Claudia Santos - Página: 129 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Ópera no Instituto Ricardo Brennand

O V Opera Studio do Recife, projeto pioneiro em Pernambuco de um curso avançado de qualificação de cantores líricos profissionais, terá recital de encerramento no próximo domingo (31), no Instituto Ricardo Brennand, na Sala do Conselho. A entrada é gratuita e o concerto tem início a partir das 15h. Em sua quinta edição, o curso recebeu um total de 70 inscritos, o dobro do ano anterior, e 36 contemplados. A seleção não se restringiu apenas aos cantores da capital pernambucana e contemplou músicos do Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Ceará, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Dados que demonstram um forte indicativo da nacionalização do projeto e que situam o Recife no cenário brasileiro da Ópera. As aulas foram coordenadas pelo barítono Marcelo Ferreira, que integrou também o corpo docente junto com os professores Cynthia Lawrence (EUA), Stefano Vizioli (Itália), Mark Calkins (EUA), Tati Helene e Vitor Philomeno. Repertório – O recital de conclusão abordará grandes clássicos da ópera mundial, como obras de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven; também estão presentes os italianos Claudio Monteverdi e Domenico Cimarosa, além do maior compositor brasileiro de óperas Carlos Gomes, entre outros. O Opera Studio atrai cantores de todo o país e tem servido como uma ponte entre a cena local e instituições de ensino no exterior, tendo já intermediado a ida de dois alunos para os EUA com bolsa completa de mestrado. O curso é realizado pela Jaraguá Produções e tem o apoio do Governo do Estado, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura, e do Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife. SERVIÇO: Recital de Encerramento do V Opera Studio do Recife Quando: Domingo (31/07), a partir das 15h Onde: Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n - São João - Várzea) Quanto: Entrada franca

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Cirurgia bariátrica aumenta fertilidade

  Estudos recentes revelam que a cirurgia bariátrica - destinada a tratar obesos mórbidos - também pode auxiliar com o aumento da fertilidade na população masculina. “A relação direta existente é que a obesidade provoca um desequilíbrio na produção de hormônios responsáveis pela qualidade e quantidade do esperma. A perda ponderal promovida pela cirurgia bariátrica auxilia na regularização dessas funções e contribui com o aumento na fertilidade nos homens”, explica  Josemberg Campos, presidente da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. O Instituto de Urologia e Rins, da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, realizou um dos principais estudos para avaliar as alterações no sémen e os níveis hormonais em homens antes e após nove a doze meses da realização de cirurgia bariátrica, com a técnica da gastrectomia vertical. Observou-se uma melhora considerável na fertilidade, com a perda de peso. Quarenta e seis pacientes foram divididos em três grupos de acordo com análise de esperma inicial: 28,3% com azoospermia (sem espermatozoides), 41,3% com oligospermia (espermatozoides inferiores a 15 milhões por ml) e 30,4% do grupo normal. A perda ponderal mostrou uma melhora percentual na contagem de testosterona em todos os grupos e significativa em homens com oligospermia. Uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) que acompanhou durante dois anos 20 homens que passaram pela cirurgia bariátrica avaliou o impacto das modificações no estilo de vida e qualidade do esperma desses pacientes. No final, o estudo concluiu que a perda de peso promovida pela cirurgia bariátrica não só não interferiu com a qualidade do esperma dos pacientes como aumentou a qualidade de função sexual. Outro estudo feito com seis pacientes na Penn State Milton S. Hershey Medical Center, nos Estados Unidos, acompanhou os indivíduos durante um, três, seis e doze meses após a cirurgia bariátrica. Passado o período de um ano, detectou-se que os níveis de testosterona total urinário aumentaram significativamente três meses após a cirurgia e permaneceram assim ao longo do estudo. Não foi notada nenhuma alteração nos parâmetros do sémen ou concentrações de estrogênio no soro ou na urina. Embora seja um estudo com amostra pequena, as medidas repetidas de análise de sêmen do pré-operatório para até um ano da realização da cirurgia são novas. Ainda de acordo com os resultados o aumento dos níveis de testosterona é, provavelmente, responsável pela tendência para a melhoria da função erétil masculina observado no estudo. Mulheres podem engravidar Assim como nos homens o excesso de peso e a obesidade também prejudicam a fertilidade feminina e podem comprometer a gestação. Porém, já é notório, segundo a SBCBM, que a cirurgia bariátrica permite que as mulheres operadas possam realizar o sonho da gravidez com mais facilidade e ter uma gestação mais segura e saudável. Além disso, o tratamento cirúrgico da obesidade, de acordo com Josemberg Campos, diminui as chances da futura mãe ter diabetes gestacional, eclampsia, parto prematuro ou até mesmo aborto espontâneo. Estudos mostram que engravidar com grande excesso de peso aumentam os riscos de a criança sofrer com o mesmo problema. “Por segurança as mulheres que realizarem cirurgia bariátrica só poderão engravidar um ano e meio da realização da operação. Vale ressaltar que é preciso redobrar os cuidados na hora de manter relações sexuais. Nos três primeiros meses a mulher deve usar anticoncepcional e o parceiro preservativo, que serve de segurança extra para caso o corpo não absorva corretamente o remédio”, alerta Dr. Josemberg.

