Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 76 De 141

Claudia Santos

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“A festa” reúne elenco magistral em divertida história

*Por Houldine Nascimento É delicioso assistir a um filme com um elenco recheado de estrelas e com uma proposta curiosa como a de “A festa” (The party, 2017), que estreia no Moviemax Rosa e Silva nesta quinta-feira (26). Sete atrizes e atores renomados vivenciam por pouco mais de uma hora seus personagens em apenas um cenário. Na história, Janet (Kristin Scott Thomas) é uma política de oposição e está prestes a assumir no gabinete paralelo o ofício de ministra da Saúde. Para celebrar o novo cargo, ela convida alguns amigos para um jantar. Aos poucos, eles chegam e as características de cada um são apresentadas. Há a cínica April (Patricia Clarkson), sua melhor amiga, e o marido alemão, o estúpido coach Gottfried; um casal feminino, Jinny (Emilly Mortimer) e Martha (Cherry Jones); além do nervoso banqueiro Tom (Cillian Murphy), desacompanhado da esposa Marienne, prestes a chegar. O que seria aparentemente uma razão para alegrar a todos, a ascensão de Janet não entusiasma o esposo, o acadêmico Bill (Timothy Spall), que permanece estático no meio da sala. Qual o motivo disso? A revelação muda o clima do encontro, que vai ficando tenso para todo mundo. Com habilidade, a cineasta inglesa Sally Potter não deixa que a atmosfera do filme perca o humor ao caprichar nos diálogos e nas interpretações, além de manter o espectador atento, rindo com o desenrolar dos fatos e ansioso para saber o desfecho de tudo aquilo. A trama central é posta em evidência, mas permite construir o arco dramático de cada personagem. Enquanto prepara a comida, Janet fala ao telefone com uma misteriosa pessoa e, pelo teor da conversa, se trata de alguém com muita intimidade. Jinny espera trigêmeos e vive o dilema de criá-los sozinha após descobrir um segredo de sua companheira. Tom, por sua vez, está com o casamento desmoronando. A cena inicial se repete no fim e ganha um surpreendente e divertido ressignificado. Uma curiosidade: todo elenco foi pago de forma igualitária. As situações são vistas em preto e branco e houve a opção de rodar a maioria das cenas na ordem cronológica. Com um enredo simples e pouco tempo de projeção, a diretora mostra que é possível desenvolver de maneira satisfatória personagens e dar nuances a cada um deles.

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Gente & Negócios: inovação e investimentos na pauta empresarial

O diretor criativo da Grendene, Edson Matsuo, fará a palestra “Melissa Self-Hacking: do impulso à criação”, no Marco Pernambucano da Moda, dia 2 de agosto, às 19h. Integrando há mais de três décadas a equipe da empresa, ele vai debater com o público sobre a forma de conexão entre pessoas e processos dentro da Melissa, formando uma grande rede de criação. Os ingressos custam R$ 30. Inscrições pelo site https://www.eventbrite.com.br Os empreendedores que integram o programa de incubação do Marco Pernambucano da Moda terão a oportunidade de participar de workshop com Matsuo, no dia 3 de agosto, das 9h às 12h. Ele irá estimular o grupo a construir questionamentos para, a partir daí, elaborar seu próprio self-hacking.     Mostra pernambucana deve movimentar R$ 500 mil em negócios Paola Muniz comanda a Lovely15th. A mostra, que traz novidades para festas de debutante, preparou novidades para a quarta edição do evento, que acontece de 26 a 29 de julho, no Shopping Recife. Estarão presentes cerca de 60 fornecedores, de Pernambuco e de fora do estado, que atendem aos mais variados gostos, do tradicional ao mais criativo. Os serviços e produtos com representantes na mostra vão desde a assessoria e cerimonial, passam por beleza (dia de princesa, maquiagem e cabelo), bolos, doces, buffet, roupas, acessórios, decoração, filmagem e fotografia, papelaria, música, iluminação e som. Palestras e demonstrações de técnicas de maquiagens são algumas das experiências proporcionadas no evento, que neste ano terá como mote o respeito às diferenças. A expectativa é receber um público de 1,2 mil pessoas e que sejam fechados R$ 500 mil reais em negócios. Uma das novidades deste ano é o lançamento da revista Lovely Teen Magazine, voltada exclusivamente para os adolescentes. A publicação trará matérias sobre festas, moda, cinema e sustentabilidade Sempre na contramão da crise, o setor de eventos ainda tem expectativa de crescimento para este ano. Pesquisa da Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos) mostrou que os gastos dos brasileiros com eventos somaram R$ 17 bilhões, em 2016. Conversamos com Fernando Castro, CEO da JoyPay, sobre a atuação da empresa e as expectativas para o segmento das Fintechs A JoyPay é uma fintech de máquinas de cartões que oferece aos pequenos e médios negócios soluções de pagamentos. A empresa aposta na relação próxima com os clientes para garantir agilidade no suporte e consultoria personalizada. Oferece também um relatório de gestão de recebíveis objetivo. Com um ano de operação, a empresa já conta com cerca de 2 mil clientes e atua em quatro estados do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Hoje quais as vantagens que a JoyPay traz para as empresas que usam seus serviços em comparação com as empresas tradicionais do setor? Os principais diferenciais da JoyPay são atendimento humanizado, rapidez no atendimento e no suporte oferecido. Além de orientação oferecida por profissionais treinados e especializados em relação à dúvidas técnicas, operacionais e de gestão financeira, trazendo conforto aos clientes desde o primeiro momento em que inicia a sua parceria com a empresa. Como tem sido a receptividade do serviço no Recife e Pernambuco? A receptividade dos clientes abriram outras portas, hoje temos mais indicações que visitas no ponto a ponto. Temos grandes clientes no setor moveleiro, automotivo, materiais de construção, Pets, grandes academias, setor de beleza e de bares e restaurantes, que nos dão um excelente feedback em relação ao nosso suporte e ao portal do cliente. Quais as perspectivas que vocês tem para as Fintechs? A JoyPay acredita que as Fintechs vieram para solucionar problemas e simplificar os serviços já existentes dos grandes bancos. São praticamente os mesmos serviços como, por exemplo, meios de pagamento, consórcios, seguros, mas que ganham em agilidade, atendimento pessoalizado e desburocratização, e com isso conseguem atender uma interessante fatia do mercado.   HOPE dobra a capacidade de atendimentos na unidade do Shopping Recife O Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE) está inaugurando a expansão de sua unidade na Zona Sul da capital do Estado. Localizado no Shopping Recife, o centro diagnóstico tem uma área de aproximadamente 470m² com consultórios, setor de lentes de contato e realização de exames e tratamentos. A unidade iniciou neste mês as atividades. Com o novo espaço, a unidade duplicou a sua capacidade de atendimento.

