2022 - Página 34 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Eleições 2022: Federalismo, paradiplomacia e desafios em Pernambuco e no Brasil

*Por Tiago Lima Carvalho da Silva O avanço internacional dos entes federados brasileiros evidencia a necessidade de uma melhor compreensão desse fenômeno. Embora nas décadas de 1990 e 2000 a internacionalização das cidades tenha se consolidado e se tornado uma prática mais comum, os estados federados também têm recebido atenção por suas incursões no mundo exterior. Nesse sentido, a literatura vem desenvolvendo métodos para entender em que medida tais atividades afetam os processos decisórios, inclusive a própria política externa brasileira. A política externa pode ser entendida como uma série de ações e decisões tomadas por um determinado ator (não necessariamente um estado) em relação com outros estados ou atores externos influenciados por influências domésticas e/ou internacionais. Tradicionalmente, tem sido entendido como uma "política nacional" atuar em áreas sensíveis como a integridade territorial e a soberania nacional. No entanto, a política externa de um país deve representar uma síntese de interesses diferentes e muitas vezes conflitantes. Esse caráter constitutivo da política externa a torna propensa a mudar de acordo com o governo da época e a estar vinculada a outras esferas de governo e até mesmo à sociedade. No Brasil, o Itamaraty considera que a política externa tem uma tradição histórica relativamente contínua, que remonta à época do Barão Rio Branco. No entanto, a presidência de Jair Bolsonaro abandonou essa tradição. Em 2019, várias declarações polêmicas do governo federal foram alarmantes e responsáveis pela erosão da imagem internacional do Brasil. As ações diplomáticas realizadas por Ernesto Araújo parecem seguir o que Lima e Albuquerque (2019) chamam de “estratégia do caos”. O objetivo das atividades de política externa é manter a lealdade e a agitação do eleitorado do atual presidente. No entanto, em um contexto de questionamento da validade da agenda de política externa proposta pelo governo Bolsonaro, as ações e atividades internacionais de entes federativos sugerem caminhos para atingir determinados objetivos. Destaca-se, assim, um possível ponto de virada na paradiplomacia do Brasil, que em particular tem se mostrado complementar à política externa do país, pelo menos desde a redemocratização. Partimos da hipótese de que um tom menos conciliador e progressivamente radical adicionado à agenda utilizada na chamada “nova política externa brasileira” entre janeiro de 2019 e março de 2021 exacerbaria os desequilíbrios federais e prejudicaria os governos locais, portanto, as eleições de 2022 são de fundamental importância para a futura formulação da política externa do país. 2. A PARADIPLOMACIA NO BRASIL A paradiplomacia, também conhecida como diplomacia paralela, é um termo que teve sua origem e desenvolvimento através do acadêmico Panayotis Soldatos (1990) para designar a relação de entes subnacionais – no caso brasileiro, estados e municípios – no ambiente internacional, visando a promoção de seus interesses. Originalmente, a paradiplomacia foi estudada em países norte-americanos e europeus, a partir de uma perspectiva fenomenológica (KUZNETSOV, 2015). Os estudos nos países norte-americanos estavam fortemente influenciados pelo “neofederalismo”, que marcou o processo de internacionalização dos Estados canadenses e norte-americanos, consequentemente, isso levou a maiores aprofundamentos sobre a organização federal e, bem como, aos mecanismos institucionais desenvolvidos para lidar com a nova complexidade das relações internacionais. De forma semelhante, o processo de integração europeia produziu um maior protagonismo nas regiões e cidades, que passaram a procurar por representações a partir de uma estrutura supranacional, ou seja, sem a ação direta de um primeiro-ministro. No Brasil, tal proposta de uma política externa descentralizada apenas surgiu na década de 1990, com a Análise da Política Externa do Brasil (APE). Nesse sentido, em meio ao debate sobre a descentralização da política externa, o modelo de segregação democrática passou a ser questionado, tal modelo havia, em outros momentos, caracterizado o processo decisório das relações exteriores do Brasil. Cabe destacar o importante papel de autores como Mónica Salomón (2011), Tullo Vigevani (2006) e Manoela Miklos (2010), dentre outros, nos estudos de APE, que contribuíram para a definição dos campos de atuação dos estados e municípios, na política externa do país. Ao nos aprofundar na temática da paradiplomacia é importante perceber o debate central que emerge da literatura, tanto brasileira, quanto estrangeira, em torno da dualidade risco-oportunidade na política externa de uma nação. De acordo com Duchacek (1990) e Soldatos (1990), um dos maiores riscos desse processo está na fragmentação da voz externa de uma nação e, consequentemente, os danos que isso pode trazer às ações estratégicas. Esse fenômeno marcaria o debate em torno do fenômeno da paradiplomacia e caracterizaria a tensão permanente na relação entre os governos centrais e os governos locais nas relações exteriores. Para Álvaro Branco (2011), o Brasil tem observado a paradiplomacia nas questões estruturais do próprio sistema federativo, visto que, a concentração de recursos federais tem levado a “guerras fiscais” de estados e municípios em busca de receitas. Por sua vez, o que Ironildes Bueno (2010) chamou de “ativismo internacional dos governadores” tornou-se uma prática institucionalizada no Brasil a partir da década de 1980, primeiro no Rio de Janeiro (1983) e no Rio Grande do Sul (1987) e, posteriormente, estendida a outros estados. Em seu início a paradiplomacia foi vista como um desafio ao então vigente modelo de segregação burocrática que deu os fundamentos da política externa, especialmente no âmbito federal, pois era responsabilidade da União realizar todas as atividades diplomáticas. Isso se refletiu na criação da Secretaria Especial de Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul (1987), que trouxe um forte foco institucional ao Ministério das Relações Exteriores e marcou a agenda internacional (NUNES, 2005). Nesse cenário, a apreensão do Itamaraty marcou os primeiros anos da paradiplomacia no Brasil, em decorrência dos riscos de contradições nas relações internacionais do país. A partir da criação da Assessoria de Relações Federais (1997) a postura de apreensão deu lugar a valorização e aceitação das ações internacionais perpetradas pelos estados e municípios, o que ampliou a legitimidade política das práticas locais. Desde então, foi desenvolvida uma política nacional de acompanhamento e incentivo à diplomacia nos níveis estadual e municipal dentro da linha geral da política externa nacional. No governo de Fernando Henrique Cardoso a premissa foi

