2021 - Página 86 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Mercado financeiro prevê PIB de 5,18% e inflação de 6,7%

Da Agência Brasil As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) elevaram novamente a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,05% para 5,18%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,10%, percentual ligeiramente menor do que o projetado na semana passada (2,11%). O mercado financeiro manteve a projeção de expansão do PIB para 2023 e 2024, em 2,5%. As estimativas estão no boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos. Inflação A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,97% para 6,7%. O IPCA é a inflação oficial do país. A estimativa supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022, a estimativa de inflação permanece em 3,77%. Já a projeção do índice relativo a 2023 e 2024 é de 3,25%. Taxa de juros A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) é de que encerre o ano em 6,50%. Para 2022, a previsão é de uma Selic em 6,75%. Há uma semana, a previsão para o mesmo ano era de 6,5% – mesmo percentual projetado para 2023 e 2024. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Câmbio A expectativa para a cotação do dólar caiu para R$ 5,04 ante os R$ 5,10 projetados há uma semana. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a previsão do valor do dólar para o final do período permanece estável em R$ 5,20; R$ 5,05; e R$ 5,00, respectivamente.

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Artista pernambucano é destaque na programação do AC Espaço de Arte

O artista pernambucano autodidata Alsal faz sua primeira exposição individual neste mês. Com a curadoria de Angela Caruso, a mostra virtual será inaugurada no dia 9 de julho às 20h durante uma transmissão ao vivo pelo canal do youtube. Olinda, PE, cidade em que vive o artista, é berço de história e arte brasileira, contexto em que Alsal cria seus trabalhos com as cores vibrantes que marcam a cultura da região. Com traços orgânicos e fluídicos, registra comportamentos e emoções humanas a partir de imagens abstratas repletas de simbolismos que propõe possíveis diálogos visuais, que manifestam sentimentos, estimulam a reflexão, iluminam conteúdos e ideias, convidando para um entendimento de si e do outro, despertando uma oportunidade de autoconhecimento e transformação interior. A Exposição Dia-logós, palavra de origem grega: dia – por intermédio de, e logos – palavra, conhecimento, razão, propõe uma conversação de mão dupla entre artista e espectador sobre o sentido da vida e a importância do outro nesse contexto. Angela Caruso Espaço de Arte, inaugurada em março deste ano, tem o propósito de dar visibilidade a artistas plásticos e fotógrafos em sua galeria virtual, além de oferecer cursos, encontro com artistas e assessoria curatorial. AGENDA: Exposição: Dia-Lógos – entre o sensível e o inteligível. Alsal – André Luiz Santana Curadoria Angela Caruso De 9 de julho a 9 de setembro Local: www.acespacodearte.com/galeria

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Crea-PE debate projeto do Arco Metropolitano

