Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 323 De 442

Rafael Dantas

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Filtro Solar não pode ser deixado de lado durante a quarentena

Com grande parte da sociedade seguindo as recomendações das autoridades de saúde de manter o isolamento social por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, sair às ruas têm sido um hábito mais raro. Mas nem por isso o filtro solar precisa ser esquecido. Pelo contrário, os cuidados com a proteção da pele não devem ser reduzidos. O médico dermatologista Sérgio Paulo, do Instituto Prontopele, localizado no Recife, alerta para os perigos com a desatenção com o protetor solar por conta da quarentena. De acordo com o especialista, a radiação em ambientes abertos é muito maior do que nos fechados, mas ainda assim provoca danos. “Devemos usar filtro solar mesmo em lugares fechados, com alta luminosidade. A claridade em casa também é radiação solar. Ela possui ultravioleta A, que tem uma radiação que provoca a elastose solar, responsável pelo envelhecimento da pele. A luz visível aumenta o risco de manchas, queimaduras e também pode agravar algumas dermatoses”, completa. Em relação a qual tipo de protetor solar é o ideal, o médico explica que depende de cada tipo de pele e ressalta a importância de consultas com um dermatologista para encontrar o fator mais correto. “O protetor deve ter substâncias tipo mexoryl, Tinosorb-M que são filtros químicos que protegem contra raios ultravioleta A e B. Os filtros físicos devem conter dióxido de titânio, responsável pela cor rósea dos filtros e que protegem contra raios UVB e UVA de forma mais ampla”, explica o médico.

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Fundaj: Epidemia cresceu mais rápido na periferia em maio

