Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 276 De 443

Rafael Dantas

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Porto do Recife vai hospedar Laboratório Flutuante

Do Porto do Recife O Porto do Recife será a casa da nova embarcação Ciências do Mar IV, nos próximos cinco anos. A hospedagem é fruto de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o ancoradouro recifense e a Universidade Federal de Pernambuco. O Laboratório de Ensino Flutuante foi construído pelo estaleiro cearense Inace, já está no mar em fase de testes e deve atracar no Recife, na segunda quinzena de setembro. “A previsão era que a embarcação fosse entregue no início do ano, mas a pandemia atrasou todo o cronograma”, explica o professor Alex Costa e Silva, do departamento de oceanografia da UFPE. O Acordo visa incentivar o desenvolvimento de conhecimento técnico-científico aplicado às atividades portuárias. Além de viabilizar o uso das instalações de acostagem para a embarcação, o Porto do Recife contará com o auxílio dos estudantes de Oceanografia da universidade pernambucana na elaboração de projetos ambientais e estruturais no terminal. Durante a vigência do contrato o ancoradouro será contemplado com palestras, pesquisas, monitoramentos ambientais e análises técnicas. “O primeiro projeto de monitoramento ambiental já está sendo viabilizado entre a UFPE e o ancoradouro, para ser realizado durante as obras de dragagem que acontecerão ainda este ano”, diz Carlos Vilar presidente do Porto do Recife. O monitoramento vai estudar os aspectos físicos, químicos e biológicos da bacia portuária para saber se a obra causará algum impacto ambiental na área. Dentre os muitos termos do acordo, o Laboratório de Ensino Flutuante - Ciências do Mar IV vai fornecer ao Porto dados oceanográficos, meteorológicos e ecossistêmicos da bacia e do entorno do ancoradouro, bem como levantar a fauna aquática da bacia identificando, principalmente, as espécies invasoras. A embarcação tem 32m de comprimento, calado de 2,7m, capacidade para oito tripulantes e 18 passageiros (alunos e professores), autonomia segura para dez dias de navegação e está equipada com instrumentos de navegação, segurança e científicos. O Ciências do Mar IV poderá ser utilizado por todas as universidades da Região Nordeste que possuem cursos na área de ciências do mar O principal motivo para a parceria com o Porto do Recife foi a localização do terminal “que facilita o deslocamento da embarcação para futuros trabalhos de execução científica, como também possibilitará a abertura do laboratório flutuante para as escolas e a população, que terão a oportunidade de visitar uma embarcação de pesquisa”, explica Costa e Silva.

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Webinar ensina a investir na bolsa de forma gratuita e online

Hoje (terça, dia 1, às 19h30), Rodrigo Galdino, trader profissional com mais de 10 anos de experiência estará realizando um webinar, gratuito pelo youtube (canal Trade 2 Win), para ensinar as pessoas a operar na bolsa de valores a modalidade Swing Trade e dar os primeiros passos para se tornar um investidor, mesmo que que o interessado não tenha tempo para acompanhar o mercado diariamente. Com a taxa de juros a 2% no Brasil os investimentos em renda fixa estão ficando cada vez menos atrativos e o Brasileiros começam a procurar outras formas para rentabilizar um pouco mais suas economias, neste sentido o investimento em renda variável vem crescendo muito no país. A Bovespa este mês teve recorde no ingresso de novos investidores dispostos a buscar investimentos mais arriscados em busca de maior rentabilidade. “O que vai definir se eles vão ter sucesso ou não na bolsa de valores é como eles vão entrar nesse jogo, se souberem as regras e gerenciarem os riscos terão sucesso, caso contrário terão dificuldade de conseguir consistência na bolsa e assim auferir lucros”, explica Rodrigo Galdino.

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Maurício Romão: “Fake news não decidem eleições"

