Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 294 De 443

Rafael Dantas

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Processo de tombamento da Fundaj é aberto

Da Fundaj O pedido de tombamento do campus Casa Forte da Fundação Joaquim Nabuco teve o processamento deferido pela Secretaria Estadual de Cultura. A partir de agora, até que a poligonal da área de proteção do conjunto arquitetônico a ser tombado seja delimitada, nenhuma construção poderá ser erguida no entorno. A solicitação da Fundaj é pela preservação de três edificações do campus: o Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Gil Maranhão e o Paulo Guerra. O mesmo pedido foi feito ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e aguarda liberação. “No momento em que o processo foi deferido pelo secretário Gilberto Freyre Neto, toda a área solicitada de tombamento está sob proteção prévia. Essa deliberação é um passo importante para garantir a preservação do patrimônio histórico desta Casa”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A deliberação da Secult foi assinada pelo gestor da pasta, Gilberto Freyre Neto. No pedido, a Fundaj solicita o tombamento do conjunto arquitetônico em nível estadual, urbanístico, paisagístico e histórico. Em geral, os pedidos de abertura de processos de tombamento costumam ser deferidos em até seis meses. O da Fundaj levou 18 dias. A agilidade no despacho do processo resulta da documentação preparada pela instituição, enviada junto com o ofício à secretária. O processo demorou menos de um mês para ser iniciado. Em geral, o prazo é de seis meses.”O processo foi bem instruído. Foi realmente rápido de ambos os lados. A Fundaj juntou documentação que facilitou abertura e o andamento por parte da Secretaria”, comenta Antônio Campos, que aguarda a conclusão da ação em até seis meses. Para a abertura, foram levantados dados, documentos e imagens ilustrativas, todos de pública transparência e uso coletivo. O memorial descritivo foi assinado por Frederico Almeida, coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), e Antônio Montenegro, arquiteto e servidor da Fundaj. Complexo Cultural Gilberto Freyre No campus em questão, será instalado o Complexo Cultural Gilberto Freyre. O Solar Francisco Ribeiro receberá a Pinacoteca, com espaço para exposições permanentes e de curta duração. Já nas edificações anexas ao casarão funcionam hoje a Galeria Mauro Mota e a Sala do Conselho Deliberativo (Condir), além de outros espaços utilizados como arquivo para o administrativo e para livros da Editora Massangana. Onde hoje funciona o Condir, será instalado o Memorial Gilberto Freyre. Era nesse espaço que o sociólogo fundador da Fundação Joaquim Nabuco despachava. Quando o Complexo for inaugurado, contará também com a Cinemateca Pernambucana, que está instalada provisoriamente no primeiro andar do Museu do Homem do Nordeste. Para garantir a acessibilidade, mas preservando as características do Solar Francisco Ribeiro, um elevador será montado na parte de trás do casarão. Nessa mesma área serão instalados os equipamentos de climatização que garantirão a preservação de todo o acervo. Erguido no século XIX, o casarão foi o marco zero para a criação do instituto de pesquisas que mais tarde se tornaria a Fundação Joaquim Nabuco. O anexo, onde será instalada a Cinemateca Pernambucana, também terá um elevador garantindo acessibilidade em ambos os prédios. O Edifício Gil Maranhão, prédio de 1960 projetado pelo arquiteto Carlos Falcão Corrêa Lima, tem área total aproximada de 1200 m², é um exemplar notável do modernismo brasileiro. Conta com pavimento térreo e superior e tem a estrutura em concreto armado. A fachada tem como destaque o painel cerâmico Canavial, do artista Francisco Brennand, com um espelho d`água. Também apresenta planos extensos de esquadrias em ferro e vidro e trechos revestidos com azulejos. O edifício está localizado mais ao fundo do terreno de modo a criar um amplo jardim voltado para a Avenida Dezessete de Agosto. Nele, estão instalados, no térreo, o Museu do Homem do Nordeste, o Cinema da Fundação/Museu e a sala de exposições Waldemar Valente. No piso superior funciona, provisoriamente, a Cinemateca Pernambucana, que será levada para o anexo do Solar Franscisco Ribeiro, dentro do Complexo Cultural Gilberto Freyre. Com a transferência, esse piso superior voltará a expor o acervo do Museu do Homem do Nordeste, que conta com uma reserva técnica de 16 mil peças. Por sua vez, o Edifício Paulo Guerra, da década de 1980 e projetado pelo arquiteto Wandenkolk Tinoco, tem 2.400 m² de área. É composto pelo pavimento térreo e mais duas torres articuladas, cada uma com três pavimentos. Sua estrutura é em concreto armado. Está localizado imediatamente após o conjunto oitocentista do Solar Francisco Ribeiro. Tem características da arquitetura modernista brasileira. No edifício funcionam hoje a Editora Massangana, a Sala Calouste Gulbenkian, a presidência e todo setor administrativo da Fundação Joaquim Nabuco.

