Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 308 De 442

Rafael Dantas

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Novo centro de testagem para Covid-19 começa a funcionar

A partir desta segunda-feira (06.07), um novo posto avançado de testagem para Covid-19 começa a funcionar no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa). Com capacidade para realizar, inicialmente, uma média de cem coletas por dia, a unidade é a primeira voltada para atender todos os grupos definidos pelo Estado como prioritários para testagem do novo coronavírus. Ou seja, além dos profissionais sintomáticos de saúde, segurança e sistema prisional, poderão fazer exames na unidade idosos e os trabalhadores sintomáticos, que moram e atuam em instituições de longa permanência para a população a partir dos 60 anos; usuários e profissionais de residências terapêuticas, unidades de acolhimento e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 24h; gestantes no pré-natal; e trabalhadores de serviços essenciais, como supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina, imprensa, bancos, clínicas e hospitais veterinários, serviços de assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade. “A ampliação da testagem é um dos pontos centrais do trabalho que temos desenvolvido em Pernambuco em relação ao nosso plano de convivência com a Covid-19, pois conhecer a situação da doença é fundamental para uma reabertura econômica mais segura. E esse é mais um passo nesse sentido, já que, em junho, havíamos ampliado o número de grupos prioritários para a testagem e precisávamos que nossa capacidade de coleta mantivesse essa tendência. Hoje, temos feito uma média de 10 mil exames por semana, um aumento considerável, já que em março, fazíamos uma média de 70 testes”, comenta o secretário de Saúde, André Longo. Funcionando diariamente, das 7h às 15h, o novo centro avançado realiza dois tipos de exames: o RT-PCR, indicado para quem está com sintomas gripais até o sétimo dia do início do quadro, podendo, porém, ser estendido até o décimo dia, caso persistam os sintomas; e o teste rápido, para os casos em que o paciente esteja há mais de sete dias do início dos sintomas e também com mais de 72h desde o desaparecimento dos sintomas. Atualmente, estão em funcionamento três centros de testagens para Covid-19, sendo um voltado exclusivamente para coleta de profissionais da Secretaria Estadual de Saúde, localizado na própria sede da unidade, no Bongi. Os outros dois postos avançados, que passam a receber casos suspeitos de todos os grupos prioritários, estão localizados no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à Secretaria de Administração (SAD), no bairro da Boa Vista, área central do Recife –, e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Juntas, as três unidades já realizaram 9.353 exames, sendo 2.802 swab nasal-orofaríngeo e 6.551 testes rápidos.

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Hub Plural retorna às atividades

Após quase 90 dias com suas atividades pausadas, por conta da proliferação do novo coronavírus no Estado, as unidades do Hub Plural estão sendo reabertas, de forma gradual, para receber as empresas residentes. Nos locais, os frequentadores passaram a seguir medidas de segurança sanitária que visam contribuir para o controle da Covid-19 nos espaços compartilhados. A comunidade para empreendedores possui mais de 250 empresas, na capital pernambucana. Para o segundo semestre, a empresa prevê o lançamento de mais duas unidades no Recife. Ao chegar aos espaços, há a higienização das mãos e objetos portados. Em seguida, um dos colaboradores do Hub Plural entregará uma máscara de algodão de camada tripla, caso a pessoa não disponha de uma no momento. Não será possível transitar dentro das unidades sem máscara. Suportes com álcool em gel 70% estão disponíveis em todos os ambientes, sendo posicionados em locais estratégicos e de fácil acesso. Os espaços de trabalho estão com distanciamento de um metro entre as pessoas. Já as salas de reunião, lounges e refeitórios estão com um limite de uma pessoa por dois metros quadrados. Os espaços de eventos presenciais estão, temporariamente, suspensos. A limpeza dos espaços ganhou um reforço com aplicação de DET CLEAN SAN QB (produto químico regularizado pela Anvisa), além do álcool isopropílico 70% em maçanetas, balcões, teclados, entre outros objetos de alto contato. A limpeza do filtro dos aparelhos de ar-condicionado está sendo feita com maior frequência. “Após as incertezas do início da pandemia, já conseguimos analisar com um pouco mais de clareza os cenários futuros para o nosso segmento. Ainda é cedo para termos um prognóstico 100% cravado, mas nosso sentimento é de que fomos capazes de reagir rápido e à altura da crise, adequando as nossas operações e dando suporte aos nossos clientes. Ao longo das últimas semanas, passamos a compartilhar com nossos membros diretrizes resumidas e insights sobre como lidar com a crise no curto e no médio prazo. Os nossos colaboradores, mesmo em regime de teletrabalho, passaram a focar na otimização de processos, de procedimentos operacionais, de planejamento e de geração de valor percebido junto aos clientes. Isso provocou alta retenção dos nossos clientes, mesmo em meio à pandemia. Por fim, estamos seguindo as recomendações da OMS para que os ambientes compartilhados sejam extremamente seguros para o retorno gradual do nosso time e dos nossos clientes”, afirmou Alfredo Júnior, CEO do Hub Plural.  