Nos últimos 15 dias, os números de casos e óbitos por Covid-19 da Região Metropolitana do Recife (RMR) cresceram em maior quantidade nos bairros de alta vulnerabilidade social. Baseado nos Informes Epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Recife, o mapeamento feito pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) mostra o avanço da pandemia nesses locais entre 10 e 25 de maio. Além disso, a pesquisa também oferece uma análise sobre os impactos econômicos e as consequências da reabertura de escolas depois do confinamento. “O coronavírus tem características urbanas e territoriais com rápida velocidade de disseminação por meio da nossa rede de cidades. A doença se vale das nossas fragilidades, não apenas biológicas, mas também sociais. Nossas desigualdades intra urbanas e regionais potencializam sua dispersão e seus impactos”, afirmou o pesquisador e coordenador do Centro Integrado de Estudos Georreferenciados para a Pesquisa Social (Cieg) da Fundaj, Neison Freire. Dos 15 municípios que compõem a RMR, a pesquisa selecionou os 4 mais conurbados e que apresentam as maiores populações. Ou seja, o núcleo urbano central da aglomeração urbana do Recife. Esses quatro municípios reúnem 75,4% (3.072.281 habitantes) da população total da região metropolitana (4.074.014 habitantes). Suas respectivas populações, segundo a estimativa do IBGE para 2019, foram: Recife (1.645.727 habitantes), Olinda (392.482 habitantes), Jaboatão dos Guararapes (702.298 habitantes) e Paulista (331.774 habitantes). Considerando os 94 bairros do Recife, Jordão, Ibura e Cohab (Zona Sul) e Água Fria, Vasco da Gama, Nova Descoberta e Dois Unidos (Zona Norte) foram aqueles que apresentaram as maiores variações de casos confirmados, nos últimos 15 dias, comparados aos demais da cidade. Pina, Imbiribeira, Várzea, Iputinga, Torrões, Macaxeira e Torre são outros bairros com valores que variam entre médias e altas vulnerabilidade e número de casos confirmados. Os bairros que mais variaram em número de óbitos foram também os mais socialmente vulneráveis: na Zona Sul, Jordão, Ibura e Cohab, na Zona Leste, Barro, Curado e Estância, e na Zona Norte, Brejo da Guabiraba, Dois Unidos, Nova Descoberta, Vasco da Gama, Alto José Bonifácio e Água Fria. A pesquisa avaliou a variação de casos confirmados e óbitos, mapeando a relação desses indicadores com o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). Esse índice foi criado pelo Cieg da Fundaj. O mesmo foi calculado por setor censitário urbano, com base em 4 variáveis do Censo 2010 do IBGE: proporção de domicílios com renda até ½ salário mínimo per capita, proporção de domicílios sem abastecimento de água e coleta de lixo, bem como a inadequação de esgotamento sanitário dos domicílios. Apesar do bairro de Boa Viagem apresentar a maior variação entre os 94 bairros do Recife (foi de 351, no dia 10 de maio, para 531 casos confirmados, no dia 25. Ou seja, 180 novos casos, 51% de aumento), o bairro tem baixo índice de vulnerabilidade social (0,03). Se compararmos com o bairro vizinho, do Ibura, por exemplo, a situação é bem diferente: no dia 10, apresentava 96 casos e no dia 25, passou para 182, um aumento de 90%, com um índice de vulnerabilidade social de 0,33. Ou seja, a variação de casos confirmados foi maior no bairro mais pobre e vulnerável. Utilizando como exemplo os mesmos bairros do Recife relatados anteriormente, podemos observar a nítida relação entre a pandemia e a vulnerabilidade social na cidade. Em Boa Viagem, os óbitos variaram 112% (de 24 óbitos no dia 10 de maio para 51 no dia 25), enquanto no Ibura variaram 256% (de 9 para 32 no mesmo período). Em Olinda, o bairro mais vulnerável e com maior variação de casos confirmados foi Águas Cumpridas, seguido de Sapucaia, Peixinhos, Fragoso e Jardim Atlântico. Alto da Sé, Carmo, Amparo e São Benedito foram os bairros com baixa vulnerabilidade social e menor variação de casos confirmados registrados no período estudado. Quanto a variação de óbitos, novamente Águas Cumpridas e os bairros Alto da Bondade e Caixa d’Água foram aqueles com maior variação de óbitos e alta vulnerabilidade social. Situação oposta foram os bairros de Casa Caiada e Bairro Novo, com pouca variação de óbitos e menor vulnerabilidade social. Novamente, Olinda segue o padrão de Recife e expõe suas desigualdades sociais em meio a pandemia. No município de Jaboatão dos Guararapes, o bairro onde houve maior variação de casos e com maior vulnerabilidade foi Guararapes, seguido pelos bairros de Cavaleiro, Zumbi do Pacheco e Prazeres. Já os bairros de Vista Alegre e Comportas apresentaram menor variação de casos confirmados e têm baixa vulnerabilidade social. Os bairros de Santana, Muribequinha, Bulhões, Vargem Fria e Manassi são bairros que, apesar de terem alta vulnerabilidade social, não apresentaram grandes variações positivas de casos confirmados no período pesquisado. Nesse município, os óbitos também cresceram mais nos bairros mais pobres: Santo Aleixo, Cavaleiro e Prazeres. Já no Paulista, o bairro com maior vulnerabilidade social e que apresentou maior variação de casos confirmados foi Jardim Paulista Baixo, seguido, em menor intensidade, pelos bairros de Paratibe, Janga e Pau Amarelo. No sentido oposto, os bairros de Jardim Paulista, Jaguaribe e Poti apresentaram menores variações e vulnerabilidade social. “As análises desses quatro maiores municípios da região metropolitana mostram que os bairros com menor renda e precariedade no abastecimento de água, coleta de lixo domiciliar e esgotamento sanitário são aqueles que têm apresentado maior variação percentual de casos confirmados e óbitos no período pesquisado”, frisou Neison. Impactos na economia desses municípios Os efeitos das medidas de distanciamento social, com o fechamento das atividades consideradas não essenciais estão sendo sentidos nos dados do emprego formal. Na pesquisa feita, destacam-se o que foi publicado na última semana de maio, referente a contratações e demissões no sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). A Tabela produzida apresenta o saldo e o acumulado do ano para os municípios do núcleo da RMR, no mês de abril de 2020, quando as medidas estavam em funcionamento pleno. Também está disponível a estimativa do número de trabalhadores formais em dezembro de 2019, obtida pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2018) com ajustes pelo CAGED 2019. Pode-se argumentar que parte da queda deve-se

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AGE abre linha de crédito de até R$ 4 mil para barbearias, salões e clínicas de estética

