Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 277 De 443

Rafael Dantas

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Fundaj participará de rede de ciência, tecnologia e inovação para enfrentamento da Covid-19

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) assinou um Termo de Adesão para a estruturação de uma rede intersetorial de ciência, tecnologia e inovação para enfrentamento de pandemias. Levando em consideração a significativa contribuição da Fundaj na temática do enfrentamento a pandemia do coronavírus, o convite para a iniciativa partiu do procurador regional da República Marcos Antônio da Silva Costa e do presidente do Porto Digital Pierre Lucena. A rede será composta pelo Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Porto Digital, pela Fundaj, entre outras organizações. “Desde o início da pandemia, lançamos o protocolo de cuidados sanitários na Casa e iniciamos pesquisas sobre padrão de contágio e consequências econômicas da Covid-19. Ao longo do período de pandemia, temos realizado análises e pesquisas científicas de excelência. Dessa forma, a oportunidade de contribuir com um projeto inovador como esse, juntamente com outra instituição Federal, é uma honra para nós. Vamos trabalhar juntos, cada um com suas expertises, com o objetivo comum de contribuir para o combate da pandemia do coronavírus”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Inicialmente, a iniciativa visa a prevenção e o controle da pandemia da Covid-19 e suas consequências sociais e econômicas. Isso em apoio às autoridades da União, dos Estados e dos Municípios, integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, e aos demais segmentos da sociedade afetados pela pandemia. Com a oficialização do acordo entre as partes, a rede começa a ser estruturada e, na sua fase inicial, serão buscadas sinergias, dentro das atividades, iniciativas e dos projetos que já estão em curso. “A Fundaj tem uma importante participação em pesquisas científicas no Brasil. Em razão disso, será de grande relevância contar com sua participação e respectiva comunidade na rede", afirmou o procurador regional da República Marcos Antônio da Silva Costa. No Porto Digital haverá um centro executivo da rede. Com a articulação deles, será possível a organização de um ambiente consensual de colaboração. O espaço será integrado por instituições de ciência, tecnologia e inovação, e por entidades representativas do setor público, acadêmico, privado, terceiro setor e outros segmentos da sociedade. Eles irão articular ações cooperadas, coordenar atividades, organizar, produzir e compartilhar conhecimento científico e tecnológico, integrar bases de conhecimento existentes, construir novas, entre outras atividades. “Somos um organismo neutro e que busca trabalhar de forma colaborativa com diversos órgãos. Estando na liderança desse projeto, contaremos com a contribuição de alguns centros científicos relevantes de Pernambuco como a Fundaj, que desenvolve um bom trabalho na área”, destacou o presidente do Porto Digital Pierre Lucena. O acordo faz parte das iniciativas do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac), criado no Gabinete do Procurador-Geral da República. Essa entidade objetiva promover, em articulação com o Conselho Nacional do Ministério Público, a integração dos ramos e órgãos do Ministério Público brasileiro ao esforço nacional de controle e prevenção dessa pandemia. Futuramente, com o encerramento da pandemia do coronavírus no país, essa cooperação técnica será substituída pela governança da rede intersetorial. A mesma continuará existindo para que o país possa enfrentar, em melhores condições, possíveis novas epidemias e pandemias.

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Vivo lança 2ª temporada do Descomplicando a Tecnologia

Dando continuidade aos Workshops Descomplicando a Tecnologia Online, a Vivo anuncia a 2ª Temporada, que chega ao canal oficial da operadora no YouTube com novos vídeos apresentados pela estudante de ciência da computação Nina da Hora, que fará uma imersão mais a fundo no universo da tecnologia. Além de assuntos novos, o Descomplicando a Tecnologia Online - 2ª Temporada conta com a tradução para Libras, que caminha alinhada aos princípios de inclusão e diversidade da Vivo e os vídeos seguem com atualização quinzenal. O primeiro episódio já está no ar e traz os detalhes, diferenças e como realizar o armazenamento de arquivos na nuvem e backup, liberando assim mais espaço no smartphone. E nesta terça-feira, 25/08, estreia o episódio com o tema de segurança, ensinando sobre o uso de senhas e autenticação de dois fatores. Os próximos episódios serão sobre atualização de sistemas operacionais (estreia em 08/09) e antivírus e antimalware (em 22/09) sempre no canal da Vivo no YouTube.