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"Educação não é despesa, mas investimento". Confira entrevista com Kenys Bonatti

Numa série de entrevistas com os fellows do Iperid, começamos hoje com Kenys Bonatti Maziero, que é pró-Reitor de Pós-Graduação e Extensão do Centro Universitário UNIFBV e sócio diretor da A7 Consultoria Empresarial. Nessa conversa em formato ping-pong, ele responde três perguntas ao repórter Rafael Dantas sobre educação no cenário global pós-pandemia. O que muda no ensino superior no cenário pós-pandemia? Quando falamos de mudanças na educação, precisamos entender que elas são constantes e sempre em evolução. A pandemia nos trouxe uma aceleração de um processo que já estava em crescimento (Educação a Distância – EAD) com uma perspectiva diferente, as aulas remotas mantiveram o compromisso do dia e horário previstos no formato tradicional, além da frequência controlada. Neste processo, sem adentrar nas adversidades da sociedade em relação a tecnologia, percebemos que muitas pessoas puderam enxergar os benefícios deste formato, em especial o relacionado ao deslocamento (logística). Meu entendimento é de que o formato EAD continuará em crescimento, o formato remoto será integrado dentro da estrutura tradicional criando um ambiente híbrido e as atividades relacionais e práticas serão muito mais valorizadas pelos estudantes. Preparar os profissionais para estarem prontos a atuar num mercado global seguirá sendo uma tendência? Sem sombra de dúvidas, todo este processo tem trazido os profissionais aos seus limites, à um processo de adaptação rápida e entendimento mais ampliado da estrutura organizacional que faz parte. O trabalho Home Office que já é bastante difundido fora do país e vinha em uma crescente, não foi experimentado por nós na sua normalidade, o isolamento fez com que toda uma família estivesse ao mesmo tempo, no mesmo espaço, com responsabilidades distintas, emoções e medos ampliados e concentração comprometida, por um lado foi extremamente positivo no sentido de entendermos nossas necessidades e fragilidades pessoais, por outro aquelas famílias com baixa inteligência emocional entraram em conflito mais elevado. Precisamos entender que cada vez mais a qualificação profissional é essencial, trabalhar nossas questões comportamentais e emocionais, sabendo que a tecnologia sem dúvidas é o elo de conexão entre as pessoas e as empresas e que você pode exercer uma atividade remotamente, ou seja, a tendência é de que as vagas passem a ser cada vez mais disputadas por indivíduos em regiões diferentes, aumentando a competitividade. Apesar desta preparação para um mercado global ser parte das responsabilidades da empresa, lembre-se que você é responsável por ampliar seu conhecimento, invista no seu principal ativo: você. Uma das tendências mais tratadas no meio profissional é a da inovação. Como as instituições de ensino superior tem contribuído com esse cenário? As faculdades e universidades do exterior estão num nível mais acelerado que as brasileiras na questão inovação ou estamos no mesmo patamar? Cada vez mais as Instituições Brasileiras vêm ampliando sua participação em pesquisas, equipamentos de alta tecnologia e programas que tragam inovação para ser discutida dentro do seu Campus. Nossa sociedade ainda precisa virar uma chave conceitual em relação à Educação, precisam entender que Educação não é despesa, mas investimento. Estes aspectos culturais trazem impacto direto ao processo de pesquisa e inovação que requerem comprometimento. A inovação tem sido bem representada pelas startups, modelo que encontra cada vez mais espaço nas Instituições de Ensino Superior. A inovação tem sido responsável por nos entregar ferramentas que facilitam o nosso dia a dia, além de soluções que representem avanço nas mais diversas áreas de estudo de uma sociedade, um exemplo disso neste cenário, são as ações relacionadas à construção de respiradores, tecidos que combatem o vírus, produtos que facilitem a higienização, entre outros apresentados. Se compararmos com as universidades no exterior, percebo que temos dois pontos: a competência e conhecimento dos envolvidos andam em patamares muito equivalentes, por isso temos tantos brasileiros lá fora; o segundo ponto é a questão do investimento e aí sim, temos um distanciamento maior, será preciso ainda uma evolução cultural, política e de gestão para que tenhamos recursos e programas melhor estruturados e suportados financeiramente.

