Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 85 De 141

Claudia Santos

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8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife

As imagens do Zeppelin sobrevoando o Recife, com seus rios e pontes, trazem uma nostalgia tanto da cidade antigamente como desses dirigíveis, que estão no imaginário popular daqueles que não viveram essa época, mas que conhecem esses registros dos filmes ou fotografias. De acordo com a pesquisadora Semira Adler Vainsencher: “Os zepelins eram balões dirigíveis que se assemelhavam a enormes charutos, e as suas viagens representavam verdadeiras atrações, que eram aguardadas com ansiedade pela população. Finalmente, o ser humano havia conquistado um dos seus antigos e maiores sonhos: o poder de voar. Vale registrar que a utilização do gás hélio (um gás não inflamável) possibilitou o surgimento da era dessas aeronáveis”. Um desses dirigíveis chegou ao Recife pela primeira vez em maio de 1930. O dia 22 daquele mês foi decretado como feriado pelo então governador Estácio Coimbra. O Zeppelin pousou no Campo dos Dirigíveis do Jiquiá. Entre 1930 e 1937 foram realizadas algumas dezenas de viagens entre a Alemanha e o Brasil, com escalas no Recife (ver artigo da Fundaj sobre o Zeppelin). As imagens foram colhidas de diversas fontes digitais. 1. Sobrevoando o Recife na década de 30 2. Zeppelin sobre a torre da antiga sede do Diário de Pernambuco 3. Zeppelin sobre o Palácio da Justiça de Pernambuco 4. Zeppelin atracado no Recife, no campo do Jiquiá (Acervo de Henry Cord Meyer Collection) 5. Zeppelin sobre o Capibaribe 6. Zepellin sobre o Recife 7. Vista aérea de um Zeppelin 8. Zeppelin no Campo do Jiquiá e os policiais da força pública *Imagem Especial: Registro aéreo do Arquipélago de Fernando de Noronha feito de um Zepellin *Para sugestões de novos posts sobre o Recife ou Pernambuco antigamente, envie um e-mail para rafael@algomais.com VEJA MAIS 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente

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Salve São Patrick e o Dia da Cerveja Verde!