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Desemprego desacelera pelo segundo mês consecutivo em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco No mês de junho passado, de acordo com dados do Caged, 17.387 pernambucanos foram admitidos no mercado de trabalho com carteira assinada e 20.651 desligados. O saldo entre admissões e demissões é - 3.264 postos de trabalho nesse último mês, o que reflete ainda o cenário da pandemia provocada pelo novo coronaravírus. O número ainda é alto, porém é inferior se comparado ao mês de maio (-6.952) e ao de abril (-24.965), no pico da pandemia. Em junho de 2019, o saldo foi de -253 empregos. "Tivemos um saldo positivo de empregos na área de agricultura, na indústria, de modo geral, na construção, na saúde e nos serviços sociais. Mas continuamos com perdas no comércio. Um exemplo é o Polo de Confecções do Agreste do Estado e a área de serviços, que inclui o setor de alojamento e hotelaria. Temos a esperança que todos os profissionais e empresas estão dando o seu melhor para ter segurança na retomada do seu trabalho para que possamos recuperar os empregos e a vida com a normalidade possível. O governador Paulo Câmara e toda equipe dele estão empenhados nesse objetivo todos os dias", disse Alberes Lopes. Ainda de acordo com os números do Caged, no acumulado do ano, 146.248 pessoas foram contratadas em Pernambuco e 214.144 demitidas, gerando um saldo de -67.896. O maior impacto engloba os meses de março e abril, os de maior isolamento social, quando 55.630 pessoas ficaram desempregadas, no auge do contágio provocado pela Covid-19, associado à sazonalidade negativa da agroindústria canavieira. No Brasil, em junho passado, houve 895.460 contratações e 906.444 desligamentos, gerando um saldo negativo de 10.984 empregos, uma variação de -0,03%. No acumulado do ano, houve 6.718.276 admissões e 7.916.639 demissões, resultando um total de 1.198.363 empregos perdidos. Os setores de maiores perdas foram serviços (-507.708), comércio (-474.511), indústria em geral (-246.593), construção (-32.092). Em relação ao mês de junho de 2019, o País sofreu perdas. Naquele ano, o saldo foi positivo de 48.436 empregos formais gerados.

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Morya assina campanha da Rio Ave

Com a retomada de operações de grande porte na construção civil, confiante na recuperação da economia do Estado, a Rio Ave Construções saiu na frente com o lançamento do Edifício Alameda Brunehilde Trajano, em Boa Viagem. A agência de publicidade e comunicação Morya Recife assina a campanha de lançamento. Em apenas 15 dias (antes do lançamento oficial) foram comercializadas 70% das unidades oferecidas em pré-vendas. Com um inovador "mall" com lojas (agora usado como Show Room) voltadas para a Av. Conselheiro Aguiar, o projeto de 90 unidades residenciais traz como conceito da sua campanha "Viver é melhor que sonhar". A Morya Recife montou uma série de ações com lives, reuniões virtuais com segmentos de clientes e prospects, uma inédita Convenção de Vendas on line (com Corretores), além de um mix de mídias alternativas (como painéis na orla) e tradicionais (brindes, folder físico e virtual - top lights - TV por assinatura).