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Débora Falabella na Caixa Cultural

As atrizes Débora Falabella e Yara Novaes sobem ao palco do CAIXA Cultural Recife para apresentar o espetáculo "Contrações", que de 28 a 30 de julho e de 4 a 6 de agosto. Com texto do dramaturgo inglês Mike Bartlett, a premiada montagem do Grupo 3 de Teatro é uma obra cruel e engraçada. A história se passa em um único espaço: o escritório de uma grande corporação. A gerente (Yara de Novaes) solicita a Emma (Débora Falabella), sua funcionária, que leia em voz alta uma cláusula do contrato que proíbe aos funcionários qualquer relação sentimental ou sexual com outro empregado da empresa. Nos encontros seguintes, a gerente, amparada pelo poder que tem, revela suas diferentes facetas para manipular Emma. Para manter seu emprego, a funcionária acaba se rendendo e prejudica sua vida privada. A direção é de Grace Passô. Silvia Gomez assina a tradução do texto, Morris Picciotto é o autor da trilha original e André Cortez foi o responsável pelo cenário e figurino da montagem. O espetáculo recebeu ótimas críticas em sua temporada de estreia em São Paulo, em outubro de 2013, levando as atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes à conquista do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), na categoria melhor atriz. A divisão do prêmio, normalmente destinado a apenas uma pessoa, aconteceu também no Prêmio Aplauso Brasil. No Rio de Janeiro, foi considerada uma das 10 melhores peças do ano pelo jornal O Globo. O elenco também levou o Prêmio APTR de melhor atriz no Rio de Janeiro e o prêmio Questão de Crítica para Yara de Novaes. Contrações já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Vitória. O processo de criação Durante o mês de abril de 2013, a equipe criativa de Contrações viajou por oito cidades do interior paulista e expôs seus ensaios para plateias de aproximadamente 400 pessoas por cidade. A peça foi construída e modificada com a presença do público, em um processo criativo exposto no qual, ao fim de cada apresentação, a plateia podia colocar suas impressões e opiniões sobre o texto e a montagem. Ao todo, os ensaios foram vistos por aproximadamente 3.000 pessoas. O Grupo 3 de Teatro, fundado por Débora Falabella, Gabriel Paiva e Yara de Novaes, estreou em 2005 com o espetáculo A serpente, que dava continuidade à parceria iniciada em Belo Horizonte no final da década de 1990. Os quatro espetáculos que compõem o repertório da companhia foram consagrados por premiações, críticas e pelo público, e até hoje se alternam entre temporadas e excursões. Sobre o autor Com apenas 34 anos, o dramaturgo inglês Mike Bartlett é considerado um dos mais expressivos autores do teatro contemporâneo. Ganhador de importantes prêmios – como o Laurence Olivier Award e Imison Award –, Bartlett coloca o foco em seu teatro no duelo entre o homem e os padrões de conduta exigidos e marcados pela sociedade. Com uma intensidade sombria e engraçada, o autor debruça-se, entre outros temas, sobre questões como o fim do casamento, o abuso sofrido por funcionários nas grandes corporações e a sexualidade. Trabalhando continuamente desde 2002, entre suas principais obras estão: MyChild (2007), Contractions (2008), Cock (2009), Love, Love, Love (2010) e 13 (2011). Serviço: CONTRAÇÕES Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Data: 28 a 30 de julho e 4 a 6 de agosto de 2016 Horário: 20h nos dias 28, 29/07 e 4 e 5/08 e às 18h e 20h nos sábados 30/07 e 6/08. Ingresso: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia) – vendas no dia anterior à primeira apresentação na semana, respectivamente dias 27 de julho e 3 de agosto, a partir das 10h e exclusivamente na bilheteria do espaço. Classificação Indicativa: 14 anos Informações: (81) 3425-1915

