Algomais, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 9 de 27

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Facebook exigirá autorização especial para páginas de grande audiência

O Facebook anunciou hoje (10) um novo sistema de autorização para os responsáveis por páginas de grandes audiências. A novidade faz parte de medidas adotadas pela plataforma nos últimos meses com o intuito de dar resposta às críticas pela difusão de desinformação e multiplicação de discurso de ódio no interior da rede. A exigência será implementada inicialmente nos Estados Unidos e deve depois ser expandida para outros países. Mas não há previsão de quando ela passará a valer no Brasil. O objetivo é tornar “mais difícil para que contas falsas possam administrar uma página”, explicou a empresa em comunicado anunciando as ferramentas.Para seguir publicando, os responsáveis pelas páginas terão de fazer um tipo de acesso mais seguro denominado “autenticação de dois fatores”. Além disso, a pessoa deverá confirmar o local de residência dela. Informações Outra medida anunciada foi a inclusão de mais dados sobre as páginas na seção “Informações e Anúncios”. O Facebook já havia anunciado que disponibilizaria registros sobre as páginas para que os usuários pudessem conhecê-la, como a data de criação. No comunicado divulgado hoje, a empresa informou que vai identificar também se uma página foi mesclada com outra. Também será incluída uma seção denominada “Pessoas que gerenciam esta página”. Nela, diz a nota da companhia, será informado o país dos responsáveis. O mecanismo é uma resposta às acusações que o Facebook teria permitido a atuação de pessoas e organizações russas no debate das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016. A preocupação com a possível influência decorrente dessa atuação motivou a abertura de uma investigação no Congresso americano no ano passado. Também foi alvo de questionamentos durante o depoimento que o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, deu ao parlamento do país em maio deste ano. Fonte: Agência Brasil

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Crítica| Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo

A espera acabou. Há quase 10 anos, estreava o musical Mamma Mia! - O Filme, com canções tão doces e grudentas quanto chiclete, do grupo sueco de música pop, ABBA. O longa conquistou sucesso estrondoso, ultrapassando a marca de 600 milhões de dólares em bilheterias. Após o longo hiato, chega aos cinemas a tão aguardada sequência, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, prometendo empolgar e, principalmente, emocionar. O tempo passou e Sophie (Amanda Seyfried) finalmente, está de volta. Mais madura, seu maior desejo agora é reinaugurar o hotel em homenagem à mãe, Donna (Meryl Streep). Para isso, receberá a ajuda de Sam (Pierce Brosnan) e, mais adiante, de Harry (Colin Firth) e Bill (Stellan Skarsgård), além das Dynamos, Tanya (Christine Baranski) e Rosie (Julie Walters). A reforma do hotel despertará ecos do passado que trarão consigo lembranças do caminho percorrido por Donna até chegar à Grécia e de como conheceu Sam, Harry e Bill.     A jornada começa com a apresentação do grupo musical Donna & The Dynamos em meio a uma cerimônia de formatura em Oxford. A cena de abertura é uma das mais empolgantes do filme. Lily James interpreta a versão jovem de Donna. Se por um lado não é tão parecida fisicamente com Meryl Streep, por outro, reflete na tela o mesmo brilho e vigor da atriz três vezes ganhadora do Oscar. Protagonista e destaque do primeiro filme, Meryl Streep tem participação discreta na nova produção. Não entrarei em mais detalhes para evitar soltar algum spoiler. Mas o caminho escolhido pelos roteiristas foi, sem dúvida, bem ousado e dividirá opiniões dos fãs. Soma-se ao elenco estelar do primeiro filme o excelente Andy Garcia, aqui encarnando o gerente do Hotel Bella Donna, Fernando Cienfuegos e a cantora Cher, no papel de Ruby, mãe de Donna. Apesar desta não ser uma das melhores atuações de Cher, sua presença dá um toque de sofisticação à trama. Ao lado de Andy Garcia, interpreta uma das mais famosas canções do ABBA, "Fernando". Surgiram rumores de que mais uma sequência vem por aí. Se depender da vontade dos fãs e do longo repertório da banda sueca, ainda há muita história para contar e cantar.  

