Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 305 De 442

Rafael Dantas

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"O marketing de experiências tem que se reinventar"

Com a impossibilidade das aglomerações devido os riscos de contaminação do novo coronavírus, perguntamos a Fernando Figueiredo (Feof), o CEO da Bullet, qual o futuro do marketing de experiências. Com uma série de limitações para a realização de qualquer evento, ele defende que o segmento precisa se reinventar. Por outro lado, ele considera que o amadurecimento de ferramentas virtuais e a aproximação do "on" e do "off" vieram para ficar e deverão ser vastamente utilizados pelas marcas. Confira a entrevista exclusiva para a coluna Gente & Negócios. Num período em que as aglomerações não são recomendadas, qual o lugar do marketing de experiências na comunicação das marcas? O Marketing de Experiências tem que se reinventar. O que continuaremos promovendo é a conexão entre marcas e consumidores. E se não for de forma física, tem que ser de forma virtual. No entanto, o on e o off tem que andar de mãos dadas e, mesmo virtualmente, temos que promover experiências únicas para o consumidor. Mesmo que o evento seja uma live, podemos promover interação com o consumidor no mundo real. Podemos entregar, por meio do serviço delivery, algo na casa do consumidor para que ele possa curtir o momento na telinha com experiências sensoriais reais. Se o evento é offline, é preciso respeitar todos os protocolos de segurança e compensar a falta de aglomeração (o número reduzido de público) com outras experiências que marquem o momento. Quais as mudanças no consumidor que você considera que vieram para ficar? As interações virtuais evoluíram em três meses o que deveriam evoluir em 10 anos. Os modelos de delivery e logística se reinventaram e se expandiram. O home office passou a ser uma realidade e vai substituir definitivamente alguns momentos da nossa vida. Percebeu-se que o transporte, a locomoção entre os lugares, nem sempre se faz necessário e isso não tem volta. O consumidor está cada vez mais digital, principalmente na pandemia, e a comunicação também. No entanto, tenho uma percepção que muitas campanhas chegam a milhões de internautas mais como um incômodo, ou mesmo um lixo virtual. Poderíamos imaginar isso como uma fase de euforia e que essa comunicação deve amadurecer? Data & Performance tem que ser melhor utilizada. Comunicação digital só vira lixo virtual se for feita sem planejar, sem estudar o consumidor e os meios. Hoje temos muitas ferramentas eficientes que permitem atingir o consumidor certo, na hora certa, na frequência certa. O dinheiro, o produto e o consumidor estão juntos no mesmo lugar a um click de distância. É só usar a comunicação correta para cada pessoa e fazê-la apertar o botão. Quais as principais tendências do marketing no mercado pós-pandemia na sua avaliação? Ferramentas de engajamento digital, para promover marcas e provocar uma ação no consumidor. Logísticas de consumo. Deliveries e plataformas que conectam o on e off. Eventos digitais, como streaming e live. Essas ferramentas, sem sombra de dúvidas, mostraram sua eficiência e custo benefício.

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Massangana sedia celebração virtual do aniversário do Cabo de Santo Agostinho

Município do Estado de Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho completa 143 anos de história nesta quinta-feira, 9 de julho de 2020. Para celebrar a data da cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, a prefeitura local fez uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que cedeu o Engenho Massangana à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para a comemoração virtual, de 9 até o próximo domingo (12), a partir das 19h nas redes sociais da prefeitura (Facebook, Instagram e YouTube). Entre as atividades estão apresentações musicais, entrevistas e divulgação do turismo do Cabo. "O Engenho Massangana tem uma representação histórica e cultural de grande relevância para a cidade do Cabo de Santo Agostinho. Esse foi o principal motivo para buscarmos a parceria com a Fundação Joaquim Nabuco na comemoração dos 143 anos de aniversário da cidade", declarou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha. Equipamento cultural vinculado à Fundaj, o Engenho Massangana foi o lugar onde Joaquim Nabuco viveu parte da sua infância. No local, ele construiu a base de seus ideais abolicionistas. O conjunto arquitetônico rural do século XIX é tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) como Parque Nacional da Abolição Engenho Massangana desde a década de 1990. "O engenho foi escolhido pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho justamente por ser um dos lugares mais lindos e representativos da região. O lugar tem história, importância cultural e está aberto para ações que fortalecem as relações com a comunidade cabense", ressaltou a coordenadora de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste, Edna Silva, acrescentando que os idealizadores do evento se comprometeram com os cuidados em relação à pandemia. Não haverá público e as lives terão o mínimo de pessoas envolvidas, além dos cuidados de higienização e uso de máscaras. Serviço Lives do aniversário de 143 anos do Cabo de Santo Agostinho/PE Data: de 9 a 12 de julho Horário: a partir das 19h Transmissão: Facebook (https://bit.ly/31YPFMq), Instagram (https://bit.ly/3ea9tip) e YouTube (https://bit.ly/3fn7SXG)