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Combinar diferentes vacinas poderia ampliar a proteção contra a Covid-19

Da Agência de Notícias da Fapesp Mesmo antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar a COVID-19 como uma emergência de saúde pública de importância internacional, em março deste ano, a busca por uma vacina já tinha começado em diversas partes do mundo. Alguns desses estudos têm avançado com uma velocidade sem precedentes na história e, apenas sete meses após o surgimento do SARS-CoV-2, 18 das mais de 140 formulações criadas a partir de diferentes conceitos já estão sendo testadas em seres humanos. Duas das candidatas que estão no estágio mais avançado de desenvolvimento – conhecido como ensaio clínico de fase 3, cujo objetivo é avaliar a eficácia da vacina em um grande grupo de voluntários – começam a ser aplicadas experimentalmente no Brasil. Uma delas, a ChAdOx1 nCoV-19, foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e licenciada para o laboratório AstraZeneca. A outra, nomeada Coronavac, é fruto do trabalho feito pela empresa chinesa Sinovac Biotech, que firmou um acordo com o Instituto Butantan. Por ser um dos locais onde o novo coronavírus mais circula atualmente e onde mais casos de COVID-19 são confirmados todos os dias, o Brasil se converteu no local ideal para estudos de eficácia de vacinas e, em breve, outras potenciais candidatas devem aportar por aqui. Mas não se trata de uma corrida para ver qual é a melhor ou qual conseguirá obter primeiro a aprovação das agências reguladoras, afirmam os pesquisadores envolvidos nos ensaios clínicos. Quanto mais vacinas se mostrarem capazes de proteger ao menos em parte os imunizados, mais chance a Humanidade terá de transformar a COVID-19 em uma doença possível de ser controlada, como a gripe. A avaliação foi feita pelos participantes do seminário on-line “As vacinas contra a COVID-19 em teste no Brasil”, realizado na última quinta-feira (02/07) pelo Canal Butantan em parceria com a Agência FAPESP. “Ter várias vacinas contra a COVID-19 aprovadas pode ser útil, pois é possível que a melhor estratégia para induzir uma resposta imune protetora seja combinar várias formulações. Além disso, todos esses estudos em andamento nos permitem aprender mais sobre a resposta imune contra o SARS-CoV-2. Entender como essas vacinas protegem pode nos dar uma ideia mais clara de qual é o marcador de proteção contra a COVID-19, o que pode acelerar estudos futuros”, disse o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) Esper Kallás, que coordena no Brasil o ensaio de fase 3 com a Coronavac. A pesquisa, que incluirá quase 9 mil voluntários brasileiros em diferentes estados, é patrocinada pelo Instituto Butantan. Feita com uma cepa viral isolada de uma paciente em janeiro, e depois inativada em laboratório por meio de processos químicos, a Coronavac avançou rapidamente graças ao conhecimento gerado quando se buscava uma vacina contra o SARS-CoV-1, o coronavírus que entre 2002 e 2003 causou a epidemia de síndrome respiratória aguda grave (SARS) na China e em alguns outros países, contou Ricardo Palacios, diretor médico de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan. “A vacina contra a SARS avançou até a fase 1 dos testes clínicos. Depois o vírus foi contido e o projeto, interrompido. Mas o conhecimento de como desenvolver vacinas contra um coronavírus foi aproveitado. A empresa seguiu um caminho bem tradicional em um tempo muito curto. Normalmente, as diferentes etapas de testes pré-clínicos e clínicos são feitas uma após a outra, mas eles fizeram várias ao mesmo tempo”, contou Palacios. A segurança da Coronavac e sua capacidade de induzir no organismo uma resposta de defesa foram testadas em diferentes espécies de animais. Observou-se que a imunização reduziu significativamente a carga viral na mucosa nasal dos animais infectados e conferiu proteção significativa contra a infecção do pulmão. Já nas fases 1 e 2 dos ensaios clínicos foram testados a segurança e o potencial imunogênico de diferentes doses da vacina, com diferentes intervalos entre as duas doses administradas. Até o momento, observou-se que 90% dos voluntários que receberam as duas doses desenvolveram anticorpos neutralizantes contra com o SARS-CoV-2. O tempo de permanência desses anticorpos no organismo e seu potencial protetor contra a COVID-19 – ou ao menos contra o desenvolvimento de sintomas severos da doença – é algo que somente os ensaios clínicos de fase 3 poderão informar, comentaram os pesquisadores durante o webinar. “A produção de anticorpos protetores é o mecanismo principal de atuação da maioria das vacinas. Mas no caso de algumas doenças, para que o desempenho seja bom, a vacina também precisa ser capaz de ensinar as células de defesa a agir contra o patógeno, como é o caso das vacinas novas contra herpes zoster, usadas em pessoas com mais de 50 anos”, explicou Kallás. De acordo com os participantes do evento, tanto a Coronavac quanto a ChAdOx1 nCoV-19 parecem ser capazes de induzir tanto a produção de anticorpos neutralizantes quanto a chamada imunidade celular, que é o treinamento de determinados tipos de linfócito para que se tornem capazes de reconhecer e atacar as células infectadas pelo SARS-CoV-2. No caso da vacina britânica, a estratégia adotada foi usar um vírus causador de gripe em símios como vetor para induzir no organismo humano a produção de uma das proteínas do novo coronavírus, conhecida como spike. Presente na superfície do microrganismo, essa proteína de espícula se conecta a um receptor presente na membrana da célula humana para infectá-la. Em tese, se o corpo desenvolver defesas contra essa proteína, poderia impedir que o vírus entre nas células e consiga se replicar caso a pessoa seja contaminada. A estratégia vinha sendo desenvolvida em Oxford havia alguns anos para a criação de uma vacina contra a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), causada pelo coronavírus MERS-CoV. Isso permitiu ao grupo avançar rapidamente para a fase clínica da ChAdOx1 nCoV-19, contou Pedro Folegatti, pesquisador do Jenner Institute, o centro de pesquisa em vacinas da universidade britânica. “A vantagem dessa tecnologia é que o vetor pode ser adaptado para outras doenças e ele é considerado um bom indutor de resposta humoral [anticorpos] e celular. Há outros grupos testando metodologia semelhante para influenza, tuberculose, febre do Vale do

