2021 - Página 97 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Rei do Mate chega ao Shopping Patteo Olinda

O Rei do Mate inaugurou a sua mais nova operação no Shopping Patteo Olinda, sob o comando dos sócios Vitor Magalhães e Eduardo Porto. Com mais de 40 anos de tradição, a rede é hoje uma das mais conhecidas do Brasil no ramo de cafeterias e casas de mate. O quiosque oferece em seu mix de produtos mais de 100 combinações de bebidas à base de mate, além de cafés, pães de queijo, açaí, doces, sanduíches, salgados variados, sobremesas e bebidas quentes e geladas para consumir na hora. No espaço, o cliente também pode adquirir diversos produtos da marca Rei do Mate para consumir em casa e também pacotes de cafés especiais, preparados para capuccino, chocolate cremoso, erva-mate, acessórios e ervas para chimarrão, entre outros. “O hábito de tomar chá é milenar e está muito atrelado a um estilo de vida mais saudável e conectado com o corpo e com a natureza. Estamos trazendo para os clientes do shopping diversas opções criativas e saborosas para o consumo do mate, além de um cardápio variado para aquela pausa merecida no meio do dia”, afirma o sócio Vitor Magalhães. O quiosque Rei do Mate está localizado no piso L1 do Shopping Patteo Olinda. O centro de compras fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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Vice-prefeita do Recife debate relações entre Brasil e China

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, será uma das palestrantes do 1º Congresso Internacional Direito e Economia Política Internacional, que tem como tema Reflexões sobre a China contemporânea. O evento é promovido pelo Programa de Pós-graduação em Direito Político e Econômico (PPGDPE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo junto com um pool de instituições brasileiras e internacionais. Isabella participará, de maneira remota, no painel As relações sino-brasileiras sob a ótica do federalismo e da paradiplomacia, marcado para a quarta-feira (16), a partir das 19h. Além da vice-prefeita, também estarão no debate o governador do Maranhão, Flávio Dino; o governador do Piauí, Wellington Dias; a professora da Universidade Federal da Paraíba Liliana Froio e o assessor internacional da Prefeitura de São Paulo, Bruce Campos. A mediação será do professor João Cumarú, integrante do Instituto de Estudos da Ásia da UFPE e Assessor Especial da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco. “É uma satisfação imensa participar de um evento que busca aprofundar o conhecimento sobre esse gigante que é a China, a segunda maior economia do mundo, com uma rica história milenar. Temos muito a intercambiar e a aprender com o modelo de desenvolvimento dessa nação, que saiu da pobreza para se tornar uma potência global em cerca de 70 anos. Uma cultura que também vem contribuindo para a pluralidade do nosso País através da migração. Somente em Pernambuco, há uma comunidade de mais de 8 mil chineses, a maior do Nordeste. Nossas trocas comerciais, no entanto, ainda têm muito a crescer, sobretudo em setores de alto valor agregado, como os de tecnologia e energias renováveis. Estamos trabalhando para isso”, diz Isabella de Roldão, que é Coordenadora Estratégica das Relações Internacionais da Prefeitura do Recife. O Congresso Internacional Direito e Economia Política contará com 11 painéis temáticos ao longo da semana, com tradução simultânea. As atividades começam no dia 14 e vão até o dia 18 de junho. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o primeiro dia do evento, no site: even3.com.br/lipeconference. No endereço, também é possível conferir a programação completa.

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Tributo à Flaviola: “Tá tudo tão vazio e mudo”