Numa campanha eleitoral influenciada pela pandemia e com a perspectiva de uso intenso das redes sociais, as fake news, segundo o analista político Maurício Romão, continuarão sendo um recurso usado pelos candidatos. Mas, ressalta que elas não são tão decisivas no resultado das eleições. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Romão, que é Ph.D em economia pela Universidade de Illinois (EUA), comenta a disputa no Recife, a influência do presidente Jair Bolsonaro no pleito e assegura que o brasileiro é religioso, tradicional nos costumes, pacato, conciliador, de apego familiar. “Uma candidatura que não respeite esse status quo está fadada à derrota”, sentencia. Como a pandemia pode impactar a próxima eleição? As campanhas dos candidatos vão acontecer com pouca presença física junto ao eleitorado. A campanha, digamos, analógica, passa a ser virtual e isso traz consequências: a rua física se torna rua virtual, o comitê físico agora é remoto, os contatos pessoais de rua passam a ser de redes, e o bom cabo eleitoral agora é o que tem influência digital. A propaganda com panfletos, santinhos, etc., agora será divulgada com mensagens de vídeo e por aí vai. É uma mudança muito profunda em termos de eleição. Então as mídias sociais terão um peso grande nesta eleição? Terão influência cada vez maior à medida em que seu uso se vai alastrando. O Brasil é o quarto país mais conectado à internet do mundo, tem cerca de 134 milhões de usuários, o que dá uma ideia de como essa ferramenta pode impactar nas eleições. Mas, apenas um pouco mais de 60% da população brasileira têm acesso à internet. As classes D e E, por exemplo, quando se tornam usuárias de internet, o fazem com pacotes de dados limitados.  As mídias sociais são segmentadas por essência. O óbvio precisa ser dito: o alcance das mídias sociais depende do seu uso profissional pelo candidato. Não adianta apenas divulgar os eventos da campanha, o dia a dia do candidato ou disparar mensagens de apelo, genéricas, retóricas, pelo Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, etc., na tentativa de apreender a atenção do internauta eleitor e eventualmente conquistar seu voto. As mídias sociais exigem consonância cognitiva entre o emissor e o receptor das mensagens. Além da criatividade, candidatos têm que ter postura ativa, interagindo com os eleitores, mostrando suas propostas e soluções para os problemas da comunidade. Mas, a TV aberta continua importante, principalmente com o afastamento social causado pela pandemia. É um veículo de massa. Alcança milhares de eleitores, incluindo os que estão nos mais distantes rincões. As inserções, todavia, são muito mais valorizadas pelas campanhas do que o horário fixo da propaganda eleitoral, naquele formato antiquado, repetitivo. Nas inserções, a comunicação se faz de surpresa, imiscuindo-se momentaneamente pela programação que o eleitor está vendo ou ouvindo. Enfim, as redes sociais serão mais relevantes do que foram no passado e, se forem usadas profissionalmente e com competência, junto com o rádio e a TV, poderão ser decisivas. Há um combate às fake news por parte do STF e de iniciativas como a do Sleeping Giants. O senhor acredita que as fake news serão usadas com a mesma intensidade da campanha anterior? O problema das fake news é mundial. Em todos os lugares estão tentando achar uma fórmula de coibi-las. O intento é necessário e urgente, mas sempre esbarra na questão de controle da mídia, individualidade, liberdade de expressão, etc. Na eleição deste ano acho que ainda vão dar muito o que falar, mas não creio que influenciarão resultados, até porque se trata de um jogo de soma zero: os concorrentes praticam o mesmo expediente. Com todos os lados usando massivamente as tecnologias digitais, fake news não decidem eleições para um deles. Qual foi o impacto das fake news na eleição passada para presidente, já que você mencionou? Há uma narrativa forte do PT de que o partido perdeu a eleição de 2018 por causa das fake news bolsonaristas. Yoval Harari, no seu livro 21 Lições Para o Século 21, diz que “os humanos pensam em forma de narrativas e , não, de fatos, números ou equações e quanto mais simples a narrativa, melhor”. O PT sempre cria narrativas simples e eficazes. Na derrota de 2018, para se justificar perante sua militância, dissemina uma fake news travestida de narrativa, bem simples. Mas exagerou na dose, foi de simples à simplória: como uma eleição com uma diferença de 18 milhões de votos a favor de Bolsonaro contra Haddad no primeiro turno e mais de 10 milhões no segundo, teria sido decidida por causa das fake news? LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO 173.4 DA REVISTA ALGOMAIS

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Indústrias de Pernambuco apontam recuperação