Um projeto que, há quase 20 anos, permeia a história de Pernambuco, o Arco Metropolitano volta a ser o centro das discussões. De um lado, a real necessidade de desafogar o trânsito da BR 101 no contorno urbano da Região Metropolitana do Recife; do outro, os impactos ambientais que o projeto pode causar. O desafio é achar um ponto de equilíbrio para a implantação do Arco dentro da lógica do desenvolvimento sustentável. Para contribuir com essa discussão e buscar alternativas viáveis sob os aspectos ambientais, econômicos, sociais e tecnológicos, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) abre espaço para debater o tema, com a participação do poder público e da sociedade civil. O encontro acontece de forma virtual na próxima quinta-feira (8). Ele é organizado pelo Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Crea-PE e é o primeiro evento do eixo “Um projeto para Pernambuco e o Brasil”, que vai debater temas de relevância para o Estado e o País. O Arco pretende ligar Igarassu ao Cabo de Santo Agostinho, criando uma nova alternativa de rota na RMR. “O trecho da BR 101, que liga a Mata Norte, nas imediações de Igarassu, à Mata Sul, na saída de Jaboatão, não suporta mais a quantidade de veículos. É importante uma solução como o Arco Metropolitano, mas precisamos de um projeto num conceito da sociedade atual, com sustentabilidade. Não pode ser qualquer solução. Precisa respeitar o meio ambiente, as boas práticas da engenharia”, destaca o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena. O CTP, que organiza o evento, é um comitê formado por profissionais com experiência e liderança nas áreas de atuação da engenharia, agronomia e geociências. Ele reúne três eixos de atuação: um ligado à educação e à formação do engenheiro, outro com um olhar para a qualidade e inovação na engenharia e, por fim, o terceiro eixo, batizado de Um projeto para Pernambuco e o Brasil, com uma engenharia mais propositiva. Este eixo está sob a coordenação do engenheiro civil João Recena. Ele ressalta que é o espaço onde o Crea pode ter voz e contribuir efetivamente para o desenvolvimento econômico e sustentável de Pernambuco. O primeiro desafio é ajudar a construir alternativas viáveis, do ponto de vista ambiental e econômico, para a implantação do Arco Metropolitano. Segundo Recena, o Arco Metropolitano é hoje o projeto que vai conectar Pernambuco ao desenvolvimento econômico, com ampliação de captação de novos projetos industriais, mas precisa ser feita de forma responsável e equilibrada. “O desafio é enorme para conjugar de forma satisfatória um caminho que possa ser percorrido harmonicamente pela viabilidade econômica e ambiental. Mas estamos abrindo um espaço propositivo para isso mesmo, buscar soluções”, observa Recena, que mediará o debate. O encontro da quinta-feira terá a participação da engenheira civil Fernandha Batista, que está à frente da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco, pasta responsável pela execução do projeto. O outro palestrante será o engenheiro eletricista Herbert Tejo, que preside o Fórum Socioambiental de Aldeia. Um dos estudos de traçado previsto para a via passa justamente pela Área de Proteção Ambiental Aldeia Beberibe. “O Arco Metropolitano é uma obra estratégica para a melhoria da infraestrutura logística, e que contribuirá para o desenvolvimento econômico e social do Estado, a partir da melhoria da qualidade no transporte coletivo e do incremento no escoamento da produção. O objetivo do Governo do Estado é assegurar a elaboração de bons projetos de engenharia, que contemplem os aspectos técnicos e socioambientais da iniciativa”, afirma a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista. Herbert Tejo, presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia, faz questão de frisar a importância do Arco Metropolitano, da necessidade de se criar uma alternativa viária para a BR 101. “Hoje a BR 101 virou uma grande avenida por conta do fluxo de carros”, aponta Tejo. Ele destaca que o ponto principal da sua discussão é referente ao trecho que vai da BR 101 norte à BR 408, no limite de Paudalho/São Lourenço. O traçado, segundo Herbert, causa um impacto ambiental prejudicial não só pela mata, mas por nascentes ribeirinhas. Ele reconhece ser um debate difícil, mas acredita que o evento promovido pelo Crea poderá abrir espaço para ideias viáveis e que contemplem o projeto, respeitando o meio ambiente. O engenheiro civil Maurício Andrade e a engenheira florestal Isabelle Meunier participarão do evento como debatedores. Por conta da pandemia, o encontro acontece de forma virtual. Será transmitido ao vivo a partir das 19h pela TV Crea-PE, no YouTube. Haverá espaço para interação com o público, com perguntas para os participantes. O Arco Metropolitano abrirá uma série de discussões promovidas pelo CTP. Adriano Lucena destaca que o comitê vai participar ativamente dos debates e soluções para o desenvolvimento do Estado. Na pauta, assuntos como a Transnordestina e duplicação da BR 232, no trecho entre São Caetano e Cruzeiro do Nordeste. “São debates que envolvem a engenharia, muito importantes para o Estado, e o Crea não pode ficar de fora”, argumenta Lucena, destacando que o Conselho disponibiliza sua expertise para implantação de projetos sustentáveis, dentro de uma nova realidade tecnológica e moderna para Pernambuco. O que: Debate “Arco metropolitano: o desafio do desenvolvimento sustentável”, promovido pelo Comitê Tecnológico Permanente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco. Quando: Quinta-feira (08/07), a partir das 19h Onde: Transmissão ao vivo pelo YouTube, no canal TV Crea-PE

