Claudia Santos - Página: 21 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

Avatar

Desenvolvimento cultural por meio de dados

O Nordeste é o berço da cultura do Brasil, somos celeiro dos maiores escritores, músicos, movimentos e eventos culturais. Ao longo da minha trajetória, tenho aprendido que estudar o desenvolvimento econômico, é um exercício de reflexão sobre “vocação” e cultura certamente é uma das vocações do Nordeste. Sendo assim, pensar o desenvolvimento econômico da região, passa pela cultura local. Pertencente a área de ciências humanas-exatas, aprendi a contar a história em números. Eles, às vezes, nos ajudam a aplacar paixões e conduzir discussões de forma mais objetiva. Na minha carreira, estamos vocacionados aos números e nos dedicamos a “construir confiança na sociedade e resolver problemas importantes”. Mas vou contar aqui como os números podem agregar valores e histórias e caminharem juntos rumo ao desenvolvimento econômico cultural de uma região. Há mais de 10 anos, o sócio da PwC Portugal, Miguel Marques, iniciou estudos sobre economia do mar, quando ninguém falava sobre este tema - com o propósito de criar estudos baseando-se em índices ligados ao mapeamento de riquezas a partir do mar. Faço um parêntese: o mar, em minha visão, é outra grande vocação do nordestino. Nossa visão com esta iniciativa é gerar dados que possam fomentar a tomada de decisão, inclusive para políticas públicas. Em dez anos já estudamos mais de vinte países, já fomos à ONU falar sobre a nossa visão e debater as metas 2030 da ONU para o mar. Há dois anos fizemos o primeiro estudo da economia do mar para o Ceará. Este ano nós conhecemos, e iniciamos um processo de expansão de estudos para o Nordeste. Em janeiro lançamos a 2ª edição no Ceará, em março a 1ª edição do estudo em Pernambuco, em julho o estudo da Bahia e em setembro a 1ª edição do Rio Grande do Norte. Ao longo desta trajetória, aprendemos sobre coisas que não fazíamos ideia que conhecíamos, como por exemplo: que o RN tempera com sal 97 % das mesas do Brasil; que o Ceará e RN têm grande potencial da pesca do atum em suas costas; que é forte, mas com grandes oportunidades de crescimento, o turismo de cruzeiro para todos os estados da região; descobrimos iniciativas de mineração no mar na Bahia; produção de peixes no estado de Pernambuco, e tantas outras coisas mais. O ponto é que com a sistematização de dados, conseguimos descobrir elementos que não conhecíamos e conseguimos falar sobre nós com mais propriedade. Números podem nos ajudar a construir consensos. Acredito na nossa vocação para a cultura e entendo que precisamos contar melhor esta história para mostrar esse potencial e não deixar só, em sua tarefa de produzir o desenvolvimento econômico, o Estado. Acredito que sistematizar dados sobre a cultura é uma grande contribuição para a economia da região Nordeste. Tenho certeza que todos nós nos surpreenderemos com os resultados.       Vinícius Rêgo é sócio-líder da PwC Brasil no Nordeste, que é parceira do Iperid

Desenvolvimento cultural por meio de dados Read More »