Da Fiepe Desde que a Covid-19 se instalou em Pernambuco, em março deste ano, cada região do Estado tem respondido à crise de maneira diferente em razão da natureza dos negócios locais e também das medidas de isolamento aplicadas conforme a necessidade sanitária de cada cidade. Assim como ocorreu no ápice da crise, na retomada econômica não tem sido diferente. Entre as indústrias ouvidas pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), as situadas no Sertão são as que mais têm sentido reflexo positivo no seu faturamento após a flexibilização das atividades. De acordo com o levantamento da FIEPE, 85% das empresas sertanejas registraram elevação do faturamento após a retomada da economia, enquanto que essa realidade chegou para 75% das empresas do Agreste e para 67% das localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. “O Sertão foi uma das regiões mais afetadas no começo da pandemia por conta da paralisação da construção civil, que freou boa parte dos seus pedidos de gesso vindos do Araripe. Com a retomada, ela passou a ser também uma das primeiras a responder positivamente e a sinalizar uma confiança maior”, explicou o economista da Federação, Cézar Andrade. Na média geral entre as regiões econômicas, o percentual de elevação do faturamento chegou a 70% e vem animando os empresários locais. Por outro lado, quando se trata da inovação desenvolvida nos últimos meses, os negócios do Agreste largaram na frente e apresentaram soluções mais disruptivas para o momento. Questionadas se novos canais de vendas e de distribuição foram incorporados nesta fase, 55% das empresas localizadas no epicentro do polo de confecções disseram ter criado novas formas de vendas on-line por meio de aplicativos e redes sociais. Atrás apareceram a RMR e a Zona da Mata, com 39,10%, e o Sertão, com 25%. “De fato, o Agreste foi uma das regiões que, logo no início, conseguiu responder mais rapidamente em virtude da essência dos negócios que ali estão. Mesmo sentindo os impactos, como todas as empresas no mundo, os empresários reagiram, adaptaram suas unidades fabris e deram início à confecção de máscaras, face shields, por exemplo, gerando, assim, outra aposta de mercado”, relembrou Cézar. O economista disse ainda que as empresas que não conseguiram avançar nesse quesito informaram que as novas formas de vendas não foram desenvolvidas porque o ramo não era compatível com essa realidade. “De certo modo, a forma como se vende um gesso, por exemplo, é diferente da maneira como se vende uma máscara, então tudo isso tem um peso e deve ser levado em consideração na hora de avaliar os motivos das empresas em apostar ou não em inovação”, justificou. Embora os negócios localizados nos principais setores produtivos estejam sinalizando uma retomada, isso não quer dizer que as dificuldades financeiras foram recuperadas em pouco mais de dois meses de flexibilização. É tanto que as empresas oscilaram pouco quando questionadas se os prazos para a suspensão de contratos de trabalho deveriam ser prorrogados. Praticamente todas as indústrias das regiões analisadas concordaram em adiar as medidas, tendo este tópico variado minimamente entre elas e, na média, alcançado o sinal de verde de 92,44% das empresas do Estado. O mesmo cenário se aplica às medidas que amenizariam os efeitos causados pela Covid-19 nas indústrias. A maior parte das empresas (61,85%) informou que a prorrogação, até o final de 2020, das licenças obrigatórias e das certidões (ambientais, sanitárias e trabalhistas) ajudariam e muito a atividade produtiva neste momento. PESQUISA A coleta foi realizada entre os dias 3 e 20 de agosto e contou com a participação de 173 empresas dos diversos ramos industriais e de todas as mesorregiões de Pernambuco. A pesquisa está dividida em quatro etapas, com dados Gerais, da RMR e da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão.

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Pequeno Encontro da Fotografia começa hoje (31)

