Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 220 De 444

Rafael Dantas

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Paulo Dalla Nora Macêdo: “Os jovens deveriam ir para a política”

Com alguns dados em mãos da recente pesquisa da änima e da On The Go sobre a Geração Z, o repórter Rafael Dantas entrevistou Paulo Dalla Nora Macêdo, Co-Fundador da Associação Poder do Voto, Conselheiro do Projeto 72horas e membro do Política Viva. O estudo do comportamento de brasileiros de 15 a 18 anos diante da pandemia foi o tema da matéria de capa da Algomais na edição 177.2. Nessa entrevista, Dalla Nora analisa a desilução desses adolescentes e jovens da política do País e a relação entre o uso das redes sociais e a formação desse público. . Apenas 7% dos jovens acham que a sua contribuição para um mundo melhor se dará através da escolha de melhores governantes. Esse indicador, juntamente com a sua observação do comportamento político dos jovens, aponta para um descrédito do atual modelo de representação política ou por uma falta de engajamento dos jovens mesmo nas causas mais coletivas? Por trás dessa insatisfação tem o grande elefante na sala: de fato os jovens de hoje dificilmente terão um vida melhor que os seus pais, na média do mundo, não por conta da política mas por conta do esgotamento do sistema econômico em crescer produtividade ao substituir mão de obra por automação. A McKinsey, a consultoria mais respeitada do mundo, prevê índices de desemprego estruturais acima de 30% para 2040. Essa geração é a primeira do pós guerra que deve ter menos renda, na média, que seus pais. A grande ironia é que só a política, que os jovens estão desprezando, pode criar soluções para isso através de políticas públicas. Além da política tradicional, que outras formas os jovens tem participado da vida política do País? Os jovens estão se aproximando de movimentos sociais, o que é muito bom, mas temos que entender que eles não mexem a agulha da desigualdade e outros dos grandes problemas no Brasil. Idealmente os jovens deveriam entrar nesses movimentos e irem para a política. Muitos deles talvez tenham conflitos com a política porque em um movimento social você pode ficar 100% puro, na política não existe isso, é a arte de comprometimento e abrir mão. Política de cancelamento teria levado Hitler a ganhar a guerra pois Churchill não se sentaria com Stalin, por exemplo. 74% consideram que os governantes têm responsabilidade em contribuir com a melhoria do mundo. Mas para 21% dos jovens, eles são pouco responsáveis, a maior taxa entre os agentes pesquisados. Isso pode indicar uma descrença com a classe política ? É um número preocupante que aponta para um descrédito no sistema da democracia representativa, onde escolhemos os representantes e eles votam e implementam as políticas. Esse sistema de fato precisa se aprimorar, envolver melhor os cidadãos, mas a tentação de o substituir por uma democracia direta ou pela irrelevância da política, em ambos os casos o caminho de entrada para autocracias, e esse é o pior caminho. Com a pandemia, aumentou muito o tempo ligado as redes sociais. Qual o impacto disso na atividade política e até no acesso de informações desses jovens e adolescentes? É um impacto imenso, um desastre anunciado. E é inútil o debate de como “aprender” usar as redes sociais em “favor” do debate construtivo, são inúteis também as constatações, óbvias por sinal, de que as forças democráticas não aprenderam a usar esses mecanismos e que o debate tem de chamar atenção para os “temas que interessam a população”. Salvo um cenário de extrema depressão e perda de renda, como a que parecia que iríamos entrar antes do auxílio emergencial e onde a atenção para coisas práticas pode aumentar muito como de fato deu sinais, isso é inútil no formato de funcionamento das redes sociais hoje. O algoritmo das redes é pensado para ampliar o ódio, o bizarro e o divisivo. Quem fala em “liberdade de expressão” não tem a mínima ideia de como as redes funcionam. É matemática pura. Os assuntos não estão competindo por espaço e atenção todos na mesma condição. Só uma regulação global. que precisa ser comandada pelo Presidente Americano e pelo Congresso dos EUA, pode nos tirar desse buraco negro. Há 30 anos atrás você tinha os profetas do apocalipse gritando em caixotes nos centros das cidades, isso atraia algumas dezenas de malucos. Agora eles gritam para uma audiência global com algoritmos que impulsionam em progressão geométrica as suas palavras. Por isso a eleição de Biden pode ter sido o fato mais importante das últimas décadas. . *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e colunista da Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Raul Lody lança o livro infantil Kianda, a sereia de Angola