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Os impactos da pandemia no cinema brasileiro

Um encontro para debater e avaliar como o campo da indústria audiovisual brasileira está reagindo às dificuldades causadas pela crise pandêmica do novo coronavírus. Encerrando o ciclo de debates virtuais da série Pandemia e Sociedade, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) trabalhará o tema “Os impactos da pandemia da Covid-19 na atividade de cinema no Brasil”, no próximo dia 28, no canal da Fundaj no YouTube. Mediado pelo pesquisador do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj, doutor em Sociologia, mestre em Comunicação e Cultura, jornalista e advogado, Augusto Amorim, o evento virtual contará com a participação de três convidados: Lúcio Aguiar, diretor, roteirista, pesquisador, produtor executivo, controller e assessor em leis de incentivo; Waldemar Dalenogare Neto, pesquisador na área de política e cinema, crítico cinematográfico e consultor de distribuidoras brasileiras; e Mikael de Albuquerque, mestre em Escrita Dramática, bacharel em Cinema e roteirista. “Além do campo das ciências da saúde, é importante refletirmos sobre as diversas áreas que foram atingidas pela pandemia da Covid-19. No caso dos impactos sobre a indústria cinematográfica, eles não estão restritos apenas às salas de projeção paralisadas desde março. Mas também, a outros elos da cadeia produtiva do audiovisual, que envolvem a produção e a distribuição. Tendo vários filmes premiados, o Recife é um importante polo de conteúdos audiovisuais, e é pensando nisso também que precisamos refletir sobre os desdobramentos que serão analisados nesta live”, afirmou o coordenador do Cedist da Fundaj, Neison Freire. Com expertises no assunto em questão, os convidados escolhidos para a edição são pessoas que vivem o cinema em seus diversos âmbitos. Na roda de conversa virtual, eles serão questionados sobre as mudanças de rotina, e avaliarão a nova realidade decorrente da adoção de medidas necessárias ao combate à pandemia. “O tema será trabalhado a partir dos conhecimentos e vivências dentro da área onde cada um trabalha. Teremos visões distintas, de quem lida com a análise do mercado de produção, distribuição e exibição de filmes, com a administração de burocracias e prestações de conta a órgãos estatais, como a Ancine, e de quem é contratado para desenvolver e escrever roteiros”, destacou o pesquisador do Cedist, coordenador e mediador do evento, Augusto Amorim. Assim como em outras esferas da sociedade, a indústria cinematográfica tem sido afetada por dificuldades financeiras, estruturais, conjunturais e artísticas. Os cinemas permanecem fechados há mais de quatro meses e as filmagens de produções em curso tiveram seus cronogramas alterados neste período. Isso por causa da adoção de medidas de isolamento social necessárias à segurança sanitária. “Para combater a Covid-19, muitas produções tiveram que ser atrasadas, uma vez que roteiros e