Arquivos Algomais Saúde - Página 65 De 170 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

Como preparar o quarto para dormir melhor?

Uma das reclamações mais frequentes durante o momento atual é o impacto na qualidade do sono. Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontou que 41,7% dos entrevistados têm apresentado distúrbios do sono, como dificuldades para pegar no sono. Conforme o estudo, essa situação é devido à vários fatores, como: alteração de rotina, além de estarmos menos expostos à luz do sol, e mais à luz dos dispositivos eletrônicos, principalmente durante a noite. Essa combinação atrapalha a percepção de claro/escuro natural, importantíssimo do relógio biológico. Por fim, o próprio estresse deste período, também tem sua parcela de culpa. A maior preocupação do Ministério da Saúde é essa desregularização do sono, pois é através dele é que são produzidas citocinas (proteínas responsáveis pelas defesas do organismo contra os processos infecciosos), além da restauração das funções cognitivas do cérebro que permitindo uma maior concentração nas tarefas do dia a dia e trazem bem-estar, diminuindo o risco de quadros de depressão. Por isso é tão importante dormir bem. A nossa cama é um lugar sagrado. Por isso, é fundamental que ela seja um local aconchegante, reconfortante e que proporcione uma condição ideal para o descanso e relaxamento. O gerente do Home Center Ferreira Geildo Teixeira indicou alguns cuidados com o ambiente do sono sobre o colchão, os travesseiros e a iluminação. COLCHÃO O conforto do colchão precisa estar em harmonia com as cobertas. Diferentes texturas de tecido podem trazer o conforto que queremos para dias mais quentes e mais frios e as almofadas estampadas trazem cor e alegria à decoração do quarto. Esses foram alguns dos pontos que exploramos na busca por arrumações de cama que prezam pelo máximo de conforto possível. Coloque primeiro o lençol superior, depois o edredom mais “encorpado” por cima. Deixe uma manta ou cobertor mais fino sempre dobrado aos pés da cama. É chique enquanto a cama está arrumada e uma ajudinha extra para quem tem muito frio à noite. Prefira tecidos com fibras naturais, que aquecem e “respiram”. Lãs, flanelas, algodões e veludos são ótimos para a estação mais fria do ano. TRAVESSEIRO O travesseiro não é um mero apoio para a sua cabeça. Sem uma estrutura adequada, o travesseiro pode ser responsável por dores como: cervicalgia, cefaleias, torcicolos, formigamentos nos braços e mãos. O importante é que ele se adapte à necessidade individual, considerando a distância entre a face e o ombro. ao se deitar, o ombro não deve ficar sobre o travesseiro, independentemente da posição utilizada. Para quem prefere ficar de lado, o travesseiro ideal deve acomodar bem o ombro e a cabeça. Usar outro travesseiro entre os joelhos ajuda a aliviar a pressão nessa área e fará o alinhamento do quadril e a região lombar, permitindo uma noite de sono ainda melhor. Evite dormir de bruços pois pode prejudicar a sua coluna. Se for inevitável, utilize um travesseiro baixo no pescoço e outro sob a região abdominal para aliviar a pressão lombar. Ao escolher um travesseiro para uma criança, o cuidado deve ser redobrado. Como elas estão em crescimento, têm um tempo maior de sono. Por isso, estão mais sujeitas a alterações posturais nessa fase. O uso de um travesseiro inadequado pode acabar trazendo vícios de postura. CAPA, FRONHAS E TAPETE É recomendado usar uma capa e trocar a fronha a cada dois dias. Por estar em contato direto com o rosto, é normal que secreções se acumulem. Somadas ao calor do corpo, formam um microclima favorável ao surgimento de ácaros, fungos e bactérias que podem causar vários problemas de saúde, entre eles alergias. Exponha o travesseiro à luz solar e ventilação, para evitar umidade. Se optar por uma limpeza mais profunda, consulte a etiqueta para verificar as recomendações do fabricante.  Diferente de um colchão, a vida útil de um travesseiro é bem menor e deve ser respeitada para evitar dores e noites mal dormidas. Outra dica é ter sempre um tapete fofinho ao lado da cama diminui o choque de temperatura ao levantar. Uma ideia legal é colocar um tapete sobre o outro (ou carpete). ILUMINAÇÃO É fundamental entender que a luz influencia o ritmo do nosso corpo, tanto a luz artificial das lâmpadas, quanto a luz natural. Afinal, a luz do sol é o que regula nosso relógio biológico e faz com que funcione corretamente. Você já percebeu que as lâmpadas usadas em quartos normalmente são mais amareladas? Isso acontece porque as lâmpadas que emitem uma luz mais quente, de até 3.000K, criam um clima mais acolhedor, ideal para um ambiente de relaxamento. Usar uma luz muito branca, ou seja, uma luz mais fria (acima de 6.000K), pode despertar em vez de ajudar a dormir, por isso geralmente são usadas em locais de trabalho. Mas cuidado na hora de escolher onde instalar as lâmpadas. Quando colocadas acima da cabeceira podem bater no rosto de quem está deitado causando o efeito oposto ao esperado e terminar te mantendo acordado por um bom tempo.