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Caravela Capital conta com R$ 75 milhões para investir em startups

A Caravela Capital é um fundo de venture capital com foco em empresas tecnológicas early stage (em estágio inicial).  Com R$75 milhões disponíveis para aporte, a empresa fundada em Curitiba pretende investir em cerca de 15 a 20 empresas pelos próximos três anos. Apesar de ter vasta atuação no sul do País, que é o mercado principal do fundo, um dos focos dos novos investimentos será na prospecção de empresas do Porto Digital. "Pernambuco conta com um importante parque tecnológico, o Porto Digital, apesar do Porto Digital ser uma iniciativa que tem enfoque local, a sua abrangência acaba sendo nacional, não tem como a gente falar de parque tecnológico no Brasil e não pensar no Porto Digital. Esse tipo de ação é extremamente benéfica para a comunidade empreendedora. O nosso objetivo é de entrar em contato com empresas de Pernambuco e de todo o Brasil, se as startups de outros estados preenchem todos os nossos pré-requisitos e têm potencial para receber o nosso investimento, com certeza queremos acompanhá-las de perto. E pelos trabalhos realizados em Pernambuco, especialmente pelo Porto Digital, nós sabemos que as empresas do estado têm muito potencial e temos total interesse em conhecer essas empresas", afirmou Lucas de Lima, fundador da Caravela Capital. Ele informa que as startups podem se apresentar para o time do fundo de investimentos entrando em contato por meio do e-mail contato@caravela.capital. Os cheques dos aportes variam entre R$1 milhão e R$3 milhões. Para integrar o grupo de empresas investidas pela Caravela Capital, a startup precisa cumprir alguns pré-requisitos: estar inserida em grandes mercados (que faturem mais de US$1 bilhão/ano) com potencial de inovar seu segmento e se tornar líder de mercado; apresentar faturamento considerável e soluções validadas pelo mercado; ter a tecnologia como base para seus serviços; ter alto potencial de escalabilidade; com empreendedores à frente do negócio com visão e paixão para executar o projeto e desenvolver ideias inovadoras; entre outras especificidades. Além de fornecer o capital que a startup precisa para acelerar seu crescimento, a Caravela Capital também contribui com as ferramentas e conhecimentos necessários para escalar durante o estágio inicial. “É justamente nesse momento, no early stage, que a empresa enfrenta diversos desafios que podem comprometer seu crescimento”, diz Mário Delara, também cofundador do fundo de investimento. Por isso, a empresa conta com 19 mentores (que também são investidores do fundo) que compartilham com as empresas investidas seus ensinamentos e conselhos para tornar esse caminho o mais bem sucedido possível. São CEOs e fundadores de startups com operações de sucesso reconhecidas no Brasil. “A maioria dos fundos de investimento faz o aporte e cobram resultados. Nós fazemos diferente: e acompanhamos as empresas investidas durante todo o processo, dando apoio para que os empreendedores superem eventuais problemas. Isso é o que chamamos de smart money, dinheiro inteligente”, garante Lima, fazendo da Caravela Capital uma venture “hands on”, ou seja, que “coloca a mão na massa”, dando as ferramentas e abrindo as portas que a empresa precisa, mas sem atropelar ou incomodar o empreendedor. Mais informações no site: http://caravela.capital/ ou no LinkedIn da empresa: https://www.linkedin.com/company/caravelacapital/?originalSubdomain=pt

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9 fotos de Olinda há quase 100 anos

A cidade de Olinda é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. As fotos tem quase 100 anos e foram publicadas na Revista da Cidade, nas edições que circularam no Estado entre 1926 e 1929. As imagens das praias são o principal destaque dos cliques da revista, que era bastante focada na vida social dos pernambucanos. . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Empresários da construção civil estão otimistas com retomada do setor