protocolos de segurança nos sets de filmagem agora precisam ser adaptados à realidade da pandemia”, afirmou o roteirista Mikael de Albuquerque. Inevitavelmente, a situação das produções audiovisuais foi afetada internacionalmente. Analisando-se o “acúmulo” de estreias estrangeiras que foram adiadas, e que serão lançadas quando houver a liberação das salas exibidoras, existe uma grande concorrência em desfavor do Brasil. No que diz respeito às leis e mecanismos para a realização de produções, os profissionais brasileiros já enfrentavam dificuldades antes mesmo da pandemia. Com a necessidade do isolamento social, os trabalhos foram ainda mais impactados. “Poderíamos estar desenvolvendo novos projetos, mas neste período nos foi dada a opção, apenas, por linhas de crédito para capital de giro de algumas poucas produtoras. Dessa forma, ficamos ainda mais imobilizados, visto que contamos com mais de trinta mil produtoras em todo o Brasil, a esmagadora maioria composta por pequenas empresas. Trabalho no modo home-office faz quase uma década e nunca fiquei tanto tempo parado, imobilizado, impotente, respondendo diligências ou subindo documentos sem ganhar nenhum centavo por isso”, afirmou o diretor, roteirista, pesquisador, produtor executivo, controller e assessor em leis de incentivo, Lúcio Aguiar. Como uma de suas missões culturais, a Fundaj é responsável por difundir e preservar a arte audiovisual em suas duas salas de cinema (campis Casa Forte e Derby) e por meio da Cinemateca Pernambucana. Durante este período de fechamento dos seus espaços, a direção do Cinema da Fundação continuou com exibições de filmes, documentários e palestras por meio de seus canais digitais. Além da opção de encontrar, na internet, serviços gratuitos como esse, o público apreciador da arte audiovisual tem apostado bastante na assinatura das plataformas de streaming. Entretanto, mesmo essas plataformas necessitam de constante renovação, com a inserção de novas produções recentemente realizadas. Assim, tendo em vista esses vários aspectos, o setor audiovisual é responsável por uma grande movimentação social, artística e econômica na sociedade. No debate, se buscará levantar perspectivas para os seguimentos do setor. Serviço: Os impactos da pandemia da Covid-19 na atividade de cinema no Brasil Mediador: Augusto Amorim, doutor em Sociologia, mestre em Comunicação e Cultura, jornalista, advogado e pesquisador do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj. Participantes: Lúcio Aguiar, mestre em Comunicação Social, bacharel em Ciências Econômicas, diretor, roteirista, pesquisador, produtor executivo, controller e assessor em leis de incentivo; Waldemar Dalenogare Neto, doutor em História, pesquisador na área de política e cinema, crítico cinematográfico e consultor de distribuidoras brasileiras; Mikael de Albuquerque, mestre em Escrita Dramática, bacharel em Cinema e roteirista. Data: 28 de agosto Hora: 10h Plataforma: canal da Fundaj no YouTube

