Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 233 De 444

Rafael Dantas

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Sonora coletiva convida Bento Araujo para falar da psicodelia pernambucana

Fora do eixo Rio-São Paulo, a principal gravadora do Brasil estava no Recife. Foram os estúdios da Rozenblit, que produziram e prensaram diversos discos que marcaram a psicodelia pernambucana. Exemplo é ‘Paêbiru – Caminho da Montanha do Sol’ (1975), de Lula Côrtes e Zé Ramalho. O álbum duplo desperta, ainda hoje, a ambição entre colecionadores e figura no livro ‘Lindo Sonho Delirante – 100 discos psicodélicos do Brasil’ (2016), do jornalista Bento Araujo. Hoje (19), às 19h, a Sonora Coletiva, da Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), recebe o autor para um bate-papo no Canal multiHlab, no YouTube. Participam também da conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pelo canal experimental de áudio Sonora Coletiva e pelo Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), integrante do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Casa. “Esse momento faz parte do projeto Cenas Musicais de Pernambuco — 1970-2000, que pretende ampliar as coleções de depoimentos de nossos acervos”, aponta Velho Barreto. Ele revela que uma série de entrevistas vem sendo realizadas acerca do tema envolvendo pesquisadores e técnicos do Cehibra e outras unidades da Fundaj. Criador e editor da paulistana poeira Zine, publicação independente bimestral, Bento Araujo dedicou mais de uma década à produção da coleção ‘Lindo Sonho Delirante’. Dividida em três volumes — com apenas dois lançados —, o jornalista destaca os mais importantes “discos psicodélicos, audaciosos e ousados do Brasil”, produzidos e lançados entre 1968 e 2000. Na live, ele promete falar do contexto em que ocorreu a chamada cena musical psicodélica no Brasil e, em particular, em Pernambuco. Em sua obra, o autor reconhece o legado do Estado em produzir “os discos independentes mais experimentais da indústria fonográfica do País”. “A psicodelia dos jovens nordestinos gerou uma revolução totalmente marginal, que anos depois desembocaria na radical cena psicodélica pernambucana de Lula Côrtes, Lailson de Holanda, Marconi Notaro, Flaviola e outros. Hoje, essa cena é quase tão cultuada por colecionadores de discos mundo afora como a cena psicodélica de San Francisco, nos Estados Unidos”, revela Bento, que marca a década de 1970 e o surgimento do tropicalismo como propulsores. Neste cenário, nasce, como dito, Paêbiru. Mas, também, Satwa, de Lailson e Lula Côrtes, No Sub Reino dos Metazoários, de Marconi Notaro, e o Ave Sangria — que gravou no Rio de Janeiro. Para conferir mais do Sonora Coletiva, acesse coletiva.org/sonoracoletiva. Com ênfase inicial na cena que agitou o Recife entre o final dos anos de 1960 e a década seguinte, o Cenas Musicais de Pernambuco já entrevistou diversos artistas, produtores e empresários musicais. Dentre os importantes nomes, figuram Marco Polo, Almir de Oliveira, Rafles, Robertinho de Recife, Flaviola, Lailson, Zé da Flauta, Sinay Pessoa, Kátia Mesel, Marcelo Mesel, Rodolfo Aureliano, Maristone, entre outros. Agora Bento Araujo, que embora não seja pernambucano e muito menos tenha vivido a década de 1970, reuniu e tem muita história pra contar.

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Dores nas costas acometem mais de 40% dos brasileiros