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7 fotos para celebrar os 50 anos do Museu do Trem do Recife

*Por André Cardoso Inaugurado em 25 de outubro de 1972, o Museu do Trem do Recife é um dos mais tradicionais da capital pernambucana e está completando 50 anos em 2022. Sendo um dos primeiros museus ferroviários criados no Brasil, foi criado por iniciativa do Emerson Jatobá, Chefe da 3ª Divisão Nordeste da RFFSA, com o apoio do sociólogo Gilberto Freyre, através do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundaj. Consolidou-se como um dos principais centros de preservação da memória ferroviária do país. Reunindo um importante acervo da antiga rede de ferrovias nordestina, o espaço conta a história de nossas estradas de ferro e seus impactos sociais e espaciais no desenvolvimento de Pernambuco. O museu promove ações diversas voltadas à difusão e à valorização do patrimônio ferroviário, se constitui como um espaço de aprendizado e de outras experiências enriquecedoras. Desde sua inauguração, está sediado na Estação Central do Recife, cartão-postal recifense e que teve sua construção finalizada em 1888 pela Estrada de Ferro Central de Pernambuco. No início do século XX, sob a gestão da companhia inglesa Great Western of Brazil Railway, passou a ser o principal terminal ferroviário da cidade para os trens de passageiros. Durante quase 100 anos, foi uma das principais estações ferroviárias do Nordeste. Em suas plataformas partiam e chegavam trens de passageiros de cidades da Zona da Mata, Agreste e Sertão do estado, bem como de outros estados nordestinos como Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como do antigo sistema de trens urbanos do Recife que antecedeu ao Metrô. A partir de 1972, a Estação Central tornou-se sede do Museu do Trem, ao mesmo tempo que continuava operacional sob a gestão da Rede Ferroviária Federal S/A. Em 1983 a estação foi desativada para a construção do Metrô do Recife, sendo mantido o Museu. Em 2014, o Museu do Trem foi totalmente reestruturado, passando a ocupar todo o prédio. Em reforma desde maio desse ano, a Estação Central será reaberta ao público no próximo ano, trazendo de volta todo o conteúdo e as atividades presenciais do Museu do Trem, que nesse momento tem dado sequência à sua programação com atividades virtuais e com a exposição itinerante “Pare, Olhe, Escute: Os Caminhos do Patrimônio Ferroviário de Pernambuco”. *André Cardoso é historiador, mestre em História Social da Cultura Regional pela UFRPE e coordenador de Ação Educativa do Museu do Trem do Recife

