Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 293 De 443

Rafael Dantas

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20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente

Como um dos assuntos mais fortes da semana é a volta às aulas, a coluna Pernambuco Antigamente preparou um post especial com uma seleção de 20 imagens de escolas de Pernambuco Antigamente. Já tínhamos feito uma publicação com essa temática, mas as postagens de hoje são da década de 20, dos arquivos da antiga Revista da Cidade, que circulou entre 1926 e 1929. Colégio Marista . Escola Pública Engenheiro Millet, em Tamandaré . Grupo Escolar Municipal Maurício de Nassau . Escola Municipal Fernandes Vieira . Escola Padre João Ribeiro . Escola Amaury de Medeiros . Sala de aula infantil do Grupo Escolar Sergio Loreto . Diretoras, professoras e alunos do Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Aula de Ginástica no Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Escola Normal Oficial . Aula e diretores do Ginásio Oswaldo Cruz . . Diretora e professores do Grupo Escolar João Barbalho . Aula de Ginástica no Grupo Escolar João Barbalho . Diretores e professores do Grupo Silva Jardim, no Monteiro . Alunos do Grupo Escolar Silva Jardim, no Monteiro . Grupo Docente do Colégio Santa Margarida . Encontro de ex-alunos Salesianos e pátio do colégio . . Atividade de ginástica ar livre na praça Dr. João Lopes, em Ribeirão . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Estudo aponta segredos para reduzir suas chances de ficar desempregado

O estudo “Empregabilidade e Ensino Superior em tempos de pandemia”, realizado recentemente pelo Instituto Semesp, apontou que a chance de desemprego é quase 50% menor para as pessoas com nível superior completo em relação às pessoas com nível fundamental ou médio completos. O Instituto projetou a empregabilidade por nível de instrução. Enquanto o número de vínculos empregatícios deve diminuir 14,7% e 5,3% para quem tem ensino fundamental e médio, respectivamente, o percentual deve cair apenas 1,3% para quem possui ensino superior completo, mantendo-se praticamente estável. O professor Paulo Alencar do curso de economia do Centro Universitário UniFBV reforça que mesmo em um cenário de pandemia, com o isolamento social, o aluno que está “dentro” de uma universidade está em uma posição de aprendizagem, conhecimento e evolução. “Para que se possa compreender com clareza a estreita relação entre educação e empregabilidade, trouxemos alguns dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que, entre outras variáveis, mede o nível de desemprego no país”, reforça o economista. Os dados coletados recentemente mostram que, apesar de o nível de desemprego no Brasil ter começado a crescer a níveis preocupantes a partir de 2014, quando se analisa a população em geral, o grupo de pessoas com nível superior completo só passou a ser realmente afetado no ano seguinte. Ou seja, os primeiros a perderem seus empregos devido à crise foram as pessoas com formação intermediária. Além disso, segundo dados desse mesmo levantamento, as chances de que um trabalhador com nível superior completo continue empregado cinco trimestres após a pesquisa é de 95,3%. Entretanto, esse percentual cai para 87,4% quando se analisa os profissionais com Ensino Fundamental completo e Ensino Médio incompleto. Entretanto, com o aumento do nível de escolaridade da população em geral — é cada vez maior o número de pessoas que ingressam no nível superior no Brasil —, a pesquisa aponta uma tendência futura de que as condições de trabalho para quem possui bom nível educacional fiquem mais apertadas e competitivas, especialmente quando se trata de cargos de maior remuneração, que exigem uma qualificação mais específica. Quando o assunto é empregabilidade, o personagem principal deste tema é a educação, ou seja, a correlação entre a educação e a empregabilidade acontece mesmo em cenários sem pandemia. A pessoa que opta por ingressar em um curso superior ganha, em média, 2,5x o que ganha alguém que conta só com o ensino médio, segundo o IBGE.