Sobre a nova escola no Parnamirim

Ao longo do mês de setembro, recebi inúmeras solicitações de amigos, conhecidos e vizinhos para opinar e “agir” sobre a construção de uma escola, praticamente na esquina da rua onde moro, no bairro do Parnamirim. As alegações principais eram de que o trânsito, que já é travado nos períodos de pico, ficaria “muito pior” (e, até, “insuportável”), nos horários de chegada e saída dos alunos. Procurei me inteirar do que se tratava e, até onde pude perceber, “salvo melhor juízo” como diz a turma do direito, cheguei à conclusão de que, nesta altura do campeonato, do ponto de vista legal, há muito pouco a ser feito para mudar o que foi aprovado (que, também segundo o que pude apurar, seguiu os trâmites requeridos e o devido processo legal). Inclusive porque as atuais manifestações estão se dando sobre os efeitos ou consequências do direito de construir no local de acordo com a legislação vigente. E, de acordo com a legislação vigente, ali pode ser feita construção não só de escola mas de edifício de apartamentos, de supermercado, de academia, de centro de compras, de salas comerciais, de bar etc. O que, aliás, é positivo para dar vida diversa a um bairro que não deve ser só residencial. E, desses usos, não me ocorre nenhum mais nobre do que uma escola para os filhos dos moradores... Se vai impactar no trânsito, todos, de uma forma ou de outra, mais ou menos, impactariam também! A bem da verdade, devo ainda dizer que, do ponto de vista da benéfica participação dos cidadãos, é melhor que as mobilizações se deem “antes tarde do que nunca”. Todavia, o melhor seria que elas pudessem se dar sobre as causas, ou seja, sobre a pertinência da legislação (é adequada? poderia ser melhor? deveria ser ajustada?) que permite as construções (com seus devidos parâmetros e áreas possíveis de edificação), não só ali mas em qualquer outro lugar. Aliás, do ponto de vista institucional, este debate está justamente em curso com a revisão decenal do Plano Diretor do Recife que está na Câmara Municipal, em fase de discussão para aprovação legislativa. O que há que ser defendido, sempre, é que os legisladores considerem os diferentes interesses em jogo, do dinamismo próprio de cada bairro, dos empreendedores que podem ser estimulados, dos cidadão que precisam ser respeitados e que têm o direito de influenciar sobre o que vai ser legislado. Tratam-se, afinal, dos destinos da nossa cidade e da vida de cada um de nós!

Sobre a nova escola no Parnamirim Read More »

As moças nuas do Capibaribe...

Capibaribe — Capiberibe Lá longe o Sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu... Foi o meu primeiro alumbramento Manuel Bandeira. Ao adentrar-se na planície do Recife, o Rio Capibaribe, continua o seu caminho de viajante preguiçoso, sem qualquer pressa do chegar, dormitando pelos remanços e barreiros, entrando pelo canavial e açudes, em contato direto com engenhos de fogo morto e usinas de açúcar. Ingressa por entre as barreiras dos engenhos São João e São Cosmo, na Várzea, fazendo uma grande curva, cheia de meandros pelo Sertãozinho de Caxangá, onde provocou o primeiro alumbramento do poeta Manuel Bandeira e as observações do poeta João Cabral. Preguiçosamente, em longas curvas, ainda sem qualquer pressa, o “cão sem plumas” passa por Dois Irmãos, Apipucos – onde o sociólogo Gilberto Freyre produziu grande parte de sua obra –, seguindo em direção ao Monteiro, Barbalho, Bom Gosto, Caldeireiro e Poço da Panela, de onde tantas vezes transportou os escravos que buscavam a liberdade em barcaças de capim, cuidadosamente fretadas por José Mariano Carneiro da Cunha e tripuladas pelos destemidos “cupins”. Essas localidades, de Apipucos a Madalena, foram outrora destinadas aos “passadores de festas”, apreciadores dos “banhos medicinais”, frequentadores dos banheiros de palha, assim descritos por Louis François de Tollenare, em suas Notas Dominicais, escritas em 1817: "É nas margens do Capibaribe que cumpre ver famílias inteiras mergulhando no rio e nele passando parte do dia, abrigadas do sol sob pequenos telheiros de folhas de palmeira; cada casa tem o seu, perto do qual há um pequeno biombo de folhagem para se vestir e despir. As senhoras da classe mais elevada banham-se nuas, assim como as mulheres de cor e os homens. À aproximação de alguma canoa mergulham até o queixo, por decência; mas o véu é demasiado transparente! Vi neste banho a mãe amamentando o filho, a avó mergulhando ao lado dos netos, e as moças da casa, traquinando no meio dos seus negros, lançarem-se com presteza e atravessar o rio a nado. A posição do corpo requerida por este exercício não deixa ver a quem passa, nem o seio nem parte alguma da frente do corpo, de sorte que elas consideram o pudor resguardado; mas, há outras formas não menos sedutoras que o olhar pode contemplar à vontade. Confesso que fiquei tão surpreendido quanto encantado ao encontrar um dia, neste estado de náiades (figura mitológica) sem véus, as senhoritas N. filhas de um dos primeiros negociantes da praça... É raro encontrar margens mais risonhas do que as do Capibaribe, quando se sobe em canoa até o Povoado do Poço da Panela". O rio, na época dos nossos avós, não este que conhecemos e de que nos fala o poeta João Cabral ou seu “cão sem plumas” – [...] “o outro rio/ de aquoso pano sujo/ dos olhos de um cão” –, era o rio das águas límpidas, que permitia ver o fundo de areia branca, cercado de árvores, “cujos ramos superiores se encontravam ou estão ligados por cipós floridos, pendentes em guirlandas”, habitadas por “mil pássaros adornados de brilhantes plumagens”. Era o rio das capivaras, como bem deduz o próprio vocábulo, habitado por peixes das mais variadas espécies e moluscos diversos, em nada se parecendo ao rio que conhecemos e estamos a legar aos nossos netos.