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Patativa do Assaré homenageado pela Fundaj

“Um autor que não teve domínio ou controle final sobre a sua obra e que dependia de outras pessoas.” A observação feita pelo pesquisador e biógrafo de Patativa do Assaré (1909—2002), Gilmar de Carvalho, se refere ao fato de que, diante das limitações provocadas pela deficiência visual, o poeta cearense precisava de quem transcrevesse seus textos. Figura importante do Nordeste profundo, será Antônio Gonçalves da Silva — como consta em seu registro — o homenageado do Dia do Escritor, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que celebra a Literatura Popular. A comemoração será transmitida pela Instituição, nesta quarta-feira (29), às 16h, via YouTube. Embora a antologia do poeta esteja permeada pelas variações linguísticas, já que mais de um redator levou ao papel as palavras do Patativa. Para a felicidade de todos seus admiradores, garantiu a publicação das obras do homenageado. “Que injusto seria um mundo órfão dos versos de Patativa do Assaré. Esse poeta tido popular, mas que levantou questões tão pertinentes e urgentes ao seu lugar e à sua gente. Tenho orgulho de recordar a contribuição do meu tio, José Arraes de Alencar, que ao ouvi-lo na Rádio Araripe, na cidade do Crato, tomou para si o dever de financiar seu primeiro livro”, refletiu o escritor e presidente da Fundaj, Antônio Campos. Assim, o homem do circuito oral, que começou a fazer verso aos oito anos de idade, estreou no mercado editorial com Inspiração Nordestina (1956). A perda parcial da visão aos quatro anos, sequela do sarampo, não o impediu de frequentar a escola por seis meses. “Nasci com o privilégio de entender tudo que um escritor escrevesse ali. Contando a história, por mais intrincada que fosse, caia logo na minha mente e sabia o que ele tava dizendo. Era lendo, a curiosidade de saber o que era a minha terra, a minha gente, que pude obter um vocabulário com o qual posso dizer o que quero”, conta o poeta, no documentário Patativa do Assaré: ave poesia (Rosemberg Cariry, 2007). “O Patativa pagou ao José Arraes de Alencar com a saída dos livros, que venderam muito bem. Naquele ano, ele já era muito conhecido e fez um trabalho nesse sentido. Declamava, vendia, levava para espaços públicos, para a feira do Crato, aos programas de rádio que participava. Tinha muita noção de difundir a sua obra e fez com que ela circulasse”, aponta Gilmar de Carvalho, autor da biografia Patativa do Assaré (Democrito Rocha, 2000), admirador confesso, que integra a programação às 17h. “O que escreveu [Patativa] mantém um frescor, que não é próprio do modismo, da poesia feita de qualquer maneira. Ele sabia o que estava fazendo.” Gilmar acompanhou Patativa do Assaré de 1996 até 2002, quando o poeta faleceu. Em março, lançou o paradidático O melhor de Patativa do Assaré, em parceria com o estado do Ceará. “Fiz o livro em voluntariado. Quero que Patativa seja lido por alunos de escolas públicas. Ainda tenho o projeto de fazer um almanaque, com o Patativa para jovens, descontraído, mais engraçado e acessível. Quanto mais leio, mais tenho vontade de ler. [Ele] provoca um encantamento, uma tomada de consciência. É uma poesia extremamente enraizada nos problemas sociais, nas desigualdades e complicações da vida do homem do campo, na reforma agrária”, conclui. Além de Gilmar de Carvalho, participa do bate-papo o diretor presidente da Universidade Patativa do Assaré, Francisco Palácio. “No envolvimento com os educadores, tive contato com o poeta Patativa. Foi quando pude perceber a importância de sua existência. De baixa estatura, ele representava muito não só para o Assaré, como um expoente para o estado [do Ceará] e para o Brasil”, comenta, ao recordar a vez em que apresentou o poeta, em 1977. “Montamos um palco em cima de um caminhão, onde ele recitou alguns poemas de sua autoria e foi aplaudido pelos conterrâneos presentes. Foi quando passaram a sentir de perto quem era Patativa.” Palácio relembra o convívio com o poeta e comenta a presença dos versos do homenageado em provas de concursos do País. O evento contará com a apresentação e mediação da jornalista Andrea Trigueiro, que conheceu o cearense na cidade de Exu, no Sertão de Pernambuco. Patativa para o pequenos A Literatura Popular, do Nordeste do Brasil, nasce oral, mas se consolida desde o Século 16, através dos livretos expostos em varais de corda para a venda. Assim, surge a expressão “cordel”. Mais familiar aos que nasceram até meados do Século 20, o meio outrora popular pode encontrar resistência entre os mais novos, adeptos ainda pequenos aos meios eletrônicos. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco preparou um momento para difundir não só os clássicos cordelistas, como o poeta Patativa do Assaré, como ensinar a meninada a desenvolver seu próprio livreto. Abrindo o evento, às 16h, a cordelista Susana Morais assume a empreitada. “A escrita traz a inclusão social e o desenvolvimento emocional para a criança. Através da contação de história, reúne a essência de cordel, que é ser uma literatura oral e escrita. É interessante ver fluir através da rima o sentimento e criatividade infantil. Incluir o cordel traz uma facilidade na comunicação, permite à criança criar com espírito de brincadeira”, observa Susana, que também é contadora de histórias. Autora de aproximados 80 títulos, dentre eles A passagem secreta (2016), ela destaca o fator educativo da atividade, que exige domínio de técnicas como a métrica. “A literatura de cordel está além do artesanato e folclore, é a cultura nordestina propriamente dita”, defende. Ao longo da oficina, a cordelista visitará a obra do homenageado Patativa do Assaré. A trilha sonora fica por conta do cantor e compositor recifense Publius, cujo trabalho é atravessado pela cultura popular e grandes nomes de Pernambuco e da Paraíba. “Minha relação com a cantoria de viola é praticamente uterina. Minha avó é natural da terra de Pinto do Monteiro, o rei dos repentistas. Também foi um acaso bom da vida conhecer Tonino de Arcoverde, que me levava sempre ao Sertão, onde conheci o Coco Raízes de Arcoverde. A cantoria sempre esteve presente