Em “Kianda, a sereia de Angola que veio visitar o Brasil” (Pallas Míni, selo infantil da Pallas Editora), escrito e ilustrado por Raul Lody, o antropólogo conta a história de Kianda, uma sereia que vive no Rio Kuanza, em Angola, e decide cruzar o Oceano Atlântico a fim de conhecer Iara, a sereia indígena do Rio Amazonas, e o Brasil tão semelhante culturalmente com a sua África natal, na culinária, na capoeira e na música. Em uma longa viagem com escalas, Kianda visita as entidades das águas Olokun e Iemanjá, reencontra peixes e pescadores amigos e se apaixona pelos tesouros naturais do fundo do Atlântico, até chegar ao seu destino: a morada de Iara, na paraense Ilha de Marajó. As duas sereias criam laços verdadeiros de amizade e traçam planos de preservação da Amazônia – um valioso tema a abordar com as crianças neste ano em que a maior floresta tropical do mundo mais ardeu em chamas na última década. “O livro infantil é uma preciosa ferramenta para a formação dos futuros cidadãos. Kianda, em especial, promove ludicidade e informações através dos desenhos que mostram cenários tropicais de Angola e do Brasil. E fazer as ilustrações foi muito gostoso. Foi viver um forte sentimento de expressão antropológica, numa narrativa formadora de respeito à diferença e à diversidade”, diz o autor. Com 48 páginas, “Kianda, a sereia de Angola que veio visitar o Brasil” é um livro sobre liberdade e ecologia, com direito a conselhos da árvore da vida, e ilustrações tão bonitas que dá vontade de emoldurar páginas inteiras. Custa R$ 43 nas livrarias e no site www.pallaseditora.com.br Raul Lody é autor de mais de 70 livros, três deles infantis e lançados pela Pallas (completam a trilogia “Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem”, e “As Gueledés – a festa das máscaras”). Carioca radicado em Recife, antropólogo, museólogo e professor, é autoridade no que diz respeito às religiões afro-brasileiras. Lody escreveu algumas obras de referência, entre elas o “Dicionário de Arte Sacra e técnicas Afro-brasileiras”, além de “Danças de Matriz Africana”, “Xangô, o senhor da casa de fogo” e “Santo também come”, também do catálogo Pallas Editora.

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Cooperativas do setor sucroalcooleiro criam primeira central no Nordeste

Quatro cooperativas do Nordeste, duas de Pernambuco e duas de Alagoas, estão criando a primeira Central de Cooperativas. A iniciativa contribuirá para reduzir o custo das compras e aumentar a competitividade das vendas com o ganho de escala que essa aliança trará para os cooperados. “Vimos uma oportunidade com essa central. Estamos trabalhando firme para que aconteça no primeiro semestre do próximo ano, provavelmente entre março e abril. Com isso seremos o segundo maior conglomerado de produção de açúcar do Nordeste. Isso nos trará competitividade, com maior suporte para compras e vendas. Como no nosso negócio a margem de lucro é muito pequena, mas os volumes são grandes, qualquer ganho representa muito dinheiro”, explica o presidente da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf), Alexandre Andrade Lima. O dirigente também preside da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco e da Federação dos Produtores de Cana do Brasil. A Coaf, por exemplo, realizou em 2020 a sua primeira experiência de exportação, enviando para o mercado internacional cerca de 10 mil toneladas. . . QUATRO COOPERATIVAS PERNAMBUCANAS SÃO SELECIONADAS PARA PROJETO NACIONAL DE INTERCOOPERAÇÃO O Programa Brasil Mais Cooperativo divulgou, esta semana, as 24 cooperativas selecionadas, por meio de licitação, para o Projeto Eixo Intercooperação, voltado ao aprimoramento da gestão e à melhoria de processos para acesso a mercados. No projeto, Pernambuco será representado pelas cooperativas: Coopeafa (Camocim de São Félix), Coopcafa (Triunfo), Coopaf (São João) e Cooperama (Araripina). A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, a Organização das Cooperativas Brasileiras e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. O Projeto Eixo Intercooperação prevê que cooperativas com processos de referência no âmbito de mercado atuem como mentoras para as cooperativas selecionadas, de forma a fortalecer o cooperativismo nordestino por meio da intercooperação. Para isso, serão realizadas diversas atividades, como reuniões virtuais, mapeamento de potencialidades, além de visitas técnicas in loco, com despesas de dois representantes por cooperativa custeadas pelo projeto. “A integração e troca de conhecimentos entre as diversas cooperativas que integram o programa. Elas poderão compartilhar as impressões e a experiência no âmbito dessa grande oportunidade de receber o apoio, a orientação e os conhecimentos de gestão e governança de cooperativas de outras regiões do país. Além disso, a inserção das selecionadas no Programa Brasil Mais Cooperativo possibilitará a formação de dirigentes viabilizando as ferramentas necessárias para a melhoria do quadro social dessas cooperativas”, afirma o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira.  