As moças nuas do Capibaribe... Read More »

Cielo cria 500 postos de trabalho em Pernambuco

A Cielo propiciou a criação de aproximadamente 500 postos de trabalho - entre operadores, supervisores e instrutores - em Jaboatão dos Guararapes. Isso porque contratou a empresa de telemarketing NeoBPO para realizar o atendimento de parte das ligações de seus clientes. A NeoBPO mantém um Call Center na cidade pernambucana. A equipe que atenderá os clientes passou por 100 horas de treinamento. Pernambuco é um estado onde a Cielo registra um de seus maiores índices de crescimento nas vendas de equipamentos.

Cielo cria 500 postos de trabalho em Pernambuco Read More »

BRK Ambiental recebe prêmio internacional

A BRK Ambiental recebeu o LatinFinance Awards 2019 pelo projeto que garantiu um financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão para a expansão do saneamento básico na Região Metropolita de Recife. A iniciativa é a maior Parceria Público Privada (PPP) do setor no país, operada entre a BRK Ambiental e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A partir de financiamentos obtidos com o IDB Invest, membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), CAIXA e Banco do Nordeste, a BRK Ambiental tem como meta ampliar a cobertura do saneamento em 15 municípios da Região Metropolitana do Recife. “Temos a missão de transformar a vida das pessoas por meio do saneamento básico. Com estes investimentos e as parcerias com a Compesa e nossos financiadores, será possível promover o avanço do saneamento básico na região, beneficiando diretamente 4 milhões de pessoas”, diz Sérgio Barros, CFO da BRK Ambiental. Entre os projetos da empresa realizados na Região Metropolitana de Recife está a ampliação da cobertura de esgoto na região de 40% para 90% nos próximos 18 anos, garantindo 100% de tratamento de todo o efluente coletado na área atendida. Serão implantadas ainda estações de tratamento e bombeamento de esgoto, incremento de ligações prediais de esgoto, além de mais de 3,5 mil quilômetros de novas redes coletoras e aperfeiçoamento nas estações de tratamento já existentes.

BRK Ambiental recebe prêmio internacional Read More »

Paiva Conference discute a Diplomacia 4.0

No dia 30 de outubro acontecerá na Saraiva do Riomar a Paiva Conference. O evento terá como convidados Rainier Michael, cônsul da Eslovênia e presidente do Iperid, e Thales de Castro, cônsul de Malta e vice-presidente do mesmo instituto. Eles debaterão sobre "Relações internacionais e Diplomacia 4.0: Globalização dos negócios num mundo disruptivo". O jornalista Aldo Vilela será o mediador do encontro. A palestra começa às 19h30. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail paivaconference@gmail.com. Mais informações pelo telefone: (81) 98679-2125

Paiva Conference discute a Diplomacia 4.0 Read More »