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Crítica| Próxima Parada: Apocalipse (Netflix)

A Netflix segue incessantemente em sua missão de encher o catálogo de produções originais. Às vezes acerta, outras erra feio. Sua mais nova aposta é o filme-catástrofe Próxima Parada: Apocalipse. Dirigido pelo desconhecido David M. Rosenthal, o longa traz no elenco o ganhador do Oscar, Forest Whitaker. E ainda que tenha acertado no bom nome para a composição do cast, a gigante mundial do streaming mais uma vez errou ao trazer uma história carregada de falhas. Após uma catástrofe ambiental de grandes proporções assolar o país, Will (Theo James) terá que cruzar os Estados Unidos com a ajuda do sogro Tom (Forest Whitaker) no intuito de resgatar a namorada grávida Samantha (Kat Graham). A difícil relação entre sogro e genro precisará ficar em segundo plano caso a dupla queira sobreviver aos desafios que surgirão no percurso. A proposta é até interessante e poderia abrir grandes possibilidades para um bom road movie apocalíptico. Mas não é o que acontece.     Próxima Parada: Apocalipse resume-se a um jogo de gato e rato, promovido por personagens que saem da trama tão rápido quanto entraram. Algumas vezes sem explicação, como no caso do suposto policial que passa a perseguir os protagonistas e, logo em seguida, morre sem entendermos muito bem suas verdadeiras intenções. O roteiro, escrito pelo estreante Brooks Mclaren, falha ao não apresentar uma conclusão convincente e nem explicar o que provocou a catástrofe. A escolha poderia funcionar para uma série ou alguma trilogia, pois haveria a possibilidade de solucionar tudo mais adiante em outro episódio ou longa. O caminho escolhido por Brooks resulta num filme incompleto. Mas nem tudo é ruim em Próxima Parada: Apocalipse. A fotografia, guiada aqui pelo finlandês Peter Flinckenberg, é um dos (poucos) pontos positivos. Chama também a atenção os bons efeitos visuais. Destaque para a última cena.

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Crítica| Arranha-Céu: Coragem Sem Limite

Dizer que Dwayne Johnson é o novo Arnold Schwarzenegger dos filmes de ação não seria um exagero. Basta uma rápida olhada na sua filmografia para perceber isso. Muita testosterona, pancadaria e explosões não podem ficar de fora. Uma boa história, às vezes, sim. Seu novo filme, Arranha-Céu: Coragem Sem Limite, que estreia na quinta (12), é uma prova disso. Dwayne Johnson interpreta o veterano de guerra e ex-líder da operação de resgate do FBI, Will Ford. Ele se afasta da função após perder uma perna durante uma missão, passando a trabalhar como especialista em segurança de arranha-céus. Indicado por um antigo amigo para fazer a vistoria de um edifício na China, conhecido como o mais alto do mundo, Will se depara com um ataque terrorista, que ameaça não apenas a moderna construção, mas também sua família.     Arranha-Céu: Coragem Sem Limite é dirigido por Rawson Marshall Thurber, que já trabalhou com  Dwayne Johnson no filme Um Espião e Meio. Marshall também é responsável pelo roteiro, bem ruim, por sinal. A começar pelos diálogos que, de tão sofríveis, parecem tirados de algum best-seller de autoajuda, com pérolas como "você precisa do medo para ter coragem". Algumas cenas destoam do conjunto e dão a impressão de que foram forçadamente "enxertadas". O elenco também não ajuda muito, a começar por Dwayne Johnson que, apesar do carisma, segue no automático interpretando ele mesmo. Outro nome que pode ser citado é o de Neve Campbell, conhecida por protagonizar a franquia de sucesso Pânico. Aqui ela encarna Sarah, mulher de Will. Sua personagem é de grande importância para o desfecho da história.     As sequências de ação, planejadas a princípio para mexer com os nervos do público e prender a atenção, provocam, ironicamente, efeito contrário. O excesso de situações improváveis e soluções inverossímeis enfraquecem a trama e distanciam o espectador. Cenas que insultam a inteligência como a que mostra o protagonista pulando de um guindaste até o edifício em chamas ou recorrendo a artifícios no melhor estilo Macgyver para se pendurar e saltar de um lado a outro do prédio (usando até fita adesiva). Arranha-Céu: Coragem Sem Limite aponta para a seguinte questão: grandes explosões, efeitos especiais de última geração e muita pancadaria em detrimento de uma boa história são suficientes para lotar cinemas? Em muitos casos sim, mas também é possível entreter e conquistar grandes bilheterias com blockbusters de qualidade. Basta ver os recentes Pantera Negra, Vingadores: Guerra Infinita e até Jumanji: Bem-Vindo à Selva, com o próprio The Rock, longas que conquistaram crítica e público. Confira o trailer

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Cinema da Fundação exibe terror brasileiro “As Boas Maneiras”