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Aeroportos de Caruaru e Serra Talhada receberam mais de 1,4 mil passageiros

Do Governo de Pernambuco Em seu primeiro mês de operações os novos aeroportos do Agreste e o Sertão de Pernambuco já receberam 1,4 mil passageiros. As operações regulares acontecem nos terminais Oscar Laranjeira, em Caruaru, e no Santa Magalhães, em Serra Talhada, que receberam 160 voos, 80 para cada base, com duas frequências de embarques e desembarques nos terminais. As operações nos dois aeródromos em 2020 era uma das metas do Governo de Pernambuco. “A aviação regional em Pernambuco já é realidade e os números alcançados nesse primeiro mês de operação regular apontam o quanto as operações aéreas eram esperadas pela população, seja para realização de negócios ou para facilitar o deslocamento interno ou para fora de Pernambuco. Estamos muitos felizes com essa conquista e continuamos trabalhando fortemente para, em breve, levar essa ação a outros aeródromos, a exemplo do terminal de Garanhuns, no Agreste Meridional, que terá licitação lançada ainda este ano para execução de obras de requalificação do terminal, e o de Araripina, no Sertão do Araripe, onde iniciamos os estudos técnicos para elaboração do projeto de reestruturação do equipamento”, comemorou a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista. Tratativas administrativas e de engenharia com as companhias aéreas estão acontecendo para que Garanhuns e Araripina possam receber os voos comerciais. As frequências para Caruaru e Serra Talhada são realizadas pela Azul Conecta, empresa sub-regional da companhia aérea, e acontecem em avião modelo Cessna Gran Caravan, com a capacidade para nove passageiros. Fernandha Batista informou que a requalificação da área de embarque e desembarque do prédio do terminal de passageiros do Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, está na reta final. As obras de melhoria no aeroporto contam com um investimento de R$ 450 mil do Governo do Estado, e abrangem a substituição do piso, adaptações de acessibilidade, reconstrução da fachada, nova pintura e reforma dos banheiros, além de melhorias na iluminação. A iniciativa também inclui a remoção dos obstáculos determinados pelo Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA). Já em Serra Talhada, para o tipo de aeronave que a Azul Conecta está operando neste momento, não há necessidade da realização de obras no terminal. No entanto, prevendo a crescente demanda, está em fase de conclusão o projeto de engenharia necessário para a contratação das obras de reestruturação do aeródromo, com investimento previsto de aproximadamente R$ 19 milhões, provenientes de convênio com o Governo Federal. Garanhuns e Araripina No dia 22 de outubro, o governador Paulo Câmara assinou a autorização para a requalificação do aeroporto de Garanhuns, no Agreste Meridional. O projeto de engenharia para a reestruturação do terminal já foi concluído. O edital de licitação para a execução das obras será lançado até o final deste ano. A publicação vai contemplar a reconstrução do pavimento da pista do aeródromo, a recuperação do terminal de passageiros, da cerca e do balizamento noturno, além da implantação de sinalização e serviços de limpeza e capinação na estrutura. O investimento da administração estadual é de aproximadamente R$ 3,8 milhões. As obras estão previstas para acontecer no primeiro semestre de 2021. Foi iniciado também o processo de elaboração dos estudos para viabilizar a requalificação do Aeroporto de Araripina, no Sertão pernambucano. O equipamento recebeu vistoria técnica, no dia 24 de novembro, que teve como intuito levantar as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto de reestruturação do terminal. A estimativa é de que os serviços necessitem de investimentos no valor de R$ 5 milhões. As obras no terminal devem acontecer ao longo de 2021. Ainda durante o mês de novembro, em reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, a deputada estadual Roberta Arraes garantiu emenda no valor de R$ 500 mil para a reestruturação do aeroporto.