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O WhatsApp e o mito dos grupos autogeridos

  Muitos dos conceitos relacionados à gestão organizacional têm uma vida cíclica e entram e saem de moda, de épocas em épocas, geralmente com uma nomenclatura diferente ou ajustada a cada rodada. A ideia de que os grupos ou equipes de trabalho podem prescindir de gerenciamento ou coordenação é um desses conceitos que vão e voltam ao longo do tempo. Recentemente, por conta da ampla disponibilidade dos recursos eletrônicos e, em especial, pela emergência da chamada economia do compartilhamento (que alguns chamam de “uberização” da economia), a ideia da autogestão voltou com força. Justifica-se mais ou menos assim: pessoas competentes, responsáveis, geralmente trabalhando à distância, não precisam de ninguém para lhes dizer como proceder, podem se resolver sozinhas, usando a cooperação e o bom senso para isso. Embora cooperação e bom senso sejam indispensáveis ao trabalho em equipe, a experiência do dia a dia lidando com a questão (que, no meu caso, já vai pra lá de 30 anos), mostra que, infelizmente, não são suficientes para garantir o cumprimento dos objetivos a que os grupos e as equipes de trabalho se propõem, cada um de per si. Para que se tenha uma ideia disso, basta verificar o que acontece, guardadas as devidas proporções, com os onipresentes grupos de WhatsApp que são diferentes dos grupos de trabalho mas têm em comum um objetivo, uma razão de ser, ainda que uns mais, outros menos explícitos, geralmente menos. As experiências de autogestão dos grupos do aplicativo não raro são desastrosas... Postagens desfocadas, ofensivas, piegas, violentas... Amizades revisitadas e logo desfeitas... Relações familiares abaladas... Tudo por falta de objetivos e regras definidas, ainda que mínimas, e explicitadas. Além disso, carecem da imprescindível coordenação (que nos grupos de trabalho são comumente mais denominados de “gerenciamento”) para fazer valer as regras, realizar a mediação dos inevitáveis conflitos e, principalmente, colocar em prática o sistema de consequências pelo descumprimento dos acordos. Até, em último caso, desligando o recalcitrante do grupo para sustentar e manter a continuidade do propósito estabelecido. Pois é!, infelizmente, grupos de trabalho autogeridos, só existem como raríssimas exceções que apenas confirmam a regra.

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Náutico faz o que dele se espera. Já o Santa...