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Desafios ambientais de Goiana e as experiências da Stellantis na região

*Por Rafael Dantas A chegada de um grande polo industrial em geral cria preocupações acerca do impacto ambiental da instalação e operação das fábricas. Após inúmeros casos ao longo das últimas décadas da formação de clusters, com passivos de poluição e destruição ambiental, muitos dos novos investimentos do século 21 já nascem com uma proposta ambiental mais responsável. Embora, isso não seja uma regra ainda. Na análise do pesquisador e professor do IFPE, Anselmo Bezerra, a chegada do polo automotivo de goiana não trouxe nenhuma mudança significativa na questão ambiental da região. “A fábrica da Jeep não trouxe um impacto ambiental significativo, como aumento de poluição e resíduos, até por ser uma multinacional que tem uma política muito rígida na área ambiental, com certificações que a impede de ser poluidora”. Os desafios ambientais da cidade e da região onde se instalou o pólo, porém, não são pequenos. Anselmo destaca que há um cenário herdado de séculos, cuja origem dos principais problemas está na questão fundiária, especialmente pela produção de cana de açúcar, além do histórico processo de desmatamento e fragmentação da mata atlântica da região. “A partir dos anos 90 houve uma série de medidas para reduzir o impacto e controlar mais esse processo, além da maior visibilidade da questão ambiental pela população. Esse processo histórico de desmatamento vai sendo reduzido. Mas, mesmo com redução, não têm o fim desse processo. Tem pequenas áreas sendo desmatadas, por atividades extrativistas, como a coleta de lenha, caça e a agricultura não sustentável. Goiana tem pouco ainda do que restou da Mata Atlântica”. Outra preocupação levantada pelo pesquisador é acerca dos recursos hídricos e dos manguezais. “Em sua maioria, eles sofrem com a poluição de dejetos, principalmente domésticos. A falta de saneamento faz com que esgotos se comuniquem com o manguezal, que é um berçário de várias espécies marinhas, com impacto na diminuição dos pescados. O uso de agrotóxicos na agricultura, que ainda abrange uma área extensa no município, acaba por prejudicar o solo e os cursos d’água da região". EXPERIÊNCIA AMBIENTAL DA STELLANTIS Com o pólo automotivo tendo sido contruído sobre uma região de plantação de cana de açúcar, não houve na instalação das fábricas a redução dos resquícios de mata atlântica da região. A empresa, na verdade, criou um viveiro, com espécieis nativas e está promovendo o plantio dessa vegetação como uma das ações de responsabilidade socioambiental. "Estamos trazendo de volta para Goiana parte do bioma que já não existia quando o pólo foi construido. Hoje são 295 espécieis diferentes que nascem no nosso viveiro. Mais que um projeto de paisagismo, quisemos trabalhar com espécieis nativas. Em 2014 e 2015 fizemos um trabalho de pesquisa técnica e histórica, com a UFPE e a UFRPE, da área para entender o que se tinha aqui. A partir disso tivemos um inventário dessas espécieis. Como a área que planejamos o replantio era grande e precisaríamos de muitas mudas, contruímos esse vivveiro. Hoje toda a nossa produção vai para os jardins, as vias, as rotatórias. Conseguimos abastecer toda nossa área, além das parcerias que a gente desenvolveu ao longo do tempo, com prefeituras, com outras empresas", explica a analista ambiental da Stellantis, Danúbia Lima. Danúbia explica que no terreno da fábrica há um pequeno remanescente de mata atlântica que está recebendo as mudas ao seu redor para formar um corredor ecológico. "Isso está facilitando o fluxo de espécieis que ainda existem. Já fotografamos a fauna voltando, como jaguatiricas, raposas, preguiças, tamanduás, entre outros animais. Conseguimos sentir o resultado porque estamos vendo a fauna voltando. Nosso objetivo é até 2024 chegar nos 304 hectares de área verde replantados". Além desse esforço para recomposição de parte da mata atlântica, a política ambiental da empresa contempla também o controle rigoroso dos resíduos. Danúbia explica que desde outubro de 2015 a Stellantis não envia nada para aterros sanitários. A prioridade é não gerar resíduos, mas o que é gerado segue para o reuso, reciclagem e, no último caso, para o co-processamento, que é o uso na geração de energia por uma outra empresa. "O caminho rumo à sustentabilidade requer várias estratégias. Temos várias práticas e projetos que somam os resultados que temos hoje. Trabalhamos muito no foco de subir na pirâmide dos 5 R's, com a meta de reduzir cada vez mais a geração do resíduos. Todo o nosso material que não é possível de ser reciclado é enviado para o co-processamento, que é uma destinação com custo mais elevado, mas é ambientalmente mais correta. Está servindo de energia para um novo processo". Parte dos resíduos do Pólo Automotivo de Goiana são destinados também para confecção de produtos da Roda, um projeto de economia circular que usa como matéria prima couro, borrachas, cintos de segurança e até airbags para a criação de mochilas, bolsas, sandálias, entre muitos outros itens. Acerca dos resíduos líquidos, o pólo possui uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que promove o reúso da maioria da água das fábricas. "Nossa ETE é a mais moderna do Grupo Stellantis, recuperando para o reciclo 99,5% da água. Praticamente a gente eliminou o uso de água potável para produção do veículo, que usamos praticamente apenas para consumo humano. Hoje nossa água de reúso tem, inclusive, uma qualidade superior de potabilidade do que a enviada pela concessionária", exlica Sayonara Tavares, coordenadora de meio ambiente da Stellantis. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM Essa matéria faz parte da série “Goiana: Uma década da chegada do polo automotivo” . O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ).