  Cervejeiro que se preze adora uma festa, uma comemoração. Afinal de contas são nesses momentos em que celebramos a vida na companhia dos amigos e logicamente entornando fartos e deliciosos goles da bebida. Agora no mês de março temos mais um “motivo” para brindarmos a vida e homenagear um santo. Trata-se do dia padroeiro da Irlanda, São Patrick, ou Sait. Patrick’s Day. Então vamos por partes, quem foi São Patrick? Nascido na Grã-Bretanha no final do século IV, era filho de uma família abastada e acredita-se que tenha morrido no dia 17 de março de 461 e foi enterrado na cidade de Downpatrick. Até sua adolescência o mesmo se considerava pagão. Foi sequestrado e tratado como escravo por 6 anos e durante o cárcere se voltou para o lado religioso. Ao escapar estudou em um mosteiro em Gauls (região onde hoje fica a França). Permaneceu lá por aproximadamente 12 anos, voltou a sua terra natal e se tornou bispo da igreja católica e em 432 declarou ter recebido um chamado divino que o mandava voltar à ilha irlandesa e converter celtas pagãos irlandeses ao Cristianismo. E porque o verde? Porque as pessoas se vestem de verde e tomam bebidas dessa cor para comemorar o dia? A Irlanda é conhecida como Ilha Esmeralda, onde se chove muito deixando a paisagem sempre bastante verde. Outro motivo atribuído é que na Rebelião Irlandesa de 1798, os soldados assim se vestiam para chamar a atenção da opinião pública para o conflito, tudo isso ajudou a ter a cor verde como símbolo nacional. Inclusive dos símbolos de São Patrick é o trevo de três folhas, considerado pelos povos nativos como símbolo de sorte. Ele usava a planta e a comparava a Santíssima Trindade, pois a mesma dividia-se em três e caraterizava Pai, Filho e o Espírito Santo. Uma das lendas atribuídas a São Patrick é que na Irlanda não existem cobras, e que as mesmas foram expulsas pelo Santo, já os os cientistas sugerem que a falta de cobras na Irlanda é obra da última Era Glacial. Segundo acreditam, o frio teria tornado a ilha um local inóspito para répteis que, ao serem animais de “sangue frio”, dependem do calor do ambiente para sobreviver. Mas prefiro ficar com a primeira opção e dar moral ao milagre do Santo. Aliás na Irlanda é proibido beber nas ruas, mas para a alegria de todos, essa proibição é suspensa no St. Patrick’s Day, único dia do ano em que os irlandeses podem beber sossegadamente sua cerveja pelas ruas das cidades. MUNDO CERVEJEIRO Rota do Chope Verde E aqui no Recife pra comemorar o Dia de São Patrick, nos dias 16/03 e 17/03, teremos a Rota do Chope Verde, com o intuito de fortalecimento da cerveja artesanal na cidade. O evento conta com os seguintes participantes: Mr Hoppy Beer, Apolo Beer Cafe, Emporium Brewer, A Caverna, Confraria Hopfen Haus, Capitão Taberna Cervejas Especiais, Marcolino Tap House, Cervejaria Laborada, Garage Food Trucks e Empório Quilombo. Ekäut conquista novo prêmio em festival nacional de cerveja A cervejaria pernambucana Ekäut foi premiada mais uma vez no Festival Brasileiro de Cerveja, que está sendo realizado em Blumenau-SC até o próximo sábado (10). A cerveja premiada foi a “Ekäut Extra Stout”, que levou a medalha de bronze na categoria “Export – Style Stout”. Na competição, foram inscritos cerca de três mil rótulos que concorreram em 148 estilos diferentes. A Ekäut foi a única pernambucana que conquistou prêmio no evento deste ano. Apenas 8% das cervejarias que concorreram ao concurso foram premiadas. Lançada o ano passado, a “Ekäut Extra Stout” é a primeira cerveja escura da cervejaria pernambucana. Após muito estudo e vários testes nas receitas criou-se uma bebida encorpada, de coloração escura e elaborada a partir de oito tipos de maltes especiais importados, e de diferentes torras, unindo corpo aveludado com aromas que remetem ao café e ao chocolate. A cerveja foi produzida em parceria com a Agraria Malte, maltearia brasileira, e desenvolvida internamente pelo time da Ekäut Recentemente a Ekäut anunciou que está triplicando a produção, passando dos atuais 30 mil litros por mês para 90 mil litros, para atender a demanda do mercado. A nova fábrica irá contar com uma estrutura de maior tecnologia permitindo o aprimoramento da qualidade e do frescor das cervejas. A expectativa é que a expansão da fábrica, localizada na Estrada da Mumbeca, em Guabiraba, fique pronta em meados do mês de maio. Viagem ao passado das Copas A Brahma começa a caminhada deste ano lançando uma edição especial que resgata seus cinco rótulos dos anos em que o Brasil foi campeão. Os rótulos comemorativos trazem uma releitura do visual de Brahma em cada época e chegam aos mercados do Brasil neste mês acompanhados pelo filme “Rótulos Campeões”. Com estreia no último sábado, 10, o filme propõe ao público uma viagem no tempo com a história de um único bar que serve de cenário para as comemorações das conquistas brasileiras nos anos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. A passagem de tempo é protagonizada pelos cinco icônicos rótulos campeões de Brahma acompanhados das camisas e cenas de jogos contemporâneos a cada época. A campanha tem criação da agência Africa. “Cada um desses rótulos carrega a mesma história, a lembrança do momento em que o brasileiro se sentiu o Nº1. É esse sentimento que queremos despertar novamente nos torcedores e mostrar que Brahma estará mais uma vez ao seu lado nessa jornada rumo ao título”, afirma Pedro Adamy, diretor de Marketing de Brahma. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@algomais.com)