 Por Houldine Nascimento No dia destinado às comemorações dos 50 anos do hexacampeonato pernambucano, maior sequência de títulos de um clube do estado, o Náutico completou a festa com uma vitória sobre a Juazeirense por 1 a 0, na Arena de Pernambuco. O gol foi marcado nos acréscimos pelo atacante Ortigoza, que vivia um jejum. Antes de o jogo começar, o ex-jogador Ramos, autor do gol do título conquistado em 21 de julho de 1968, foi a campo e saudou os torcedores com a taça mais importante da gloriosa trajetória do Náutico. O hexa também veio de forma dramática e o zero só saiu do placar no segundo tempo da prorrogação, o que fez o Alvirrubro levar a melhor sobre o Sport na histórica final. Dos últimos sete jogos na Série C, o Timbu venceu seis e empatou um. O excelente desempenho sob o comando de Márcio Goiano dá uma tranquilidade ao time na competição nacional: é o vice-líder do grupo A com 26 pontos. Os resultados mostram que a chegada do treinador foi benéfica. Das equipes que disputam a Terceira Divisão, o Náutico está entre as mais tradicionais e hoje faz o que dele se espera. O mesmo não pode ser dito do Santa Cruz, que perdeu para o Botafogo (PB) por 2 a 0, em João Pessoa. Apenas a torcida mandante pôde estar presente no duelo. Os fãs do Belo saíram felizes com o meia Marcos Aurélio, ex-Sport, que se credencia como carrasco Coral. Os dois gols do time paraibano saíram de seus pés, em cobranças de falta. O primeiro surgiu aos 39 minutos e o segundo aos 26 minutos da segunda etapa. A derrota empurra o Santa para fora do G-4, mas com mesma pontuação do Botafogo (21), o último da zona de classificação à próxima fase. No domingo (22), o Salgueiro foi a Natal e se deu mal contra o ABC. A derrota por 2 a 0 mantém a equipe sertaneja em nono lugar com 16 pontos, dentro da zona de rebaixamento. Ainda restam três jornadas aos clubes na primeira fase. O Náutico abre a próxima rodada, na sexta-feira (27), às 20h, quando visita o Globo no Rio Grande do Norte. No sábado (28), às 16h, é a vez de o Salgueiro ir à Bahia enfrentar a Juazeirense na luta contra a queda. No mesmo dia, mas às 20h30, o Santa Cruz encara o Confiança, no Arruda, em briga direta por uma vaga no grupo dos quatro primeiros.

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Museu do Homem do Nordeste comemora 40 anos

Um real, um real, um real – a expressão comumente utilizada por trabalhadores informais dá nome à exposição que comemora os 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com abertura neste sábado (21). A mostra abre às 17h30, na Galeria Mauro Mota, com presença da curadora Ciema Mello, dando início à programação especial voltada para as quatro décadas de vida do Muhne, que segue até julho de 2019. Composta por peças do acervo do próprio museu, a proposta expográfica articula objetos antigos e atuais ligados à atividade ambulante, além de fotografias das décadas de 1960 e 1970 e dos dias de hoje, criando um arco histórico que simboliza a importância da economia informal e seus trabalhadores para a região Nordeste. “O museu tem uma visão plural e complexa sobre o que é a cultura nordestina, por isso vemos a questão do comércio informal como algo importante”, enfatiza Frederico Almeida, coordenador geral do Museu do Homem do Nordeste. Entre os objetos expostos, estão peças raras dos anos 1950 e 1960, como um tabuleiro de doce japonês e uma máquina fotográfica de lambe-lambe, originários da capital pernambucana, e um carrinho de café, peça vinda da Bahia e que ainda é utilizada por comerciantes informais nas ruas de Salvador. Há também diversos itens vendidos no comércio de rua, como cataventos, leques, bacias de metal, bolas coloridas, bambolês e vassouras. A curadoria da antropóloga Ciema Mello também insere no espaço expositivo duas coleções fotográficas do museu. As imagens feitas por Wilson Carneiro da Cunha em preto e branco enquadram cenas cotidianas do trabalho informal no centro do Recife no passado. Elas contrastam com o colorido das imagens de tempos atuais, feitas entre 2013 e 2014, e que compõem o recorte da coleção Nordestes Emergentes, realizada pela curadoria de imagens de fotógrafos como Rogério Reis, Fernanda Chemale, André Dusek, Iatã Cannabrava, Paula Sampaio e Gleide Selma. Aliando objetos às fotos, a mostra ressalta também a própria plasticidade que caracteriza a estética dos mostruários de rua. “Existe uma convivência notável entre a tradição e a mudança na economia informal de hoje. O camelô é também o sujeito que mais vende capinha de celular, mas ele continua a vender vassoura de piaçava”, explica a curadora Ciema Mello. Um real, um real, um real é também uma atualização da mostra de mesmo nome realizada pelo museu nos anos 1980, à época inspirada pela tese A viabilidade do setor informal, do Clóvis Cavalcante, pesquisador da Fundaj. Para a releitura contemporânea da exposição, a curadoria teve como base de estudo a tese Aventura do comércio informal no Recife, de Maria do Socorro Pedrosa de Araújo, também pesquisadora da casa. “Na visão do museu, os sujeitos trabalhadores informais são, à sua maneira, heroicos, porque conseguem sobreviver num cenário de adversidade. Em um país com altíssima taxa de desemprego, a economia informal tem um papel importantíssimo tanto do ponto de vista econômico quanto sociológico”, complementa a curadora. Serviço: Abertura da exposição Um real, um real, um real Data: 21 de julho de 2018 Hora: 17h30 Local: Galeria Mauro Mota, Fundaj Casa Forte. Av. Dezessete de Agosto, 2187

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Intensa programação cultural nos 70 anos da Fundaj