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Live da Fundaj debaterá fatos e mitos sobre Zumbi dos Palmares

No Século 17, não existiam retratos falados. O primeiro só seria publicado cerca de 200 anos depois, em 1881. Por isso, as imagens atribuídas ao alagoano Zumbi (1655-1695), líder negro da resistência do Quilombo dos Palmares, quase sempre destoam de uma representação mais fidedigna. “A sua figura física não era de um homem forte, mas franzino. De determinação forte, sim, e sagacidade”, revela a socióloga Delma Josefa da Silva, pesquisadora em questões raciais e quilombos, convidada da sétima e última edição da série Grandes Personalidades da História do Nordeste. A iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco será transmitida hoje (30), às 17h, no canal oficial da Instituição, no YouTube. Mediação da jornalista Lady Lima. Com o tema Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional, a socióloga comentará aspectos históricos sobre e em torno da figura do personagem, mas, também, reflete sobre a influência do líder de um dos mais importantes quilombos das Américas na atualidade. “Ele extrapola a História, pois se converteu desde o tempo em que vivia e até nos dias de hoje em um símbolo. Passados já 325 anos da morte de Zumbi e da destruição dos Palmares, muitas das questões daquela resistência e daquela violência continuam como pendências do Brasil”, diz Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte, da Fundaj. “Concluímos o ciclo de palestras em alto estilo com o herói e mártir”, celebra. No evento online, o público poderá entender o contexto de Palmares, nos séculos 16 e 17, na perspectiva de um projeto societário. “Eles fogem da região canavieira e vão constituir o quilombo subindo a Serra [da Barriga, em União dos Palmares], procuram se situar mata adentro, o mais distante possível das possibilidades de captura. Os quilombos, originalmente na África, têm estruturas militares para a conquista de territórios. No Brasil, para se defender, eles vão dominar muito dessas táticas e estratégias. Não foi à toa que resistiu tanto tempo — por mais de 100 anos. Eles tinham armadilhas, mirantes e Zumbi o preparo. Por isso, seu tio Ganga Zumba o escolhe para ser o chefe militar, por ter muita liderança”, aponta. Outro aspecto a ser abordado é a biografia de Zumbi, batizado Francisco quando adotado pelo Pe. Antônio Melo, com quem aprendeu português e latim — falava, ainda, kimbundo e iorubá. Embora ainda existam poucos registros sobre a história do personagem, sabe-se que ele nasceu livre, na própria Palmares. Mas foi capturado e entregue ao padre missionário, com quem convive até os 15 anos, quando consegue fugir e voltar ao quilombo. “Zumbi emerge como líder aos 23 anos. Ele foi preparado sim, tanto na arte estratégica da guerra [com Ganga Zumba], como para a habilidade política. Por ter vivido tanto tempo com o padre, transitava pela cidade e sabia das negociações. Teve essas duas experiências na vida.” Pesquisadora das questões raciais desde o fim da década de 1990, Delma se tornou especialista em quilombos e publicou doutorado sobre o tema em 2017. Nesse processo, comenta as narrativas lançadas contra Zumbi, como a de que ele teria escravizado outros negros. “São especulações levantadas no início dos anos 2000 e não têm fundamento. Ancoram esta alegação no fato de que, na África, isso seria comum. Mas não tem uma pesquisa que sustente”, ao destacar os poucos nomes que investigaram os raros registros disponíveis sobre o Período da Escravidão no Brasil: o jornalista e historiador brasileiro Décio Freitas, o escritor Joel Rufino dos Santos e a jornalista e escritora Marilene Felinto. “Zumbi é um personagem que incomoda até hoje. Essa perseguição tem início com o Estatuto da Igualdade Racial [Lei Federal 12.288/2010], que mexe com as estruturas de Estado a fim de promover correções das desigualdades”, aponta a especialista, ao mencionar dois fatos históricos: na década de 1837, por meio da Lei nº 1, os negros são proibidos de frequentar escolas, ainda que livres. Só na Constituição de 1988 é que os quilombos serão reconhecidos territórios estabelecidos no Brasil. Serviço Grandes Personalidades da História do Nordeste VII Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional Palestrante: Delma Josefa da Silva, socióloga Data: quinta-feira, 30 de julho Horário: 17h Transmissão no canal da Fundaj no YouTube

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MRV aumentou em 60% credenciamento de corretores em PE

Durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), momento de crise na saúde e na economia, e com as taxas de desemprego subindo substancialmente, a MRV percebeu um crescimento recorde no número de credenciamento de corretores de imóveis autônomos. Em 60 dias, a empresa capacitou mais de 800 novos corretores de forma virtual. Só em Pernambuco, o aumento foi de aproximadamente 60%, passando de 80 para 130 profissionais. Especialistas de diversas modalidades de ensino do ramo imobiliário se conectam com os profissionais por 30 dias para ensinar a teoria e a prática da venda de imóveis; o novo treinamento online foi projetado de acordo com a necessidade de distanciamento social. Toda semana, cerca de cinco novas turmas de 20 a 25 corretores são formadas para o curso de capacitação. Desses novos profissionais que a MRV capacitou recentemente, quase 80% não tinham experiência no mercado imobiliário e agora estão preparados para atuar no ramo. “Estamos muito satisfeitos por podermos dar uma oportunidade de trabalho e renda para muitas pessoas nessa crise. Conseguimos abraçar inclusive profissionais que não têm experiência no negócio, mas que com o treinamento e a nossa ajuda estarão prontos para vender”, conta Árion Pedro de Souza, gestor da área de Desenvolvimento Humano. “A construção civil continua gerando empregos, uma vez que a moradia segura é extremamente necessária nesse momento”, ressalta. Esses novos corretores, que estão aprendendo e fechando negócio de forma online, também estão mais ágeis. “Antes, o corretor demorava cerca de 45 dias para conseguir realizar sua primeira venda. Agora, esse tempo diminuiu basicamente pela metade. Para o corretor ter seu primeiro negócio fechado, está levando cerca de 24 dias”, diz Árion. Esses profissionais são autônomos e precisam preencher alguns critérios para serem parceiros, como ingressar no processo de certificação junto ao órgão que garante o registro profissional – CRECI.

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Serra Talhada inaugura primeiro shopping do Sertão do Pajeú

Hoje (30) o Shopping Serra Talhada abre suas portas oficialmente para atender todo o Sertão do Pajeú. Com a abertura, a cidade passa a contar com grandes nomes do varejo nacional. O mall contará com as Lojas Americanas e Le Biscuit, e grandes marcas, como Burger King e O Boticário. O empreendimento tem capacidade para 75 lojas - 85% já comercializadas -, praça de alimentação, três salas de cinema e estacionamento para mais de 600 veículos, incluindo área coberta. Cem por cento das obras foram concluídas. Com a abertura, a expectativa é injetar aproximadamente R$ 40 milhões/ano na economia local, considerando-se o alcance de mais de 500 mil pessoas, em um raio de 75km. “Fizemos esse investimento por considerarmos a maturidade econômica da cidade e apostarmos na ampliação desse cenário”, explica Murilo Duque, integrante do pool responsável pelo empreendimento, formado por 3 empresários da região, e capitaneado pelo Grupo JD - há 75 anos em atividade em Serra Talhada. “O shopping foi construído para a população, gerando emprego e aquecendo, não só a economia do município, mas de toda região do Pajeú”, completou o presidente do Grupo JD, João Duque. O centro comercial, junto com um edifício empresarial ainda a ser levantado, teve investimento inicial fixado em R$ 30 milhões e já movimenta a economia da cidade desde o início da empreitada, em julho de 2016. São 22 mil metros quadrados de área construída em uma região estratégica - 78% da frota de veículos da cidade passa pela vizinhança e mais de 8 mil pessoas em circulação diariamente. O acesso também é facilitado pela disponibilidade de transporte público alternativo nas áreas de influência principal e estendida. Há uma estimativa de que o shopping tenha capacidade de gerar mais de mil empregos diretos e indiretos. “Um empreendimento dessa magnitude coloca Serra Talhada em um novo patamar, impulsionando outros setores, atraindo agentes financeiros e equipamentos imobiliários, gerando mais empregos e renda para o município”, analisa o diretor da Fecomércio, Francisco Mourato. “Se grande parte dos empregados do Shopping tiver residência em Serra Talhada, haverá ganho duplo, com a renda da população reinvestida no comércio e no setor de serviços da cidade”, acrescenta. Mix de Lojas Além das lojas âncora, nomes tradicionais da cidade também inauguram operação no Shopping, nas mais diversas áreas: varejo, serviços, gastronomia, lazer e um centro médico de ponta. Em um segundo momento, o centro comercial abrigará a sede da Uninassau na cidade. Para o administrador do Shopping, João Graciliano, os impactos socioeconômicos são significativos. "Os shoppings se tornam vitrines para as comunidades em que estão instalados, fomentando negócios, atraindo investimentos e trazendo um impacto socioeconômico bastante significativo para a região”. Protocolos de Biossegurança O shopping está sendo bastante cauteloso e rigoroso a fim de cumprir os protocolos de biossegurança. "Antes do período de isolamento social, o shopping havia planejado um grande evento de inauguração com uma campanha de publicidade bastante robusta. Todavia, diante do cenário atual de retomada da economia, estamos sendo muito cautelosos a fim de não criarmos uma situação que venha colocar as pessoas em risco", conta João Graciliano. Apesar deste cenário, que por si só limita a quantidade de pessoas no centro de compras, é grande a expectativa em torno da abertura. “Estamos fazendo uma abertura gradual, chegando aos poucos para matar o desejo de quem já esperou tanto tempo pelo primeiro shopping da cidade e região. Abriremos seguindo todos os protocolos de biossegurança recomendados pelos órgãos competentes e pela Abrasce Associação Brasileira de shopping centers. Devemos ter consumidores de toda região do Pajeú circulando pelo shopping ”, prevê João Graciliano. Foi desenhado um forte esquema de monitoramento e controle de acesso às instalações do Shopping. Logo na entrada, será medida a temperatura dos visitantes e verificado o uso de máscara. A todo momento, a equipe treinada pelo Shopping promoverá a desinfecção das áreas comuns, banheiros e estacionamento. Em respeito às determinações das autoridades sanitárias do estado, a praça de alimentação e o cinema não entrarão em atividade nesta primeira fase.