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Fecomércio otimista em 2018

A economia brasileira, após período de instabilidades e retração, encerrou 2017 com um desempenho melhor que o registrado em 2016 e perspectivas otimistas para este ano. Visando colaborar para o desenvolvimento do setor terciário pernambucano, a Agenda 2018 aponta proposições dos empresários e das lideranças institucionais que representam os diversos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo vinculados à Fecomércio-PE. Na Agenda, documento fruto de parceria entre a Federação e o Sebrae em Pernambuco, é possível acompanhar detalhadamente os dados apresentados para a construção dessas perspectivas por meio de analises econômicas. As perspectivas positivas apontadas para 2018, segundo os empresários, estão ancoradas em alguns indicadores econômicos como a economia nacional alcançando estabilidade no 1º trimestre de 2017, com variação de 0,0% depois de 11 trimestres consecutivos de variações negativas do PIB, quando comparado ao trimestre de 2016. A partir disso, registra-se o crescimento mais elevado nos trimestres subsequentes, com 0,4% no 2º trimestre e 1,4% no 3º trimestre. De acordo com dados mais recentes levantados na Agenda, uma modesta aceleração do crescimento da produção nacional no fim de 2017 indica que o resultado final acumulado no ano passado deve vir a ser de um crescimento próximo de 1%. Esse indicativo soma-se ao otimismo expresso por agentes econômicos de que a economia deverá continuar apresentando desempenho positivo nos próximos anos. Em 2017, o crescimento da economia brasileira, em termos setoriais, também sofreu variações. Já as vendas do comércio varejista tiveram uma tímida e significativa elevação, principalmente no último trimestre. Dentro desse contexto, Pernambuco se destacou mostrando taxas de crescimento maiores que a média nacional. Em 2018, a tendência é que essa melhora continue acontecendo e se mostrando mais nítida que no ano passado. As projeções do Banco Central (Bacen) reafirmam isso dizendo que o país entrou em um cenário de retomada de crescimento de 2,6% este ano, após uma variação de 1% em 2017. Já o consumo das famílias deve subir de 1,2% para 3% em 2018. Com base nas projeções do Bacen, vislumbra-se uma melhora econômica significativa principalmente para os segmentos de móveis, eletrodomésticos, equipamentos de informática, veículos e materiais de construção, por conta do aumento da absorção de bens de capital e de bens de consumo duráveis estimados para 2018. Já em segmentos cujos itens são menos sensível a variações na renda é esperada uma moderada expansão. Exemplos são os supermercados, hipermercados, farmácias, perfumarias e cosméticos. No caso do turismo, o cenário também é favorável ao crescimento, devido à estabilidade relativa do dólar, que atrai estrangeiros para o país. Na Agenda do Comércio, ficam evidentes os desafios da atividade comercial e da prestação de serviços, dadas as mudanças estruturais no ambiente econômico nacional e mundial. Com um olhar para o futuro, duas tendências foram destacadas: o rápido crescimento do uso de novas tecnologias de informação para o e-commerce e a crescente importância dos serviços na produção econômica.

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Reinaldo de Oliveira ganha biografia

Medicina e dramaturgia sempre atuaram juntas na trajetória de Reinaldo de Oliveira, 87 anos, o mais novo biografado da coleção Memórias, da Cepe Editora. Reinaldo de Oliveira – do bisturi ao palco, não poderia ter tido melhor autor: Antonio Edson Cadengue, pesquisador de teatro e psicólogo. Para eles e para o pai de Reinaldo, Valdemar de Oliveira, não existia vida sem arte, sobretudo a arte teatral.   O livro de 260 páginas, que será lançado no dia 23 de março, às 19h, na Academia Pernambucana de Letras, é movido pela admiração de Cadengue por Reinaldo, “esse homem que foi tão bom no palco e tão comprometido como médico”, diz o autor. A obra traz um recheio rico de fotografias históricas de personalidades e fatos públicos e privados de meados do século 20 que permeiam o caminho de uma das mais importantes figuras do teatro pernambucano e grande defensor do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). O legado aprendido desde a infância de Reinaldo com seu pai, Valdemar. Como diz Cadengue, “há alguma poesia nessa prosa”.   Sem pretensões de analisar a obra de Reinaldo, Cadengue busca reter, através de longas entrevistas, pesquisas em livros, artigos de jornal e blogs, e fotografias reunidas pela enteada do teatrólogo, a fotógrafa Yêda Bezerra de Mello, o máximo possível dos ‘causos’, da personalidade, do sentimento de Reinaldo, gerando uma narrativa que parece escrita em primeira pessoa. “Usei muito do olhar e da experiência dele para escrever o livro; Reinaldo tem uma memória prodigiosa””, revela Cadengue, que pesquisou o TAP de 1941 a 1991, e assim conheceu o teatrólogo.   A dedicação de Reinaldo ao TAP em uma época em que muitos enxergavam como “uma pálida cópia do teatro profissional” é, portanto, um dos destaques da publicação. “O TAP foi um dos fundadores da cena moderna no País”, defende Cadengue, que admira Reinaldo principalmente como ator e lamenta que essa faceta tenha sido escanteada em nome da função de braço direito do pai. Muitas vezes, Reinaldo precisou ocupar funções como a de iluminador, por exemplo. Mas tal como Valdemar, trazia a arte como rumo de vida, e também transitou pela música e literatura. Diz ele: “Bisturi que se reveza com a pena, não sabendo eu, hoje, se o bisturi escreve ou se a pena corta”.   SERVIÇO Reinaldo de Oliveira – do bisturi ao palco (Cepe Editora) Autor: Antônio Edson Cadengue Lançamento: 23 de março (sexta-feira) Horário: 19h Local: Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 – Graças)