Uma semana com intensa programação cultural foi preparada para comemorar os 70 anos da  A Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco), juntamente com 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne). Na programação estão atividades como a exibição do filme Veneza Americana, com raros registros do Recife na década de 1920; uma visita do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, que repassará para a instituição o restante do acervo do abolicionista, além de mostras, exposições e solenidades. Hohe, o Cinema do Museu, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, exibe Veneza Americana, na Sessão Cinemateca, a partir das 16h. Assinado pelos italianos Ugo Falangola e Jota Cambieri o filme é um dos raros registros do antigo Recife, mostrando as modernizações feitas durante o governo Sérgio Loreto (1922-1926), tendo o próprio governador em algumas cenas. O filme terá audiodescrição e música ao vivo com Alex Mono, cantor, compositor e produtor cultural especialista em fazer acompanhamentos musicais ao vivo.     No mesmo dia, o Muhne inaugura na Sala Mauro Mota, no mesmo campus, às 17h30, a exposição Um real, um real, um real expressão utilizada por trabalhadores informais. A proposta é exibir objetos antigos e atuais ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais, simbolizando a importância da economia informal para o Nordeste. “A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o Cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj Ivete Lacerda. ACERVO NABUCO As marcas Fundaj 70 anos e Museu do Homem do Nordeste 40 anos serão lançadas na terça-feira (24) em solenidade, a partir das 9h, na Sala Gilberto Freyre, campus Casa Forte, com a presença do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco. Representando a família, ele repassará o restante do acervo do bisavô, composto de fotografias, cartões-postais, manuscritos originais, documentos e diários de Nabuco. Em mãos, trará um diário escrito em 1888, ano da abolição da escravatura. A aquisição desses documentos completará o acervo que está desde 1974 em posse da Fundaj. A historiadora do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), Rita de Cássia Barbosa, explica que o acervo reunido cria melhores condições para avaliar como se construiu a figura do abolicionista. “Vamos ter documentos da completa atuação não só da família Nabuco e sua ancestralidade política, como da memória pessoal de Joaquim Nabuco, tudo reunido no mesmo lugar.” Pedro Nabuco está feliz em retornar a instituição que leva o nome da sua família. Segundo ele, doar o acervo é como “jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade dele ser estudado e preservado como deve. “Sou muito amigo da Fundação e do Recife. Vim algumas vezes e é sempre uma alegria retornar.” RECONHECIMENTO Ainda na terça-feira (24), a Sala do Conselho Deliberativo, no campus Gilberto Freyre, recebe a entrega de diploma de pesquisador emérito aos fundajianos Hélio Moura e Clóvis Cavalcanti. O título é concedido a pesquisadores de formação completa com valiosa contribuição acadêmica e técnica em suas áreas de atuação. Além disso, será entregue outorga aos servidores mais antigos da casa ainda na ativa, Isaura de Albuquerque Cesar, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), e Manoel Soares de Sousa, do departamento de Recursos Humanos. À tarde ocorre a Mostra Exposição, na Sala de Leitura. NO DERBY Neste mesmo dia (24), às 15h, no campus Ulysses Pernambucano, no Derby, será aberta pelo Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e pela Biblioteca Central Blanche Knopf a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. “Procuramos publicações raras, que foram importantes para a instituição. Também vamos expor catálogos de exposições realizadas nas datas de aniversários da Fundação até os dias atuais”, esclarece Betty Lacerda, coordenadora do Cehibra. A Coordenação de Artes da Fundaj (COART) vai exibir trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da Casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais. Os vídeos serão exibidos em monitores colocados em alguns pontos no campus Ulysses Pernambucano. “Desde 2000 temos desenvolvido uma série de ações voltadas à promoção, reflexão e criação no âmbito da produção de vídeos e filmes de artistas. Esse compromisso teve início com a aquisição de um conjunto de mais de cem trabalhos dos pioneiros da videoarte em partes diversas do mundo. Tal coleção tem sido enriquecida ao longo dos anos com a aquisição de muitos outros trabalhos, sejam eles de artistas brasileiros que iniciaram essa prática no país ou de autoria dos mais jovens que continuam a expandir os limites da produção audiovisual.”, detalha Moacir dos Anjos, pesquisador e curador da Fundaj. OUTRAS AÇÕES A preocupação com o meio ambiente também faz parte da programação comemorativa dos 70 anos da Fundaj. Resultado de uma extensa pesquisa conduzida de 2013 a 2017 pela Fundaj e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o “Atlas Das Caatingas” será lançado em 31 de julho, durante o Seminário Embrapa Semiárido, em Petrolina. O livro contém vários mapas, imagens de satélite, fotografias e levantamentos florísticos das áreas de conservação pesquisadas na Caatinga. Inédita no Brasil, a publicação bilíngue (português-inglês) é aguardada com entusiasmo pela comunidade científica que se dedica ao estudo do bioma e certamente irá preencher uma significativa lacuna no conhecimento desse tema. A Editora Massangana lança no segundo semestre da Gincana Literária, jogos pedagógicos com participação de alunos do ensino médio de escolas públicas de quatro municípios de diferentes regiões do Estado. O mês de agosto presencia lançamentos de livros como “Os Afro-Brasileiros” e Anais do III Congresso Afro-Brasileiro realizado pela Fundaj. “É um importante registro das discussões em 1982 com nacionais e estrangeiros no campo dos estudos sobre o negro no Brasil”, explica Tonico Magalhães, coordenador geral da Editora Massangana. Chegando outubro, será lançado o livro “Ecos de Clarice”, da escritora Márcia Basto, e em Novembro, a obra baseada nas andanças de Bruno Albertim por terras nordestinas, “Nordeste, Identidade Comestível”, será lançada por iniciativa