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Evento internacional de Arquitetura gratuito promovido pela UniFBV

Através do Escritório Modelo do Centro Universitário UniFBV, as professoras de arquitetura, Tatiana Fonseca e Kátia Alves, estarão realizando a partir de amanhã (quinta-feira, dia 30, às 19h30), uma série de lives (pelo zoom) com nomes em destaques na Arquitetura aqui do Brasil e da Europa. O evento será 100% online, gratuito e aberto ao público. O primeiro evento (nesta quinta, dia 30, às 19h30) será com uma referência na Comunidade Europeia, Pedro Januário, Doutor em Arquitetura da Universidad Politécnica de Madrid, e professor na Faculdade de Arquitectura de Lisboa. Pedro é hoje uma das referências da União Europeia quando o assunto é Reconstrução de Edifícios Históricos que já foram Demolidos através da Computação Gráfica. Participam ainda desses encontros nomes como Edson Souza, destaque no paisagismo do Nordeste e do Brasil, usando vegetação nativa, uma tendência mundial. Paulo Veloso, o mestre na arquitetura praieira no litoral do Nordeste do Brasil, fazendo uso de materiais coerente com o nosso clima e cultura. Finalizando, nada menos que Rafael Tenório, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de CAU /PE. As apresentações acontecem até a semana que vem, dia 7 de agosto. Confira a programação e mais informações através do instagram do UniFBV (@unifbvoficial).

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Recife é a capital que abriu mais leitos de covid-19 no Brasil

