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2022

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Fenearte 2022 faz homenagem ao Movimento Manguebeat

Entre 6 e 17 de julho, maior feira de artesanato da América Latina celebra os 30 anos do Manguebeat, movimento que revolucionou a cena artística-cultural de Pernambuco e reverbera até hoje Com um intervalo de sete meses da realização da sua última edição, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) volta a acontecer no seu calendário tradicional.  Com 12 dias de duração, de 06 a 17 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, o evento presta homenagem ao Manguebeat, um dos grandes acontecimentos da década de 1990 no Brasil, uma revolução cultural que eclodiu em Pernambuco e seu legado identitário reverbera até hoje. Com a imagem-símbolo de uma antena parabólica fincada na lama e outra no que acontecia ao redor do mundo, o movimento misturou o regional ao que era mais pop, articulou as manifestações culturais da periferia do Grande Recife e conseguiu conectar a cultura popular com expressões globais. , Como a principal bandeira do Manguebeat é a diversidade cultural, ao promover o diálogo entre os saberes ancestrais e as expressões do movimento, a Fenearte amplia a audiência, forma novos públicos e permite diferentes articulações e aprendizados.  Nesta edição histórica, a Feira enaltece a riqueza cultural do artesanato e o seu potencial de negócios com uma extensa programação: salões de arte, desfiles de moda, oficinas gratuitas, rodas de conversas, shows, decoração, gastronomia, atividades infantis e muito mais.  Este ano marcam presença cerca de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$ 7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$ 40 milhões. Sempre muito concorrida, esta vigésima segunda edição espera atrair mais de 200 mil visitantes. A Fenearte é a maior vitrine de produção artesanal da América Latina e chega à 22ª edição com recorde de inscrições e fôlego na retomada. Atuando como importante instrumento de fomento à diversidade da economia criativa, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco - entre outras iniciativas do Governo do Estado – é a principal plataforma de geração de negócios do setor. Tem o reconhecimento do IPHAN, por meio do prêmio Rodrigo Melo Franco, como uma iniciativa de preservação do patrimônio cultural imaterial, reconhecimento importante por valorizar e difundir os saberes tradicionais. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC) e da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe). PERNAMBUCO –Considerando a pluralidade da produção artesanal do Estado, a robusta participação de Pernambuco na Fenearte é de 80 %.  Esta força criativa é ressaltada na Alameda dos Mestres pelos 64 artistas provenientes de todas as regiões pernambucanas. “A Fenearte é uma das maiores feiras do País. É a retomada do desenvolvimento econômico do Estado com a realização de uma das maiores ações de política pública para o artesanato. Mas não só. É o entendimento da riqueza e dimensão cultural que temos, que envolve vários setores culturais que são estruturais para a movimentação da economia criativa. É cultura como eixo do que gera renda, emprego e movimenta a economia; assim como legitima e preserva a identidade e saberes do nosso povo”, detalhou a coordenadora da Fenearte e diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Márcia Souto. A Fenearte renova-se a cada montagem, ampliando seu escopo e alcance. Entre os destaques deste ano estão: ●   Exposição Comemorativa - Mercado Pop; ●   Programação artística com Patrimônios Vivos e apresentações de influências do Manguebeat ●    Participação do SOM na Rural apresentando o mais instigante da cena atual; ●   Restaurante da Casa dos Frios no mezanino celebrando 64 anos deste patrimônio pernambucano; ●   Cozinha Fenearte com aulas gastronômicas ministradas por 16 chefs pernambucanos; ●   Rodas de Conversas no Espaço Janete Costa e a presença de 3 artesãos de Minas Gerais; ●   130 oficinas gratuitas somando 1.300 vagas; ●   Ampla programação cultural com desfiles de moda, shows, três salões de arte e acessibilidade permeados por uma grande homenagem ao Movimento Manguebeat. Detalhamento da 22ªFenearte CENOGRAFIA- Passados 30 anos as referências do Manguebeat perpetuam sua existência e tomam conta do pavilhão do Centro de Convenções: no clima, na estética, na trilha sonora e nas metáforas propostas. Logo na entrada o público será convidado a mergulhar neste universo por meio da cenografia monumental assinada pelo arquiteto Carlos Augusto Lira e projeto visual ilustrado pelo designer André Rebouças. Um dos destaques da expografia é a reprodução de uma compilação de símbolos da linguagem Mangue aplicada na fachada do pavilhão do Centro de Convenções e na série de pórticos e lustres que acolhem e iluminam a Alameda dos Mestres. Também haverá um grande painel de LED no qual serão projetados registros da raiz efervescente do movimento e seus colaboradores. ALAMEDA DOS MESTRES – O magistral abre-alas do evento dá boas-vindas aos milhares de visitantes reunindo 64 mestres artesãos pernambucanos. Esses reconhecidos expoentes, provenientes de diversas regiões do Estado, carregam a sabedoria de transformar matérias-primas em arte, cultura e identidade. Por meio de suas habilidades passadas de geração em geração, mantêm viva a diversidade da arte popular de Pernambuco e escrevem a nossa história com as mãos cheias de talento, força e dedicação. Entre os mestres da Fenearte deste ano, estarão a rendeira Dona Odete, de 94 anos, que há mais de 70 trabalha na confecção da renda renascença e o mais jovem representante da Ala, Mestre Gilson, de 41 anos. Com os primeiros passos na arte com apenas oito anos de idade, o escultor de Lagoa Grande é conhecido como “o caba do tatu” na região onde mora. PASSARELA FENEARTE – A Feira também tem na sua programação um destaque para a produção pernambucana de moda autoral. Por meio do espaço Passarela Fenearte, que fica no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais apresentam suas coleções especialmente elaboradas para esta edição do evento tendo o Manguebeat como inspiração. A agenda de desfiles começa no sábado (9), às 19h, com a caprichosa apresentação dos criativos expositores da Loja de Moda Autoral de Pernambuco. Ao longo da programação serão 15 desfiles até o dia 16/07. 09/07   10/07 11/07 12/07 13/07

