Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 315 De 442

Rafael Dantas

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Descoberta de mecanismo imune envolvido na Covid-19 abre caminho para tratamento

Pacientes com a forma grave da COVID-19 desenvolvem uma resposta inflamatória descontrolada e lesiva ao organismo muito similar à observada em casos de sepse. Experimentos conduzidos no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) da Universidade de São Paulo (USP) comprovam que, nessas duas enfermidades, o mesmo mecanismo imunológico está envolvido. Detalhada em artigo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, a descoberta abre caminho para novas abordagens terapêuticas, entre elas o reposicionamento de um fármaco hoje usado contra fibrose cística – cujo princípio ativo é uma enzima chamada DNase – para o tratamento da infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). “Nos testes in vitro, feitos com o plasma sanguíneo de pacientes internados com COVID-19 grave, a DNase se mostrou capaz de desativar esse mecanismo imunológico que pode causar lesões em órgãos vitais. Agora estamos avaliando com o laboratório farmacêutico que produz o medicamento a viabilidade de iniciar um ensaio clínico”, conta Fernando de Queiroz Cunha, coordenador do CRID – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Embora seja conhecida como infecção generalizada, a sepse é, na verdade, uma inflamação sistêmica geralmente desencadeada por uma infecção bacteriana localizada que saiu de controle. Na tentativa de combater os patógenos, o sistema imune acaba prejudicando o próprio organismo. Nas formas mais graves, os pacientes desenvolvem lesões que comprometem o funcionamento de órgãos vitais. “Por ser uma infecção viral, o processo inicial da COVID-19 é diferente. Mas, a partir de certo momento, o quadro se torna muito semelhante ao da sepse. Os mediadores inflamatórios são os mesmos e observamos que, nos dois casos, há participação das NETs [armadilhas extracelulares neutrofílicas, na sigla em inglês]”, diz Cunha. Como o próprio nome sugere, a NET é uma estratégia de defesa usada principalmente pelo neutrófilo, um tipo de leucócito capaz de fagocitar bactérias, fungos e vírus e que compõe a linha de frente do sistema imune. Em algumas situações, por motivos ainda não compreendidos, ocorre a ativação de uma enzima conhecida como PAD-4, que migra para o núcleo do neutrófilo e induz um aumento da permeabilidade da membrana nuclear. Esta enzima é fundamental para que o material genético contido no núcleo se descondense e forme redes, que são lançadas pela célula para o meio extracelular com o objetivo de prender e matar potenciais invasores. Esse mecanismo imunológico já foi observado em pacientes com doenças autoimunes e nos infectados pelo vírus da febre chikungunya – uma arbovirose que também produz lesões em tecidos. “O grande problema é que a NET é tóxica para os patógenos e também para as células humanas. A boa notícia é que nossos estudos mostram que a enzima DNase é capaz de picotar essa rede lançada pelo neutrófilo, evitando danos aos tecidos”, afirma Cunha. Ensaios pré-clínicos Estudos recentes mostraram que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode causar lesões nos pulmões, coração, rins, nervos e até na pele. Para confirmar a suspeita de que as NETs estariam envolvidas na agressão aos tecidos, os pesquisadores do CRID analisaram amostras do plasma sanguíneo de 32 pacientes internados por COVID-19 e compararam com o plasma de indivíduos saudáveis. No caso dos 17 participantes do estudo que estavam internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) e conectados a respiradores artificiais, foi possível coletar também amostras da secreção que é expelida pelos pulmões e fica armazenada no aparelho. O trabalho contou com a colaboração de professores da FMRP-USP da área básica e também da clínica. O grupo clínico é liderado pelo professor Paulo Louzada Junior. Participaram ainda diversos doutorandos e pós-doutorandos, entre eles Flavio Protássio Veras, primeiro autor do trabalho. “Vimos que o plasma sanguíneo das pessoas internadas por COVID-19 está repleto de NETs e que a quantidade dessas armadilhas neutrofílicas na secreção pulmonar é ainda 10 vezes maior. Isso sugere que neutrófilos estão produzindo NETs por todo o organismo, mas a produção é concentrada nos pulmões”, conta Cunha à Agência FAPESP. O achado foi confirmado nas análises feitas com amostras de tecido pulmonar de pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, graças a uma parceria com o grupo liderado pelo professor Paulo Saldiva na Faculdade de Medicina da USP em São Paulo. Por um método conhecido como imunofluorescência, o grupo do CRID mostrou que as NETs estão presentes em grandes quantidades nos focos de inflamação existentes no órgão. “Em um dos experimentos, isolamos neutrófilos do sangue de indivíduos saudáveis e incubamos com o SARS-CoV-2. Foi possível observar que, assim que foram infectadas, as células de defesa começaram a produzir NETs”, diz Cunha. Em seguida, esses neutrófilos infectados foram colocados em culturas de células epiteliais originárias de tecido pulmonar humano, que morreram após algumas horas de interação. O mesmo efeito letal ocorreu quando os neutrófilos isolados de pacientes internados por COVID-19 foram colocados na cultura de células epiteliais pulmonares. “No entanto, foi possível evitar a morte das células epiteliais quando tratamos os neutrófilos infectados com a enzima DNase antes de colocá-los no meio de cultura”, conta o pesquisador. Além da DNase, que atua para desestruturar a armadilha neutrofílica depois que ela é lançada pela célula de defesa, os pesquisadores também testaram um composto capaz de inibir a ação da enzima PAD-4 e, portanto, capaz de evitar a formação da NET. Também nesse caso o tratamento preveniu a morte das células derivadas do epitélio pulmonar, mas a substância testada ainda não foi aprovada para uso em humanos. “Esse trabalho apresenta evidências de que a DNase hoje indicada para tratar fibrose cística pode ser testada no combate à forma grave da COVID-19. Mas o fato de o fármaco ser administrado por via inalatória dificulta o tratamento de pessoas intubadas. Talvez o ideal seja tratar o paciente em uma fase mais precoce, quando começar a baixar o nível de oxigenação no sangue”, avalia Cunha. O pesquisador ressalta, porém, que ainda será necessário fazer um ensaio clínico para testar a dose ideal e o momento certo de começar a terapia. Em parceria com pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio)