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Aromaterapia: o cheiro que cura e também renova negócios

Extraídos das plantas, os chamados óleos essenciais ganharam adesão de muita gente na pandemia. Seja por quem quer cuidar do emocional, melhorar a respiração, reduzir a ansiedade, depressão ou melhorar o sono. Ou ainda por quem busca saúde, imunidade e qualidade de vida. É a aromaterapia, um tipo diferente de tratamento, que remedia não só males físicos, mas também atua em aspectos mentais e emocionais. Essa técnica vem sendo utilizada há séculos e para diversos fins. Índios, faraós, europeus e outras inúmeras sociedades já contavam com ervas medicinais como tratamento. Cada óleo tem sua propriedade específica, que age de acordo com a planta de onde ele foi retirado e que transmite diferentes efeitos. O de lavanda, por exemplo, acalma. O de laranja é antioxidante. O de capim-limão estimula a criatividade e o de melaleuca é antiviral. O uso da aromaterapia se dá de diversas maneiras. Entre elas, inalação, massagem terapêutica – diretamente na pele -, como aromatizadores em ambiente e banhos. “Eles são extraídos das plantas e esses compostos químicos entram em contato com as células humanas com várias cascatas de sinalizações, estimulando o bem-estar, também mexendo com a parte do sistema nervoso”, ressaltou Daniele Felix, professora de Habilidades Terapêuticas do curso de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS). Segundo ela, que também é farmacêutica, o tratamento age de forma científica comprovada. “Essa prática tem compostos químicos que melhoram diversos transtornos do organismo, no sistema gastrointestinal, neurológico e até durante o ciclo menstrual, promovendo o bem-estar. Os óleos já são estudados há muitos anos. Então, já temos evidências de que os usos deles realmente causam efeitos biológicos, que melhoram os sintomas dos pacientes que os usam e a OMS reconheceu isso através de estudos”, explicou Daniele. Mas, mesmo apresentando benefícios, é preciso atenção. “Os óleos também são substâncias e compostos, que fazem efeito mediante estímulos provocados na célula e podem gerar efeitos não desejáveis. Por isso, é importante acompanhamento especializado”, orientou Daniele.

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Procura por serviços de saúde mental aumentou 80% por empresas da indústria