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Suape anuncia parceria de inovação com o Cesar

O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), que integra o Porto Digital, é o mais novo parceiro de inovação tecnológica do Porto de Suape. O objetivo desse acordo será de apoiar a estatal na busca de soluções inovadoras para as operações do principal complexo portuário do Nordeste. “Desde a nossa fundação, em 1996, temos levado inovação ao mercado na forma de educação, projetos e aceleração de startups. É com muita satisfação que apoiaremos o Complexo de Suape na construção de soluções que proporcionem aumento de competitividade e atratividade, através da transformação digital, da realização de experimentos e do desenvolvimento tecnológico, simplificando processos e cortando burocracia”, comemora Fred Arruda, CEO do CESAR. A iniciativa surge a partir dos desafios de sustentabilidade econômica, eficiência operacional e aumento da movimentação que apontam para uma contínua busca de maior competitividade nos cenários nacional e internacional. Nos portos de classe mundial são utilizadas plataformas que visam a integração de sistemas, comunicação entre anuentes e automação de processos, os chamados Port Comunity System – PCS (Sistema da Comunidade Portuária). O desenvolvimento de uma plataforma integrada fará com que Suape passe a figurar como um hub de geração e difusão de inovação e tecnologias emergentes, voltado para a eficiência na logística portuária. “Suape já adota medidas rígidas de compliance e governança para garantir transparência da nossa operação e a parceria com o CESAR não apenas conecta todos os agentes das movimentações no porto, como também amplia e simplifica a comunicação com clientes e autoridades portuárias. Na prática, representa mais velocidade nos processos, mais ganhos de tempo nas rotas integradas a Suape e ainda mais transparência para fazer do nosso porto um lugar cada vez mais digital e seguro para se fazer negócios”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. O diretor-presidente da estatal portuária, Roberto Gusmão, lembra que Suape foi um dos quatro portos brasileiros escolhidos para integrar um grupo de trabalho para a construção do PCS nacional, tendo, inclusive, sido reconhecido pela Secretaria Nacional de Portos como um case de inovação para todo o Brasil. “Com a parceria com o CESAR, vamos elevar ainda mais a digitalização e a modernização de nossas atividades neste novo mundo físico e digital, ou figital. A meta é ter um porto em Pernambuco conectado, o quanto antes, com as plataformas globais das comunidades portuárias do país e de todos os continentes”, pontua Roberto Gusmão.

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Nova Roma anuncia novo campus no Recife

Mauricelia Montenegro e Stephan Filippo, executivos do Grupo Roma Educacional, que possui atuação em Recife e Caruaru, anunciam que já no segundo semestre deste ano seus alunos estarão de casa nova. O novo prédio da Faculdade Nova Roma privilegiará o conceito de campus experience e contará com ambientes modernos e colaborativos, que proporcionarão um ecossistema de troca, semelhante a estrutura de um HUB / Coworking. O prédio irá funcionar em uma área com mais de 5 mil m2, em Boa Viagem, onde funcionou o Colégio Motivo, já em agosto para atendimento acadêmico e administrativo.

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Governo prorroga auxílio emergencial por mais três meses

Da Agência Brasil O presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. Também foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões. O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada. Neste ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil. As famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. Regras Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

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“Precisamos de um grande processo de inclusão digital do idoso.”

