Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 216 De 444

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Home Office: tendência para o mercado de trabalho em 2021

A continuidade do trabalho em home office, a valorização de competências comportamentais e a alfabetização digital são algumas das tendências apontadas para o trabalho em 2021. As mudanças ocasionadas durante a pandemia, ocasionaram mudanças irreversíveis. Segundo o advogado trabalhista, Erick Marques, com o fim do estado de calamidade, as empresas e trabalhadores que quiserem permanecer na modalidade de trabalho remoto terão que adaptar os contratos de trabalho de acordo com as leis trabalhistas, inclusive realizando acordos coletivos ou individuas. “O home office foi adotado no susto logo no início da pandemia, mas provou seu valor ao longo do ano e não deve desaparecer tão cedo”, comenta. . . Além da adequação jurídica, para realizar o trabalho remoto de forma segura, é necessário estabelecer regras, além de preparar a infraestrutura e ferramentas a serem utilizadas para garantir a segurança das informações trocadas entre empresa e funcionário. Não se pode deixar de lado a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que é a legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais. Ainda de acordo com Erick, a reforma trabalhista passou a regulamentar na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) o trabalho na modalidade home office, que se caracteriza pela prestação dos serviços fora das dependências da empresa. O artigo 75-C da CLT determina que a prestação de serviços na modalidade de home office deve constar expressamente do contrato individual de trabalho. “Esse contrato especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado, podendo ser elaborado termo aditivo de contrato de trabalho, por exemplo. A Empresa e funcionário normalmente negociam essa questão, não havendo alteração salarial, caso o empregado mantenha as mesmas atividades e carga horária”, explica. Mas, os funcionários devem ficar atentos, pois a CLT não especifica quem deverá arcar com as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos para o trabalho, como computadores, internet e telefone. “Contudo, pelos princípios do direito do trabalho, não faz sentido que o empregado arque com essas despesas”, alerta. Contudo, o home office precisa ser bem administrado e compreendido dentro de suas regras, assim como o trabalho presencial. Falar de excessos é sempre válido e a empresa deve avaliar a adoção do trabalho remoto e o empregado, quando houver abusos, deve o empregado denunciar ou procurar a justiça do trabalho se sentir seus direitos usurpados. Sendo assim, as empresas devem continuar seguindo as regras de segurança e saúde do trabalhado, inclusive fornecendo um manual indicando todas as regras ergonômicas do trabalho home Office. “Uma das questões que geram dúvidas em muitas organizações é sobre o pagamento de benefícios ao trabalhador, especialmente porque muitas empresas também estão apertando seus orçamentos neste cenário crítico, realizando esforços, inclusive, para manter os colaboradores longe de demissões”, conclui, acrescentando que é importante que os benefícios sejam mantidos, pois não há distinção entre trabalho realizado na empresa ou em home office.

Home Office: tendência para o mercado de trabalho em 2021 Read More »

Entrevista: “A geração Z não está imunizada das armadilhas do mundo digital”

