2022 - Página 123 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

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FG Services amplia atuação no Nordeste

A FG Services, empresa especializada em terceirização de mão de obra qualificada, localizada em Igarassu, na Região Metropoitana do Recife (RMR) prevê a inauguração de filiais da marca, na Bahia e no Ceará até o mês de abril. Com os investimentos serão gerados mais de 500 novas oportunidades de trabalho. Com uma carteira de 12 clientes e mais de cem contratos com atuação em 10 estados, a empresa emprega hoje quase mil funcionários diretos que trabalham na área de conservação e limpeza, serviços de jardinagem, portaria, entre outros. De acordo com o empresário Felipe Guimarães, a empresa sentiu o reflexo da pandemia, mas agora com a retomada das atividades, em 2022, a meta é ampliar a atuação. "Investimos em gestão de pessoas e treinamentos para que nossos funcionários prestem um serviço de qualidade, de forma motivada e eficiente, oferecendo um serviço moderno em soluções nas áreas de conservação, limpeza, jardinagem, recepção, portaria, entre outras. Vamos inaugurar primeiro a filial da Bahia, montar a sede, investir em aquisição de pessoal, máquinas e equipamentos necessários para o funcionamento da empresa", destacou Felipe. Comemorando Isabela Lessa, Leizenery Lins e Alessandra Bahia comemoram os três anos do escritório Bahia, Lins e Lessa Sociedade de Advogados. Instalados no Empresarial The Plaza, na Ilha do Leite, elas já são referências nas áreas do direito preventivo trabalhista, contratual e compliance, previdenciário empresarial e pessoa física, além da área de família. BRK lança Programa de Estágio 2022 O setor de saneamento está em constante expansão, com novas concessões, obras de ampliação das redes de água e esgoto e, consequentemente, oferece inúmeras oportunidades de trabalho, inclusive para quem está no início da carreira profissional. A BRK, empresa privada de saneamento presente em mais de 100 municípios brasileiros, acaba de lançar o Programa de Estágio 2022. Com 100 vagas para atuar nas operações da companhia de todo o país, o programa tem como objetivo contribuir com a transformação do saneamento no Brasil e tornar também a empresa mais diversa e inclusiva. Para a operação da BRK em Pernambuco, serão destinadas 18 vagas. Todas as fases da seleção são focadas na escolha de pessoas com tradições e vivências distintas, para que sejam agregados diversos pontos de vista em um mesmo ambiente.

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As Severinas lançam “Não Tento Mais” na próxima sexta-feira

Celebrando o amor, o tempo das coisas e o fluxo da vida, As Severinas lançam, na próxima sexta-feira (18), o clipe “Não Tento Mais”, no canal da banda no YouTube. A canção também estará disponível em todas as plataformas digitais de música na mesma data. As Severinas, após terem a sua trajetória artística premiada e reconhecida no festival Janeiro de Grandes Espetáculos, vão apresentar essa novidade e muitas outras ao longo de todo o ano de 2022. O single “Não Tento Mais” é autoral e inédito, e o embalo desse forró vai convidar todo mundo a dançar juntinho. Monique D’Angelo, que faz voz, declamações e sanfona em As Severinas, é o nome por trás da letra e da música que os fãs conhecerão na próxima sexta-feira (18). “A construção dessa música foi no começo de 2018. Eu não parei para fazer a melodia e depois a letra, ou vice-versa, ela já veio construída. Eu só peguei o acordeon para pegar o tom que era adequado à minha voz. Foi quase de improviso, foi inteira”, contou ela. “É um amor que acabou. A personagem está desistindo de tentar esquecer, saindo do processo de lutar contra algo que de fato ainda existe. Ela resolve continuar sentindo, sem lutar contra. Assim como Clarice Lispector traz no livro ‘Água Viva’, ‘é só não lutar contra, é só deixar fluir’. Desejo que as pessoas sintam a canção como sendo delas”, acrescentou Monique. Além de Monique D’Angelo e das integrantes de As Severinas Marília Correia (zabumba) e Isabelly Moreira (triângulo e declamações), a gravação do clipe contou ainda com a participação de Silvio Ferraz (sanfona) e Kleber Gomes (bateria). A direção, o roteiro e a produção ficaram por conta de Karl Marx. Kleber Gomes foi o responsável pela direção de fotografia, edição e finalização. As imagens de apoio e making-of são de Max Rodrigues; os figurinos, de Cida Souza; Roadie set, Diego Adones. A gravação do vídeo foi feita num cenário verde, na Casa Grande das Almas, em Triunfo, Pernambuco. As Severinas é grupo exclusivo da Agência Cultural de Produção e Criação.