A francesa Cahiers du Cinéma, umas das mais respeitadas publicações sobre cinema do mundo o chamou de “bela surpresa brasileira”. Ganhou o prêmio especial do júri no 70º Festival de Locarno, na Suíça, e cinco no Festival do Rio, entre eles, os de melhor longa de ficção segundo júri e crítica. O filme em questão é o excelente As Boas Maneiras, da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra, obra que chega esta semana ao Cinema da Fundação. Na história, Clara, uma enfermeira da periferia é contratada por Ana para ser babá de seu filho, ainda por nascer. A relação, antes apenas profissional, transforma-se em romance. Mas a vida de Clara não será mais a mesma quando se encontrar com o bebê de características bem peculiares.     Ao ver As Boas Maneiras é difícil não lembrar de alguns clássicos do gênero como Um Lobisomem Americano em Londres, de John Lands, principalmente nas cenas em que o protagonista Joel (Miguel Lobo) se transforma na fera. As empresas francesas Atelier 69 e Mikros Image foram as responsáveis pelos efeitos mecânicos do bebê lobisomem e os digitais. Outra técnica de efeitos visuais encontrada no longa é a que junta imagem filmada e pintada, conhecida como matte painting. Ela foi muito utilizada em clássicos do passado, como Os Pássaros, de Alfred Hitchcock e Mary Poppins, da Disney. Franquias mais recentes de grande sucesso também recorreram à técnica, como O Senhor dos Anéis e Star Wars. As Boas Maneiras também tem atuações marcantes. Marjorie Estiano convence ao encarnar Ana, trazendo um misto de sensualidade e mistério, necessários à trama. A paranaense ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival do Rio por sua atuação. A atriz portuguesa Isabél Zuaa interpreta Clara. Sua personagem começa tímida, mas ganha força e destaque a partir da segunda parte do filme. O Cinema da Fundação exibe As Boas Maneiras nesta terça (03) e na quarta (04), às 17h40 e 19h40, respectivamente.   http://cinemadafundacao.com.br/filmes/as-boas-maneiras/

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"Jurassic World: Reino Ameaçado": franquia retorna com carga maior de terror

Em 2015, Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros marcou a retomada da franquia de sucesso idealizada por Spielberg lá no começo da década de 90. O longa, dirigido por Colin Trevorrow, trouxe de volta o clima e a empolgação do primeiro filme, Jurassic Park (1993), recebendo elogios de público e crítica. Após três anos de hiato, estreará no dia 21 de Junho, Jurassic World: Reino Ameaçado, mais um capítulo dessa história que vem lotando salas de exibição há mais de duas décadas. Trevorrow dá lugar na direção ao espanhol Juan Antonio Bayona. O diretor tem no currículo o terror O Orfanato e o sombrio e belo Sete Minutos Depois da Meia-Noite. Bayona traz para Jurassic World: Reino Ameaçado essa carga de terror, fazendo deste o filme mais tenso da franquia. A história mostra o retorno de Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) à Ilha Nublar. A dupla seguirá com uma equipe para resgatar os dinossauros do lugar, que está para ser engolido pela lava de um vulcão em erupção. Mas por trás da missão há uma trama sinistra que poderá mudar drasticamente o destino desses animais e da humanidade.     Jurassic World: Reino Ameaçado retoma sequências clássicas das produções anteriores: quem não lembra da corridinha básica ao lado dos répteis gigantes? Desta vez a fuga é instigada pelo calor da lava do vulcão. A perseguição resulta em um resgate dentro do mar envolvendo a famosa esfera motorizada - uma das cenas mais tensas do longa. Surgem novos personagens: a representante do núcleo infantil, a doce Maisie Lockwood (Isabella Sermon), Zia Rodriguez ( Daniella Pineda), ativista e paleo-veterinária e Franklin Webb (Justice Smith), analista de sistemas do Grupo de Proteção aos Dinossauros, pivô dos momentos mais engraçados do filme. Sem soltar spoilers, adianto que a sequência final aponta para uma nova fase, abrindo um leque de novas possibilidades para a franquia. Não poderia ser diferente. Se conseguirá sustentar-se por mais tempo, só o tempo e o interesse do público poderão responder.  

