Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 214 De 444

Rafael Dantas

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A Voz Suprema do Blues: conheça o último filme de Chadwick Boseman

Considerado o maior dramaturgo negro dos Estados Unidos, August Wilson dedicou a vida a escrever sobre a experiência de afro-americanos na América do Norte. Wilson é criador do The Century Cycle (O Ciclo do Século), conjunto de dez peças que trata dos conflitos e agruras enfrentados por negros americanos durante o século XX. Uma dessas obras foi adaptada para o cinema em 2016: Fences (no Brasil, Um Limite Entre Nós), com Denzel Washington e Viola Davis. Agora em 2020, a dupla está de volta em outro projeto ligado à obra de Wilson: A Voz Suprema do Blues, adaptação da peça “Ma Rainey’s Black Bottom”. Denzel Washington sai da frente dos holofotes e assume a cadeira de produtor. Viola Davis finca os pés diante das câmeras, encarnando a cantora de blues, Ma Rainey, protagonista da história. Na trama, alguns músicos se juntam à cantora para gravar uma canção numa tarde quente em Chicago, em 1927. A gravação dá lugar a momentos tensos de embates de egos e discussão sobre racismo.   A Voz Suprema do Blues tem a mesma pegada teatral de Um Limite Entre Nós, com poucos cenários e longos diálogos. Trama entrelaçada por monólogos carregados de emoção, como quando o trompetista Levee, personagem vivido por Chadwick Boseman, conta detalhes de um triste e traumatizante fato ocorrido na infância. Cenas que exigem muito de cada ator e que podem render indicações a prêmios importantes da categoria. Chadwick, morto em agosto deste ano, já recebeu algumas indicações, entre elas, ao prêmio de melhor ator no Gotham Independent Film Awards, conhecido termômetro do Oscar. Após ganhar um Oscar por seu trabalho em Um Limite Entre Nós, Viola Davis tem grandes chances de receber mais uma indicação. Atuação soberba da atriz, potencializada pela boa caracterização da sua personagem, refletida no colorido exagerado da maquiagem e no figurino cheio de brilho. Para a direção foi escalado o dramaturgo, George C. Wolfe, com vasta experiência na Broadway e ganhador de prêmios Tony Award, o Oscar do teatro. Importante frisar que “Ma Rainey’s Black Bottom” foi o primeiro trabalho de August Wilson a chegar aos palcos dos teatros da famosa avenida de Nova York. A Voz Suprema do Blues estreou na Netflix em 17 de dezembro. A gigante do streaming também disponibilizou em seu catálogo A Voz Suprema do Blues: Bastidores, making of com detalhes da produção e entrevistas com o diretor, produtores e elenco.  

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Com disparada nos alugueis, cresce a busca por mudanças nos contratos

Nos últimos meses, quem mora de aluguel ganhou mais um motivo de preocupação. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), que geralmente é utilizado para reajustar os contratos de locação, registrou um salto de 24,5% no apanhado do ano. Sem dúvida, um aumento que os salários da maioria dos trabalhadores não conseguiu acompanhar. Com a chegada do mês de dezembro, locadores e locatários têm buscado acordos para mudar as regras do contrato para 2021, evitando a inadimplência e o transtorno de ter que trocar de endereço. Segundo o advogado André Portela, associado do escritório Portela Soluções Jurídicas, essa disparada levou a uma grande procura por renegociações, buscando uma alteração pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que assinalou média de apenas 4,31% no mesmo período. “O IGP-M é o padrão do mercado. No entanto, conta com variações ligadas ao dólar e produtos de exportação, algo que acaba o distanciando da realidade das transações imobiliárias. Já o IPCA é calculado nacionalmente, considerando o custo de vida das famílias”, explica. De acordo com o especialista em direito imobiliário, o uso do IGP-M faz parte apenas de uma mera convenção, não havendo obrigação para mantê-lo como indexador do aluguel. A lei 8.245/1991, que regula o inquilinato, estabelece a possibilidade de reajuste deste valor com base em um índice oficial. As únicas vedações são quanto à utilização, como base, do valor do salário mínimo e a variação cambial. “A troca sugerida é uma questão de acordo entre as partes, o inquilino e o proprietário. É algo que pode ser feito no momento da definição dos termos do contrato ou, ainda, durante a vigência dele, cabendo a confecção de um termo aditivo para efetivar”, orienta André Portela.

