Claudia Santos - Página: 11 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Plaza Shopping celebra um ano da sua plataforma digital

O Plaza Online (plazaonline.com.br), plataforma digital de vendas do Plaza Shopping, completa um ano esta semana e criou uma campanha para comemorar. Quem fizer compras acima de R$ 30, de hoje (23) ao dia 25 de setembro, ganha um bolo da Dalena para celebrar junto. Este ano, a plataforma passou a contar com um App para smartphone oferecendo ainda mais praticidade aos seus clientes. Além da entrega em domicílio num raio de até 20 quilômetros com frete grátis, foram implantados o drive-thru e o locker, armários inteligentes, como novas modalidades de entrega. "Com o Plaza Online conseguimos oferecer ao consumidor a oportunidade de comprar na sua loja favorita do shopping pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez", comenta Karina Dourado, superintendente do Plaza. Com a plataforma, o shopping iniciou a nova forma de levar elementos como aconchego e conforto, já tradicionalmente presentes no espaço físico, para um canal virtual. O Plaza vem investindo na integração entre o on e o offline, deixando a jornada de compra cada vez mais fluida para o consumidor, transformando a plataforma em uma agregadora das vendas. O marketplace enriqueceu a experiência de consumo do cliente e o seu relacionamento com o shopping, que passou a conhecer e atender ainda mais suas necessidades. Atualmente, cerca de 70 operações utilizam a plataforma.  

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Governo de Pernambuco lança programa para gerar 20 mil novos empregos

O Emprego PE é o mais recente programa de estímulo à geração de novos postos de trabalho anunciado pelo governador Paulo Câmara lançou. A iniciativa faz parte do Plano de Retomada e nasce com a missão de reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia. Com essa ação, o poder público do Estado se responsabiliza pelo pagamento de metade de um salário mínino (R$ 550) durante o período de seis meses para cada nova contratação realizada pelas empresas pernambucanas. A expectativa do Governo de Pernambuco é que sejam disponibilizadas 20 mil vagas até o final deste ano. “São 66 milhões de reais investidos para garantir, por seis meses, que todo emprego novo criado em Pernambuco, enquadrado dentro do programa, receberá o apoio do Estado. Temos a meta de criar 130 mil novos postos de trabalho até o final de 2022 e estamos utilizando todas as ferramentas possíveis, seja com obras públicas, projetos de lei como esse e ações em parceria com a iniciativa privada. Esse passo de hoje é justamente para, de imediato, já ter condições, junto ao setor produtivo, de gerar 20 mil empregos formais em Pernambuco”, detalhou Paulo Câmara. No evento de lançamento do programa, o governador também sancionou a Lei nº 17.269, que vai desburocratizar ações no ambiente de negócios, impulsionando o setor produtivo. Para participar do programa as empresas devem estar ativas e sediadas em Pernambuco; inscritas regularmente no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged); e ter iniciado suas atividades há pelo menos um ano, anteriormente à data de publicação desta lei. É necessário também que essas empresas não tenham reduzido o quantitativo de vínculos empregatícios, nem tenham realizado suspensão de contratos de trabalho, tampouco a redução de jornada e salário também após a publicação do documento. A adesão ao Emprego PE se dará exclusivamente por meio do portal www.empregope.pe.gov.br. O programa será operacionalizado entre os meses de outubro de 2021 e julho de 2022. “As vagas poderão ser criadas a partir de hoje, e o cadastro a partir do dia primeiro de outubro, iniciando pelos empregados daquelas empresas que estão no nível de prioridade um, que vai durar dez dias. A partir daí, teremos níveis de prioridade de confirmação de cadastro ao longo de outubro, e em todo mês de novembro todas as empresas, independente do nível de prioridade, vão poder participar”, esclareceu o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper), Roberto Abreu e Lima. Ainda segundo ele, é de extrema importância que as empresas estejam com o cadastro atualizado na base de dados da Receita Federal, pois haverá cruzamento de informações com a plataforma do programa.

