Claudia Santos - Página: 121 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Saiba como aliviar o estresse

Segundo o psicanalista Amaury Cantilino, há muitas formas de evitar e combater o estresse no dia a dia. O mais importante é saber reconhecer seu limite e evitar sobrecargas emocionais no trabalho e em relacionamentos. “Todos nós temos limites, mas muitos acabam perdendo a consciência disso. Eventualmente, nos submetemos a uma quantidade de tarefas maior do que nosso organismo pode aguentar. As pessoas se expõem a constantes tomadas de decisões, situações difíceis durante muito tempo”, diz. “É importante sabermos identificar as nossas prioridades, os nossos valores. Dizer sim para as coisas que priorizamos e saber dizer não para o que for excedente. Um dos grandes fatores de prevenção ao estresse é saber dizer não”. Hábitos bastante simples podem afastar o estresse da rotina. É preciso identificar as atividades que causam prazer e praticá-las diariamente. "Certas ocupações geram engajamento e relaxamento, fazendo a pessoa esquecer temporariamente dos problemas. Tocar um instrumento, ver um filme, fazer ioga, conversar com os amigos são coisas simples que fazem a diferença. Encaixar essas atividades ao longo dos seus dias para contrabalançar os efeitos do estresse é essencial", aconselha Cantilino. Manter o corpo saudável também uma das principais formas de se proteger contra o estresse. Uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e legumes, e a prática de exercícios físicos podem ser fundamentais para uma vida mais tranquila. Atividades aeróbicas como caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar ou pular corda, podem reduzir bastante os efeitos da tensão emocional. "O exercício aeróbico também causa a produção de noradrenalina, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. Quando se pratica essas atividades três vezes por semana por 40 minutos, o organismo se adapta melhor à descarga dessa substância", explica Amaury Cantilino. "O corpo compensa essa exposição no dia a dia, diminuindo o tônus noradrenérgico e dando uma sensação de maior relaxamento", diz. Veja como a meditação ajuda a combater o estresse. Estudos comprovam esses benefícios.

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Meditação, remédio contra o estresse

Com o crescente aumento do número de pacientes diagnosticados com estresse, a neurociência vem aprofundando pesquisas em novas técnicas de combate e prevenção do mal. Atualmente, uma técnica de meditação conhecida mundialmente como mindfullness ("atenção plena", em tradução livre) se destaca na área. "O mindfullness é absurdamente eficaz. É uma das práticas mais estudadas hoje em dia em termos de neurociência e tem efeitos neurobiológicos comprovados", revela o psiquiatra Amaury Cantilino. Segundo o especialista, pessoas que praticam e vivenciam a meditação possuem mais ativação do córtex pré-frontal, região cerebral relacionada à regulação emocional e ao planejamento de comportamentos. "É como se as pessoas aprendessem a lidar melhor com as próprias emoções depois de praticar a meditação", simplifica. "A técnica não está ligada a nenhuma religião e deve ser realizada constantemente para que se ganhe experiência e consiga voltar totalmente a atenção para o momento presente", detalha Cantilino. A professora de meditação transcendental Adriane Brasileiro acredita que é possível ter uma vida livre do estresse. "Nosso estilo de vida não precisar ser exaustivo, em que só se acumula cansaço e não se descansa da forma correta. O repouso precisa ser parte da nossa rotina. O maior filtro antiestresse é o descanso profundo", defende. De acordo com ela, o ritmo metabólico, medido pelo consumo de oxigênio, diminui à medida que a mente acalma. Entre os benefícios da meditação, está o fortalecimento do sistema nervoso, do sistema imunológico e do sistema cardiovascular. "Com a meditação, é possível viver uma vida livre de tensão, dentro de uma rotina que contrabalanceie os estímulos excessivos. A ansiedade diminui, a qualidade do sono melhora, assim como os sintomas da depressão e da crise do pânico", conta Brasileiro. Praticante há poucos meses, a fotógrafa e produtora cultural Helena Brennand, 31, sentiu-se motivada a praticar a meditação transcendental após enfrentar uma situação de estresse. "Passei por um momento turbulento e decidi conhecer a técnica. Faz pouco tempo que pratico, mas já sinto muitas mudanças positivas em mim", diz. "A meditação traz equilíbrio no sono, na alimentação, no emocional. Antes, eu precisava tomar remédio para dormir e, agora, não tomo mais. Tenho sido mais paciente e mais feliz, não sinto mais tanta ansiedade. Além disso, venho sendo mais criativa para resolver questões que eu não conseguia solucionar", completa. Segundo Adriane Brasileiro, a meditação transcendental é técnica científica, praticada duas vezes ao dia, durante 20 minutos. Essa prática não implica em nenhuma mudança no estilo de vida ou comportamento e também não requer uma crença específica. "Devemos praticar a meditação sentados de forma confortável e com os olhos fechados. Durante o processo, a mente é levada espontaneamente para níveis mais sutis do pensamento. O silêncio e a quietude crescem à medida que mergulhamos", conta a professora.  