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"A renda básica universal pode reduzir a pobreza e a desigualdade no Brasil"

No debate sobre a possibilidade do Brasil construir um programa de Renda Básica Universal, conversamos com Rozane Siqueira, doutora em Economia pela University of London e professora do departamento de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com experiência na área de Economia do Setor Público, com ênfase na análise distributiva de tributos e benefícios sociais utilizando modelos de microssimulação, ela explicou as diferenças do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial em relação a um programa mais amplo de distribuição de renda e indicou os custos e caminhos para a sua implantação. Para a economista, trata-se de uma alternativa para "reduzir drasticamente a pobreza e a desigualdade no Brasil". Confira! Uma matéria recente da Folha de S. Paulo afirmou que uma pesquisa sua apontava para a possibilidade de uma renda básica na ordem de R$ 406. Seria para todos os brasileiros? Qual seria o desembolso mensal desse programa?  O valor de R$ 406 por mês era em 2017 (ano de referência de nosso estudo/base de dados) igual à linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial para países de renda média-alta (US$ 5,5 por dia). Em uma de nossas simulações de esquemas alternativos de Renda Básica Universal para o Brasil, esse valor é pago a todos os brasileiros (inclusive crianças). O custo anual deste programa seria R$750 bilhões. . Seria um aperfeiçoamento do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, ou são programas com naturezas diferentes? Uma Renda Básica Universal é um montante de dinheiro pago regularmente a todo o indivíduo na sociedade de forma totalmente incondicional (por exemplo, independente de sua renda ou condição no mercado de trabalho). Seu objetivo é garantir a segurança de uma renda mínima, que nenhum cidadão jamais caia abaixo deste mínimo, que nunca precise abrir mão de sua liberdade ou de sua dignidade para sobreviver. Não é apenas um programa de combate a pobreza. É defendido também em países ricos, que já superaram o problema da pobreza absoluta, mas que percebem o aumento da insegurança de renda no mundo moderno, não só no mercado de trabalho, devido à globalização e ao desenvolvimento tecnológico (automação, digitalização, fenômeno de ‘uberização’), mas também associada ao risco cada vez maior de desastres relacionados a mudanças climáticas e pandemias. Portanto, uma renda básica universal tem natureza distinta do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, que não são universais nem incondicionais. Qual a possibilidade de financiamento de um programa desse porte? A introdução de uma renda básica universal no Brasil só se viabiliza financeiramente se inserida em uma reforma mais geral do estado brasileiro: reforma tributária, previdenciária e administrativa. Há muito espaço para aumentar a eficiência do estado e redirecionar recursos. A renda básica universal poderia facilitar a aprovação dessas reformas, ao combinar objetivos de equidade e de simplicidade administrativa. Quais os principais impactos socioeconômicos ao se instituir uma política de distribuição de renda nesse formato? Um programa de renda básica universal tem potencial para reduzir drasticamente a pobreza e a desigualdade de renda no Brasil. Na simulação que realizamos com o valor de R$ 406 reais, a pobreza seria eliminada. A desigualdade de renda seria reduzida em um quarto (o coeficiente de Gini, que mede desigualdade, cairia de 0,51 para 0,38). Mas uma Renda Básica Universal não tem só um impacto imediato sobre a renda das famílias, ela também afeta as relações de poder no mercado de trabalho, aumentando o poder de barganha do trabalhador mais vulnerável, que muitas vezes tem que se submeter a condições degradantes para sobreviver. A tendência é que salários e/ou condições trabalho melhorem. A garantia de uma renda mínima também tende a encorajar o empreendedorismo. Estudos também mostram efeitos positivos sobre a saúde dos beneficiários e o aumento do tempo na escola, entre outros benefícios. Existe alguma referência de um programa desse porte em execução em outros países? Nenhum país hoje tem um programa de renda básica universal com abrangência nacional. Mas há experimentos em várias localidades e cidades com resultados bastante positivos. Como você avalia essa experiência atual do Auxílio Emergencial? O benefício emergencial foi uma medida necessária diante da crise da pandemia. Mas no valor inicialmente pago (R$ 600), o custo anual seria em torno de R$600 bilhões, e também não é sustentável sem as reformas que mencionei. O Brasil já tem uma despesa muito elevada com previdência, só que 50% do gasto previdenciário vai para os 20% mais ricos da população. O sistema tributário também tem favorecido as rendas mais altas, através de subsídios e isenções. Então, como falei, a renda básica universal deve fazer parte de uma estratégia de longo prazo para tornar o gasto público mais equitativo e eficiente.

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Campanha marca um ano do derramamento de petróleo no litoral