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Thales Castro faz palestra sobre a situação da Síria e a Primavera Árabe

O Vice-Presidente do IPERID (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia) e cônsul de Malta, Thales Castro, apresenta e comenta o papel e as dinâmicas jurídicas, políticas e diplomáticas do Conselho de Segurança da ONU e a atual crise na Síria no 1º Ciclo de Palestras, promovido pela Faculdade Damas. Em sete encontros, especialistas ligados aos demais temas escolhidos para os comitês desta edição farão parte da preparação para a chegada da primeira simulação de organismos internacionais para universitários de Pernambuco, o PEMUN. O evento é aberto ao público. A Faculdade Damas fica na Av. Dr. Malaquias, 1426-B, no bairro das Graças. Inscrições no link: https://www.sympla.com.br/a-situacao-na-siria-e-a-primavera-arabe—i-ciclo-de-palestras-pemun__256390 IPERID. Trata-se do primeiro think tank da região Nordeste, que atua como um grupo de pesquisas ou laboratório de ideias, produzindo e difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos sobre relações internacionais e diplomacia. VEJA TAMBÉM Lançamento do Iperid discute a conjuntura internacional e de Pernambuco Iperid e PwC promovem encontro sobre economia internacional Iperid e as novas fronteiras para a diplomacia

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Copa do Nordeste: Santa Cruz quase lá; Náutico respira

*Por Houldine Nascimento A primeira fase da Copa do Nordeste vai chegando ao fim. Restam apenas duas rodadas do torneio mais importante da região. Os três clubes pernambucanos que disputam a competição vivem situações distintas. Campeão em 2016, o Santa Cruz está muito próximo de garantir a classificação às quartas de final. Com oito pontos e líder do grupo A, a Cobra Coral vai bem e está matematicamente classificada, já que o Confiança, que tinha quatro pontos, foi punido pela escalação irregular de um jogador e acabou perdendo seis pontos. O time sergipano recorreu e pode recuperar os pontos perdidos. Para além das questões de tribunal, o Santa pode resolver tudo na próxima rodada, quando receberá justamente o Confiança, no Arruda, e um empate seria suficiente para o clube pernambucano avançar, caso a pontuação do adversário seja devolvida. No grupo C, a situação do Náutico ainda é difícil, mas o Timbu se encheu de esperança após a vitória sobre o Bahia por 1 a 0, no último sábado (10), na Arena de Pernambuco. O gol foi marcado pelo atacante Robinho, aos 10 minutos do primeiro tempo. Mais de 4 mil alvirrubros estiveram lá e assistiram ao time da casa chegar aos quatro pontos, permanecendo na terceira posição. O Bahia ainda é o segundo colocado com seis. Quem praticamente está fora da competição é o Salgueiro, que empatou sem gols com o CSA, no Cornélio de Barros, ainda no sábado passado. O Carcará é lanterna do grupo D, com apenas dois pontos. A possibilidade de classificação é muito remota. Nesta segunda (12), Santa e Náutico ficam de olho nas partidas dos adversários, no complemento da rodada. Pelo grupo A, o Treze enfrenta o Confiança no Amigão, em Campina Grande. Já no grupo C, o líder Botafogo-PB vai ao Piauí encarar o Altos, que é o lanterna. A depender dos resultados, o Botafogo pode sacramentar a vaga na próxima fase e o Confiança embolar a tabela.  