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O que é uma cerveja “Puro Malte”? (por Rivaldo Neto)

Vez por outra nos deparamos com cervejas no mercado que estampam em seus rótulos a palavra “Puro Malte”. Mas o que isso quer dizer? Qual conceito indica que a bebida se encaixa nesse perfil? O malte de cevada, assim como o lúpulo, é um dos ingredientes mais importantes na produção da bebida, porém nem toda cerveja é puro malte. Os adjuntos, ingredientes alternativos ao malte, são utilizados com diversos objetivos, de acordo com o estilo da cerveja. As cervejarias de grande porte no Brasil produzem cervejas em sua maioria com cereais não maltados, como por exemplo, o milho e o arroz. Isso faz com que deem leveza ao líquido, mas com isso reduzem drasticamente o sabor do malte e o amargor do líquido, tecnicamente se chama standard lager, ou seja, uma cerveja essencialmente básica e sem grandes atrativos em seu sabor, tendo como objetivo simplesmente reduzir seus custos de produção para torná-la competitiva no “grande” mercado. Sabemos que a lei de pureza alemã obriga a cerveja a ter três ingredientes: a água, o lúpulo e o malte. Então, seguindo esses preceitos, a bebida que é produzida com essas normas é identificada como de “Puro Malte”. Mas vamos conhecer alguns rótulos de cervejas “Puro Malte” que vale muito a pena experimentarmos. Começando pela Sul Americana, a produção da cervejaria Cervejaria Sankt Gallen é uma de minhas preferidas. Tem a cor dourada, com 5,0%Vol, espuma branca de média persistência, possui um aroma predominantemente maltado, mas com o lúpulo aparecendo bem e levemente herbal. É uma cerveja de corpo leve bem refrescante, fácil de beber. Ponto positivo para o malte reforçado. Uma de suas curiosidades da Sul Americana é que em janeiro de 1880, D. Pedro II desce do seu palácio de verão, na Região Serrana, para visitar uma recém inaugurada cervejaria montada no Rio de Janeiro por imigrantes alemães que empregavam sua experiência na produção de cervejas diferenciadas. Como era grande incentivador da produção da bebida o Imperador foi convidado a abrir e apreciar a primeira garrafa. Outra cerveja interessante é a Paulistânia, a cervejaria Casa di Conti, um pouco mais leve que a Sul Americana, com 4,8%Vol, é levemente aromática, mas é bem encorpada, com bom amargor e um ótimo malte. Um detalhe é que ela é produzida com dois maltes e dois lúpulos em sua composição. Cerveja de personalidade, que entra suave e desce forte, exatamente o que se espera de uma cerveja do gênero. A Estrella da Galícia é de uma marca espanhola, mas está sendo produzida no Brasil também pela cervejaria Casa de Conti, uma cerveja bem elaborada, amarela clara e translúcida, amargor muito bom, com 4,7%Vol, malte muito bem resolvido e agradável, com uma espuma clara e de boa consistência e no final ela apresenta um dulçor que deixou a cerveja muito bem equilibrada. As cervejas “Puro Malte” são uma excelente opção para o verão, e sua refrescância as torna uma experiência gratificante para todos os amantes da bebida. MUNDO CERVEJEIRO Nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. E a Cervejaria Urbana acaba de comprovar essa máxima com sua mais nova experiência: a Gordelícia Aramis. Isso mesmo, a musa da Urbana, eleita a melhor cerveja das Américas pelo World Beer Awards 2015, ganhou uma receita com adição de Aramis, - a mais importante variedade de lúpulo aromático da região da Alsácia, na França, - que conferiu à bebida características herbais intensas, como toques cítricos e mentolados. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Animação pernambucana na Caixa Cultural