Para se adaptar aos protocolos de higiene na reabertura dos estabelecimentos após a quarentena da pandemia da Covid-19, recipientes de álcool em gel, placas de acrílico, máscaras e outros equipamentos de higiene e proteção individual (EPI's) serão necessários para que os salões de beleza, clínicas de estética e barbearias façam a readequação do atendimento aos clientes. Pensando neste momento, a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) lança uma nova linha de crédito, voltada para um dos setores que mais sofreu com as perdas econômicas no Estado. O valor do empréstimo também poderá ser utilizado para a compra de insumos. Além de não serem considerados essenciais, os serviços de salões de beleza são baseados em uma abordagem pessoal e, inevitavelmente, exigem contato próximo com os clientes. Com o isolamento social da quarentena e os cuidados redobrados para tentar conter a propagação do novo Coronavírus, restou a estes estabelecimentos quase nenhuma possibilidade de receita financeira. “Temos cerca de 43 mil salões de beleza cadastrados em Pernambuco. Deste total, são 22 mil microempresários individuais (MEIs) parceiros, mas muitos estão desistindo de continuar com seus negócios nesta fase, pois ficamos mais de 60 dias de portas fechadas”, lamenta Cinthia Almeida, presidente do Sindicato Patronal dos Salões de Beleza de Pernambuco (Sinbeleza-PE). De acordo com Cinthia, a linha irá ajudar principalmente aos empreendedores individuais que trabalham como MEI, pela Lei do Salão Parceiro, e dependem dos salões abertos para ter apoio. No valor de até R$ 4 mil, a linha de crédito para Salões de Beleza, Clínicas de Estética e Barbearias é válida tanto para pessoa física, quanto para pessoa jurídica. “O prazo do financiamento é de até 12 meses, com três meses de carência, totalizando 15 meses na operação”, detalha Antonio Jácome, Superintendente de Pequenos Negócios (Supen), da AGE. A partir do quarto mês, as taxas de juros são de 1,49% ao mês para quem quitar as parcelas até a data do vencimento. Quando houver atraso, os juros sobem para 2%, pois se perde o bônus de adimplência. ​Os documentos solicitados devem ser enviados para o e-mail negocios@age.pe.gov.br. Para mais informações, acesse o site da AGE no www.age.pe.gov.br ou ligue para 0800 081 8081. ​Pessoa Física ​ 1 – Cédula de Identidade (RG) e CPF, 2 – Comprovante de residência, 3 – Dados bancários e extrato da movimentação financeira dos últimos 90 (noventa) dias, 4 – Comprovante da última declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), 5 – Formulário de cadastro, 6 – Foto do estabelecimento (fachada e parte interna). Microempreendedor Individual (MEI) ​ 1 – Cédula de identidade (RG) e CPF do(s) sócio(s), 2 – Comprovante de residência e do empreendimento, 3 – Dados bancários, 4 – Apresentar Certificado e extrato PGMEI, 5 – Formulário de cadastro, 6 – Consulta CNPJ na Receita Federal. 7 – Foto do estabelecimento (fachada e parte interna). ​ Avalista 1 – Cédula de Identidade (RG) e CPF, 2 – Comprovante de residência, 3 – Comprovante da última declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ou Comprovante de Renda atualizado do último mês, 4 – Formulário de avalista

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Pandemia compromete finanças pessoais e aumenta endividamento familiar

Diante da recomendação sobre o recolhimento domiciliar, despesas com bares e compras em lojas físicas do varejo, começam a ficar de fora da rotina, favorecendo o hábito de economizar. No entanto, ainda é preciso prestar atenção quanto ao aumento de gastos com outras demandas. Custos com aplicativos de comida, compras virtuais e o consumo abusivo de energia e água em casa são exemplos de despesas que podem comprometer o orçamento. A imprevisibilidade econômica do momento reforça a necessidade de planejar as finanças para o futuro, evitando também problemas com inadimplência. O número de famílias endividadas em Pernambuco cresceu neste mês e atingiu a marca de 74% de alta em relação a abril, que registrou 71%, segundo dados da Fecomércio-PE. Essa é a maior taxa para os meses de maio desde 2014, quando o número foi de 78%. Repensar compras online e evitar o cartão de crédito são dicas valiosas. O gerente de Negócios da Sicredi Recife, Fernando de Sousa e Sá, explica que quem não quer renunciar a despesas maiores no futuro, como compra de automóvel ou casa nova, deve começar a traçar metas. “É necessário que o foco seja voltado ao essencial e econômico, mas sabemos que o isolamento social torna a ansiedade de consumo mais intensa. Dicas simples, como evitar a compra de itens de valor elevado no mercado e apagar a luz de um cômodo que não está em uso, ajuda bastante na redução dos custos pessoais”, comenta Fernando. O gerente de Negócios ressalta que o controle de gastos menores serve para o presente, mas com planejamento financeiro é possível materializar os recursos poupados a um bem maior. Apostar em opções de investimento com retorno certo e seguridade garantida, permite aos poupadores continuarem lucrando mesmo com instabilidade econômica. “Na Sicredi Recife, por exemplo, temos o Sicredinvest que é uma modalidade de depósito a prazo com remuneração pós-fixada e liquidez diária. A maior vantagem dessa opção é que ela recebe normalmente a maior parte do rateio dos resultados da cooperativa”, informa Fernando. Outra opção de reserva, já bastante conhecida pelos brasileiros, é a caderneta de poupança, um investimento simples e indicado para quem está começando, pois é possível começar com uma pequena quantia e o resgate pode ser feito a qualquer momento.