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Siameses de um só coração

*Por Paulo Caldas Do arsenal de virtudes guardadas na escrita de Ricardo Braga e presentes neste “Sangue Doce”, sobressai a forma elegante, atraente, distante da habitual mesmice com que são comumente abordados dramas do cotidiano. O autor faz uso do notável poder de observação e o transpassa para as letras, frases, parágrafos, na composição das cenas construídas sobre cenários autênticos, realçando o sentimento de quem está ali, junto, vivenciando par e passo, inclusive, intimidades com os protagonistas. Em meio a enlaces e desenlaces, razão e emoção, ternura e conflitos nascem, siameses de um só coração, casos amorosos do universo conjugal (oficiosos ou de papel passado). Em momentos intimistas ou não, o autor encara ainda a dura realidade de temas gestados na aflição das carências sociais mais comuns, naturais deste país tropical, outrora abençoado por Deus.   Apoiado sobre um alicerce feito de sentimentos, o livro recebeu tratamento visual de Ricardo da Cunha Melo, concepção de capa de Rodrigo Braga e trabalho gráfico da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Os exemplares podem ser adquiridos pelo WhatsApp  81.9.93762725. *Paulo Caldas é Escritor  

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Pernambuco tem crescimento na taxa de positividade para Covid-19

De acordo com o laboratório DB Molecular, único exclusivamente de apoio do país, o estado de Pernambuco apresentou uma variação na positividade dos exames de Covid-19 se compararmos a semana passada (18 a 24 de junho) com a anterior (entre 11 e 17 de junho), chegando a um crescimento de 110%. Também cresceu em 53% a quantidade de exames realizados no período. No geral, no estado, a taxa de positividade foi de 42% na última semana. A taxa nacional de casos positivos chegou a 38%, sendo que essa foi a 13ª semana seguida de crescimento nos casos positivos. Os números ainda estão menores do que os registrados em janeiro, quando a taxa de positividade nacional chegou a 48%.

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Aumenta confiança do empresário pernambucano