A CAIXA Cultural Recife apresenta a inédita exposição "A Arte da Animação Pernambucana", que de 3 de novembro a 4 de dezembro de 2016 retrata a riqueza artística do cinema de animação, a partir de frames ou fotogramas dos bastidores dos processos de produção fílmica. São 60 obras apresentadas no formato de desenho, pintura, modelagem, fotografia e manufatura de objetos, personagens ou cenários. A abertura da exposição acontece no dia 3 de novembro, às 19h, e a visitação pode ser feita gratuitamente a partir do dia 4 de novembro, de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 17h. Três dos curtas que geraram os fotogramas - "Dia Estrelado", "O Ex-Mágico", "Deixem Diana em Paz" e "O Gaivota" serão exibidos nos dias 5 de novembro e 3 de dezembro, em duas sessões, às 16h e 18h, com entrada gratuita. Paralela à mostra, haverá oficinas abertas ao público. "A Arte da Animação Pernambucana" destaca os trabalhos de realizadores como Nara Normande, Júlio Cavani, Raoni Assis, Olímpio Costa e Lula Gonzaga, este último um dos pioneiros nesta arte em Pernambuco e que recentemente recebeu o título de Patrimônio Vivo. O recorte aponta para a diversidade de estilos, técnicas e poéticas no cinema de animação realizado no estado. As imagens geradas foram concretizadas a partir de diferentes materiais e ferramentas analógicas e digitais, combinando efeitos visuais e recursos óticos. O trabalho artesanal e autoral dos artistas integra-se a novas tecnologias para levar movimento a imagens. Combinada com a vocação para o cinema, a tradição de Pernambuco nas artes manuais ganha um novo alcance com o cinema de animação. Elaborados sobre papel, em acetato, no computador, nas mesas de luz e no espaço tridimensional, os filmes "Dia Estrelado" (Nora Normande), "O Ex-Mágico" (Olímpio Costa), "Deixem Diana em Paz" (Júlio Cavani), "O Gaivota"(Raoni Assis), "Nimbus" e "A Saga da Asa Branca" (Lula Gonzaga) transformam-se em organismos vivos quando jogados sobre uma tela de cinema. "Demoramos tanto tempo de vida e trabalho fazendo um filme de animação que acaba sendo pouco ele se resumir ao tempo que fica na tela", explica Olímpio Costa, organizador da exposição. A mostra se estende para fora das telas mostrando ao público em geral os frames, os rascunhos, os desenhos e cenários de cada obra fazendo com que mais gente possa compreender o processo de criação de um filme nesta técnica. Detalhes da Oficina A oficina "Princípios da Animação" será realizada nos dias 22, 24 e 26 de novembro, das 14h às 17h, e é voltada a crianças e jovens entre 8 e 14 anos. A atividade será ministrada pelo premiado cineasta e animador Bruno Cabús, que vai mergulhar com os participantes no mundo da animação, atravessando desde os primeiros dispositivos de ilusão óptica até os mais desenvolvidos processos de produção audiovisual. As inscrições vão de 14 a 19 de novembro e podem ser feitas por meio do endereço gentearteirape@gmail.com, informando o nome, a idade e o dia em que deseja participar da oficina. Conheça os diretores de animação pernambucanos     FICHA TÉCNICA: Cattleya Produções - Produção Julio Cavani - Curador e artista Olímpio Costa - Produtor e artista Jarmeson de Lima - Coordenador Geral Arte Monta - Montagem e desmontagem Camilo Maia - Designer Nara Normande - Artista Raoni Assis - Artista Marcos Buccini - Artista Bruno Cabús - Oficineiro Serviço: A Arte da Animação Pernambucana Local: CAIXA Cultural Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo. Informações: (81) 3425-1915 Abertura da exposição: 3 de novembro de 2016, às 19h. Visitação: 4 de novembro a 4 de dezembro de 2016 | terça-feira a sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 17h. Exibição dos curtas: - "Dia Estrelado", "O Ex-Mágico", "Deixem Diana em Paz" e "O Gaivota" Data: 5 de novembro e 3 de dezembro de 2016 Horário: 16h e 18h / distribuição de senhas uma hora antes da sessão. Ingressos: Entrada gratuita Entrada Franca Classificação Livre  

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Conheça os diretores de animação pernambucanos