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BC critica velocidade de queda da inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), considera que houve progressos no combate à inflação, mas esse processo está em velocidade “aquém da almejada”. A informação consta das Notas da 200ª reunião do Copom, realizada nos últimos dias 19 e 20. No documento hoje (26) divulgado, o comitê detalha os motivos que levaram o colegiado a manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. No documento, o comitê diz que o cenário básico é de desinflação na economia brasileira nos próximos anos. Para 2016, as projeções do BC e do mercado apontam inflação em torno de 6,75%. Para 2017, a convergência da inflação para o centro da meta de 4,5% é uma expectativa do BC, mas no mercado a projeção de desinflação “ocorre em velocidade aquém da perseguida pelo comitê”. Essas projeções são elaboradas com base em dois cenários: o de referência, do BC, feito levando em consideração a atual taxa Selic e câmbio, e o de mercado, em que são consideradas projeções das instituições financeiras para a taxa básica e o câmbio. Debate No debate entre os membros do Copom (diretores e presidente do BC), houve ênfase sobre o aumento recente dos preços de alimentos e a discrepância de aproximadamente 0,5 ponto percentual entre as expectativas de inflação apuradas na pesquisa Focus, feita junto a instituições financeiras todas as semanas, e as estimativas do comitê para 2016. Em horizonte mais longo, diz o documento, os membros do Copom debateram sobre os impactos no nível de ociosidade na economia e da inflação ainda elevada. “Alguns membros ponderaram que, diante da desaceleração econômica observada até aqui, esperava-se uma queda maior da inflação. Outros membros chamaram a atenção para a desinflação de serviços já observada. Alguns membros do comitê esperam que os efeitos desinflacionários do nível de ociosidade na economia ainda possam vir a se manifestar de maneira mais intensa”, observou. Taxa Selic O Copom concluiu o atual cenário indica não haver espaço para flexibilização da política monetária, ou seja, não há espaço para corte da Selic. O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, utilizada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação. Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.     Da Agência BRasil

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Livros que ensinam a escrever - Parte 2 - (Por Paulo Caldas)