*Colaboração especial de Caio Mateus Pessoa Flávio Rangel Tadeu Lira, mais conhecido como Flaviola, nasceu em 10 de dezembro de 1952 no Recife e morreu com Covid-19 em 12 de junho de 2021, no Hospital Português. Ele era símbolo de uma geração que representava a liberdade, diversidade e uma música que transcendia além do tempo. Flaviola começou sua carreira no início dos anos 70 com o coletivo Laboratório de Sons Estranhos e produzindo trilhas de teatro. Já em 1972, junto ao grupo Nuvem 33 se apresenta na Feira Experimental de Nova Jerusalém, Agreste de Pernambuco. Posteriormente em 1974, Flávio Lira lança seu primeiro disco “Flaviola e o Bando do Sol”, gravado no estúdio da Rozenblit e com artistas da psicodelia recifense como: Lula Côrtes, Paulo Raphael, Zé da Flauta e Robertinho do Recife. Lailson de Holanda, multiartista e parceiro musical de Flaviola nos falou como se conheceram e a arte dele. “Conheci Flávio na “Feira Experimental” e ali foi o marco zero da psicodelia pernambucana. Ele tinha em sua arte simultaneamente a contestação e o lirismo. Flaviola sofria bastante preconceito e foi o primeiro artista a assumir a sua homossexualidade. A nossa música era libertária e não pedíamos licença para poder fazer”. . . Portanto, este disco marca sua carreira e a cena pernambucana do rock pelo estilo experimental e inovador. A obra é inspirada em poemas de Frederico Garcia Lorca, Henriqueta Lisboa, Vladimir Maiakovski e até musicou um trecho de Hamlet, do escritor inglês William Shakespeare. “Eu tinha 19 anos quando conheci Flávio Lira. Foi em Olinda, na casa de um amigo meu… e assisti um show dele no Sesc e Flaviola representava a beleza em todos os sentidos: poético, musical, artístico, estético e performance”, lembra o cantor e fã Cassio Sette. Outro admirador da música de Flaviola é Fábio Cabral, dono da Passadisco. “Eu conheci Flávio uns quatro anos atrás quando ele veio na minha loja e juntou os colegas dele da década de 70 e participaram da audição de Júlio Ferraz, a partir daí ficamos colegas um do outro. Para mim, o trabalho de Flaviola foi fundamental para a minha formação musical, pois produziu seu primeiro disco com grandes nomes da música pernambucana como Lula Côrtes e Zé da Flauta. Como não havia muita divulgação naquele tempo, só vim conhecer em 79 as canções de Flaviola no LP ‘Asas da América de Carlos Fernando’”. Flaviola passou anos morando no Rio de Janeiro e ficando por muito tempo sem aparecer em eventos e na mídia, mas a sua redescoberta sucedeu com o relançamento em 2011 do LP e CD “Flaviola e Bando do Sol”, pela Mr. Bongo Records, também incluindo algumas faixas no “Psychedelic Pernambuco”. O álbum reúne grandes nomes do gênero, também do mesmo ano. “Flávio Lira ficou muito tempo desaparecido na cena musical e sem ter produzido algum novo trabalho, mas foi redescoberto pelos novos nomes da música de Pernambuco e lançou o Ex-Tudo, em 2020, com D’mingus e nem teve direito a fazer um lançamento. Até pensávamos em fazer uma tarde de autógrafos na Passadico, mas aconteceu a pandemia e nada foi realizado”, comenta Fábio Cabral sobre o ressurgimento de Flaviola. . . “Até então ninguém sabia onde estava Flaviola e o que tinha acontecido com ele, até pensaram que tinha morrido, mas na verade ele estava vivo e morando no Rio de Janeiro. Lá, tive uma apresentação na Galeria Olídio e depois dela nos encontramos e o vi com seu olhar eterno e inconfundível e perguntei ‘você é Flaviola ?. Flávio só fez um gesto, nos abraçamos, tiramos uma foto e isto foi o marco zero do retorno dele” conta o amigo e músico Juvenil Silva como se conheceram. Flaviola fez uma apresentação em 2015 no Abril Pro Rock onde tocou junto com Juvenil e vários integrantes do LP Flaviola e o Bando do Sol. “ Lembro que na época ele não queria participar, mas eu consegui convencer ele, Flávio me disse ‘ Juvenil, com você vou até o fim do mundo’. Neste show de ressurgimento teve a presença de: Paulo Raphael, Zé da Flauta, foi um ‘novo Bando do Sol”. Flaviola antes de falecer deixou um “testamento”, o CD Ex-Tudo. Lançado em 2020 nas plataformas digitais, produzido por D’mingus e Juvenil Silva na guitarra. “Tá tudo tão vazio e mudo – parafraseando com a música Desespero.  No fim do telefonema, longo, mas não tanto como de costume, eu disse para ele não subestimar o vírus, pra se cuidar e que sim que ele ia saísse dessa, a gente ia poder fazer as coisas que estávamos sonhando fazer. Ele confirmou que sim e se despediu com emocionada declaração de sempre: Te amo, meu amigo. Coisa tão rara entre as amizades de um homem para outro e uma das tantas coisas bonitas que ele me ensinou”. Esta foi uma das últimas palavras de Flaviola com seu amigo Juvenil Silva.