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Avoada homenageia "malditos" da MPB em novo single

Composta por Marília Parente e Marcelo Cavalcante, "O Céu é dos Malditos" estará disponível em todas as plataformas digitais nesta terça (21) Via assessoria de imprensa Nesta terça (21), a Avoada apresenta seu novo single, "O Céu é dos Malditos", em todas as plataformas digitais. Composta por Marília Parente e Marcelo Cavalcante, a canção é uma homenagem aos artistas brasileiros classificados como "malditos", em razão de escolhas estéticas ou comportamentais pouco comerciais. O fonograma integrará o próximo EP do coletivo pernambucano- com previsão de lançamento para 2022-, também composto por Feiticeiro Julião e Juvenil Silva. "Artistas geniais da música popular brasileira como Sérgio Sampaio, Luiz Melodia e Walter Franco acabaram ganhando essa alcunha de 'malditos'. Outra figura que me inspirou bastante com essa composição foi a escritora Maura Lopes Cançado, que escreveu seu livro 'Hospício é Deus' quando estava internada no Hospício do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. São figuras que, em minha opinião, são menos veneradas do que merecem, mas com as quais a proposta da Avoada se alinha em termos de uma certa atitude punk em relação ao mercado da cultura", comenta Marília Parente. Com ares de canção de protesto, o "Céu é dos Malditos" conta com um vasto set de instrumentos executados pela Avoada, além da bateria de Gilvandro Barros e dos sintetizadores de Pierre Leite, responsável pela mixagem e masterização do trabalho. A capa, que satiriza a arte barroca, foi elaborada por Juvenil Silva. Link da música no YouTube

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Estimativa de inadimplência do varejo em setembro fica em 4,06%

Da Agência Brasil A estimativa de inadimplência do setor de varejo para setembro ficou em 4,06%. O resultado é 0,04 ponto percentual menor do que o índice efetivamente registrado em julho (4,1%). A previsão para setembro é uma média entre os índices mínimos e máximos estimados para os atrasos de pagamento de crédito com recursos livres, que ficaram entre 3,79% e 4,32%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). A inadimplência para pessoas físicas com recursos livres mede todas as operações com parcelas com mais de 90 dias de atraso, com exceção das vinculadas a recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou outras fontes de dinheiro público. Para o presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo, a redução do índice reflete o cenário econômico com alta da inflação e do desemprego, com os consumidores cortando gastos. Por conta da crise política, econômica e sanitária no Brasil, em conjunto com a desvalorização do real e aumento da inflação, os preços dos produtos e mercadorias acabaram subindo bastante nos últimos tempos e, por isso, muitas pessoas tiveram que cortar gastos ou poupar o dinheiro para pagar suas contas”, ressaltou. Angelo acredita que nos próximos meses alguns segmentos do varejo devam sofrer com a retração econômica. “Algumas categorias do varejo devem apresentar queda acentuada em sua comercialização, como de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, livros, jornais e revistas e entre outros”, acrescentou.

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Aberto processo seletivo de trainees exclusivo para negros

Com o objetivo de ampliar a diversidade racial em seu quadro de colaboradores, a Yduqs abre inscrições para o Programa Trainee 2022, exclusivamente para candidatos autodeclarados pretos e pardos. Serão ofertadas vagas para diversas áreas de formação, destinadas a concluintes ou recém-formados - entre dezembro de 2017 e dezembro de 2021 - de qualquer região do Brasil, desde que tenham mobilidade e disponibilidade para viagens ao longo do programa. Até o dia 30 de setembro, os interessados poderão fazer seus cadastros na plataforma da Empodera, consultoria especializada em desenvolvimento de programas de diversidade e inclusão, pelo link: https://jovens.comunidadeempodera.com.br/edital/336 O programa de Trainee 2022 da Yduqs busca desenvolver jovens talentos, que passarão por treinamento, integração, desenvolverão atividades nas Unidades, e terão a oportunidade de tocar um projeto de alta relevância e impacto para a organização. Os profissionais selecionados irão trabalhar em uma das áreas da própria companhia, em projetos ligados ao ensino das operações presenciais, transformação digital e em áreas do corporativo. Pedro Henrique de Souza, participante da última seleção do Programa de Trainee, em 2021, destaca a importância da educação e da oportunidade que está tendo na Cia. “Eu acredito na educação transformadora e, como trainee, estou tendo a oportunidade de me desenvolver e ter contato com a alta liderança da companhia. O programa é desafiador e nos leva a pensar em ideias fora da caixa, sempre nos incentivando a crescer como profissional. Muito bacana por parte da Yduqs criar um programa exclusivo para pretos e pardos”, destaca Pedro. A iniciativa faz parte de um projeto maior de diversidade, equidade e inclusão já em desenvolvimento pela Yduqs, para tornar a empresa ainda mais plural, em frentes como gênero, orientação sexual, PCD, raça, entre outras.