A mais recente edição do Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getúlio Vargas, aponta que a confiança do setor da construção civil voltou a subir em junho, ao avançar 9,1 pontos, para 77,1 pontos. A alta é decorrente da melhora das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses. Em Pernambuco, a construção civil retomou as atividades no mês passado após dois meses e meio de atividades suspensas, por conta do decreto do governo do estado. O empresário Ricardo Albuquerque, que é dono da Attiva Engenharia, acredita que o setor irá se recuperar rapidamente. “Acredito na retomada em uma velocidade semelhante à da queda. Isso porque a construção civil já vinha crescendo bastante entre o final do ano passado e o início deste ano. A nossa empresa atua no ramo imobiliário e de manutenção e, apesar das dificuldades, houve um incremento no número de contratos”, explica. Em 2019, a construção civil avançou 1,6%, puxado principalmente pelo setor de edificações imobiliárias. Foi o primeiro ano positivo depois de cinco anos no vermelho. “A construção sempre foi decisiva e impactante nos resultados econômicos do país, porque é o motor que rege a economia brasileira. Como é um setor que impacta outras áreas do ramo industrial e comercial, a construção tem capilaridade suficiente pra sair mais rápido da crise”, complementa Ricardo. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção segue este mesmo raciocínio, tanto que acredita que o acesso ao crédito auxiliar disponibilizado pelo governo federal, para as pequenas e médias empresas, ainda que não tenha alcançado e suprido todas as necessidades, foi uma forma de fazer com que este motor continuasse funcionando, mesmo com a diminuição ou paralisação da geração de caixa.

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Vendas no comércio varejista crescem 13,9% de abril para maio

Da Agência Brasil O volume de vendas no comércio varejista nacional teve crescimento de 13,9% em maio deste ano, na comparação com abril. A alta veio depois de dois meses de queda devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em abril deste ano, por exemplo, a queda havia sido de 16,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o comércio varejista mantém estabilidade. Nos demais tipos de comparação, no entanto, foram registradas quedas: média móvel trimestral (-2,6%), comparação com maio de 2019 (-7,2%) e acumulado do ano (-3,9%). Na passagem de abril para maio, foram registradas altas em todas as oito atividades pesquisadas pelo IBGE: tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e combustíveis e lubrificantes (5,9%). O varejo ampliado, que também considera os setores de materiais de construção e de veículos e peças, teve crescimento de 19,6% na comparação com abril. Os veículos, motos, partes e peças cresceram 51,7%, enquanto os materiais de construção tiveram alta de 22,2%. Nas outras comparações, no entanto, foram registradas quedas: média móvel trimestral (-5,9%), comparação com maio de 2019 (-14,9%), acumulado do ano (-8,6%) e acumulado de 12 meses (-1%). Receita nominal A receita nominal do varejo cresceu 9,9% na comparação com abril deste ano e 2,7% no acumulado de 12 meses. No entanto, teve quedas de 3,4% na média móvel trimestral, de 5,2% na comparação com maio do ano passado e de 0,6% no acumulado do ano. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 15,1% na comparação com abril deste ano e de 1,4% no acumulado de 12 meses. Registrou, no entanto, quedas de 5,8% na média móvel trimestral, de 12,1% na comparação com maio de 2019 e de 5,4% no acumulado do ano.

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Em maio, 13,3% das pessoas ocupadas exerceram teletrabalho