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mais de 40% dos entrevistados sentiram dores nas costas durante a quarentena. Em relação aos que já apresentavam o problema de forma crônica, 50% relataram aumento da dor. O que piora o cenário é a diminuição da atividade física. Antes da pandemia, 30% dos entrevistados praticavam atividades físicas pelo tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante a pandemia, o percentual caiu para 13%. Além disso, jovens entre 18 a 29 anos, aumentaram o tempo médio do uso de computadores ou tablets em quase três horas, comparado ao período anterior à pandemia. “Diante do momento em que estamos vivendo, as pessoas têm passado mais tempo deitadas ou sentadas e, com isso, aumenta o nível de sedentarismo e, consequentemente, os encurtamentos musculares e ganho de peso, que podem levar a complicações futuramente”, afirma Priscila Neves, fisioterapeuta supervisora da equipe multidisciplinar da Lar e saúde, uma das maiores prestadoras de serviço de home care do Brasil. “Antes da pandemia era exigido um certo deslocamento para sair de casa, subir uma escada e, mesmo que fosse mínimo, já fazia a diferença”, pondera. Desta forma, de acordo com a especialista, é necessário que, ao menos, sejam feitos alongamentos diariamente. Assim, além de atuar contra o sedentarismo, os exercícios também melhoram a circulação sanguínea, previnem lesões de coluna e outros problemas posturais e auxiliam na sensação de bem-estar. “Isso ajuda a criar uma rotina e, mesmo que pareça pouco, faz diferença a longo prazo”. Prazer e bem-estar Além do aspecto físico, a prática de exercícios também tem relação com a saúde mental, qualidade do sono e humor. Quando o corpo se movimenta, há a liberação da endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. Assim, os exercícios também são excelentes aliados contra a ansiedade. “Devido ao isolamento, preocupações financeiras e com a saúde, as pessoas estão tendo sobrecarga emocional. Então o momento do alongamento ou da caminhada, pode ser uma forma de descontração e relaxamento para aliviar a tensão. Por isso, durante o alongamento é importante que a pessoa pare e se concentre no exercício, na atividade e no bem-estar dela”, afirma Neves. Confira alguns exercícios: Alívio da tensão cervical Para quem está trabalhando muito tempo sentado em frente ao computador, esse é o exercício ideal, já que alivia toda a tensão cervical causada pela postura incorreta. A atividade consiste em rotacionar os ombros para trás, realizando o movimento em três séries com dez repetições cada. Em seguida, faça a sequência com a rotação para frente. Ainda que deva ser feito preferencialmente em pé, esse exercício pode ser feito sentado. Assim que posicionado, coloque a mão na cabeça e faça um movimento em direção ao ombro. Faça o alongamento em três repetições de 30 segundos para cada lado. Alívio da tensão lombar Em pé, com as pernas afastadas na largura do ombro, eleve os braços e faça uma leve rotação da coluna para o lado direito e, em seguida, para a esquerda. Para ambos os lados, o movimento pode ser feito com três repetições com duração de 30 segundos cada. Além de aliviar a tensão lombar, o exercício também alonga os membros superiores. Também para o alívio da tensão lombar, para esse exercício, deve-se colocar na posição de quatro apoios e levantar o centro da coluna, fazendo uma curvatura nas costas e, em seguida, voltando para a posição inicial. O movimento pode ser repetido três vezes. Membros inferiores Em pé, com as pernas posicionadas na largura do quadril, faça a flexão do tronco, com o movimento de tentar encostar a ponta dos dedos nos pés. O movimento atua na mobilização da coluna e no alongamento dos músculos posteriores da perna. Vale lembrar que é importante não “forçar” seu corpo, indo além do seu limite. Posição horizontal Deitado em uma superfície reta, com os braços abertos e os joelhos dobrados, gire o tronco para um lado e a cabeça para o outro e, em seguida, inverta as posições. Para ambos os lados, o exercício pode ser feito com três repetições de dez vezes cada uma. Tratamento em casa de forma personalizada Ainda que sejam essenciais, Neves reforça a importância de não “forçar” o corpo além do limite individual. “Certamente os benefícios do alongamento diário são diversos. Por outro lado, caso a pessoa vá além do seu limite, pode causar lesões. Por isso, em caso de dúvidas ou de fortes dores musculares, é importante procurar um especialista”. Para quem preferir um atendimento individualizado e com mais comodidade, pode optar pelo atendimento domiciliar. “Para todas as situações, sejam condições mais graves ou mesmo para prevenção, o acompanhamento pode ser feito na casa do paciente”.

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Eleições: Confira a pesquisa para o segundo turno no Recife