Olímpio Costa é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco - Recife/ PE. É sócio-diretor da Cattleya Produções desenvolvendo projetos ligados à arte e cinema. Produziu a exposição "Cavani Rosas vai ao Cinema", apresentado no 26º Festival de Inverno de Garanhuns. É realizador do curta "O Ex-Mágico", cuja estreia ocorreu no Festival de Cinema de Gramado neste ano e selecionado para o Festival do Rio e Anima Mundi 2016. Recentemente, o projeto para a série de animação "Estórias Extraordinárias" foi aprovado pelo Funcultura - PE, garantindo sua produção nos próximos anos. Lula Gonzaga é um personagem central na história do cinema de animação em Pernambuco. O cineasta de 65 anos foi o primeiro pernambucano a enveredar pelos caminhos que unem o audiovisual ao desenho animado. Apesar de uma produção individual composta por apenas três filmes emblemáticos, sua postura diante da sétima arte, tratando-a como ferramenta de transformação social, fez dele um mestre reconhecido por muitos, não só no estado, mas em todo o Brasil e pelo mundo afora. Neste ano, Lula Gonzaga recebeu o que foi para ele a maior das honrarias, o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Nara Normande é realizadora. Nasceu em Maceió/AL e desde 2000 reside em Recife/PE, onde fundou a produtora Garça Torta Filmes. Ganhou mais de 20 prêmios com seu primeiro filme, a animação em stop motion "Dia Estrelado". Seu segundo filme, "Sem Coração", co-dirigido por Tião, foi premiado como Melhor Curta-Metragem na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, no Festival de Havana e no Festival de Brasília. De 2010 a 2014, foi diretora artística do ANIMAGE - Festival Internacional de Animação de Pernambuco. Atualmente, finaliza seu terceiro curta-metragem, "Guaxuma", com lançamento previsto para 2017 e desenvolve o projeto de seu primeiro longa, "Terra Nua". Júlio Cavani dirigiu os curtas Deixem Diana em Paz (2013) e História Natural (2014), selecionados e premiados em mais de 50 festivais no Brasil e no exterior. Em 2015 e 2016, realizou a curadoria do festival de cinema de animação Animage. Atua ainda como repórter e crítico no jornal Diario de Pernambuco desde 2002 e colaborou para as revistas Continente, Coquetel Molotov, Billboard, Noize e Outros Críticos e para os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense. Também já integrou comissões julgadoras e curatoriais de editais, concursos culturais e mostras de cinema, música, quadrinhos e artes visuais. Marcos Buccini é o diretor da animação "A Árvore do Dinheiro", grande vencedora do Anima Mundi Web 2002 e do Festival de Vídeo do Recife. Entre fevereiro de 2005 a outubro de 2006, Marcos Buccini coordenou o Núcleo de Animação da Faculdades Integradas Barros Melo. Durante este período co-dirigiu, juntamente com Plínio Uchôa, a animação "A Morte do Rei de Barro", que participou de 38 festivais e ganhou 10 prêmios. Desde 2008 é professor na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, no curso de design do Centro Acadêmico do Agreste - CAA (Caruaru - PE), onde ministra aulas sobre deisgn experiencial e animação. Raoni Assis é artista plástico de Olinda. É diretor da animação "O Gaivota", que conta com arte de Ayodê França. O curta foi premiado no FestCine e exibido na Mostra Anima Mundi. Raoni também é o responsável pelo premiado “Hotel do Coração Partido”,  vencedor do prêmio de Melhor Animação Nacional no Curta-se VII e segundo colocado no júri popular na premiação do Porta Curtas. Entre seus outros trabalhos estão seis exposições individuais em Pernambuco e outros estados, além de ilustrações para eventos diversos.

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Jabutis pernambucanos

Concebido para distinguir a excelência em produção literária no País, nos seus diversos gêneros, o Prêmio Jabuti, criado pela Câmara Brasileira do Livro, existe desde 1959 e já naquele ano premiava o escritor baiano Jorge Medauar na categoria contos e crônicas. A partir de então, o Jabuti premiou nomes reconhecidos e revelou outros tantos à literatura nacional, caso de Dalton Trevisan, Ricardo Ramos, Autran Dourado, Otto Lara Resende, Rubem Fonseca, Raduan Nassar, Fernando Sabino e Chico Buarque, só para citar esses e outros nomes de menor visibilidade caso de Elias José e Alcione Araújo, por exemplo. Dentre os pernambucanos, no ano de 2000 o prêmio distinguiu Raimundo Carrero com “As Sombrias Ruínas da Alma”. Em 2006 foi a vez de “Contos Negreiros”, de Marcelino Freire e em 2012 o vencedor foi “O destino das metáforas” do cearense que atua em Pernambuco Sidney Rocha. Na versão 2016, o romancista Raimundo Carrero concorre com “O senhor agora vai mudar de corpo” e será mais uma vez o nosso representante da categoria romance. Na lista das obras finalistas para este ano, que serão anunciadas em 11 de novembro, além de Carrero outros autores daqui foram selecionados: Fabiana Moraes, na categoria reportagem, com “O Nascimento de Joicy”, vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo, “O pequeno príncipe em cordel”, na categoria adaptação, de Josué Limeira com ilustrações de Vladimir Barros, na categoria projeto gráfico “Bichos Vermelhos”, de Lina Rosa, e em publicação sobre Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia, “Marianne Peretti: a Ousadia da Invenção”, organizado por Tactiana Braga, completa os pernambucanos indicados.