(Da Fecomércio-PE) A confiança dos empresários do varejo variou positivamente em junho, configurando o segundo mês seguido de alta. Mesmo com os reflexos do clima sobre o cotidiano dos consumidores e estabelecimentos comerciais da RMR – que tem um grande peso sobre a atividade no estado – durante o mês de junho, os gestores e empresários do setor seguiram apontando um sentimento de confiança para o segundo semestre do ano. Segundo recorte local da pesquisa feito pelo Instituto Fecomércio - PE, em junho o ICEC avançou 5,4% em relação a maio, chegando a 117,5 pontos. Esse é o maior patamar alcançado pelo índice desde o início da pandemia, em março de 2020, quando recuou de 126,1 (abril/2020) para 123,9 pontos. É a primeira vez desde março de 2020 que todos os componentes do ICEC se encontram acima de 100 pontos, patamar que expressa satisfação ou otimismo entre os empresários. Pernambuco: evolução dos componentes do ICEC (valores em pontos) - jan/2020 a jun/2022 Fonte: CNC. Além disso, essa visão ocorre nos dois universos de empresas avaliados pela pesquisa da CNC: até 50 funcionários e 50 ou mais funcionários. Na comparação anual, com junho de 2021, o ICEC teve alta de 37,3%, com grande influência do subíndice que avalia a situação atual (ICAEC) em relação ao observado no mesmo período do ano anterior, que chegou ao patamar de 54,3 pontos em junho do ano passado e agora ultrapassou pela primeira vez os 100 pontos em junho deste ano. A avaliação quanto às expectativas para os próximos meses segue registrando o melhor desempenho entre os componentes do ICEC, tendo alcançado 146,3 pontos em junho. Com relação às intenções de investimento, estoques e contratação para os próximos meses, aumentou de 46,5% para 53,8% a parcela de empresários que pretendem realizar investimentos no negócio ao longo dos próximos três meses. Essa perspectiva é corroborada pela parcela de empresários que demonstram intenção de aumentar o quadro de funcionários no mesmo período (de 68,8% em maio 71,2% em junho). Pernambuco: empresários do comércio segundo as intenções para a contratação, investimento e estoque nos próximos três meses - junho/2021, maio/2022 e junho/2022 Intenções Jun/21 Mai/22 Jun/22 Contratação de Funcionários Aumentar muito o quadro 6,0 4,0 2,8 Aumentar um pouco o quadro 37,2 64,8 68,4 Reduzir um pouco o quadro 45,7 26,0 23,1 Reduzir muito o quadro 11,1 5,2 5,7 Nível de Investimento Muito maior 5,3 6,7 10,5 Um pouco maior 21,8 39,8 43,3 Um pouco menor 36,0 39,8 35,0 Muito menor 36,9 13,7 11,2 Situação Atual dos Estoques Adequada 55,4 67,7 65,5 Acima da adequada 30,8 22,8 23,2 Abaixo do adequada 13,8 9,0 10,9 Não sabe/respondeu 0,0 0,4 0,4 Fonte: CNC.

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Cortejo cultural leva forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da Mata

Programação acontece neste domingo (3), e faz parte do projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura O clima de cultura popular promete agitar a cidade de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, neste primeiro fim de semana de julho. O município, conhecido como a Capital Estadual do Maracatu sedia, neste domingo (3), um cortejo cultural pelas principais ruas e avenidas, com apresentações de coco de roda, ciranda, forró e maracatu. O evento é realizado em comemoração ao projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. O desfile tem início às 9h, puxado pelo Bloco Rural Estrelinha, que apresenta todo o colorido e movimento artístico. O grupo, remanescentes dos antigos canaviais dos engenhos de cana de açúcar, ainda em meados de 1950, traz, para o público, toda animação cultural e carnavalesca do “frevo rural” (ritmo primitivo e inspirado no frevo pernambucano). Quem também vai fazer a festa é o Terno da Mata (Nazaré da Mata), atração composta por cirandeiros e artistas da cultura popular da região metropolitana do Recife e da Zona da Mata. A Ciranda Bela Rosa, do Mestre Bi, também é uma das atrações artísticas que se somará à programação, com danças, versos de improviso e muita energia positiva. O cortejo será embalado, ainda, pela voz e musicalidade cultural do artista Baixinho dos 8 Baixos (Vicência), um dos maiores tocadores de oito baixos na Mata Norte. A concentração do cortejo tem início às 9h, na sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso. Serviço O quê? Cortejo cultural leva apresentações de forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da MataQuando? Domingo, 3 de julhoOnde? sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso.Horário: A partir das 9h

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OBRACHAVE Expo JoaoCamara GaleriaMarcoZero Credito Deyvson Nunes