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 67% da população com 60 anos ou mais no Brasil tem apenas o ensino fundamental incompleto. Uma situação desafiadora, como ressalta o economista João Cavalcanti, diante de uma sociedade que demanda cada vez mais capacitação das pessoas, não só para o trabalho, mas também para viver neste mundo tão digital. Por isso Cavalcanti, que é professor da disciplina de Análise de Conjuntura e Cenários Econômicos da Católica Business School, defende a necessidade de ampliar a inclusão digital do idoso. Nesta conversa com Cláudia Santos, o economista, que também é sócio-fundador do GrupoSALTE, ressalta que 20% dos lares brasileiros têm como renda principal a do familiar idoso. “Essa populaçãopassa a ser estratégica não só para as políticas públicas, como para as empresas”, salienta Cavalcanti que atua há 25 anos na área de empreendedorismo. A chamada economia prateada, composta por essas pessoas de cabelos grisalhos, é promissora e desconhecida pelas empresas. “O comportamento do consumidor idoso é diferente, aquele impulso por acumular bens é bem menor. Isso pode provocar uma grande mudança no mercado que ainda é muito baseado no consumo excessivo e no acúmulo de bens”, adverte. Cavalcanti salienta que a população idosa também é composta em sua maioria por mulheres que desejam expandir seus horizontes, em contraposição à repressão que viveram na juventude. “Enquanto parte dos homens idosos tendem à procrastinação, as mulheres idosas tendem à experimentação”, diferencia o economista que também fornece algumas dicas para os jovens sobre como se planejarem para a velhice. Qual o impacto do envelhecimento da população na economia brasileira? Estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que dos 71 milhões de lares brasileiros, cerca de 20% deles têm como renda principal a do idoso. Numa outra perspectiva, o consumo de cerca de 30,6 milhões de brasileiros dependem da renda do idoso. Boa parte dessa renda vem das aposentadorias mas a participação dos idosos no mercado de trabalho também tem crescido, passou de 5,9% em 2012 para 7,2% em 2020. Essa população passa a ser estratégica não só para as políticas públicas, como para as empresas. Além do envelhecimento cada vez maior, por causa da base populacional, temos sistematicamente queda na taxa de natalidade. Estimativas indicam que a partir de 2060 a população brasileira começará a diminuir. Segundo o IBGE, em 2060, os idosos representarão 25% da população brasileira. Quais os desafios para a saúde pública e para a previdência? Os desafios vão além da saúde e da previdência, pois, por exemplo, 67% das pessoas com 60 anos ou mais, têm apenas o ensino fundamental incompleto, numa sociedade que demanda cada vez mais capacitação das pessoas, não só para o trabalho mas, também, para viver neste mundo tão digital. Mas, sem dúvida, a saúde e a previdência são as mais impactadas. No âmbito da previdência, a base que gera a poupança que financiará as aposentadorias está diminuindo de maneira relativa, enquanto a parcela da população que irá usar essa poupança só aumenta. Isso inevitavelmente levará a ciclos de revisão do sistema previdenciário, aumentando sempre a idade mínima de aposentadoria e aumentando o tempo de contribuição. Também teremos necessariamente um aumento da demanda global por serviços de saúde. Mas, além disso, é necessária uma requalificação da matriz desses serviços que melhor atenda as necessidades do idoso. Então, teremos uma mudança quantitativa e qualitativa nos investimentos em saúde. A pandemia de alguma forma afetou esse cenário? Mais de 70% das mortes pela Covid-19 recaíram sobre as pessoas de 60 anos ou mais. O efeito, além da perda devastadora emocionalmente, leva a uma grande crise financeira nas famílias que dependiam desses idosos. Essa grande mortalidade, além da dor, também representa uma perda permanente da principal fonte de renda de milhares de famílias. Além disso, a perda de renda das famílias, agravada pela pandemia, levará a um aumento da precarização dos meios dos idosos, pois uma parte maior da sua renda terá que suprir as necessidades da família com uma renda menor, devido ao desemprego. Essa precarização, a médio prazo, pode levar a um aumento das demandas por serviços de saúde. Os idosos estão permanecendo mais tempo no mercado de trabalho, cada vez mais disruptivo, com transformações constantes. Como eles podem acompanhar essa evolução? Você acredita serem necessárias políticas públicas para a atualização de suas habilidades? Não tenho a menor dúvida de que precisamos ter um grande processo de inclusão digital do idoso para, não só ampliar sua trajetória de aprendizagem em geral mas, também, para sua interação social. Por outro lado, fazendo isso de forma ampla e adequada ao idoso, aumentaremos bastante a autonomia deles nos serviços do dia a dia. Outro grande desafio será o desenvolvimento de segurança digital, visando a esse público que já é a maior vítima de crimes cibernéticos. Assine a Algomais e leia a entrevista completa na edição 184.1: assine.algomais.com