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Prefeitura convoca costureiras e costureiros para produção de máscaras

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife realiza, nesta semana, novo credenciamento de Pessoas Físicas, Microempreendedores Individuais, Microempresas e Cooperativas para o fornecimento de máscaras de tecido. O anúncio foi feito pelo prefeito Geraldo Julio no último sábado (4), um dia após anunciar a distribuição de mais 200 mil máscaras de tecido em ações porta a porta nas comunidades mais carentes da cidade. O Chamamento Público faz parte do conjunto de iniciativas municipais para o controle da covid-19, com o objetivo de reforçar a distribuição de máscaras para a população, além de estimular a economia local e a geração de renda. “A Prefeitura está lançando um edital para a aquisição de 500 mil máscaras de tecido, produzidas por costureiras e costureiros, microempresas e cooperativas. Essas máscaras serão utilizadas nas atividades que estamos fazendo para distribuir à população mais vulnerável da cidade. Neste momento de convivência com a pandemia, a prevenção ganha muita importância e a máscara ganha um papel fundamental e a máscara de tecido tem a vantagem de ser reutilizada. Além dos cuidados com a prevenção, essa atividade vai gerar renda, nesse tempo tão difícil da economia brasileira”, comunicou o prefeito Geraldo Julio. O credenciamento dos costureiros e costureiras interessados acontecerá até a próxima sexta-feira (10). Os detalhes sobre as documentações que precisam ser entregues e as especificações sobre a produção das máscaras estão disponíveis em edital publicado no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). As regras são válidas também para quem foi fornecedor no primeiro Chamamento Público, que aconteceu no mês de maio e resultou, até agora, na aquisição de 300 mil máscaras, que já começaram a ser distribuídas. Todo o procedimento para se credenciar será online, devendo a documentação ser entregue através do e-mail chamadapublicagpe@recife.pe.gov.br. Com esse novo edital, a Prefeitura tem o objetivo de adquirir mais 500 mil máscaras para distribuição entre as pessoas em situação de vulnerabilidade social da cidade. Cada máscara será comprada pelo valor de R$ 2,20, menos os impostos. Além do cadastro junto à Prefeitura do Recife, para ser um fornecedor, os costureiros e costureiras (Pessoa Física) devem ter idade mínima de 18 anos completos e uma conta bancária em seu nome. Já os microempreendedores e as Cooperativas precisam estar inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e ter Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) voltados a área de confecção. Todos precisam ter residência e sede no Recife. A publicação com o resultado dos habilitados a fornecer as máscaras será realizada no dia 14 de julho no site da Prefeitura do Recife. As instruções sobre prazos de entrega e outras orientações após o resultado serão dadas pela STQE. Desde o último dia 26, 300 mil máscaras artesanais começaram a ser distribuídas pela PCR, através do Programa Saúde em Todo Lugar, da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, nos mercados e feiras públicas, parques, orla da praia e ruas do centro da cidade. O programa criou ainda as Estações Itinerantes, além do trabalho porta a porta, que vai ser realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), os Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces), que são responsáveis pela distribuição de máscaras, abordagens educativas sobre os protocolos de convivência com a doença e divulgação dos aplicativos de serviços que a Prefeitura oferece. As máscaras de proteção foram confeccionadas por costureiras, Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas (MEs) da área de confecção contratados pela Prefeitura do Recife, através de edital divulgado em maio. A ação da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) com o Gabinete de Projetos Especiais (GABPE) contratou 148 costureiras e 14 pessoas jurídicas, que estão aptas a produzir as máscaras.

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José Carlos Cavalcanti: “Porto Digital tem perspectiva de crescer mesmo com pandemia"