Neste domingo (30), completa-se um ano que manchas de petróleo começaram a surgir no litoral de Pernambuco e de outros estados do Nordeste e Sudeste do Brasil. Para marcar a data e pedir justiça, está sendo lançada a campanha Mar de Luta - Justiça Social aos Povos das Águas Atingidos pelo Petróleo. A iniciativa é de movimentos sociais de pescadores artesanais e de organizações de defesa aos direitos humanos e socioambientais, com o apoio do Greenpeace Brasil. O objetivo é continuar divulgando informações sobre os impactos nefastos que as comunidades pesqueiras estão sofrendo até hoje e reivindicar respostas e reparações do governo. O lançamento da campanha será marcado por uma Live, neste domingo (30) e, na segunda-feira (31), haverá uma série de mobilizações online com postagens nas mídias sociais e, ainda, um tuitaço. “O aparecimento das manchas de petróleo em mais de mil localidades dos nove estados do Nordeste e dois do Sudeste é o maior desastre ambiental em extensão que o Brasil já viveu. Apesar disso, os responsáveis ainda não foram identificados”, afirma o educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores – Regional Nordeste, Severino Santos. Além dos impactos socioeconômicos provocados pelo derramamento petróleo no litoral pernambucano, muitos pescadores artesanais também não conseguiram receber o auxílio emergencial durante a pandemia do coronavírus neste ano, aumentando sua situação de vulnerabilidade. Entre as demandas da campanha estão a responsabilização do Estado pela falta de respostas e pesquisas sobre o impacto na saúde da população e sobre os efeitos socioeconômicos e ambientais. A ação também pede um processo rigoroso de avaliação e monitoramento das praias, mangues e oceanos atingidos e se opõe à abertura de novos poços de petróleo nos mares e oceanos. Fazem parte da Campanha Mar de Luta: O Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos (Confrem), Rede Manguemar e Núcleo de Estudos Humanidades, Mares e Rios da Universidade Federal de Pernambuco (Nuhumar-UFPE), Coletivo de Comunicação Intervozes. CULTURA TRADICIONAL –Em todo o Nordeste, cerca de 500 mil pescadores artesanais produzem mais de 70% do pescado que chega à mesa de um milhão de famílias da Região. Pertencente a uma das culturas tradicionais mais importantes do Brasil, o grupo emprega vinte e cinco vezes mais trabalhadores do que a pesca industrial. Ao todo, são mais de um milhão de pescadores credenciados no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP). Segundo cadastro realizado pelas comunidades pesqueiras, associações e colônias de pescadores, em 2019, o número de pescadores artesanais no litoral pernambucano é de mais de 11 mil. Na Zona da Mata, Agreste e Serão são aproximadamente 5 mil pescadores artesanais.

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Prefeito Geraldo Julio vistoria obra de restauro do Teatro do Parque