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Tambaú Alimentos dribla a pandemia com criatividade

Sediada em Custódia, a Tambaú Alimentos, por pertencer a um setor que não pode parar mesmo nas atuais circunstâncias, precisou novamente se superar frente aos desafios impostos pelo novo coronavírus. A preocupação inicial da Tambaú foi a de proteger seus colaboradores, adotando medidas protetivas para evitar o contágio da doença entre a equipe. Afastamento de funcionários do grupo de risco, implementação de home office para pessoas dos setores administrativos, renovação dos equipamentos de proteção individual e obrigatoriedade do uso de máscaras estão entre as ações e prevenção, além das marcações indicando as normas de distanciamento e da aferição de temperatura dos colaboradores na entrada e saída da fábrica. Para reforçar as questões de higiene e distanciamento implementadas na empresa, alguns colaboradores usaram a criatividade e criaram instrumentos que anulam o toque. É o caso do dispensador de álcool gel que libera a substância através de um sensor disparado quando passamos o pé embaixo dele e o bebedouro que libera a água a partir de um pedal existente na base do aparelho. SOLIDARIEDADE. A empresa realizou também a doação de cinco mil litros de álcool 70° a instituições de Custódia (PE), como o Hospital Municipal e as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBS) da cidade e distritos vizinhos, Polícia Militar, Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (Ciosac), delegacia e cadeia pública. A ONG História Viva, de Barreiros (PE), foi outra instituição que recebeu o apoio da empresa com a doação de 50 cestas básicas e kits de limpeza para comunidade carente do município. “Juntos e unindo forças, vamos superar esta fase”, afirma Hugo Gonçalves, presidente da Tambaú. Pensando também nas pessoas que estão atuando na linha de frente contra o coronavírus, a empresa promoveu uma ação com o objetivo de proporcionar um momento mais leve e prazeroso aos profissionais de saúde no Recife e no município de Custódia. Dessa forma, foram realizadas entregas de Pizzas Romeu e Julieta, produzidas com a Goiabada Tambaú. Na capital pernambucana, foram contemplados os hospitais Agamenon Magalhães, Nossa Senhora das Graças (antigo Alfa) e Correia Picanço, além do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) e do Hospital Provisório Recife 1. Já em Custódia, as pizzas foram distribuídas nas barreiras sanitárias da cidade e no Hospital Unidade Mista Elizabeth Barbosa. Entre as ações nessa na corrente de levar mais alegria e bons momentos ao seu público, a marca também está patrocinando diversas lives solidárias como a Som do Bem, em prol das famílias carentes de Custódia e região e das apresentações ao vivo, pela internet, com artistas nordestinos como Geraldinho Lins, Alcymar Monteiro, bandas Limão com Mel e Magníficos.