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Inscrições para concurso da Copergás abrem hoje (20)

As inscrições para o concurso público da Copergás (Companhia Pernambucana de Gás) abrem hoje (20), às 10h, e seguem até as 14h do dia 24 de novembro. O processo deve ser realizado exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico www.concursosfcc.com.br, da Fundação Carlos Chagas, instituição que é a banca organizadora da seleção. Os cargos são para nível superior, com remuneração de R$ 7.597,44 a R$ 10.081,57, e nível médio, com remuneração de R$ 4.933,52. Três vagas são para preenchimento imediato. Os outros candidatos classificados formarão um Cadastro Reserva (CR). As taxas de inscrição são de R$ 75 para os cargos de ensino médio e de R$ 95 para os de formação superior. O lançamento acontece no ano em que a Copergás completa 30 anos de existência, marcados por conquistas que a consolidam como uma das principais empresas brasileiras do setor. Em setembro, o Prêmio Melhores e Maiores, da revista Exame, classificou a Copergás como a 7ª empresa do País e a 1ª do Nordeste, na categoria Energia. “Estamos em ritmo constante de crescimento, e precisamos nos preparar para a expansão que planejamos para os próximos anos e para os desafios que o mercado de gás natural nos coloca”, disse o presidente da Companhia, André Campos. “A formação de um quadro de profissionais capacitado é parte essencial dessa preparação para o futuro”. A Copergás teve em 2021 faturamento de R$ 2,1 bilhões, valor 56% superior ao do ano anterior, e lucro líquido de R$ 195 milhões. A previsão de investimentos da empresa para o período 2022-2026 é de cerca de R$ 400 milhões. Provas O edital, com todos os detalhes do concurso, pode ser acessado no site da Copergás (https://novo.copergas.com.br/informacoes/concursos-publicos/concurso-publico-2022-2023/) e no www.concursosfcc.com.br, da Fundação Carlos Chagas. Os candidatos se submeterão a duas provas, de caráter classificatório e eliminatório: uma de conhecimentos gerais e a outra de conhecimentos específicos, ambas compostas de questões de múltipla escolha. O exame está previsto para ocorrer em 5 de fevereiro de 2023, no período da manhã (para os cargos de nível médio) e à tarde (para os de nível superior), no Recife, em locais a serem anunciados posteriormente. A divulgação do gabarito e das questões das provas acontecerá em 06/02/2023, dia seguinte ao exame, a partir das 17h. Em 31 de março de 2023 será publicado o edital com a homologação do resultado final.

