 150 anos. Ele tem pouco mais de 30 páginas e traz o texto integral da Convenção de Beberibe. . As Insurreições Liberais em Goiana, por Teobaldo Machado Esse livro fala sobre os três movimentos (1817, 1821 e 1824) sob a ótica do protagonismo da cidade de Goiana. De fácil leitura, é muito recomendado para compreender as razões da cidade da Mata Norte ter liderado o enfrentamento contra Luiz do Rego. . A outra independência, de Evaldo Cabral de Mello Também não é exclusivo de 1821, mas o clássico do historiador Evaldo Cabral de Mello apresenta o movimento que nasceu em Goiana dentro do contexto dos esforços da independência do Brasil. Ele critica a historiografia oficial que privilegiou na sua narrativa a atuação de Dom Pedro I como libertador do Brasil do domínio português. O livro analisa o processo de Independência a partir de Pernambuco. Este é o livro mais fácil de ser localizado dessa nossa lista, por ter edições mais recentes. . O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822 O livro de Denis Antônio de Mendonça Bernardes, da Editora Universitária da UFPE (2006), dedica algumas páginas ao movimento que derrotou Luiz do Rego, em 1821. . Movimento Revolucionário de Goyanna Esse registro foi realizado por Felipe Mena Calado da Fonseca, um dos revolucionários presos em 1817 e um dos principais líderes do movimento de 1821. Esse é um livro de memórias, que ele escreveu já na sua terceira idade. Essa é uma publicação mais rara, que foi arquivada na Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco há mais de um século. . Memória Justificativa de Luiz do Rego Essa é a publicação do ex-governador português, derrotado pelos revolucionários de 1821, na ocasião de sua defesa judicial na época de sua queda, no ano seguinte à Convenção de Beberibe, em 1822. Nesta publicação, inclusive, ele faz a sua versão do Massacre do Rodeadouro, episódio sangrento da sua trajetória em Pernambuco, que aconteceu no município de Bonito. . Biografia de Gervásio Pires, de Antônio Joaquim de Melo Esse não é um livro diretamente do movimento, mas uma biografia do governador eleito a partir dele. Para compreender a eleição e o período posterior à Convenção de Beberibe, a dica é essa biografia do governador Gervásio Pires, que foi reeditada nos anos 70. Também um livro com alguma dificuldade de ser encontrado e que traz uma perspectiva do governante, que foi bastante incompreendido em sua época. Com esses três livros, a historiografia reserva aos interessados nessa história, 200 anos depois, a perspectiva de um dos mentores do movimento (Mena Calado), do derrotado (Luiz do Rego) e do governador que ascende a partir do movimento (Gervásio Pires). . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Primeiro Marketplace sustentável do Brasil busca novas lojas

O BioHub Market, primeiro marketplace sustentável do Brasil, já está funcionando e neste momento buscando novos parceiros para reforçar seu portfólio de lojas e serviços. "A única exigência para participar é que sejam produtos ou serviços sustentáveis, ou seja, que não agridam à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Precisam seguir os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), preconizados pela ONU", explica Cláudia Lima, diretora do ITCbio, responsável pelo projeto. Ela explica que para ingressar no BioHub Market existe um Pré-Cadastro que será avaliado. Após aprovação as lojas/serviços inscritas poderão se inserir na plataforma. "Por seguirmos rigorosamente o conceito de sustentabilidade e querermos que todos cresçam praticamos a menor taxa de comissionamento do Mercado brasileiro", explica Cláudia Lima. O marketplace trabalha com 14 categorias, incluindo alimentos, kids, pet, vestuário, ecoturismo, serviços, entre outros. A plataforma é voltada para consumidores que buscam produtos sustentáveis. Um público alvo que analisa os processos de fabricação das mercadorias, as origens da matéria–prima e as condições de trabalho dos colaboradores das empresas.

