Arquivos Algomais Saúde - Página 24 De 171 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

Alergia intolerancia alimentar

Especialista explica a diferença entre alergia e intolerância

Dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia são alguns dos sintomas típicos Comer um biscoito recheado, um pão ou até mesmo uma pizza, para muitas pessoas é normal, já para outras podem ocasionar sintomas totalmente indesejados e desconfortáveis, como dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia, entre outros. Os sintomas podem ser desencadeados por uma alergia ou intolerância a algum tipo de alimento específico. Uma das alergias ou intolerância mais conhecidas é ao glúten ou à lactose. Mas a pergunta que muito se faz é: qual a diferença entre alergia e intolerância e como identificar? De acordo com o nutricionista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Cassio Ribeiro, a intolerância é a incapacidade do nosso organismo de absorver determinado nutriente. “Normalmente, a gente vê intolerância à lactose, o nosso intestino tem dificuldade de produzir a lactase, que é enzima que vai justamente degradar e oxidar e auxiliar nesse processo de absorção da lactose. Então, o nosso organismo tem essa dificuldade dessa produção e isso gera sinais e sintomas no corpo da pessoa. Eles vão causar alguns desconfortos gastrointestinais, como a barriga inchada, diarreia e outros sinais também”. “Já uma alergia, chega a ser uma resposta imunológica mais rápida, porque a alergia é a partir do contato, que pode ser físico ou através do ar. Como a gente vê na alergia para frutos do mar. Algumas pessoas têm o fechamento de glóteos apenas por sentir o cheiro do camarão. Isso pode causar danos muito sérios que podem levar até a morte”, enfatiza Cassio. Já para identificar uma alergia ou intolerância alimentar é muito importante que o primeiro passo seja procurar um especialista, para que ele possa analisar os sinais e sintomas e iniciar questões relacionadas à dieta. “O nosso corpo emite sempre sinais e sintomas, eles são analisados durante a anamnese na conduta prática do nutricionista. Então, por exemplo, vamos pensar num caso de intolerância à lactose. O paciente vai começar a relatar que, quando come um queijo, vai ter desconfortos intestinais, que está ocasionando gases, diarreia, além de outros. Isso gera para o especialista um indicativo para solicitar um exame bioquímico, que é o Curva de Intolerância à Lactose. Então, cada tipo de alergia e intolerância vai ter sinais e sintomas diferentes. E é importante observar tudo isso”, informa o especialista. Logo ao primeiro sinal de dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia, que possam indicar uma alergia ou intolerância alimentar, o mais recomendado é buscar o mais rápido a ajuda de um especialista, para que desta forma, possa encontrar a melhora dos sintomas.

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Hapvida NotreDame Intermédica celebra nova fase do Instituto de Pesquisa e Educação

A Hapvida NotreDame Intermédica celebra uma nova fase do seu Instituto de Pesquisa e Educação, localizado em São Paulo, com novos projetos. Uma das novidades para 2024 é a parceria internacional com a The City College of New York. A nova parceria faz parte de uma fase de reafirmação dos projetos do instituto, com um rebrand que tem como estratégia principal aumentar o fomento de pesquisas baseadas em dados que forneçam ao segurado mais facilidade de diagnóstico e opções de tratamento. O instituto tem mais de uma centena de pacientes voluntários que participam de pesquisas nas áreas de Alzheimer, esclerose múltipla, câncer de pulmão, mama e pâncreas, entre outras doenças, incluindo patologias neurológicas degenerativas raras, ainda com pouco leque de tratamentos.

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Apenas 13 a cada 100 habitantes do Nordeste têm plano de saúde