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Música no ritmo dos negócios

Ciência, trilha sonora e business. Da equação desses três elementos nasceu o Projeto Musique, startup pernambucana que desenvolve um serviço de marketing sensorial por meio da música ambiente. Em apenas dois anos de atuação, ela conquistou mais de 100 clientes de todo o País, de vários segmentos. Após triplicar o faturamento em 2017, o CEO André Domingues projeta dobrar o desempenho em 2018. “É a primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente. Nosso objetivo é desenvolver uma programação musical capaz de influenciar comportamento e percepção do consumidor principalmente dentro de estabelecimentos comerciais”. Ao escolher uma playlist certeira, o serviço conseguiu aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. Outro objetivo atingido foi reduzir a percepção de 20% do tempo de espera dentro do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Nas clínicas médicas e escritórios corporativos, houve um aumento de 300% na quantidade de elogios ao atendimento, após o uso do serviço. O produto principal da Musique é a construção de uma lista musical focada em atender aos interesses das empresas. Como o perfil do seu público alvo é muito variado – de concessionárias, hospitais até cafeterias, entre outros – as motivações para o uso da playlist são as mais diversas. Abrange desde colaborar na construção do recall da marca até diminuir a velocidade de caminhada dos clientes nos corredores de shoppings ou supermercados. “Não existe uma música para estimular o consumo, mas trilhas que vão trabalhar a experiência dos clientes. E a consequência disso pode gerar mais satisfação e compras”, esclarece Domingues. Para entregar a lista de músicas, a empresa utiliza uma metodologia científica própria. O estudo foi desenvolvido no período em que Domingues fez o MBA em Edimburgo, na Escócia, em 2015, onde ele se aprofundou em marketing sensorial. “O trabalho que a gente faz é 100% baseado em ciência. Temos uma metodologia com nove critérios que trabalham de forma independente e integrada para o atingir os objetivos”, afirma. O quadro técnico da Musique avalia os níveis de batida por minuto (bpm), a frequência sonora, o timbre das vozes, a popularidade e nacionalidade das canções, entre outros critérios. Além desse estudo, que é a primeira parte do trabalho, a Musique desenvolveu uma plataforma digital online. Nela os clientes precisam apenas fazer um login na internet para começar a tocar a playlist de 60h. O serviço é bastante apreciado pelas empresas de atuação nacional, que teriam dificuldades em monitorar a música ambiente de suas unidades espalhadas pelo País. Alguns dos cases de atuação nacional da Musique foram criados para concessionárias de grandes marcas de veículos, como a BMW, Volvo, Audi e Jeep Chrysler. Esses revendedores automotivos buscam qualificar a experiência do seu público na loja física e garantir que a sofisticação dessas empresas, já conhecida nos mobiliários e atendimento, chegue também no som ambiente. As músicas têm a hora certa para tocar. Uma canção selecionada para ser executada de manhã é diferente da que será veiculada no horário noturno, por exemplo. “Parte do nosso estudo é sobre a biologia do comportamento humano para entender qual a música certa para atingir a pessoa certa, no lugar certo e no horário certo. O corpo humano tem níveis de vibrações variáveis ao longo do dia. Um cliente que vai a um shopping às 9h tem um nível de vibração diferente quando visita o local às 17h30. Preciso trabalhar a música dentro desse nível de detalhe para conseguir potencializar essa influência sensorial”. Uma novidade do trabalho da empresa é a realização de uma pesquisa relacionando música e saúde, feita em parceria com a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira). O estudo visa compreender como a música pode reduzir os níveis de ansiedade e tensão de pacientes em situações mais delicadas, como em hemodiálise, quimioterapia ou cuidados paliativos. “Outro viés é pesquisar também como os recursos sonoros, níveis de bpm e frequências específicas podem ativar determinadas regiões do cérebro que vão gerar mais foco e concentração para as pessoas. Essas informações ajudariam a usar a música de forma mais prática e não apenas emocional”, explica. Além de crescer de forma exponencial, o empresário e músico ressalta outra conquista da empresa. “Nossa taxa de desistência é zero. Fundamos a Musique no auge da crise. Mas nadamos contra ela e com os resultados do nosso trabalho nenhum cliente que fechou contrato conosco optou pelo cancelamento”. *Matéria publicada na seção Perfil Corporativo, da Revista Algomais, do mês de julho.