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FIEPE e Neoenergia lançam programa de eficiência energética para a indústria

Da Fiepe Em busca de um setor produtivo cada vez mais competitivo, a FIEPE, a Neoenergia Pernambuco, o SENAI-PE e o SEBRAE-PE lançam hoje (21) o programa de eficiência energética Mais Energia, Menos Custos. A iniciativa irá permitir que as indústrias pernambucanas possam receber, de forma gratuita, um pré-diagnóstico no qual constará seu perfil de consumo e estimativa de redução de desperdícios com a otimização do uso da energia elétrica no processo produtivo. A ideia do projeto é atender indústrias de vários segmentos e regiões, de todos os portes, desde que sejam consumidoras do mercado cativo de energia elétrica. A iniciativa surge em um momento de reajuste na bandeira tarifária de energia elétrica, o que impacta diretamente nos custos da atividade produtiva. Vale ressaltar que, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o consumo de energia elétrica pode ser responsável por 40% dos custos de produção de uma indústria, a depender do segmento de atuação. "A energia elétrica é um insumo essencial e encontrar formas de utilizá-la com mais consciência significa, também, aumentar nossa competitividade. A nossa pretensão é conseguir mostrar aos empresários que é possível reduzir esse custo por meio do melhor uso da energia elétrica”, explica a diretora regional do SENAI-PE, Camila Barreto. Por meio dessa parceria, a Neoenergia Pernambuco irá entregar ao SENAI-PE a base histórica do consumo energético das indústrias solicitantes, o que possibilitará a construção do pré-diagnóstico e a identificação do potencial de redução. “A Neoenergia Pernambuco sempre trabalhou em busca de oferecer todo o suporte para o crescimento econômico do Estado. Nossa intenção neste projeto é disponibilizar os dados necessários e trabalhar para encontrar soluções inteligentes, viáveis e rápidas para garantir o menor impacto possível da fatura de energia elétrica no orçamento dessas indústrias. Acreditamos que, desta forma, estaremos contribuindo diretamente para a manutenção das empresas e dos empregos gerados por elas, proporcionando um retorno mais célere do nosso cenário econômico aos patamares anteriores à pandemia”, afirmou o presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral. Com esses dados em mãos, o empresário poderá viabilizar a elaboração de um projeto de Eficiência Energética. Nesse caso, a micro e pequena indústria poderá contar com o subsídio de 70% do programa SEBRAETEC e pagará a contrapartida restante. “O Programa Mais Energia, Menos Custos chega em um momento importante devido à crise hídrica vivenciada no país. Viabilizar soluções para as pequenas indústrias é um compromisso que temos com a sustentabilidade desses negócios. O SEBRAE participa com uma parcela que prevê soluções inovadoras para impulsionar a eficiência energética nas empresas”, destaca Francisco Saboya, superintendente do SEBRAE-PE. Empresas de médio e grande porte também poderão aderir ao programa em outras duas modalidades: por um contrato convencional. Para adesão em qualquer uma das modalidades, as indústrias interessadas no projeto deverão acessar a página do programa pelo endereço: https://mkt.pe.senai.br/programa-de-eficiencia-energetica SERVIÇO Lançamento do Programa Mais Energia, Menos Custos Dia: 21 de setembro (terça-feira) Horário: 17h Acesso: youtube.com/senaipernambuco Adesão ao programa: https://mkt.pe.senai.br/programa-de-eficiencia-energetica Participantes: Ricardo Essinger – Presidente da FIEPE e do Conselho Regional do SENAI-PE Saulo Cabral - Presidente do Grupo Neoenergia Pernambuco Camila Barreto – Diretora Regional do SENAI-PE Francisco Saboya – Superintendente do SEBRAE-PE