(Da Agência Tatu – Reportagem: Gabriel Milleno | Edição: Graziela França ) Conforme a Lei Nº 9.656, os planos de saúde oferecem assistência privada, cobrindo custos assistenciais em saúde para aqueles que pagam pelo serviço. Entretanto, para algumas pessoas, a alta mensalidade, demora no atendimento e dificuldade no acesso a assistências específicas são obstáculos significativos à obtenção desses planos. No Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, apenas 25 a cada 100 têm acesso a plano de saúde. Essa proporção diminui ainda mais no Nordeste, onde 13 a cada 100 habitantes têm acesso. A cobertura de pessoas com plano de saúde inclui mais de 7 milhões de nordestinos, enquanto os outros 47 milhões dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) ou realizam atendimento médico privado integral. A Agência Tatu analisou os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e identificou que, na região, a maioria dos beneficiários, mais de 4 milhões dos 7 milhões totais, está vinculada a planos coletivos empresariais. Os demais estão distribuídos entre modalidades familiar, individual e coletiva por adesão. Entre os estados, o Maranhão apresenta o menor percentual de cobertura, com apenas 7 a cada 100 habitantes tendo algum tipo de plano de saúde. Em contraste, o Rio Grande do Norte lidera em termos de acesso, com mais de 18 beneficiários por 100 habitantes. Outros estados da região registram entre 11 e 15 beneficiários a cada 100 habitantes.o Nordeste, apenas 13 a cada 100 habitantes possuem planos de saúde, superando apenas a região Norte, que conta com 10 beneficiários por 100. O Sudeste ocupa a liderança, com 36 a cada 100 habitantes, seguido pelo Sul com 24 e o Centro-Oeste com 22. Dificuldades e serviços precários Embora muitos clientes das operadoras de plano saúde paguem para ter o serviço, ainda assim encontram dificuldades na hora do atendimento. É o caso de alguns clientes, que preferem não ser identificados, mas que passaram por situações de desconforto e de pouca acessibilidade, desde recusas de cirurgias a obstáculos burocráticos para realização de exames. Um desses clientes estava obeso de grau 2 e, mesmo com o pedido do endocrinologista, além de quatro laudos de psicólogos, cardiologistas, ortopedistas e uma situação hepática grave, o plano recusou a realização da cirurgia bariátrica. Outro beneficiário, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), precisava fazer uma avaliação neuropsicológica, que também era coberta pelo plano. Ele relatou que precisou aguardar um ano para poder fazer a consulta e que enfrentou muitas dificuldades no processo, como, por exemplo, falta de profissionais credenciados.Por outro lado, alguns usuários de planos de saúde relatam experiências boas ou neutras. O estudante de publicidade e propaganda, João Salvador, que possui contrato de plano de saúde há 20 anos, relata que o seu uso é corriqueiro e o plano o atende bem, mas com algumas ressalvas. “O plano em si é ótimo, porém, o preço da mensalidade sofre muitos reajustes, e, em algumas vezes, tornou-se um custo alto para mim e para minha família”, disse. No caso de João, ainda houve uma situação em que, após um ano esperando reembolso ou marcação, ele resolveu fazer uma consulta particular, sendo onerado duas vezes para obter atendimento médico.Já o professor de inglês, Fagner Benjamin, diz não ter críticas ao seu plano de saúde. Ele é cliente há mais de 20 anos e conta com experiências boas. “Desfruto de um acesso notavelmente fácil e rápido aos serviços. Nunca enfrentei solicitações negadas de procedimentos médicos. Minha mãe, que também faz parte do mesmo plano, passou por cirurgias, como retiradas de pedra nos rins, e tudo ocorreu bem”, completa o professor.

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Afastamentos por transtornos de saúde mental sobem 38% em 2023 no Brasil

Com mais pessoas incapacitadas para o trabalho, aumenta a responsabilidade das empresas em relação à saúde mental dos funcionários Conforme dados fornecidos pelo Ministério da Previdência Social, no ano de 2023 foram concedidos no Brasil um total de 288.865 benefícios relacionados a incapacidade decorrente de transtornos mentais e comportamentais. Esses benefícios abrangem tanto afastamentos temporários quanto permanentes. A advogada especializada em saúde mental, Adriana Belintani, identifica dois fatores principais que contribuíram para esse panorama. Primeiramente, a pandemia intensificou os transtornos mentais, ampliando sua visibilidade e impacto. Em segundo lugar, nota-se uma maior conscientização das pessoas acerca da importância de procurar ajuda profissional, resultando em um aumento nas solicitações de afastamento por incapacidade. Incapacidade Diante dessa realidade, muitos trabalhadores se veem compelidos a se ausentar de suas atividades para preservar sua saúde mental. Belintani esclarece que o afastamento é considerado válido quando a pessoa se encontra incapacitada por mais de 15 dias para desempenhar suas funções laborativas. Ela avalia que nesse cenário, é essencial apresentar ao INSS um atestado médico que ateste a incapacidade, resultando no afastamento do trabalhador após uma avaliação médica. A advogada destaca a importância de buscar ajuda especializada para tratamento, enquanto ressalta que as empresas também têm responsabilidades nesse contexto. Adriana Belintani “É crucial que as empresas adotem uma abordagem proativa em relação à saúde física e mental de seus colaboradores, não apenas como um benefício, mas como parte de uma cultura organizacional de saúde. Vale salientar que há uma legislação que determina essa responsabilidade, e a negligência pode acarretar consequências jurídicas”.