Da Prefeitura do Recife O prefeito Geraldo Julio conferiu pessoalmente, na tarde desta quinta-feira (27), a grande obra de restauro que está sendo executada pela Prefeitura do Recife no Teatro do Parque. O equipamento, que completou 105 anos de história na última segunda-feira (24), está recebendo uma intervenção que será concluída neste ano e combina obras civis com o trabalho minucioso de restauro de toda a estrutura predial e dos elementos arquitetônicos e históricos, presentes no prédio em 1929. Além do resgate histórico, a obra inclui instalações de projeção, iluminação e som de última geração, garantindo à cidade o retorno de um equipamento cultural capaz de atender a sua rica cena cultural. “O Teatro do Parque completa 105 anos e durante todo esse tempo ele passou por muitas obras e muitas transformações. A gente agora está fazendo um restauro completo trazendo-o para a realidade de 1929, colocando os equipamentos modernos, da inovação, que existem hoje. Uma grande transformação. Esse restauro aqui valoriza um imóvel especial de preservação, decretado pela Prefeitura e que está em processo de tombamento pela Fundarpe. Então é uma obra histórica que vai ser entregue ao lazer, à convivência, à cultura, à arte pernambucana e recifense mas é também um equipamento que valoriza a história da nossa cidade”, detalhou o prefeito Geraldo Julio. Dessa forma, a proposta da obra é devolver as características de 1929 do projeto arquitetônico à casa de espetáculos, que se sagrou unanimidade entre públicos de todos os estilos e preferências estéticas, idades e perfis socioeconômicos. Do ponto de vista técnico, o Parque será um dos mais bem equipados equipamentos culturais da capital pernambucana, com maquinário cênico de última geração, climatizado, com acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção ou deficiência, câmeras, sistema e cortina de prevenção contra incêndio. Entre outras intervenções, foram recuperados alicerces e sistema de drenagem do prédio histórico, já bastante danificados, além de retiradas as tubulações de refrigeração aparentes e muitas camadas de gesso e pintura, que escondiam a beleza do projeto arquitetônico. Com isso, devolve-se à casa de espetáculos as características de 1929, com direito a afrescos recuperados, pisos e cores nas paredes e colunas reproduzidas com rigor histórico. Sendo um dos únicos teatros-jardim do Brasil, o Parque também ganhará um projeto de paisagismo. Além de ser um espaço que promoverá o encontro de pessoas, o jardim do Teatro será uma extensão do palco, podendo ser cenário para apresentações ao ar livre. O trabalho de recuperação da estrutura predial do teatro foi executado pelo Gabinete de Projetos Especiais, em articulação com a Fundação de Cultura Cidade do Recife. A primeira fase da obra teve como objetivo sanar os problemas mais urgentes encontrados na estrutura da edificação para cessar a degradação crescente que vinha acontecendo. Todo o madeiramento, além de telhas, calhas e rufo do telhado tiveram que ser substituídos. Tubulações e fiações das instalações elétricas também precisaram ser completamente refeitas, além das instalações hidrossanitárias e do sistema de drenagem do teatro. Em seguida, foi iniciado o trabalho de pesquisa histórica para identificação dos registros mais antigos da aparência do Teatro ao longo de sua existência, que levou em consideração fotografias e documentos, além dos elementos encontrados no próprio prédio, encobertos por muitas décadas de intervenções superficiais e pouco cuidadosas. O resultado das prospecções foi a escolha do ano de 1929, quando o Parque ganhou status de cine-teatro, como referência para a requalificação do prédio. A partir daí, o restauro foi iniciado, em paralelo às obras civis. Neste momento, estão sendo executadas obras complementares, relativas à subestação, instalações elétricas, acústica, paisagismo e climatização, dentre outras, em estágio bem avançado. Outra frente de trabalho está relacionada à confecção de varas de luz e cênicas e o Gabinete de Projetos Especiais já começa a receber os equipamentos de luz, som e cinema.

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Recifense contará sua trajetória e como ficou reconhecido até fora do país

O jovem recifense Rodrigo Solano - que participou duas vezes do programa Aprendiz e acabou ganhando notoriedade até fora do país – ministrará palestra virtual gratuita, hoje (28), sobre comportamento profissional, carreira e mercado de trabalho. Aos 30 anos de idade, ele - que já passou sua experiência pessoal e profissional vivida dentro e fora do Brasil nas cinco regiões do país e no exterior - vai contar um pouco de sua trajetória, passar dicas e abordar como a experiência de estudar uma graduação destaca e aprimora as competências exigidas pelo mercado de trabalho. Também vai falar sobre relacionamento, criatividade, resiliência, humildade e ética. Com apoio do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), o talkshow “De Aprendiz ao sucesso: 12 passos para transformar sua carreira” será interativo e ocorrerá às 19h, pelo endereço: https://hs.unit.br/live-talkshow-rodrigosolano

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Escolas reabrem nos EUA e cresce número de contaminados nessas instituições