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O mundo está chato ou você que perdeu a graça? (por Beatriz Braga)

*Por Beatriz Braga Minha fantasia de como é ser um homem...”, conta a comediante americana Chelsea Peretti, irônica, no show One of The Greats, “...é acordar todo dia, abrir os olhos e pensar ‘eu sou incrível!’”, completa exaltada, fazendo a plateia rir. Depois segue imitando os colegas de trabalho enquanto falam sobre suas conquistas sexuais com garotas. A prática de stand-up comedy sempre foi um terreno majoritariamente masculino. Cada vez mais, no entanto, mulheres sobem ao palco para provar que também são engraçadas. É uma mulher, inclusive, que vem sendo aplaudida por levar o mercado humorístico a um novo e inédito nível. “A nova grande voz da comédia”, foi assim que o The New York Times chamou o especial Nannette da australiana Hannah Gadsby lançado no Netflix em junho. “Transformador”, “revolucionário” e “catártico” foram outras alcunhas que recebeu dos mais reconhecidos portais de notícias. No esquete, Hannah começa fazendo piadas comuns das suas performances, como o relato sobre uma conversa constrangedora com sua avó. “Eu percebi que esqueci de contar para ela que sou lésbica” e relembra como a matriarca ainda tinha esperança do ‘Mr. Right’ (o cara ideal) aparecer na vida da neta. Esse show, porém, não é qualquer um. Hannah explica ao público a construção do “engraçado”. Em toda sua carreira, valeu-se da autodepreciação para fazer rir, pois foi assim que aprendeu a lidar com os aspectos de si mesma que não eram aceitos. “Você entende o que autodepreciação significa para alguém que já vive à margem? Não é humildade. É humilhação”. Hannah dá um soco no estômago e nos conduz por 70 minutos variantes entre riso, drama, choque e emoção. A australiana amplia as fronteiras do stand-up. Com um microfone e um palco vazio, faz uma obra de arte. A reação das críticas e do público sugere que a velha comédia, pejorativa e ofensiva, tem uma forte concorrente. O futuro, quem sabe, será mais interessante. “O mundo está chato”, lamentam por aí os nostálgicos - em sua maioria, brancos e héteros. Temos, agora, uma geração de pessoas que se considera vítima do politicamente correto. Senhores, o mundo não está chato. Talvez, lentamente, os alvos estejam mudando e quem não era incomodado passou a ser. Apontar quem tem “andar de viado” ou pele negra não será mais engraçado. Aquele que abusa é que se tornará o ridicularizado. A pesquisadora Djamila Ribeiro relatou em sua coluna na Carta Capital que, quando adolescente, era costume passar por grupos de meninos na rua e ouvir piadinhas por ser negra, fato que ela viu se repetir com sua filha. “Rir de mim porque sou distraída ou desastrada é uma coisa, por que raios deveria rir da minha pele ou do meu cabelo como se isso fosse um defeito?”, indaga. Hannah lembra do caso da estagiária de Bill Clinton, Monica Lewinsky, que virou chacota mundial por seu affair com o então presidente estadunidense em 1998. “Talvez se os comediantes tivessem feito seu trabalho certo e feito piada do homem que abusou do seu poder, agora tivéssemos uma mulher com experiência adequada na Casa Branca. Em vez disso temos um homem que admite ter assediado sexualmente jovens vulneráveis simplesmente porque podia”, diz em referência à ex-candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, e Trump, atual mandatário do país. Entre o poderoso show de Hannah e as lamentações de quem está cansado do politicamente correto, eu lembro de um colega que disse em uma mesa de bar: “meu melhor amigo é gay e tenho certeza de que ele não se importa que eu o chame de viado e fale coisas como viadagem”. Em resposta ao argumento, o sujeito da frase, presente na mesa, explicou didaticamente que ninguém gosta de ser referido com um apelido pejorativo. “Aceitamos porque você também acaba aprendendo que é o viadinho da escola”. A piada só chega depois que o ódio, a vergonha e o preconceito fizeram seu trabalho bem feito. Ela é o símbolo da naturalização da discriminação. Hannah fez a plateia rir da anedota da avó para introduzir o que antes era indizível: ela não esquecera de sair do armário como costumava brincar. Ela fizera de propósito, pois uma parte dela ainda tem vergonha de ser quem é. Talvez estejamos caminhando para o mundo onde Bill Clinton não passa mais incólume. Bill Cosby, Harvey Weinstein e outros não têm tido a mesma sorte depois das denúncias de assédio. O comediante Louis CK, que usava da sua autoridade para se masturbar na frente de mulheres, teve sua carreira arruinada ao ser desmascarado. Enquanto isso, Hannah Gadsby - mulher lésbica no auge dos seus 40 anos - é ovacionada ao dizer à plateia lotada do Sydney Opera House que não vai mais desfazer tensões com piadas. “Tensão é o que os ‘não normais’ carregam o tempo inteiro”, diz. “Os normais” precisam lidar com a merda no ventilador que eles próprios criaram. A tensão é responsabilidade de quem ensina às crianças a se odiarem simplesmente por serem quem são. Hannah foi criada na Tasmânia, estado australiano onde homossexualidade era crime até 1997. Aprenda com aquela que foi espancada na rua, estuprada mais de uma vez e humilhada durante toda a vida por ser a “mulher errada”. E que afirma que não há nada mais poderoso do que uma mulher destruída que foi reconstruída. E quem vai discordar? O show de Gadsby foi classificado pelo The Hollywood Reporter como “uma sensação do sucesso boca a boca” porque não apenas a mídia está falando sobre isso, mas as pessoas estão compartilhando eufóricas na internet. A humorista diz que esse show foi sua despedida da comédia. Mas será que a comédia vai deixá-la ir embora? O que dizer dos que classificam as críticas às piadas de mau gosto como censura? Pode fazer piada, mas não se pode reclamar dela? Aos donos da liberdade de expressão que, diante de tantos consertos a fazer no mundo, escolhem essa causa para lutar, eu diria: não foi o mundo que perdeu a graça. É você que está ultrapassado.