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Aumentam as vendas no comércio e nos serviços em Pernambuco

Pernambuco registrou aumento no volume de vendas no comércio varejista e nos serviços entre os meses de julho e junho, de acordo com dados da Pesquisas Mensais do Comércio (PMC) e dos Serviços (PMS), realizadas pelo IBGE, analisados pela Fecomércio-PE. No setor de serviços como um todo o volume de vendas cresceu 4,1% entre junho e julho, sendo o terceiro mês consecutivo de aumentos depois de apresentar um resultado praticamente nulo no primeiro quadrimestre. O segmento do turismo é o único entre os serviços que permanece com indicadores abaixo do período pré-pandemia, no entanto acelerou sua trajetória de retomada nos últimos quatro meses, com crescimentos de 5,1%, 26,4%, 12,6% e 9,5%, entre os meses de abril e julho. O varejo tradicional, ou restrito, cresceu 2% em julho. Já o varejo ampliado, que além dos segmentos do varejo tradicional considera ainda o volume comercializado no atacado e nas vendas de materiais de construção e do segmento automotivo, cresceu 1,9% no mesmo período. Pernambuco: Variação do volume de vendas do comércio varejista e dos serviços, com ajuste sazonal – julho/2021 (base: junho/2021) Fonte: IBGE (PMS e PMC). Elaboração Fecomércio-PE. No acumulado do ano (janeiro a julho), com relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas cresceram sob as quatro óticas: +10,3% no varejo tradicional, ou restrito, e +25,7% no varejo ampliado; +8,4% no conjunto total dos serviços e +9,5% no conjunto de serviços relacionados ao turismo. Quando se observa o desempenho desagregado, a alta das vendas é quase generalizada, ficando a exceção apenas para três segmentos do varejo: móveis e eletrodomésticos, que registra variação de -17,3%; hipermercados e supermercados (-8,6%); equipamentos de informática, comunicação e de escritório (-1,2%). A Pesquisa Mensal do Comércio contempla segmentos do varejo, a exemplo de hiper e supermercados, farmácias e perfumarias, móveis e eletro, vestuário e calçados, informática e comunicação, livrarias e papelarias, além dos materiais de construção e do segmento automotivo. Enquanto a Pesquisa Mensal de Serviços contempla segmentos como de serviços prestados às famílias, de transportes, armazenamento e entrega, de informação e comunicação e de serviços profissionais e administrativos, além de um recorte específico sobre o desempenho de atividades turísticas.

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"Para baixar os preços, é preciso um programa de estímulo à produção"