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TGI e INTG lançam na Live Algomais o e-book "Pernambuco Além da Crise"

Ontem (27) a Live Algomais marcou o lançamento do e-book Pernambuco Além da Crise. Assinado pela TGI e INTG, com apoio da Revista Algomais, a publicação é a primeira de uma série sobre os rumos para a retomada da economia pernambucana, após a intensa crise promovida pela pandemia da Covid-19. O sócio da TGI e do INTG e diretor da Revista Algomais, Ricardo de Almeida, foi o responsável pela mediação da live, que contou com a participação de cinco dos seis articulistas convidados para a primeira edição da série Pernambuco Além da Crise. "O nosso objetivo com a série de publicações que ora se inicia é criar um espaço para que permita, com realismo e conhecimento de causa, lançar luz e esperança em direção ao futuro que nos espera. Temos certeza de que essa crise, como muitas outras que já enfrentamos, vai passar e, quanto mais preparados, alertas e embasados em opiniões consistentes estivermos, melhor aproveitaremos os ensinamentos obtidos nesse período de distanciamento social e de tanta dificuldade. Em suma, consistência, realismo e esperança é o que procuraremos sempre disponibilizar para o leitor na série que iniciamos agora", afirmou Ricardo de Almeida no texto de apresentação. O primeiro e-book da série conta com artigos assinados por Eduardo Lemos Filho (LMS-TGI), Luana Tavares (CLP Liderança Pública), Gilliatt Falbo (FPS), Sérgio Cavalcante (Grupo Cornélio Brennand), Renato Cunha (Sindaçúcar/Fiepe), além de uma entrevista com Thales Castro (Iperid/Unicap/Consulado de Malta). Você pode baixar o e-book no link a seguir: ebook.algomais.com A live que contou com um debate dos articulistas também fica disponível abaixo e no nosso canal do Youtube para quem não conseguiu assistir ao vivo. . Nos próximos dias a coluna publicará posts sobre a participação de cada um dos participantes da Live Algomais de lançamento do e-book Pernambuco Além da Crise. Os próximos livros da série serão lançados mensalmente.