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Gente & Negócios: Refazenda inova ao lançar linha infantil e remodelar peças usadas

Em comemoração aos seus 29 anos, a Refazenda lançou um novo serviço dentro do seu perfil de sustentabilidade: a remodelação de peças antigas. Entre as novidades da marca estão também o lançamento de uma nova linha de produtos, a Chico e Bento, voltada para o público infantil. Conversamos com Magna Coeli sobre as inovações da empresa e sobre sua percepção da aceitação do público das marcas sustentáveis. Que novidades vocês estão trazendo para a comemoração dos 29 anos da Refazenda? A Refazenda está num novo momento. Lançamos uma nova marca, a Chico e Bento, para dar o devido espaço ao público infantil dentro do nosso mix de produtos. As peças terão o mesmo estilo do pai e da mãe. Com a proposta de trabalhar com materiais mais naturais, com um perfil vintage, retrô. Criança que se veste de fato como criança, de forma lúdica e alegre. Também estamos investindo numa coleção masculina, para seguir uma tendência de mercado da família se vestir de forma parecida, que é um conceito que foi deixado lá atrás, nos anos 70, e voltou com muita força. Já temos uma loja especificamente para o público infantil, no Casarão Toyolex, e em cada uma de nossas unidades da Refazenda há um corredor voltado para as crianças. Como funciona o novo serviço de remodelação de peças antigas da marca? Um dos nossos serviços novos é a remodelação de peças antigas da marca, que ganham novo layout. Fomos desafiados a fazer uma disrupção no processo de moda. Em geral, a moda é caracterizada por trabalhar com produtos que se acabam rápido. A moda convencional se retroalimenta por isso. Nossa proposta é slow. Mais lenta, calma e conservada. Nosso cliente tem um apaixonamento pelas peças e um comportamento de conservação. Uma forma de aumentar a durabilidade da peça é dando uma cara nova e renovando o guarda-roupa sem gastar tanto. O nome desse projeto é Realce, inspirado na música de Gilberto Gil. Ele tem o objetivo de fazer uma releitura e repaginação das peças. Engordou, emagreceu, quer usar de novo, mas precisa de uma renovação por quem fez. Aceitamos isso como desafio. Estamos lançando e será algo permanente. É como um serviço paralelo, uma oficina Refazenda dentro das lojas, adaptando peças antigas ao tempo atual. Percebemos que ao invés de diminuir a venda de novas peças, esse serviço aumenta o interesse dos consumidores. Quem consome essa moda sabe que pode ter um acompanhamento, não é um produto descartável. Esse setor de moda sustentável tem tendência de crescimento com o aumento do conhecimento das pessoas sobre os diretrizes da sustentabilidade? Quando lançamos a Refazenda, há quase três décadas, era como se falássemos sozinhos. Hoje diante da tomada de consciência e da reverberação do tema, tem se criado um ambiente mais confortável para as empresas que atuam nesse segmento. Enfim as pessoas estão querendo isso. Estamos prontos e com histórico de coerência. Diferente de quem está se adaptando ainda ao conceito da sustentabilidade agora. A conscientização da população representa um momento de chegada de novos clientes. Por outro lado, em momentos de crise econômica como o atual, esse é um público que também tem uma tendência de retração. Para o futuro a empresa tem novos planos? Vislumbramos ser mais agressivos na exportação em 2019. Fazemos vendas pontuais para Portugal, Itália e Espanha. Percentuais pequenos. Bruto de produção, hoje em torno de 20%. Queremos dobrar para 40%. Já temos mais de 20 anos com experiencia de exportação, mas com alguma dificuldade de crescer. Rainier Michael anuncia novo evento do Iperid no Recife O presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, anunciou para os dias 16 e 17 de outubro o seminário Global Trends 2018. O evento acontecerá em parceria e na UniFBV Wyden. Em breve será anunciado o país homenageado. O Iperid é o Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia. Em movimento, o Think Tank anunciou no mês passado João Canto, da AD Diper, como fellow e a diplomata Katia Gilaberte como senior fellow. Mais informações no site: www.iperid.org Isabella Jarocki em intercâmbio gastronômico nos Estados Unidos   Isabella Jarocki, coordenadora do curso de gastronomia do UniFBV, está nos Estados Unidos, a convite do Ministério da Agricultura americano participando do US Cuisine Immersion for Culinary Educators que acontece até o dia 9 de julho na Universidade Internacional da Florida e com visitas as cidades de Miami, Chicago e Nova Iorque. O evento, que tem como objetivo desmistificar a gastronomia americana, terá visita a escolas – como o Culinary Institute of America, em Nova Iorque; palestras com chefs e imersão nas tendências de negócios na área, inclusive o modelo de Food Halls, uma praça de alimentação fora de shopping já bem difundida nos EUA e Europa.     RM Express investe em cortes nobres de carne O mercado de cortes nobres está crescendo cada vez mais e com isso, aumenta a exigência do consumidor em adquirir produtos diferenciados e de qualidade. Pensando nisso, Marco Ferreira, sócio-presidente do Grupo RM, tem investido forte em cortes de primeira linha. Nas lojas RM Express os churrasqueiros de plantão podem encontrar novas linhas de linguiças gourmets, estilizadas com queijo coalho, pimenta biquinho e ervas. Além de carnes de carneiro, costela, pernil e filé mignon da linha angus. Segundo a Associação Brasileira de Angus (ABA), em 2015 o abate de animais da raça aumentou 21% em relação ao ano anterior, enquanto o abate total de gado caiu 9%.