Mais tempo nas redes sociais e conectados, mais preocupados com o futuro (e com o presente), mais ansiosos e tensos. A Geração Z está com os nervos à flor da pele como revelou uma pesquisa da änimä e da On The Go recentemente. A partir das revelações desse estudo com mais de 400 jovens e adolescentes brasileiros, conversamos com o psicólogo Rodrigo Lima para entender como esse momento da pandemia afetou esse público e o que fazer para atravessar esse momento ainda anormal com menos sofrimento. Tínhamos uma percepção de que a geração Z não era ligada em trabalho fixo, por exemplo. Não estava preocupada com alguns dos alvos de desejo dos jovens da geração passada. Mas uma pesquisa recente realizada pela änimä e pela On The Go apontou que mais da metade dos adolescentes e jovens de 15 a 18 anos quer uma profissão estável. O que estaria promovendo essa mudança de comportamento? A insegurança da pandemia pode ter afetado essas perspectivas para vida profissional? Para entendermos melhor essa equação complexa, primeiro precisamos salientar algumas características da geração Z e em que mundo essas pessoas estão inseridas. Diferente dos nascidos na geração X (1960-1980) e Y (1985-1999) a Geração Z é nativa da tecnologia. No mundo onde nasceram não existe uma realidade sem internet, computadores ou smartphones. O fácil acesso à informação e o poder de argumentação gerados dessa enxurrada de possibilidades a qual são expostos diariamente caracterizam essa geração como questionadora dos padrões estabelecidos pelas gerações passadas. Padrões esses que se estendem ao mercado de trabalho. Apenas o salário no fim do mês já não é o suficiente para motivar essa geração quando o assunto é emprego. Valores como flexibilidade de horários, ambientes dinâmicos, plano de saúde e, principalmente, propósito de impacto são necessidades crucias para uma vida “feliz” no âmbito profissional. Entendo que as consequências da pandemia no mercado de trabalho colocaram uma lupa que ampliou a urgência de suprir as necessidades básicas do ser humano. O medo de não ter recursos para alimentação, moradia e saúde são fatores que pressionam o jovem a abrir mão desses valores vistos como secundários por outras gerações para ir em busca do dinheiro e estabilidade. Apesar da gravidade da situação em que vivemos, vejo que a médio e longo prazo esse cenário tende a favorecer os jovens a criar soluções criativas e tecnológicas que promovam a busca por estabilidade financeira, sem se desgarrar dos valores tão importantes e característicos da Geração Z. Como exemplo desse movimento, podemos observar o mercado milionário de streaming de jogos eletrônicos e da utilização do poder de influencia nas redes socias como um trabalho que vem se solidificando cada vez mais e que cresceu avassaladoramente nos tempos de pandemia. O isolamento social impactou a todos, mas mesmo essa geração tão conectada e imersa nas redes sociais está sofrendo. A pesquisa disse que: “Quase 70% dos jovens estão à flor da pele, sentindo-se tristes, inseguros, ansiosos, nervosos ou com alteração de sentimentos, o que gera um alerta para as famílias, escolas e médicos sobre a necessidade de apoiar o jovem durante este momento e no período pós pandêmico.” Qual a relação da pandemia com esses sentimentos, mesmo numa população tão digital? Precisamos compreender que o fato de a geração mais jovem ser nativa da tecnologia e conseguir navegar com mais facilidade não a imuniza das armadilhas contidas no mundo digital. Podemos observar que o poder de influência que as redes sociais provocam nas crianças a adolescentes tendem a gerar sérios problemas psicológicos nesses indivíduos quando não existe uma supervisão de conteúdo e exposição adequada. Com a vinda da pandemia, as possibilidades de expressão ficaram ainda mais limitadas à vivencia digital. Espaços como escola, escolinhas de esportes ou simples se divertir na rua foram retirados do repertório já limitado de uma geração que passa maior parte do tempo na frente de uma tela. É crucial para o desenvolvimento de habilidades biopsicossociais a troca, a experimentação a referência do contato com outro ser humano. Apesar da tecnologia possibilitar o contato a distância com imagem e som de alta qualidade, algumas coisas são insubstituíveis e promovem um espaço singular no nosso crescimento. O que fazer para atravessar esse momento com menos sofrimento e mais equilíbrio? É possível? Primeiramente aceitação. Precisamos aceitar que estamos aprendendo a lidar com tudo isso e não temos respostas prontas pra essa situação, seja pela perspectiva de um adolescente ou adulto estamos sujeitos aos desafios e desabores do mundo através da pandemia. Criar espaços de convivência que privilegie o momento fora do mundo digital, mas sem deixar de reconhecer a necessidade de haver o espaço digital supervisionado. O dialogo ainda é uma ferramenta de ouro. Não adianta proibir, arrancar e negar a importância do espaço tecnológico. Essa é uma realidade que veio pra ficar, mas não quer dizer que não possa ser melhor ajustada para um funcionamento saudável. Nunca deixe de avaliar a possibilidade de buscar uma orientação profissional. A boa intenção de ajudar não deve sobrepor a importância da avalição de um profissional de saúde. A pesquisa indicou que “42% dos jovens estão passando mais tempo nas redes sociais, mas mais da metade diz sentir falta dos amigos, da vida de antes e da rotina de escola ou trabalho, deixando claro a falta que faz o contato físico, algo que o digital não pode substituir. 30% dos jovens relacionam o mundo atual à imagem de pessoas conectadas em seus celulares e, dentre esses, 40% relacionam a atividade ao tédio, indicando que o celular serve como refúgio, mas não ajuda a melhorar o ânimo”. O mundo real e o mundo virtual na cabeça dos jovens estão mais misturados do que imaginávamos? Alguma coisa te surpreende nessa revelação? Qual o impacto dessa vida imersa nas redes sociais no comportamento dos jovens e adolescentes nessa pandemia? Várias pesquisas vem correlacionando o tempo de exposição a rede sociais com o menor indicie de felicidade da população. A relação é simples, quanto mais tempo expostas às telas, menos satisfeitas com