O Pequeno Encontro da Fotografia chega a sua sexta edição em 2020 com algumas adaptações no formato, que foram pensadas com o intuito de manter viva a essência do evento mesmo com o isolamento social necessário para enfrentamento da Covid-19. Assim, as palestras, oficinas, leituras de portfólio, exposições, projeções e o Espaço do Livro que ocorriam em diferentes espaços do Sítio Histórico de Olinda (PE) são promovidos virtualmente desta vez, compondo uma programação que vai da segunda-feira (31/8) até a sexta-feira (4/9). A maior parte das atividades tem acesso gratuito e são oferecidas bolsas em parceria com projetos socioculturais. “Nos anos anteriores, conseguimos realizar o Pequeno Encontro graças ao financiamento público, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Neste ano, além do projeto não ter sido contemplado no edital, nos deparamos com a pandemia. Tivemos não só o desafio de captar recursos num momento em que a economia está sofrida, como também de transpor para o ambiente virtual um evento que tem os encontros presenciais na sua essência, tentando manter o clima do festival”, afirmam os idealizadores do evento, Eduardo Queiroga, Maria Chaves e Mateus Sá. Com esse plano em mente, o trio conversou com os convidados desta edição, orientada pelo tema A Insustentável Leveza da Fotografia. O grupo é composto pela fotógrafa e curadora Ana Lira (PE), pelos artistas visuais Joelington Rios (MA) e Letícia Lampert (RS), os curadores Mariano Klautau (PA) e Rosely Nakagawa (SP) e os fotógrafos Cristina De Middel (Espanha), Miguel Chikaoka (SP) e Pio Figueiroa (PE). Para realizar o festival em 2020, o trio conta com o apoio da empresa Proa Marketing Cultural e Projetos e com o das mais de 80 pessoas que já colaboraram com a campanha de financiamento coletivo intitulada Pequeno em Casa 2020. Parte das vagas nas oficinas e leituras de portfólio foram oferecidas como recompensa para os benfeitores (nos anos anteriores, todas as atividades tinham acesso gratuito). “A campanha de financiamento coletivo nos revelou já de cara um sucesso: O fato do engajamento do público com o festival ter se mantido, já sentimos isso pelo envolvimento das pessoas com a própria campanha. Temos o entendimento de que esse sucesso se deve também à resistência dos agentes de cultura, que se unem e apostam nas oportunidades e iniciativas de manter vivas as linguagens culturais, as produções culturais”, avaliam os idealizadores do Pequeno Encontro. Quando a primeira meta da campanha foi alcançada, o trio conseguiu garantir uma remuneração simbólica para os convidados para as oficinas, leituras de portfólio e palestras; assim como as bolsas de estudo e verba para despesas administrativas e plataformas digitais. As bolsas são destinadas a pessoas indicadas por entidades socioculturais como o Coque Vive (PE), Mão na Lata (RJ), Favela em Foco (RJ), Cidade Invertida (SP), Foto Lata (MG), IJCPM (PE), FotoAtiva (PA) e Memaker (PE). Desta maneira, elas podem ser agentes multiplicadores do que aprenderam nas atividades do Pequeno Encontro. No momento, a campanha continua em aberto, rumo à segunda meta: “Com esse patamar conseguiremos remunerar melhor os convidados, além de ampliar as ações sociais e cobrir custos com equipe e insumos de produção e comunicação. É importante destacar que, mesmo nesta meta, os valores ainda são simbólicos. Um esforço enorme e muito trabalho voluntário estão sendo investidos para o Pequeno acontecer”, explicam os idealizadores do festival. Com o valor estipulado para a terceira meta, seria possível remunerar toda a equipe e convidados com valores praticados pelo mercado e arcar com os demais custos para a realização do evento. OFICINAS E LEITURAS DE PORTFÓLIO As inscrições para oficinas e leituras de portfólio do festival são feitas previamente, desta vez como recompensas da campanha Pequeno em Casa 2020. Uma das atividades é conduzida pela fotógrafa, artista visual, curadora e articuladora Ana Lira (PE), que se debruça sobre temas como relações de poder, dinâmicas de comunicação no campo das narrativas visuais e publicações independentes. Ana participa do Pequeno com uma edição especial do Programa Em Tempo, iniciativa promovida por ela para oferecer orientações a pessoas ou coletivos que estão desenvolvendo projetos artísticos. As oficinas são ministradas pela artista visual Letícia Lampert (RS) e o fotógrafo Miguel Chikaoka (SP). Os temas são, respectivamente, Fotografia nas Artes Visuais: Práticas Contemporâneas e Minilab Fototaxia: em busca do elo perdido. Letícia desenvolve uma investigação sobre maneiras de compreender a paisagem, especialmente urbana, e as relações que estabelecemos com as cidades com mediação da arquitetura. Miguel tem se dedicado à pesquisa e experimentação de recursos educativos, com uma abordagem transdisciplinar do que constitui a gênese das imagens. Os curadores Mariano Klautau (PA) e Rosely Nakagawa (SP) fazem as leituras de portfólio. Entre outras ocupações, Mariano é o curador do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia e da exposição Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca (São Paulo), espaço onde trabalhou como consultor de fotografia. Rosely tem uma longa trajetória na fotografia, como coordenadora de espaços culturais, curadora, editora de livros e colaboradora de eventos como o Festival Solar Fortaleza (2018/2020), Festival Paraty em Foco (desde 2000) e Foto em Pauta Tiradentes (desde 2010). PALESTRAS E PROJEÇÕES AO VIVO Todas as outras atividades são abertas ao público, com acesso gratuito. Os trabalhos escolhidos via convocatória serão exibidos em mostras virtuais no site do Pequeno Encontro ou nas projeções antes da roda de diálogo e das palestras, que serão transmitidas ao vivo em nossas páginas do Facebook e Youtube. As listas dos selecionados estão no site do evento. A abertura do festival, na segunda-feira (31/8), é feita com a transmissão ao vivo da roda de diálogo Sobre livros e fotografias: as dores e as delícias de fazer fotolivros. Participam do encontro a pesquisadora e autora Marina Feldhues (PE), os editores José Fujocka e Luciana Molisani, da Lovely House (SP), e os editores Lígia Fernandes e Valdemir Cunha, da Origem Editora (SP). A primeira palestra é realizada na terça-feira (1/9), com o fotógrafo Pio Figueiroa (PE), que iniciou a carreira pelo fotojornalismo no Recife, onde nasceu, foi fundador do coletivo Cia de Foto (SP, 2003/2013) e atualmente