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Seleção francesa vai da decepção à glória

*Por Houldine Nascimento Em certos casos, uma derrota ajuda a amadurecer. Em 10 de julho de 2016, a França decidiu com Portugal a Eurocopa, em Paris, e era favorita ao título. A atmosfera do Stade de France, com mais de 75 mil torcedores empurrando a seleção bleu-blanc-rouge, conspirava para tal. Um aditivo para a crença francesa no triunfo foi a saída precoce do principal nome português, Cristiano Ronaldo, lesionado aos 23 minutos de jogo. Naquele duelo, os franceses pressionaram muito, mas o goleiro Rui Patrício estava num dia inspirado. O tempo passava e a tensão aumentava. Portugal se segurava como podia. O cansaço abateu o time que mais atacou e a resistência lusitana foi premiada no segundo tempo da prorrogação, com o gol de Éder, que calou o estádio. O dolorido revés diante da torcida fez a seleção francesa crescer. Didier Deschamps, campeão mundial pelo país como jogador em 1998 (era o capitão), seguiu no comando técnico. Dos jogadores que atuaram naquela final, seis foram titulares durante a campanha na Copa do Mundo de 2018, conquistada nesse domingo (15): Lloris, Umtiti, Pogba, Matuidi, Griezmann e Giroud. Dois anos atrás não havia Varane, Hernandez, Pavard e Mbappé. O volante Kanté, um dos alicerces do bicampeonato, era reserva. No processo de ajustes até o Mundial, a Federação Francesa de Futebol deixou Karim Benzema fora da seleção por ter sido implicado em um escândalo, em que chegou a ser preso. O atacante do Real Madrid se envolveu numa chantagem ao jogador Mathieu Valbuena por conta de um suposto vídeo íntimo do colega. Sem Benzema, os franceses foram vice-campeões da Europa e terminaram na liderança do grupo A das Eliminatórias, com 23 pontos, assegurando vaga direta para a Copa. BICAMPEONATO NA RÚSSIA - Quis o destino que a nova conquista viesse na Rússia, em atrito diplomático com o governo francês. Numa final bastante movimentada, a França bateu a Croácia por 4 a 2, no estádio de Luzhniki, em Moscou. O primeiro gol da disputa nasceu de uma falta inexistente. Pivô do lance, Griezmann foi para a cobrança, aos 17 minutos, e Mandzucic desviou de cabeça para a meta do companheiro Subasic. Sim, o gol que abriu o placar na decisão foi contra. Os croatas demonstraram a valentia dos demais jogos e rapidamente chegaram ao empate com Perisic, aos 27. O autor do 1 a 1 cometeu pênalti ao interceptar um escanteio com a mão. Após mais de um minuto de paralisação para consultar o VAR, o árbitro argentino Néstor Pitana assinalou a infração. Aos 35 minutos, Griezmann deslocou Subasic e pôs a França de novo na frente. Apesar do desgaste das partidas anteriores, em que enfrentaram prorrogações, os croatas tinham a maior posse de bola e propunham o jogo. A primeira etapa terminou do jeito que os franceses queriam, com vantagem no marcador. No segundo tempo, a Croácia desmoronou com os gols de Pogba, aos 13, e Mbappé, aos 19 minutos. Virou goleada. A decisão ganhou contornos emotivos, aos 23, graças à falha do goleiro Lloris, que recebeu uma bola recuada de Varane e tentou driblar Mandzucic. Ligado, o centroavante croata interceptou a bola e deu um toque para o gol. Daí em diante, os franceses não correram riscos e administraram a vitória até o apito final. A CAMPANHA - Foi uma campanha convincente com seis vitórias e um empate. Na primeira fase, terminou na liderança do grupo C com sete pontos: 2 a 1 sobre a Austrália na estreia, 1 a 0 contra o Peru e empate sem gols contra a Dinamarca. Nas oitavas, eliminou a Argentina ao vencer por 4 a 3. Nas quartas, o adversário foi o Uruguai, mandado de volta para Montevidéu (2 a 0). Após despachar duas seleções bicampeãs mundiais, a França enfrentou a Bélgica e ganhou por 1 a 0. Os franceses se mantiveram focados até o título.

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