Entrevista: “A geração Z não está imunizada das armadilhas do mundo digital” Read More »

Vale a pena para as empresas arcar com as vacinas para seus funcionários?

Em meio a mais uma alta de casos da Covid-19 em todo o país, surge uma nova polêmica: os empresários que quiserem eliminar os riscos de ter seus empregados contaminados podem assumir os custos da vacina? O advogado Renato Melquíades, titular do escritório Renato Melquíades Advocacia, aconselha que sim. Embora a vacinação seja um direito de todos e responsabilidade do governo federal, diante das dificuldades impostas para garantir a vacina aos trabalhadores no Brasil, o empregador que puder arcar com essa despesa terá melhores resultados mais adiante. Além de não perder a produtividade por um surto da Covid-19 na empresa, ele se previne de possíveis riscos de responder judicialmente. Segundo Renato Melquíades, a empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. O advogado ressalta ainda que a Norma Regulamentadora 32 determina que sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deverá fornecê-las. “É preciso lembrar que, se as empresas não fizerem nada ou não tomarem as medidas de prevenção, um eventual surto da doença entre os empregados pode gerar a caracterização da Covid-19 como de origem laboral, o que a equipara a uma doença do trabalho”, esclarece o advogado. Por outro lado, fornecendo a vacina, o empregador pode exigir que seus funcionários a tomem, cumprindo o dever de oferecer proteção à saúde e à integridade física, conforme determina a Constituição Federal (Art. 7º, XXI). “Se a empresa quer ficar livre da transmissão do coronavírus no local de trabalho e eliminar a contaminação em serviço, independente da campanha de vacinação pública, poderá fornecer a vacina e exigir que os trabalhadores tomem. A questão é a capacidade financeira que a maioria das empresas não têm hoje para arcar com esse custo”, explica Melquíades.

Vale a pena para as empresas arcar com as vacinas para seus funcionários? Read More »

Sergio Montenegro Filho e Túlio Velho Barreto conversam sobre “Queridos Rivais”

