Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 320 De 442

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Algomais em duas finais do Prêmio de Jornalismo Cultural

A Revista Algomais concorre com dois trabalhos finalistas do Prêmio de Jornalismo Cultural, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, com patrocínio da Cepe. A reportagem "Futuro melhor com a leitura", de Rafael Dantas, foi classificada na categoria profissional. A matéria "No Reino de Odin", de Yuri Euzébio, foi selecionada para a categoria de estudantes. "O trabalho desenvolvido por Odin na Banca Guararapes incentiva a cena de quadrinhos local e abriga os amantes da nona arte com feiras e palestras. Foi um privilégio poder contar essa história", afirmou Yuri Euzébio sobre a reportagem, que você pode conferir no link abaixo. Banca Guararapes é o templo dos quadrinhos A reportagem "Futuro melhor com a leitura" destacou iniciativas de estímulo à formação de leitores, como o funcionamento de uma rede de bibliotecas comunitárias na periferia. "Visitar a Biblioteca da Comunidade de Caranguejo Tabaiares e conhecer grandes esforços para levar os livros para crianças e adolescentes foi muito enriquecedor. Dessa matéria, inclusive, nasceu a série Educação que Transforma", afirmou o jornalista Rafael Dantas. Confira a matéria no link abaixo. Leitura para transformar vidas   A Comissão Organizadora informa que devido a Pandemia do Novo Coronavírus, as datas antes divulgadas precisaram ser modificadas para se adequar as novas regras de convivência social. A tradicional festa de premiação será substituída por uma live no próximo dia 16/06 às 20h30 nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação.

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Confiança do empresário industrial começa a dar sinais positivos

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em junho, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), começou a se distanciar dos seus piores momentos, registrado em maio deste ano e no auge da crise entre 2015 e 2016. Neste mês, o indicador passou de 34,7 pontos para 41,2 pontos, em uma escala de 0 a 100. Nessa metodologia, os 50 pontos marcam uma linha divisória entre confiança e falta de confiança. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. O aumento do índice pode ser explicada pela melhora nas expectativas do empresário para os próximos seis meses, que registrou alta de 8,4 pontos e subiu para 47,8 pontos. A avaliação em relação ao momento atual ainda é muito ruim. O Índice de Condições Atuais cresceu 2,7 pontos e alcançou 27,7 pontos entre maio e junho deste ano. “O crescimento do ICEI, ainda que positivo, reflete uma reavaliação do pessimismo que tomou conta do empresariado no início da crise, momento de elevada incerteza. No entanto, a confiança continua baixa, refletindo tanto a severidade da crise como a incerteza que ainda persiste e a pouca eficácia das medidas do governo para prover capital de giro às empresas. A dificuldade de acesso a crédito é uma preocupação adicional e um fator que contribui para a falta de confiança”, diz o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.  

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Sesc Pernambuco realiza live sobre saúde e direitos dos idosos em tempos de pandemia

Grupo de risco de contágio pelo novo coronavírus, os idosos são têm sido afetados não somente no que se refere à saúde pública, mas também nas esferas jurídicas. Atento à prestação de serviços para a população, o Sesc Pernambuco vai discutir esse tema na live “A saúde e o direito dos idosos em tempos de coronavírus”. A conversa será mediada pela médica geriatra  Carla Núbia Borges e a procuradora do idoso no Ministério Público de Pernambuco, Luciana Dantas. A live será transmitida no Instagram @sescpe e no https://www.youtube.com/sescpernambuco, nesta quinta-feira (11), às 15h. Durante a conversa, serão discutidos temas como a proteção dos idosos em casa, a fim de prevenir o contágio pelo novo coronavírus, os cuidados básicos e outras questões relacionadas. Já no âmbito jurídicos, serão debatidos assuntos como permanência ou não de acompanhante durante o atendimento nos hospitais e a ida à Farmácia do Estado (uso de procuração para evitar a saída dos idosos e formação de longas filas). Também será discutida a possibilidade de reabertura da Delegacia do Idoso (sem funcionamento durante a pandemia) e a instalação de um Abrigo Provisório para idosos em situação de rua. Programação – Neste período de isolamento, o Sesc tem promovido lives sobre cultura, lazer e outros temas a fim de contribuir para a adoção de hábitos saudáveis, reflexões sobre arte e outros debates. A programação pode ser encontrada no perfil do Sesc no Instagram @sescpe ou no site sescpe.org.br. Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br. Serviço – Live “A saúde e o direito dos idosos em tempos de coronavírus” Data: 11 de junho, às 15h Onde: Instagram @sescpe e no https://www.youtube.com/sescpernambuco Debatedoras: Dra. Carla Núbia Borges, médica geriatra, e Luciana Dantas, promotora do Idoso no Ministério Público de Pernambuco