Da Agência Brasil Em maio, o teletrabalho foi exercido por 13,3% das pessoas ocupadas no Brasil, o equivalente a 8,7 milhões de trabalhadores, segundo o estudo que teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado consta na nota técnica Teletrabalho na pandemia: efetivo versus potencial, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse percentual é menor do que o potencial de teletrabalho projetado anteriormente pelos pesquisadores do Ipea e do IBGE, que estimaram que o trabalho exercido de forma remota poderia ser possível para 22,7% das ocupações no Brasil, o equivalente a 20,8 milhões de pessoas. Em maio, 84,4 milhões de pessoas estavam ocupadas. Dessas, 19 milhões, 22,5%, estavam afastadas de suas atividades, sendo que 15,7 milhões de pessoas responderam que estavam afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, o que corresponde a 82,9% dos afastamentos. “Assim, 65,4 milhões de indivíduos exerciam suas atividades laborais em maio no país – 13,3% (8,7 milhões) das pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho estavam exercendo suas atividades de forma remota ao longo de maio de 2020”, diz a nota técnica. Desigualdade regional Assim como no estudo anterior, há uma elevada desigualdade nos resultados por entes federativos, com o Distrito Federal apresentando a maior proporção de trabalhadores exercendo suas atividades de forma remota (25%). Por outro lado, no Mato Grosso, somente 4,5% das pessoas ocupadas estavam efetivamente em trabalho remoto em maio. Segundo a pesquisa, a região com a maior quantidade de trabalhadores efetivamente atuando de forma remota é a Sudeste, com 5,1 milhões de pessoas, o que representa 17,2% do total de empregados na região. Esse montante representa 59% do total de ocupados remotos. Em contrapartida, na Região Norte, apenas 7,1% (326 mil) das pessoas ocupadas exerciam suas atividades de maneira remota. Em quantidade de pessoas, 3,1 milhões (36%) dos trabalhadores em teletrabalho estão no estado de São Paulo; 1,2 milhão (13,6%), no Rio de Janeiro; e 685 mil (7,9%), em Minas Gerais. “Comparando com o potencial de teletrabalho calculado anteriormente, o Piauí, que apresentara o menor percentual de teletrabalho potencial, é, pela PNAD Covid-19 de maio, o sétimo estado com maior percentual de pessoas ocupadas exercendo suas atividades de forma remota. Ao mesmo tempo, Santa Catarina, estado que era o quarto maior potencial de teletrabalho, foi o 19º no percentual de ocupados efetivamente trabalhando remotamente”, mostra a pesquisa. Gênero, raça e escolaridade O estudo aponta que 10,3% dos homens empregados estavam trabalhando remotamente, ao mesmo tempo que 17,9% das mulheres ocupadas exerciam seu trabalho de forma remota. Considerando apenas as pessoas que trabalhavam remotamente, 46,4% eram homens e 53,6% eram mulheres. “Ao segmentar por cor/raça, tem-se que 63,7% dos ocupados em atividade remota são brancos, enquanto 34,3% são pardos ou pretos”, aponta o Ipea. Segundo a pesquisa, conforme sugerido no estudo anterior, que apontava que ocupações exercidas por profissionais mais escolarizados teriam um maior potencial de serem realizadas via teletrabalho, a PNAD Covid-19 mostra que 38,3% (6,3 milhões) das pessoas ocupadas com nível superior completo estavam trabalhando de forma remota, o que representa 72,8% do total de pessoas em teletrabalho. Em contrapartida, 0,8% e 1,9% das pessoas empregadas exercendo suas atividades remotamente não têm instrução e têm o ensino fundamental completo e/ou médio incompleto, respectivamente.

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Saiba mais sobre a insuficiência cardíaca

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença crônica com índices de mortalidade maiores que a maioria dos cânceres. Apesar disso, ela não é encarada dessa forma. Um diagnóstico de insuficiência cardíaca costuma gerar menos preocupação que um de câncer. Por isso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco (SBC-PE) está promovendo um evento neste mês de julho para ampliar o alcance do debate sobre essa doença e outras comorbidades que se relacionam com ela. O 1º Simpósio Virtual Pernambucano de Insuficiência Cardíaca e Cardiomiopatias é totalmente online e gratuito e tem como público alvo estudantes e profissionais de saúde. A IC é caracterizada por uma incapacidade do coração em bombear o sangue para todo o corpo como deveria. Podendo ser ocasionado por diversos fatores, a doença tem como principais sintomas fraqueza, indisposição, batimentos cardíacos acelerados, dores no peito, tosse com secreções, tontura, falta de ar em pequenos esforços e retenção de líquido (geralmente nas pernas e no pulmão). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 23 milhões de pessoas sofrem com quadros de IC em todo o mundo. No Brasil, 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. De acordo com o coordenador do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da SBC-PE, o dr. Carlos Eduardo Montenegro, a doença tem um tratamento eficaz. “Por ter um tratamento bastante acessível, disponível inclusive no SUS, é comum que haja um relaxamento dos pacientes em relação à insuficiência cardíaca, deixando o tratamento de lado, demorando para fazê-lo. A ideia deste dia 9 é alertar para os riscos nessa falta de compromisso e atenção”, pontua. A gravidade de cada caso deve ser avaliada por um cardiologista para definir o melhor tratamento, que pode ser a limitação da quantidade de ingestão de sal e de líquidos ou até mesmo o uso de medicações cardiológicas. Em alguns casos, pode ser necessário o implante de marca-passo. Em outros, mais graves, somente o transplante de coração pode solucionar o problema. Nesse sentido, a SBC-PE promove o 1º Simpósio Virtual Pernambucano de Insuficiência Cardíaca e Cardiomiopatias, que é realizado em todas as quintas-feiras de julho, tendo começado na semana passada, no dia 2, e indo até o dia 30. O objetivo do evento é, além de transmitir informações de qualidade para profissionais e estudantes de saúde acerca do tema, alertar sobre a Insuficiência Cardíaca e os riscos relacionados a ela, seja durante a pandemia ou depois.