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83% dos brasileiros já passaram por mal-estar no trabalho em função do calor

As recentes elevações nas temperaturas, que atingiram recordes históricos tanto no Brasil quanto globalmente, serviram como um alerta para que a população se preparasse para possíveis cenários semelhantes no futuro. Apesar da discussão em curso sobre o aquecimento global, é crucial que as pessoas estejam mais bem equipadas para lidar com o calor de maneira saudável. As ramificações das altas temperaturas não apenas afetam a saúde, levando a problemas respiratórios e alterações na pressão arterial, mas também influenciam a produtividade nas atividades diárias, incluindo o desempenho no trabalho. Uma pesquisa da Onlinecurrículo, plataforma de currículos online, revela que 83% dos entrevistados no Brasil, abrangendo diversas faixas etárias, classes sociais e regiões, já enfrentaram situações de mal-estar relacionadas ao calor no ambiente de trabalho. Além dos riscos à saúde, como problemas respiratórios e aumento do risco de infartos e derrames, as temperaturas elevadas resultam em efeitos como cansaço, queda de pressão e fraqueza, impactando diretamente na disposição e produtividade diárias. Os sintomas mais comuns mencionados pelos trabalhadores incluem dor de cabeça (59%), fraqueza (40%), queda de pressão (35%) e tontura (28%). Queda no rendimento profissional Esses mal-estares, com diferentes intensidades, frequentemente afetam a produtividade dos trabalhadores. Dos participantes da pesquisa, 35% afirmam que rendem menos no trabalho em dias de calor, enquanto 15% não percebem diferença e apenas 6% sentem que rendem mais. A adaptação do ambiente de trabalho para lidar com altas temperaturas é crucial, com 28% dos entrevistados relatando que conseguem manter a produtividade em locais climatizados. A especialista em carreiras da Onlinecurriculo, Amanda Augustine, destaca a importância de proporcionar um ambiente de trabalho adequado durante dias quentes para a saúde e bem-estar dos colaboradores. Ela enfatiza que pequenos aumentos de temperatura podem causar desconforto, impactando a produtividade. Augustine cita estudos que indicam uma queda na produtividade em locais com temperaturas superiores a 22°C, com uma redução de 16% observada em temperaturas acima de 26°C. Ela ressalta a necessidade de as empresas fornecerem ambientes adequados e estarem atentas aos sinais de desconforto entre os membros da equipe. Exposição ao sol Em relação ao local de trabalho, 59% dos entrevistados afirmam trabalhar principalmente ou apenas em ambientes internos, enquanto 13% atuam principalmente ou exclusivamente em ambientes externos, e 27% alternam entre trabalhos internos e externos. Amanda Augustine, especialista em Carreiras “Mesmo que grande maioria das pessoas trabalhem em locais fechados, especialmente com a evolução das tecnologias e uso majoritário do computador para realização de tarefas, é essencial que as empresas pensem como dar assistência para os colaboradores que realizam tarefas externas. As soluções para ambientes internos podem ser mais óbvias, como a climatização dos espaços, mas o cuidado com quem realiza demandas externas é tão importante quanto”.