O segundo turno das eleições do Recife promete muitas emoções. Na primeira pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela TV Globo e pelo Jornal do Commercio, Marília Arraes lidera com 45% das intenções de votos e João Campos está com 39%. Como a margem de erro do levantamento é de 3% para mais ou para menos, eles estão no limite do empate técnico. A pesquisa indicou um percentual de votos nulos e brancos de 15%. Considerando apenas os votos válidos, Marília Arraes (PT) está com 53% e João Campos (PSB) tem 47% das intenções de votos. Os dados revelados pelo Ibope apontam que a petista é mais forte entre os eleitores mais jovens e escolarizados. João Campos tem mais força no eleitorado de baixa renda e menos escolaridade. O levantamento foi realizado com 1.001 eleitores da capital pernambucana entre 16 e 18 de novembro. . Gleide Ângelo não disputou, mas perdeu nas urnas Patrícia Domingos não foi a única delegada que perdeu nas urnas no último domingo. A deputada estadual Gleide Ângelo, mais votada nas eleições 2018 para a Alepe, apoiou 30 candidatos em municípios diferentes a vereadores, mas apenas dois dos seus indicados obteve vitória nas urnas. Dos 5 candidatos a prefeitos que receberam o apoio da delegada, apenas Nadeji Queiroz venceu em Camaragibe e Yves Ribeiro está no segundo turno em Paulista, os três demais ficaram pelo caminho. O resultado é mais um indicativo que o momento dos outsiders parece que parou em 2018. . Fernando Bezerra Coelho, Medonça e Delegada Patrícia ficam neutros O senador Fernando Bezerra Coelho e os dois principais nomes da direita nas eleições municipais, o ex-ministro Mendonça Filho (DEM) e a Delegada Patrícia (Podemos) já declararam que não apoiarão nem Marília Arraes, nem João Campos. Mendonça foi mais longe, informando que não irá as urnas no próximo dia 29. . Ferreiras e Armando Monteiro Neto embarcam na candidatura petista Enquanto Armando Monteiro Neto, do PTB, já tem um histórico de alianças com o PT, a grande surpresa ficou para o apoio dado dos Ferreiras à Marília Arraes. O PL de Anderson Ferreira e o PSC de André Ferreira embarcam na candidatura da petista. . Pastor Cleiton Collins declarou apoio para João Campos As candidaturas evangélicas parecem ter perdido o fôlego de eleições passadas, com votações menos expressivas em 2020. Mas furar as resistências das candidaturas de esquerda no segmento é um desafio dos dois postulantes no segundo turno do Recife. Um apoio importante para João Campos nesse cenário foi declarado pelo Pastor Cleiton Collins, do PP. O Partido Progressista já estava com o socialista no primeiro turno. Michele Collins, esposa do deputado, foi a vereadora mais votada em 2016, com 15.357 eleitores, mas fechou as urnas de 2020 com uma eleição mais apertada, com 6.823 votos.

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Quase dois terços das indústrias esperam faturar mais em 2021

Da Agência Brasil Em fase de recuperação da atividade após a fase mais aguda da pandemia de covid-19, a indústria espera faturar mais em 2021. O resultado consta de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentada ontem (17) na abertura do Encontro Nacional da Indústria, que está sendo realizado de forma virtual neste ano. Segundo o levantamento, 62% das indústrias acreditam que o faturamento subirá no próximo ano. O resultado vem embalado pela recuperação do setor, com as indústrias tendo ao menos retomado os níveis de produção (70%) e de faturamento (69%) na comparação com os números de fevereiro, antes do início da pandemia do novo coronavírus. Em relação ao nível de mão de obra, a pesquisa mostrou que 73% das indústrias têm o mesmo número de trabalhadores ativos ou estão com mais empregados na comparação com fevereiro. Apenas 27% estão com menos trabalhadores que antes da pandemia. De acordo com a pesquisa da CNI, 30% das indústrias ainda estão faturando menos que no período pré-pandemia. Embora 87% das empresas tenham sido afetadas pela crise econômica decorrente do novo coronavírus, 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro e 49% estão faturando mais que no segundo mês do ano. Estratégia A pesquisa mostrou as estratégias adotadas pelas indústrias para enfrentarem a crise. Segundo o levantamento, 40% das empresas disseram ter buscado novos fornecedores no Brasil (para fazer frente às dificuldades temporárias na importação de insumos); 39% compraram máquinas e equipamentos; 30% adotaram novas técnicas de gestão da produção; e 20% investiram em novos modelos de negócio. Com a recuperação da atividade industrial nos últimos meses, 52% das empresas registram, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro – 28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens. Apesar da retomada, 47% ainda operam com menor margem de lucro que antes do início da pandemia. Segundo a CNI, uma causa provável para a queda nos lucros seria a alta nos gastos com insumos, afetados pela alta do dólar, e com energia. Desafios Na cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria, o presidente da CNI, Robson Andrade, listou os principais desafios do setor no cenário pós-pandemia. Para ele, o país deve buscar fortalecer a estrutura produtiva e retomar a agenda de reformas estruturais para avançar na quarta revolução industrial (com indústrias de alta tecnologia) e no desenvolvimento de uma economia de baixa emissão de gases de efeito estufa. “Em paralelo às reformas estruturantes, devemos acelerar a nossa adaptação às grandes tendências do século 21. As mudanças climáticas e a quarta revolução industrial já estão presentes no nosso dia a dia e trazem novos desafios para o Brasil”, declarou Andrade. “Necessitamos de uma política industrial que olhe para o futuro, baseada no aumento da produtividade e na transformação das estruturas produtivas. Os investimentos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação são a chave para o país desenvolver modelos de produção e de negócios conectados com a indústria 4.0.”