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Covid-19: casos semanais crescem e mortes oscilam, avalia ministério

O Ministério da Saúde atualizou hoje (8) o relatório sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com a pasta, a evolução mostrou uma subida na curva de casos confirmados e uma estabilização na curva de mortes em decorrência da Covid-19. Se consideradas as semanas epidemiológicas, o total de óbitos no Brasil passou de 7.094 na penúltima semana (26ª) para 7.195 na última semana (27ª). “Os números têm se mostrado relativamente constantes, com variações para cima ou para baixo”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros. No mesmo período, o número de pessoas infectadas subiu de 246.088 para 263.377. O aumento de uma semana para a outra foi de 7%. A variação foi menor do que a registrada (13%) da 25ª para a 26ª semana epidemiológica e também da variação (22%) da 24ª para a 25ª. Em números absolutos, o Brasil é o 2º país em números de mortes e casos confirmados, atrás dos Estados Unidos. Já quando considerada a população, o país fica em 10º na incidência por milhão de habitantes e em 12º na mortalidade por milhão de habitantes. Regiões Na análise da evolução da pandemia por regiões, tomando como referência a semana epidemiológica número 27, as trajetórias variam. A Região Norte teve redução de 5% no número de mortes e de 15% no número de casos. Já a Região Nordeste manteve o nível de óbitos mas teve incremento de 15% no número de pessoas infectadas em 15%. No Sudeste do país, ambos os casos oscilaram 1%. As principais altas foram registradas no Sul e no Centro-Oeste. A Região Sul teve crescimento de 36% nos casos confirmados e 27% no número de óbitos. Já no Centro-Oeste, a elevação do número de pessoas infectadas foi de 18%, e de mortes foi de 22%. Do total de municípios no país, 96,4% (5.371 municípios) já registraram casos de covid-19. A doença já provocou mortes em 51% dos municípios do país (2.840).

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Crítica literária: Escrituras V (por Paulo Caldas)

* Paulo Caldas Com afagos e dengos, estes amantes da literatura reúnem mimos de letras polidas em Escrituras V - Velas a Barlavento, produção editorial da Oficina de Criação Literária Clarice Lispector, organizada pela escritora Lourdes Rodrigues (Editora Nova Presença, 2019). Os textos, ninados por acalantos, embalam contos, cordéis, poemas, artigos e crônicas nutridos pelo talento de 18 escritores (com dois artistas visuais, entre eles), celebrados em temas livres. A coletânea exibe na mesma tela gente com expertise na lida do escrever (já a partir das orelhas) e nomes premiados de mãos dadas com autores com menos passos andados nas veredas literárias. Visto pelo todo, quem lê por certo vai creditar surpresa à “Violação”, novela coletiva, tecida por meia dúzia de mãos, com tema intimista, compartilhado num drama pungente, chocante, esculpido na primeira pessoa com requintes técnicos elogiáveis (passagens de tempo e vozes entrecruzadas) que tornam a presença do leitor testemunha de cada cena. Outro momento marcante está contido em “Encontro de Rios’, que se traduz num beijo de história em forma poética, acarinha os rios enlaçados sob as vistas gentis de um Recife adolescente em uma Olinda airosa. Seria pecado não citar o projeto visual: concepção de capa de Paulo Gusmão, cortinas aquareladas, tecidas de fino trato de Adíla Morais, com mensagens expressivas de ícones literatos e a diagramação de Nélson Reis. Outras tantas referências elogiosas caberiam neste comentário, a exemplo dos encontros com Fernando Pessoa, Calvino, Clarice, contudo, ficam preteridas pela obediência aos espaços recomendados pelo editor. *Paulo Caldas é Escritor Os exemplares pode ser adquiridos pelo e-mail marilurde@gmail.com

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