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Líderes que promovem cooperação ajudam a superar pandemias

Um grupo internacional de pesquisadores reuniu um conjunto de informações sobre respostas a desastres e pandemias e apontou uma série de comportamentos que podem contribuir para a superação da crise da COVID-19. Entre os resultados, os autores apontam as vantagens de ter líderes que promovam a cooperação entre as pessoas e a adesão às novas normas, da difusão de mensagens que tragam um senso de propósito comum entre a população e da diminuição da polarização política. O estudo, publicado na Nature Human Behaviour, foi liderado por pesquisadores da New York University e da Stanford University, nos Estados Unidos, e tem ainda autores de outras universidades norte-americanas, do Reino Unido, Holanda, China, Austrália, Canadá e do Brasil. “Quando começou a pandemia e ficou evidente o tamanho do problema, formou-se esse grupo para dar um panorama geral de como as ciências humanas e do comportamento poderiam contribuir na contenção da pandemia”, disse à Agência FAPESP Paulo Sérgio Boggio, professor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie (CCBS-UPM), único coautor brasileiro do estudo. Boggio coordena o Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social do CCBS-UPM e é pesquisador do Centro de Pesquisa Aplicada em Bem-Estar e Comportamento Humano (CEBEM), um Centro de Pesquisa e Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Natura, com sede na Universidade de São Paulo (USP). “Não é exagero dizer que essa é uma pandemia sem precedentes em vários aspectos. Por isso, buscamos assuntos relacionados, como desastres e outras pandemias. Esses eventos nos ensinaram muito”, diz Jay J. van Bavel, professor da New York University, que coordenou a pesquisa com Robb Willer, da Stanford University. O grupo realiza atualmente uma pesquisa em mais de 60 países para verificar o quanto o que foi levantado no estudo se aplica especificamente à pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2. Propagação de informação sobre saúde O artigo mostra que crises como a atual criam uma oportunidade para líderes em diferentes níveis, nas famílias e locais de trabalho e até em comunidades e nações. Os líderes podem coordenar os indivíduos e ajudá-los a evitar comportamentos inadequados para a nova situação, como formar aglomerações e não usar máscaras, no caso da pandemia atual. Isso pode ser bastante positivo em comunidades mais pobres, onde líderes religiosos e comunitários podem ajudar a propagar informações de saúde que ajudem a conter a pandemia nesses locais. No entanto, se aplica também a autoridades em nível nacional. “Um exemplo emblemático de liderança positiva é a primeira-ministra da Nova Zelândia [Jacinda Ardern], que se colocou o tempo todo como mais uma cidadã do país e que estava junto com a população no enfrentamento da pandemia. O resultado foi muito positivo, com o país tendo praticamente erradicado novas infecções”, diz Boggio. No caso dos Estados Unidos e do Brasil, explica o pesquisador, as diferentes versões de presidentes e governadores sobre a gravidade do vírus podem abalar a confiança da população e prejudicar a adesão às novas normas de saúde, resultando, por exemplo, em níveis de isolamento abaixo do ideal. O alto grau de polarização política nos dois países também é visto como um fator que atrapalha a contenção do novo coronavírus, uma vez que estudos mostram que pessoas em polos opostos do espectro político tendem a duvidar de mensagens vindas do outro lado. “Líderes e membros da mídia devem destacar medidas tomadas em conjunto por ambos os lados, quando houver. Em outros contextos, isso reduziu a polarização e levou a uma visão menos enviesada dos fatos”, escrevem os autores. “Ter políticos, celebridades e líderes comunitários respeitados, com comportamentos exemplares, pode ajudar a promover a cooperação e condutas em prol da sociedade.” Além desses resultados, o estudo traz uma série de lições de outras crises que podem ajudar na contenção da pandemia e dos efeitos sociais causados por ela. Uma delas é que a solidariedade é a regra, enquanto o “pânico”, a exceção, em episódios como esse. Estudos sobre respostas a terremotos e outros desastres mostram que as pessoas tendem a ajudar umas às outras nessas situações. O destaque pela mídia de imagens de saques, ou de pessoas fazendo compras em excesso, traz uma ideia equivocada da situação e gera medo e ansiedade na população. Nesse sentido, os autores apontam que as mensagens que mais surtem efeito, sejam elas transmitidas pela mídia ou pelos líderes, normalmente obedecem a alguns requisitos, como enfatizar os benefícios para o indivíduo em seguir as novas normas, focar na proteção de outros (como pais e avós, por exemplo), alinhar-se a valores morais da pessoa (como a ênfase na família) e apelar para o consenso científico, social ou mesmo para a aprovação do grupo ao qual o indivíduo pertence (classe social, igreja etc.). Os pesquisadores destacam ainda que preparar as pessoas para lidar com notícias fraudulentas (fake news), garantindo informação de qualidade e argumentos contra boatos, pode ajudar a prevenir contra informações falsas durante a pandemia. Por fim, uma vez que as pessoas sentem necessidade maior de conexão com as outras, os pesquisadores recomendam o uso do termo “distanciamento físico” em vez dos usados atualmente. “A ideia do termo é também de enquadramento da informação. ‘Distanciamento’ ou ‘isolamento social' aumentam a conotação de um isolamento do contato humano. Mas, como temos muitas alternativas tecnológicas para interagir com os outros, o ideal seria chamar apenas de distanciamento ou isolamento físico. Isso ajuda a manter uma perspectiva mais positiva, de que os contatos sociais podem existir, contanto que se mantenha fisicamente afastado”, diz Boggio. O artigo Using social and behavioural science to support COVID-19 pandemic response pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41562-020-0884-z. André Julião | Agência FAPESP