Agende-se: mais tempo para Câmara na Galeria Marco Zero

Mostra traz icônica obra inédita na capital pernambucana e fica até o dia 31 de julho (Foto: Deyvson Nunes) O público ganhou uma extensão no prazo para ir conferir a mostra 'João Câmara, nota nova - ecos de 1967' que em cartaz na Galeria Marco Zero, no Recife. Ela acabaria no dia 27, mas agora, ficará até o dia 31 de julho, e pode ser vista todos os dias, gratuitamente. A individual celebra o artista paraibano radicado em Pernambuco, apresentando uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, fase inicial e emblemática de sua trajetória. A mostra, que conta com curadoria de Cristiana Tejo (ex-diretora Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) tem, entre seus destaques, a obra ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, tríptico inédito na capital pernambucana, que recebeu o Grande Prêmio da edição daquele ano do Salão de Brasília, superando uma obra de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas da vanguarda brasileira. João Câmara tem trabalhamos conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter muito característico aos seus trabalhos, que traduzem plasticamente a sua visão crítica da sociedade, da política, do poder e das relações sociais. Segundo a curadora, além da intenção de reafirmar a inigualável habilidade do artista, esta é uma oportunidade histórica de lançar um novo olhar para a produção de Câmara. De acordo com Tejo, nessa mostra há muitas obras que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, revela. Serviço Exposição “João Câmara, nota nova - Ecos de 1967” - Cristiana Tejo Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem Em cartaz até 31/07 Horário - seg à sex | 10h-19h | sáb e dom |10h-17h | Acesso gratuito

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Ameciclo inaugura mais um sistema comunitário de Bicicletas Compartilhadas

Desta vez, a terceira edição do Bota pra Rodar vai funcionar na Zona Sul da capital pernambucana, na comunidade do Entra Apulso, em Boa Viagem No próximo sábado (02), a partir das 10h, será inaugurado o sistema comunitário de bicicletas compartilhadas do Bota pra Rodar Entra Apulso na Associação de Moradores do Entra Apulso, no bairro de Boa Viagem. A ação é uma iniciativa da Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife - Ameciclo, em parceria com o Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, e o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Recife (SMAS) e do Itaú. Ao todo, serão 10 bicicletas disponíveis para o uso livre dos(as) moradores(as) da localidade, possibilitando o ir e vir para espaços de trabalho, estudo, compras e lazer. Para a instalação do sistema, foi necessária uma série de mobilizações para arrecadação das bicicletas, compra de material para restaurá-las, oficinas de consertos e pintura com a juventude da comunidade e pessoas voluntárias, e instrução sobre o uso do aplicativo para gerir o empréstimo. Para Cláudio Batista, diretor-presidente do Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, o projeto é de extrema importância para Entra Apulso. “Enxergarmos o Bota pra Rodar como uma oportunidade de expansão do uso da bicicleta. Isso representa uma melhor qualidade de vida, uma melhor locomoção e uma melhoria direta nas relações sociais dos moradores do Entra Apulso”, destacou o Chefe Escoteiro. A comunidade fica localizada em uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), ganhando essa denominação em 1988, quando foi instituída a Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo e regulamentada pelo Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (Prezeis). Apesar da nomenclatura, os aproximadamente sete mil moradores da comunidade sofrem com a falta de planejamento urbano, característico das periferias do Recife, e são sinônimo de resistência desde a década de 70, quando as marisqueiras e os pescadores começaram a ser expulsos em virtude da especulação imobiliária.

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Como a inteligência artificial afeta o seu trabalho?