Da Prefeitura do Recife Recife foi a capital brasileira que proporcionalmente abriu mais leitos para pacientes com confirmação ou suspeita de covid-19. De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital pernambucana criou 1.155 leitos durante a pandemia, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo, que abriu 1.791 leitos. Levando em conta o número de habitantes, o Recife criou proporcionalmente cinco vezes mais leitos para sua população, já que a capital pernambucana tem 1,6 milhão de habitantes e a capital paulista tem mais de 12,2 milhões de habitantes. Em anúncio feito na manhã desta quarta-feira (29), o prefeito Geraldo Julio destacou que os leitos garantiram o atendimento à população, salvando vidas. “Estudo do Conselho Federal de Medicina comprovou que o Recife é a capital que mais criou leitos de SUS durante a pandemia. Proporcionalmente à população, o Recife abriu mais leitos do que a capital mais rica do Brasil que é a cidade de São Paulo. Muitos pacientes precisaram de internação, foram internados e salvos da covid nesses leitos”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. De acordo com análises feitas pela Prefeitura do Recife a partir dos dados disponibilizados na página oficial do CFM (www.portal.cfm.org.br), a capital pernambucana criou 70 leitos de covid-19 para cada 100 mil habitantes, enquanto São Paulo abriu 14 leitos de covid para cada 100 mil habitantes. Somente a Prefeitura do Recife abriu cerca de mil leitos nos últimos meses (mais de 700 de enfermaria e mais de 300 de UTI), já tendo desativado 300 enfermarias por acumular mais de dois meses de queda nos indicadores da pandemia. Na capital, também foram abertos leitos de covid-19 pelo Governo do Estado, sem contar os leitos da rede privada, não contabilizados pelo estudo. O prefeito Geraldo Julio frisou ainda que, sem a criação dessa rede de assistência hospitalar, a cidade não poderia ter avançado nas etapas do Plano de Convivência com a Covid-19, retomando atividades sociais e econômicas. “Se esse esforço da Prefeitura e do Governo do Estado não tivesse sido realizado, a ocupação de leitos, hoje, ainda estaria em 100% nas UTIs e nada poderia ter sido aberto. O comércio, os restaurantes, os parques, as praias, as igrejas; tudo estaria fechado. Para que os serviços continuem abertos, é muito importante a prevenção com o uso da máscara e do álcool em gel, além de manter, sempre que possível, a distância um do outro”, reforçou o gestor. A gestão municipal ergueu sete hospitais de campanha e ainda abriu leitos de covid-19 em outras duas unidades de saúde. Atualmente, a rede municipal tem 724 leitos em funcionamento, sendo 342 de UTI e 382 de enfermaria. Essa estrutura já propiciou mais de 13.400 atendimentos, mais de cinco mil internações e mais de 2.400 altas hospitalares. Tamanho esforço da rede municipal ainda permitiu que a rede hospitalar do Recife ajudasse outras cidades pernambucanas. Prova disso é que, nesta quarta, 72% dos 171 pacientes internados com covid nas UTIs municipais são de fora do Recife. De forma absoluta, a análise do CFM também mostra que Pernambuco é o segundo estado brasileiro em ampliação da rede hospitalar na pandemia.

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Estudo identifica enzima-chave para o desenvolvimento de doenças autoimunes