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Câncer pode ter sintomas que não recebem a devida atenção

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) calcula que o Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer, por ano, até 2025. Para Pernambuco, a instituição apresentou a estimativa de 24.590 novos casos, nesse mesmo período. Em 2023, o câncer de pele não-melanoma foi o mais incidente no país, com 31,3% do total de ocorrências, seguido pelo de mama (10,5%) e de próstata (10,2%). Pernambuco seguiu a tendência nacional com 5.200 casos de câncer de pele não melanoma (21,1%), 2.930 de câncer de próstata (11,9%) e 2.880 (11,7%) de câncer de mama. Mesmo com o cenário preocupante, a doença não é mais considerada uma sentença de morte devido aos avanços nos tratamentos, como a Imunoterapia, terapia-alvo, além da utilização de testes genéticos e da escolha por uma abordagem cada vez mais multidisciplinar e personalizada. Porém, especialistas ainda são unânimes ao defender a prevenção e o diagnóstico precoce como ferramentas que garantem uma maior sobrevida aos pacientes. Dados do Instituto Oncoguia mostram que 60% dos pacientes que se tratam no Sistema Único de Saúde (SUS) iniciam seus tratamentos já em estágios avançados ou metastáticos. “É muito importante espalhar conhecimento para que o diagnóstico seja mais rápido e assertivo. Por exemplo, nos casos de câncer de cólon e reto, a chance de cura é de 90% quando diagnosticado precocemente. Isso faz toda a diferença”, explica Felipe Marinho, oncologista da Multihemo Oncoclínicas. Atenção aos sinais  Além dos exames de rotina e rastreamento que merecem atenção especial, como os de sangue, ginecológicos, toque retal e mamografia, Felipe alerta para alguns sinais que não podem ser ignorados e que são listados pela American Cancer Society:  – Perda de peso inexplicável – A maioria das pessoas com câncer perde peso em algum momento. Uma perda de 5kg ou mais pode ser o primeiro sinal, com mais frequência nos casos de câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão. – Cansaço – o câncer pode causar perda de sangue anormal, o que pode gerar um cansaço extremo, principalmente em casos de câncer de cólon ou estômago.  – Feridas que não cicatrizam – Pequenas feridas que não cicatrizam por mais de quatro semanas devem ser alvos de atenção, principalmente na boca, pênis ou vagina. – Mudanças nas funções da bexiga e do cólon – Diarreia, prisão de ventre ou alteração no tamanho das fezes por um longo período podem ser sinais de câncer de cólon. Já os cânceres de bexiga ou de próstata podem trazer sintomas como sangue na urina ou dor a urinar. – Febre – Muito comum em pacientes com câncer, principalmente em casos de metástase, podendo ser também um sinal precoce quando se fala de leucemia ou linfoma. – Sangramento – Pode acontecer tanto no estágio inicial como avançado. Se houver sangue na urina, pode ser sinal de câncer na bexiga ou rim; tossir sangue é um sintoma de câncer de pulmão e sangramento nas fezes é um indicativo de câncer de cólon e reto. – Alterações na pele – É importante estar atento a alterações como escurecimento da pele, olhos amarelados, vermelhidão ou crescimento excessivo dos pelos. “Além desses, podemos incluir tosse persistente, dificuldade para engolir ou caroços em alguma parte do corpo. É importante não os ignorar, principalmente se são constantes”, acrescenta Felipe. Prevenção é possível com hábitos saudáveis O foco em um estilo de vida saudável pode reduzir em até 40% o risco de se desenvolver algum tipo de neoplasia, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Por isso, a conscientização e a mudança de hábitos nocivos à saúde devem ser reforçadas. “Os principais fatores que devem ser evitados são alimentação baseada em ultraprocessados, obesidade, tabagismo, consumo de álcool e falta de atividade física”, explica Felipe. Além desses fatores acima, é importante fazer exames preventivos, vacinar-se contra o HPV e contra a hepatite B (o câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da hepatite B) e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.