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Felipe Mancano Grow Group

Grow Group compra startups e expande atuação na América Latina

A startup Grow Group, focada em seleção e recrutamentos, inicia 2022 com novos desafios. Após sete anos de operações, a empresa recifense está presente fisicamente em 11 cidades de cinco países e vai lançar a plataforma digital Let’s Grow, direcionadas para públicos e propostas distintas. O grupo acaba de adquirir também a Startup Experience Brasil, empresa detentora dos projetos Ciclo For Startups e Startups Maps NE, e anunciou a chegada do head de Inovação Marcelo Valença na equipe. “Nossa prerrogativa é romper com o modelo de recrutamento tal como existe, humanizando todo o processo, desde a entrevista, transformando-a num ambiente de confiança que entenda os desejos das pessoas”, explica Felipe Mançano, um dos sócios da empresa. A startup tem a direção do CEO argentino Alan Karzovnik e está presente no Recife, em Ribeirão Preto e em São Paulo, além de escritórios na Argentina, Peru, Chile e Estados Unidos. Cedepe realiza live sobre carreiras Nesta quarta-feira (16), O CEDEPE Business School realiza livre “Como identificar em que fase de carreira você se encontra?". O webinar acontece a partir das 20h pelo perfil do Instagram da instituição. Participam do encontro o consultor de carreiras e Headhunter, Bruno Cunha, a Coach Executivo, Larissa Araújo Lins e o diretor do Cedepe, Tiago Monteiro. A mediação será de Carol Maia, jornalista e empreendedora. Serviço: Live - “Como identificar em que fase de carreira você se encontra?" Data: 16/03/2022, às 20h Transmissão: www.instagram.com/cedepeoficial Vivo traz time de influenciadores do Nordeste em ação de conteúdo A Vivo dá continuidade à campanha “Tô Bem de Vivo” com uma série de vídeos nas redes sociais liderados pela influenciadora pernambucana Ademara, que apresentam um tour diferente pelo Nordeste brasileiro. O projeto de conteúdo conta com influenciadores de origem nordestina, como Max Petterson, do Ceará; Gabô Pantaleão, de Alagoas; e O Cleidson, da Bahia. Os vídeos serão postados durante os meses de março e abril, no perfil do Instagram e YouTube da Vivo. “Tô Bem de Vivo” é a campanha da empresa exclusiva para a região Nordeste e possui como objetivo o fortalecimento da imagem da marca por meio de um movimento de aproximação com o público nordestino. Além disso, é uma oportunidade de reforçar a qualidade da cobertura da Vivo na região, capaz de manter as pessoas sempre conectados e produzindo conteúdo. Além do filme já veiculado na TV, com locução de Ivete Sangalo, a marca aposta em ações que reforçam a pluralidade de cenários, que deixam evidente que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão.