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Grupo Moura vai ampliar produção em 20% em fábrica na Argentina

O Grupo Moura ampliará a produção da sua unidade fabril na Argentina, localizada na cidade de Pilar. Com investimento na ordem de US$ 5,2 milhões, a empresa de Belo Jardim implementará uma nova linha de montagem e irá criar 50 empregos em território argentino. Com uma nova linha de produção de baterias para veículos de porte médio, a organização aumentará em 20% a capacidade produtiva da unidade, fechando o ano com 450 mil baterias automotivas produzidas. A previsão é de que a nova linha de produção passe a funcionar já no primeiro trimestre de 2021. O diretor-executivo da Moura Argentina, Roberto Pereira, destaca que o investimento é fruto de um planejamento de longo prazo que visa substituir as importações de baterias no país argentino, além de gerar emprego e renda em um momento importante de recuperação econômica. “Nossa cultura organizacional tem como um dos pilares contribuir com o desenvolvimento socioeconômico sustentável nos mercados onde atuamos. Temos um compromisso de 23 anos com a Argentina que se fortalece ainda mais com esse novo investimento. Criaremos não apenas mais oportunidades profissionais, vamos contribuir para o fortalecimento da economia local”, reforça.

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Mercado de fusões e aquisições de empresas registra crescimento

O cenário econômico tem apresentado números mais favoráveis, sinalizando um início de recuperação da crise causada pela pandemia. A necessidade de reestruturar negócios é apontada por especialistas como o principal fator para este tipo de movimentação. De acordo com dados mais recentes do setor, em agosto deste ano, foram registradas 112 operações de fusões e aquisições de empresas no país, um volume considerado 65% superior ao mesmo período do ano anterior. Com o caminho pavimentado, Pernambuco também registra aumento na atração de investimentos. A necessidade de dar um novo fôlego para os empreendimentos é refletida também nas estratégias de Joint Venture. De acordo com o advogado André Portela, especialista na estruturação jurídica do segmento, trata-se de uma forma de associação econômica, enxergando que a probabilidade de sucesso é maior ou mais rentável trabalhando em conjunto. “Funciona como um acordo comercial entre duas ou mais empresas, de ramos similares ou não, que decidem reunir seus recursos para realizar uma tarefa específica, durante um período determinado”, explica. Segundo ele, este volume de expansões também acendeu o sinal verde no mercado de startups, as jovens empresas consideradas propulsoras de inovação. No apanhado de janeiro a setembro, o setor já bateu recorde em aquisição de companhias, com 100 registros, e ultrapassou 80% do volume de aportes registrado em todo o ano passado. “O mercado já estava aquecido em setores como o de tecnologia e a quarentena conseguiu impulsionar novas ideias, sem perder espaço para a concorrência”, ressalta André Portela. Pernambuco A fusão da Athena Investimentos com a BGA, dois importantes agentes autônomos da XP entre o Norte/Nordeste, formou o maior grupo do setor em Pernambuco. A estratégia conta agora com cerca de 2,5 mil clientes e a custódia de mais de R$ 1,2 bilhões. “São empreendedores que apostam na união de forças e experiências, formando players de grande relevância para fortalecer o mercado local e nacional”, explica André. Segundo ele, o estado ainda tem o reforço da constituição de vários pools de investidores para o segmento imobiliário, ampliando este cenário positivo.

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Laboratório flutuante das universidades do Nordeste atraca no Porto do Recife