Como as empresas estão lidando com o quadro acentuado de estresse e ansiedade das suas equipes? Ao menos no setor industrial, o Sesi informa que em um ano houve um aumento de 80% da procura por serviços de saúde mental. Na análise de Lívia Rabelo, que é analista de qualidade de vida do Sesi em Pernambuco, esse movimento revela a preocupação das corporações com seus trabalhadores. “Esse é o principal desafio para as empresas. São as pessoas que geram renda e resultados. Se elas não estiverem saudáveis física e mentalmente haverá um grande impacto social e na economia. É essencial esse olhar para os trabalhadores”, afirma. Livia afirma que há uma percepção do aumento das ações no setor da indústria no cuidado com a saúde física dos seus trabalhadores, mas essa procura é maior sobre a saúde mental, que vem trazendo impactos para a produtividade do setor. “O cenário que temos vivido desde o ano passado é totalmente novo. As indústrias estão tendo também que se adaptar a todas as mudanças. E o momento que estamos estamos vivendo da pandemia, segundo a OMS, é marcado pelo aumento dos transtornos mentais e traumas psicológicos”. Ela lembra que uma pesquisa recente da IPSOS, encomendada pelo Fórum Econômico Global, revelou que a saúde mental de 53% dos brasileiros piorou no último ano. “Muitos desses são profissionais da indústria e trabalhadores ativos. Isso vem trazendo impacto grande nesse ambiente de trabalho”. Além do próprio medo da doença, as mudanças bruscas nas rotinas de trabalho que foram impostas pela pandemia, seja para um serviço remoto, híbrido ou mesmo presencial, contribuíram para o aumento do estresse laboral.  “O home office trouxe grandes dificuldades, pois as casas em geral não tem estrutura adequada para as reuniões virtuais. É preciso compartilhar espaços com companheiros e filhos. Isso traz tensão e desgaste. Para quem segue no trabalho presencial há um medo constante da contaminação e transmissão com seus familiares, muitos convivem com pessoas dos grupos de risco. Tudo isso gera impactos na saúde mental, além do estresse normal do trabalho”. Livia relata que de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, houve um aumento de 33,7% das concessões de auxílio doença por causa de transtornos mentais em 2020. Todo o cenário de medo, ansiedade e estresse que temos vivido tem resultado no aumento do número de afastamentos do trabalho, a partir de questões relacionadas aos transtornos mentais, e também do presenteísmo. “Isso tem relação com a perda de produtividade. Absenteismo é ausencia. Mas tem profissionais que estão presentes, mas a carga emocional é tão forte que eles não conseguem produzir bem. Presenteísmo está relacionado aos profissionais que estão presentes, mas não produzem o que poderiam produzir”. A analista do Sesi Pernambuco conta que os programas com foco na saúde mental oferecem serviços como consultas com psicólogos, lives, roda de conversa (que podem ser ser presenciais, seguindo os protocolos de segurança, ou também virtuais), aconselhamento individual, escuta ativa para o trabalhador, além da circulação de pequenos vídeos com dicas. Ações que trazem retornos reais para as empresas e para a vida produtivas dos profissionais. “De acordo com a OMS, cada euro investido em tratamento para depressão e ansiedade traz o retorno de 4 euros para saúde e capacidade de trabalho. Existe um retorno para os investimentos relacionados aos programas de saúde mental dos trabalhadores”.

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Mortalidade materna por covid-19 é 2,5 vezes maior que taxa nacional