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Metrô do Recife amplia horário de funcionamento nesta quinta

A CBTU Recife informa que, a partir desta quinta, dia 30/07, o Metrô terá seu horário de operação ampliado. As Linhas Centro e Sul funcionarão das 05h30 às 21h (segunda à domingo). A Linha Diesel (VLT) terá o ramal Cajueiro Seco/Cabo reativado, com funcionando das 5h30 às 20h (segunda à sexta; sábado até às 14h). Já o ramal Cajueiro Seco/Curado continuará sem funcionar. A ampliação no horário de circulação dos trens visa atender aumento da demanda após a implantação de novas etapas do Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco.

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"Achatar curva de demanda do transporte traria mais conforto e fluidez do trânsito"

Um dos entrevistados da última edição da Revista Algomais foi o empresário Marcelo Bandeira de Mello, diretor executivo das empresas Pedrosa, Transcol e São Judas Tadeu, e membro do conselho de inovação da NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos). Fazendo uma comparação com a luta nacional contra à Covid-19, ele defende que é preciso "achatar a curva" a demanda do transporte público. Diante da queda abrupta de receita das empresas do setor de transporte público e da necessidade de melhorar o conforto dos passageiros, tendo menos pessoas por veículo, reduzir a pressão sob o sistema de ônibus nos horários de pico (com o escalonamento dos horários de entrada e saída das atividades produtivas) é a sua proposta. Essa mudança de comportamento da sociedade, que distribuiria melhor os usuários ao longo do dia, demanda de uma ampla participação da sociedade para poder funcionar com resultados.   Diante da necessidade de reduzir as aglomerações no transporte público, que medidas você defende que podem ser tomadas para aumentar a segurança dos passageiros e caminhar para uma solução viável para o setor? A preocupação com a saúde pública é um dever de todos e as empresas do setor estão muito engajadas nesta iniciativa, de maneira a proporcionar mais segurança aos nossos clientes e colaboradores. Por este motivo, antes mesmo da formalização de um protocolo para o setor por parte do Grande Recife, as empresas já haviam implementado diversas medidas, como forma de proporcionar um padrão de segurança sanitária ainda mais alto nas garagens e veículos. Entre as principais iniciativas adotadas podemos destacar o reforço da higienização dos veículos, com limpezas sendo realizadas ao longo do dia nos terminais no intervalos das viagens, instalação de anteparos de proteção para os motoristas e cobradores, pulverização do veículo com desinfetante de aplicação hospitalar e a diminuição da capacidade total de passageiros dos veículos. . Você poderia explicar como colocar em prática um "achatamento da curva do transporte público"? E quais os principais benefícios dessa medida? Em que pese a demanda de passageiros ainda estar 60% abaixo do patamar anterior à pandemia, observamos que a utilização dos veículos tem se dado em faixas de horários bastante reduzidas, de maneira que há uma sobrecarga no sistema nos horários de pico, enquanto que há capacidade de transporte não utilizada nas demais faixas horárias. A nossa proposta é, portanto, achatar a curva da demanda pelos serviços de transportes, observando a capacidade efetiva do sistema face à nova especificação de lotação adotada. Precisamos reunir o poder público, setores econômicos da sociedade civil e empresas de transportes na montagem de um comitê para discutir o ajuste dos horários das atividades, de maneira a distribuir a demanda de forma mais homogênea ao longo do dia, proporcionando uma taxa de ocupação inferior nos veículos e um melhor padrão de qualidade. Tal iniciativa repercutiria também na melhoria da fluidez do trânsito da cidade, o que geraria um segundo benefício para o passageiro, na medida em que melhoraria a velocidade comercial dos veículos, reduzindo o tempo de viagem. Toda a sociedade precisa estar em sintonia para construir o novo normal estabelecido após a pandemia.   Nas minhas leituras, encontrei o dado de que para viabilizar o transporte coletivo as empresas calculam uma média de 6 passageiros por metro quadrado. Essa estatística é real? Se considerar que a aglomeração é o que garante a viabilidade do serviço, quais são as alternativa para financiar o setor diante da necessidade de melhorar a segurança e o conforto dos passageiros com mais espaço nós coletivos? Não só no Brasil, mas em todo o mundo, o transporte de alta capacidade era planejado pelos órgãos gestores de maneira a considerar uma ocupação que chegava a 6 passageiros por metro quadrado nos horários de pico. Esta realidade fatalmente não é compatível com a necessidade de aumentar o distanciamento social e por este motivo toda a sociedade (e não apenas as empresas de transporte) precisa repensar o novo formato de transporte a ser adotado. Importante destacar que o achatamento da curva da demanda é um mecanismo que auxiliará nessa distribuição mais racional dos deslocamentos, mas um novo modelo de financiamento, que considere outras formas de arrecadação que não apenas a tarifa, se mostra mais do que nunca necessário. Precisamos encontrar alternativas que possibilitem a melhoria da qualidade dos serviços com uma tarifa socialmente justa e adequada e nesta equação é necessário identificar fontes de receitas extra-tarifárias. . Que inovações no transporte público no exterior poderiam servir de inspiração para uma qualificação do nosso modelo de mobilidade urbana? Temos acompanhado e avaliado a implantação de várias iniciativas de ampliação dos pagamentos eletrônicos, possibilitando a substituição do dinheiro não apenas pelo cartão de passagens, como também pelos cartões de débito e crédito, QRcode, carteiras virtuais, dentre outros. Outras tecnologias já existentes, como a contagem automática de embarques e desembarques através das câmeras instaladas nos veículos traduzem-se como importante aliado na gestão da demanda, como forma de determinar a lotação efetiva, em tempo real de cada veículo, possibilitando, inclusive a reprogramação das linhas ao longo do dia. Por fim, os já conhecidos corredores exclusivos para o transporte público precisam ser continuamente expandidos, como forma de possibilitar uma melhor eficiência nos deslocamentos da população. . No Recife, qual o cenário deixado pelo isolamento social para o setor de transporte? O cenário é muito preocupante e ainda incerto. Nosso modelo é baseado quase exclusivamente na arrecadação tarifária, tendo as receitas do sistema sido duramente impactadas a ponto de ameaçar a subsistência do setor. O colapso do transporte com o consequente retorno do transporte clandestino é o pior mal que pode ocorrer em uma cidade que pretende avançar com a pauta da mobilidade sustentável. O setor tem sobrevivido graças à postergação dos compromissos junto a agentes financeiros, bem como se socorrido das medidas de redução de jornada dos trabalhadores apresentadas pelo Governo Federal. O problema é que tais medidas possuem prazo determinado de duração e avaliamos que a demanda ainda levará um tempo de ao menos 6 meses para normalização.