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GOL reconecta Aeroporto do Recife com Congonhas

A GOL Linhas Aéreas, retoma, a partir desta quarta-feira, 10 de junho, duas rotas no Nordeste para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo: para Recife, no estado de Pernambuco, e para Salvador, na Bahia. Essas opções se juntam a de Brasília, que aumenta sua oferta para as cidades de Fortaleza, Salvador e Recife. Em Pernambuco, a Companhia irá operar a rota Recife-Congonhas/SP com decolagens todos os dias da semana, exceto aos sábados. As saídas serão às 18h30, do Recife, e às 14h40 na capital paulista. Já no aeroporto internacional de Salvador são cinco voos semanais, nas segundas, quartas e sextas, saindo de Salvador às 11h05, e partindo de Congonhas às 8 horas. Em junho, o aeroporto internacional de Brasília também ganhou reforço no Nordeste com um aumento de voos para Fortaleza. A operação funcionará com uma decolagem por dia, de domingo a segunda. Em Salvador, as partidas para o Distrito Federal serão realizadas nas segundas, terças, quintas, sextas e domingos, às 20h05. E, de Brasília para o Recife, a GOL vai oferecer um voo por dia, de segunda à sexta. Ainda no Nordeste, a Companhia retorna com os voos diretos de Porto Seguro e Ilhéus (ambos BA); Petrolina (PE) e Juazeiro do Norte (CE), todos com voos sem escalas para o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, a partir do dia 10 de junho, oferecendo maior comodidade aos Clientes que se destinam ao litoral baiano ou ao interior nordestino. Todos têm horários e frequências que atendem ao público, inclusive o corporativo, durante a semana e aos domingos, ampliando a malha aérea em vigor. A lista está aqui: https://www.voegol.com.br/pt/informacoes/voos-gol. Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site www.voegol.com.br, no aplicativo da Companhia, nas lojas GOL nos aeroportos, pelo telefone da Central de Relacionamento 0300 115 2121, e através das agências de viagens. Este é um aumento sutil de opções na malha em vigor, mas importante para a comodidade de quem precisa se deslocar ou utilizar os serviços de transporte da Companhia. Ajustes pontuais poderão ocorrer face a mudanças de cenários da pandemia ou exigências regulatórias. A GOL ressalta que todos os procedimentos regulares foram reforçados, além dos já rígidos padrões de sanitização da aviação civil estabelecidos pelos órgãos responsáveis, alinhados com as recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, a Companhia tem seu padrão de Segurança operacional reconhecido mundialmente pela certificação IOSA (IATA Operational Safety Audity). O programa de auditoria internacional é responsável por avaliar e mensurar os sistemas de gerenciamento e de controle operacional. Medidas para os voos É solicitado a todos os clientes a utilização de máscaras nos voos em operação. As aeronaves da GOL são equipadas com um sistema de filtro de ar HEPA, que captura de 99,7% de partículas microscópicas, como bactérias e vírus, ao promover a renovação do ar do avião a cada 3 minutos, permitindo a circulação de um ar sempre mais puro. E o serviço de entretenimento a bordo é acessado por aplicativo no próprio aparelho celular do Cliente. Medidas extraordinárias de atendimento também foram adotadas a favor dos Clientes e dos Colaboradores, como técnicas de distanciamento social; desligamento de totens e uso de adesivos para demarcar a distância mínima durante o processo de embarque e também a bordo; e o fechamento da sala vip dos aeroportos. A Segurança com cada um que viaja, interage e trabalha na GOL está sempre em constante evolução e atenção. Ela sempre foi essencial e agora, mais do que nunca, exige atenção especial. E a Companhia reforça seu compromisso com o Cliente: https://youtu.be/2nowM5-rOBk