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Governo vai enviar vacinas contra dengue para mais 29 municípios

(Da Agência Brasil) O Ministério da Saúde informou que vai enviar doses de vacinas contra dengue para mais 29 municípios nos próximos dias. O novo lote vai completar a lista de 521 municípios selecionados para receber as doses até a primeira quinzena de março. Até o momento, 492 cidades já receberam os imunizantes. A vacinação contra a dengue começou neste mês e é destinada à aplicação em crianças de 10 e 11 anos. Até o fim deste ano, a vacinação com a Qdenga, nome comercial do imunizante, será ampliada para adolescentes de 12,13 e 14 anos que moram nos 521 municípios. Os municípios foram escolhidos para receber os primeiros lotes das vacinas por estarem localizados em áreas de com alta incidência da dengue tipo 2 (Sorotipo 2), que provoca infecção mais grave da doença. A restrição de regiões que vão receber a vacinação foi feita diante das dificuldades apresentadas para produção e oferta da vacina, elaborada pelo laboratório Takeda. A partir da entrega de mais carregamentos, a vacinação será ampliada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, foram compradas 5,2 milhões de vacinas neste ano. Em 2025, serão mais 9 milhões. A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Em dezembro do ano passado, a pasta anunciou a incorporação do insumo no SUS. Pelo menos seis estados já declararam situação de emergência devido aos casos registrados de dengue na população. Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Acre, Goiás e o Distrito Federal estão na lista.

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Do tatame para a vida: como o jiu-jitsu pode transformar sua mentalidade e sua saúde.Oss!