Da Agência Brasil A taxa de mortalidade da covid-19 entre mulheres grávidas e puérperas é de 7,2% no Brasil. Trata-se de um percentual é 2,5 vezes maior que a taxa nacional de 2,8%. O dado consta no novo boletim editado pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o relatório assinado por pesquisadores e epidemiologistas da instituição científica, o Brasil é o país com o maior número de mortes maternas causadas pela covid-19. O boletim coloca as gestantes e puérperas como um grupo de preocupação que deve ser priorizado na vacinação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. Em 2020, o país relatou 560 óbitos pela covid-19 entre esse público. Em 2021, já são 1.156, mais do que o dobro do ano anterior. No mês passado, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já havia divulgado um estudo no qual se constatou um aumento nas mortes de gestantes e puérperas em 12 países desde o início da pandemia. “Partimos do pressuposto de que este cenário está relacionado às alterações morfológicas da gestante, quando ocorre uma alteração das estruturas circulatórias para atender à demanda de crescimento fetal”, registra o boletim. Em uma edição anterior, os epidemiologistas da Fiocruz já haviam alertado para os riscos de gestantes, sobretudo aquelas que estão em torno de 32 ou 33 semanas de gravidez, evoluírem para formas graves da covid-19 com descompensação respiratória. A vacinação prioritária das grávidas e puérperas havia sido orientada pelo Ministério da Saúde no final de abril. No entanto, a pasta voltou atrás no início de maio, quando foi notificada de um caso suspeito de reações adversas: uma gestante desenvolveu um grave acidente vascular cerebral e morreu depois de receber a vacina desenvolvida pela Astrazeneca/Oxford. O Ministério da Saúde abriu investigação sobre o caso e determinou preventivamente a suspensão da vacinação de grávidas sem comorbidades. Manteve-se assim apenas o atendimento às gestantes e puérperas com doenças preexistentes listadas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Nesses casos, só deveriam ser usadas outras duas vacinas aprovadas: Coronavac e Pfizer. Em muitas cidades e estados, no entanto, a imunização para gestantes e puérperas sem comorbidades foi retomada posteriormente por decisão das autoridades locais. Em São Paulo, por exemplo, esse público voltou a ser atendido no dia 7 de junho. Já no Rio de Janeiro, isso ocorreu apenas no início dessa semana. Em Manaus, a vacinação foi retomada no fim do mês passado por ordem judicial em uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF). No cenário atual, não há um tratamento homogêneo no país e cada estado tem lidado com a situação de uma forma diferente. O atendimento de gestantes e puérperas no PNI foi pauta de uma reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações realizada na última sexta-feira (18), segundo informou o Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 846. A pasta, no entanto, ainda não divulgou nenhuma nova recomendação. Para os pesquisadores e epidemiologistas da Fiocruz, as grávidas e puérperas devem ser consideradas como um grupo de risco independente de comorbidades. Eles sugerem medidas variadas para frear a evolução dos óbitos, como qualificação das consultas de pré-natal, incentivando medidas de distância física, e realização de testes para admissão nas maternidades. “Consideramos fundamental acelerar a vacinação de todas as gestantes e puérperas no estágio atual da pandemia”, reitera o boletim. Panorama O boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz oferece um panorama geral do cenário epidemiológico reunindo indicadores-chave para o monitoramento da pandemia nos estados e no Distrito Federal. Além dos dados da mortalidade materna, a nova edição agrega informações sobre transmissão comunitária, perfil demográfico dos casos internações e óbitos, ocupação de leitos, avanço da vacinação, entre outros. O atual relatório é o primeiro após o Brasil superar a marca de 500 mil mortes pela covid-19 e reúne informações do período entre 13 e 19 de junho de 2021. Os dados mostraram que a transmissão comunitária permanece em níveis extremamente elevados em quase todos os estados. As únicas exceções são Espírito Santo e Maranhão, cujos níveis estão classificados como muito altos. Por outro lado, as taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para a covid-19 apresentaram melhora em boa parte do país. É o melhor quadro desde o fim de fevereiro, embora ainda estejam na zona de alerta crítico o Distrito Federal e 14 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amapá, Maranhão, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará. Perfil Nas últimas semanas, tem havido uma mudança no perfil dos pacientes que demandam leitos, com um percentual maior de faixas etárias mais jovens. Segundo a análise, trata-se de um reflexo da redução da contaminação entre os idosos em decorrência do efeito da vacinação. O Brasil possui uma taxa de 2.364 mortes por milhão, 4,7 vezes mais que a média global. “O resultado brasileiro foi o pior dentro do grupo de países grandes em termos populacionais. Com cerca de 2,7% da população do mundo, o Brasil contabiliza desde junho cerca de 10% do total de casos registrados no mundo, atingindo em alguns períodos mais de 15% dos casos da doença”, registra o boletim. Os pesquisadores apontam que o enfrentamento à pandemia demanda uma combinação de medidas não-farmacológicas, ações relacionadas ao sistema de saúde e políticas sociais. Eles recomendam distribuição de máscaras, aprimoramento de gestão para evitar desabastecimento de medicamentos e insumos, manutenção de auxílio financeiros às populações mais vulneráveis. Além disso, indicam maior rigor na restrição das atividades não essenciais, principalmente onde a ocupação de leitos se encontra acima de 85%. Esses medidas envolveriam a proibição de eventos e de atividades presenciais de educação, o fechamentos das praias e bares, a adoção de trabalho remoto sempre que possível, a instituição de barreiras sanitárias em aeroportos e rodoviárias, a ampliação da testagem, entre outras.

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Pernambuco ultrapassa aplicação de 4 milhões de doses de vacina

Pernambuco já aplicou mais de 4 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, desde o início da imunização no Estado, no dia 18 de janeiro. Ontem (24/06), Pernambuco registrou exatas 4.003.664 aplicações, sendo que 1.056.024 pernambucanos já completaram seu esquema vacinal e 2.947.640 foram imunizados com a primeira dose. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 304.776 trabalhadores de saúde; 26.073 povos indígenas aldeados; 43.367 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 665.715 idosos de 60 a 69 anos; 399.662 idosos de 70 a 79 anos; 203.295 idosos de 80 anos e mais; 1.554 pessoas com deficiência institucionalizadas; 17.967 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 377.974 pessoas com comorbidades; 28.348 pessoas com deficiência permanente; 53.220 gestantes e puérperas; 169.932 pessoas de 40 a 49 anos; 381.830 pessoas de 50 a 59 anos; 966 pessoas em situação de rua, 885 pessoas privadas de liberdade; além de 264.376 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 219.221 trabalhadores de saúde; 25.702 povos indígenas aldeados; 5.845 em comunidades quilombolas; 5.771 idosos institucionalizados; 303.566 idosos de 60 a 69 anos; 328.524 idosos de 70 a 79 anos; 160.743 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas e 5.471 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 1.056.024 que já finalizaram o esquema vacinal.