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LGPD: Escolas precisam proteger dados dos alunos na matrícula

A LGPD, lei brasileira que regulamenta o tratamento de dados pessoais, deve mudar muitos processos das empresas e instituições nos próximos meses. Uma dessas mudanças acontecerá na escola e já na matrícula. Como o funcionamento de uma escola é baseado no tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, que devem ser consideradas e protegidas em maior escala em função da sua vulnerabilidade, o novo marco legal criou uma série de regras particulares para esse fim. Para resguardar os alunos, pais e responsáveis legais, e as instituições de ensino devem estar atentas aos ditames em vigor. “O tratamento de dados pessoais das crianças só pode ser realizado com o consentimento específico, e em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal. É fundamental que, no momento da matrícula, a escola já obtenha o consentimento”, explica a advogada Manoela Vasconcelos, sócia do escritório DM&V Advogados, especializado em LGPD e Propriedade Intelectual. A especialista afirma que é importante constar no contrato a finalidade do tratamento de dados, a forma de armazenamento das informações e a opção aos responsáveis de permitir ou não o compartilhamento destes dados. O respeito às regras da Lei Geral de Proteção de Dados fortalece o vínculo de confiança entre os pais de alunos e a escola, uma vez que, quando informados sobre como os dados de seus filhos serão tratados, eles se sentirão mais confortáveis e seguros na escolha e na contratação da escola. Manoela avalia que ao tomar iniciativas de adequação à LGPD, a escola poderá marcar uma posição que pode significar um diferencial competitivo entre os estabelecimentos de ensino. “Os empresários da Educação precisam se informar, com urgência, sobre as regras dispostas na LGPD. A não adequação à legislação, nesse momento, além de violar a LGPD e sujeitar a escola a penalidades, também tem reflexos na relação entre as escolas e os pais de alunos, assim como na relação entre a escola e a sociedade. Se queremos que as crianças e adolescentes aprendam a importância de proteger seus dados, esse exemplo pode e deve vir também das escolas”, encerra Manoela Vasconcelos.

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Orquestra Criança Cidadã promove abertura natalina online na Caixa Cultural