Rede Gestão: Geraldo Julio fala sobre os investimentos sociais no Recife

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, foi o convidado do mês de outubro da Rede Gestão para falar sobre o Compaz e o Programa Mais Vida nos Morros. Na reunião, ele tratou também sobre as inovações feitas na pasta da Educação, que já apresentam resultados dos alunos da rede municipal no Ideb. No encontro, ele falou também sobre os planos do poder municipal de realizar no curto prazo um restaurante popular e um abrigo, frente às dificuldades econômicas persistentes enfrentadas pela população de baixa renda. "O Compaz e o Mais Vida nos Morros são duas experiências inovadoras, que em nosso País só existem no Recife. É importante contextualizamos a realidade que enfrentamos. Vivemos num País que tem uma desigualdade muito grande, onde os 6 brasileiros mais ricos têm a mesma riqueza dos 100 milhões mais pobres. O índice de Gini (medida de desigualdade) indica que há 17 trimestres a desigualdade aumenta no País. Nunca tivemos uma série tão longa quanto essa. Esse é o tempo que estamos vivendo e administrando. Ao pensar numa política pública, precisamos pensar para esse contexto", alertou o prefeito. Geraldo destacou que tanto o Mais Vida nos Morros como o Compaz foram reconhecidos em premiações nacionais e internacionais sobre o combate à desigualdade social e à promoção da cidadania. O Compaz foi apontado como melhor projeto de redução de desigualdade social do Brasil, pela Oxfam Brasil e Programa Cidades Sustentáveis. O Mais Vida nos Morros foi reconhecido recentemente como o projeto de maior relevância para a primeira infância pelo Prêmio Alummi 2019, que é organizado pelo Núcleo Ciência pela Infância (NCPI). O destaque dado aos programas acontece num momento em que há um debate nacional em torno do combate da violência com ênfase na repressão e não nas políticas sociais. "Cada um na sociedade tem o seu papel. A polícia tem o seu papel, o ministério público tem seu papel. Os municípios devem trabalhar com a prevenção da violência, a cultura de paz, está assim na Constituição Federal. Infelizmente participei de uma reunião de prefeitos que pediam autorização para comprar rifles e metralhadoras melhores para enfrentar a violência em suas cidades. Nossa guarda municipal é desarmada e não tem chance nenhuma de comprarmos pistolas. Não tem quem me convença de fazer isso", afirmou Geraldo. Além das duas operações atuais do Compaz que já atendem a população, Geraldo Julio afirmou que até o final da gestão poderá entregar mais cinco centros. Quando questionado sobre a continuidade do Compaz e do Mais Vida nos Morros nas mudanças de gestão municipal, o prefeito respondeu que a principal garantia de sustentabilidade desses projetos é a participação da população em defesa dessas políticas públicas. Ele narrou o surgimento do programa Mais Vida nos Morros, dentro da Secretaria de Inovação Urbana do Recife, e a escala que ele já alcançou no território. Uma novidade mais recente do programa é a entrada mais forte das crianças na concepção das ações e na mobilização dos moradores. "Quando a gente coloca as crianças, a comunidade inteira vem. As crianças fazem uma festa e os pais chegam. Isso é uma coisa que encanta as crianças e os adultos também". Uma pesquisa mencionada pelo prefeito apontou que nas regiões alcançadas pelo Mais Vida nos Morros houve um aumento de 64,3% do número de crianças que brincam fora de casa. "É a transformação do espaço público degradado em um lugar vivo. E são as pessoas que fazem isso". VEJA TAMBÉM Ao final da reunião, Geraldo Júlio ressaltou também algumas inovações realizadas na rede municipal de educação, como o desenvolvimento dos laboratórios nas escolas, o investimento na realização de grandes feiras de conhecimentos e o incentivo ao programa de robótica. Atualmente 70 mil alunos estão integrados no programa Robótica Lego, que é um indicador de destaque mundial atestado pela Lego, segundo o prefeito. Muitos alunos da rede, inclusive, têm participado de olimpíadas educacionais no País e no exterior representando a cidade. "Temos hoje a menor taxa histórica de abandono escolar, de 0,7% no Ensino Fundamental. Isso mostra que esse trabalho está chamando a atenção das crianças. Conseguimos também triplicar o número de estudantes do 9º ano aprovados nas escolas técnicas estaduais. E, por último, tivemos o maior crescimento do Ideb no Brasil entre todas as capitais no último ano. É um resultado animador", avaliou o prefeito. Além dos membros da Rede Gestão, o encontro com a palestra do prefeito Geraldo Julio recebeu o secretário de inovação urbana do Recife, Tullio Ponzi, e o secretário de cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto. No dia do evento, foi comemorado também os 29 anos da TGI Consultoria em Gestão, que é a sede das reuniões da Rede Gestão. . . VEJA TAMBÉM  