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Tempest Talks 2022 tem como tema central a Resiliência na Cibersegurança

A Tempest, maior empresa especializada em cibersegurança do Brasil, realizará no dia 27 de outubro, das 8h às 13h, o Tempest Talks 2022, que tem como tema central a Cibersegurança: uma questão de resiliência. Em formato online e gratuito, o evento contará com profissionais renomados da área de cibersegurança de empresas nacionais e internacionais, divididos em dois palcos simultâneos: CyberTech e CyberBusiness. A palestra de abertura será Ciber e Futuro: como as inovações tecnológicas estão impactando nossa visão sobre a segurança, conduzida Daniel Moczydlower, presidente e CEO da Embraer X, e Lincoln Mattos, CEO e sócio fundador da Tempest, que irão discutir sobre a alta tecnologia aplicada à mobilidade urbana, partindo da experiência de desenvolvimento do eVTOL pela EmbraerX. O Palco CyberTech contará com as seguintes palestras: Resiliência CyberEmocional, com Anchises Moraes, Líder de Threat Intelligence do C6 Bank; Técnicas mais usadas para bypass de biometria, com Gabriel Glisson, analista sr. de segurança da informação do AllowMe; Ciberesiliência de redes de automação e sistemas industriais, com Vitor Sena, CISO da Gerdau; e Ataques Adversariais: Comprometendo Sistemas Baseados em Machine Learning, com Paulo Freitas, Pesquisador de Segurança Tempest. A primeira palestra do Palco CyberBusiness discutirá as Cadeia de Suprimentos de TI e a Cibersegurança, com Claudia Wong, Business Information Security Officer da Natura & CO; em sequência será apresentado o Case Einstein: ‘Enfrentando o desconhecido e transformando a segurança cibernética na saúde', com Diego Mariano, CISO Hospital Israelita Albert Einstein; Cibersegurança e sua conexão ao mapa de riscos, com Álvaro Teófilo, Head de riscos operacionais e controles internos do Santander Brasil;  Seguros Cibenérticos: qual seu grau de eficácia na proteção de dados das corporações e do seus clientes?, com Mariana Ortiz, advogada, Especialista em Gestão de Segurança Cibernética Partner na GRC Solutions. O painel de encerramento tem como tema 6 passos concretos para aumentar a resiliência das organizações, com Gustavo Barros, VP Plataformas & TI da TOTVS, Claudia Wong, Business Information Security Officer da Natura & CO, e Alex Amorim, Head of IT Security da Claro Brasil com moderação de Lincoln Mattos, CEO e sócio fundador da Tempest. Para se inscrever, acesse o site. Serviço ●       Tempest Talks 2022 ●       27.10 – 8 às 13h ●       Inscrições pelo site ●       Transmissão Via Youtube

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CLARA OBSESSAO

Coletivo pernambucano Gambia Rec Produções realiza 1ª Mostra de Cinema

Evento gratuito apresenta três curtas em Recife; Confira a programação A 1ª Mostra de Cinema do coletivo pernambucano Gambia Rec Produções será realizada neste sábado, 22 de outubro, às 20h, no Bar Super 8. O evento tem entrada gratuita e reúne três dos seis curtas-metragens independentes da produtora. De acordo com a organização, a ideia é movimentar a cena do audiovisual, ocupando espaços e alimentando a arte local. “Viver da arte é muito difícil e, com a pandemia, a situação ficou ainda mais crítica, por isso resolvemos criar nossas próprias oportunidades e fortalecer o cenário do audiovisual. Será a primeira edição de muitas outras que pretendemos realizar”, destacou a roteirista Mel de Castro. Todo o processo de criação e produção é feito pelo quinteto, onde cada um cumpre com várias funções dentro do coletivo. Isso exigiu que os artistas buscassem conhecimentos que ainda não possuíam. “É um trabalho desafiador. Mesmo sem tantas ferramentas disponíveis, a gente tenta se virar como pode. Eu atuo, dirijo e roteirizo, mas tive que aprender a editar vídeos para auxiliar na finalização dos filmes”, aponta o ator. Serão exibidos os filmes “Respiro”, de Carolina Queiroz; “Clara Obsessão”, de Stephan Levita e Mel de Castro; e “Promiscuidade Ética”, de Mel de Castro. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos. A aprovação de três roteiros pela Lei Aldir Blanc garantiu ao coletivo a possibilidade de adquirir melhores equipamentos de filmagem, som e iluminação. “Não temos os melhores equipamentos cinematográficos, mas conseguimos o básico para fazer um bom trabalho. A Gambia existe há dois anos, nós unimos nossos conhecimentos e experiências para fazer algo que a gente realmente acredita. Então, continuaremos na luta pra viabilizar nossas produções”, pontuou a produtora Rafaela Quintino. A ideia da Mostra surgiu de uma conversa despretensiosa que tomou forma e começou a se consolidar em parceria com Vinicius Costa e Leandro Sandres, os fundadores do Bar Super 8. “Pra gente é um sonho ver eventos como esse sendo realizados. Nossa região tem tanto talento para o audiovisual, e ao mesmo tempo, tão pouco espaço. E a proposta do Super 8 é exatamente essa: tornar visível o audiovisual independente. Que haja mais espaços na nossa cidade, onde possamos exibir cada vez mais o trabalho dessa geração incrível de cineastas”, finalizou Vinicius. Para acompanhar a noite de cinema, o público pode contar boa comida e bebida do Bar Super 8, com opções variadas, além de um espaço temático da sétima arte para fazer muitos registros do momento.  SERVIÇO Hora: 20hData: 22 de outubroLocal: Bar Super 8 (Rua Mamede Simões, 144)EVENTO GRATUITOInstagram: @gambiarec