Neste ano, a abertura do Natal com a Orquestra Criança Cidadã na Caixa Cultural Recife terá novos formatos, mas segue com sua magia e seu comprometimento com o público. Desta vez, a OCC transmitirá o recital ao vivo, por meio de seu perfil no Instagram e seu canal no Youtube. As outras seis unidades da Caixa Cultural pelo país (Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza e Curitiba) receberão o sinal do concerto e o exibirão em telões para funcionários da Caixa. A transmissão via internet foi a melhor solução que a Caixa e a Orquestra Criança Cidadã encontraram para se conectar ao público nesta época de celebração, enquanto as regras de contato se mantêm necessárias. Sob regência do novo maestro assistente da OCC, Jadson Dias, os 17 músicos participantes, respeitando as devidas medidas de segurança e divididos nos naipes de cordas e percussão, interpretarão um programa formado por sete peças natalinas, com destaque para: “Oh, noite santa!”, de Adolphe Adam; “Adeste fidelis”, de John Francis Wade; “Natal branco”, de Irving Berlin, e “Jingle bell rock”, de Joe Beal e Jim Boothe. “Estou muito animado com o concerto na Caixa Cultural Recife, por ser minha primeira apresentação como regente assistente. Em minha trajetória sempre trabalhei com coro, agora terei a oportunidade de trabalhar com orquestra, e não teria orquestra melhor pra isso! Além do mais, ter como regente titular o maestro Lanfranco Marcelletti Jr., reconhecido internacionalmente por sua competência e humanidade, torna essa experiência ainda mais especial. Me sinto privilegiado”, comemora o maestro. As últimas apresentações da OCC em 2020 estão previstas para os dias 22 e 29, também de forma online e filmadas a partir da Caixa Cultural Recife. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online – Abertura de Natal com a Orquestra Criança Cidadã, na Caixa Cultural Recife Data: 15 de dezembro de 2020 (terça-feira) Horário: 19h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Instagram da Orquestra Criança Cidadã (https://www.instagram.com/criancacidada/)

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Oportunidades: 308 vagas de emprego em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco As Agências do Trabalho oferecem, nesta segunda-feira (14), 308 vagas de emprego, cinco para pessoas com deficiência e 13 temporárias, com salários que variam até R$ 2,5 mil. A maior oferta é no município do Recife, chamando atenção para a demanda de costureira. Para quem ainda não sabe, a intermediação de uma vaga no mercado de trabalho em Pernambuco pode ser feita por agendamento no site www.seteq.pe.gov.br. A marcação tem sido on-line em virtude da pandemia do coronavírus. “Preparei o currículo, fiz o procedimento com a Agência do Trabalho e aguardei a resposta. Em 15 dias, me chamaram para fazer o treinamento na empresa. Fiquei bastante impressionada, achei que nem fosse ser chamada, principalmente por não ter experiência na área, mas só a possibilidade de participar da seleção já me deixou muito feliz”, conta. Antes de tentar a vaga, Mariana, que mora no bairro de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, sustentava a casa com a venda de doces. Ela mora com a mãe, Adriana Barbosa, 45, e os avós Vera Lúcia (72) e José Barbosa (72).Com a despesa da faculdade, as contas apertaram, então uniu a necessidade de ter uma renda fixa à vontade de ter conhecimento e experiência no campo profissional. Naquele período, a empresa estava disponibilizando várias vagas para o setor de telemarketing, mas se engana quem acha que a seleção foi fácil. “Começamos em dezembro, próximo ao Natal. Eu fiquei um pouco nervosa porque era o meu primeiro emprego, mas busquei demonstrar interesse pela vaga. Sabia que o principal eu tinha dentro de mim que era a vontade de aprender e de crescer. No final, eu fiquei bastante feliz ao ser aprovada. Foi uma experiência muito boa e inesquecível”, narra. No campo profissional tudo é aprendizagem, como revela o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes. “A história de Mariana serve de inspiração para outros jovens que estão tentando conquistar o primeiro emprego e iniciar a carreira no mundo empresarial. Em janeiro, a jovem completa um ano de trabalho. Atualmente, ela está trabalhando das 9h30 às 15h50 com serviço direcionado ao receptivo, onde atende a clientes de todo o Brasil. “Nos primeiros dias, eu senti um desespero, porque não estava habituada ao universo do trabalho, mas posso dizer que eu aprendi muito. Na empresa, os meus supervisores sempre foram compreensíveis. Conseguiram viabilizar junto à empresa a troca de horário para que eu pudesse continuar a faculdade. Isso me ajudou muito, no final do ano irei concluí-la e será mais um degrau vencido”, relata Mariana.