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oficinas usina Arte

"O Solo da Arte" inscreve para oficinas musicais gratuitas na Usina de Arte

Projeto realiza, de sexta (18) a segunda (21/03), quatro oficinas com foco na área musical. Inscrições seguem abertas até encerrarem as vagas disponíveis. A Usina de Arte, em Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, sedia neste fim de semana o projeto "O Solo da Arte", que propõe formações artísticas gratuitas para jovens da região, além de público geral interessado. Integrando o Festival Arte na Usina, a iniciativa está com inscrições abertas para quatro oficinas na área musical, que ocorrem de sexta (18) e segunda-feira (21/03), na Escola de Música e na Biblioteca da Usina de Arte. Na sexta e no sábado (18 e 19/03), pela manhã, acontece a Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda, para até 20 participantes. À tarde, é a vez da Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão, com 15 vagas disponíveis. No domingo (20), a tarde é dedicada à Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende, para até 50 pessoas. E entre domingo e segunda (20 e 21/03), no turno da manhã, são 25 vagas disponíveis para a Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa. Ao todo, são 110 vagas disponíveis para as quatro oficinas, visando aproximar o público jovem de linguagens e estéticas criativas na área musical. As inscrições, que seguem abertas até encerrarem as vagas, podem ser feitas gratuitamente através do e-mail osolodaarte.usina@gmail.com. O projeto "O Solo da Arte" acontece com apoio do Prêmio Funarte de Festivais de Música 2021, via Funarte e Governo Federal. FESTIVAL ARTE NA USINA - O festival Arte na Usina é uma celebração coletiva do caráter livre e transformador da arte e do espírito criativo, tendo a música como foco. Um encontro anual para difundir e multiplicar as atividades desenvolvidas pela Usina de Arte, fomentando inovações culturais, econômicas e ambientais na Zona da Mata Sul pernambucana. Realizado desde 2015, o festival promove uma imersão nas reflexões e perspectivas desenhadas pela Usina de Arte, provocando rupturas no pensar e no agir que reverberam ao longo de todo o ano. Já passaram pelo festival diversos artistas como Chico César, Almério, Bruno Lins, Elba Ramalho, Arnaldo Antunes, Lívia Nestrovski, Fred Ferreira, entre outros. SOBRE A USINA - Instalado onde funcionou a Usina Santa Terezinha (maior produtora de álcool e açúcar do Brasil nos anos 1950), na cidade de Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, o projeto Usina de Arte conecta arte, cultura e meio ambiente, criando um museu de arte contemporânea ao ar livre, dentro de um Parque Artístico Botânico. Além de atividades culturais diversas, nele estão instaladas quase 40 obras de nomes como Geórgia Kyriakakis, Saint Clair Cemin, José Spaniol, Juliana Notari, Denise Milan, José Rufino, Flávio Cerqueira, Bené Fonteles, Hugo França, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira, Liliane Dardot, Marcio Almeida, Frida Baranek, Artur Lescher, Carlos Vergara, Júlio Villani, Iole de Freitas e Vanderley Lopes. SERVIÇO:Oficinas "O Solo da Arte"Na programação do Festival Arte na UsinaDe sexta a segunda, 18 a 21 de março de 2022Na Biblioteca e na Escola de Música da Usina de Arte (Rua do Eucalipto Usina - Santa Terezinha, Água Preta/PE)Inscrições gratuitas e mais informações pelo e-mail: osolodaarte.usina@gmail.com Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda18 e 19 de março, das 9h às 12hFaixa etária: a partir de 14 anos20 vagas Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão18 e 19 de março, das 15h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos15 vagas Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende20 de março, das 14h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos50 vagas Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa20 e 21 de março, 9h às 13hFaixa etária: a partir de 12 anos25 vagas

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TIM incentiva programa de coleta de lixo eletrônico em Recife e Caruaru

A TIM reformulou seu programa de coleta de resíduos eletrônicos e, em apenas dois meses, já conseguiu recolher mais de 2 toneladas de materiais. A operadora instalou urnas de recolhimento em mais de 150 pontos de todo o Brasil, como lojas próprias – facilmente acessíveis para qualquer pessoa – e prédios administrativos, com foco em colaboradores e prestadores de serviço da companhia. Em Pernambuco, foram instalados pontos nas cidades de Recife e Caruaru. Na capital, a coleta acontece nas lojas da TIM dos shoppings RioMar, Recife e Tacaruna. Em Caruaru, a urna fica no Shopping Difusora. Nestes locais, podem ser descartados diversos tipos de lixo eletrônico, como smartphones, baterias, fones de ouvido, carregadores, cabos, chips e embalagens de telefones. Os produtos são recolhidos periodicamente por uma empresa parceira, que transporta e faz a destinação final para cada item, seguindo as premissas ambientais, dependendo da classificação dos resíduos. A meta da operadora é reciclar mais de 95% dos resíduos decorrentes de suas operações até 2025.