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Mais 94.770 doses da Pfizer em Pernambuco

Um terceiro lote de vacinas contra a Covid-19 chegou a Pernambuco neste feriado de São João. Às 15h15 desta quinta (24/04) aterrissaram 94.770 doses da Pfizer. Esse último carregamento, em 14 volumes, também já está sob posse do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), que fará o envio para as Gerências Regionais de Saúde (Geres) a partir da madrugada da sexta (25/06). Juntando com as 117.800 vacinas da Coronavac/Butantan e 62.250 doses da Janssen recebidas na manhã desta quinta (24/06), apenas hoje, 274.820 unidades foram entregues reforçando a campanha de vacinação. Somadas todas as entregas, Pernambuco totaliza 5.267.280 doses de vacinas recebidas. Foram 2.630.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.141.960 unidades da Coronavac/Butantan, 432.900 doses da Pfizer/BioNTech e 62.250 da Janssen. As novas doses da Pfizer são destinadas a primeira aplicação das pessoas com comorbidades e deficiência, podendo ser expandidas para os outros grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização (PNO) e para imunização por faixa etária, a depender da organização e andamento da campanha de cada município. Importante destacar que, nessa entrega, os municípios do Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada não receberão doses, pois a compensação será com as unidades da Janssen que já chegaram a Pernambuco. O recebimento do insumo da Janssen por essas cidades foi acordado com o Estado e municípios na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). “Com as doses da Pfizer, os municípios poderão ampliar o número de pessoas imunizadas com a primeira dose. Já as da Coronavac/Butantan devem ser destinadas para ambas as aplicações, sendo necessário a guarda das segundas doses para finalização dos esquemas vacinais. Os municípios estão recebendo as planilhas de distribuição e ofício com essas orientações e precisam ficar atentos a essas recomendações, evitando inconformidades e necessidade de reposição de doses futuramente”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Pernambuco investiga uso de anticoagulante em pacientes com Covid-19

Estudo inédito e multicêntrico está sendo desenvolvido em Pernambuco para avaliar o uso do anticoagulante (rivaroxabana) em pacientes com COVID 19 leve ou moderada. A pesquisa, que está sendo realizada por grupos de hospitais, redes e institutos de pesquisas brasileiros (Coalizão COVID 19 Brasil), teve a inclusão do primeiro paciente pernambucano. De acordo com o médico e investigador principal desse estudo no Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco, o Procape, o cardiologista Audes Feitosa, o objetivo é testar a hipótese que o tratamento com fármaco esteja associado à redução de eventos complicadores, como os tromboembólicos venosos (TEV), a sobrevida sem ventilação mecânica e os cardiovasculares maiores (definidos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral ou isquemia aguda de membro), além de morte fora do hospital não atribuído à acometimentos mais graves no período de 30 dias do acompanhamento”. Apesar de já ter o seu primeiro paciente com participação ativa, o centro está selecionando voluntários para a pesquisa. “É preciso ter mais de 18 anos de idade, ter sido avaliado em unidade de emergência com infecção provável ou confirmada por COVID-19 e tempo entre os sintomas e a inclusão no estudo menor que 07 dias para participar”, explicou o médico Audes Feitosa. Além disso, o paciente só é inserido no estudo se apresentar sinais e sintomas leves ou moderados, sem indicação clara de hospitalização e apresentar pelo menos 2 fatores de risco para complicação, como hipertensão, obesidade, tabagismo, história de câncer não ativo, entre outros. Para quem tem interesse em ajudar na pesquisa como voluntário, deve entrar em contato direto com o Centro de Pesquisa Clínica do PROCAPE/UPE, por meio do telefone: (81) 99722.6611

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Covid-19: 40% da população adulta foi imunizada com a primeira dose