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Noronha começa reabertura do turismo amanhã

O arquipélago de Fernando de Noronha vai iniciar o processo de reabertura para o turismo a partir de amanhã (1º de setembro), quando começam a ser permitidas as visitas de turistas que tiveram diagnóstico de Covid-19 e já estão comprovadamente curados. A medida foi anunciada na última quinta-feira (27.08), pelo Governo de Pernambuco, que também autorizou – após análises feitas pelo Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – a retomada do comércio de praia e a reabertura dos museus e espaços de exposições, a partir de hoje (31.08), sempre seguindo novos protocolos de higiene, saúde e comunicação. A medida representa o avanço para a Etapa 8 do Plano de Convivência com a Covid-19 nos municípios da Macrorregião de Saúde 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e a Zona da Mata. Além disso, os escritórios localizados nessa área do Estado poderão voltar a operar com 100% da capacidade. “Nesta primeira etapa de reabertura, vamos autorizar a entrada dos turistas em Fernando de Noronha respeitando um protocolo para aqueles que já tiveram a Covid-19. Ou seja, o turista que teve a doença e já está curado vai poder voltar a frequentar Noronha a partir do dia 1º de setembro”, explicou o administrador da ilha, Guilherme Rocha, em entrevista à imprensa no Palácio do Campo das Princesas. Segundo ele, antes de desembarcar será exigido do turista a apresentação de exames, seja o RT-PCR positivo realizado há mais de 20 dias, seja o exame sorológico (IgG) positivo, que indica a presença de anticorpos contra a Covid-19. Os exames serão encaminhados à Administração, juntamente com o pagamento da Taxa de Permanência (TPA), que a partir de agora só será feito via online, reforçou Guilherme Rocha. Por sua vez, o secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, esclareceu, na entrevista, os protocolos para reabertura do comércio nas praias na RMR. “É importante ressaltar que as prefeituras terão que fiscalizar o comércio de praia, para que sejam respeitados os protocolos. Teremos uma área de 4m x 4m para cada conjunto com um guarda-sol e quatro cadeiras, em respeito aos consumidores e turistas e aos prestadores de serviço. Os frequentadores e comerciantes têm a obrigação de usar máscaras”, advertiu Lopes, adiantando que a liberação do comércio vai aquecer a economia local, beneficiando 35 mil pessoas. Somente na área compreendida entre Recife e Jaboatão serão 815 pontos de comércio. A Macrorregião 2 – que engloba a IV Gerência Regional de Saúde (Geres), no Agreste, e tem Caruaru como cidade polo – vai passas para a Etapa 7 do Plano de Convivência com a Covid-19. Os serviços de alimentação e shopping centers poderão ampliar seu horário de funcionamento para as 22h. Até o momento, esses estabelecimentos funcionam das 10h às 20h (centros de compras) e das 6h às 20h (alimentação). O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, na entrevista desta quinta-feira. Na mesma Macrorregião 2, a cidade de Garanhuns e os demais municípios que integram a V Geres continuarão na Etapa 6 do Plano de Convivência. Na região, já estava autorizado o funcionamento de serviços de alimentação, com 50% da capacidade, além de academias de ginástica, Feira e Polo de Confecções, com novos protocolos. Nessa etapa, também estava autorizada a reabertura dos shoppings e comércio varejista de rua, com limite de 10 metros quadrados para cada cliente. Também não haverá avanço das regras de flexibilização, na próxima semana, para as Macrorregiões 3 e 4, que contemplam as seis regionais de saúde das cidades do Sertão. As IV, X e IX Geres – que têm como cidades polo Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, respectivamente – seguem na Etapa 6. Já a Macrorregião 4 permanece dividida: a VII e a VIII Geres, nas regiões de Salgueiro e Petrolina, respectivamente, continuam na Etapa 6, enquanto a IX Geres, em Ouricuri, permanece na Etapa 4. O Governo de Pernambuco reforçou que o cronograma é dinâmico e a aplicação de novas regras para evitar a disseminação da Covid-19 depende dos dados epidemiológicos registrados pela Secretaria Estadual de Saúde. Para conferir os setores que já tiveram autorização para funcionar, com novos protocolos, é só acessar o site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br.