Da Ascom da UFPE A embarcação Ciências do Mar IV já está atracada no cais 6 do Porto do Recife e pronta para levar conhecimento pelos mares da capital pernambucana. Nos próximos cinco anos, o ancoradouro será a casa do navio, fruto de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Porto do Recife e a Universidade Federal de Pernambuco. O Laboratório de Ensino Flutuante foi construído pelo estaleiro cearense Inace. A embarcação tem 32m de comprimento, calado de 2,7m, capacidade para oito tripulantes e 18 passageiros (alunos e professores), autonomia segura para dez dias de navegação e está equipada com instrumentos de navegação, segurança e científicos. O Ciências do Mar IV poderá ser utilizado por todas as universidades da Região Nordeste que possuem cursos na área de ciências do mar. “O Ciências do Mar IV é um navio dedicado a um processo de ensino e aprendizagem da Universidade. Então, basicamente, ele vai congregar as atividades de ensino, não apenas da Universidade Federal de Pernambuco, mas também das outras universidades aqui situadas na região para fazer a integração desse processo. São quatro navios no Brasil. Então, nós estamos dentro dessa iniciativa mais ampla para promover o ensino de qualidade, a relação com o mar e com as ciências que lidam com essa matéria de maneira geral. A Universidade está de parabéns com essa conquista e devemos ampliar, a partir do próximo ano, essas ações de formação dos estudantes e também aquelas que envolvem a pesquisa, porque é um equipamento extremamente importante e muito bem equipado”, destaca o reitor Alfredo Gomes. ACORDO – O acordo assinado entre as duas instituições visa incentivar o desenvolvimento de conhecimento técnico-científico aplicado às atividades portuárias. Além de viabilizar o uso das instalações de acostagem para a embarcação, o Porto do Recife contará com o auxílio dos estudantes de Oceanografia da universidade pernambucana na elaboração de projetos ambientais e estruturais no terminal. Durante a vigência do contrato, o ancoradouro será contemplado com palestras, pesquisas, monitoramentos ambientais e análises técnicas. “O primeiro projeto de monitoramento ambiental já está sendo viabilizado entre a UFPE e o ancoradouro, para ser realizado durante as obras da dragagem que está sendo viabilizada”, diz Carlos Vilar, presidente do Porto do Recife. O monitoramento vai estudar os aspectos físicos, químicos e biológicos da bacia portuária para saber se a obra causará algum impacto ambiental na área. Dentre os muitos termos do acordo, o Laboratório de Ensino Flutuante – Ciências do Mar IV vai fornecer ao Porto dados oceanográficos, meteorológicos e ecossistêmicos da bacia e do entorno do ancoradouro, bem como levantar a fauna aquática da bacia identificando, principalmente, as espécies invasoras. O principal motivo para a parceria com o Porto do Recife foi a localização do terminal “que facilita o deslocamento da embarcação para futuros trabalhos de execução científica, como também possibilitará a abertura do laboratório flutuante para as escolas e a população, que terão a oportunidade de visitar uma embarcação de pesquisa”, explica o professor Alex Costa e Silva, do Departamento de Oceanografia da UFPE. INICIATIVA – A embarcação da UFPE faz parte de um projeto de capacitação de pesquisadores em alto-mar, fomentado pelo Ministério da Educação (MEC). A construção de Laboratórios Flutuantes como o “Ciências do Mar IV” foi resultado de um estudo desenvolvido no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), incentivadora do PPG-MAR (Formação de Recursos Humanos em Ciências do Mar). Por meio do estudo, constatou-se a importância da experiência embarcada para os estudantes de diversos cursos em Ciências do Mar. Os resultados foram apresentados ao Ministério da Educação, que estimulou a compra dos navios. Com a liberação dos recursos pelo MEC, em 19 de fevereiro de 2014, foi assinado o contrato de construção de quatro embarcações. Três laboratórios já estão em operação, atendendo às demandas acadêmicas de instituições localizadas no Sul, Sudeste e Norte do país, sendo as gestoras a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Uma outra embarcação, que atenderá a Região Sudeste, com gestão da Universidade Federal Fluminense (UFF), finalizou o processo de construção e já se encontra atracada no Rio de Janeiro. “A chegada do Ciências do Mar IV representa um ganho de qualidade muito grande na formação de nossos estudantes, tanto os de graduação como os de pós-graduação. E não só para a UFPE, mas também para todas as universidades do Nordeste no Brasil, pois essa era uma reivindicação antiga por parte de todos os programas de ensino e de pesquisa em Ciências do Mar no Brasil e que agora está sendo concretizada. Em particular, para a UFPE, um dos centros mais antigos do país em Oceanografia. Isso, com certeza, trará resultados que vão refletir também no desenvolvimento das pesquisas da qualidade de nossa graduação e pós-graduação”, ressalta Moacyr Araújo, vice-reitor da UFPE.