Na apresentação de “Escrever ficção não é bicho-papão”, o escritor Ney Anderson, editor do site Angústia Criadora, pergunta: “De onde vem a ficção?”. E acrescenta: “Essas perguntas não são fáceis de responder. Geralmente se cai no clichê barato da inspiração, onde tudo aparece como um passe de mágica”, afirma. E continua seu questionamento: “Mas de onde surge essa primeira chama para a concepção literária?”. E responde mais adiante: “As ideias podem aparecer através de cenas do cotidiano, da música, de uma conversa no ônibus e de muitas outras formas”. Há quem defenda que a chama surge da eclosão, da ideia, “e a partir daí é escrever, escrever, escrever”, aconselha o mestre Raimundo Carrero. Para David Lodge, autor de “A arte da ficção”, cada autor tem o seu estilo. “A maioria dos autores faz algum trabalho preliminar, ainda que de cabeça. Muitos se preparam por semanas ou meses, enchendo cadernos de anotações: fazendo esquemas da trama, compilando dados para os personagens, criando situações de diálogo e imaginando cenários para a composição do texto”, detalha. O que dizem os escritores: “Você pode aprender a escrever fazendo uso de publicações editadas com essa finalidade. É claro, que a simples leitura não o tornará escritor. O uso desses livros não dispensará o hábito da leitura de bons autores, dos clássicos, além de muito exercício literário. Escrever, rasgar, escrever, rasgar, reescrever, tornar a escrever. Já foi dito que o maior amigo do escritor é o cesto do lixo. Não existe inspiração, aquela musa ectoplasmática, que traz emanações quase mediúnicas e proporciona a feitura de contos, romances e poemas. Na verdade a criação literária é fruto do trabalho, da transpiração. Assim ensinam os mestres, dentre eles, Raimundo Carrero e Paulo Caldas. Li vários autores dessa linha de literatura: ‘A arte da ficção’ de John Gardner; ‘Os segredos da ficção’ e ‘A preparação do escritor’, ambos de Raimundo Carrero; ‘Como funciona a ficção de James Wood’; ‘Aspectos do romance’ de Edward M. Forster, um dos principais desse segmento. Não descarto a utilidade deles no aprendizado do ofício, mas não defendo que sejam únicas fontes. No meu caso, busco na consulta a esses manuais, o esclarecimento, quando tenho dúvida, sobre determinado assunto. Creio que essa é a principal contribuição dessas publicações”. Márcio de Mello. “Todo mundo sabe que o escritor é a continuação do leitor. Não aprendemos nada com os livros. Isso, entretanto, não os torna menos importantes. Sua função é estimular. Árdua tarefa. Aprendemos, sim, fazendo, escrevendo, tomando tempo para colocar no papel (ou na tela do computador) uma mentira tão bem contada que suspenda a descrença do leitor. Aqui o gerúndio é indispensável. Livros que pretendem ensinar a escrever ficção não fogem a essa regra. Escritores reconhecidos não conseguem explicar de forma satisfatória sobre seu processo criativo ou sobre a internalização das técnicas estilísticas. E mesmo se pudessem nos decepcionaríamos com o fato de que isso não nos tornaria mais criativos. Nem por isso deixamos de ler ‘Confissões de um jovem romancista (Umberto Eco)’, ‘A Arte da Ficção (David Lodge)’, ‘A Arte da Ficção (John Gardner)’, ‘Como Funciona a Ficção (James Wood)’, ‘Sobre a Escrita (Stephen King)’, ‘Os segredos da Ficção (Raimundo Carrero)’ etc. Comece a escrever”. Cesar Sampaio.   “No desenvolvimento da escrita de autores iniciantes, os livros contribuem no encurtamento da estrada do tempo de amadurecimento e revelam técnicas que ajudam a vestir suas histórias com franjas de seda para encanto do leitor. Dos que li, todos poderiam ser mais sucintos. Hoje, mantenho na escrivaninha, James Wood em ‘Como funciona a ficção’ e ‘Cartas a um jovem poeta’ de Rainer Maria Rilke”. Ed Arruda. “Em ‘Lições de literatura’, Vladimir Nabokov disseca o conteúdo dos grandes romances, na medida em que seus escritores (Jane Austen, Dickens, Flaubert, Kafka, Joyce, Proust e Stevenson) conceberam os cenários, cenas, diálogos e, sobretudo a construção de personagens emblemáticos do universo da literatura. Sílvia Adela Kohan participa da coleção ‘Guias do escritor’(Editora Gutemberg), com ‘Os segredos da criatividade’, com técnicas para desenvolver a imaginação, evitar bloqueios e expressar ideias, onde recomenda dentre outras dicas que o autor escreva sobre as coisas que o apaixonam, mesmo que outras pessoas considerem absurdas”. Paulo Caldas.