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"Deadpool 2" chega aos cinemas com o desafio de superar números do primeiro

Com jeito desbocado e senso de humor ácido, Deadpool conquistou plateias em 2016, ano em que estreou na tela grande. Seu primeiro longa chamou a atenção da crítica especializada e do grande público ao apresentar uma proposta ousada, carregada de violência e referências a outros filmes, bem diferente das produções do gênero realizadas até então. Deadpool custou US$ 58 milhões a Fox e arrecadou mais de US$ 783 milhões em todo o mundo. Todo esse sucesso empurra agora para Deadpool 2 a (ingrata) responsabilidade de tentar superar em criatividade e bilheterias o primeiro filme. A sinopse hilária divulgada pela Fox em novembro de 2017 já revelava qual seria o tom do novo longa: Depois de sobreviver a um ataque bovino quase fatal, um chefe de cafeteria desfigurado (Wade Wilson) luta para alcançar seu sonho de se tornar o barman mais quente de Mayberry, enquanto também aprende a lidar com sua perda de paladar. Procurando reencontrar seu gosto pela vida, junto com um capacitor de fluxo, Wade precisa lutar contra ninjas, Yakuza, e uma alcateia de caninos sexualmente agressivos, enquanto faz uma jornada pelo mundo para descobrir a importância da família, amizade e sabor – encontrando um novo gosto para a aventura e ganhando o cobiçado título de Melhor Amante do Mundo em sua caneca de café. Na história, Deadpool (Ryan Reynolds) terá que proteger um jovem mutante chamado Russel (Julian Dennison). Ele está sendo procurado por Cable (Josh Brolin), um soldado que veio do futuro com a missão de eliminar o garoto. O mais louco é notar que a trama se desenvolve em função das piadas, não o contrário. Em uma das cenas, toda uma equipe de heróis é formada, a X-Force, para logo em seguida ser descartada pelo roteiro, apenas com o intuito de concluir uma sequência cômica. Nem tudo é ruim em Deadpool 2. Alguns personagens conseguem se destacar, como o vilão, Cable, em mais uma boa interpretação de Josh Brolin e a novata Dominó (Zazie Beetz), que tem como superpoder (acreditem!) a sorte. A personagem está nas melhores cenas de ação do filme, ora saltando de paraquedas, ora dirigindo um enorme caminhão desgovernado.   Ironicamente, o senso de humor que fez do primeiro filme um grande sucesso torna Deadpool 2, em alguns momentos, repetitivo. O que antes era inovador, aqui tem cara de formulaico. Algumas piadas relacionadas aos universos Marvel e DC agradarão aos já familiarizados com o assunto. Por outro lado, podem não conseguir arrancar risadas daqueles que não sabem muito do tema. Há rumores de que ao menos mais dois longas com o herói serão lançados: Deadpool 3 e X-Force. Mais que fazer piadas de cunho sexual ou ridicularizar a concorrência, chegou a hora dos roteiristas focarem numa boa história. Resta saber se a franquia terá fôlego para tantos projetos.  

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Netflix: filme de super-herói coreano é a nova aposta do serviço de streaming

Em 2016, o diretor sul-coreano, Yeon Sang-ho, chamou a atenção da crítica especializada ao ter seu filme, o terror "Invasão Zumbi", exibido no Festival de Cannes. O longa de Sang-ho agradou não apenas a crítica que compareceu ao festival francês, mas também ao grande público dos países por onde passou. Na Coreia do Sul, levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas só na primeira semana de exibição. De olho em todo esse sucesso, a Netflix não perdeu tempo e produziu o novo trabalho do diretor Sul-coreano, o (quase que impronunciável) filme Psychokinesis. Bem diferente de Invazão Zumbi, a nova empreitada de Sang-ho é um misto de clichês, comédia pastelão e efeitos especiais bem ruins. Já no início da história somos a presentados Roo-mi (Shim Eun-kyung), uma jovem que, ao lado da mãe, administra um pequeno restaurante em um centro comercial. O lugar se torna objeto de desejo de uma construtora, que tenta a todo custo despejar os comerciantes através da ação violenta de capangas. Numa dessas ações, a mãe de Roo-mi é gravemente ferida e morre no hospital. É quando entra na trama Seok-heon (Ryu Seung-ryong), pai de Roo-mi. Ele ajudará a filha e os outros comerciantes a resistirem às intimidações da construtora. Seok-heon tem o poder de levitar objetos, desde um pequeno cinzeiro a um grande veículo. Ele adquiriu esta habilidade ao beber uma água contaminada por um líquido proveniente de um meteoro que caiu na Terra. (Existe algo mais clichê que isso?). Seok-heon exibindo sua habilidade de telecinese.   Todo filme de super-herói merece bons efeitos especiais, vide as últimas produções da Marvel. Psychokinesis peca sem constrangimento algum nesse quesito. Alguns efeitos são tão ruins, que perdem para muitas séries do próprio serviço de streaming, como Stranger Things e Perdidos no Espaço. Eu poderia listar aqui diversos pontos negativos do filme, mas quero destacar só mais um: os personagens. Caricatos e unidimensionais ao extremo, não conseguem provocar no espectador o mínimo de empatia e identificação. Essa observação diz respeito, inclusive, ao protagonista. Psychokinesis não agradará aos mais exigentes, nem aos que não curtem ver mais do mesmo nas novas produções. Pena que o novo trabalho de Yeon Sang-ho é justamente isso.  