Rede Gestão: Geraldo Julio fala sobre os investimentos sociais no Recife Read More »

25 anos de música, poesia e brincadeira da Palavra Cantada

Uma das artes mais fascinantes que existem, a música também serve como forma de apresentar o mundo às crianças de maneira lúdica e educativa. Amanhã é dia 12 de outubro, Dia das crianças. Aproveitando a data, a Mais Música de hoje é sobre a Palavra Cantada, um dos principais grupos da música infantil brasileira. Misturando canções, brincadeira e educação, os músicos Sandra Peres e Paulo Tatit vêm, desde 1994, formando diversas gerações de crianças e adultos com suas letras inteligentes e melodias assoviáveis. A coluna conversou, por telefone, com Sandra Peres, a Sandreca, quando ela estava prestes a embarcar pro Recife para um show, realizado na semana passada. São 25 anos de carreira, e a cantora atribui essa longevidade ao compromisso da dupla com a música e com as crianças. “O segredo das coisas darem certo é que estamos sempre conectados com a ética, com a responsabilidade. Quando isso fica bem claro no que nós compomos e no que estamos fazendo, as famílias imediatamente nos tomam como pessoas de confiança. Tanto as famílias como as escolas”, salientou. “Então esse é o resultado do compromisso que nós temos com a informação de qualidade, o respeito, isso tudo faz com que tenhamos uma quantidade muito grande de pessoas que gostam de nós”, explicou. Desde o início, a dupla tem o como objetivo a produção de música infantil com letras originais e que respeitem a sensibilidade e a inteligência das crianças. “Fazer música de qualidade não é uma proposta, é como acreditamos que é o melhor, é um pacto que temos com a vida”, refletiu. “Nós nunca pensamos ‘Ah, vamos fazer uma música de qualidade para as crianças’, nós vivemos isso, praticamos diariamente”, esclareceu. “A nossa música revela aquilo o que nós sempre acreditamos”, concluiu. Mesmo com todas as mudanças que aconteceram em mais de duas décadas de atuação, Sandreca - como é conhecida - afirma que não mudou muito sua forma de escrever e fazer as canções para os pequenos. “Eu uso sempre uma analogia que acho brilhante, se você tem uma criança que sempre comeu arroz e batata frita , ela não vai achar mais graça em nada”, pontuou. “Se você tem uma criança que na vida dela teve oportunidade de conhecer expressões artísticas legais, certamente ela vai gostar de Palavra Cantada”. De acordo com a cantora, o grupo prepara uma série de projetos em comemoração às bodas de prata. “Estamos com um musical, ‘Palavra Cantada: As Aventuras de Pauleco e Sandreca no Planeta Água’, além disso estamos fazendo uma grande remodelação programa educacional, que vai ficar pronto agora em março ou abril do ano que vem”, destacou Sandreca. “E paralelamente a isso, estamos pensando no show de 25 anos pra estrear no ano que vem também”, planejou a artista. Sandreca vê com bons olhos o cenário musical infantil atual, sobretudo pela maior quantidade de opções que os pequenos e as mães têm hoje em dia se comparados a quando o grupo começou. “Tem muitas opções hoje em dia, que são bem vindas. Cada uma tem uma proposta, cabe ao pai e a mãe escolher o que acha melhor pro filho”, celebrou. Nessas duas décadas de carreira, a dupla já formou mais de uma geração de adultos com suas canções. “É um privilégio, hoje temos jovens que nos ouviram e já  têm filhos”, comemorou. “É uma coisa muito boa, perceber que fazemos a diferença na nossa sociedade. Procuramos fazer o melhor pra formação das crianças e isso também conta, né?”, ponderou. Segundo a música, os pais dessas crianças também curtem o som da Palavra Cantada. “Os pais gostam de uma boa educação pros filhos deles, é muito importante ver que eles têm essa consideração de participar, de irem junto, de cantarem as músicas nos shows. Na verdade, o pai, a mãe ou o educador percebem que aquilo é uma boa influência, por isso que ele repete, ouve e canta junto”, esclareceu. A multiartista acredita que ao fazer música para as crianças está formando cidadãos para o futuro. “Nós sabemos que vamos fazer a diferença quando ela ouvir, ela vai se inspirar, vai trazer referências pra vida dela que podem ajudá-la em determinados assuntos”, refletiu. Sobre a relação do grupo com a música pernambucana, a cantora foi puro entusiasmo. “Eu adoro. Nós temos um CD que fizemos em Pernambuco, Nação Erê, e trabalhamos com o grupo um tempão. Tem muita música da Palavra Cantada que usamos o maracatu”, destacou. “Adoramos a rítmica, a produção artística de vocês é maravilhosa”, concluiu. Nesse Dia das Crianças, não há programa melhor tanto para os pequenos quanto para os adultos do que comemorar ao som da Palavra Cantada. Vá simbora ouvir!  