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Pílula do câncer começa a ser testada

Os testes clínicos com a fosfoetanolamina sintética para tratamento do câncer começam hoje em São Paulo. Nesta primeira fase, dez pacientes receberão a medicação, conhecida como pílula do câncer, e serão monitorados por uma equipe multiprofissional do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Posteriormente, serão testados mais 21 pacientes para dez tipos de tumores: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Se os resultados se mostrarem positivos, serão incluídos novos pacientes, até o limite máximo de mil pessoas. Os testes foram aprovados na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, do Ministério da Saúde. A Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório oficial da secretaria de Saúde do estado, forneceu as cápsulas da substância para realização da pesquisa. Segundo a Secretaria de Saúde, o pesquisador aposentado da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos Gilberto Chierice vai acompanhar todo o processo. A fosfoetanolamina sintética foi estudada por Chierice, enquanto ele ainda estava ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da universidade. Algumas pessoas tiveram acesso às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, que usaram como medicamento contra o câncer. Em 2014, a USP proibiu a produção de qualquer tipo de substância que não tivesse registro, caso das fosfoetanolamina sintética. Pacientes que faziam uso do medicamento e disseram notar melhora no quadro de saúde recorrem à Justiça e ganharam o direito de acesso à droga. Da Agência Brasil

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Caruaru terá Feira do Livro do Agreste

  Lançamentos de livros, palestras, debates, espetáculo de teatro, oficinas e show para celebrar a literatura, os escritores do Brasil e, em especial, de Pernambuco. Todas estas atividades estão programadas para a Feira Nacional do Livro do Agreste – Fenagreste, que acontece em Caruaru, de 10 a 14 de agosto. O evento é uma realização da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros – Andelivros e da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, com apoio do Governo de Pernambuco e Prefeitura de Caruaru. A Feira Nacional do Livro do Agreste será realizada no Espaço Cultural Tancredo Neves e reunirá intelectuais das mais variadas vertentes literárias: de jornalistas a romancistas, poetas a autores da literatura infanto-juvenil, que autografarão obras e participarão de animados bate-papos com o público durante a feira. O evento será aberto ao público a partir das 9h dia 11 e funcionará, diariamente, das 9h às 21h, oferecendo dezenas de atividades gratuitas. Na noite do dia 10, haverá a solenidade de abertura. Entre as presenças já confirmadas na programação da feira, a da psicóloga clínica, educadora sexual, comunicadora social e escritora Laura Muller, que lançará o livro "Meu Amigo Quer Saber...Tudo Sobre Sexo" e responderá as perguntas da plateia seguindo o mesmo formato do programa global "Altas Horas", do qual participa. A escritora Luzilá Gonçalves e o salgueirense Raimundo Carrero também já têm lugar certo na programação do evento. Luzilá autografa livro e participa de debate sobre quais as motivações para escrever romances. Já Carrero autografa o seu "O Senhor Agora Vai Mudar de Corpo", livro escrito após a dura recuperação de um AVC. Carrero participará ainda de mesa-redonda ao lado do bodocoense Cícero Belmar, que autografa o recém-lançado "Escrever Ficção Não É Bicho-Papão". A fotografia também está contemplada na feira. A professora de fotografia do curso de Design da UFPE, Daniela Brachi, ministrará a palestra Fotolivros Contemporâneos, que traçará um panorama sobre a tendência atual de trabalhos editoriais produzidos por fotógrafos e artistas visuais. Também haverá sessão de projeção de fotografias. A tarde da sexta-feira será marcada por um lançamento coletivo. Professores de Comunicação Social e Design da UFPE com livros publicados participarão de um bate-papo conduzido pelo jornalista Eduardo Maia, seguindo o estilo do programa "Café Colombo", comandando por ele na Rádio Universitária. Eles falarão sobre as suas obras e motivações para a escrita. A Feira Nacional do Livro do Agreste vai oferecer ainda uma programação exclusiva para as crianças. Diariamente, às 11h e às 15h, haverá contação de histórias. Está programada ainda a exibição do filme Pedrinho e a Chuteira da Sorte e lançamento do livro homônimo do jornalista Marcelo Cavalcante. Teatro infantil e concurso de cosplay, em que os participantes se fantasiam de personagens da cultura pop japonesa, também estão programados. Além dos debates, mesas-redondas, lançamentos e sessões de autógrafos, shows musicais estarão à disposição dos visitantes, gratuitamente. No dia 12, o cantor, e agora ator, Maciel Melo fará show e, logo após, sessão de autógrafos do livro "A Poesia e a Estrada", uma autobiografia que foge da forma convencional e linear de contar a vida de alguém. Maciel retoma a carreira nos palcos após recente participação na novela Velho Chico, da Rede Globo. OFICINAS - Um dos focos principais da Feira Nacional do Livro de Caruaru é a capacitação, por meio de oficinas, cujas inscrições serão gratuitas. A oficina de Criação Literária será ministrada por Raimundo Carrero e acontecerá nos dia 11 e 12 de agosto. O escritor vai apresentar os segredos da ficção, através de exercícios e do estudo de escritores clássicos ou consagrados. Já a "Eu, Repórter: a elaboração da notícia pelo cidadão" fica a cargo dos jornalistas, Sheila Borges e Diego Gouveia. A dupla ensinará os participantes a produzir notícia conhecendo esse processo e criando um método próprio de apuração e validação da informação. Outras opção é a oficina de Editora Cartonera, que será comandada pelos integrantes do selo independente Lara Cartonera, David Henrique e Gledson Lamartine. Em uma manhã, eles mostrarão como confeccionar livros artesanalmente, com capas de papelão. A Feira Nacional do Livro do Agreste reunirá 50 estandes, onde estarão representadas quase 200 editoras e distribuidoras. A expectativa é reunir, nos cinco dias do evento, 60 mil pessoas, entra adultos, jovens e crianças. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) figuram como importantes apoiadores da iniciativa. "É muito importante que tenhamos tido a oportunidade e os meios necessários para fazer uma feira com o tamanho e a densidade que o Agreste precisa e merece", destacou o presidente da Cepe, Ricardo Leitão.      