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Mariana Zerbone: "As pandemias são marcos nas mudanças urbanas"

A pandemia expôs problemas críticos nacionais, como a desigualdade social, e impôs ao mundo uma redução de velocidade que fez muito bem ao meio ambiente e mostrou que é possível fazer um esforço maior em prol da sustentabilidade do nosso ecossistema global. Sobre esses aspectos e outras lições urbanas, ambientais e econômicas do "furacão mundial" que está sendo a Covid-19, conversamos com Mariana Zerbone, que é doutora em geografia, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e editora gerente da Revista Científica Rural & Urbano. Ela defende que para que o "novo normal" se estabeleça, muitas mudanças devem acontecer no planejamento das cidades e no modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil e pelo mundo. . Quais as principais mudanças que as cidades deveriam promover nesse cenário pós-Covid 19, levando em consideração todo trauma vivido nesses meses de maior crise e diante da perspectiva de enfrentarmos novas ondas dela ou mesmo o surgimento de outras pandemias? O que se percebe é que as pandemias são marcos nas mudanças urbanas ao longo da história. As grandes reformas do final do século XIX e início do século XX tiveram as mazelas urbanas como justificativas para grandes mudanças nos nas formas e nos conteúdos das cidades. O que esperar das cidades pós pandemia em pleno século XXI? O que espera necessariamente não é o que vai acontecer, porém, podemos destacar, dentre tantos, alguns pontos que precisam mudar para que tenhamos cidades como melhores condições de habitabilidade, principalmente se pensando em cidades periféricas como Recife: 1. Diminuição da Desigualdade Socioeconômica 2. Melhores condições de moradia e saneamento 3. Mais espaços livres públicos. A diminuição da desigualdade socioeconômica deveria ser a principal ação tomada após uma crise desta magnitude, contudo sabemos que a redução da desigualdade está atrelada a ruptura de uma estrutura fruto de um processo que se perpetua, fruto da desigualdade socioeconômica estão os problemas sanitários, a falta de acesso ao saneamento básico potencializa qualquer pandemia, e com isso ficou evidente a necessidade de investimento em abastecimento de água, sistema de esgoto e coleta de lixo como ações prioritárias, com ou sem pandemia. É inadmissível que em pleno século XXI ainda existam pessoas que são privadas do acesso a saneamento básico, esta é a condição mínima para a cidadania. . Quais foram as principais transformações urbanas em outros marcos da história? No final do século XIX e início do século XX a criação de espaços de lazer para a classe trabalhadora, como os parques de vizinhança, modificou a estrutura urbana de muitas cidades na Europa e nos Estados Unidos, e esses foram criadas com o intuito de diminuir a insalubridade dos espaços urbanos. Contudo no final do século XX, na maioria das metrópoles brasileiras, os espaços livres públicos, como praças e parques, foram perdendo sua importância e sendo substituídos por espaços fechados climatizados, como os shoppings centers, como o principal espaço de consumo e lazer. Porém, o que se observa é que para que se realize o “novo normal” a retomada da utilização de espaços abertos, sejam eles públicos ou privados (praças, parques, restaurantes, feiras, mercados, lojas), será uma tendência, e talvez a principal mudança no cotidiano dos habitantes das metrópoles, mas para que isso se mantenha como padrão tem que haver uma atenção para a segurança pública, acessibilidade e mobilidade urbana. . A parada forçada do mundo apresentou alguns cases muito curiosos de retorno de animais ou de regeneração de parte da natureza quando a população ficou isolada. Que lições essa Pandemia nos deixa sobre a sustentabilidade (ou insustentabilidade) do nosso modelo de cidades? Com a “pausa” imposta pela pandemia foi possível perceber a impressionante capacidade de regeneração que a natureza possui, porém, nesta era que tem sido chamada por alguns especialistas como “Antropoceno”, a velocidade de degradação do meio pela sociedade não tem permitido que a natureza tenha seu tempo de regeneração. No entanto, também foi possível notar que é possível desacelerar as ações predatórias promovidas pela sociedade, tendo por base a redução do consumo, a mudança de matriz energética e a substituição por ações cotidianas sustentáveis. Talvez esse momento seja uma oportunidade de ruptura no padrão de consumo, com a valorização do essencial para a realização da vida, como também uma possibilidade de mudança nos usos dos espaços das cidades, com a valorização do espaço livre público e do contato com o “meio natural”. . A "economia verde" ou ao menos modelos econômicos que priorizem a sustentabilidade devem ganhar mais força nessa rediscussão das cidades e do próprio modo de consumo? Que recomendações cidades como o Recife poderiam adotar? De início uma das grandes preocupações da imposição da quarentena nas metrópoles era a possibilidade de desabastecimento. Com isso ficou claro que as cidades não são autossuficientes, mas sim dependentes das atividades realizadas no campo, estas essenciais para manutenção da vida, mesmo em tempos de pandemia. A alienação do processo produtivo coloca a cidade como central no mundo capitalista moderno e invisibiliza a produção de alimentos e seus produtores, principalmente daqueles insumos indispensáveis para a sobrevivência da população. Senti falta da mídia valorizar esses trabalhadores e revelar toda essa cadeia produtiva que continuou e continua provendo o abastecimento das cidades. Em um mundo globalizado essas relações produtivas em cadeia são cada vezes mais complexas e interdependentes, mas os produtores locais continuam sendo indispensáveis para a dinâmica desses espaços. E é aí que fica evidente a importância de ações voltadas para um desenvolvimento local, com a valorização do produtor, o que potencializa a promoção da sustentabilidade tanto no âmbito ambiental como econômico. As chamadas economias colaborativas urbanas também se mostraram presentes neste período de isolamento social, principalmente por força das mídias sociais, onde redes colaborativas se fortaleceram em busca de valorização do consumo de pequenas empresas, e de artesão e de comerciantes de bairro. O fortalecimento dessas redes locais deve continuar sendo valorizado para se pensar em uma cidade mais humanizada, no sentido de fortalecimento das relações sociais e interpessoais. Contudo, a desigualdade social continua permeando cidades como Recife, e não se pode