A disseminação da Covid-19 não vai abalar a estimativa de crescimento do Porto Digital para os próximos anos, nem a internacionalização de suas empresas. É o que avalia o professor de Economia e do curso de Sistemas de Informação do Centro de Informática da UFPE José Carlos Cavalcanti. Diante de tantos gargalos nos serviços básicos destinados à população, que se tornaram ainda mais evidentes nesta pandemia, o economista ressalta que a tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode dar a essas questões respostas rápidas, baratas e eficientes. Por isso, acredita que ecossistemas tecnológicos como o do Recife terão um papel fundamental no cotidiano das pessoas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Cavalcanti, que também é diretor da empresa Creativante, analisa ainda como a economia passou por uma profunda transformação digital, da qual poucos se deram conta. O Porto Digital tinha uma perspectiva de dobrar de tamanho em alguns anos. A pandemia atrapalha muito esses planos? O Porto Digital ainda tem essa perspectiva. Creio, por um lado, que a pandemia da Covid-19 acelerou, aos olhos da sociedade, a percepção do quanto as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são relevantes para ela e para a economia. Não faltam exemplos de como isso tem se manifestado, principalmente por causa do forçado isolamento/distanciamento social. Desde as plataformas digitais de conversações/reuniões que se tornaram mais visíveis (Zoom, Google Meet, Teams, Webex, dentre tantas outras, tão úteis tanto para os negócios quanto para a educação online), passando pelas ferramentas de contabilização de indicadores de saúde da população, bem como de rastreamento social, pelo uso mais intensivo de compras eletrônicas, até chegar às empresas de delivery. Não podemos esquecer também as novas formas rápidas de envio de auxílio financeiro às populações menos protegidas. Por outro lado, ficamos mais conscientes dos grandes gargalos que temos na oferta dos serviços mais básicos a toda a sociedade (serviços de saúde, educação, proteção social, segurança pública, comunicações acessíveis, confiáveis e baratas), e, marcadamente, àqueles menos favorecidos. Estamos mais conscientes da crucial importância da saúde nas nossas vidas, e de como estamos vulneráveis sem as vacinas, os medicamentos, os equipamentos médicos mais elementares, e sem a infraestrutura de saúde para o enfrentamento de epidemias como esta que estamos vivenciando. Como as respostas que as TICs dão a essas questões são rápidas, baratas e eficientes, é de se esperar que clusters tecnológicos como o do Recife venham a ter um papel cada vez mais ativo no cotidiano das pessoas. E um dos produtos mais valiosos que podem ser colocados à disposição da sociedade e da economia é a oferta de capital humano altamente especializado gerado no seio desses clusters. Numa entrevista que o senhor concedeu a Algomais, no ano passado, disse que o Porto Digital estava num momento de transição, passando do status de um ecossistema empreendedor para se tornar um hub internacional de inovação. A pandemia afetou essa tendência? Todos nós do planeta estamos sendo afetados por essa pandemia, que é, ao mesmo tempo, um choque de oferta e de demanda. O fato de já termos aqui, há algum tempo, na região do Porto Digital, empresas globais como a Motorola, Samsung, Microsoft, Accenture e tantas outras, já era um indicativo da importância da inovação do ecossistema local para o mundo. Vinte anos depois da fundação do Porto Digital, assistimos à migração das jovens empresas criadas aqui no nosso ambiente para outros países, como é bem representativo o caso da nossa In Loco, hoje com filial nos EUA. Várias outras empresas (existentes antes do Porto Digital) já haviam feito esse caminho; mas agora percebemos uma nova geração de empreendedores, nascidos e criados aqui, que estão expandindo suas atividades fora do nosso território. A pandemia apenas “abalou” essa tendência, mas não está impedindo que ela se mantenha. . Assine e leia a entrevista completa da Edição 171.1 da Revista Algomais. www.assine.algomais.com