Mestre Kleber Silva desvenda os benefícios da chamada arte suave. A prática regular do jiu-jitsu ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. O foco nas técnicas e a liberação de endorfina durante o exercício físico proporcionam uma sensação de bem-estar e alívio do estresse diário. Tenha mais força e tônus muscular, flexibilidade, coordenação motora e melhore a condição cardiovascular. Acompanhe também histórias de superação de praticantes de jiu-jitsu. Por Jademilson Silva O jiu-jitsu é uma arte marcial milenar, bem como uma atividade física intensa que melhora a resistência, a força muscular, a flexibilidade e até questões comportamentais, como a disciplina e a organização. Originalmente desenvolvido no Japão e posteriormente refinado no Brasil, o jiu-jitsu foca em técnicas de controle e submissão do oponente, com ênfase em técnicas de luta no chão. “As pessoas que praticam jiu-jitsu geralmente experimentam uma melhora na condição cardiovascular, aumento da coordenação motora e tonificação muscular”, explica o professor de artes marciais e mestre em jiu-jitsu faixa preta 2º Dan, Kleber Silva, líder da equipe Nordeste Fight. O jiu-jitsu tem sido cada vez mais procurado por pessoas de diferentes perfis, incluindo empresários, executivos, profissionais liberais, homens e mulheres, em busca de uma modalidade de treino que não só promova a forma física, mas também proporcione sensação de bem-estar e qualidade de vida. “A prática regular do jiu-jitsu ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. O foco nas técnicas e a liberação de endorfina durante o exercício físico proporcionam uma sensação de bem-estar e alívio do estresse diário”, complementa. As aulas de jiu-jitsu geralmente incluem um aquecimento intenso e exercícios de cardio, o que contribui para melhorar o condicionamento cardiovascular e a resistência, facilitando a prática de exercícios por mais tempo e com mais intensidade. Por essas razões, o jiu-jitsu tem se tornado uma escolha popular entre aqueles que buscam um treino completo, que vai além do físico e contribui para o bem-estar geral. “O jiu-jitsu me tirou de uma tristeza profunda”, revela jovem O farmacêutico Pedro Emanuel, 24 anos, é faixa azul de jiu-jitsu e treina há dois anos. Já foi aluno de Taekwondo por 5 anos e chegou à faixa preta 1° Dan, aos 12 anos. Participou de três competições de jiu-jitsu. Treina 5 vezes por semana e é atleta amador pela equipe Nordeste Fight. Mas, o começo não foi fácil. “Eu tinha acabado de ser demitido do emprego e estava triste em casa, minha mãe me incentivou a entrar na academia de musculação, que lá também tem jiu-jitsu. Fiz uma aula experimental da luta, gostei bastante. Hoje treino jiu-jitsu com kimono e sem kimono.  Eu sempre chamava minha mãe para treinar também, depois de dois anos de insistência, ela começou e gostou muito”, afirma Pedro. “A prática constante de jiu-jitsu tem sido associada a um menor risco de desenvolver ansiedade e depressão, além de ajudar a aliviar os sintomas em pessoas que já sofrem desses problemas. Portanto, uma excelente modalidade para a saúde mental. Para as pessoas que estão com algum transtorno mental, sempre recomendo que não deixe o tratamento com o psicólogo ou psiquiatra”, orienta Kleber Silva. O jiu-jitsu é frequentemente praticado em grupo, o que ajuda a promover a socialização e o senso de comunidade. O jiu-jitsu é especialmente benéfico para pessoas que se sentem isoladas, passaram por um trauma recente, como morte de um familiar, além de questões corriqueiras que envolvam desafios emocionais, como desemprego, separação, estresse, entre outros fatores.  Máxima do jiu-jitsu: melhor saber e não precisar do que precisar e não saber No contexto da defesa pessoal, o jiu-jitsu ensina técnicas eficazes para lidar com situações de agressão ou violência, permitindo que uma pessoa possa se proteger e neutralizar um ataque, mesmo contra oponentes maiores ou mais fortes. Além disso, o jiu-jitsu também enfatiza a importância da disciplina, autocontrole e respeito, valores que são fundamentais tanto no tatame quanto na vida cotidiana. DEFESA PESSOAL – O jiu-jitsu é também uma arte marcial eficaz que se concentra em técnicas de defesa pessoal, permitindo que os alunos se defendam em situações de perigo. “Aprender jiu-jitsu aumenta a confiança e fornece habilidades práticas para se protegerem”, complementa o mestre Kleber Silva. O objetivo do jiu-jitsu é controlar o adversário até o mesmo se render. As principais técnicas são:  quedas, rolamentos, alavancas, estrangulamento e torções. Mulheres: empoderadas dentro e fora do tatame O jiu-jitsu ajuda as mulheres a se sentirem empoderadas, tanto fisicamente quanto mentalmente. Ao dominar técnicas e superar desafios, as praticantes de jiu-jitsu desenvolvem uma maior autoconfiança e autoestima, o que se estende para outras áreas da vida. É importante ressaltar que cada pessoa tem suas próprias razões e motivações para praticar jiu-jitsu. “Algumas mulheres podem estar motivadas apenas em melhorar o condicionamento físico, enquanto outras podem estar mais focadas na autodefesa”, explica mestre Kleber. O jiu-jitsu oferece benefícios multifacetados que podem se adaptar aos diferentes objetivos e necessidades das mulheres. Ao pesquisar uma academia ou centro de treinamento de artes marciais, é importante o aluno procurar saber a idoneidade do professor que estará ensinando as técnicas. Além disso, o professor deve ser registrado nos órgãos que regulamentam o jiu-jitsu (federações, confederações e associações). Jiu-jitsu para crianças O jiu-jitsu oferece uma série de benefícios importantes para as crianças. A auxiliar do professor Kleber Silva, atleta faixa azul Pollyanne Vasconcelos, que oferece suporte às aulas de jiu-jitsu kids, explica: “O jiu-jitsu é uma atividade física que ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, força, flexibilidade, emagrecimento e resistência das crianças. A prática regular do esporte contribui para o crescimento saudável e fortalecimento muscular”, diz. À medida que as crianças avançam e superam desafios no jiu-jitsu, ganham confiança em suas habilidades e desenvolvem uma maior autoestima. O esporte ensina a lidar com adversidades, a persistir diante de dificuldades e confiar em si mesmos. Ao aprender técnicas de defesa pessoal, as crianças desenvolvem habilidades para lidar com situações de conflito e bullying de maneira não violenta. Será que aprender uma arte marcial torna a criança violenta? Muito pelo contrário, é o que

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Jaboatão inaugura Ambulatório de Ensino e Serviços para atendimento da população