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Silvério Pessoa: “Estou feliz por fazer parte do São João virtual”

A pandemia trouxe muita novidade para Silvério Pessoa nas suas atividades como artista mas, também – o que pouca gente sabe – como professor da Universidade Católica. Em ambos papéis profissionais ele contou com os recursos da tecnologia para trabalhar. Nesta entrevista concedida a Cláudia Santos, ele fala sobre essas experiências, sobre as dificuldades do setor artístico nestes tempos de Covid-19, e da emoção de ser o homenageado no São João promovido pela Prefeitura do Recife, que este ano será realizado por meios digitais. Qual o impacto da pandemia para quem vive de música, principalmente neste período junino? No caso da música, os espetáculos públicos foram todos adiados sem data de previsão de retorno. Temos uma classe artística desamparada. O impacto foi inesperado, inóspito e continua reverberando para toda classe artística, não só para o compositor, o intérprete, os músicos, mas para os técnicos, para os roadies (técnicos que dão suporte ao artista nos espetáculos), produtores, para os eventos. Especificamente sobre a tradição do São João, a música junina já vinha sendo desfocada. É como tirar uma foto e começar a girar lente e não conseguir foco. Por quê? Porque as programações dos eventos envolvem toda uma tendência de entretenimento de massa, com estilos musicais que não são compatíveis com a herança dessa festa. Há alguns pontos de resistência, por exemplo, a Prefeitura do Recife trazia, na época junina, o interior para a parte urbana: o Sítio Trindade, a Praça do Arsenal se transformavam num grande arraial, além dos incentivos de polarização pelos bairros com arraiais juninos. Que tipo de incentivo poderia ser dado ao setor cultural? Acredito no estado de bem-estar, aquele que cobre toda as intempéries e as situações drásticas e inusitadas. Eu viria isso em três âmbitos: federal, estadual e municipal. Mas o federal está inóspito, apático, inócuo e completamente desaparecido. Há uma invisibilidade da Secretaria de Cultura. Regina Duarte assumiu por ter um nome artístico, mas não por ter um posicionamento e uma proposta. Qual é a proposta da Secretaria de Cultura? É preciso providenciar em nível federal, estadual e municipal, contribuições significativas a esses profissionais para superar suas necessidades básicas, como alimentação, aluguel. Por exemplo, propor um valor, por meio de edital, para que o artista produzisse em sua casa e, com isso, ele pudesse se manter, Mas que não seja seletivo. Veja, como é que um trio de forrozinho pé de serra vai participar de um processo seletivo de uma instituição para poder ganhar um bônus e fazer uma live pelo celular? Para ler a entrevista completa, assine a Revista Algomais: www.assine.algomais.com

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Assaí Atacadista passa a aceitar pagamento via QR Code

Os clientes Assaí Atacadista já podem utilizar a tecnologia QR Code para compras nas lojas da rede. A nova forma de pagamento está disponível nas 169 lojas Assaí em todo o Brasil, e oferece mais uma alternativa de pagamento sem contato para os consumidores. A empresa firmou parceria com a PicPay, fintech brasileira responsável pelo aplicativo de pagamentos instantâneos à distância de mesmo nome. A iniciativa traz mais praticidade para os clientes da bandeira e reduz a necessidade de contato com dinheiro e terminais de pagamento, as chamadas maquininhas de cartão. Para utilizar o aplicativo, o consumidor deve informar, no caixa, no momento do pagamento, a opção pelo PicPay. O sistema irá gerar, então, um QR Code, visível na tela do caixa. Para finalizar a compra, o cliente deve escanear o código com o seu próprio aparelho celular. Toda a transação é realizada em segundos e não há custo adicional para o uso da tecnologia. O método de pagamento não é válido para os postos de combustível da rede.