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Casa do Carnaval é reaberta ao público com exposição "Ciranda de Todos Nós"

Da Prefeitura do Recife O Recife encerra o mês do Patrimônio comungando passado e futuro, salvaguarda e semeadura na celebração de três importantes novidades para a cultura de Pernambuco e do mundo. Ontem (31), no mesmo dia em que o Iphan confirmou a revalidação do Frevo e o registro da Ciranda como patrimônios culturais imateriais do Brasil, a Prefeitura do Recife devolve ao público recifense a Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro, importante espaço de memória, construção e preservação das tradições e manifestações da cultura pernambucana. “Hoje a gente faz a reabertura da Casa do Carnaval, o primeiro ato do Move Cultura. Viemos aqui três meses atrás, quando autorizamos fazer toda a recuperação e garantir a reabertura deste patrimônio, localizado no Pátio de São Pedro”, lembrou o prefeito João Campos. “A gente faz essa reabertura hoje com uma exposição que faz referência à Ciranda, a “Ciranda de Todos Nós.” Aqui a gente também celebra no dia de hoje que a ciranda virou patrimônio cultural do nosso País. Então, se você não conhece, vem até o Pátio de São Pedro visitar a Casa do Carnaval e celebrar a nossa cultura”, convidou o prefeito. A cerimônia de entrega das obras contou com a presença de nomes importantes para a cultura pernambucana e da capital, como a cirandeira Lia de Itamaracá. “Isso é uma maravilha, é a cultura se revivendo. Não se pode deixar a cultura morrer”, defendeu. A rainha da Ciranda está entre as pessoas homenageadas nas paredes da exposição. Ao lado dela está Cristina Andrade, cirandeira do Recife. “É uma maravilha ver este espaço reabrir. Com a pandemia, todo mundo teve que parar as atividades e ficar nas suas casas. Ver essa reabertura no dia que a gente passa a ser patrimônio imaterial é uma alegria para todos nós cirandeiros.” O Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval, que soma 31 anos de existência e serviços prestados à cultura e à pesquisa cultural, reabre agora as portas para o atendimento presencial do público, com instalações físicas e acervos recuperados e prontos para contar as histórias que a cultura produz e reproduz sobre uma sociedade e seu tempo. O espaço cultural, mantido pela Prefeitura do Recife, foi, ao lado da Escola de Frevo, um dos primeiros alvos do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, definido como prioridade da nova política cultural implementada no Recife, para assegurar espaços de fomento, salvaguarda e experimentação da cultura cada vez mais atuantes e fortalecidos em suas propostas e provocações ao público. A Casa do Carnaval recebeu novos projetos expositivos e de climatização, com adequações nas instalações, além de serviços de manutenção e recuperação de acervo, composto por mais de mil volumes impressos, entre livros, periódicos, teses, dissertações, monografias, atas, estatutos, cartas, notas de jornal, fotografias, cartilhas culturais, catálogos e partituras de frevo, para legar eternidade e universalidade à música que nasceu do encontro entre luta e celebração, rua e multidão. Boa parte dessa farta e rica documentação, que serviu, inclusive, de fundamento e lastro para a estruturação de um grande programa integrado de salvaguarda, responsável pela criação do Paço do Frevo e pelo registro do ritmo como patrimônio junto ao Iphan, está digitalizada. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. “Com essa reabertura, devolvemos a Casa do Carnaval ao povo do Recife, também o centro de formação, estudo e pesquisa. É um momento de muita emoção, mas também de resgate da nossa história para construir o futuro que queremos para a nossa cidade”, disse Ricardo Mello, secretário de Cultura do Recife. EXPOSIÇÃO - Para a reabertura, a Casa do Carnaval convida o público a entrar na roda da exposição “Ciranda de todos nós”, em celebração ao ritmo que acaba de ser registrado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A exposição conta a história da tradição, feita de dança e música, tecida na oralidade e repassada literalmente de mão em mão, nos círculos geracionais que ainda se sucedem na Zona da Mata Norte e no litoral da Região Metropolitana do Recife. A mostra retrata as origens, a geografia e a indumentária da ciranda, além de exibir instrumentos musicais e celebrar mestres e mestras que já giraram essa roda, com citações impressas nas paredes. No chão, projeções conduzem até os menos habilidosos pés na geometria da cadência cirandeira. Para ouvir as músicas e histórias da ciranda, QR Codes espalhados na exposição convidam à experiência sonora do agora declarado patrimônio cultural. Ciranda Patrimônio Cultural - A candidatura da ciranda a patrimônio cultural do país foi apresentada pelo Governo de Pernambuco ao Iphan em 2015, com a entrega de inventário que identificou 28 grupos em atividade no estado, sendo 17 da Região Metropolitana e 11 da Zona da Mata. O registro, agora confirmado pelo Iphan, potencializa as políticas e articulações para preservação da ciranda, tradição espraiada da areia da praia para as cidades, que traduz o brincar como o mais sério e sagrado fazer. Sobre a Revalidação do Frevo - Após muita expectativa e mobilização dos pernambucanos, a revalidação confirmou-se nesta terça-feira, durante a 96ª reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A revalidação de bens culturais é realizada a cada dez anos, em cumprimento ao estabelecido pelo Decreto nº 3.551/2000, que institui a confirmação periódica como instrumento de proteção. Segundo o Iphan, o processo de revalidação do frevo como Patrimônio Cultural do Brasil tem o objetivo de avaliar as mudanças pelas quais esse bem passou nos últimos dez anos e os impactos gerados pelas políticas de salvaguarda. A revalidação busca também mapear informações para elaborar ações futuras de proteção e valorização do bem cultural que conta os primeiros capítulos da formação identitária do povo pernambucano e brasileiro.