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Dia Internacional do Cooperativismo será celebrado neste sábado (4)

Amanhã (04/07), cooperativas de todo o Brasil estarão celebrando o Dia do Cooperativismo, movimento que surgiu em 1844 e, desde então, tem transformado o segmento em diversos ramos. A data foi definida pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), órgão vinculado à ONU, e, este ano, traz como tema Cooperativas e a Ação Contra as Mudanças Climáticas. Em Pernambuco, a celebração contará com uma live, que inicia às 14 horas, com debates, apresentação de dados de ações solidárias, sorteio de brindes e mensagem de paz e esperança com Padre Arlindo. O evento dará destaque à campanha nacional de voluntariado Dia de Cooperar e encerrará com a apresentação da banda Skank. Uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma cooperativa. São 280 milhões de postos de trabalho gerados em empreendimentos do tipo, existentes em 150 países. No Brasil, são mais de seis mil negócios cooperativos, que contam com mais de 14 milhões de cooperados. No estado, são mais de 150 mil associados em mais de 200 empreendimentos cooperativos. E, embora os resultados econômicos sejam bastante expressivos, o cooperativismo não deixa de se destacar no quesito social. Esse é, inclusive, um de seus sete princípios: atuar em prol da comunidade. Em Pernambuco, a campanha Intercooperação Solidária, por exemplo, tem promovido a arrecadação de doações para a compra de alimentos a serem destinados a famílias em vulnerabilidade alimentar por conta da pandemia. Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira, o movimento tem feito a diferença na vida das pessoas por se mostrar uma alternativa a outros modelos econômicos: “O cooperativismo é uma das formas de organização econômica e social da sociedade, ao lado de outras como o capitalismo e o socialismo de estado, que busca suprir as necessidades fundamentais das pessoas, que são trabalho e renda. O cooperativismo faz isso tendo como ferramenta a cooperação e tendo como objetivo a felicidade das pessoas”. Serviço: Live do Dia internacional do Cooperativismo Data: 04 de julho de 2020 Horário: 14 horas Inscrições: aplicativo Sescoop/PE

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Pernambucana será a primeira mulher a presidir fábrica da Fiat

A engenheira Juliana Coelho, 31 anos, que entrou na Fiat em Goiana como trainee, assumirá a presidência da fábrica da multinacional italiana. Ela será a primeira mulher a assumir a direção na empresa na América Latina. Ela está na empresa desde 2013 e substituirá Pierluigi Astorino, que retornará para a Itália. O parque industrial pernambucano fabrica os modelos Jeep Renegade, Compass e Fiat Toro. Com poucos anos de operação no Estado, a empresa é um dos principais motores na pauta de  exportações de Pernambuco.  