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O que muda a partir de hoje no Plano de Convivência de Pernambuco?

A partir de hoje (05.07), o Governo de Pernambuco permite a realização de eventos sociais e ampliação de horários de funcionamento de atividades. Na Macrorregião 1, que contempla o Grande Recife, Mata Norte e Sul e parte do Agreste, os eventos sociais – como aniversários, batizados, casamentos e formaturas – poderão acontecer das 8h às 23h durante a semana, e das 8h às 22h nos finais de semana. Já nas Macrorregiões 2, 3 e 4, essas celebrações estarão permitidas entre 8h e 22h ao longo da semana, e das 8h às 21h aos sábados e domingos. O número máximo de participantes permitido nos eventos, em todas as macrorregiões, será de 50 pessoas, ou 30% da capacidade do local, o que for menor. O secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, explicou as novas regras também para eventos corporativos. “Na macro 1, vão funcionar das 8h às 22h, tanto durante a semana quanto aos sábados e domingos. Antes, podiam acontecer até às 21h nos finais de semana. Já nas macros 2, 3 e 4, os eventos vão poder ocorrer das 8h às 22h na semana, e das 8h às 21h nos finais de semana. O número de participantes, em todas as macrorregiões, será ampliado de 50 para 100 pessoas, ou 30% da capacidade”, esclareceu. Especialmente para ocasiões como colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico, que já estavam permitidos, as novas regras seguem os mesmos horários dos eventos sociais, de acordo com cada macrorregião, e a capacidade permitida nos eventos corporativos. Nesse caso, alimentos e bebidas continuam proibidos. As apresentações e shows com música ao vivo, em qualquer tipo evento, também seguem suspensos. Ainda de acordo com Rodrigo Novaes, na Macrorregião I os bares e restaurantes terão funcionamento permitido até às 23h nos dias de semana e 22h nos fins de semana. Já nas Macros 2, 3 e 4, poderão funcionar até 22h durante a semana e até 21h aos sábados e domingos. “Além disso, no que diz respeito ao funcionamento desses estabelecimentos, eles ganham mais uma hora. Essa é mais uma iniciativa importante para o setor. Evidentemente, os empresários devem seguir cumprindo os protocolos determinados”, complementou. A secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ana Paula Vilaça, anunciou a ampliação no horário de funcionamento de outras atividades. “Com as novas regras, os clubes sociais terão permissão para funcionar uma hora a mais na Macrorregião 1, das 5h às 23h na semana, e das 5h às 22h nos finais de semana. No restante do Estado, esses estabelecimentos estarão liberados das 5h às 22h na semana, e das 5h às 21h nos finais de semana”, explicou. Seguem vedados, nos clubes, o uso de saunas e as apresentações de músicos ao vivo. Na macro 1, cinemas, teatros e circos que podiam funcionar das 10h às 22h na semana, e das 10h às 21h aos sábados e domingos, agora vão poder abrir às 9h e seguir até 23h durante a semana, e das 9h às 22h nos finais de semana. Já nas macros 2, 3 e 4, vão poder funcionar das 9h às 22h na semana, e das 9h às 21h nos finais de semana. O número de pessoas permitido nesses locais, em todas as macrorregiões, passará de 100 para 200, ou 50% da capacidade do local, o que for menor. Os museus e demais equipamentos culturais também terão a carga horária ampliada. Na Macrorregião 1, vão funcionar das 9h às 22h na semana e nos finais de semana. Antes, a regra de funcionamento era das 10h às 22h na semana, e das 10h às 21h aos sábados e domingos. Já nas Macrorregiões 2, 3 e 4, estarão abertos das 9h às 22h na semana, e das 9h às 21h nos finais de semana. Continua valendo a regra de distanciamento social, com um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas e um visitante a cada 10 metros quadrados nas áreas expositivas externas.