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Jovem cineasta do interior de PE é selecionado para maior escola de cinema da América Latina

Alysson Souza é um realizador audiovisual do interior de Pernambuco e foi selecionado para o Curso Regular de Roteiro, com duração de 3 anos, na Escuela Internacional de Cine y TV, em Cuba. A EICTV é considerada a maior escola de Cinema da América Latina e reconhecida por sua importância mundial. O governo brasileiro não apoia mais os ingressados na EICTV, deixando os brasileiros selecionados sem bolsas. Da cidade de Vitória de Santo Antão, Alysson Souza se formou em Rádio, TV em Internet pelas Faculdades Integradas Barros Melo. Diariamente, enfrentando uma distância de 60 km entre o município vitoriense e Olinda, sempre se dedicou muito aos estudos da dramaturgia cinematográfica. “Durante a graduação, tive uma rotina bastante cansativa e um trajeto também bastante difícil. Eu me acordava de madrugada, às 4h da manhã, pra poder pegar um ônibus às 5h, da prefeitura, pra poder economizar a passagem, e pegava um outro ônibus, no centro do Recife, até a faculdade pra poder assistir as aulas a partir das 7h30. Chegava na faculdade às 7h30. E à tarde eu estudava bastante, procurava estágio. Sempre me dediquei muito aos estudos, e chegava em casa às 11h da noite pra poder, no outro dia, acordar às 4h novamente. Foi assim por 4 anos. No meio do caminho, eu acabei enfrentando uma depressão, que deixou tudo muito mais difícil. Mas, enfim, eu não tenho vergonha nenhuma de falar sobre isso, porque é o que fez parte da minha vida”, declara Alysson. A Escuela Internacional de Cine y TV, em Cuba, teve como um de seus fundadores o Prêmio Nobel Gabriel García Márquez. Desde sua fundação, alunos de 50 países se formaram na instituição, muitos dos quais já exibiram filmes em festivais como o Festival da Cannes e outros festivais importantes. Ao longo dos anos, grandes nomes como Steven Spielberg (Jurassic Park), George Lucas (Star Wars) e Francis Ford Coppola (Apocalypse Now) já ensinaram na instituição. Além do reconhecimento formal, a EICTV é uma escola com filosofia que respira cinema. A cada dois anos, apenas 5 alunos de todo o mundo são selecionados para cursar cada uma das especialidades que a escola oferece, ou seja, é uma instituição muito concorrida. Por ser uma escola internacional, ao longo dos três anos de curso, os alunos têm contato com diversos professores de diversos países que atuam no mercado e vão para Cuba apenas para ministrar EICTV. “É uma oportunidade única e é meu sonho. Me esforcei muito a vida toda para estudar e trabalhar. Fiz a prova para estudar na EICTV 4 vezes. Dessa vez que fui aprovado, fui para Fortaleza realizar a seleção, sem dinheiro, mas com apoio dos amigos, e consegui passar. Sou o único pernambucano aprovado neste ano e infelizmente não tenho o dinheiro para pagar. Existem outros brasileiros na mesma situação de não ter o dinheiro para poder ir.”, afirma Alysson. “Trabalho na Mostra de Cinema da Vitória de Santo Antão como um dos curadores e diretores artísticos, fazemos a Mostra com sessões gratuitas e ações formativas gratuitas para todo o público. Tive um filme aprovado no edital do Funcultura Audiovisual, na categoria ‘Revelando os Pernambucos’, porém o projeto precisou ser paralisado devido à pandemia de Covid-19, tem pessoas da minha cidade na equipe do filme. Faço questão de andar junto com elas nesses trabalhos, pois cinema não só se faz nas capitais. Essa é uma forma construir um cinema mais democrático.”, completa. Desde 2017, durante o governo Temer, o apoio aos brasileiros ingressados na EICTV foi interrompido. O governo brasileiro não apoia mais os ingressados na EICTV. O governo cubano financia as mensalidades em 75%, o restante o Brasil não honra mais, tendo retirado as bolsas dos brasileiros para que os alunos possam estudar na instituição cubana. Isso significa desembolsar o valor de 6 mil euros por ano para arcar com os custos do curso. Fora isso, o valor de 6 mil euros não inclui passagens aéreas e seguro saúde (obrigatório para entrada no país). Como as aulas são em período integral, e por questões de visto de estrangeiro, não é possível trabalhar no país. O vitoriense precisa de um valor de R$ 50.000,00 para poder estudar o primeiro ano de curso, que tem início em janeiro de 2021. Neste valor estão inclusos o curso, passagens aéreas, seguro saúde, roupas de frio e um valor para poder se manter por mês e comprar alguns produtos de higiene. “Mesmo com a alimentação sendo oferecida pela escola, os brasileiros que já estudaram na Escuela recomendam que tenhamos como fazer nossa própria comida, pois as aulas são das 9h às 17h. Às vezes das 9h às 23h. É importante para podermos comprar e cozinhar nossa própria comida para seguir aulas sem chocar os horários”. Em um momento em que o cinema brasileiro se encontra em crise, e sem perspectivas de bolsas, Alysson busca apoio através de uma “vaquinha” na internet (link: https://benfeitoria.com/alyssonemcuba). “As doações pela vaquinha são minha única forma, no momento, de poder arcar com, pelo menos, o primeiro ano de curso em Cuba, pois devido às minhas condições financeiras fica impossível arcar com custos tão altos. Quanto aos dois anos seguintes de curso, não sei como vou como vou pagar. Tenho medo de não ir, assim como também tenho medo de não conseguir terminar o curso. Se eu não conseguir atingir a meta da vaquinha, não será possível ir. Fiz essa prova 4 vezes, é meu sonho estudar lá. Não quero morrer e nadar na praia.” O desejo de quando retornar ao Brasil é compartilhar o conhecimento adquirido na Escuela Internacional de Cine y TV com trabalhadores da área do cinema das cidades interioranas e das periferias das capitais por acreditar que esses profissionais encontram dificuldade em trabalhar no mercado que se concentra nos grandes centros. “Eu sinto que muita coisa incrível pode acontecer se eu receber essas doações para poder estudar na EICTV. Eu vou estar realizando um sonho, um sonho imenso da minha vida. Quando eu voltar, eu preciso compartilhar o conhecimento