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Programa para ampliar capacidade de investimento do Recife em até R$ 1,5 bilhão entra na pauta do Atitude Pernambuco

O conjunto de medidas divulgado pela Prefeitura do Recife para aumentar a capacidade de investimento da capital em até R$ 1,5 bilhão, nos próximos três anos, entrou na pauta do movimento “Atitude Pernambuco”, formado por 24 dos principais líderes empresariais do Estado. Os detalhes do programa que visa adequar a Lei Orgânica Municipal para enxugar custos da máquina pública, permitindo a tomada de empréstimos com órgãos de fomento internacionais – e o maior aporte em obras de infraestrutura – foram apresentados pelo prefeito João Campos, em videoconferência, à diretoria da entidade. Criado em 2018, o Atitude PE é um grupo multissetorial que contribui com a gestão pública na tomada de decisões para melhorar a competitividade da economia e otimizar o ambiente de negócios. Aos empresários, Campos destacou que, implementado, o programa possibilitará mudar a Capag (Capacidade de Pagamento) do Recife de C para B, permitindo que 8% da Receita Corrente Líquida (RCL) da cidade sejam comprometidos com empréstimos internacionais, concedidos por entidades como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De acordo com o prefeito, além de acelerar a capacidade de investimento em obras de infraestrutura, o conjunto de medidas permitirá a realização de aportes extras nas áreas de saúde e educação. “Esse ano é o ano da austeridade, de preparar e fazer projetos”, reforçou o gestor municipal. Ao presidente do conselho do Atitude, Paulo Sales (presidente do Conselho de Administração da Rede Moura), e sua diretoria executiva, representada por Guilherme Cavalcanti, ex-presidente da ARIES (Agência Recife para Inovação e Estratégia) e da AD Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco), o prefeito destacou, ainda, o plano de avançar com a carteira de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões. “O programa surpreendeu não apenas pela dimensão, mas pelo potencial de transformação do município. Aumentando a sua capacidade de financiamento de forma responsável, a prefeitura vai contagiar não apenas os empreendedores, como também o povo recifense”, destaca Paulo Sales. Na prática, conseguir enxugar os custos da máquina municipal, como propõem os projetos de lei enviados à Casa de José Mariano, fará com que a cidade do Recife rode até R$ 500 milhões anuais em financiamentos contratados diretamente pela Prefeitura do Recife. “Essa é uma agenda pública propositiva e moderna, que vai permitir que a cidade conquiste uma capacidade de investimento adequada à sua realidade. Estamos em sintonia e consideramos pertinentes os ajustes para melhorar a nota de crédito do Recife”, avalia Guilherme Cavalcanti. Atualmente, o município gasta cerca de R$ 250 milhões anuais apenas com a Previdência – mais que o dobro da média histórica de investimento da capital com recursos próprios, que tem sido de aproximadamente R$ 100 milhões/ano, segundo informações da equipe do prefeito João Campos.

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Como a longa duração da pandemia afeta a saúde mental?