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Recife: pesquisa inicia nova etapa de testes de coronavírus

A pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de infecção por coronavírus no Brasil, iniciou uma nova etapa a partir de ontem (21), com a meta de realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas em Recife e em mais 132 cidades de todos os estados do país. Cerca de 2,6 mil pesquisadores do IBOPE Inteligência vão às ruas, nos dias 21, 22 e 23 de junho, para visitar residências e convidar 250 moradores a realizar testes rápidos para o coronavírus em cada uma das cidades incluídas na pesquisa. "É fundamental que a população aceite participar da pesquisa. Em cada cidade, por exemplo, é preciso realizar pelo menos duzentos testes, para que possamos apresentar estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora", diz a epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, integrante da coordenação do estudo. O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas com financiamento do Ministério da Saúde, é o maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19. A segunda etapa da pesquisa apresentou evidências inéditas sobre a velocidade de expansão do coronavírus em 83 cidades do país. A proporção de pessoas que já contraíram o vírus no Brasil aumentou em 53% no período de duas semanas entre a primeira etapa, realizada de 19 a 21 de maio, e a segunda, de 4 a 5 de junho. Os dados mais recentes também mostram que, para cada diagnóstico confirmado, existem ao redor de seis casos reais não notificados na população. Para se ter uma ideia, as estimativas somam mais de 1,7 milhão de pessoas que têm ou já tiveram o coronavírus, contra o total de 296.305 casos notificados em 120 cidades brasileiras na véspera do segundo levantamento da pesquisa. Como funciona a pesquisa O estudo inclui a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro. A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base. Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local. Pesquisa disponibiliza canais de informação sobre visitas Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população. Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606; (11) 3335-8610, ou pelos e-mails pesquisa.covid-19@ufpel.edu.br e pesquisa.covid-19@ibopeinteligencia.com.

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São João em tempos de pandemia exige mais cuidados

Mesmo com a proibição das fogueiras e fogos neste período junino, como forma de prevenção da Covid-19, especialistas alertam para alguns cuidados que precisam ser observados para evitar problemas de saúde. A chegada do inverno em Pernambuco (no último dia 20 e junho) vem a temporada de chuvas e a consequente baixa da umidade do ar. Com essa mudança de estação é frequente o surgimento de doenças como gripes, resfriados, bronquite, entre outras, decorrentes da diminuição da imunidade, deixando o organismo mais vulnerável. Maior atenção para crianças e idosos, mais susceptíveis a esses males. O médica Andréa Figuerêdo, do Hospital Jayme da Fonte, orienta cuidados preventivos, em especial por estamos em meio a uma pandemia que fragiliza o sistema respiratório. “É importante a hidratação, o consumo de frutas com alto teor de vitamina C, como acerola e limão; distanciamento de ambientes com aglomerações; uso de agasalhos de proteção para a chuva e o frio”, explica. A médica também lembra que esses agasalhos – geralmente de pouco uso - devem estar previamente limpos e o ideal é que sejam secados ao sol. Os asmáticos precisam estar em dia com seu acompanhamento médico e, se fizer uso de algum remédio, tê-lo disponível. “Sem esquecermos das recomendações já de praxe para prevenção da Covid-19, que é a lavagem das mãos, uso de máscara e de álcool em gel para limpeza de objetos e ambientes”.

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MV destina mais de R$ 5 milhões para combater a crise

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia do novo coronavírus e os primeiros casos começaram a ser registrados no Brasil, a MV anunciou o direcionamento de toda a sua operação para combater a crise provocada pela disseminação da Covid-19. “Faz parte do nosso DNA cuidar do próximo. Há anos falamos da necessidade de criar a Sociedade do Cuidar, um meio voltado à promoção da saúde. Parece que agora isso ficou evidente a muitas pessoas que, assim como nós, estão completamente envolvidas no trabalho de salvar vidas”, afirma o presidente da MV, Paulo Magnus. Por isso, em pouco mais de dois meses de desenvolvimento de iniciativas que vão de ofertas de tecnologias gratuitas a doações de alimentos, a empresa já destinou mais de R$ 5 milhões à sociedade. Como apoio à operação de hospitais de campanha, a principal plataforma de gestão de informações em Saúde – SOUL MV – foi disponibilizada com isenção de custos sobre licenças de uso, manutenção, hospedagem em nuvem e suporte de infraestrutura. “Nosso principal sistema está em 25 hospitais de campanha ajudando a promover agilidade nos atendimentos, produtividade médica e segurança aos pacientes”, diz Paulo Magnus. Com o objetivo de auxiliar também o alcance do máximo de eficiência no acompanhamento de casos suspeitos e no tratamento de casos confirmados de Covid-19, a MV ainda adaptou e aprimorou outras tecnologias. Um exemplo é o aplicativo Personal Health. Disponível gratuitamente nas lojas online, a solução é a única do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde, recursos de telemedicina e funcionalidades que conectam pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo.