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Muita destruição em novo filme arrasa-quarteirão com Dwayne Johnson

Quando se fala em filme de ação dos anos 80, é difícil não lembrar dele: Arnold Schwarzenegger. O gigante austríaco dominava as produções do gênero, fazendo muito sucesso como Conan, O Bárbaro ou protagonizando a franquia Exterminador do Futuro. Mas seu "reinado" foi perdendo força, dando lugar a outros nomes, entre eles, o do ex-jogador de futebol americano, Dwayne "The Rock" Johnson. O grandalhão, de características bem parecidas com as de Arnold (pouca expressão e muita testosterona) conquistou de vez seu espaço. Seu mais novo filme, Rampage: Destruição Total, é uma prova disso. Na história, Dwayne Johnson interpreta Davis Okoye, um primatologista que cuida e tem como grande amigo um gorila albino chamado George. A rotina de Okoye é violentamente sacudida quando um experimento genético que havia sido realizado no espaço cai na Terra, contaminando alguns animais, entre eles, George. O contato com a substância desconhecida acelera o crescimento do animal e altera seu comportamento, tornando-o violento. Dá-se início, então, à principal proposta do longa, como o próprio título já revela: trazer à tela grande muito barulho e destruição.   Rampage: Destruição Total mais parece uma reciclagem de filmes clássicos de monstros como King Kong e Godzilla. A diferença, claro, está na qualidade dos efeitos especiais que, aliada a boa edição de som, proporciona ao espectador uma impressionante imersão na história, com direito a momentos de tensão e muitos sustos. O roteiro é bem confuso. Alguns personagens surgem e logo somem da história sem muita explicação, como os dois jovens auxiliares de Okoye no zoológico. O elenco também é ruim, tanto que (acredite!) apenas Dwayne Johnson se salva, talvez porque não arrisca muito nas expressões (rsrs). A dupla de vilões é, sem dúvida, a pior coisa do filme. A atriz sueca Malin Maria Åkerman e o americano Jake Lacy, que interpretam os irmãos Claire e Brett, proprietários do laboratório responsável pela pesquisa que resultou em toda a confusão, são fortes candidatos a figurar na próxima edição do Framboesa de Ouro. Completam o elenco Naomi Harris e Jeffrey Dean Morgan. Apesar dos pontos negativos, Rampage: Destruição Total deve agradar aos fãs do gênero. E Dwayne Johnson seguirá honrando o legado deixado pelos clássicos arrasa-quarteirões do passado.  

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“Um Lugar Silencioso” prova que ainda é possível inovar no terror

Com tantos filmes de terror ruins e genéricos chegando aos cinemas todo ano, não tinha como não desconfiar de mais um, ainda mais se tiver o nome de Michael Bay na produção, figura responsável pela barulhenta e sem noção franquia Transformers. "Um Lugar Silencioso" provou quão desnecessária fora minha desconfiança. Na história, uma família é perseguida por criaturas extraterrestres cegas, mas de audição bem aguçada. Para se protegerem, essas pessoas terão que viver em silêncio total. Além disso, serão assombradas por um trauma fruto de uma tragédia do passado, que marcou profundamente suas vidas. A luta pela sobrevivência frente a ameaça alienígena norteia o desenrolar da trama, mas o filme vai além dos sustos e cenas de perseguição característicos ao gênero.   Um Lugar Silencioso segue fielmente a cartilha de filmes como Tubarão, explorando a ideia de trabalhar o suspense sem mostrar muito, apenas sugerindo o perigo. O longa consegue prender a atenção do espectador com sua narrativa engenhosa, ainda que fugindo do convencional, com silêncio quase que absoluto durante boa parte da exibição. A ausência de som serve de prenúncio para grandes sustos. Parte do sucesso da produção está relacionada ao bom elenco. John Krasinski e Emily Blunt (casados na vida real) esbanjam boa química e carisma no papel do casal de protagonistas, Lee e Evelyn. John também é responsável pela direção, mostrando ter segurança e grande talento na função. Outra que se destaca é Millicent Simmonds, que interpreta Regan, filha do casal. Este é o segundo filme da atriz de apenas 15 anos, que já atuou também ao lado de Juliane Moore no filme Sem Fôlego. Krasinski, responsável também pelo roteiro, mostra ser possível inovar, trazer novas propostas até para gêneros que já se mostram bem saturados. Um Lugar Silencioso está, sem dúvida, entre as boas surpresas do cinema em 2018.

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