Os efeitos da pandemia na saúde mental dos brasileiros preocupam o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino. Doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela UFPE e presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, ele fala nesta entrevista ao repórter Rafael Dantas sobre como a insegurança e incerteza do tempo presente afetam as nossas emoções. Mais que analisar o momento, ele também dá algumas dicas do que podemos fazer para garantir mais equilíbrio, mesmo no meio das tensões da vida em convívio com o novo coronavírus. . Como a pandemia tem afetado a saúde mental das pessoas? Quais os principais prejuízos de um desequilíbrio mental na qualidade de vida? Numa narrativa em que procuramos um ponto final, só estamos encontrando reticências. O ser humano que se apoia na sua ilusão de controle do destino, está agora amputado da sua capacidade de predição. Qualquer conjectura em relação ao curso da pandemia se dissipa numa nova notícia. A incerteza, o medo e a insegurança passam a ser perenes meses a fio. A necessidade de distanciamento afrouxa os laços de amizades, inviabiliza inéditos encontros. A vida social, outrora fonte de energia e satisfação para muitos, passa a ser impertinente. Não surpreende que as pessoas acabem por referir este mal-estar como uma espécie de definhamento, com uma sensação de estagnação e vazio. É como uma planta mal regada. Não necessariamente estão com um transtorno depressivo, mas um estado de enfraquecimento da motivação que afeta a capacidade de concentração e leva à falta de produtividade. Alguns vivenciam o luto pelos entes queridos, outros estão enlutados pela perda da vida “normal”, muitos preocupados com a situação econômica, mais uns tantos aflitos com as tensões políticas. Isso tudo vai espalhando marasmo e comprometendo o funcionamento social, familiar e ocupacional. . Como manter o equilíbrio mesmo depois de tanto tempo de pandemia? Há alguma recomendação diferente das que foram dadas no início da pandemia? A pandemia persistentemente tomou a nossa rotina, algumas pessoas referem que já nem lembram direito como era o seu cotidiano anterior. Isso significa que a pandemia também deixou a possibilidade de renovação. Quem focou no que estava disponível conseguiu descobrir novos interesses, remodelou as suas atividades e reformou os seus planos. A ideia é concentrar-se no que pode ser feito, seja em termos de trabalho ou de lazer, seja no desenvolvimento acadêmico ou na estrutura familiar. É tempo de contabilizar e aproveitar os recursos e as pessoas que ficaram no nosso entorno. É ocasião de nos voltarmos para as necessidades dos outros, para a solidariedade, para a nossa capacidade de resignação, assim como de superação, diante do contexto adverso. . Existem algumas pesquisas que apontam um prejuízo na produtividade dos profissionais que estão enfrentando problemas na sua saúde mental. Como as empresas podem apoiar suas equipes a manterem o equilíbrio mental? Num momento de instabilidade econômica, há tensão nos mais diversos setores de uma empresa. O pavor da falência e a eventual perspectiva de uma perda de emprego evidenciam-se em forma de mal humor, de abatimento. Será necessário que se tenha compreensão nas relações de trabalho. Sobretudo, será imprescindível que se preserve o espírito de corpo, de pertencimento, de união. Mesmo empresas que não estão em dificuldades econômicas precisam lidar com mudanças nos seus rituais de trabalho. O home office deu uma nova configuração corporativa. Já não há mais o bate-papo informal, o tempo do cafezinho, o happy hour distensionador. A convivência trazia problemas mas ao mesmo tempo também facilitava os vínculos, fomentava amizades, instigava a vida. Vejo empresas preocupadas em promover videoconferências para debates e palestras motivacionais, que não tem necessariamente relação com o objeto de trabalho. Há também gestores que procuram viabilizar um ambiente ocupacional agradável no local onde o funcionário desenvolve o teletrabalho, mesmo em casa. Alguns proveem suporte em saúde mental online para os colaboradores, seja com psicoterapia de apoio, mindfulness, ioga, etc. São ações como estas que atenuam os impactos negativos. . Além do medo da pandemia e das suas consequências, o uso intensivo de tecnologias contribui para haver alguma complicação mental? Muitos têm se queixado do tempo em tela, da dificuldade em manter a atenção em reuniões longas, da fadiga por permanecerem tanto tempo numa só posição. Há relatos de exaustão do uso das plataformas de teletrabalho. Além disso, estão expostos a mais distratores, como crianças, movimentações habituais da casa, redes sociais. Como no home office os colegas de trabalho não têm como saber se o sujeito está ocupado, a interrupção com telefonemas e mensagens de texto se tornam maiores. Há empresas que têm adotado práticas de “turnos sem interrupção.” Por ex., o colaborador não é acionado durante as manhãs ou as tardes para que se mantenha focado nas suas demandas. Especialmente quanto às redes sociais, têm sido mais acessadas durante a pandemia, mas vale à pena o cuidado com o excesso. Primeiro porque as redes sociais podem criar um padrão de referência de vida bem acima das possibilidades do indivíduo. Mesmo que estejamos advertidos de que o que se posta no Instagram, por exemplo, é um instantâneo do melhor momento do melhor dia daquela pessoa que estamos seguindo, tomamos aquela cena como modelo. Na inviabilidade de reproduzirmos aquele ideal nas nossas vidas cotidianas, passamos a achar, por meio da comparação, que a nossa existência está ordinária, rasteira. Um segundo aspecto diz respeito à disposição dos internautas às criticas severas. Qualquer discordância pode ser motivo de linchamento público, sem nenhuma preocupação com a dignidade, a história ou os sentimentos do indivíduo. Eventualmente leio comentários de notícias e percebo que se transformam em praças de guerra. Muitas pessoas sofrem verdadeiras violências na internet. As reações podem ser as mais diversas, desde raiva, retraimento, desassossego, e até adoecimento mental. . Que medidas de saúde pública deveriam ser tomadas para enfrentar o problema que a pandemia deixa como sequela na saúde mental da população nos próximos anos? Alguns serviços de saúde pública estão relatando que, mais do que infectologistas, os psiquiatras e os psicólogos têm sido mais procurados durante a pandemia. Isso põe