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Unimed Recife inaugura primeiro laboratório próprio da rede

A Unimed Recife entrega nesta segunda (22) o seu primeiro laboratório de análises clínicas fora das suas unidades hospitalares e aberta a todos os clientes do plano. O LAB Uni entra em operação, em Boa Viagem, com mais de dois mil tipos de exames de bioquímica, hormônio, parasitológico, urinálise, entre outros. A expectativa é realizar cinco mil atendimentos por mês no novo laboratório. O espaço ocupa mais de 300 metros quadrados e será dividido em dois pavimentos: no térreo, o atendimento será direcionado a adultos; e no piso superior, toda a decoração e distribuição de mobília foi pensada para o atendimento exclusivo do público infantil. O LAB Uni ainda contará com salas preparadas para exames que demandam mais tempo do cliente no laboratório, como os exames de provas funcionais. Com sistema de prontuário digital integrado, todos os exames são incluídos automaticamente ao prontuário do paciente e os resultados também podem ser acompanhados pelo aplicativo da Unimed Recife. “Isso facilita ainda mais o acompanhamento feito pelos médicos e reforça a segurança do paciente”, afirma a gestora do LAB Uni, Amanda Fernandes. A primeira unidade do LAB Uni fica na Avenida Conselheiro Aguiar, 1415, Boa Viagem. O horário de funcionamento será de segunda a sexta, das 6h às 16h; e no sábado, das 7h às 12h.

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Augusto Aras e Pierre Lucena assinam acordo de cooperação

O Porto Digital, o Ministério Público Federal (MPF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) fecharam um acordo de cooperação técnica em ciência, tecnologia e inovação para prevenção e controle da pandemia da covid-19 e de suas consequências sociais e econômicas. O documento foi assinado pelo presidente do parque, Pierre Lucena, e pelo procurador-geral da República e presidente do CNMP, Augusto Aras. O acordo permitirá a instalação de uma rede e de um centro de ciência, tecnologia e inovação para o enfrentamento da pandemia. O objetivo é auxiliar as autoridades públicas, especialmente as do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, e apoiar os demais segmentos da sociedade afetados pela pandemia. O lançamento oficial da rede e do centro ocorrerá nas próximas semanas, com a mobilização de entidades do ecossistema de inovação de Pernambuco. Na sequência, haverá a articulação com as diversas atividades, iniciativas e projetos, em curso no Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac) do MPF, no CNMP e nos ramos e órgãos do Ministério Público brasileiro. Com a cooperação, a rede intersetorial e o centro auxiliarão o Giac e o CNMP na integração com os outros ecossistemas do país, com atuação nacional e coordenada de atividades, iniciativas e projetos em curso com o Ministério Público em todos estados. “O histórico de colaboração do parque é mais uma prova de que a colaboração entre diferentes instituições rendem bons resultados não só para entendermos o problema atual, mas nos prepararmos para o futuro com conhecimento e capacidade técnica”, apontou Pierre Lucena. Ele lembrou ainda que “em 2015, colaboramos com o Ministério Público durante a crise de zika, onde construímos em conjunto uma estratégia científico-tecnológica para enfrentar o avanço da epidemia. Mais recentemente, o Porto Digital auxiliou o Ministério Público de Pernambuco a selecionar projetos de todo o país para enfrentamento da pandemia. Esse novo acordo é um resgate da importância de estarmos preparados, contribuindo com o sistema de saúde do País”. A cooperação técnica, que não implica transferência de recursos financeiros, tem vigência de 12 meses, podendo ser prorrogada. Com o encerramento oficial da pandemia do coronavírus no Brasil, o Porto Digital articulará a continuidade da rede e do centro, como legado ao País para lidar com futuras epidemias e pandemias. (Do Porto Digital)

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