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USP cria coleção de células-tronco com características brasileiras

Uma coleção de células-tronco pluripotentes capaz de refletir a mistura genética da população brasileira foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) vinculados ao Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionária (LaNCE). Resultados da pesquisa, que contou com apoio da Fapesp, foram publicados na revista Scientific Reports, do grupo Nature. “Além do uso em terapias, essas células-tronco poderão ser úteis no desenvolvimento de novos medicamentos – complementando ou até mesmo substituindo testes em animais e aumentando a segurança dos ensaios em humanos. Também poderão auxiliar no estudo de doenças comuns em nossa população”, disse Lygia da Veiga Pereira, coordenadora do Lance, em entrevista à Agência Fapesp. A equipe de Pereira já vinha cultivando há alguns anos linhagens de células-tronco embrionárias derivadas de embriões congelados durante procedimentos de fertilização in vitro. No entanto, segundo a pesquisadora, análises genômicas revelaram que essas linhagens não eram representativas da população brasileira, pois apresentavam mais de 90% de ancestralidade europeia. “Esses embriões vinham de clínicas privadas, às quais apenas uma pequena parcela da população tem acesso. Os serviços públicos não congelam os embriões excedentes por uma questão de custo. Decidimos então firmar parceria com o grupo do ELSA-Brasil [Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto]." Financiado pelos ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o ELSA é um estudo multicêntrico que vem sendo realizado desde 2008 em seis universidades brasileiras de diferentes estados. Ao todo, são acompanhados 15.105 homens e mulheres entre 35 e 74 anos, sendo 5 mil deles no Hospital Universitário (HU) da USP, sob coordenação de Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina. Os voluntários passam por exames periódicos com o objetivo de se identificar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. De acordo com Lotufo, no primeiro exame foram colhidas e guardadas amostras biológicas, que posteriormente serviram de base para a criação da nova biblioteca de células-tronco.   Da Agência Fapesp

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Janela Internacional de Cinema vai até o dia 6

O Janela Internacional de Cinema do Recife apresenta a programação integral de sua nona edição. Realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, e desde o ano passado sob a coordenação de programação de Luís Fernando Moura, o festival está de volta, com as mostras de curtas, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2 e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e 35mm. De 28 de outubro a 6 de novembro, 100 filmes de 21 países, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas de rua da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema do Museu, em Casa Forte. Em parceria com o Janela, o Ocupe Cine Olinda realizará sessões especiais no prédio do histórico cinema de rua olindense. O Cinema da Fundação do Derby, habitualmente uma das casas do festival, segue fechado para reforma. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura / Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Junto à grade competitiva de longas e curtas, a programação do 9º Janela terá programação especial diversificada. Entre os destaques está a mostra “Especial Shakespeare”, uma seleção de cinco longas e quatro curtas, em nova parceria com o prestigiado British Film Institute (BFI) por meio de apoio do British Council. Entre as sessões, uma exibição de adaptações silenciosas da obra de Shakespeare filmadas no Reino Unido do início do século 20, com trilha sonora ao vivo do coletivo pernambucano RUMOR, programada para o encerramento do festival. O público poderá acompanhar ainda a programação com curadoria do coletivo português Rabbit Hole, que traz ao Janela uma seleção de doze curtas-metragens, com apoio do Instituto Camões, além de novas parcerias com os cineclubes Toca o Terror, do Recife, e Cachaça Cinema Clube, do Rio de Janeiro. No Cinema do Museu, uma conversa especial com a diretora argentina Lucrecia Martel está programada para o dia 1º de novembro. Completam a lista sessões especiais de longas, curtas e clássicos, lançamento de livros, mostras convidadas e debates. “É bom o ver o Janela ganhar corpo e perceber que ele dá continuidade ao propósito de ser um festival com uma programação diversa e especial. Acreditamos que ela é fruto de um olhar dedicado a descobrir e redescobrir filmes ao longo de todo o ano, sob o filtro de uma curadoria que tem sua personalidade reconhecida. Neste ano, em especial, com tantos acontecimentos políticos importantes marcando o presente do País e do mundo, é importante entender que um festival forma olhares e tem a capacidade de, por meio dos filmes, ouvir o mundo e levantar discussões. O tema Desobediência, que batiza a seleção que fizemos para a mostra de clássicos do Janela, parece de alguma forma transbordar como uma inquietação que, de formas muito diferentes, atravessa a programação como um conjunto. Talvez seja um sentimento ou uma certa marca de insurgência que se coloca de forma claramente política ou propositiva ou se revela em imagens, histórias e personagens que saem em desejo de deslocamento, em busca de algo”, comenta o coordenador da programação, Luís Fernando Moura. Veja a programação completa