Entenda em 5 passos que estão mudando o mercado dos profissionais de diversas áreas *Por Rafael Toscano Inteligência Artificial (IA) ainda é algo distante para a maioria de nós. O tema costuma chegar ao nosso conhecimento através de filmes em que algo muito errado acontece com uma inteligência suprema que foge do controle, ou ainda através de robôs futuristas exterminadores implacáveis que soltam bordões em espanhol. Entretanto, essa visão de Inteligência Artificial já não corresponde mais à realidade. De fato, há diversas questões em relação ao emprego da IA de forma ética e segura, mas a tecnologia está mais presente em nosso cotidiano do que podemos imaginar. É algo inovador e que vai modificar as relações de trabalho, trazendo à tona as características que nos destacam enquanto humanos. IA NÃO É ALGO NOVO Um primeiro ponto a ser esclarecido é que a IA não é algo novo. Desde a década de 1950 que os cientistas propuseram suas bases teóricas e os primeiros algoritmos. Dos primeiros modelos para cá, o que realmente mudou foi a popularização e o vertiginoso aumento de poder computacional das máquinas (desde sua geladeira ao supercomputador mais complexo). Por conseguinte, o poder computacional solidificou as bases para que a IA fosse de fato aplicada no mundo. IA É FEITA DE PADRÕES Inteligência Artificial pode até parecer extremamente complicado, mas não é nada mais do que um conjunto de técnicas que permitem a inferência de padrões em um conjunto de dados. Dessa forma, as máquinas podem aprender com a experiência, ajustando-se às novas entradas de dados para que executem tarefas. Basicamente, é um programa de computador que pode se comportar de forma flexível e adaptativa para executar coisas normalmente feitas por um humano. Isso inclui desde a emulação de sentidos humanos como ver, falar e ouvir, além de tarefas mais complexas, como realizar trabalhos mecânicos avançados ou ainda diagnosticar pacientes, por exemplo. A grande vantagem da IA é que os computadores podem analisar grandes conjuntos de dados com muita eficiência num intervalo de tempo extremamente curto, muito mais rápido do que nós, frágeis seres de carne e ossos. IA JÁ ESTÁ EM TODA PARTE Existe uma grande probabilidade de você estar lendo esse texto por recomendação do seu navegador, através da inferência dos seus padrões de busca e interesses nos últimos tempos. Isso porque a IA está inserida em cada centímetro da internet, nos aplicativos do seu smartphone, no seu aplicativo de streaming. Se você está recebendo atendimento on-line, existe uma probabilidade de 85% de você estar diante de um rôbo ou chatbot, ao invés de uma pessoa. Se estás procurando emprego, saiba que você já está previamente recrutado ou desqualificado para uma infinidade de vagas, só pelo fato de ter disponibilizado dados na grande rede de computadores. De forma invasiva ou sutil, a IA já está completamente inserida no nosso dia a dia, é um fato inegável e sem volta. IA JÁ MUDOU E VAI MUDAR AINDA MAIS AS RELAÇÕES DE TRABALHO/EMPREGO Desde a primeira revolução industrial, não faltaram tensões na relação entre inovação tecnológica e emprego. Em um período de introdução mais intensa de novas máquinas, equipamentos e formas de produção, observou-se uma drástica diminuição da geração de empregos e grande revolta por parte dos que perderam suas funções. Hoje pode até parecer absurdo, mas não foram raros os casos de destruição e queima de equipamentos, como os teares de manufatura de tecidos. Nesta turbulenta passagem de século, com o advento da globalização financeira, crescente desregulação dos mercados e rápidas transformações tecnológicas, novas tensões foram geradas ou tensões antigas ganharam ainda mais força, e com a revolução trazida pela IA não seria diferente. Há de se convir que ao mesmo tempo que o emprego da IA tem o poder de destruir nichos, produtos, modelos econômicos e empregos, também possui grande capacidade de criar novas demandas e necessidades. Por conseguinte, atividades econômicas e novos tipos de empregos, agora mais especializados e menos mecânicos. IA PRECISA DAS HUMANIDADES A Inteligência Artificial é de fato algo fantástico, mas possui severas limitações. É inconteste que a IA está melhorando a forma como lidamos com problemas complexos, mas é igualmente verdade que a IA ainda falha naquilo que nos diferencia enquanto humanos, as nossas humanidades. Se tomamos por exemplo, as atividades de um agente de vendas. Este profissional provavelmente gasta muito do seu precioso tempo realizando tarefas que seriam melhores executadas por máquinas, tais quais: prospecção de clientes potenciais, envio de e-mails, atualização de informações em tempo real, geração de relatórios, etc. Restando para este vendedor todo um material emocional e criativo, a construção de relacionamentos e o desenvolvimento das humanidades. Em suma, sem sombra de dúvidas, as habilidades técnicas permanecerão em voga no futuro do trabalho, mas, pelo emprego da IA, em muitos casos isso será papel secundário em relação às habilidades pessoais e outras humanidades que nos diferenciam criticamente das máquinas. Criatividade, inteligência emocional, comunicação, e colaboração serão as habilidades do futuro, em paralelo com as benécias do emprego da IA. Finalmente fica o alerta (e a oportunidade) trazido pela reflexão do comediante e educador Murilo Gun: “Se você trabalha como uma máquina, provavelmente você pode ser substituído por uma”. Aproveitemos então o emprego da IA para nos aproximar ainda mais das nossas humanidades. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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3 a cada 4 hospitalizados por Covid em PE estavam com esquema vacinal incompleto