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Projeto mostra orquestras tradicionais de PE

Em muitas cidades do Interior pernambucano, as orquestras têm um papel de relevância cultural histórica. Nascidas da antiga tradição das bandas de fanfarra, dobrado e marchas militares, os grupos liderados por maestros mantém um papel de resistência hoje em dia, apesar das dificuldades financeiras. Para dar conta desse fenômeno regional, será lançado, nesta segunda-feira (25),o projeto Orquestras de Pernambuco - um estudo sobre a história e a importância da formação de orquestras no estado de Pernambuco, em formato de reportagem e pesquisa, pelo site orquestrasdepernambuco.com. Aprovado pelo edital do Funcultura Independente, o estudo sobre as orquestras pernambucanas tem como objetivo preencher uma lacuna sobre o tema na literatura musical. "Não há publicações aprofundadas sobre as bandas populares de Pernambuco, especialmente se o foco não é o frevo. A equipe de pesquisa foi a campo na capital e no interior do Estado com a intenção de extrair material de relevância e originalidade por meio de um olhar contemporâneo. Com esse pensamento em mente, foi detectado que o mapeamento em si não traria algo novo. Mais interessante seria aprofundar o olhar", justifica Pérola Braz, idealizadora e coordenadora do projeto. Com textos de Amanda Nascimento, Aline Feitosa, Kalor Pacheco, Renato L e Rodrigo Édipo, e fotos de Beto Figueiroa e Hélder Tavares, a pesquisa jornalística foi realizada entre os anos de 2014 e 2015. Baseada em critérios geopolíticos e históricos, foi feita a escolha de quatro grupos pernambucanos contemplados no estudo: Curica e Saboeira (agrupados juntos por serem bandas contemporâneas da cidade de Goiana, na Mata Norte), Firmino da Veiga (Paulista, na Região Metropolitana), Banda da Cidade do Recife (Recife) e SuperOara (Arcoverde, no Sertão). Cada uma das orquestras apresenta diferentes propostas e diferentes caminhos de sustentação, propostas artísticas e relação com a comunidade. Suas histórias e as histórias dentro delas, com personagens do passado e do presente, são contadas de forma aprofundada, relacionando aspectos dentro e fora de suas representações. "Hoje os maestros pernambucanos têm trabalhos relevantes e são reconhecidos mundialmente. São, notadamente, influenciados pelas tradicionais orquestras do interior do estado e pelos maestros dessas bandas. Diante da relevância dessas orquestras para a história cultural das cidades do interior do estado e da própria música brasileira, acredito que o estudo e a descoberta dessas trajetórias são de extrema importância", afirma Pérola.