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Cícero Belmar expõe memória e esquecimento em livro lançado pela Cepe

Jornalista, romancista, autor de peças teatrais, de biografias e de obras infantis, Cícero Belmar Siqueira Rodrigues apresenta seu mais novo trabalho: O livro das personagens esquecidas. A publicação reúne 25 contos e será lançada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) quinta-feira, 17 de março, às 19h, na sede da Academia Pernambucana de Letras, localizada no Recife e onde ele ocupa a cadeira de nº 33. Com um jogo equilibrado entre realidade e ficção, o livro retrata as múltiplas faces do Brasil e nas personagens esquecidas caberiam muitos brasileiros. Cícero Belmar explorou sua experiência profissional para escrever os contos, que passeiam por questões de natureza política, social, religiosa e urbanística. “Como sou jornalista, tenho um defeito de fábrica, de não criar as histórias a partir de uma ficção. Todas elas têm um pé na realidade. Até mesmo aquela cujo título é Esquecidos por deus. Essa, eu criei a partir de um caso jornalístico. De um recorte de jornal. Eu invento a partir de elementos do fato jornalístico. Digamos que em cada conto eu usei 50% de realidade. É a minha ‘técnica’ de criação”, declara o escritor. As histórias narradas nas 144 páginas do livro foram escritas ao longo de vários anos, diz ele, entrelaçadas pelo tema do esquecimento e da memória. “Eu levo isso às últimas consequências, como se o fazer literário dependesse da própria memória para ser contada. A memória é prima-irmã da literatura, na minha opinião”, destaca. Nesse cenário, nascem a mulher que vai se desligando da vida por causa de uma doença neurodegenerativa, o comunista que esquece para continuar vivo e um velho casarão derrubado em nome da modernidade. “Quero apenas contar histórias que se pareçam com a vida real”, afirma Belmar, pernambucano de Bodocó, no Sertão. Não à toa, muitos leitores, ao fechar o livro, poderão ficar com a impressão de que já viram alguns desses personagens, como a criança que engraxa sapatos em bares numa presença quase invisível. O livro leva a reflexões sobre a vida e o tempo. E como diz o protagonista do conto Dente de Ouro: “Eternidade é uma coisa que ninguém tem prova de que existe. O que existe é um lugar nas nossas lembranças para a gente guardar a história das almas.” Os contos selecionados para compor O livro das personagens esquecidas passaram pelo crivo de Raimundo de Moraes, Cleyton Cabral, Gerusa Leal e Lúcia Moura (falecida em 2021 por complicações da covid), escritores do grupo de oficina permanente Autoajuda Literária, do qual Belmar também faz parte. Cleyton, Gerusa e Raimundo participarão da solenidade de lançamento da publicação e vão dividir a mesa com o autor num bate-papo sobre o livro. “O título, inclusive, nasceu a partir de uma sugestão de Cleyton”, acrescenta o jornalista. Entrevista com o autor O Livro das personagens esquecidas sugere (ou pode sugerir) que se trata de pessoas que fizeram algo extraordinário e não tiveram o devido reconhecimento. Mas não é isso. São pessoas comuns com histórias marcadas pelo esquecimento. Sua fonte de inspiração para escrever os contos é a vida como ela é? Cícero Belmar - Gosto muito de retirar o sentido das coisas vividas. A literatura, assim como a vida, depende do nosso olhar. Da maneira como vemos as coisas. Uma cena do cotidiano pode estar repleta de sentido, de poesia, de beleza, dependendo da maneira como a vimos. Dependendo da nossa capacidade de ver a simbologia das coisas, os detalhes. Há literatura no dia a dia, nas coisas que fazemos, nas coisas mínimas do cotidiano. A diferença da vida para a literatura é que a primeira é mais objetiva. A vida é a terceira dimensão e, a literatura, a quinta. Nós a retiramos da quinta e a colocamos no plano da leitura, que seria uma quarta dimensão de nossa existência. No caso desse livro, eu procurei ver as histórias pelo prisma de memória, do esquecimento. Eu escolhi contar as histórias a partir desse prisma. A memória é fio condutor da literatura e de nossas vidas? O esquecimento é uma ameaça para a literatura e para nossas vidas? Pelo sim, pelo não, ambos, assim como as lacunas do tempo, são aliados do fazer literário quando o filtro da fantasia é quem recria o passado. Você aborda o esquecimento em suas formas mais variadas, desde aqueles que se esquecem, pela necessidade de viver, passando pelos que são esquecidos. Qual é o pior dos esquecimentos para você? Belmar - O esquecimento, em geral, é ruim quando botamos panos quentes sobre fatos históricos traumáticos. O esquecimento é ruim quando ele se camufla e faz com que esses fatos possam voltar a acontecer. A memória é nossa história, somos nós mesmos e nossos aprendizados. Não podemos esquecer aquilo que nos serve de exemplo, para buscarmos o progresso. O esquecimento é ruim quando ele é o avesso da emancipação e das lutas. Quando ele é aliado do comodismo. Mas, às vezes, nós somos obrigados a esquecer para seguirmos em paz. Nós temos o direito de esquecer. Há contos, neste livro, que tocam nessas questões. Ao falar de esquecimento, enquanto memória e tempo, o livro levanta questões sociais, políticas, religiosas, urbanísticas e o negacionismo tão característico do atual governo federal. Ele é um recorte do Brasil? Belmar - O livro tem um fundo político muito grande. Eu tinha numerosos contos, sei lá quantos, e os submeti ao grupo literário de que participo chamado Autoajuda Literária. Os amigos e amigas que fazem parte deste grupo me ajudaram a selecionar as narrativas. E essa seleção ocorreu logo depois do golpe de que foi vítima a presidente Dilma. Outros, foram escolhidos um pouco mais adiante, mas eu acredito que todos estávamos igualmente indignados com o resultado das eleições de 2018. Acho que aquele ambiente político e social que vivíamos influenciou na seleção. Infelizmente, as coisas pioram de lá para cá e o livro tem muito a ver com essa realidade. Os contos têm um viés político, com certeza. Quem quiser pode dizer que é um trabalho um tanto quanto engajado. Sem problemas.