Hoje (21), Sérgio Montenegro Filho, jornalista e consultor de estratégia, e Túlio Velho Barreto, cientista político e pesquisador da Fundaj, fazem um batepapo ao vivo pelo Instagram sobre o livro “Queridos Rivais”. A publicação trata sobre a história da política recente de Pernambuco, contada de forma jornalística, leve e recheada de bastidores. É possível acompanhar a live no perfil de Sérgio Montenegro Filho (@sergio_montenegro) ou no de Túlio Velho Barreto (@tulio.velhobarreto), a partir das 20h. SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO Aliança PMDB-PFL: uma guinada política improvável, analisada de uma forma madura, 25 anos depois Em 1985, após vinte anos de polarização, Arena e MDB apararam arestas e se uniram em torno de um objetivo: pactuar uma saída institucional do regime militar e assegurar a redemocratização do País. Quase uma década depois haveria uma nova aproximação entre os partidos rivais, dessa vez em Pernambuco, onde caciques do PMDB e do PFL vislumbraram a chance tomar o comando do Estado das mãos do PSB do governador Miguel Arraes, e ainda montar uma estratégia que garantisse a longevidade no poder. Antes de mais nada, era preciso oferecer uma justificativa plausível para essa guinada política ao eleitor pernambucano, testemunha de duríssimos embates entre os dois lados, e acostumado a tomar partido de um deles. O argumento da aliança baseada no desenvolvimentismo caiu como uma luva, em um Estado carente em diversas áreas, mas, acima de tudo, na economia. Consolidavam-se ali as bases da União por Pernambuco, brindando os ex-rivais com mais de uma década de poder. O período em que governaram juntos e afinados, sob a liderança inabalável do peemedebista Jarbas Vasconcelos, só seria interrompido em 2006 pelo neto de Arraes, Eduardo Campos, que “cobrou a fatura” ao derrotar os aliados e eleger-se governador. Como repórter da editoria de política do Jornal do Commercio, Sérgio Montenegro acompanhou o processo de costuras da aliança desde o início, relatando o primeiro encontro público entre o então governador Joaquim Francisco, líder maior do PFL, e o prefeito do Recife à época, Jarbas Vasconcelos, chefe do PMDB. “Quando recebi a informação sobre o acordo em curso, duvidei imediatamente. Acostumado a cobrir intermináveis confrontos entre PFL e PMDB, jamais teria imaginado a possibilidade. Eram a esquerda e a direita, óleo e água. Ainda por cima em Pernambuco, onde acirramento político é regra. Mas a fonte da informação era sólida, e decidi investigar”, conta Sérgio Montenegro, acrescentando que foi preciso vencer antes o ceticismo dos editores e colegas de redação diante daquela “pauta improvável”. Algumas semanas depois, de fato, o repórter testemunhava pessoalmente o almoço promovido pelo então deputado federal pefelista José Mendonça, em sua fazenda na cidade de Belo Jardim, em torno dos dois caciques partidários. Estava deflagrado o processo da inacreditável aliança e, de quebra, garantido um histórico furo de reportagem para o JC. “Pouco tempo depois, pefelistas e peemedebistas já dividiam o mesmo palanque e o mesmo discurso, sobre a necessidade de conquistar o poder no Estado para soerguê-lo economicamente. O que terminaria acontecendo em poucos anos”, acrescenta o autor. É possível adquirir o livro na Livraria da Praça (em Casa Forte), na Livraria Imperatriz (Shopping Recife e Shopping Difusora, em Caruaru) e na Amazon.

Sergio Montenegro Filho e Túlio Velho Barreto conversam sobre “Queridos Rivais” Read More »