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Confira as três matérias mais lidas do ano

Entre todas as reportagens publicadas no site da Algomais em 2020, apontamos abaixo as três que tiveram mais leitores, segundo os dados do Google Analytics. A postagem vencedora foi da coluna Pernambuco Antigamente, 8 fotos de lojas do Recife Antigamente. A matéria que viralizou nas redes sociais, com muito saudosismo e mensagens de recordação. 8 fotos de lojas do Recife Antigamente . A segunda notícia do ano mais acessada pelos nossos leitores foi o esperado calendário de reabertura das atividades econômicas de Pernambuco, após o lockdown. A matéria foi postada de forma simultânea a coletiva do Governo do Estado na coluna Gente & Negócios. Governo de Pernambuco anuncia calendário de reabertura . Também da coluna Pernambuco Antigamente foi a terceira matéria mais acessada do ano. O post sobre 20 Escolas de Pernambuco Antigamente engajou muitos ex-alunos de instituições de ensino tradicionais ou até mesmo de algumas que já fecharam e que hoje estão apenas na memória. 20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente . Algumas reportagens de anos anteriores também voltaram a atrair muitos internautas para o site da Algomais, como Cinco sinais de que seu coração não anda bem, da nossa seção de saúde; O poder da mulher que goza, um artigo especial da coluna Maria pensa Assim, assinada por Beatriz Braga; e o post de comportamento Sabe a diferença entre transexual, travesti e homossexual?, que foi produzido pela editora da Algomais, Cláudia Santos.

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É hora de mudarmos de via. Reflexões de Edgard Morin para o século 21

Edgar Morin é um dos maiores pensadores do séculos 20 e 21. Aos 99 anos, o sociólogo e filósofo francês traz um livro que reflete sobre o maior problema do tempo presente, a pandemia e as suas consequências, a partir de tudo o que ele viu nas últimas décadas (inclusive das sequelas da sua própria família após a Gripe Espanhola). A globalização, o modelo de desenvolvimento econômico desenfreado, a desigualdade social e tantas características e pilares do mundo atual são expostos pelo novo coronavírus e ao mesmo tempo vítimas dele. Apesar de enfrentarmos um dos maiores traumas recentes da humanidade, Morin não é pessimista. O autor aponta alguns elementos que emergem em meio ao drama do isolamento social e da luta pela saúde coletiva que indicam algumas pontas de esperança para as próximas décadas. Diante da queda e das luzes de novos tempos, ele é taxativo desde o título: “É hora de mudarmos de via – as lições do coronavírus”. Morin elenca na sua obra 15 lições da pandemia para a sociedade global e aponta quais os desafios pós-corona que enfrentaremos. Mas antes das lições, fica evidente na publicação que o nosso antigo normal era muito anormal. Simplesmente voltar ao antigo normal quando a população estiver imunizada não é uma opção na leitura do sociólogo. “O isolamento foi uma reclusão, mas também uma libertação interior em relação ao tempo cronometrado, ao ritmo condução-trabalho-cama dos trabalhadores, à sobrecarga de horas de trabalho das profissões liberais. (…) Terminando o isolamento vamos retomar a corrida infernal?”, provoca o sociólogo. O mundo mais sustentável, com mais solidariedade, com cooperação global (mas menos centralização) são algumas das utopias apontadas por Morin na publicação. A pandemia e o seu consequente isolamento social duro mostrou que algumas dessas mudanças são possíveis e com resultados muito impactantes para a sociedade. A regeneração da natureza com poucas semanas de menos movimento dos transportes e das indústrias, a ação mais solidária em direção aos mais necessitados que ficaram desempregados e as inúmeras soluções criadas em diferentes países para fazer suas economias rodarem diante das restrições de circulação de aviões e navios pelo mundo são alguns sinais de que outros caminhos são possíveis. A imprevisibilidade sobre o futuro imposta pela pandemia, a proximidade da morte e a parada forçada da humanidade colocaram em xeque muitas “verdades” e leis que pareciam sólidos na sociedade. Nesse momento de crise e para promover uma virada e um novo rumo à humanidade, ele propõe uma nova via que comporta revisões a partir de uma política nacional, uma política civilizacional, uma política de humanidade, uma política da terra e, finalmente o humanismo regenerado. Morin defende novos dias a partir de um humanismo regenerado, que leve em conta toda a complexidade humana (não como o homem voltado apenas voltado para a conquista e para a dominação da natureza). Para além de grandes reformas sociais, ele defende também uma reforma pessoal e uma revitalização da nossa ética. “Solidariedade e responsabilidade são imperativos não só políticos e sociais, mas pessoais. Desde já deveríamos entender que a reforma da sociedade e a reforma pessoal são inseparáveis. Ghandi escreveu: Sejamos a mudança que queremos ver no mundo”. É hora de mudarmos de via – As lições do coronavírus (Bertrand Brasil, 2020) é uma leitura obrigatória para quem busca reflexão, inspiração e esperança para a humanidade em um tempo tão confuso e de desesperança. . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Especialistas recomendam cuidado com festas de fim de ano