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Cau debate nova agenda urbana mundial

Como implementar uma agenda urbana transformadora? Foi com essa provocação que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo retornou da Conferência da ONU Habitat III, realizada em Quito na última semana. Para compartilhar o conteúdo do evento e debater caminhos para tirar do papel uma cidade rica em qualidade de vida e oportunidades, o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma, ministra a palestra “Habitat III: as lições urbanas da ONU por uma cidade do século 21”, às 19h desta segunda-feira (31), no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960). “O ponto de partida da mudança está no entendimento de que cidade é tudo, não é apenas o espaço público, não é só o interior dos edifícios. Quando entendemos isso, percebemos que todos têm um papel na construção dessa cidade desenvolvida e sustentável, na missão de fazer dos conflitos oportunidades”, comenta Montezuma, destacando o papel estratégico dos arquitetos e urbanistas. “Enquanto profissionais especializados na visão sistêmica, somos líderes no processo de articular um plano mais abrangente a projetos urbanísticos específicos”, defendeu. A palestra de Montezuma será seguida de debate coordenado pelo conselheiro federal Fernando Diniz, com a presença representantes de diferentes segmentos: o arquiteto e urbanista João Domingos, presidente do Instituto da Cidade Pelópidas da Silveira; o arquiteto e urbanista Fabiano Diniz, da Universidade Federal de Pernambuco e do Observatório das Metrópoles; o administrador Guilherme Cavalcanti, diretor da agência A.R.I.E.S.; e a advogada Fernanda Costa, da Associação Por Amor às Graças. “A ideia é trazer contribuições de diferentes atores para que possamos auxiliar os governos na implantação dessa agenda lançada pela ONU”, resume o presidente. Na ocasião, também será apresentada a Carta do CAU/BR, documento em que a instituição se compromete a trabalhar junto aos governantes e à sociedade. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser realizadas por meio deste link.

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Intervenção artística na CasaCor

A QGDI (Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário) vai promover uma intervenção artística na CasaCor, neste sábado (29). Das 16h às 20h, o artista plástico Abdias vai esculpir uma obra de arte em madeira, como forma de incentivar e valorizar a cultura. A QGDI também está presente na CasaCor através da realização da exposição “E quem disse que a alma não tem forma e cor?”, promovida pelo arquiteto e colecionador de obras de arte Carlos Augusto Lira. São 12 peças de madeira feitas por mestres da arte de vários estados do Nordeste. Exposição Carlos Augusto Lira E quem disse que canteiros de obra não podem abrigar obras de arte? Foi com essa provocação que a QGDI- Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário transformou os tapumes das suas obras em galeria de arte a céu aberto. Uma grande exposição intitulada “Artes, talentos e a cidade” reuniu artistas plásticos consagrados e ilustrou as calçadas do Recife, RJ, SP e Salvador. Na exposição seguinte, fotógrafos pernambucanos lançaram um olhar diferente para os trabalhadores da construção civil. Mais recentemente, a incorporadora recebeu 16 obras do artista Bozó Bacamarte, que retratou diretamente nas paredes do seu escritório-sede o tema “Árvores do nosso ecossistema”. Agora, pela segunda vez, a QGDI une-se a Carlos Augusto Lira para exibir parte do seu acervo, 12 peças de madeira esculpidas por artistas nordestinos. Serviço: Intervenção artística na CasaCor 2016 Quando: 29 de outubro Sábado das 16h às 20h Onde: CasaCor 2016 Av. Rui Barbosa, 471. Graças, Recife - PE

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