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Orquestra Criança Cidadã celebra 250 anos do nascimento de Beethoven

O terceiro concerto da Temporada 2021 da Orquestra Criança Cidadã no YouTube rememora o 250º aniversário de Ludwig van Beethoven (1770-1827), celebrado em dezembro do ano passado. O célebre compositor alemão, que viveu até os 56 anos, continua a influenciar jovens músicos em conservatórios do mundo inteiro, por meio de sua música revolucionária e imortal. Por conta da pandemia, a homenagem da OCC foi postergada, mas foi finalmente gravada no início deste mês e será lançada na próxima quarta-feira (16), às 20h. Nessa ocasião, um trio de instrumentistas da Orquestra executa o “Trio nº 3, em sol maior, op. 9”, em quatro movimentos: “Adagio – Allegro con brio”, “Adagio ma non tanto e cantabile”, “Scherzo – Allegro” e “Presto”. A gravação continuará disponível no catálogo de vídeos após a estreia. André Luiz Serapião (violino), Cícero Bezerra Jr. (viola) e Gabriel David Marques (violoncelo) gravaram a performance na Caixa Cultural Recife e a escolha pela composição foi de André Luiz. “[A peça] é, de fato, muito desafiadora, tanto tecnicamente quanto estilisticamente; foi uma ótima experiência executá-la junto com meus amigos do projeto”, justifica. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.   SERVIÇO [MÚSICA] Música de Câmara com Orquestra Criança Cidadã – Homenagem a Beethoven Data: 16 de junho de 2021 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada)

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Nova lei garante a gestante o afastamento de trabalho presencial

Uma das grandes questões levantas pelo mercado durante a pandemia é a relação entre as empresas e as mulheres gravidas que estão afastadas do trabalho presencial durante a pandemia do novo coronavírus. No último dia 12, foi sancionada a Lei 14.151, que garante regime de teletrabalho às trabalhadoras gestantes durante o período de pandemia. Mas a questão que fica é: nem todos as atividades podem ser realizadas a distância. Muitas dessas empresas são essenciais ou necessitam de um trabalho de forma presencial. E como essas empresas devem proceder diante desse impasse? Será que não se poderia pensar na possibilidade da suspensão de contrato de trabalho. E nesse caso, se for empregada doméstica A professora de Direito Trabalhista da Faculdade Nova Roma, Ana Flavia Dantas, conclui que existe uma grande dúvida para as empresas. “É uma lei voltada a questão da proteção da maternidade. Principalmente nesse momento em que abriram para essas trabalhadoras, gestantes, a possibilidade da vacinação”, finaliza.