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Zro Bank selecionado para o programa de aceleração “Bid ao Cubo”

O Zro Bank, primeiro banco digital do Nordeste, está entre as 10 startups do Norte & Nordeste selecionadas para participar da primeira turma do Programa Conexão BID ao Cubo. Através de soluções escaláveis, inovadoras e do uso intensivo de tecnologia, as startups geram impacto social e econômico para melhorar a vida de populações pobres e vulneráveis. O programa prevê quatro semanas de capacitação e conexão com grandes empresas, investidores e mentores da rede Banco Interamericano de Desenvolvimento, IDB Lab, Darwin Startups e Cubo e mais 3 meses de acompanhamento pós programa para garantir o crescimento das participantes A seleção seguiu critérios de potencial de impacto, escalabilidade, tração de mercado, time, atratividade para investimento e fit com o programa. Com apenas dois meses após seu lançamento oficial, o Zro Bank já contabiliza a marca de 30 mil downloads e 20 mil clientes. Na última semana o banco digital comemorou sua classificação entre as cinco primeiras fintechs no prêmio 100 Open Startups.

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TGI apresenta os cenários para o próximo ano na Agenda 2021

Como será o mundo, o Brasil, Pernambuco e o Recife após um ano de pandemia? Essa será a questão principal que norteará a palestra do consultor e sócio fundador da TGI Consultoria, Francisco Cunha, e a do economista e cientista político, Ricardo Sennes, da Prospectiva Consultoria, durante a 22ª edição do evento Agenda TGI que acontece dia 30.11, às 19h, pela primeira vez, em formato digital, com transmissão ao vivo pelo YouTube da TGI. “O evento é um momento especial para refletir sobre os principais acontecimentos do ano e sobre o que fazer para lidar com os cenários pós-pandemia no ano que vem. Vivemos em 2020 algo impensável, um verdadeiro ‘Cisne Negro’, que terá profundas repercussões em novas vidas, tanto no que diz respeito ao aspecto pessoal, quanto empresarial, quanto social. Precisamos refletir estruturadamente sobre isso e sua repercussões no âmbito mundial e local, e vamos fazê-lo na Agenda 2021”, reforça Francisco Cunha, adiantando alguns dos pontos que serão tratados no evento. Este ano, Agenda 2021 também marca as comemorações dos 30 anos da TGI Consultoria que apresentará a sua nova marca e as novidades para 2021. Para participar do evento, com acesso gratuito, é só se inscrever pelo link http://agenda2021.tgi.com.br/.

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Peças do Cais do Sertão ganham máscaras em campanha

Cada vez mais atentos aos cuidados sanitários do protocolo de convivência da covid-19, os museus da Região Metropolitana preocupam-se em proporcionar a turistas e visitantes experiências inesquecíveis e seguras em seu espaço expositivo. Uma das ações mais recentes com este propósito, desenvolvida por gestores museais e museólogos do Recife, reforça o uso de máscara em todos os ambientes que compõem os espaços. Personagens e esculturas de personagens presentes nos centros culturais ganharam o adereço imprescindível nestes dias de pandemia. No caso do Cais do Sertão, equipamento gerido pela Secretaria de Turismo e Lazer e Empetur, a intervenção foi feita na ala Joias da Coroa. As réplicas de gibões de Luiz Gonzaga, que representam as figuras do cangaceiro e vaqueiro, e são a primeira parada do visitante ao entrar no Cais, agora exibem máscaras. Além da iniciativa, o museu também conta com sinalização e equipe educativa orientando quanto às novas normas de convivência. A campanha nasceu após interlocução com membros dos museus da região e tornou-se crucial para ajudar na implantação do protocolo sanitário nas instituições. Constantemente alertando o corpo educativo e visitantes quanto ao distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos, gestores viram na ideia uma forma de comunicar que, também dentro do museu, o adereço é imprescindível. A ação também atinge as redes sociais dos centros culturais, por meio do uso de hashtags (#Usemáscara, #Usemáscaranomuseu, #SelfiedeMascara e #CaisConsciente) e peças visuais educativas. Em uma das publicações, vem o alerta: “Você não precisará tirar a máscara para sorrir”. “Após a reabertura, precisávamos desse momento de troca com outros museus da Região Metropolitana do Recife sobre a implementação e execução dos protocolos de segurança da Covid-19. Partindo de uma demanda coletiva, optamos por levar a campanha para as redes sociais e para o nosso acervo. Queremos reforçar que o uso de máscara protege tanto o visitante quanto os educadores”, comenta a museóloga do Cais, Rosélia Adriana. Para acompanhar toda a campanha, as peças visuais estarão disponíveis no perfil do instagram do Cais, o @caisdosertao. Já as vestimentas de vaqueiro e cangaceiro podem ser vistas em visitação, nas quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. SERVIÇO Centro Cultural Cais do Sertão – Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n – Recife, PE, 50030-150 Visitação: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

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