25 anos de música, poesia e brincadeira da Palavra Cantada Read More »

Presidente da TIM visita o Recife

Pietro Labriola, CEO da TIM Brasil, desembarca no Recife nesta sexta-feira (11) para realizar um bate-papo com os colaboradores de vários estados que compõem a regional da companhia no Nordeste. Pela primeira vez em Pernambuco, após assumir o cargo em abril deste ano, Pietro pretende compartilhar estratégias de atuação e direcionamentos da empresa, assim como abrir espaço para trocar ideias, buscando estar cada vez mais perto do time. Recife é a segunda cidade onde o presidente realiza esta iniciativa de aproximação, depois de Brasília. Até o final do ano, o cronograma de visitas segue prestigiando mais sedes da empresa no Brasil.

Presidente da TIM visita o Recife Read More »

Mercado de franquias de beleza em crescimento

Destaque para o setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar que registrou crescimento de 6% no último ano e se mostra promissor Em tempo de retração econômica, o modelo de franquia é tido como um investimento seguro e de menor risco. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), para este ano o faturamento do setor de franquias terá uma alta entre 8% e 10%. Destaque para o setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar que teve uma alta de 6,3% no faturamento no ano de 2018. A probabilidade de um franqueado obter sucesso em seu negócio, por meio do sistema de franquia formatada, é muito maior do que quem quer montar um negócio independente, pois o franqueador já possui uma rede própria de distribuição e o sucesso de marca já foi consolidado. De acordo com Tathiane Henrique, sócia e fundadora da Decolores Home Beauty, o investimento em franquias é um caminho de sucesso. “A franquia tem um modelo de negócio bem estruturado, que traz segurança e retorno para o investidor”, comenta. No momento de investir em uma franquia é importante observar as tendências do mercado e detectar os períodos de alta e escassez do setor. Desta maneira, é possível ganhar mais experiência e respaldo para enfrentar possíveis crises. “O setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar é um dos que mais cresce no Brasil. E investir em uma empresa focada na qualidade e padronização do serviço é o ideal”, explica Tathiane. A Decolores Home Beauty, funciona como um “Centro de Beleza” delivery e foi fundada em 2017 com a abertura de sua primeira unidade no Recife. Hoje, está em crescimento por meio do sistema de franquias e, desde 2019, é associada à ABF. Como parte do projeto de expansão no Nordeste também conta com uma unidade em Maceió. “Durante esse tempo de investimento, desenvolvemos alguns pilares: qualidade do serviço, padronização, disciplina e a rapidez na tomada de decisões”, finaliza Tathiane.

Mercado de franquias de beleza em crescimento Read More »