(Da Secretaria de Saúde de Pernambuco) Dos oito pacientes que morreram pela Covid-19 em Pernambuco entre o final de maio e início de junho deste ano, cinco não haviam tomado todas as doses da vacina indicadas para a sua faixa etária. É o que revela novo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), divulgado nesta segunda-feira (27/06). Já em relação aos 87 pacientes que precisaram ser hospitalizados após infecção pelo novo coronavírus neste mesmo período, 63 (73%) não estavam com a vacinação em dia. Dos pacientes que evoluíram para óbito, um (12,5%) tinha apenas uma dose da vacina, dois (25%) estavam apenas com o esquema básico (duas doses), três (37,5%) tinham três doses da vacina e apenas dois (25%) tinham as quatro doses. Seis deles estavam na faixa etária acima dos 60 anos, um dos grupos mais suscetíveis para complicações pela doença. Já entre os hospitalizados, 19 (21,8%) sequer tinham tomado uma dose da vacina contra o novo coronavírus, seis (6,9%) tinham apenas uma dose registrada nos sistemas de informação e 17 (19,5%) tinham apenas o esquema vacinal básico (duas doses). Dos 13 pacientes que tomaram todas as doses necessárias, dez tinham comorbidades associadas. Todos tinham mais de 65 anos. "Os dados e estudos apontam que, com o tempo, o nível de anticorpos cai após a vacinação. Nos idosos, há, ainda, outra questão que impacta a proteção: a imunossenescência, ou seja, o envelhecimento imunológico do organismo. O levantamento reforça a importância da imunização de reforço e acende o sinal de alerta para aqueles pernambucanos que estão com a vacinação indicada atrasada. Só assim aumentamos a quantidade de anticorpos no organismo, garantindo, novamente, uma proteção mais robusta”, ressalta a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael. Ela ainda lembra que a Secretaria Estadual de Saúde continua recomendando a utilização da máscara pela população em ambientes fechados, especialmente por pessoas com sintomas gripais, mesmo que leves, pacientes imunossuprimidos e idosos. Importante destacar que, desde a última semana, Pernambuco autorizou e iniciou a aplicação da quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-10 em pessoas a partir dos 40 anos de idade. Agora, toda a população que tem quatro meses de aplicação da primeira dose de reforço já pode procurar os pontos de vacinação dos municípios para tomar o segundo reforço. "Os indicadores da Covid-19 estão em alta, o que reforça a necessidade de nos proteger com a vacinação adequada e em tempo oportuno, evitando formas graves e óbitos pela doença. Os municípios devem implementar estratégias que facilitem o acesso da população à imunização, principalmente da quarta dose da vacina", alerta a Superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. O levantamento também avaliou outros dados relacionados à doença e aos pacientes. Dos hospitalizados, 93,1% apresentavam alguma comorbidade - as doenças cardiovasculares e o diabetes foram as principais. Já 12% dos pacientes eram crianças de até 10 anos. A média de idade foi de 60,4 anos. Do total, 35 eram mulheres e 52 eram homens. Já entre os óbitos confirmados pela doença, sete tinham 50 anos de idade ou mais. Apenas um paciente estava na faixa etária de 30 a 39 anos. Em relação a comorbidades, sete pacientes tinham doença pré-existente confirmada. Do total, cinco pacientes eram do sexo feminino e três do sexo masculino.

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Annie Cake Shop inaugura nova unidade em Boa Viagem

Após menos de seis meses da inauguração da Unidade em Casa Forte, a Annie Cake abre mais um espaço, desta vez, em Boa Viagem. Com a promessa de levar experiências únicas a todos os cantos da cidade, a inauguração acontece hoje (dia 28), a partir das 19h, apenas para convidados. No dia 29, a doceria abre oficialmente para o público, ao meio-dia. Com aproximadamente 400 metros quadrados, a nova unidade, em Boa Viagem, conta com 28 colaboradores e promete trazer cenários inspirados nas docerias francesas e inglesas, seguindo o mesmo padrão das demais unidades. Foi investido aproximadamente R$ 1 milhão na nova loja. A empresária e digital influencer, Eduarda Guerra, está à frente da unidade Boa Viagem, primeira franqueada da marca. Annie Cavalcanti, diretora criativa estratégica e fundadora da marca, iniciou nessa área, em 2014, fazendo doces para amigos e familiares. De forma despretensiosa, montou seu ateliê, em 2017, e a primeira loja Annie Cake Shop, em 2019. Logo após a abertura da primeira loja, a empresária sentiu a necessidade de reformar e ampliar o espaço, já que o local passou a não comportar o grande número de clientes. Pouco menos de um ano após a reforma, e mesmo enfrentado uma pandemia mundial, a empresária abriu a sua segunda unidade, dessa vez, em Casa Forte, atendendo o público da Zona Norte do Recife. A nova loja, que fica na Rua Professor Julio Ferreira de Melo, 136 - Boa Viagem, vai funcionar de terça-feira a domingo, de 12h às 20h.

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