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes inaugurou nesta terça-feira (20 de fevereiro), o primeiro Ambulatório Especializado em Ensino e Serviços (AEES) do Nordeste. A unidade de saúde está localizada ao lado da prefeitura municipal, no bairro de Prazeres, e terá atendimento ambulatorial da população, via regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Investimento Para a construção do AEES, foram destinados R$ 12 milhões em recursos do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino Saúde (COAPES), firmado entre a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão e a prefeitura municipal. A inauguração do ambulatório faz parte do compromisso de contrapartida da Afya ao município de Jaboatão, dentro do edital da instituição de ensino com o Programa Mais Médicos (PMM), do Governo Federal. Dentro dos princípios do PMM, a faculdade Afya é a responsável pela formação e qualificação de médicos vinculados ao programa federal, em Jaboatão dos Guararapes. Atendimento Com 3.173,16 m² de área total e 1.815,78 m² de área construída, a nova unidade de saúde conta com 15 salas de especialidades, salas de pequenos procedimentos, farmácia, salas de exames como eletrocardiograma, raio X, salas de discussão de caso, auditório, um campo de futebol com dimensões reais e grama sintética e mais. O equipamento será administrado integralmente pela rede municipal de saúde e a demanda será regulada também via encaminhamento médico de acordo com as normas estabelecidas pela gestão pública. O ambulatório funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h, tendo à disposição 15 médicos por turno. Para cada médico, um grupo de até seis estudantes, a partir do 5º período do curso de medicina da Afya, acompanhará os atendimentos. A previsão é que sejam realizados 1.370 atendimentos por mês no ambulatório, que vai ofertar, inicialmente, consultas nas áreas de psicologia, psiquiatria, pediatria, neurologia, mastologia e dermatologia. Posteriormente, deverão ser implantados serviços de raios-x, ultrassonografia e atendimento de farmácia.

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Atividade física é aliada fundamental para a saúde endócrina

Exercício físico regular faz parte do pilar de tratamento da menopausa, osteoporose, diabetes e obesidade Nos últimos anos, a atividade física se tornou coadjuvante e entrou no pilar da prevenção e manutenção da saúde, incluindo o sistema endocrinológico, responsável pela produção e regulação de hormônios e que desempenha um papel vital na manutenção do equilíbrio do corpo e mente. Ao praticar exercício físico, o corpo libera endorfinas, substâncias químicas que atuam como analgésicos naturais e promovem uma sensação de bem-estar. Essa resposta hormonal positiva não apenas contribui para o alívio do estresse, mas também influencia diretamente a regulação hormonal. Diabetes – Os dados (leia aqui) da Federação Internacional do Diabetes (IDF) apontam que o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países com adultos (20 a 79 anos) com diabetes em 2021 (e nas projeções para 2045); Somos o 3º país com maior prevalência de diabetes tipo 1 (92.300 pessoas), em pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos. A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que a prática regular de atividades físicas melhora a metabolização da glicose.Obesidade – Está ligada a disfunções endócrinas, incluindo resistência à insulina e desregulação hormonal. A atividade física não só auxilia na perda de peso, mas também atua como um mecanismo de prevenção, reduzindo os fatores de risco associados à obesidade.Segundo a World Obesity Federation (leia aqui), a estimativa é de que um bilhão de pessoas em todo o mundo – incluindo 1 em cada 5 mulheres e 1 em cada 7 homens – viverão com obesidade até 2030.Menopausa – A atividade física é uma grande aliada para minimizar os sintomas da menopausa e contribui para o controle de peso e metabolismo, que tendem a ficar prejudicados nessa fase de vida da mulher. Além disso, exercício físicos regulares no climatério e menopausa contribuem para o fortalecimento ósseo, para a melhora do humor, na redução do estresse e na saúde do coração, já que as mudanças hormonais na menopausa estão relacionadas a um aumento do risco cardiovascular.Osteoporose – A musculação é muito importante para prevenir osteoporose, pois músculos fortes dão mais sustentação aos ossos. Caso a musculação não seja a prática favorita, a dica é intercalá-la com algum exercício que a pessoa considere prazeroso.A especialista explica que a osteoporose é caracterizada por perda de massa e deterioração de qualidade óssea conforme vamos envelhecendo. De acordo com o IBGE (leia aqui), o número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% em 12 anos. No Brasil, a projeção de expectativa de vida em 2025 é de 82,1 anos (leia aqui)”, conta Dra. Lorena. “Diante desse panorama, incentivar a prática regular de exercícios torna-se uma responsabilidade coletiva. Os benefícios vão além da estética. Atividade física é sinônimo de saúde e qualidade de vida”, finaliza Dra. Lorena.

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