Da Agência Brasil Natal e ano novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro. Especialistas não recomendam reuniões nesse período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela covid-19. Máscara, álcool e distanciamento Infectologistas ouvidos pela Agência Brasil foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa. “A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D’arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília. Ela também ressalta a importância de manter distância das outras pessoas e não compartilhar objetos como copos e talheres. Joana D’arc vai além e recomenda que dias antes da festa de natal ou réveillon, caso seja possível, a pessoa faça o teste RT-PCR, que identifica a presença do vírus no organismo e confirma a covid-19. De acordo com os especialistas, a maioria das pessoas tem transmitido o vírus sem sequer apresentar sintomas. Por isso, estar assintomático no dia da festa não garante que a pessoa esteja sem o vírus no organismo. Sem abraços na virada do ano O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos. Quando o relógio marcar zero hora do dia 1º de janeiro de 2021, evite dar o tradicional abraço de feliz Ano Novo. “O contato próximo, de abraçar, beijar e apertar as mãos, deve ser evitado”, diz Marcus Antônio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “Porque a gente sabe que esse vírus se propaga por gotículas respiratórias, secreções. E abraçando outras pessoas, colocando a mão no rosto delas, ou mesmo no seu rosto, você tem a possibilidade de transmitir o vírus”, completa Cyrillo. “Este momento é sofrido, mas a gente não recomenda”, acrescenta Joana D’arc. Ambientes abertos e arejados A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir. Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. “A OMS não recomenda aglomeração. E quando você fala em celebração, você fala em aglomeração. Aqui no Brasil a gente está relaxando demais e podemos ter consequências ruins”, afirma a infectologista. Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível para os convidados. A festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe. Outra possibilidade é um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas. “Em lugares fechados existem condições de umidade, temperatura, de matéria orgânica onde o vírus pode se depositar. Ao ar livre essas condições são menos propícias para o vírus se multiplicar ou ser transmitido para alguém. Mas se você estiver em um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas, a chance diminui”, explica Cyrillo. Para Joana D’arc e Cyrillo, o número de convidados não é tão importante quanto as medidas de segurança. Ou seja, é mais seguro estar em uma festa com muita gente, mas todas se prevenindo em um espaço adequado, do que em uma festa com dez pessoas, sem máscara, sem ventilação e sem cuidados prévios. Embora pareça uma obviedade, não custa reforçar: se você tem sintomas do novo coronavírus, como tosse, dor de cabeça, nariz escorrendo, dor de garganta, febre, diarreia, seu lugar é longe das festas. O mesmo vale para pessoas do grupo de risco. Idosos, diabéticos, obesos ou portadores de doença imunossupressora.

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“Natal: o impossível se tornou possível”. Uma reflexão na pandemia