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7 fotos do Bairro da Boa Vista antigamente

O Bairro da Boa Vista é um dos mais tradicionais do Recife. No século XIX, após a construção da Ponde da Boa Vista, algumas áreas foram aterradas, dando origem a vias como a Rua do Aterro (Atual Rua da Imperatriz), Rua da Aurora e a Rua Formosa (atual Avenida Conde da Boa Vista). Uma curiosidade do bairro antes da II Guerra Mundial era a forte presença judaica vivendo no local. “Em decorrência do anti-semitismo e das graves perseguições racistas, muitas famílias judias de origem européia migraram para Pernambuco e, de início, vieram morar no bairro da Boa Vista. Situada no coração deste bairro, a Praça Maciel Pinheiro tornou-se o reduto da colônia judaica e o principal fórum de encontros e debates por parte dos imigrantes. Nos bancos e imediações da praça, o que mais se ouvia era o iídiche, língua falada pelos askenazim, os judeus provenientes da Europa Oriental”, afirmou a pesquisadora da Fundaj, Semira Adler Vainsencher no artigo Boa Vista (Bairro do Recife).   Confira abaixo algumas imagens do Bairro que foram selecionadas do Acervo da Villa Digital da Fundaj. 1. Avenida Riachuelo (Acervo Josebias Bandeira) 2. Praça Maciel Pinheiro, com vista para a Matriz da Boa Vista (Acervo Josebias Bandeira) 3. Bonde de Tração Animal circulando na Boa Vista, em 1908 (Acervo Josebias Bandeira) 4. Jardim da Rua do Hospício (Acervo Josebias Bandeira) 5. Rua da Imperatriz 6. Vista aérea parcial do Bairro da Boa Vista 7. Avenida Conde da Boa Vista *Para enviar fotos antigas ou sugerir novos temas, mande um e-mail para rafael@algomais.com VEJA MAIS 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente  