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FEstival Ekaut EDDIE Atica2020

Festival Ekäut Oktoberfest acontece nos dias 22 e 23 no Recife

O Ekäut Oktoberfest, a versão local para o festival alemão de apreciadores de cerveja, será realizado de 22 e 23 deste mês, numa estrutura, montada no Terminal Marítimo, no Bairro do Recife, que vai contar com 2 mil metros quadrados e capacidade para receber 2 mil pessoas. Haverá uma ilha 360° com open bar de chope, área de alimentação, lounge para descanso, e área kids com circuito de atividades, além de ações de interação típicas da Oktoberfest, a exemplo do chope de metro e “faça sua cerveja”. Na área dos restaurantes já estão confirmados Rafa Vasconcellos, Liamba, Cajá, Dama de Ferro BBQ, Bruno BBQ e Frutteto Cozinha Artesanal. Entre as atrações do Festival Ekäut Oktoberfest estão a Uptowband, Raulberto, Allycats, Rodrigo Morcego, Victor Camarote, Dizmaia, Banda Eddie (foto) e Baile do Spok (com maestro Spok e Orquestra) com participação especial de Gabi do Carmo. Ingressos no Sympla.

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Novos empreendimentos injetarão R$ 99,9 milhões em Pernambuco e irão abrir 613 novas vagas

(Da Adepe) Projeções foram anunciadas na tarde desta quarta-feira (19/10) na Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e contabilizam empreendimentos beneficiados pelo Prodepe e Proind A indústria pernambucana ganhará reforços neste terceiro trimestre. Foram anunciados, na tarde desta quarta-feira (19/10), investimentos que serão aplicados por empresas que deverão implantar ou ampliar suas atividades em Pernambuco beneficiadas por programas estaduais de incentivos fiscais. Estão sendo previstos investimentos de R$ 99,9 milhões com a projeção de 613 empregos diretos por meio de 27 empresas beneficiadas pelo Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e pelo Programa de Estímulo à Indústria do Estado (Proind). Os anúncios foram realizados na 120ª Reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). “Nossa política de atração de investimentos que vai do litoral ao sertão é fruto dos esforços do Governo de Pernambuco por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, da Adepe, e da Secretaria da Fazenda do Estado. Seguimos no propósito de ampliar e descentralizar a produção industrial do Estado”, comenta o presidente da Agência, Roberto Abreu e Lima. Entre os empreendimentos com maiores investimentos na RMR estão: Salmeron Energia Renovável, Indústria Brasileira de Lonas (Lonax), Epitácio Pescados, Charrua Alimentos, Marmorart, DLW Indústria e Comércio, Indústria Comércio e Serviços JGE, VNM Sucatas e Tintas Beta. Já no interior do estado, destacam-se Combrita Indústria de Artefatos de Concreto (Petrolina), Hoxnor Embalagens (Petrolina), Indústria de Aço Pontual (Caruaru), LP Fabricação de Especiarias (Garanhuns), Nordeste Indústria e Beneficiamento de Trigo (Bezerros), Unicaixas (Bezerros), Agro Indústria Vitória (Vitória de Santo Antão), Vascofel Comércio de Ferragens (Caruaru), Galpão Temper Indústria de Vidros (Vitória de Santo Antão), 4Tex Indústria (Caruaru) e Alecon (Glória do Goitá). EMPRESAS DE IMPORTAÇÃOOutro grupo de incentivos para 14 projetos de importação receberam parecer favorável. Os projetos estão localizados na RMR. As importações anuais previstas chegam a R$ 647 milhões. Entre as empresas com projetos de importação aprovados estão Basf Poliretanos, Comercial Casa dos Frios, D&A Decoração e Ambientação, DLW Indústria e Comércio, Garra Atacadista e WMS Supermercados do Brasil. CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃOAs 12 Centrais de Distribuição incentivadas neste Condic estão espalhadas na RMR e uma em Caruaru. As aprovações irão gerar R$ 245 milhões entre compras e transferências anuais previstas. Entre elas, estão: Astra S.A., Dismap - Produtos para a Saúde, Esposende, Goldmedic e Macena Material de Construção. DESTAQUES DA 120ª REUNIÃO DO CONDIC• 27 projetos industriais (Prodepe e Proind), 14 projetos de importação e 12 projetos de centrais de distribuição;• Total de investimentos (indústrias): R$ 99.988.168,49, sendo R$ 54,5 na RMR e R$ 45,4 no interior;• Total de empregos: 613, sendo 360 na RMR e 253 no interior;• Municípios contemplados (13): Belo Jardim, Bezerros, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paudalho, Petrolina, Vitória de Santo Antão, Abreu e Lima, São Lourenço da Mata, Olinda e Glória do Goitá;