Uma pesquisa realizada pelo New York Times, com 1.500 alunos e professores de 750 escolas e universidades norte-americanas, mostrou que houve um aumento no número de casos de Covid-19 nessas instituições, nas últimas semanas, quando as aulas recomeçaram. Desde o final de julho, foram mais de 20 mil contaminados. O surpreendente é que desde o início da pandemia foram registradas 26 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus nessas universidade e escolas pesquisadas. Portanto, em menos de um mês, com o surgimento desses casos adicionais, saltou para 46 mil o total de infectados nessas instituições, em razão da volta às aulas. Somente no Estado da Flórida, aumentou para 9 mil o número de crianças diagnosticadas com o novo coronavírus, duas semanas depois que as aulas recomeçaram. Os dados são do Florida Department of Health, mencionados numa reportagem da Newsweek. Para o professor e epidemiologista Jones Albuquerque, esses dados mostram o rigor que se deve ter ao retomar as atividades do setor de educação. O especialista, que participou, na última segunda-feira, da live “É hora de reabrir as Escolas?”, realizada pela Revista Algomais, ressaltou que a realidade norte-americana revela o perigo de adotar a volta às aulas num país com um número de casos de Covid-19 ainda elevado. “Precisamos redefinir completamente o que conhecemos como 'ambiente escolar, sala de aula', o nível atual de conhecimento da dinâmica da doença e os atuais riscos altos de infecção por COVID-19 em Pernambuco e no Brasil ainda não nos permite quaisquer tipos de aglomerações”, alerta o epidemiologista.

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Política de resíduos sólidos completa 10 anos em meio a desafios

A Política Nacional de Resíduos Sólidos completa, neste mês de agosto, 10 anos de implantação no país. O instrumento, que envolve saúde pública e a preservação do meio ambiente, registrou alguns avanços significativos, enquanto outros pontos não conseguiram engrenar corretamente. Cerca de três mil cidades brasileiras, sendo uma média de 90 delas em Pernambuco, ainda descartam seus resíduos em locais inadequados como os lixões a céu aberto. De acordo com a engenheira ambiental, Carolina Buarque, diretora da Locar Gestão de Resíduos, a legislação ainda esbarra na conhecida justificativa da ausência de recursos, porém, carece do envolvimento de toda a sociedade. “Na prática, faltam ações direcionadas à reutilização, a reciclagem e a valorização dos resíduos sólidos. É preciso consciência e um trabalho efetivo não apenas dos gestores públicos, mas de cada cidadão”, ressalta. De olho no aumento da população e a ampliação do consumo, a Lei Federal 12.305/2010 trouxe instrumentos para incentivar as práticas sustentáveis, incluindo a indústria da reciclagem, o ordenamento dos serviços de limpeza urbana e uma gestão bem mais integrada dos resíduos sólidos. Contudo, a maioria das etapas, ao longo de uma década, ficou pelo meio do caminho. “Faltou, por exemplo, um incentivo maior ao desenvolvimento de cooperativas de catadores e uma educação ambiental que fosse capaz de atingir a todas as camadas”, destaca a especialista. Para ela, existiu uma evolução lenta, mas que precisa continuar. Um dos grandes gargalos da PNRS ainda está na falta de uma gestão compartilhada, algo que figura entre seus eixos. Pelo modelo, o gerenciamento dos resíduos deve ser dividido entre os poderes público e privado, algo que não ocorre na prática. No balanço destes 10 anos, o Brasil aumentou a produção de lixo em cerca de 30%, já a reciclagem deste volume não ultrapassou a casa dos 5%, enquanto os lixões ainda contaminam o solo, o ar e as águas.

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Reczero assume gestão do mix de lojas do Shopping Patteo Olinda

A Reczero Malls & Retail, hub de negócios que busca através do relacionamento conectar o varejo e shoppings do Nordeste, assumiu a comercialização de lojas do Patteo Olinda, somando esforços para prospecção de novos lojistas e gestão do mix do centro de compras.   Para iniciar o trabalho, a empresa fez uma ampla pesquisa e seleção de marcas com maior potencial para o perfil do shopping, dando ao lojista que quer investir maior segurança, e apresentando um “book” de franquias que estão em busca de franqueados estratégicos. “Nosso trabalho é focado em inteligência de mercado, buscando oportunidades através de dados, mas sem perder nosso principal ativo, que é a credibilidade e relacionamento construídos ao longo da nossa trajetória”, afirma Rodrigo Braga, diretor executivo da Reczero. Entre os segmentos que a Reczero identificou como potenciais para o Patteo Olinda estão artigos esportivos, decoração, moda feminina, moda infantil, entre outros.

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