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Sergio Buarque economia

Sérgio Buarque: "A pandemia provocou mudanças estruturais na economia que devem permanecer"

No marco dos dois anos da chegada da Covid-19 em Pernambuco, no último dia 12 de março, a Algomais discutiu quais as principais mudanças e tendências que a pandemia trouxe para a economia, o urbanismo, a saúde e a cultura. Para tratar sobre o cenário econômico, que teve impactos abruptos, conversamos com o economista Sérgio Buarque, que apontou as fragilidades que ficaram mais visíveis do Estado e do País e traçou alguns desafios atravessarmos em direção ao mundo pós-pandemia. Confira abaixo a entrevista. Qual a principal transformação da pandemia na economia? De imediato, a pandemia de Covid-19 escancarou as fragilidades da economia de Pernambuco, principalmente o enorme peso dos serviços na estrutura produtiva e, ligado a este, a predominância do trabalho informal. Os serviços vinculados ao turismo sofreram um golpe significativo, embora o segmento de restaurantes tenha conseguido inovar com o sistema de delivery. As medidas de distanciamento social definidas para conter a propagação do vírus teriam levado a um desastre econômico e social de grandes proporções se não fossem os programas de compensação do governo federal. No nível internacional, a pandemia denunciou a existência preocupante de uma enorme concentração territorial da produção de insumos e medicamentos estratégicos, com grande dependência da China e da Índia, os dois principais produtores globais. Ao mesmo tempo, o mundo experimentou uma desestruturação da rede de suprimentos de bens e insumos, provocando escassez de alguns componentes e, como consequência, pressão inflacionária. Na medida em que for sendo superado a propagação do vírus, os fatores de desequilíbrio vão moderando. Entretanto, a pandemia provocou mudanças estruturais que devem permanecer no futuro, mesmo após a superação da enfermidade. O principal deles foi a aceleração da transformação digital, tendência que já vinha maturando e ganhou força como resposta ao distanciamento social: ampliação em larga escala do teletrabalho, das aulas remotas, do comércio eletrônico (ecommerce) e dos serviços de entrega através das plataformas digitais, favorecendo o crescimento das atividades econômicas que podem operar sem contato físico entre produtores e consumidores. Como consequência da pandemia e destas mudanças estruturais, a economia registrou uma clara expansão dos sistemas de saúde e do complexo médico-hospitalar e o crescimento da indústria farmoquímica. Qual a principal mudança esperada na economia no pós-pandemia? O Brasil e, Pernambuco em particular, vai ter que conviver com uma herança negativa da pandemia de grande consequência na economia futura: o déficit de aprendizagem das crianças e jovens decorrente da suspensão das aulas por um longo período, apenas parcialmente compensada pelas aulas remotas. A perda de quase dois anos de estudo por conta do isolamento social para prevenir a pandemia vai criar enormes dificuldades para aumento da qualificação profissional e a produtividade do trabalho, com impacto negativo na economia. Este passivo vai entrar em choque com a tendência de aceleração da transformação digital que vai elevar a demanda por mão de obra altamente qualificada para atender às atividades econômicas que incorporam novas tecnologias e a substituição de trabalho rotineiro por sistemas digitais. O que já está ocorrendo, por exemplo, com cobradores de ônibus, deve se acentuar no futuro. O resultado mais provável será uma enorme fragmentação do mercado de trabalho: carência de pessoal qualificado e excesso de oferta de mão de obra com baixa qualificação profissional. Qual os caminhos para resolver os principais problemas econômicos no cenário pós-pandemia? Diante dos desafios futuros identificados acima, será necessária uma atuação concentrada dos governos e das empresas em duas áreas complementares. O mais importante de tudo, um investimento de peso na educação para recuperar o passivo do aprendizado acumulado durante a pandemia. Recuperar as perdas recente ainda é muito pouco, considerando os baixos níveis de proficiência em português e matemática dos jovens que concluem o ensino médio em Pernambuco. Os dirigentes e gestores públicos da área sabem da importância deste esforço concentrado na educação. A sociedade e os empresários devem entender que, sem isto, o futuro de Pernambuco estará comprometido.Ao mesmo tempo, é fundamental um pacto pela qualificação profissional da população em idade ativa de trabalho, preparando para as novas e crescentes exigências do mercado de trabalho. Sem isso, vai haver um estrangulamento nas atividades produtivas e uma estagnação da produtividade do trabalho, acompanhada de marginalização de parcela da população que não tem a qualificação mínima para a nova economia.