“A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel” que significa “Deus conosco”. Mateus 1:23 (Bíblia Versão Almeida sec. 21) Chegamos em Dezembro, em um ano marcante, cujas experiências também ficarão nos anais de história mundial, narrativas banhadas em muitos desafios e vitórias, mas, também, em muito sofrimento, especialmente pela morte de mais de 1.717.124 pessoas pela Covid-19. Nesta época todos os anos celebramos o Natal, cujo sentido na tradição Cristã é a Celebração do Nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nascido como criança, se torna o Salvador da Humanidade. Esta mensagem de esperança que renasce com a vinda do Cristo entre nós, então anunciado há quase 700 anos antes, pelo Profeta Isaías (no capítulo 7.14): “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” O Natal de Cristo se realiza inicialmente em meio a historia do povo de Israel, que é apresentada ao longo da narrativa bíblica como um povo comum que Deus deseja usar para servir aos outros povos, na demonstração do amor, cuja fonte primária é o exemplo divino, e que resgate do projeto de sociedade (Reino) diferente do tipo de sociedade que construímos ao longo dos séculos, que vê o outro apenas como objeto de uso e descarte. Apesar de todo o desvio deste objetivo do povo, afastando dessa ética pautada no amor profundo, o Natal de Cristo nos lembra que Deus é Emanuel, ou seja, ele se fez presente junto à nós. Sim, o absurdo se fez Real! Deus resolve enviar seu Filho para exemplificar esse modelo de conduta que havia se perdido, afim de que aqueles que nEle creem, encontrem a Vida que dura eternamente (aqui e para o além-tumulo). Essa mensagem até hoje, mais de 2000 anos da vinda de Cristo, continua impactando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Assim como agora, o Natal de Cristo, foi uma história da vida que vence a morte, uma vez que seus pais enfrentaram o parto no meio de uma viagem, sem sequer poderem ficar hospedados em local que lhes oferecesse estrutura para recuperarem suas forças e seguirem adiante em sua jornada. Também foi um contexto de vida que vence a morte, porque eles eram inimigos do Estado, que ao invés de proteger a vida de todos, especialmente dos vulneráveis, insistiu em assassinar as crianças em busca do extermínio do novo Rei que haveria de vir. Essa mensagem de Natal, continua atual, porque reflete que Deus age na Historia humana, com intuito de resgatar nossa mente e coração o projeto de sociedade (Reino) que ele havia planejado, onde reinam a Paz, Justiça e Alegria advinda do Espirito Santo (no livro de Romanos 14.7). O impossível volta a acontecer! Deus se torna parte concreta da história humana, porque ele mesmo está para além de nossa historia, ele estava antes, durante e estará depois da história humana, e fez isso por amor que ele tem a nós. Deus age demonstrando que não há nada impossível para sua atuação (no Evangelho de Lucas 1.37), há muitos impossíveis na história de Cristo, ele foi um Rei que nasce na pobreza porque assim quis, em um contexto de morte infantil, perseguição do Estado, e falta de moradia e condições dignas de existência. O impossível se torna possível quando em uma vida de amor, o Cristo vence os impossíveis da história para que nós pudéssemos ter a Esperança de que tudo pode ser diferente, até o nascimento de Jesus (de uma virgem) demonstra que não há impossíveis para Deus. Há muitos impossíveis em nosso tempo atual, que também precisam ser vencidos para uma sociedade efetivamente mais humana, Michel Foucalt (Filósofo e Teorico Existencialista) afirma que o ser humano pós-moderno vive e é atravessado pelos mecanismos específicos da racionalidade competitiva e individualista. Não é à toa, que em tempos de pandemia, testemunhamos a efervescência do descaso com auto-cuidado, e principalmente com a saúde da coletividade, inclusive dentre os religiosos de diversas matizes de crença. Neste sentido Jesus triunfou sobre outro impossível, o de viver uma vida cuja ética se fundamenta no amor, expresso também pelo cuidado. Cristo disse que venceu o mundo (no Evangelho de João 16.33), e o fez vivendo o amor profundo que transforma a maneira de vermos o outro ser humano. Por amor, ele deu voz a quem não tinha voz (mulheres, leprosos, viúvas e órfãos), e neste mesmo amor trouxe à vida aqueles que apenas sobreviviam. Assim o Evangelho de Cristo muda a ética como nós que o seguimos interagimos com o nosso próximo e com a coletividade. O Natal de Cristo, nos lembra para sempre que Deus realiza impossíveis, agindo em nossa história, trazendo vida, paz e esperança para todos que nele creem. Feliz Natal de Cristo. *Por Jades da Cunha e Silva Junior, pastor da Igreja Batista Imperial, teológo e psicólogo clínico

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Decoração natalina toma conta do Recife Antigo