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Um ano da coluna Cabra Nerd. Vamos festejar, dançar e até abraçar jogando games!

Olhe, as coisas estão tão rápidas que você dá uma piscada e quando percebe, já passou o ano. Quem diria que o Cabra Nerd estaria fazendo um ano de vida. Pois é ‘meu vei’, ‘minha veia’, num é isso mesmo?! O tempo passa rápido ‘pra dedéu’ e celebrar essa data, vem logo na cachola, juntar os amigos. Pensando em nosso contexto, por conta dessa pandemia ‘miserávi’ que parece ter gostado de ficar no País, de que maneira a gente poderia se conectar, se juntar para dar um abraço, apertar as mãos, dar aquele cheiro no ‘cangote’ e fazer tantas outras coisas de maneira segura? Pois bem, diversas empresas e profissionais têm utilizado ferramentas como o Zoom e o Google Meet para estabelecer encontros virtuais, e por meio da câmera e do microfone do celular ou do computador, tome conversa pra dar e vender. Meio mundo de gente tem atusado é o Whatsapp para mandar um abraço, para bater palmas e até brindar com os amigos, justamente, como forma de respeitar o distanciamento social. Mas para quem é nerd e gamer como nós, a interação virtual vai além de se ver, queremos mesmo é estar junto para travar batalhas, conquistar territórios, medalhas, fazer uns ‘breakdance’, eita gota, e, também, conversar ‘potoca’. Cá comigo, comecei a recordar de um tal de MMO (Massive Multiplayer Online), eita diacho, quer dizer ‘Multijogadores Massivos Online’. O primeiro deles com mundo tridimensional foi Meridian 59, projetado por Brian Green em 1995, mas não caiu na graça popular. Mais tarde surgiu o famoso Ultima Online, criado por Richard Garriott, em 1997, e foi esse cabra que usou pela primeira vez o termo MMORPG (Massively multiplayer online role-playing game), traduzindo, jogo de representação de papéis online, multijogador em massa, eita coisa complicada da gota! Esses jogos com personagens e mundos 3D fizeram muito sucesso e permitiu o surgimento de tantos outros, pois além de batalhar, a galera gamer passava o tempo conversando besteira afora nas madrugadas dos finais de semana. Dentre alguns exemplos temos Everquest (1999), Mabinogi (2004), World of Warcraft (2004), Dungeons and Dragons Online (2006), League of Legends (2009), mundos virtuais onde os jogadores se encontravam ou continuam se encontrando para travar lutas épicas, e, em alguns deles, ficar, literalmente, matutando, passando o tempo, mostrando as habilidades e dando muita risada. Minecraft (2011) também é outro exemplo de um mundo virtual em que a gente pode estar jogando com os amigos, criando a casa ou arrumando o espaço para festejar a vida, as conquistas no jogo ou na vida real, seja profissional ou amorosa, é bom demais! Oxe, o São João daqui de casa foi todinho no Minecraft, reparem que coisa boa danada! Um outro jogo que lembrei aqui e que não é tão utilizado no Brasil atualmente, mas já foi em 2005, o Second Life permitia usar avatares de pessoas e até virar um minotauro, como também era possível fazer eventos de lançamento de livros, peças teatrais, realizar até um casamento com a galera, ‘mas tá!’ Tudo isso junto, mais separado, kkk. Mais recentemente tem aí a coqueluche do Fortnite Battle Royale (2017), que agora começou o passe de batalha dos Vingadores, com o Thor, Tempestade, Homem de Ferro, Wolverine, a Mulher Hulk. O engraçado do Fortnite é poder ficar dançando com os amigos, exibindo as roupas e os passes, um mais doido que o outro, kkk. Mas estava aqui pensando nessa celebração de um ano da coluna Cabra Nerd e lembrei de duas plataformas que recentemente me foram apresentadas, uma delas pelos meus filhos e outra por meus alunos. A primeira delas é chamada de Roblox. Desenvolvida pelos engenheiros David Bazucki e Erick Cassel em 2005, a proposta era chamar a atenção das crianças que física é coisa boa pra dedéu. Como o Roblox é gratuito e permite criar ambientes e vários objetos com uma estética diferente dos quadradões do Minecraft, logo explodiu de tanto bruguelo. Só pra você ter idéia, em agosto do ano passado chegou a ter 100 milhões de usuários ativos. Pense!!! E tem mais, além de criar ambientes, a pirraiada começou a fazer jogo, e não é que já existem 15 milhões de títulos. Essa galera é criativa com a gota mesmo. O outro ambiente que achei bem interessante é o VRChat, plataforma de jogos, também gratuita, foi desenvolvida pela dupla dinâmica Graham Gaylor e Jesse Joudrey em 2017 para ser jogado com uns trecos que bota nos ‘óios’, chamado de óculos de realidade virtual, como o Oculus Rift ou o HTC Vive, pense num negócio caro da murrinha! Porém, o VRChat pode ser jogado no computador sem a necessidade desses óculos. Você pode ser o personagem do mundo da cultura pop, nerd e geek que imaginar, de quadrinho a games, literalmente você pode ser Yoda, Titio Avô e até Neo de Matrix. E para inteirar a brincadeira, o mais legal é você criar você mesmo em 3D e usar no VRChat, como é, desenrolado?!! Oxe, e tem mais, tu pode recriar sua casa, seu escritório, sua rua igualzinha ao mundo real e usar dentro dessa plataforma, pense na doidera!. Recentemente alunos do curso de Jogos Digitais da Unicap fizeram a Colação de Grau Virtual, onde a turma interagiu com professores, houve apresentação de projetos finais de conclusão do curso, juramento, discurso, homenagem aos pais e até entrega de diploma, tudo isso recheado com acrobacias, breakdance e muita diversão, pense numa coisa arretada, até bomba de breu teve! Mas tudo virtualmente, de maneira segura. Então, se você está pensando em comemorar o Dia do Gamer, neste sábado, dia 29, chame seus compadre e comadre e acesse essas plataformas, abrace, dance e comemore o aniversário da coluna Cabra Nerd, tenho certeza que esse dia será muito arretado e totalmente seguro.