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Senac oferece 200 vagas em cursos técnicos gratuitos EAD em PE

Para quem busca realizar o sonho de se qualificar para o mercado de trabalho, o Senac ofertará cursos técnicos gratuitos na modalidade de Educação a Distância (EAD), através do Programa Senac de Gratuidade (PSG), em diversos estados. Em Pernambuco, são 200 vagas para os cursos técnicos em Administração, Logística, Recursos Humanos e Secretariado. As inscrições serão realizadas somente via Internet, pelo endereço https://www.ead.senac.br/gratuito, a partir do meio-dia desta segunda, 8 de junho, até 18 de junho, ao meio-dia (horários de Brasília).   Os cursos terão início em 27 de julho de 2020 e serão utilizadas tecnologias para mediar o processo de ensino-aprendizagem, através de atividades síncronas e assíncronas. Os alunos contarão com polos de apoio presencial no Recife, Paulista, Vitória, Caruaru, Garanhuns e Petrolina.   Para se candidatar às vagas, os interessados devem atender a alguns requisitos como ter Ensino Médio concluído ou estar cursando, no mínimo, o segundo ano do Ensino Médio; ser estudante, trabalhador empregado ou desempregado; ter renda familiar per capta de até dois salários mínimos e ter 16 ou 17 anos, dependendo do curso escolhido.   O resultado da seleção, conforme classificação, será divulgado no Portal EAD, no dia 18 de junho de 2020, a partir das 18h (horário de Brasília).   Mais informações sobre as vagas e o edital completo em https://www.ead.senac.br/gratuito/

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Solidariedade dos recifenses se multiplica e ajuda no combate à Covid-19