Da Prefeitura do Recife O Recife Antigo se vestiu de luzes para celebrar o fim de ano. Com o tema Natal da Solidariedade, a decoração preparada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, tomou conta da Avenida Rio Branco e do Cais da Alfândega. Nas duas vias, projeções luminosas desenham os símbolos natalinos nas fachadas dos prédios do entorno e nas copas das árvores, imprimindo a magia do Natal sobre a malha urbana e interferindo nas paisagens e na rotina do bairro por onde o Recife começou para lembrar da urgência dos sentimentos evocados pelo ciclo, como a solidariedade e a esperança. Como nos anos anteriores, a árvore de Natal está posicionada no final do Cais da Alfândega, perto da ponte Giratória, com estruturas de ferro e policarbonato, que formam quatro faces, unidas por esferas luminosas. Em cada face, a imagem de um Jesus Cristo ajoelhado, mãos em prece, se projeta para fora da estrutura, para chegar mais perto dos recifenses, em sintonia com os pedidos de renovação de esperanças, de fé e da chegada de tempos mais amorosos e compassivos. Todo o corpo da árvore é coberto por tubos luminosos com movimento de queda constante, evocando a sensação de uma chuva de luzes caindo do céu. O projeto de decoração é assinado, pelo sexto ano consecutivo, pelas arquitetas Fabiana Ramalho e Cynthia Lebsa, da Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia da Fundação de Cultura Cidade do Recife. E seguirá enfeitando algumas das mais características paisagens recifenses até o próximo dia 6 de janeiro.

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Zro Bank cria primeiro cartão com cashback retroativo em Bitcoin

O pernambucano Zro Bank, primeiro banco digital com tecnologia Blockchain e portfólio multimoedas, lançou o primeiro cartão de débito com cashback em bitcoin, com efeito retroativo. Como isso funciona: a cada pagamento a partir de R$ 10 no cartão de débito Visa, os correntistas irão receber o equivalente a 0,5% do valor em criptomoeda. O benefício é válido tanto para os novos usuários quanto para os que já possuem o cartão de débito Visa, que poderão receber o equivalente a 0,5% dos valores gastos, desde a abertura de conta até agora. O correntista poderá escolher a melhor maneira de usar o crédito: em novas compras, transferindo ou acumulando a moeda digital. A oferta especial de cashback retroativo vai até 31 de janeiro. “Neste momento em que o bitcoin vem batendo máximas históricas em dólar e em real, queremos estimular novas experiências de uso com a criptomoeda. É importante ressaltar que eventuais conversões entre bitcoin e reais podem ser feitas imediatamente, seja em compras, transferências ou apenas convertendo no aplicativo do banco, tudo sem taxas para os nossos correntistas. Nossa ideia é oferecer um ganho real, já que o cliente não tem de subtrair taxa nem anuidade do cartão”, explica Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank. “Vemos um movimento mundial em que as criptomoedas se tornam cada vez mais populares, sendo o bitcoin a primeira e mais conhecida. Desde o lançamento do Zro Bank, buscamos inovar nossos serviços. Lideramos a vanguarda do sistema financeiro brasileiro ao oferecer conta corrente em bitcoin, com conversão automática para compras via cartão de débito e sem custo de custódia ou de saque”, afirma Pereira Neto. . Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank . Pelo aplicativo também é possível realizar diversos serviços bancários de forma gratuita, como TED, emissão de boletos e pagamento de contas. O aplicativo do banco digital está disponível para download na Google Play (para dispositivos Android) e na App Store (para smartphones com sistema iOS) ou por meio do site: https://www.zrobank.com.br/.

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Projeto realizará live cultura com os mestres de maracatus