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CESAR abre chamada para a Fábrica Educacional de Software

Empresas brasileiras já podem se inscrever na nova chamada lançada pelo CESAR.EDU, braço educacional do CESAR. O edital disponibiliza os alunos do Mestrado Profissional em Engenharia de Software para desenvolverem soluções que visem o fortalecimento destas entidades e que contribuam para o incremento das atividades inovadoras nas empresas, em especial as de pequeno e médio porte. Com a experiência, os estudantes da disciplina Fábrica de Software podem realizar na prática o que estão aprendendo na teoria. Para as empresas é a chance de ter solucionado, sem custo algum, um problema interno que possa dificultar ou impedir seu desenvolvimento. A chamada está aberta até o dia 4 de agosto. O Mestrado Profissional do CESAR.EDU é ministrado por profissionais do CESAR e parceiros externos com experiência de mercado. Tem duração de até dois anos e a fase de desenvolvimento das soluções leva cerca de cinco meses. Os alunos são divididos em grupos e, com orientação dos professores da instituição, criam softwares, protótipos ou provas de conceito para resolver o problema. “Um dos objetivos do aprendizado baseado em problemas reais (Problem Based Learning) é despertar nos alunos a capacidade de entender uma situação específica e pensar em soluções inovadoras sob o ponto de vista tecnológico e de mercado”, afirma Felipe Furtado, professor do Mestrado Profissional em Engenharia de Software. O edital de seleção dos problemas está disponível no endereço http://imprensa.cesar.org.br/Edital_RFP-CESAR_EDU_2016_1.pdf. As empresas interessadas devem enviar proposta exclusivamente pelo e-mail atendimento@cesar.edu.br até o dia 4 de agosto. A seleção das propostas será feita pelos integrantes da Fábrica Educacional de Software do CESAR.EDU e por gestores do CESAR. A divulgação do resultado será por email no dia 9 de agosto.  

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MEC libera recursos para unviversidades e Fundaj

O Ministério da Educação liberou R$ 460,22 milhões às universidades federais e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Desse valor, R$ 15,74 milhões são para Pernambucano para a UFPE, UFRPE, Univasf, institutos federais e Fundação Joaquim Nabuco. Até o momento, o total de repasses chega a mais de R$ 2 bilhões desde o dia 13 de maio, quando a atual gestão assumiu o MEC. “Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Somente para esta última finalidade, serão destinados R$ 55,78 milhões”, explicou o ministro da Educação, Mendonça Filho. Segundo o ministro, a maior parte dos valores, R$ 310,83 milhões, será repassada às universidades federais. Já os institutos federais receberão R$ 146,34 milhões. A liberação de recursos nos últimos dois meses incluem também repasses ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Trata-se da sexta liberação de recursos nesse período. Desde o mês de maio, quando Mendonça Filho assumiu, o MEC repassou R$ 113,64 milhões às instituições federais de Pernambuco. Entre janeiro e abril, a média de recursos liberados mensalmente foi de R$ 27,4 milhões. Considerando apenas maio, junho e julho, essa média ultrapassa R$ 40 milhões. O aumento no valor do repasse mensal para as universidades e institutos federais, a partir de maio ocorreu em todo o País. Entre abril e maio, a média mensal de repasses foi de R$ 577 milhões. Já considerando apenas maio e junho, a média mensal de repasses alcança R$ 716 milhões.

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