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10 anos do polo automotivo: Prefeito de Goiana fala dos desafios do município

Eduardo Honório foi eleito em 2020 como prefeito de Goiana, cidade da mata norte que recebeu há 10 anos as primeiras obras das fábricas do polo automotivo. Antes, ele foi vice-prefeito do município na gestão de Osvaldo Rabelo Filho (entre 2017 e 2020). Após ouvir os moradores da cidade, sobre os avanços e problemas enfrentados nesse marco de uma década do polo, e analisar os dados de crescimento econômico e de arrecadação do município, enviamos um conjunto de questionamentos ao executivo municipal. As respostas do prefeito foram enviadas via assessoria de imprensa. Qual a sua avaliação do impacto da chegada do polo automotivo na cidade? Que aspectos positivos e negativos o Sr destacaria? A vinda do Polo Automotivo foi um grande marco não só para Goiana, mas para o Brasil e para todas as cidades da região a qual Goiana está inserida como centro econômico, e tem raio de influência que ultrapassa a divisa dos estados Pernambuco-Paraíba. É um grande desafio preparar Goiana para a população que vive em sua sede e distritos, provendo cada vez mais infraestrutura e qualidade de vida à altura do investimento recebido. Goiana é privilegiada nos aspectos naturais, por estar situada em uma planície, ter vasto território e estar cercada por bacias hidrográficas. Sob o ponto de vista de localização geográfica, encontra-se em posição estratégica em relação às questões logísticas e de oferta de mão de obra. Como aspecto positivo, fica a oportunidade e a missão dada ao poder público de orquestrar ações, programas e projetos, baseados em estudos atuais tendo em vista a transição na dinâmica econômica do município, antes canavieiro e agora fabril, e desenvolver os pontos necessários à promoção e melhoria da prestação de serviços de saúde e educação, de lazer, segurança, infraestrutura e planejamento urbano. O município de Goiana teve um crescimento muito significativo nas receitas após a chegada desse polo, em especial após o início das operações da fábrica. De acordo com a Condepe-Fidem, a receita do município saltou de R$ 146,096,784.33 em 2013 para R$ 594,145,914.34 no ano passado. Quanto desse aumento de arrecadação o município tem conseguido investir? E quais as prioridades de investimentos ao longo dos últimos anos? De acordo com a Lei 2490/2021, que dispõe sobre o Plano Plurianual 2022-2025, estão previstos investimentos da ordem de R$600.000.000,00, para os programas, ações, projetos e obras em saúde, educação, políticas sociais, serviços públicos, obras de infraestrutura e construção de equipamentos públicos, de lazer, urbanismo, acesso a moradia, segurança e mobilidade urbana, com destaque para 02 UPAs e 06 creches (03 delas já concluídas). A prioridade é ampliar a demanda de serviços prestados na área de saúde, a exemplo da criação do Centro de Referência em Saúde da Mulher, a entrega de unidades de saúde reformadas na sede e distritos, proporcionando a prestação de serviços de saúde de forma igualitária e descentralizada a todos os cidadãos. A entrega de espaços públicos de convivência, promovendo lazer e melhor qualidade de vida, a pavimentação de vias, infraestrutura viária e iluminação pública. As ações no âmbito da educação com a estruturação do ensino no município desde a educação infantil ao ensino superior e sobretudo a qualificação profissional e a inserção dos jovens e adultos do mercado de trabalho. Durante nossa visita à cidade, muitos moradores e comerciantes se queixaram da inflação imobiliária que a cidade viveu, que é algo bem recorrente diante da chegada de um investimento desse porte. O poder municipal tem feito algum tipo de ação de incentivo à moradia popular para proteger as populações mais carentes? Há alguma preocupação do poder público com a ocupação irregular de novas áreas nas periferias da cidade, devido à pressão do crescimento populacional e da inflação imobiliária? Pela primeira vez, em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco, Goiana estará titulando cerca de 450 famílias ainda no ano de 2022, através do programa Moradia Legal, promovendo a cidadania e garantindo o direito à moradia digna. Existem outros Núcleos Urbanos Informais Consolidados a serem contemplados com o Programa, que ganhará autonomia na municipalidade. Para o ano de 2023, estão previstas a elaboração dos principais planos setoriais que norteiam as ações estratégicas. A atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano que trará um diagnóstico de todo território, reavaliando o zoneamento das áreas urbanas e rurais, criando e ampliando na necessidade, zonas de interesse social, que certamente servirão de base para a temática Habitação, tão urgente, importante e necessária não só para Goiana, mas também para os grandes centros urbanos.Outros planos importantes estão no escopo, como o Plano de Mobilidade, Plano de Preservação do Patrimônio Histórico e Planos Ambientais que subsidiarão estudos específicos relacionados as áreas de risco (e ocupação irregular dessas áreas), degradação do meio ambiente e recursos naturais. Uma outra preocupação levantada na visita que fizemos à cidade foi em relação à população de pescadores. Eles percebem a importância da fábrica para a cidade, mas tem a sensação de que o desenvolvimento não chegou para eles. Eles se queixam que por algum problema ambiental há uma queda na pesca e que a retirada de alguns feriados ao longo do ano também reduziu a demanda. Há alguma política sendo desenhada para esse público? O que a prefeitura pode fazer para contribuir para o maior desenvolvimento dessa atividade que ainda é a fonte de renda de muita gente na região? O primeiro passo para a construção de uma política pública é o diagnóstico da situação no setor social que irá ser beneficiado pela ação. Tal situação acontece hoje com a pesca no município de Goiana, o banco de dados da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente não acompanhava o estado em que se encontra a pesca no nosso município. Goiana é uma das poucas cidades no Brasil que possuem quatro colônias dentro do seu território (Z-03 em Ponta de Pedras, Z-17 em Tejucupapo, Z-15 em Atapuz e Z-14 no Baldo do Rio), contendo assim uma população pesqueira com mais de 5 mil pessoas vivendo diretamente da pesca, sem contar a população que vive