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Com foco na acessibilidade da arte, Número Galeria realiza inauguração nesta quinta (17)

A abertura, que começa às 17h, vai contar com obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro Arte para poucos? Arte para todos! Afinal, somos séries, somos múltiplos. É no que acreditam Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que inauguram nesta quinta (17) a Número Galeria. O espaço é especializado em obras múltiplas, pensadas para serem reproduzidas num determinado número de cópias, com tiragens maiores ou menores, e consequentemente mais acessíveis. O evento, que vai até às 21h, vai contar com o lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro. Lúcia Costa Santos, que há 24 anos comanda a Amparo 60, especializada em arte contemporânea, e Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que há seis anos criaram a Spot Art, plataforma online, foram convidados pela CASACOR 2021, para ocupar um espaço dedicado à arte no evento. O que seria apenas um projeto ganhou continuidade e endereço fixo na loja Dona Santa, em Boa Viagem. No acervo, obras de artistas renomados como José Patrício, Rodrigo Braga, Márcio Almeida, Hildebrando de Castro, Paulo Bruscky, Juliana Notari e José Paulo. “Lançar a Número com obras de artistas com repercussão nacional e internacional é muito gratificante”, afirma Eduardo Gaudêncio. “A galeria foi pensada para fomentar o mercado de arte. A ideia é incentivar a produção local e nacional de múltiplos e séries com o objetivo de aproximar colecionadores, apreciadores ou quem queira começar uma coleção de peças de arte”, explica. “O que queremos sempre é trazer novas formas de expressão, até porque os artistas que integram o casting da Número vão além dos formatos habituais, conhecidos pelo mercado local. A intenção da é trazer um novo olhar para a arte já conhecida pelos clientes”, pontua Ricardo Lyra. "Isso gera uma oportunidade não só de conhecer outro tipo de arte, mas consumir e colecionar outro tipo de arte". Lúcia Costa Santos conta que ter um espaço que reunisse artistas locais e nacionais de arte contemporânea que trabalham com múltiplos era um desejo antigo seu. “Tivemos uma grande surpresa, porque o número de artistas que trabalham com esse formato é muito maior do que a gente esperava”, comenta. “Isso gera uma oportunidade de você ter obras importantes por um valor mais acessível”, pontua. “Também vamos contar com outras ferramentas, como palestras, para fomentar o colecionismo”. A primeira será nesta sexta (18), às 18h, com Kilian Glasner, que vai participar de um bate-papo com o público sobre seu trabalho. Inauguração da Número Galeria Lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro 17 de março (quinta), das 17h às 21h Bate-papo com Kilian Glasner 18 de março (sexta), às 18h Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 - Boa Viagem) Eventos gratuitos e abertos ao público