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Dia Mundial do Doador de Sangue celebra ato que salva vidas

O dia 14 de Junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue e, em 2021, ele tem o objetivo de conscientizar ainda mais a população sobre o verdadeiro significado da doação de sangue, que é manter e salvar vidas. Pessoas em tratamentos especiais, cirurgias e procedimentos precisam do ato solidário para sobreviver, e a cada ano, é essencial transmitir e incentivar a importância da data. Segundo dados do Ministério da Saúde, 16 a cada mil brasileiros são doadores de sangue. O número representa 1,6% da população, considerado um número positivo. Porém, desde 2020, com um período tão conturbado e sem precedentes como a pandemia, a quantia foi pequena para atender a demanda e manter os estoques favoráveis aos que precisam. Só ano passado, a diminuição de doadores foi de 15% a 20% em comparação a 2019, preocupando os hemocentros. Covid-19 – A hematologista da Multihemo Oncoclínicas, Thelma Bueno, explica que quem teve Covid-19 pode sim continuar sendo doador. “A doação de sangue está liberada após 30 dias que terminaram os sintomas da doença. Uma única doação, equivalente a 450 ml, menos de 10% de todo o sangue do organismo, favorece quatro pessoas”. Seja doador – Mesmo em período pandêmico, os hemocentros de todo o mundo continuam recebendo doações e incentivando a prática, que nunca se tornou tão necessária como nos dias de hoje. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar mais que 50kg, estar em boas condições de saúde e apresentar documento oficial com foto.

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A importância da “Due Diligence” imobiliária

*Por Bruno Xavier Adquirir imóveis é uma forma de erigir patrimônio. No entanto, para isso, faz-se necessária uma investigação completa sobre os riscos e as oportunidades de um negócio imobiliário. A segurança na aquisição imobiliária, como em qualquer outro contrato, nasce no que chamamos de fase pré-contratual. Este é o momento em que se iniciam as negociações, passa pela proposta e finda com a aceitação. Ocorre que é muito comum, pessoas comprarem imóveis e serem surpreendidas com penhoras judiciais em razões de débitos do antigo proprietário. Isto porque, na fase de negociações, preocupam-se muito com valores e estado de conservação do bem, esquecendo de analisar a idoneidade jurídica do mesmo. Para que o comprador de um imóvel possa ter maior segurança no contrato a ser firmado, é importante a realização de uma auditoria especializada dos documentos do imóvel e do vendedor. Tal auditoria não deve está limitada a um “aconselhamento” sobre a situação do imóvel para a negociação, mas deve também alertar ao comprador sobre riscos porvindouros. A contratação de um profissional especializado em direito imobiliário para realização de uma diligência prévia – “Due Diligence” – permitirá a análise não só dos documentos imprescindíveis para o registro do imóvel em nome do comprador, mas, também, de outros documentos e informações que possam gerar ônus ao imóvel em razão de implicações fiscal, trabalhista, cível e outros do vendedor. É verdade que a “Due Diligence” imobiliária além de alarmar o comprador sobre a idoneidade jurídica do imóvel, oferece alternativas para o investimento imobiliário, conferindo ao mesmo um desenlace assertivo, possibilitando, a depender do caso e da solução a ser adotada, revisão dos valores pactuados para aquisição do bem. Conclui-se, assim, que tão importante quanto discutir valores em um contrato imobiliário, é abraçar-se de todas as precauções para que o valor dispendido seja um investido seguro, minimizando riscos e prevenindo gastos futuros com litígios. *Bruno Xavier é Professor de Direito Civil da Faculdade Nova Roma e Advogado Sócio do Fonseca & Xavier Sociedade de Advogados (professores@faculdadenovaroma.com.br)

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Expedição para retirar coral invasor de embarcação naufragada acontece hoje