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Mês da Carreira discute tecnologia aplicada no mercado de trabalho

Quais serão as capacitações em alta no futuro? Como as empresas retêm talentos em um cenário de médio e longo prazos? Essas são algumas das questões que serão levantadas no “Mês da Carreira”, evento on-line e gratuito promovido pela Wyden, que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de outubro. Com o tema: “A tecnologia no mercado de trabalho já não é mais uma tendência, é uma realidade”, a sexta edição do encontro tem como objetivo conectar universitários a profissionais com sólida atuação no mercado de trabalho, e que podem, pela sua experiência, auxiliá-los no que se refere ao impacto da tecnologia nos recrutamentos de seleção e nas áreas da saúde, jurídica, industrial, de entretenimento e esporte, dentre outras. O evento também conta com um painel do LinkedIn, em que os especialistas da rede social vão abordar os avanços da tecnologia nos processos seletivos. Os debates e palestras contarão ainda com grandes nomes mercado, como Rock In Rio, Red Bull e M.Dias Branco, além da presença de Juliana Ribeiro, diretora de ticketing do Rock In Rio, que promete contar um pouco sobre o THE TOWN. Com transmissão pelo YouTube, a programação contempla três dias de palestras, todas abertas ao público. Os encontros acontecerão no período da manhã e da tarde, às 11h, 13h e 17 horas. Ao todo, serão mais de 14 horas de conteúdo e, nesta edição, os participantes ainda poderão concorrer a um Iphone e cursos de inglês patrocinados pela The Easy English Fórmula, além de uma cadeira gamer cedida pelo Elements. Confira a programação completa e inscreva-se pelo link: https://www.carreirasedu.com.br/mes-da-carreira2022

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