UPE concede título de Doutor honoris causa a Manoelzinho Salustiano

O Conselho Superior da Universidade de Pernambuco aprovou a outorga do título de Doutor Honoris Causa ao artista popular Manoelzinho Salustiano, na última sexta-feira (18). Mestre da cultura popular, ele representa o Maracatu de Baque Solto, do bordado das golas dos caboclos de lança e de diversas outras expressões da cultura. Os trâmites para o título iniciaram com a proposta dos professores Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo, do Curso de História, que apresentaram um dossiê sobre a vida, atividades culturais e contribuições do artista para Pernambuco e o Brasil. Com apoio dos diretores do Campus Mata Norte, professores Maria Auxiliadora Leal e João Allyson, o pedido foi encaminhado ao Conselho de Gestão Administrativa da unidade e aprovada por unanimidade. Cumprindo os trâmites burocrático, a Prof. Maria Auxiliadora apresentou o pedido ao CONSUN, que foi colocado em discussão pelo Reitor Prof. Pedro Falcão, com defesa dos professores Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo. . . “Manoelzinho Salustiano representa a cultura com pés no chão, que muitas vezes foram silenciadas e esquecida por um processo educacional conservador. Com a concessão do título de Doutor Honoris Causa, a Universidade de Pernambuco faz história ao reconhecer as diversidades de saberes”, afirmou o hitoriador e professor Carlos Moura. Para os docentes proponentes, Manoelzinho Salustiano tem atuado de forma excepcional para a formação cultural no Estado, do Litoral ao Sertão, com contribuições singulares para discentes e docentes de diferentes instituições de ensino, especialmente, da Universidade de Pernambuco. Com a UPE, tem contribuído com pesquisas, realização de oficinas e palestras fundamentais para a comunidade acadêmica. “Este título representa a potência das manifestações culturais da Zona da Mata, representa o povo negro, indígena, toda a comunidade de resistência e existência. Em meio ao caos, este título trouxe um alento com gosto de azougue”, considera o Mário Ribeiro dos Santos. Para Profa. Sandra Simone, “o título de Doutor Honoris Causa concedido a Manoelzinho Salustiano se constitui no reconhecimento da sua trajetória de vida que é dedicada a aprender, ensinar e preservar as expressões da cultura popular de Pernambuco”. O dossiê produzido pelos docentes será publicado em livro no primeiro semestre de 2021, em uma versão bilingue (português e inglês), com as narrativas, imagens e depoimentos coletados em quase um ano de trabalho. Será um obra de sentidos e significados sobre um dos principais representantes da cultura de Pernambuco, que oferecerá subsídios para novas pesquisas e os usos em sala de aula. . Documento da concessão de título de Doutor Honoris Causa . PERFIL Manoelzinho Salustiano é nome artístico de Manoel Salustiano Soares Filho, mestre da cultura popular de Pernambuco, com atuação em diferentes segmentos artísticos, de formação e gestão cultural. O seu trabalho está fundamentado em uma extensa atuação nacional e internacional, com representação do Estado e do Brasil em diferentes cidades e países. Nascido em 1969, na cidade de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, desde cedo esteve envolvido com os grupos culturais. Em 1977 acompanhou o Mestre Salu, seu pai, na criação do Maracatu Piaba de Ouro, o qual conduziu como secretário, tesoureiro e presidente por diversos anos. Com influência dos Mestres João Calumby e Rubens Martins iniciou o aprendizado da arte de bordar golas de caboclo de lança e estandartes de agremiação carnavalescas, ofício que desenvolve atualmente. Contribuiu com a organização das manifestações culturais na Zona da Mata Norte de Pernambuco, com participação na fundação da Associação dos Maracatus de Baque Solto, na qual ocupou diversos cargos de gestor, inclusive presidente. Com o trabalho junto aos mestres e folgazões, colaborou com o processo de pacificação das manifestações populares das cidades da Mata Norte. Tal procedimento contribuiu com a organização dos encontros de Maracatus em Nazaré da Mata, Aliança e Olinda, com movimentação da economia e do turismo nas localidades. Foi docente na Casa da Criança de Olinda, projeto que tinha como objetivo retirar crianças e adolescestes das condições de vulnerabilidade social. Na instituição, organizou diferentes grupos artísticos, como ciranda, mamulengo e maracatu, contribuindo com o processo de formação de diferentes produtores culturais que estão em atuação. Com o seu trabalho, credenciou-se para atuar a frente de diferentes instituições culturais em Pernambuco. A partir de 2002 passou a coordenar o palco de cultura popular do Festival de Inverno de Garanhuns – FIG, com ações para os grupos das manifestações populares. Foi representante de Pernambuco em diferentes cidades do país, com atividades de formação cultural e acadêmica. Também representou o Brasil em quase todos os continentes, com atividades em países como Argentina, Venezuela, Estados Unidos, Cuba, Cabo Verde, França, dentre outros. Em 2011 realizou a exposição do estandarte “Diversidade Cultural”, peça afixada no Largo da Lapa – Rio de Janeiro, com medidas de 10 m x 5,80 m, considerado o maior estandarte confeccionado à mão no mundo. Em 2012 a sua obra deu origem a exposição “Arte de Manoelzinho Salustiano Pede Passagem”, exibida no Centro Cultural dos Correios do Recife.

UPE concede título de Doutor honoris causa a Manoelzinho Salustiano Read More »