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Vacina: Pernambuco superou a marca de 8 milhões de doses aplicadas

Pernambuco já aplicou 8.023.254 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado. Desse total, 2.497.318 pernambucanos completaram seus esquemas vacinais, sendo 2.324.327 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 172.991 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Esse total representa 30,5% da população adulta do Estado. Com relação apenas às primeiras doses, foram 5.525.936 aplicações. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 324.650 trabalhadores de saúde; 26.147 povos indígenas aldeados; 45.540 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 683.153 idosos de 60 a 69 anos; 611.773 idosos de 70 e mais; 2.463 pessoas com deficiência institucionalizadas; 434.648 pessoas com comorbidades; 35.889 pessoas com deficiência permanente; 75.294 gestantes e puérperas; 422.775 trabalhadores de serviços essenciais; 2.009 pessoas em situação de rua; 30.946 pessoas privadas de liberdade, 32.586 adolescentes de 12 a 17 anos de idade, além de 2.790.363 pessoas de 18 a 59 anos. Em relação às segundas doses, já foram beneficiados 281.137 trabalhadores de saúde; 25.974 povos indígenas aldeados; 42.791 em comunidades quilombolas; 5.943 idosos institucionalizados; 584.177 idosos de 60 a 69 anos; 528.218 idosos de 70 e mais; 1.191 pessoas com deficiência institucionalizadas; 241.285 pessoas com comorbidades; 15.152 pessoas com deficiência permanente; 25.772 gestantes e puérperas; 169.351 trabalhadores de serviços essenciais; 1.080 pessoas em situação de rua; 28.463 pessoas privadas de liberdade; além de 373.793 pessoas de 18 a 59 anos, totalizando 2.324.327 pernambucanos. Em relação à dose única, foram beneficiadas 2.225 idosos de 60 a 69 anos; 569 idosos de 70 anos e mais; 2.502 pessoas com comorbidades; 373 pessoas com deficiência permanente; 12.282 trabalhadores de serviços essenciais; 1.025 pessoas em situação de rua, além de 154.015 pessoas de 18 a 59 anos, totalizando 172.991 doses únicas.

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Cenários em tempo da virtualização: mudanças eternas à vista!