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A todas as mulheres

*Por Beatriz Braga Somos o resultado do que ouvimos e vivemos. Hoje tenho cuidado com o que falo na frente de uma criança porque me dei conta, já adulta, da influência do que absorvi na infância. Quando uma tia aconselhou-me a jamais colocar uma amiga dentro de casa “porque ela vai roubar seu marido”, entendi que mulheres são rivais. Aprendi que “ser bonita” é uma obrigação feminina quando li de um dos meus escritores preferidos da adolescência, Vinícius, um pedido de desculpas às feias. Afinal, “beleza é fundamental”. Marina Morena, Maria Chiquinha e Amélia me ensinaram que a maquiagem pode irritar o homem, que é proibido sair no mato sozinha e que mulher de verdade não tem vaidade. Você pode dizer que são apenas músicas inocentes, eu digo que é a visão do mundo sobre o papel que ocupamos nele. Essa semana é mais um ano no qual 8 de março, dia internacional da mulher, significa, para mim, algo muito além de receber parabéns rasos ou de celebrar as lutas passadas que, hoje, nos deram o direito ao voto e a melhores condições de trabalho. Não me tornei feminista por moda ou questão estética. Tornei-me feminista porque vi necessidade. Porque estou cansada de enxugar lágrimas de mulheres causadas por homens que se acham donos dos seus corpos e suas liberdades. Ou porque passei a vida ouvindo histórias de mulheres brilhantes que não ganham salários justos, que são diminuídas, mortas, estranguladas por conta de seu gênero. Tornei-me feminista porque aprendi a ser consciente dos meus privilégios, enquanto branca e classe média, e o movimento é interseccional. Tornei-me feminista porque, por mais que a bolha em que vivo seja cruel, além dela a situação é pior e é preciso continuar lutando. Ao crescer, podemos descartar as influências ruins e enxergar, a nossa volta, a força que nos rodeia. No meu caso, havia a minha mãe que, desde que me entendo por gente, repete o mesmo conselho: “jamais dependa de homem nenhum, minha filha”. Sou feminista, também, porque cansei de ver homens sofrendo por não se encaixarem no mito do macho-alfa. Tornei porque me coloquei, já faz um tempo, a ler muito e ouvir o quanto posso o que outras mulheres – negras, brancas, cis, lésbicas, trans – têm a dizer. E essa tem sido a minha maior revolução pessoal. Tornei-me feminista ao desconstruir a noção tola de rivalidade, ganhei a beleza da sororidade. Com elas, aprendi que sairemos em florestas infinitas sozinhas, nos pintaremos se assim quisermos, mostraremos nossos corpos se for nossa vontade. Renunciarei à Amélia de Maro Lago, seguirei com Lya, Simone, Luzilá, Allende, Clarice, Chimmamanda, Margaret, Alice Walker, Virginia, Angela, Nélida, Dickinson e quem mais encontrar pelo caminho. Continuarei feminista para matar meus próprios machismos de cada dia. Não me sentirei distante das operárias russas que fizeram greve no século passado e que nos deram o 8 de março, porque o feminismo ainda tem uma longa jornada pela frente ao lutar contra os milhares de costumes que fazem da mulher um ser submisso. A minha tia Benise – uma mulher sábia de cabelos brancos e mente em paz – me ligou, dia desses, para lembrar que o importante – apesar da minha raiva desse mundo torto – é não esquecer de ser feliz.  Digo, pois, que justamente por isso seguirei feminista. Para garantir a minha liberdade em construir meu próprio conceito de plenitude. Que ele não dependa do mercado, do meu corpo ou de um casamento bem sucedido. Que viver seja, até o derradeiro momento, criar uma alma mais livre, a melhor versão de mim mesma. Afinal, tornei-me feminista porque o movimento significa dar à mulher opções e não imposições. Nesta semana de relembrar as conquistas do passado e a importância das pautas do presente, a todas as mulheres brasileiras e de todo o planeta, as de sutiãs aposentados ou não, as pintadas, as naturais, as donas do lar, as empregadas, as chefes, as com útero ou as que nasceram sem, as mães e as não maternais, meu desejo é um mundo no qual todas possam ser felizes. E que isto signifique dizer: verdadeiramente donas de suas próprias felicidades.

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Crítica: Artista do Desastre