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que uma enzima ligada a processos metabólicos também está envolvida na diferenciação de células imunes e, por consequência, no desenvolvimento de doenças autoimunes. O achado pode, no futuro, direcionar novos tratamentos e medicamentos mais efetivos e com melhor custo-benefício para esse tipo de doença. Em artigo publicado no Journal of Experimental Medicine, pesquisadores descrevem o papel da enzima PKM2 (pytuvate kinase M2) – comumente envolvida na produção de energia celular (glicólise) – no desenvolvimento e na manutenção da inflamação exacerbada associada às doenças autoimunes. “No estudo demonstramos que há uma conexão entre metabolismo celular e sistema imune. Está ficando muito claro que enzimas e outras moléculas metabólicas são importantes não apenas para o metabolismo celular, mas também para outras funções, como a resposta imune. Nesse caso específico, verificamos que a enzima PKM2 atua paralelamente na diferenciação do linfócito Th17. Esse subtipo de linfócito desencadeia a encefalomielite autoimune experimental, um modelo animal de esclerose múltipla”, explica José Carlos Farias Alves Filho, pesquisador do CRID, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). O estudo foi conduzido durante o mestrado de Luis Eduardo Alves Damasceno, bolsista da FAPESP e orientando de Alves Filho. A jornada do linfócito T Com o objetivo de neutralizar especificamente diferentes tipos de patógenos, as células imunes conhecidas como linfócitos T se diferenciam em uma variedade de subtipos, como, por exemplo, nas células T auxiliares ou “helpers” 17 (Th17). Esse subtipo, no entanto, está associado ao desenvolvimento e manutenção da inflamação comum a doenças autoimunes. Por motivos ainda não totalmente compreendidos, nas doenças autoimunes como a esclerose múltipla, artrite e psoríase a resposta imune pode ocorrer de forma descontrolada, levando os linfócitos a reconhecer o próprio organismo como patógeno, passando a atacá-lo. Damasceno desenvolveu seu projeto em modelos de encefalomielite autoimune experimental, uma condição autoimune, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central. A condição causa a perda da bainha de mielina que recobre os neurônios e é importante para a transmissão de impulsos nervosos. Esse modelo experimental guarda semelhanças com o quadro observado em pacientes com esclerose múltipla. Já é sabido que o linfócito Th17 tem papel importante na mediação tanto do desenvolvimento da doença autoimune quanto na progressão da neuroinflamação característica de algumas doenças desse tipo. Ao atuar na resposta autorreativa inicial da doença, o linfócito Th17 passa a identificar antígenos presentes no sistema nervoso central como uma ameaça, liberando então grandes quantidades de uma proteína com ação pró-inflamatória chamada interleucina 17 (IL7), tanto no fluido cérebro espinhal quanto em lesões ativas no tecido cerebral. No estudo realizado em cultura celular e modelo animal, os pesquisadores do CRID observaram que a diferenciação celular para o Th17, assim como o desenvolvimento da doença, depende da reprogramação metabólica, induzindo inclusive mudanças para a glicólise. “A enzima glicolítica piruvato quinase M2 (PKM2) se mostrou um fator-chave que medeia a diferenciação celular Th17 e a inflamação autoimune. No estudo, demonstramos que ela é muito expressa durante a diferenciação do linfócito T para as células Th17”, diz Alves Filho. Nos testes in vitro, ao excluir a PKM2 específica para células T houve prejuízo na diferenciação celular Th17 e os sintomas da doença foram amenizados, diminuindo a inflamação e a desmielinização mediadas pelo Th17. “Já nos testes realizados em camundongos que não expressam essa enzima, conseguimos reduzir o desenvolvimento da doença em mais de 50%. Também fizemos o estudo com drogas comerciais que inibem a PKM2”, afirma Alves Filho. Os pesquisadores analisaram ainda o uso de drogas comerciais que inibem a enzima PKM2. “Utilizamos uma droga capaz de inibir a translocação nuclear da PKM2, fazendo com que a enzima não chegue até o núcleo celular. Portanto, mesmo que o linfócito expresse a enzima, ela não atua nesse processo de desenvolvimento da doença. Ocorre diminuição da diferenciação de linfócitos Th17, o que reduz sua evolução”, diz. Custo-benefício no tratamento Alves Filho ressalta que a descoberta do papel-chave da enzima PKM2 no desenvolvimento de doenças autoimunes abre caminho para o estabelecimento de novas estratégias de tratamento. Atualmente, existem no mercado diferentes fármacos imunobiológicos para o tratamento de doenças autoimunes, que atuam inibindo citocinas envolvidas na ativação e diferenciação desses diferentes subtipos de linfócitos. “Estima-se, porém, que cerca de 40% dos pacientes por algum motivo não respondem bem a esse tratamento. Para essa parcela da população existe outro tipo de tratamento com os medicamentos imunobiológicos, que têm um benefício muito grande, mas são extremamente caros e, portanto, não conseguem atingir toda a população”, acrescenta. A enzima faz parte da plataforma de pesquisas de desenvolvimento de drogas do CRID. “No estudo, utilizamos uma droga comercial que atua em um sítio alostérico da enzima PKM2, bloqueando sua capacidade de se translocar para o núcleo do linfócito”, relata. Dessa forma, os pesquisadores do CRID iniciaram um novo estudo, em colaboração com o Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio-CNPEM), com o intuito de desenvolver novas drogas que atuem na translocação da enzima. “Isso abre uma perspectiva futura de tratamento para doenças autoimunes, ou para doenças inflamatórias que dependam dessa enzima. Nessa próxima etapa, estamos buscando o desenvolvimento de novas drogas que possam interagir com esse sitio de interação e que inibam a capacidade da enzima de translocar para o núcleo.” O artigo PKM2 promotes Th17 cell differentiation and autoimmune inflammation by fine-tuning STAT3 activation pode ser lido em: https://rupress.org/jem/article/217/10/e20190613/151965/PKM2-promotes-Th17-cell-differentiation-and. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP –

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"Se nada for feito para socorrer o transporte coletivo haverá a quebra dos sistemas"

De acordo com o presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Ubanos (NTU), Otávio Cunha, a pandemia provocou um prejuízo acumulado de R$ 3,72 bilhões até 30 de junho. Os sistemas perderam passageiros e agora têm a pressão de ter um número reduzido de usuários, devido os riscos de infecção do novo coronavírus. Conversamos com ele sobre os desafios desse setor e sobre as possíveis alternativas para solucioná-los. . Qual o tamanho do impacto da Pandemia no setor de transporte público?  A edição Semanal do relatório Impactos do coronavírus no transporte público por ônibus revela que ainda é forte o impacto da pandemia no setor. De 13 a 17 de julho, tivemos ao todo 169 sistemas com redução de oferta ou suspensão total do serviço e 163 sistemas com redução de demanda de passageiros. Nesse caso, a redução varia de 25% a quase 100%. Na média nacional a redução neste momento é de 60%, mas chegou a 80% no início da pandemia. O transporte público perdeu em média cerca de 30 milhões de passageiros ao dia em todo o país. Até 17 de junho o setor contabiliza 2.708 demissões, 9.235 suspensões de contratos trabalhistas. Os prejuízos acumulados foram da ordem de R$ 3,72 bilhões até 30 de junho. Há algum dado de Pernambuco que poderia destacar? No Recife, tanto no transporte municipal quanto no intermunicipal metropolitano, a redução de demanda chega a 60% e oferta do serviço é de 30%, com passageiros transportados somente sentados. . A aglomeração, principalmente no horário de pico, contribui para a sustentabilidade econômica do setor. Como o setor poderia atender a necessidade de distanciamento social tanto do aspecto operacional, como no aspecto econômico? Que alternativas de financiamento do setor estão em discussão? Essa é uma decisão do poder público local, que define os parâmetros da prestação dos serviços e quanto deve ser a tarifa correspondente. Um modelo baseado na aglomeração para atender a sustentabilidade econômica do setor não é mais viável hoje, com as regras sanitárias e os protocolos de prevenção do coronavírus. Mas é preciso definir quem paga a conta, porque uma oferta maior significa custo maior para as empresas operadoras. A única saída é contar com o auxílio financeiro do governo, que o setor está pleiteando desde o início da pandemia, sem resultado. Com o prejuízo acumulado de R$ 3,72 bilhões até 30/06/20, não há tarifa que resolva essa situação. Aliás, a ideia é que esse modelo de financiamento amparado somente pelo valor da passagem paga seja extinto, como tem sido proposto por várias entidades ligadas ao transporte público no país. Temos bons exemplos de modelos sustentáveis onde o usuário banca uma parte do custo do serviço, através da tarifa, e toda a sociedade, representada pelo poder público, entra com a outra metade. Nossa principal proposta de resgate do setor, formulada até o momento, é o projeto elaborado com base na proposta levada por entidades ligadas ao transporte público para o Governo Federal, ainda no início da pandemia. A sugestão é criar um programa que consiste na aquisição mensal de créditos eletrônicos de passagens, enquanto perdurar a crise do COVID-19, em volume suficiente para cobrir a diferença entre receita e despesa das empresas. O transporte público é atividade essencial e precisa continuar rodado mesmo com baixa demanda. Segundo a proposta, cada crédito eletrônico de passagem corresponde a uma tarifa pública vigente no sistema de transporte coletivo por ônibus de cada localidade. Assim, o Governo Federal poderia usar os créditos do programa Transporte Social como um estoque a ser empregado agora de depois da crise do coronavírus, para distribuir entre os beneficiários dos seus próprios programas sociais. A proposta é assinada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e NTU. Desde que foi proposto, o programa já serviu de subsídio para a criação de projetos de lei no Congresso. Infelizmente, ainda não teve o desfecho que o setor espera, porque não foi acatada pelo Governo Federal. Pelo medo (e desconforto) da aglomeração muitas pessoas tem deixado o transporte público para o individual mesmo antes da pandemia. Quais os impactos sociais e econômicos da fuga das pessoas do transporte público para os carros e motos? Em recente “Manifesto por um Transporte Público Digno, Econômico e Ambientalmente Sustentável”, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) traz dados que ilustram bem essa questão. Informa que se nada for feito para socorrer o transporte coletivo urbano haverá a quebra dos sistemas organizados de transporte público, com perdas para a sociedade da ordem de R$ 320 bilhões por ano. Esse seria o custo da substituição do sistema público coletivo por opções individuais de transporte. Para se ter uma ideia do que isso significa, apenas 10% deste valor já permitiria reduzir a tarifa do transporte em 50% para todos os brasileiros. Também é importante ressaltar que a migração para o transporte individual vai promover um retrocesso, do ponto de vista urbano, social e ambiental, com aumento da poluição, dos congestionamentos. E mais, deixará desassistida a camada da população que hoje depende do transporte coletivo para se deslocar ao trabalho, por exemplo. Como vocês observam o surgimento dos serviços de aplicativo para atender o transporte coletivo sob demanda? Se os serviços sob demanda por aplicativos estiverem integrados à rede de transporte coletivo, como é o caso do CityBus 2.0, em Goiânia; do Ubus, em São Paulo; e do TopBus+, em Fortaleza (CE), que são serviços complementares à rede convencional de ônibus coletivo urbano da cidade, entendemos que são extremamente positivos, por serem um extensão do serviço público que podem atender gargalos de demanda específica que o ônibus convencional não está atendendo. Isso não vale para os aplicativos de transporte individual que oferecem serviços compartilhados, que não dão o mesmo atendimento e na verdade atuam de forma predatória, buscando apenas atender trechos de alta demanda e ignorando as premissas do verdadeiro transporte público, que é um serviço essencial e também um direito social do cidadão.