Segundo informou o Ministério da Saúde, o Brasil chegou à marca de 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas, com 65 milhões de adultos já imunizados com a primeira dose. O número representa 40% do público-alvo, composto por diversas faixas etárias acima de 18 anos. Em nota publicada em redes sociais, a pasta informa que “a vacinação segue em ritmo acelerado e nas próximas 48 horas mais 7 milhões de doses serão distribuídas para todo o país.” Mais cedo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o recebimento de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para produzir 6 milhões de doses da vacina AstraZeneca. A instituição reportou que as metas que foram acordadas com o laboratório sueco têm sido cumpridas nos prazos estabelecidos. O Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac e pela ButanVac – que ainda não está em circulação -, também informou hoje o recebimento de 6 mil litros de IFA até o próximo sábado (26), o que deve inserir no sistema de vacinação mais 10 milhões de doses contra covid-19. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a expectativa é que todos os brasileiros acima de 18 anos tenham sido imunizados com a primeira dose de alguma das vacinas ofertadas pelo Sistema Público de Saúde até setembro.

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Nutricionista dá dicas de como aproveitar o São João de maneira saudável

O mês de junho chega acompanhado de muito forró e comidas típicas. Mesmo em meio a pandemia e ainda precisando comemorar o São João em casa, fica difícil manter a alimentação saudável em meio a tantas delícias como mungunzá, canjica, bolo de milho e pipoca. A maioria dos pratos juninos tradicionais possuem boas propriedades nutricionais, como fibras, vitaminas e compostos bioativos, presentes no milho – ingrediente principal das receitas. Mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar prejuízos à saúde após as comemorações. De acordo com o nutricionista Crístenes Melo, é necessário verificar a composição dos alimentos. “Recomendo dar preferência a alimentos naturais, orgânicos e que possuam em sua lista de ingredientes, no caso dos industrializados, pouquíssimos itens em sua composição. Prefira também os que possuam um menor valor calórico, menor teor de açúcar, gorduras e conservantes”. O profissional ainda recomenda evitar exageros. “Mesmo diante de inúmeros benefícios, a recomendação é que ao longo da semana, ou até mesmo no dia de festejar, tentar comer um pouco menos para que no fim do dia não fique com o peso na consciência e poder consumir um pouquinho de cada prato, já que o São João é uma vez no ano e precisamos aproveitar e nos divertir com moderação. Uma das recomendações para a preparação dos alimentos juninos que eu poderia dar, seria evitar exagerar tanto na adição de açúcar desses alimentos, podendo substituir o açúcar comum por um mais natural como o xilitol e o stévia”.

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Festas Juninas e o Autismo

São João se aproximando, algumas escolas e famílias já estão preparando suas festinhas – seja presencial, respeitando os protocolos, ou virtual. Esse é um momento que requer atenção dos cuidadores de crianças no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), porque sabemos que crianças autistas podem ser mais sensíveis a estímulos muito comuns nessa época, como: o barulho dos fogos de artifício, a música alta, as roupas, o colorido, entre outros. O importante mesmo é lembrar que o que vale, é a criança se sentir confortável para vivenciar as festas. A fonoaudióloga comportamental Maria Bethânia Mendes deixa algumas dicas para ajudar nesse processo: . Ainda dá tempo de fazer em casa, uma simulação da Festa Junina, para que a criança vá se familiarizando. Ela pode experimentar a roupa de São João, treinar a maquiagem, provar os acessórios e ouvir as músicas características da época; previsibilidade é essencial! . Vídeos reproduzindo festas juninas, também podem ajudar as crianças com autismo a se acostumarem com a celebração. Videomodelagem é uma ferramenta preciosa! . Se a criança frequenta a escola e lá terá um momento de festa junina com a turminha e mesmo com toda a preparação, ela ainda estiver insegura, talvez possa estar acompanhada de algum cuidador para mediar o processo e ajudá-la a sentir-se mais segura e tranquila; a mediação é um dos instrumentos mais indispensáveis na atuação junto a pessoas no TEA. . Considere usar abafadores de ruído como fones de ouvido, por exemplo, se houver fogos de artifício em alguma comemoração, no bairro onde mora, etc, e sua criança for muito sensível a esses barulhos; diminuir a carga e a intensidade dos estímulos aversivos pode ser necessário. . E, apesar de tudo isso, está tudo bem se a criança preferir não participar. Esse processo já foi uma aproximação! O mais importante é ela se sentir bem!

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