*Por Noemia Resende Não faz muito tempo que todos estavam habituados aos estressantes engarrafamentos na ida e volta do trabalho, almoços de negócios, filas intermináveis para pegar filhos nas escolas, bancos operando sua capacidade máxima de atendimento presencial, e tantas outras esperas...—isso compreendido antes como normal, uma rotina vivenciada por milhões de brasileiros antes da pandemia e tudo mudou, completamente. Tem muita gente hoje pensando se de fato vale a pena comprar ou manter o veículo em casa, afinal o UBER e o preço da gasolina insistem nessas reflexões, assim como o período no engarrafamento perdido há estudos sobre elevação da produtividade em home office. O cenário não permite a tão sonhada previsibilidade e a pandemia trouxe justamente a certeza da instabilidade em todos os sentidos. As organizações precisaram prover de recursos, criatividade, remodelaram as práticas e soluções para atendimento às necessidades de seus clientes internos e externos. Por outro lado, os colaboradores canalizaram os esforços para corresponder às expectativas e exigências do momento. O mundo virtual fez moradia e promoveu uma mudança de comportamento. Não há pretensa intenção de julgar positivo ou negativo tais mudanças, mas sim de provocar reflexões sobre as nossas reais capacidades de entender o cenário na perspectiva de enxergar a necessidade de compreender as mudanças como fontes de aprendizagem e desenvolvimento humano. Dessa forma, reconhecemos que a pandemia acelerou o consumo por tecnologias, as escolas, os escritórios de advocacia, médicos e muitos outros profissionais providenciaram plataformas, recursos audiovisuais e cenários visuais para atender os seus clientes e, ocasionou holofotes sobre a transposição ou a substituição da presença física para o mundo digital. Quem imaginou algum dia consultar um dermatologista e enviar através de whats apps fotos e vídeos para análise e diagnóstico? As audiências de instrução e julgamento realizadas através de plataformas de videoconferências, não há como não pensar no futuro da carta precatória – assim, tudo foi virtualizando, inclusive as organizações públicas. Em paralelo, observamos muitas dificuldades em relação ao emprego e trabalho e a dificuldade para a inclusão e a certeza da obsolescência assustam muitos, afinal a urgência constante das demandas acabam estimulando a criação de soluções tecnológicas, novos formatos na prestação de serviço, assim como foi a necessidade de virtualizar. A virtualização do trabalho trouxe uma dinâmica na legislação trabalhista sob novos olhares do teletrabalho, bem como ampliou discussões sobre os fluxos de processos, acompanhamento das atividades, atendimento do cliente e a conscientização de incorporar a transformação digital. A transformação digital está mudando a realidade de muitas organizações e remodelando as suas práticas, como por exemplo, a gigante General Eletrics-GE, que começou utilizar a impressora 3D para fabricar peças de turbinas para aeronaves e conseguiu além de reduzir a necessidade de 855 peças para 12 peças, e o melhor de tudo, o baixo consumo de combustível pela consequência da redução de peso das referidas peças. A razão disso é porque a transformação digital não integra apenas a tecnologia, mas de constituir uma mudança de mentalidade, cultura, operacionalização das atividades que reverberem em entrega ao valor do cliente. Essa dinâmica converge a adaptabilidade e flexibilidade exigida pelo mundo denominado VUCA, um acrônimo que traduz a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Com toda essa dinâmica é nítido o nível de disrupção do modus operandi do mercado, conscientizando a necessidade do aprendizado contínuo, desenvolvimento das competências atitudinais e flexibilidade cognitiva de modo a atender e entender o mercado e as relações sociais. A lógica dos grandes teóricos da economia é: quanto mais ofertantes no mercado maior tensão e mandatório as ações para o alcance do diferencial competitivo. Desta forma, os profissionais buscam por qualificação de qualidade e as organizações captam talentos com tais competências que o mercado exige. *Noemia Resende é coordenadora do Núcleo de Gestão e Negócios da Faculdade Nova Roma

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Grupo Ocaporã reabre a pousada em Porto de Galinhas

O grupo Ocaporã reinaugura hoje a Pousada Tabajuba, à beira mar de Porto de Galinhas. Após um alto investimento, o equipamento conta com 27 leitos e uma decoração repaginada. Na gastronomia, a chef pernambucana Taci Teti criou um cardápio exclusivo com referências da culinária brasileira e o mixologista Dilton Sales assinou a carta de drinks. “Tudo que vamos entregar no empreendimento foi bem pensado, estudado e planejado. Percebemos a necessidade de atrair o público mais jovem, com necessidade de consumo de uma hospedagem recheada de serviços, com toque de charme. Em nosso Grupo, já atendemos um leque de outros perfis de clientes nos produtos já existentes, ou seja, a intenção era expandir o atendimento a mais um perfil de hóspede”, comenta a gerente geral do Grupo Ocaporã, Juliana Nunes.