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Setor de Serviços teme Reforma Tributária enviado ao Congresso

O setor de serviços encara com bastante preocupação o projeto de reforma tributária apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, que prevê a criação de um novo imposto, chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com uma alíquota única de 12%. O CBS seria fruto da fusão de dois impostos federais: PIS e Cofins. Hoje, empresas pagam esses impostos num sistema que permite a cobrança em várias etapas da produção. Agora a ideia é cobrar o imposto uma única vez, sobre o todo o dinheiro gerado com os bens e serviços. As empresas prestadoras de serviços alegam que a troca de imposto pode ser penosa, já que elas não poderão descontar parte do imposto a pagar. O advogado Arthur Holanda, da Holanda Advocacia, diz que o texto do governo também pode comprometer a geração de empregos, hoje, justamente puxada pelo setor de serviços.“O aumento da carga tributária, deve afetar diretamente sua expansão e mesmo manutenção. O Congresso Nacional precisa rever o projeto apresentado pelo governo, para corrigir essa distorção para o setor de serviços, sob pena aumentar o desemprego e reduzir a arrecadação de maneira indireta”, explica. . . O setor de serviço representa 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e emprega 50 milhões de pessoas. Aqui em Pernambuco, o setor representou 77% de todos os novos postos de trabalho surgidos durante o ano de 2019 no estado. O texto do governo, enviado para apreciação de deputados e senadores, autoriza as compensações de créditos com insumos e tributos da cadeia produtiva. O setor de serviços argumenta que esta medida faz sentido para a indústria, porque o setor recolhe os dois tributos de uma maneira que garante créditos em cada etapa de produção. A produção gasta dinheiro hoje com a mão de obra. O advogado tributarista Danilo Tavares entende que “a autorização à compensação dos custos da produção é norma constitucional que deve ser usada sempre que possível, conforme prevê a Carta Magna para a maioria dos tributos. Quanto ao PIS e a COFINS a não-cumulatividade não foi originalmente prevista pela Constituição Federal de 1988, sendo a Emenda Constitucional nº 42/2003 quem trouxe a possibilidade de creditamento.”

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