*Por Houldine Nascimento Era de se esperar que James Franco recebesse uma nomeação ao Oscar de Melhor Ator por sua onipresença em “Artista do Desastre” (The Disaster Artist, EUA, 2017), que, além de protagonizar, produz e dirige. Na hora das indicações, contudo, seu nome foi preterido em razão das diversas acusações de assédio sexual que estouraram. As denúncias tomaram corpo, sobretudo, após Franco vencer o Globo de Ouro de Ator de Comédia. Assim, o título do filme se confunde com a própria trajetória de James Franco. No auge, ele estragou tudo. O caso prejudicou a distribuição do longa-metragem. A trama de “Artista do Desastre” se concentra nos bastidores do cultuado “The Room”, considerado por muitos “o pior filme de todos os tempos”. As trapalhadas da produção são colocadas em evidência a partir das ações do esquisito Tommy Wiseau (Franco). Cansado de ser rejeitado nos inúmeros testes de atuação a que se submete, ele decide produzir e estrelar o próprio filme. Para isso, conta com a ajuda de Greg Sestero (Dave Franco, irmão de James), um aspirante a ator que conhece numa classe de teatro em San Francisco. Os acontecimentos são vistos pela perspectiva de Greg. Juntos, eles vão viver em Los Angeles e põem em prática o projeto, que traz Tommy e Greg como protagonistas. Na cidade, Greg faz novas amizades e arranja uma namorada (Alison Brie, casada com Dave), o que desperta ciúmes em Tommy, cada vez mais solitário. Em certo sentido, isso afeta as gravações de “The Room”, que atrasou por semanas, mostrando a falta de rumo de Tommy na hora de lidar com os atores e o próprio roteiro. As confusas escolhas dele irritam a equipe, gerando conflitos, inclusive com o amigo. Um projeto caro e bancado inteiramente por Tommy Wiseau, “The Room” custou 6 milhões de dólares e rendeu apenas 1,8 mil nas duas semanas que ficou em cartaz numa sala de Los Angeles. No entanto, o filme acabou ganhando o status de cult graças às cenas sem sentido e se tornou uma comédia involuntária. Por anos, plateias imitaram passagens e reproduziram diálogos do longa. Em “Artista do Desastre”, James Franco promove o resgate de tudo isso. Há participações de amigos e figuras marcantes do cinema, como o diretor Judd Apatow, as atrizes Sharon Stone, Melanie Griffith, além dos atores Zac Efron, Bob Odenkirk e Seth Rogen, fiel escudeiro de James. O filme funciona no seu propósito maior, que é o de ser uma comédia, provocando risadas no público, que assiste incrédulo ao comportamento de Tommy dentro e fora do set de filmagem. James Franco vai bem ao absorver e mostrar ao espectador elementos da personalidade de Tommy Wiseau, no que possivelmente é a maior atuação de sua carreira. É um projeto pessoal em que se arrisca por completo. Não é fácil encarnar um personagem caricato, por mais simples que pareça. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, responsável por distribuir os prêmios do Oscar, não ignorou o filme por completo e o indicou na categoria de Roteiro Adaptado. A história toma como base o livro homônimo escrito por Greg e o jornalista Tom Bissell relatando as experiências de Greg em “The Room”. A adaptação da obra ficou a cargo de Scott Neustadter e Michael. H. Weber. Não bastasse a polêmica do assédio, Franco também está sendo processado pelo primeiro roteirista de “Artista do Desastre”, Ryan Moody, que alega ter sido enganado. Um “sabor especial” para o Brasil é a presença da bem sucedida canção eurodance “Rhythm of the night”, da carioca Olga Maria de Souza, famosa mundialmente como Corona. *Em Pernambuco, o filme está em cartaz no Cinépolis Guararapes.

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Santa Cruz continua sem convencer

*Por Houldine Nascimento Dos três clubes pernambucanos que disputarão a Série C em 2018, o Santa Cruz é o que mais preocupa até agora. Foi eliminado de maneira vexatória ainda na primeira fase da Copa do Brasil, sem conseguir dar um chute perigoso durante toda a partida, além de o resultado causar enorme prejuízo financeiro. O Tricolor do Arruda também não convence no Estadual. Nesse domingo (4), o Santa recebeu o lanterna Belo Jardim, no estádio José do Rego Maciel, e enfrentou dificuldades para garantir a segunda vitória na competição. Após abrir 3 a 0, gols de Luiz Otávio, Robinho e Fabinho Alves, assistiu à reação do visitante, que, por pouco, não chegou ao empate. O Alviverde do Agreste diminuiu com Kelvis e Jader em falhas individuais de defensores da Cobra Coral, expondo, assim, a fragilidade do setor. As vaias da torcida tricolor ao final do jogo são a prova de tanta inconsistência no futebol apresentado pelo time. O resultado, porém, foi suficiente para que o Santa Cruz garantisse vaga nas quartas de final do Pernambucano. Assim, vai poder voltar as atenções à Copa do Nordeste, onde lidera o grupo A, com sete pontos e ainda invicto. No Nordestão, o Santa deu lampejos de que pode apresentar mais do que vem entregando, especialmente na partida contra o Treze, quando ganhou por 3 a 0 e não correu grandes riscos. O CRB, vice-líder do grupo, tem seis pontos e o Confiança está em terceiro com quatro. Efetivamente, estes são os adversários que ameaçam de alguma forma a classificação coral, embora esteja encaminhada. O próximo confronto na Copa do Nordeste é justamente contra o CRB, em Maceió, no próximo sábado (10). O jogo será valioso para que o Santa meça forças com um time de uma divisão superior, já que o Galo Alagoano está na Série B. Antes, vai à Ilha do Retiro encarar o Sport no famoso “Clássico das Multidões”. Outro teste para a equipe comandada por Júnior Rocha.

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