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Orquestra Bachiana no Natal da Fundaj

A Orquestra Bachiana Filarmônica será a grande atração de abertura do Natal da Esperança, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com estreia neste domingo (13). De prestígio nacional, a filarmônica regida pelo maestro João Carlos Martins preparou um repertório especial para a ocasião. O concerto será transmitido, ao vivo, no canal da Instituição no YouTube. A orquestra executará composições como a Marcha Turca, de Beethoven, a Dança Húngara nº 1, de Brahms, A Rainha da Noite, de Mozart, e Asa Branca, de Luiz Gonzaga, entre outros clássicos. Para a temporada, o conjunto conta com participação da soprano Ana Beatriz Gomes. “Quero parabenizar a Fundação Joaquim Nabuco e a própria Fundação Bachiana por essa parceria. Principalmente em um ano tão trágico como esse que tivemos, esse concerto de Natal é um símbolo de esperança para  2021. Parabens à Fundação  Joaquim Nabuco”, disse o maestro João Carlos Martins. Ainda dentre as surpresas da iniciativa, está a divulgação do resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira. O certame faz parte das atividades em comemoração aos 40 anos do Muhne — iniciada em 2019 — e premia pesquisas sobre o equipamento com R$ 10 mil, cada. “Inauguramos o Natal da Esperança junto com a primavera, como estratégia para inspirar desejos melhores em todos e para todos. Como sabemos, o momento é de desafios, mas, também, é próprio desta época que os sonhos e votos de prosperidade se destaquem. Com orgulho, encerramos o ano com chave de ouro, após diversas atividades promovidas com excelência”, declara o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Reservadas ao período vespertino, a programação de abertura tem início no dia 13, às 14h, com a apresentação do recital poético-teatral Natal da Esperança, da Literatrupe. Na sequência, às 15h, a antropóloga do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Ciema Melo, conta histórias do ciclo natalino e seus desdobramentos no Nordeste brasileiro. A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, divulga o resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira às 16h. Na sequência, às 16h30, é a vez do aguardado concerto da Orquestra Bachiana, que encerra as atividades do primeiro dia. Continuação No dia 14, a programação contará com a exibição do longa-metragem Morte e Vida Severina (Rede Globo, 1981), dirigido por Walter Avancini. A produção é uma adaptação do auto de natal homônimo escrito pelo diplomata pernambucano João Cabral de Melo Neto, que neste ano celebrou seu primeiro centenário. Ainda no segundo dia, um dos autores do Baile do Menino Deus, o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito apresenta Quando a estrela corre o céu. O espetáculo resgata brincadeiras do ciclo, como lapinhas, reisado e pastoril. As composições são assinadas em parceria com Antônio Madureira e Assis Lima. “A intensidade e a variedade da programação têm a ver com esse espírito fértil que há na força vital do Natal com toda a naturalidade, e neste ano, em que os rituais, as festas, os calendários de modo geral, se problematizaram, a importância de reiterar um simbolismo assim terminou por fecundar mais de uma ação e linguagem”, declarou o diretor da Dimeca, Mario Helio. “A importância de fechar o ano com um quase festival de Natal mostra a vitalidade da Instituição, a capacidade de realização e de superação, o esforço conjunto, especialmente da Dimeca, que potencializa as ações de suas duas coordenações gerais.” Ainda nos dois primeiros dias, a Coordenação de Ações Educativas do Muhne promove oficinas sobre folguedos do Nordeste, como Pastoril e Bumba-meu-boi. O material produzido será disponibilizado para o projeto Museu vai à Escola, do Muhne, formatado neste ano para estreitar o vínculo entre o equipamento cultural e diversas instituições de ensino no Estado. “Para celebrar este momento tão especial em meio a um período desafiador, apresentaremos a todos, desde as crianças aos adultos, como confeccionar elementos e adereços tão significativos para a nossa festa. Será um Natal tipicamente nordestino”, diz a coordenadora de Ações Educativas, Edna Silva. Já para o dia 15, último dia do evento, as surpresas estão garantidas. Preparada para o público, o Muhne e o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra) lançam a exposição Presente de Natal, que reúne documentos da revista homônima editada no Recife, na década de 1950. A exposição ficará disponível na Sala Valdemar Valente, no campus Casa Forte. O encerramento do Natal da Esperança contará com a apresentação do Coral da Fundaj, sob a regência do maestro Jadson de Oliveira. Concurso Aécio de Oliveira Os vencedores do concurso de Ensaios Aécio de Oliveira serão anunciados no dia 13, às 16h. A competição foi organizada em comemoração aos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), vinculado à Fundaj. A escolha dos vencedores foi realizada por comissão julgadora, composta por sete professores doutores em atuação em universidades e instituições de pesquisa. Os vencedores receberão um prêmio individual no valor de R$10 mil. A lista dos premiados será publicada também no Diário Oficial da União. Os ensaios selecionados obedecem, obrigatoriamente, às seguintes linhas temáticas: Olhares sobre a Coleção; História e Memória Institucional; Ações museológicas do Muhne e os discursos sobre a Região Nordeste. Programação Dia 13 14h — Recital poético-teatral Natal da Esperança Grupo Literatrupe 14h — Abertura Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) 15h — A origem do Ciclo Natalino e o Natal no Nordeste Ciema Melo, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste 15h40 — Oficina Conhecendo o Pastoril Coordenação de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste 16h — Divulgação do resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira Mario Helio, diretor da Dimeca/Fundaj Fernanda Machado Guimarães, coordenadora-geral do Museu do Homem do Nordeste 16h30 — Apresentação da Orquestra Bachiana, com participação do Coral da Fundaj Dia 14 15h50 — Abertura Mario Helio, diretor da Dimeca/Fundaj 16h00 —  Exibição do filme Morte e Vida Severina (Walter Avancini, 1981) Adaptação do auto de natal homônimo de João Cabral de Melo Neto Presencial: Cinema da Fundação/Museu 17h — Oficina Criando uma miniatura de Bumba-meu-boi Coordenação de Ações Educativas do Museu do