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Pesquisa aponta falta de equipamento como dificuldade no ensino remoto

Da Agência Brasil A falta de equipamentos como computadores smartphones e tablets foi uma das maiores dificuldade enfrentada para garantir atividades escolares remotas durante a pandemia. Cerca de 83% das escolas enfrentaram esse obstáculo. É o que mostra a pesquisa TIC Educação 2020, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. O estudo analisou a situação e realizou entrevistas com pessoas de 3.678 escolas. O problema da falta de aparelhos para acompanhar as aulas foi maior em escolas públicas estaduais e municipais (95% e 93%, respectivamente) do que nas particulares (58%), mas frequente nas áreas rurais (92%) do que nas urbanas (83%) e mais reportado no Norte (90%) do que no Sudeste (80%). Também foram listados como problemas enfrentados o apoio aos alunos em casa por pais e responsáveis (93%), o aumento da carga de trabalho dos professores (73%), o atendimento a alunos que vivem em áreas isoladas (70%) e a dificuldade de atividades para alunos em alfabetização e nos primeiros anos do ensino fundamental (69%). Os participantes da pesquisa também apontaram como desafios o atendimento de alunos com vulnerabilidade social, sem acesso à alimentação em casa (65%), a falta de conhecimentos dos professores para usar as tecnologias digitais (61%) e problemas para ofertar as aulas a alunos com deficiência (59%). Entre as escolas ouvidas, 87% relataram utilizar alguma forma de tecnologia para a realização de atividades na pandemia. Esse recurso foi utilizado por todas as unidades particulares, por 94% das unidades na rede estadual e por 69% na rede municipal. Entre as medidas adotadas pelas escolas para tentar viabilizar a continuidade dos estudos em formato remoto durante a pandemia estiveram a distribuição de materiais pedagógicos a pais (93%), a criação de grupos em redes sociais (91%) e a gravação e disponibilização de aulas em vídeo (79%). Também foram empregados métodos como realização de aulas por videoconferência (65%), parcerias com líderes comunitários para envio de materiais e famílias (62%), envio de atividades e materiais por e-mail (60%) e uso de plataformas virtuais de educação (58%). As diferenças transpareceram também no uso de redes sociais. O uso de grupos para comunicação entre alunos, professores e escolas foi relatado por 91% escolas, em 98% na área urbana e 79% na rural, em 97% nas capitais e em 88% no interior, e em 96% na rede particular e em 88% na municipal. A criação e manutenção de perfis foi informada em 64% das escolas, sendo em 82% na área urbana e em 29% na rural, em 87% na capital e em 60% no interior, em 93% na rede particular e em 47% na municipal e em 89% nas unidades de grande porte (mais de mil alunos) e em 36% daquelas com até 50 alunos. A adoção de plataformas virtuais de aprendizagem disparou em 2020, com a pandemia. Enquanto em 2019 eram 28% das escolas ouvidas que faziam uso deste recurso, no ano passado o índice subiu para 66%. Contudo, como nos demais recursos, as disparidades também ocorreram com essas plataformas, utilizadas por 67% das escolas do Sul e em 31% das do Norte, em 70% nas áreas urbanas e em 34% nas rurais, em 70% no ensino médio e em 45% no fundamental. O emprego de plataformas de videoconferência para veiculação e aulas foi relatado em 65% das escolas, mas também com diferença. A prática foi reportada por 79% no Centro-Oeste e por 30% no Norte, por 78% nas áreas urbanas e por 39% nas rurais, e em 88% das unidades de grande porte (mais de mil alunos) e 43% nas de pequeno porte (até 50 alunos). Neste caso, houve desempenho semelhante entre as redes particular (88%) e estadual (86%). Segundo Daniela Costa, coordenadora da pesquisa, o estudo apontou como as vulnerabilidades e desigualdades se cruzam, tanto aquelas de caráter social e de renda quanto as de acesso às tecnologias digitais. “A gente tem as desigualdades sociais e a elas se somam as digitais, e são basicamente os mesmos grupos que vivenciam essas desigualdades, o que agrava o hiato entre aqueles que têm mais oportunidades de enfrentar uma situação como a pandemia e a aqueles que vão ficando cada vez mais para trás”, analisa. A pandemia, acrescenta a pesquisadora, evidenciou essas disparidades. Ela defende que se olhe com mais atenção e sejam pensadas medidas para os segmentos e localidades com mais dificuldade de acesso, como as áreas rurais, as pequenas escolas e a rede municipal. “São os pequenos municípios que demandam maior atenção”, comenta.

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