Loja “Botânica – por Tita Teixeira” foca em plantas, flores e objetos de casa

Flores coloridas, palmeiras, suculentas, orquídeas, samambaias suspensas. As plantas e flores não são exclusividade dos jardins e áreas externas, elas são fundamentais em espaços fechados, transformam os ambientes, deixando-os mais vivos e aconchegantes. Pensando nessa proposta de um paisagismo de interiores, a arquiteta Tita Teixeira criou a loja conceito Botânica – por Tita Teixeira, que já está funcionando num espaço anexo ao Empório DOC, em Casa Forte. A arquiteta, que é especializada em decoração de eventos, ambientes e cenografia, percebeu que não havia no Recife uma loja a qual reunisse, num só lugar, flores de corte tropicais e temperadas para produção de arranjos e bouquets, plantas diversas, inclusive aquelas apropriadas para apartamentos e todo o material necessário para cuidar delas, e artigos para casa diferenciados, como jarros cachepots, vasos, além de itens de mesa posta. “A Botânica – por Tita Teixeira não é apenas uma floricultura. A loja consegue reunir uma seleção de artigos para casa, garimpados e bem diferentes, vindos dos mais diversos países, plantas ornamentais e flores. A ideia é mostrar como conseguimos mudar um ambiente com a presença das plantas, flores e com alguns produtos interessantes. Vamos manter essa proposta de apresentar soluções ao cliente, dar ideias, instigá-lo a criar um clima mais aconchegante em suas casas”, explica Tita, que tem como sócios nesta operação seu irmão Bruno Teixeira e Júlio Almeida, da DOC. Ela destaca ainda que ao comprar uma planta na Botânica o cliente vai sair de lá com todas as informações sobre seu cultivo: como deve ser feita a rega, se gosta ou não de sol, fertilizantes indicados. A loja funcionará de modo agregado à DOC. Assim será possível, por exemplo, comprar um vinho no empório e complementar com uma orquídea da Botânica – por Tita Teixeira, formando um belo presente para o anfitrião de um jantar. “Os clientes da DOC vão poder pensar em presentes que unam os produtos do empório aos nossos. Por isso também a ideia da mesa posta, de artigos e ideias que possam embelezar uma mesa, criando ambientes para momentos especiais. Vão ser várias opções e sugestões de flores, plantas, arranjos e peças. Vamos manter um catálogo rico e diverso. Isso sem falar nos objetos que serão realmente exclusivos. Já estamos com uma bela seleção de vasos e jarros vietnamitas, feitos à mão”, conta. SERVIÇO Botânica – por Tita Teixeira fica na Av. Dezessete de Agosto, 1916 – Casa Forte Contatos: (81) 98200.0203 | Instagram: @botanicaportitateixeira

Loja “Botânica – por Tita Teixeira” foca em plantas, flores e objetos de casa Read More »

Janeiro de Grandes Espetáculos divulga atrações selecionadas

O Janeiro de Grandes Espetáculos anuncia as atrações selecionadas através de edital publicado em novembro. Os espetáculos escolhidos se juntarão a projetos convidados para formar a grade da 27ª edição, batizada de “JGE Conecta”. O festival acontecerá, de 7 a 28 de janeiro, em formato duplo: 80% online e 20% presencial, dentro das normas sanitárias vigentes, nos teatros de Santa Isabel, Parque e Luiz Mendonça. A comissão de seleção foi formada por Clara Isis Gondim, Djaelton Quirino, Genivaldo Francisco e Gheuza Sena. JGE Conecta Ao Vivo Música Augusto Silva & Frevo Novo (Recife) Viva Pernambuco Ano 20 – André Rio e Convidados: Maestro Fábio Valois e Luciano Magno (Recife) Pajeú de Cantoria e Contações: Paulo Matricó (Tabira) Lua Costa Canta Vanessa da Mata (Jaboatão Dos Guararapes) JGE Conecta Ao Vivo Teatro Ópera d´Água (Surubim) Depois do Fim do Mundo (Vitória De Santo Antão) Espelho da Lua (Arcoverde) Enquanto Godot Não Vem (Recife) Desatinos (Recife) JGE Conecta Ao Vivo Dança Cavalo (Petrolina) Janelas Para Navegar Mundos (Petrolina) JGE Conecta Música Chris Nolasco – Sou Negra (Recife) Revoredo (Garanhuns) Violão Solo Nordestino (Pesqueira) Trajetória Instrumental (Recife) Sargaço Night Club (Recife) JGE Conecta Dança Debaixo d´Água (Petrolina) DNA do Passo (Recife) Sentimentos Gis (Petrolina) JGE Conecta Circo O Matuto (Recife) JGE Conecta Teatro Para Adultos A Paixão de Brutus (Recife) Rua dos Encantados (Petrolina) Congresso do Kaos (Recife) Cachorros Não Sabem Blefar (Caruaru) JGE Conecta Teatro Para Crianças e Jovens Re-Te-Tei (Arcoverde) Salve o Marmulengo (Recife) Apresentado pela Prefeitura do Recife e realizado pela Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), o festival tem apoio da Cepe, Virtual, Fundação Cultural Cabras de Lampião e TV Globo, com produção geral de Paulo de Castro, produção executiva da Fervo Projetos Culturais, Roda Cultura e Cordas Cênicas.