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Suape implanta segundo Laboratório Vivo de Ecotecnologias no Engenho Massangana

Do Complexo de Suape O Engenho Massangana, localizado no território do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, ganhou um espaço especial. Trata-se do segundo laboratório vivo de ecotecnologias implantado na região pelo Serta (Serviço de Tecnologia Alternativa), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) reconhecida internacionalmente. A entidade foi contratada por Suape para levar a comunidades consolidadas no território metodologias sustentáveis, inovadoras e de baixo custo que promovem a segurança alimentar e geram renda. O projeto Comunidades Ecoprodutivas, lançado em março, precisou ter o formato reajustado, devido a pandemia da Covid-19, para garantir o distanciamento social. Em vez do mutirão utilizado no primeiro laboratório, implantado no Conjunto Habitacional Nova Vila Claudete, o de Massangana contou com apenas dois técnicos e cerca de três moradores por dia. “Levamos mais tempo, mas o importante é garantir a segurança de todos, ao mesmo tempo em que capacitamos essas famílias, contribuindo para que elas tirem o alimento e o sustento do próprio quintal, o que se tornou ainda mais relevante no momento atual, já que muitos são trabalhadores informais e estão sem fonte de renda”, declara Germano de Barros, diretor da Escola Técnica do Serta. O laboratório foi instalado em um terreno de 77,8 metros quadrados da Associação de Moradores de Massangana, que ganhou dez tecnologias: aquaponia, cisterna de ferro e cimento, sistema de captação de água, minhocário, compoteira caseira em balde, fechamento automático da porteira, farmácia viva, horta vertical em pallet, hidroponia de milho e o sistema agroflorestal, que já tem plantadas várias hortaliças, como alface, coentro, cebolinha, couve, berinjela e hortelã. Tudo para consumo próprio ou revenda das famílias do Engenho Massangana. O ambiente também recebeu pintura lúdica e plaquinhas indicativas. “Os próprios moradores escolheram as ecotecnologias que queriam implantar no terreno. Eles participaram de oficinas e ações pedagógicas de consciência ambiental em unidade do Serta, em Gloria de Goitá, no início do ano, onde puderam compreender a proposta e participar ativamente de todo esse processo, que é inspirador e desperta neles a vontade de cuidar do lugar onde moram”, observa o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti. “ “É a primeira vez que temos uma oportunidade como essa. Antes, plantávamos no chão, sem estrutura. E hoje estamos muito satisfeitos e felizes com o quintal produtivo. Com apenas 30 dias, poderemos colher alimentos livres de agrotóxicos. Isso será a nossa mesa, o nosso almoço”, comemorou Vicente Luiz Aguiar, vice-presidente da Associação de Moradores do Engenho Massangana e morador do local há 45 anos. O próximo laboratório a ser inaugurado será no Assentamento Sacambu, no próximo dia 30. O programa tem investimento de R$ 1 milhão e alcançará dez comunidades, no período de um ano.