Da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife Neste momento de combate à Covid-19, a solidariedade se tornou uma das principais armas contra a pandemia. No Recife, os exemplos se multiplicam todos os dias. São cidadãos, voluntários, ONGs, poder público e instituições privadas se unindo para enfrentar e superar a pandemia. A vontade de ajudar e a união entre poder público e instituições privadas resultou na doação de 8.000 escudos faciais para atender os servidores da Emlurb, Guarda Municipal, CTTU, Defesa Civil, Semoc e Procon. As doações pretendem proteger os servidores que atuam em serviços essenciais. Por meio de parceria entre a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, e empresas privadas como a Braskem, Osaka, Visual Projota, ArcelorMittal, MMS Plásticos, Eastman, GREA3D, Groupe SEB, Abinfer, Grafitus e o Projeto Cada Impressão Conta o trabalho para combater a Covid-19 vem ganhando ainda mais força. O isolamento social criou oportunidade para exercitar a solidariedade e a união entre empresas. Ações voluntárias se multiplicam para proteger não apenas quem vive em situação de vulnerabilidade, mas também os próprios profissionais que estão na linha de frente ao coronavírus. “A solidariedade das empresas e pessoas físicas, nesse momento crítico, doando estudos faciais é super importante, pois significa proteção à saúde dos profissionais que estão na linha de frente de combate ao Covid”, pontua Alexandre Nápoles, Gerente Geral de Planejamento e Inovação da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife. Já o CEO da Fab Lab Recife destaca a importância de proteger os profissionais que estão na linha de frente no combate à Covid-19. “Conseguimos atender a demanda dos profissionais que estão na linha de frente no combate ao coronavírus no hospital. Agora, conseguimos contemplar os profissionais que também estão na linha de frente, mas em outros serviços como a Guarda Municipal e CTTU, por exemplo, que é muito importante proteger também. Enquanto pessoas estiverem precisando se proteger, vamos estar nessa articulação”, enfatiza Edgar Andrade. A mobilização foi enorme para buscar parceiros, uma forma de contribuir com a dedicação dos profissionais. “O folheto que entregamos junto aos kits, fala um pouco sobre a proteção de cada um desses guerreiros. Nos unir nessa causa, foi a maneira que encontramos para agradecer tamanha dedicação e contribuir para minimizar a disseminação do vírus”, pontua a Coordenadora de Logística e PCP, da Groupe SEB, Erika Andrade.

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Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita é celebrado nesta sexta-feira

As cardiopatias congênitas são más formações do coração da criança ainda no período de gestação, mesmo que diagnosticada tardiamente, após o nascimento. Na próxima sexta-feira (12) é celebrado o Dia Nacional dessa enfermidade. Como algumas cardiopatias estão dentro do grupo de risco para a Covid-19, a Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco (SBC-PE) faz alerta sobre o assunto, apontando cuidados necessários com essas crianças enfermas neste momento de pandemia, além de informar sobre práticas a serem seguidas durante a gestação para diagnosticar precocemente e obter um tratamento eficaz para a criança. Estima-se que todos os anos nascem cerca de 130 milhões de crianças com cardiopatias em todo o mundo, sendo 30 mil delas no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, as cardiopatias congênitas constituem a terceira maior causa de morte em bebês com menos de 30 dias, 10% dos óbitos infantis e 20 a 40% dos óbitos relacionados a malformações. Há casos que não precisam de tratamento, enquanto outros precisam de cirurgia ainda no período neonatal. 2% do total de casos só progride bem se tiver tratamento precoce. Os sintomas mais comuns das cardiopatias congênitas são: falta de ar, cansaço, ponta dos dedos e lábios arroxeadas, transpiração excessiva e, no caso dos bebês, cansaço entre as amamentações. “Neste momento de pandemia, temos observado um esvaziamento de hospitais. Isso vem nos preocupando em relação às cardiopatias congênitas, porque temos medo do estado em que vamos receber as crianças após a pandemia, sem terem tido um tratamento adequado e precoce”, comenta a Mariana Carvalho, diretora do Departamento de Cardiopatia Congênita da SBC-PE. De acordo com a cardiologista, as gestantes devem se precaver e seguir todas as recomendações de higiene e segurança contra o novo coronavírus, mas não devem deixar de fazer seus exames pré-natais. “Muitas das cardiopatias congênitas podem ser descobertas ainda nessa fase, com ultrassonografias e ecocardiogramas fetais, por exemplo. Ao descobrir precocemente, as mães são encaminhadas para centros com estrutura, capazes de oferecer informação e tratamento eficaz para essas enfermidades do coração”, afirma. A detecção precoce e a intervenção adequada destas cardiopatias graves podem mudar o curso da história das crianças e de suas famílias. “Após o nascimento, recomenda-se a realização do teste do coraçãozinho como parte da triagem de rotina de todos recém-nascidos. Este teste é indolor, simples e pode detectar anormalidades de maneira precoce e, assim, suspeitar se o bebê tem alguma cardiopatia potencialmente fatal”, pontua Mariana. Não há formas de prevenir estas doenças. Porém, uma vez identificadas, os pacientes devem seguir acompanhamento com médico especializado e suporte da equipe multidisciplinar. A médica recomenda ainda atenção total com as crianças que possuem alguma cardiopatia congênita neste momento de pandemia. “Todos temos que seguir as recomendações de saúde, respeitar o distanciamento social, usar máscaras e outros equipamentos de proteção, lavar as mãos constantemente com água e sabão ou álcool, não suspender remédios por conta própria. Mas aqueles que, sabidamente, lidam com crianças cardiopatas devem poupá-las. Poucos sabem, mas há uma vacina chamada Palivizumabe que protege de outras infecções respiratórias, evitando a confusão com a Covid-19 neste momento. Essa vacina é um direito dos cardiopatas congênitos e pode ser tomada pela rede particular ou pelo SUS”, finaliza.