Ao abastecer o carro, cozinhar ou pagar a conta da luz, a constatação é a mesma: o temível dragão da inflação voltou. E, mais uma vez, a maior vítima da fera do aumento de preços são os pobres que amplificam o contingente de miseráveis do País. Para saber sobre os fatores que elevam os preços no Brasil, Cláudia Santos conversou com a economista Amanda Aires, professora de economia da UniFBV. Em meio às crises sanitária, hídrica e institucional, ela aponta um cenário ainda complicado para o País em 2022. Mas, por não querer ratificar a ideia de que os profissionais de economia são sempre portadores de má notícia, Amanda indica algumas saídas. Uma delas é pôr fim às pelejas institucionais que tanto prejudicam os investimentos no Brasil . “Essa briga da Presidência e do STF está cansando todo mundo”, constata a economista que, também, propõe um programa de estímulo à produção para combater a alta de preços. “O País precisa ter uma agenda de investimentos de longo prazo”, alerta Amanda. Confira as análises da especialista a seguir. Qual o impacto da crise climática nos preços no País? O impacto é imenso. Por exemplo, temos uma seca prolongada dentro das principais regiões produtoras de energia do Brasil e isso se reflete em todos os preços. A tendência é de uma expansão de preços ainda maior porque o Governo Federal atrasou a ligação das termelétricas. Ele ficou negando (a crise hídrica) e agora temos uma alta de preços de energia muito forte, que repercute em toda a sociedade: na conta de luz da pessoa física mas, também, no custo da indústria e do setor de serviços. É bem caótica a situação. Então, existe o fator climático sim, mas não houve um bom gerenciamento dessa questão hídrica. Os preços iriam aumentar de qualquer jeito mas o aumento poderia ser menor. E até o momento não há uma orientação para a população economizar energia... Economizar energia para o governo significa apagão. E acontecer um apagão agora, para um governo que está extremamente desgastado, é jogar uma pá de cal em qualquer possibilidade de haver reeleição. Como a recuperação da economia da China influencia no preço dos produtos no Brasil? A China já vem se recuperando há um tempo. As pessoas não confiam muito nos dados chineses mas o fato é que eles conseguiram controlar a Covid-19 de forma mais consistente e muito mais rápida. Aí, quando eles voltam a crescer, voltam a importar. E, quando eles voltam a importar, aumentam a demanda pelas nossas commodities. A tendência é que haja um aumento de preços no mercado interno. Teremos aumento de preços em todos os lugares do mundo pois a China influencia muito os mercados globais. Como a instabilidade política do País reverbera na inflação? Pense numa pessoa que vai investir no Brasil. Aí ela olha e fala: “minha nossa, isso aqui é bagunça! É uma treta em cima de treta!” Há uma crise institucional muito grave; existe um problema entre o executivo e o judiciário, você não sabe se Bolsonaro vai sofrer impeachment, a pauta econômica foi para o espaço há muito tempo. Então, a tendência é de que haja um agravamento da situação e as pessoas não querem investir. Mas, quando Bolsonaro, na semana passada, divulgou aquela carta foi ótimo porque dizia: vamos pacificar. Embora os bolsonaristas mais raiz tenham ficado com raiva, dizendo que ele “arregou”, a verdade é que é preciso pacificar, porque senão a gente vai entrar num ritmo de colapso. Os preços estão altos, a tendência é de aumento ainda maior. São 14 milhões de desempregados no País, há muito mais gente sendo levada para a miséria, há uma pandemia que ainda não é plenamente controlada e, além disso tudo, há uma crise institucional. Tudo isso é muito ruim. As pessoas não entendem que quanto mais caos político, menos a economia consegue progredir. Então é preciso pacificar para que consigamos ter uma agenda mínima de alguma reforma que passe no Congresso e a gente consiga ter um cenário positivo, não para 2022 mas para 2023. O ano de 2022 vai ser um ano muito ruim porque é um ano de eleição, em que há uma instabilidade maior. Leia mais na Edição 186.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Pandemia, insegurança alimentar e falta de planejamento reforçam importância das ONGs