Um ano da coluna Cabra Nerd. Vamos festejar, dançar e até abraçar jogando games! Read More »

PE Avança debate inovação econômica em Pernambuco

Tratar os principais setores econômicos de Pernambuco. É esse o mote do PE Avança 2020. Capitaneado pela Câmara Americana de Comércio do Recife (Amcham Recife), o projeto - cujo início está marcado para a primeira semana de setembro - tem como objetivo tratar e explanar os processos de inovação e reinvenção dos principais setores econômicos do estado de Pernambuco, que são: Indústria, Serviços e Agropecuária. “Buscar e compartilhar histórias desde a Capital ao interior do Estado que falem e tragam inovação e reinvenção desses setores. Reuniremos especialistas, acadêmicos e empresários”, é o que destaca o Coordenador de Desenvolvimento de Negócios da Amcham Recife, Vagner Santana. A COVID-19 fez com que o projeto amplie o seu propósito e aderisse a uma pauta ainda mais abrangente: interiorizando o conteúdo da iniciativa para cidades como Caruaru, Belo Jardim e Petrolina. Em uma estrutura omni-channel, o PE AVANÇA utilizará diversos canais de comunicação como jornal, rádio, tv e redes sociais para levar informação relevante para a maior audiência possível, utilizando as vozes de especialistas, acadêmicos, líderes empresariais e representantes do governo. O Estado será apresentado, junto ao PE Avança, como polo de inovação e criatividade para todo o Brasil. “Pretendemos reunir 90 profissionais, entre eles especialistas e acadêmicos, para mostrar o Estado nacionalmente como um polo de inovação econômica”, ressalta Vagner que coordena o PE Avança.

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