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Pesquisadores querem usar vacina da pólio no combate à covid-19

Da Agência Brasil Pesquisadores da equipe do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudam a viabilidade de se usar a vacina contra poliomielite (mais comumente chamada de paralisia infantil) no combate à covid-19. A expectativa é de que a substância seja usada não como imunização contra o novo coronavírus, mas no fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo as chances de se contrair a infecção ou, ao menos, atenuando os sintomas graves do quadro clínico. Em entrevista concedida à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Edison Fedrizzi, explicou que a possibilidade vem sendo estudada em todo o mundo, inclusive pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. "O que há de pesquisa hoje é, justamente, procurando uma vacina que estimule a produção de anticorpos contra a covid-19. O que estamos propondo agora é utilizar alguma dessas vacinas que temos no nosso meio, já disponíveis, para estimular essa primeira etapa [de defesa do organismo]. Como não é uma vacina contra o novo coronavírus, não vamos produzir anticorpos contra ele. O que queremos é fazer uma barreira protetora, inicial, para que o indivíduo não desenvolva a infecção, caso entre em contato com o vírus. Pensamos que poderíamos, também através desse estímulo de defesa, diminuir a gravidade da doença", detalhou. Para avaliar se o método é eficaz, o grupo de pesquisadores da UFSC pretende selecionar 300 voluntários, todos trabalhadores da área da saúde. A escolha desse segmento se deve ao fato de que estão mais expostos à covid-19 e podem ser beneficiados pelo projeto mais diretamente. Metade deles irá receber a vacina oral de poliomielite (VOP) e a outra metade receberá placebo. De acordo com o pesquisador, como vacina emergencial, foram consideradas outras duas opções: a BCG, que protege contra tuberculose, e a de sarampo. Ambas também já estão sendo testadas por cientistas. "Todas têm como característica o microorganismo vivo, mas atenuado. Esses tipos de vacina provocam uma resposta imunológica, essa que nós queremos estimular, a inata, muito grande, importante, diferente de outras vacinas, em que temos apenas a proteína ou o microorganismo morto, como a de hepatite, a do HPV", esclareceu Fedrizzi. "Tínhamos essas três candidatas a essa função. Vimos algumas discussões, principalmente do CDC, do virologista Robert Gallo, falando que a vacina da pólio tem muitas vantagens, porque não seria uma medicação injetável, seria via oral, com rápida resposta, uma vacina barata, segura e com a qual temos grande chance de termos essa proteção", comentou o coordenador, salientando que a vacina específica contra o Sars-coV-2, como a que está sendo desenvolvida pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), da Universidade de São Paulo (USP), ainda pode demorar vários meses para ficar pronta. "O que observamos em outros países é que a vacina de poliomielite passou a ser incorporada junto com outras, no calendário da criança, de forma injetável. Então, perdeu um pouco desse perfil de estimular a imunidade inata que a oral nos dá. Nós temos uma facilidade enorme em relação a países que já trocaram a vacina oral pela injetável: o fato de termos disponível a forma oral, produzida pela Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos], que é barata e é oferecida no Programa Nacional de Imunizações. E aqui também temos a indicação dessa vacina para adultos quando vão viajar para algum país que tenha a doença como endêmica. Então, pessoas adultas, quando vão para esses locais, recebem essa recomendação", acrescentou. De acordo com o Ministério da Saúde, a poliomielite ainda aparece com alta incidência no Afeganistão, na Nigéria e no Paquistão. Desde 1990, o poliovírus selvagem não é identificado no Brasil e, em outubro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) repercutiu o anúncio, feito por uma comissão independente de especialistas, de que o poliovírus selvagem tipo 3 foi erradicado em todo o mundo, de forma que somente o tipo 1 ainda circula. Segundo Fedrizzi, a equipe tem conseguido apoio para desenvolver o projeto, mas ainda precisa ampliar o aporte de recursos para iniciar as pesquisas. Para que possa seguir com o cronograma desenhado, aguarda retorno do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde, a quem submeteu a proposta para obtenção de recursos, e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Até o momento, os pesquisadores se reuniram com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela Bio-Manguinhos, e conseguiram verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Outro requisito cumprido foi a anuência do comitê de ética da UFSC. O coordenador ainda destacou que, apesar de estarem contando com o indicativo de que a vacina de poliomielite possa ser empregada para esse fim, é preciso entender que não se trata de uma certeza. “Temos bastante evidências de que isso pode funcionar, mas não podemos dizer que isso vai funcionar”, destacou. “Não podemos correr o risco de fazer o que a gente vê que está acontecendo, que é quando sai na mídia 'olha, tem uma medicação que vai ser testada e, possivelmente, tenha uma ação contra o coronavírus', e as pessoas acabam indo às farmácias e esgotando a medicação. Então, gostaria de que as pessoas tivessem um pouco de calma, porque é um estudo e temos bons argumentos de que possa funcionar. Assim que a gente tiver os resultados, a gente vai divulgar."