No próximo dia 26 de dezembro, o projeto Noite dos Mestres do Apito terá um novo encontro com o público internauta e admiradores da cultura popular pernambucana. O evento receberá o mestre e poeta popular, Veronildo José dos Santos, do Maracatu Cambinda Brasileira, do Engenho Cumbe; e também, o mestre da nova geração, Gabriel Silva, do Maracatu rural Leão Faceiro, ambos de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte do estado. A programação, de valorização à arte do maracatu de baque solto, será transmitida, exclusivamente, pelos perfis oficiais do projeto, disponível no Facebook e Yotutube, além do blog Giro Mata Norte, a partir das 19h. Por lá, o público vai poder acompanhar a participação dos mestres, entoando loas, marchas, sambas e galopes, acompanhados de ternos (orquestras de sopro e percussão). Para evitar o risco de contaminação à covid-19, a organização do evento restringiu as apresentações apenas aos mestres e contramestres de maracatus, além de implementar todas as exigências sanitárias, como uso de máscaras, álcool e distanciamento social. Cilda Trindade é responsável pela coordenação e produção cultural do evento, que tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE), e apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe. Além disso, são parceiros da iniciativa, a Prefeitura de Nazaré da Mata, Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena (Capa Bode) e portal de notícias, Giro Mata Norte. O projeto Noite dos Mestres do Apito encontra-se na segunda edição. Iniciado no mês de novembro, a programação conta com quatro apresentações culturais, sendo uma a cada mês. No dia 30 de janeiro, será a terceira live cultural. Na ocasião, participará o Maracatu Águia Misteriosa de Nazaré da Mata. E, para encerrar a programação das lives culturais, em fevereiro, o projeto recebe o Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata. Biografia dos mestres: Mestre Veronildo Jose dos Santos, de 46 anos, nascido e criado na zona rural de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte do Estado, é um dos ícones da cultura de raiz . Conhecido como o “tubarão da cultura”, iniciou sua carreira no Boi de Carnaval Palmeira, sediado no engenho Camarazal, área rural de Nazaré da Mata. No ano seguinte, foi convidado pelo mestre João Paulo, o papa do maracatu, para integrar o Maracatu Leão Misterioso de Nazaré da Mata. Lá, consolidou sua marca cultural e artística, ganhando admiração, prestígio e reconhecimento do público. Em mais de duas décadas, envolvido com a arte de animar o público com sua voz forte e a combinação de versões e poesias feitos de improviso, mestre Veronildo, com é conhecido, tem uma trajetória cultural muito importante. Na sua biografia artística, ele pode participar de várias agremiações, como o Maracatus Estrela Dourada de Buenos Aires; Estrela Brilhante de Nazaré da Mata; Águia Misteriosa de Nazaré da Mata; e Estrela de Tracunhaém. Atualmente está como mestre do Maracatu Cambinda Brasileira, localizado no Engenho Cumbe, de Nazaré da Mata. O grupo è Patrimônio Vivo de Pernambuco, e há mais de cem anos desfila no carnaval pernambucano, do Brasil e do exterior. Mestre Gabriel Barbares da Silva, conhecido como Gabriel Silva, está entre os novos nomes da geração de mestres da cultura popular do maracatu rural, que anda fazendo sucesso na região. O jovem, de origem humilde, vivenciou sua infância nas terras de Chã de Camará, área rural do município de Aliança, na Mata Norte. Foi lá, que, a partir de sua vivência cultural e artística, encontrou o caminho para se inserir no maracatu rural, observando a apresentação de mestres como Zé Duda, que por décadas cumpriu, brilhantemente, seu papel de poeta da cultura popular no comando de sua caboclaria e demais bricantes. O local de chão batido, às margens da PE-62, que liga as cidades de Aliança e Condado, na Mata Norte, povoado por agricultores e cortadores de cana-de-açúcar, é sede de uma das mais importantes agremiações carnavalescas do estado, o Maracatu Estrela de Ouro. A partir desta vivência cultural e da sua minuciosa observação, já auge dos seus 12 anos, mestre Gabriel Silva começou a participar ativamente dos eventos culturais. Sua primeira oportunidade como mestre surgiu no Boi Estrela de Aliança. Sua passagem pela agremiação, que é famosa por desfilar no carnaval da cidade e da região, durou cerca de quatro anos. Com o decorrer dos anos, recebeu convites para participar de vários maracatus, além de ensaios, encontro de mestres, sambadas, roda de mestres, entre outros eventos culturais. Já na fase dos 30 anos de idade, atualmente, representa à nação do Maracatu Leão Faceiro de Nazaré da Mata. Agremiação que ele tem a honra e orgulho de participar.

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Voz comemora novidades na carteira de clientes

Mesmo com um ano atípico e que mexeu com todos os setores, a agência VOZ Comunicação vai encerrar o ano com novidades no portfólio de clientes. Entre os novos contratos, o Grupo Derbimagem; Faculdade Estácio, unidades Recife e João Pessoa; Zargo Investimentos; restaurantes Forneiro, Parraxaxá e Papa Capim; Recife Outlet Premium; Multiplus Investimentos; e Instituto Luiz Mario Moutinho.

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