Janeiro de Grandes Espetáculos divulga atrações selecionadas Read More »

PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021

Da Agência Brasil Depois de um ano de retração por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor em oito anos. Segundo projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar 4% no próximo ano, depois de recuar 2,8% em 2020. Caso a estimativa se confirme, essa será a maior expansão para a construção civil desde 2013, quando o setor tinha crescido 4,5%. O setor deverá ter desempenho melhor que o restante da economia. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o PIB brasileiro de 2021 crescerá 3,2%. O presidente da Cbic, José Carlos Martins, classificou de “otimista conservadora” a postura da entidade. A expansão ocorrerá sobre uma base de comparação fraca, com o nível de atividade da construção civil nos níveis observados no início de 2007. Além disso, o encarecimento de matérias primas e o desabastecimento de alguns insumos podem prejudicar a recuperação do setor, avalia. Martins ressaltou que o custo de materiais e equipamentos dentro do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), índice que mede a inflação no setor, registrou alta de 17,72% de janeiro a novembro. Esse foi o maior encarecimento desde o Plano Real. Os preços dos insumos, segundo Martins, começaram a disparar no fim do primeiro semestre. De janeiro a maio, os custos subiram 2,75%, mas acumularam alta de 14,58% de junho a novembro. Segundo o presidente da Cbic, a pressão de insumos como cimento, cabos de aço e tubos de PVC sobre a construção civil impacta os novos contratos, podendo resultar em obras mais caras e atrasos no cronograma. “Aí entra com todos desajustes, busca de reequilíbrio, que são custosos, novos prazos atrasam cronograma”, advertiu. Pandemia No início da pandemia da covid-19, a Cbic chegou a prever encolhimento de até 11% no PIB do setor, informou Martins. Mas para ele, chegar ao fim do ano com projeção de recuo de 2,8% e criação de 138,4 mil postos de trabalho acumulada até outubro, representa uma vitória da construção civil. Ele destacou que o segmento liderou a criação de postos de trabalho em 11 estados e no Distrito Federal, de janeiro a outubro, e ficou em segundo lugar em sete estados. No terceiro trimestre, a construção civil cresceu 5,6% em relação ao trimestre anterior, marcado pelo auge das restrições sociais provocadas pela pandemia. Apesar da expansão significativa, o presidente da Cbic observou que o nível de atividades do setor ainda está 4,5% abaixo do último trimestre de 2019 e acumula retração de 36% em relação ao pico observado no primeiro trimestre de 2014.

PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021 Read More »

Kallas Mídia OOH amplia presença no Metrô do Recife

Com a passagem do período de isolamento mais duro da pandemia, não foi apenas o fluxo de passageiros que aumentou no Metrô do Recife. Nesse retorno vários trens foram envelopados, que é quando a publicidade cobre todo o veículo, por grandes marcas nas ações de comunicação coordenadas pela Kallas Mídia OOH. Amazon, TIM, 123 Milhas, Assaí e Atacadão estão entre as empresas que estamparam os vagões por onde passam milhares de pessoas por dia. Na região Nordeste, a empresa especializada em mídia Out of Home tem operação exclusiva nos sistemas da CBTU no Recife, em Maceió, João Pessoa e Natal e nos Aeroportos do Recife, João Pessoa, Maceió, São Luís e Teresina. Atualmente são 11 trens envelopados com campanhas de comunicação na região Nordeste, nos sistemas operados pela CBTU. Além disso, diversas outras marcas fazem adesivagens nas portas ou usam as placas de publicidade das estações. Antes da Kallas Mídia OOH era impossível pensar nesses números, quando as campanhas de envelopagem eram bem raras ao longo do ano. . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

Kallas Mídia OOH amplia presença no Metrô do Recife Read More »