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Prefeitura do Recife chega a 100 leitos de UTI abertos nos últimos dias

A Prefeitura do Recife abriu ontem (8) mais 16 vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, chegando a marca de 100 leitos abertos desde a última quinta-feira (4), nos hospitais de campanha municipais criados para atender pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. A abertura de mais leitos foi possível graças a chegada de dois carregamentos com mais de 100 respiradores na última semana. Com isso, são 228 unidades de terapia intensiva municipais prontas para dar assistência a pacientes em estado grave. “Hoje, estamos abrindo mais 16 novos leitos de UTI para pacientes com covid-19 no Hospital da Mulher. Nos últimos dias, abrimos 100 novos leitos de terapia intensiva e esse esforço não vai parar porque foi esse trabalho conjunto da Prefeitura do Recife com o Governo do Estado que permitiu zerar a fila para UTI em nosso estado. Vamos dar continuidade a esse trabalho para garantir que todas as pessoas que tenham a forma grave da doença possam ter o atendimento hospitalar adequado”, destacou o gestor. O Hospital da Mulher do Recife foi a primeira unidade municipal a ter leitos para pacientes com covid-19, no dia 30 de março, quando foram abertas as primeiras UTIs específicas para enfrentamento à pandemia, na área interna do hospital. No dia 24 de abril, a Prefeitura do Recife abriu o hospital de campanha que funciona na área externa do HMR. Cerca de 500 pessoas já se internaram lá desde então, e mais de 300 já tiveram alta. Agora, a unidade passa a ter 196 leitos para pacientes com covid, sendo 46 UTIs e 150 enfermarias em funcionamento. Com isso, a Prefeitura do Recife atinge a marca de 880 leitos para covid-19 ativos - 228 de UTI e 652 de enfermaria. Mais de 9.700 pessoas foram atendidas nos sete hospitais de campanha municipais e nas outras duas unidades que têm leitos da Prefeitura para pacientes com covid-19. A estrutura já propiciou mais de três mil internações, e mais de 1.400 pessoas já tiveram alta. O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, comentou o fato de o Estado começar a semana com a fila de espera por leitos de UTI zerada. “Isso é um marco ao longo de toda essa pandemia. É importante esclarecer que a fila zerada é quando todo paciente que tem condição de transferência e precisa ir para uma unidade de terapia intensiva tem a vaga garantida imediatamente. Com mais leitos de UTIs como os anunciados hoje, nós damos um passo importante na busca de redução na taxa de ocupação e nos preparativos para enfrentamento de novas ondas de contaminação que possam surgir. Esse é o próximo passo significativo que deve ser perseguido ao longo dos próximos dias”, ressaltou Jailson Correia.

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