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Centenário do maracatu de baque solto é retratado no livro Festa no Terreiro Mágico

Mais antigo maracatu de baque solto em atividade ininterrupta no Brasil, o Cambinda Brasileira é símbolo de reinvenção e resistência. Para celebrar e contribuir com o registro da memória do brinquedo centenário, o fotógrafo Heudes Regis e a jornalista e pesquisadora Adriana Guarda convidam o público a imergir no universo do baque solto a partir do livro Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira, que será lançado neste domingo (13), às 15h, em debate ao vivo na página do Facebook do projeto (facebook.com/festanoTerreiroMagico). Segundo os autores, o livro de arte-reportagem tem como objetivo aproximar o leitor do universo encantador do baque solto, a partir da perspectiva de um de seus mais simbólicos representantes. “Não tivemos a pretensão de contar a história oficial do maracatu, nem no texto nem nas imagens. O que queremos com essa publicação é aproximar as pessoas do maracatu de baque solto e da singularidade do Cambinda Brasileira. Queremos convidar o leitor a entrar na sambada, a participar da festa e perder um pouco do ‘olhar estrangeiro’ para a brincadeira”, conta Adriana. “Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira” é um desdobramento da já publicada revista “Não deixem o brinquedo morrer: Memória dos 100 anos do Cambinda Brasileira” (2019), realizada pelo fotógrafo Heudes Regis e pela jornalista Adriana Guarda. Através da vivência do casal ao longo de quatro anos de intensa vivência no terreiro do Cambinda Brasileira, a obra lança um olhar sobre a história do maracatu e das pessoas que compõem este rico brinquedo em seu cotidiano, para além do recorte dos dias de Carnaval. Histórias como a de mestres e caboclos que já passaram pelo Cambinda ou que ainda hoje brincam no maracatu, como o caboclo mais antigo, a madrinha espiritual e os herdeiros do brinquedo. Durante esse período, a relação com os folgazões se estreitou e nele couberam muitas histórias: vida, morte, separação, saudade, alegrias. Uns foram embora, outros estrearam no maracatu do Cumbe. “O maracatu passou a fazer parte da nossa vida, nosso filho Gabriel nasceu e cresceu durante as visitas ao Cumbe e em meio a esse universo encantador. Fizemos amigos e criamos um vínculo com o Cambinda”, conta a autora. De lá pra cá, o Cambinda Brasileira completou 100 anos de história (2018), entrou para o grupo especial na disputa do Carnaval do Recife (2018), foi reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco (2019) e precisou se reinventar após a perda de importantes protagonistas de sua história, como a matriarca e madrinha espiritual Dona Biu, falecida em 2020. A narrativa visual vai além do colorido das fantasias dos enigmáticos caboclos de lança. Segundo Heudes Regis, a proposta foi desmistificar o imaginário de que o baque solto só acontece no Carnaval e retratar o Cambinda pela força de cada folgazão nos bastidores da brincadeira. “Nós somos levados a crer que o maracatu é uma manifestação exclusiva do Carnaval, mas isso não é verdade. O baque solto ocorre durante todo o ano e faz parte do dia a dia dessas pessoas. Por isso, o ensaio fotográfico conta o universo da brincadeira antes e depois