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Esculturas do Circuito da Poesia ganham QR Codes

As 18 esculturas que integram o Circuito da Poesia do Recife ganharam um QR Code, afixado na placa de identificação. O código, que poderá ser facilmente escaneado pelos smartphones, dará acesso a um áudio sobre o “personagem” e a um vídeo cênico, com trechos da obra de cada poeta imortalizado em pedra e arte nas ruas recifenses. ” Agora, todas as 18 esculturas que fazem parte do Circuito da Poesia têm um QR Code ao lado delas. Você pode colocar o telefone e ao ler o QR code, vai abrir uma encenação de alguma poesia, de algum poema desses poetas que fazem parte do Circuito das Poesias. A gente através disso consegue empoderar ainda mais essa obras tão importantes pra nossa cidade e essas pessoas, que contribuíram para formação e cultura do Recife; e fazer isso do Teatro do Parque é muito especial”, detalhou o prefeito João Campos. Os vídeos foram produzidos pela Prefeitura do Recife, em parceria com o Sesc Pernambuco. Atores e atrizes da cidade interagem com seus “inspiradores”, dando vida e voz ao legado de artistas que escreveram seus nomes na história do Recife. Os vídeos têm entre 3 e 5 minutos de duração. Os textos, áudios e vídeos também podem ser acessados na internet, na página: https://circuitodapoesia.recife.pe.gov.br/. Os áudios estão disponíveis em três idiomas: português, espanhol e inglês. Iniciativa da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a ação, batizada de “Recife, poesia viva” é um convite para que a população conheça mais e cuide melhor do seu patrimônio cultural, marca da identidade recifense. CIRCUITO – O Circuito da Poesia é atualmente composto por 18 monumentos, em celebração a grandes nomes da cultura pernambucana: Manuel Bandeira (Rua da Aurora); João Cabral de Melo Neto (Rua da Aurora); Capiba (Rua do Sol); Carlos Pena Filho (Praça do Diário); Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro); Antônio Maria (Rua do Bom Jesus); Ascenso Ferreira (Cais da Alfândega); Chico Science (Rua da Moeda); Solano Trindade (Pátio de São Pedro); Luiz Gonzaga (Praça Mauá); Mário Mota (Pátio do Sebo); Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau); Ariano Suassuna (Rua da Aurora); Alberto da Cunha Melo (Parque 13 de Maio); Celina de Holanda (Avenida Beira Rio); Liêdo Maranhão (Praça Dom Vital); Naná Vasconcelos (Marco Zero); e Reginaldo Rossi (Pátio de Santa Cruz). Além de eternizados, eles agora estão interativos, prontos para semear as histórias que viveram, contaram e seguem contando nas paisagens do Recife.

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Pernambucano Guilherme Patriota lança exposição virtual “Descamisados”