Por Demorval dos Santos Filho, economista O Governo Federal anunciou a previsão de ampliar os pagamentos do auxílio emergencial até o próximo mês de outubro. Mas é sempre bom lembrar que o valor, mesmo os iniciais R$ 600, tem se mostrado insuficiente no cenário econômico da pandemia da Covid-19, que une perda acentuada de renda, desemprego e inflação. Quando analisei índices relativos a 2019 e 2020, observei impactos irrefutáveis da pandemia no bem estar socioeconômico das famílias, principalmente as mais pobres. Cruzei as sete variáveis apresentadas nesta tabela abaixo e, observemos, houve uma redução da capacidade das famílias em prover o seu sustento. Chamo atenção para o índice relacionado ao consumo das famílias, que demonstra queda vertiginosa no poder aquisitivo desses grupos. O percentual aponta quanto as famílias perderam com a chegada da pandemia (queda de 5,5% na comparação de 2020 com 2019) e que o auxílio emergencial não foi capaz de suprir a perda total ou parcial da renda atrelada à inflação do período. A inflação oficial em 2020 ficou em 4,52%, na comparação com o ano anterior, e continua em alta neste ano. A alta dos preços ainda vem paralela à taxa de desocupação que continua a subir, passando de 16,1% para 16,8% no País. Aqui em Pernambuco, houve uma redução 0,07% na taxa de informais, mas este não é um dado a ser comemorado uma vez que a taxa de trabalhadores formais teve uma redução de 1,8%, indicando que a redução entre informais não vem da recolocação desses trabalhadores em postos formais, mas que as pessoas estão desacreditadas e desistiram de gerar renda através do trabalho. Além disso, a perda do poder aquisitivo no país é clara. Segundo último cálculo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário para suprir as necessidades asseguradas pela Constituição Federal seria de R$ 5.351,11, cinco vezes maior que o mínimo nominal, de R$ 1.100. Aí vemos o reforço na importância das instituições filantrópicas na sobrevivência das famílias. Aqui no interior, tenho acompanhado o trabalho da Giral, uma instituição que tem foco na educação, mas precisou formar uma frente para suprir a alimentação. Era muita fome e a medida era essencial. A equipe da Giral percebeu na comunidade de Glória do Goitá o que os números detectaram: a pandemia agravou o processo de empobrecimento das famílias, afetou o consumo e o acesso a alimentos e a outros itens básicos. Certo que o auxílio emergencial é uma estratégia do governo para reaquecer o mercado e prover a subsistência das famílias, mas até o momento, o país não alcançou resultados satisfatórios e a condução desse subsídio trouxe à tona a necessidade de refletir sobre planejamento. Afinal, um bom planejamento competitivo não leva em conta apenas ideais quantitativos estratégicos, operacionais e táticos, mas inclui variantes qualitativas, definindo como a ideia será executada. Não adianta criar instrumentos estratégicos de aumento no nível de renda (processos quantitativos) se os meios de fazer estes instrumentos funcionarem são ineficientes (processos qualitativos). Ou seja, não adianta liberar o dinheiro e ele não chegar ao bolso do beneficiário. Por qual motivo essa distribuição ficou restrita à Caixa Econômica? Umas das justificativas quantitativas para essas ideias está no cruzamento dos dados entre as variáveis rendimento domiciliar per capita versus distribuição do rendimento mensal real efetivo domiciliar per capita, conhecido como Índice de Gini. De 2019 para 2020, houve um aumento no nível de renda domiciliar por pessoa nos municípios pernambucanos. A média que era de R$ 855 em 2019 passou a R$ 954, representando um aumento percentual de aproximadamente 12% para o período analisado. Alerto, no entanto, que aumentar o nível de renda domiciliar e enfrentar problemas na distribuição desta renda não resolve o problema financeiro das famílias. A concentração de renda e a má distribuição dela são fatores negativos que contribuem diretamente para a redução do nível de consumo das famílias. Partindo deste princípio, faz-se necessária a verificação dos processos de distribuição de renda, como o pagamento do auxílio emergencial ser feito exclusivamente através da Caixa Econômica. *Demorval dos Santos Filho é economista

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Mercado de investimentos é tema de workshop gratuito

Com o objetivo de trazer conhecimento, segurança e liberdade financeira, a Múltiplos Investimentos vai promover um workshop gratuito e totalmente online sobre a imersão no mercado de investimentos. A Jornada da Liberdade acontecerá dos dias 21 a 23 de setembro sob o comando do planejador financeiro e co-fundador da Múltiplos, João Scognamiglio. As inscrições já estão abertas e são feitas através de link no instagram oficial da empresa, @multiplosinvestimentos.

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