desse período de festa”, afirma. Outra forma encontrada pelo autor para transportar leitor-espectador para o universo do baque solto foi a escolha da fotografia em preto e branco para a maior parte dos registros das sambadas: “Sem o colorido, os arquétipos, os movimentos tortos e quebrados se sobressaem e se deixam perceber”. O texto foi dividido em cinco capítulos, trazendo particularidades do Cambinda Brasileira, mas sem se desviar do contexto mais amplo do baque solto. Os textos de Adriana Guarda tratam da história, religiosidade, musicalidade, do aspecto simbólico-visual e do conceito sociocultural. Cada um dos capítulos é aberto por histórias de pessoas que fazem ou fizeram parte do maracatu ao longo de sua trajetória centenária. O título “Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira” faz referência à comemoração do centenário do maracatu, que resistiu ao tempo e, como poucas manifestações no Brasil, conseguiu ultrapassar um século de história. O termo “Terreiro Mágico” é um apelido dado ao Cambinda pelos próprios folgazões, na tentativa de comentar os fenômenos misteriosos que acontecem sobre a terra avermelhada do Engenho Cumbe. “São muitas as histórias mágicas contadas pelos brincantes. Uma delas é a de que quem pisa pela primeira vez no terreiro do maracatu do Cumbe não consegue mais deixar de voltar. Aconteceu conosco”, afirmam. O lançamento será realizado neste domingo (15), com debate ao vivo entre os autores e a presidente do Cambinda Brasileira, Edlamar Lopes, na página oficial do projeto no Facebook (facebook.com/FestanoTerreiroMagico). Além da disponibilização gratuita de uma versão em PDF, o livro contará ainda com distribuição de exemplares físicos para entidades de cunho socioeducativo e para próprio maracatu, garantindo, assim, o acesso do público à história do brinquedo secular. Os autores já sonham, agora, em contar outras narrativas: “Durante a pesquisa, gravamos mais de 30 horas de áudios de entrevistas, fizemos mais de 10 mil fotografias e transcrevemos aproximadamente 500 páginas de depoimentos. São tantas histórias que não cabem em apenas um livro, pensamos em realizar outros produtos, como exposições e até mesmo um filme”. Sobre os autores: Heudes Regis atua como fotógrafo desde 1988 e traduz, em suas imagens, a leveza e a resistência da cultura popular pernambucana. Com um olhar poético, ele traz para o livro retratos de integrantes do Cambinda Brasileira e registros de momentos vividos no maracatu. Foi editor-assistente na Editoria de Fotografia do Jornal do Commercio e da Agência JC Imagem, no Recife, e traz no currículo experiências em diversas outras publicações. Em 2011, participou como fotógrafo e expografista da exposição Pernambuco Vivo, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. A jornalista Adriana Guarda, formada pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduada em Literatura Brasileira e Interculturalidade pela Universidade Católica de Pernambuco, é autora da pesquisa Não deixem o brinquedo morrer: Memória dos 100 anos do Cambinda Brasileira, atua como repórter sênior no Jornal do Commercio (Recife) desde 2007, tendo passado antes pela Gazeta Mercantil e Diário de

Centenário do maracatu de baque solto é retratado no livro Festa no Terreiro Mágico Read More »