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Maria Ribeiro vive Fernanda Young na peça "Pós-F", em cartaz no Santa Isabel

Em sua primeira obra de não ficção, Young traz para o debate o que significa ser homem e ser mulher hoje. Em textos autobiográficos, ela se revela como uma das tantas personagens às quais deu voz, sempre independente e tendo a inadequação como um sentimento intrínseco. Esse constante deslocamento faz com que Fernanda seja capaz de observar o feminino e o masculino em todas as suas potencialidades. A montagem chega ao Recife neste fim de semana, com sessões no Teatro de Santa Isabel, no sábado, às 20h; e no domingo, às 18h. No palco, Maria Ribeiro dá voz a Fernanda Young sob a direção criteriosa de Mika Lins. Com iluminação de Caetano Vilela, o espetáculo possui uma linguagem poética e contemporânea, ao mesmo que seduz pela estética e envolve o público pela divertida e instigadora temática. A estreia on-line aconteceu em 12 de setembro de 2020, marcando a retomada das atividades culturais do Teatro Porto Seguro, e foi um sucesso de público e critica. Em apenas oito apresentações, o espetáculo contou com mais de 8.000 espectadores. Agora, em sua versão presencial, ganha novos formatos e linguagens, que fazem dele um espetáculo provocativo, em que ao mesmo tempo se ri do outro e de si mesmo. Para a diretora Mika Lins, a encenação não ficcional procura ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, explica. Maria Ribeiro, corroborando com o pensamento da diretora, diz que “assim como Leila Diniz, Fernanda era daquelas mulheres que, apenas cumprindo sua psique, nos libertava de tudo o que não era natural, e sim, convenção” Vivências da Fernanda No livro, a partir de experiências pessoais, Fernanda Young se revela como uma das tantas personagens femininas criadas por ela, sempre livre para fazer o que quiser, amar quem quiser e viver à sua maneira, porém cercada por um sentimento intrínseco de inadequação. Esse constante deslocamento faz com que Fernanda seja capaz de observar tanto o feminino como o masculino em todas as suas potencialidades. É esse modo de ser que motivou Young a propor a ideia de um pós-feminismo e pós-Fernanda, um relato sincero sobre uma vida livre de estigmas, calcada na sobrevivência definitiva do amor, no respeito inquestionável ao outro e na sustentação do próprio desejo. E esse olhar profundo para o outro possibilitaria acabar com quaisquer formas de rótulos e papéis impostos tanto para a mulher como para o homem, que também sofre com as enormes pressões da sociedade patriarcal e precisa ser um aliado na luta contra o machismo. Assim, Fernanda oferece sua visão de mundo na tentativa de superar polarizações e construir algo maior, em que caibam todos os gêneros. SERVIÇO Pós-F Dias 19 e 20 de março de 2022 Teatro Santa Isabel (400 lugares) Praça da República, 233 – Recife / PE Telefone: (81) 3355-3323 Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/71757/d/128558 SÁBADO, ÀS 20h, E DOMINGO, ÀS 18h Ingressos: R$ 80 Duração: 50 minutos Recomendação: 14 anos

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Novas regras: Assembleia de condomínio também poderá ser virtual

A partir de agora, os condomínios também vão poder realizar suas reuniões de maneira virtual. Na quarta-feira (09/03) foi sancionada, pelo governo federal, a Lei 14.309/2022, que vai permitir a realização de assembleias eletrônicas de condomínios. Isso só não será possível se a convenção proibir. Nesse caso, continuaria ocorrendo apenas no presencial. “Se o condomínio não quiser mesmo realizar de maneira virtual, é preciso alterar sua convenção para permanecer apenas no presencial", informa Taís Neves, advogada especialista em direito imobiliário do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia. Segundo ela, a assembleia virtual terá a mesma regra que a presencial. Proprietários e inquilinos terão os mesmos direitos de voz e voto, como ocorre em reunião presencial. Assim, poderão decidir sobre reajuste do valor do condomínio, se fará alguma melhoria em áreas em comum, estabelecer alguma regra, entre outros. Inclusive, o encontro pode ser suspenso caso não haja quorum mínimo. A advogada esclarece também que o edital de convocação da assembleia deve conter todas as orientações, os canais por onde será utilizado o encontro, a pauta, o horário, como ocorrerá a votação, quem terá direito a votar, entre outros aspectos.

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