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Seis meses de conquistas e desafios para setor orgânico (por Clauber Cobi Cruz)

*Por Clauber Cobi Cruz A primeira metade de 2020 foi atípica e, em muitos aspectos, assustadora para a maior parte do mercado, mas serviu como um bom teste de resistência para os orgânicos brasileiros e, consequentemente, para a Organis. O setor, que vinha de um crescimento de 15% em 2019, viu-se, repentinamente, desafiado a responder a uma crise sem precedentes, com o advento da pandemia do coronavírus. Em tempos de quarentena e distanciamento social, para surpresa de quem não acompanha a área de perto, o que se viu foi uma bela colheita, resultado do consistente trabalho de valorização da marca orgânicos. Na contramão dos demais setores, os orgânicos ganharam ainda mais mercado no período. E esse crescimento tem relação direta com os esforços de consolidação de sua imagem, ligada a conceitos como saúde, boa alimentação, boas práticas de produção, cuidado com as pessoas e o meio ambiente, cuja popularização é um dos principais objetivos da Organis. O consumidor está consolidando o entendimento do valor agregado do orgânico e dispondo a pagar pelo seu preço, que, aliás, não é tão maior assim, se computadas as muitas vantagens da escolha. Outra importante constatação é a de que, além de ser uma decisão pessoal, pesa também o aspecto social na hora de optar pela cultura orgânica, pois os cientistas vêm alertando que o desequilíbrio ambiental é um dos grandes fatores de risco para a disseminação de organismos tão ou mais perigosos que o coronavírus no futuro”. Outro efeito direto do aumento do interesse das pessoas foi o notável salto do número de visitas e contatos nos diversos canais de comunicação da Organis. O portal da associação rompeu a barreira de 20 mil visitas/mês e cresce diariamente, não apenas do público consumidor, mas, também, de produtores buscando informações sobre certificação e varejistas desejando entrar ou evoluir nesse mercado. Para se ter uma ideia, o número de e-mails superou a média de mil por mês no portal da Organis e a busca de interação deu um salto em todas as redes sociais. Outro sinal positivo foi o número de internautas baixando o e-book “O que é produto orgânico?”, assim como o significativo incremento no setor do portal dedicado a produtos e produtores. Atender a essa demanda foi um desafio à parte. Sítios orgânicos mais estruturados chegaram a triplicar a produção, as entregas de cestas orgânicas mais que duplicaram, pois as vendas online e delivery tiveram uma alta expressiva. Alguns produtos orgânicos prontos para consumo chegaram a crescer mais de 50% no varejo e o setor teve de rever processos e logística para atender a essa procura. Um dos mais bem-vindos indicativos dessa expansão está no aumento do contato de lojistas querendo produtos para distribuir e um número muito expressivo deles fora dos grandes centros, que tradicionalmente concentram a oferta e a procura. A expansão geográfica do consumo é um excelente sinal, pois mostra que o movimento dos orgânicos está rompendo a barreira da distribuição e ampliando presença. Outro importante avanço observado nesse semestre foi o aumento na percepção da importância dos insumos biológicos pelos produtores em geral, orgânicos e convencionais, gerando um incremento de receita que acaba por dinamizar toda a cadeia. Resumindo, o primeiro semestre de 2020 entra para a história dos orgânicos como o período em que a sua capacidade produtiva e seus valores foram colocados à prova e passaram no teste. E a Organis, nesse contexto, foi fundamental na consolidação da imagem dos orgânicos junto a esse novo público que, segundo apontam os indicativos, chegou para ficar. O próximo semestre, certamente, trará novos desafios para todos os envolvidos no setor orgânico, uma marca coletiva cada vez mais valiosa e que faz questão de crescer em divulgação, presença e consumo, sem deixar de lado os seus valores. · Clauber Cobi Cruz é diretor da Organis, associação de promoção dos orgânicos – www.organis.org.br

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