O artista visual pernambucano Guilherme Patriota inaugurou uma exposição virtual inédita que reúne dezenas de obras que ilustram os mais de vinte anos de sua carreira. Paulatinamente, a mostra exibirá desenhos, colagens, fotografias, videoarte, documentários, roteiros, contos, crônicas e projetos musicais do pernambucano. “Os descamisados ou releituras indecentes de uma história da arte mal contada”, abre a exposição com 31 desenhos inéditos. A mostra pode ser visitada virtualmente, através do site: www.guilhermepatriota.com As obras de “Os Descamisados” aborda a fluidez deste novo enredo de Patriota, sentido principalmente, pelo contraste provocado entre o fundo, de formas geométricas extremamente coloridas, e as figuras humanas ou de objetos em preto e branco, no primeiro plano, como que saltando do papel. Distorcendo com forte teor sarcástico famosas e clássicas imagens da representação humana – desde as esculturas da antiguidade clássica, ideais femininos do renascimento, passando pela corporalidade das vanguardas modernas, até vertentes da publicidade – a série nos faz perguntar, o que há de bizarro e irônico nas concepções do “Belo ou do Bom” e por quê ainda exercem tanta atração sobre nós. “A ideia da série surgiu a partir da leitura/observação do livro “História da Beleza”, organizado por Umberto Eco. Nesse contexto de leitura senti uma provocação natural. E quis discutir a política nas artes e como isso interfere positiva ou negativamente em nossos processos e, principalmente, qual a função e a definição de artista neste contexto de História. A partir desses princípios, discutir a beleza e suas distorções me pareceu o caminho mais interessante a se percorrer, mesmo sabendo que este é um grande desafio e que não tem tempo para acabar. Isso tudo dentro de meus próprios processos que venho desenvolvendo nos últimos vinte anos”, pontua Guilherme Patriota. Tendo uma exposição individual prevista para ocorrer na Torre Malakoff (Recife/PE), Guilherme entende que o site cumpre, na atual fase de seu desenvolvimento artístico, o papel de iniciar diálogos mais contundentes, com o variado público visitante, que terão continuidades em futuras experiências. A primeira parte da mostra online, também ganhou texto curatorial de Laura Sousa e um vídeo documentário sobre a formação artística de Guilherme e o seu processo de criação da série exposta e a experiência de trabalho ao longo da pandemia. O projeto é uma realização da Theia Produtores Associados com recursos da Lei Aldir Blanc por meio do Edital da Secult e Fundarpe – Governo do Estado de Pernambuco.” “Nos trabalhos de Guilherme Patriota presentes na mostra virtual, podemos perceber sua fluidez criativa entre personagens, frases, palavras e geometrias que dão movimento aos encontros entre as referências figurativas que se destacam na sua pesquisa. Diante do poder dos discursos históricos, o artista embaralha as tradicionais cronologias que prezam por uma noção de evolução da arte. Assim, figuras humanas são retiradas de imposições temporais e adentram uma irônica contra-narrativa acerca de um tema tão explorado em nossas perspectivas culturais institucionais”, comenta a curadora, Laura Sousa. Ainda como conteúdo da exposição virtual, a mostra disponibiliza um curta metragem onde o artista fala um pouco sobre sua trajetória e sobre a produção da série. O vídeo traz de forma crua o contexto de produção na casa/ateliê em tempos de pandemia e isolamento social, colocando o fazer artístico como algo indispensável em nossa resistência pelo bem coletivo e na construção de pontes entre as fruições de um passado recente e as maneiras de sentir que são possíveis em um estranho presente. Guilherme Patriota é artista, jornalista, pós-graduado em Literatura e Estudos Culturais, estudou Cinema Político Latino Americano, é documentarista e produtor cultural com mais de 20 anos de experiência. É de Itapetim, Sertão do Pajeú, vive e trabalha no Recife e foi diretor de Produção da Mais Propaganda, Coordenador audiovisual do Museu de Arte Assis Chateaubriand, Coordenador de produção e logística da Secult-Fundarpe. Nas artes visuais, desenvolve um trabalho continuo e ininterrupto desde 1999, entre desenhos, pinturas, colagens, doc art, vídeo arte e textos (contos, poesias e roteiros), participou de quatro exposições coletivas, ilustrou os livros “A Síndrome Ocidental” (Frederico de Navarro) e “De pueri et viri” (Antônio de Pádua Dias da Silva) e já tem sua primeira exposição individual aprovada pelo Funcultura, intitulada “Fluxo Fantasia”, prevista para o início de 2022 ocupando as salas expositivas da Torre Malakoff.

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