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Curso ensina como usar o WhatsApp na campanha eleitoral

As mídias sociais são cada vez mais determinantes nas campanhas eleitorais. Se as eleições para presidente há cerca de dois anos ficaram marcadas pelas disputas entre os candidatos na arena virtual, com o cenário caracterizado por mudanças de comportamento devido à pandemia do novo coronavírus, o pleito desse ano deve se valer ainda mais dessas ferramentas. Pela primeira vez, a campanha não poderá contar com eventos presenciais para evitar aglomerações e o WhatsApp, que está em 99% dos celulares dos brasileiros, é um veículo perfeito para compartilhamento de informações. Pensando nesse cenário, a Le Fil, que está há 13 anos no mercado de marketing digital, promove no dia 4 de agosto, das 8h às 12h, o curso “Whatsapp para campanha eleitoral”. A capacitação será ministrada por Rosário de Pompéia, sócia-fundadora da Le Fil, com mestrado em Comunicação e pós-graduação em Ciência Política. O treinamento tem quatro horas de duração e é voltado para assessores, coordenadores e equipes de campanha de candidatos que pretendem concorrer às eleições municipais deste ano. . . O isolamento social ainda precisará ser adotado até que surja uma vacina ou medicamento contra a Covid-19. “A disputa eleitoral será travada mais do que nunca no ambiente virtual. Espera-se que não se tenham comícios e outros tipos de eventos presenciais, que busquem tirar os eleitores de casa. Dos cidadãos que têm acesso à internet hoje no Brasil, 98% usam WhatsApp, ou seja, o app é atualmente a principal mídia para se realizar campanha nas eleições. Falta aos partidos políticos do país encontrarem caminho assertivos para estabelecer diálogos nesta mídia, focado em construir programas que atendam demandas da população local. Entender que WhatsApp não é uma mídia massiva para propaganda”, explicou Rosário. Durante o treinamento os participantes vão aprender um pouco sobre marketing de conteúdo para WhatsApp, como realizar o planejamento de campanha para WhatsApp, como dialogar com eleitores, como potencializar a militância, como combater fake news e quais as ferramentas essenciais para a campanha. O objetivo é fazer com que saibam como potencializar as funcionalidades do aplicativo de mensagens para atingir os eleitores. Políticos e parlamentares têm usado ferramentas digitais desde o início da pandemia, em março, para continuar dialogando e divulgando seus trabalhos e projetos junto aos seus eleitores. “A tendência é que isso continue principalmente se até as eleições, previstas para novembro, o nosso cenário sanitário não mudar”, comenta Rosário. As inscrições para o curso “Whatsapp para campanha eleitoral online” podem ser feitas no link https://bit.ly/whatsappeleições. O primeiro e o segundo lotes já estão esgotados. O terceiro lote pode ser adquirido a partir do dia 26/7, por R$ 300,00 (+ taxa de 29,97). Mais informações no site da Le Fil (www.lefil.com.br) ou no seu perfil no Instagram (@lefil_).

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