Da Semas A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas/PE) promove hoje (14) a primeira expedição com mergulhadores para fazer a retirada de coral-sol (Tubastraea spp) visando conter a bioinvasão da espécie exótica. A ação é fruto de uma parceria com UPE, UFRPE, Syrien Dive, Abssal Mergulho, Projeto de Conservação Recifal – PCR e o Corpo de Bombeiro de Pernambuco. Ao todo, 20 mergulhadores e pesquisadores vão participar da expedição rumo ao naufrágio Virgo, distante cinco quilômetros da costa, localizado em frente à cidade do Recife. Segundo José Bertotti, secretário da Semas/PE, o coral-sol é uma espécie invasora com alto poder de dispersão que coloca em risco a biodiversidade nativa. “É uma ameaça ao nosso ecossistema recifal nativo, podendo esse animal provocar ainda impactos negativos junto ao turismo subaquático e à pesca artesanal. Por isso, estabelecemos um plano de ação para controlar a presença dessa espécie no litoral continental e oceânico do Estado. São estratégias consistentes elaboradas junto com a academia e a sociedade civil, que agora também contribuem com a execução das iniciativas”, frisou. O naufrágio Virgo, afundado em 2017, fica a 20 metros de profundidade. Ele está com cerca de 24% de sua área tomada pelo coral e foi o primeiro a ter presença da espécie invasora identificada pelo ONG PCR. Na atividade, os mergulhadores serão divididos em duas equipes e cada uma atuará em um lado da embarcação. A retirada acontecerá da proa em direção a popa do barco naufragado. Contando os intervalos de descanso e reposição de equipamentos, a operação pode durar até seis horas. Parte do material coletado será encaminhado às universidades e aos pesquisadores parceiros. O restante seguirá para destinação adequada. Bertotti reforça que essa é a primeira expedição de uma série de cinco já previstas para a retirada do coral em naufrágios contaminados. Também serão realizados outros mergulhos para verificação de presença da espécie em novas áreas de naufrágios e em ambientes naturais distribuídos da costa pernambucana, sendo três deles no Arquipélago de Fernando de Noronha. “O coral-sol tem uma facilidade de se alojar em casco de navios e materiais artificiais. Então, decidimos fazer uma pesquisa nos pontos mais prováveis em que possam aparecer. Precisamos ainda verificar os recifes naturais e, principalmente, evitar que esses sejam contaminados”, argumentou. Plano de Ação – Com a chegada do coral-sol ao litoral pernambucano, a Semas elaborou, em parceria com Agência CPRH, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, universidades Federal (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE) e Projeto Conservação Recifal, o Plano de Ação para combater a espécie exótica. O documento prevê cinco etapas: Diagnóstico; Remoção; Monitoramento; Comunicação e Normas. Essas etapas são realizadas simultaneamente como forma de garantir um controle mais efetivo do animal. Na etapa de diagnóstico, o objetivo é ter uma visão do status da contaminação dos ambientes marinhos consolidado em relatório com mapa e medidas mitigadoras a serem adotadas. Já a fase remoção prevê até o momento a extração de indivíduos nos outros quatro naufrágios: Walsa, Bellatrix, São José, Phoenix. Na etapa de monitoramento, o plano contempla a realização de mais campanhas de mergulho, além de um reforço na comunicação com as autoridades portuárias, mergulhadores profissionais, pescadores e instituições que atuam em ambientes recifais. Coral-sol – Espécie exótica-invasora, originária do Oceano Pacífico Sul, o coral-sol é encontrado principalmente no Arquipélago de Fiji. Os vetores de introdução dele estão relacionados à plataforma e outras estruturas da exploração de petróleo, contudo, os navios também são tidos como vetores, através, principalmente, da incrustação da espécie em seu casco. Os indivíduos se fixam ao encontrar costão rochoso ou materiais artificiais como cimento, granito, aço e cerâmica, podendo ocupar áreas até onde não há incidência de luz. São capazes de se reproduzir em alta velocidade, ocupando o espaço da fauna nativa e provocando um efeito devastador na biodiversidade marinha brasileira.

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