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Controle do orçamento empresarial durante a crise é tema de webinar gratuito

Os impactos da pandemia do novo coronavírus estão sendo sentidos por empresas de vários setores da economia, de todos os tamanhos. Está cada vez mais difícil gerir o orçamento sem a perspectiva de quando esse problema vai passar. Para ajudar empresários e gestores, a Procenge promove, amanhã (4/6) o webinar gratuito "Os desafios do orçamento: como manter o controle durante a crise?". Os interessados em participar podem fazer sua inscrição gratuitamente no link https://promo.procenge.com.br/webinar-orcamento-2020. A Procenge é especializada em desenvolvimento de softwares de gestão integrados e personalizados. O assunto será abordado por Micheline Andrade, que é Analista de Capacitação e especialista em treinamentos da UniProcenge, célula da Procenge voltada para a educação empresarial. Durante o webinar, ela vai falar sobre como minimizar custos desnecessários e aumentar a lucratividade e controlar os gastos em cada departamento da empresa. Informará como é possível ter acesso a dados seguros e tomar decisões mais assertivas, além de potencializar o uso dos recursos com a sazonalidade. Tudo isso com base na automatização do orçamento empresarial.

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Concurso cultural: Fintech de energia solar vai pagar a conta de luz de empresa até o fim do ano

A campanha Energia gera Gentileza pretende levar muito além de luz para as pequenas e médias empresas que têm sido impactadas com a crise do Covid-19. A ideia é ajudar pequenos e médios negócios que estão passando por dificuldades e criar uma corrente do bem ao eleger uma empresa que apresente a melhor ideia para gerar um impacto positivo ajudando uma a comunidade. O concurso é uma iniciativa da empresa pernambucana Insole, fintech que financia soluções em energia solar fotovoltaica*. Para promover a transformação positiva e sustentável de adoção de energias limpas, a Insole lança um concurso cultural para selecionar uma empresa de pequeno e médio porte que terá a sua conta de energia elétrica paga até o final deste ano. “Selecionaremos a empresa com a ideia mais inovadora e impactante para ajudar outras empresas nesse período. É a lógica do Gentileza gera Gentileza”, explica Ananias Gomes, presidente da Insole. . . Como vai funcionar Para participar, os candidatos vão preencher um formulário disponível no hotsite do concurso apresentando sua empresa e propondo sua solução para ajudar outras empresas com dificuldades decorrentes do Covid-19. Qualquer empresa localizada em todo território nacional pode participar, porém, existe o teto da conta de energia: R$ 10 mil mensais. A Empresa participante deverá detalhar ao máximo a ação social que pretende realizar para uma empresa, associação, comunidade ou entidade social no período em que ganhará o pagamento na sua conta de energia elétrica. A empresa será selecionada por um júri de experts em energias renováveis da Insole. A iniciativa ganhadora será divulgada no dia 01/07 nas redes sociais da Insole. Mais informações e regulamento em: https://www.energiageragentileza.com.br

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DETRAN-PE adota CNH e CRLV digital para veículos de Pernambuco

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – Detran-PE, seguindo as determinações do Governo de Pernambuco informa que em cumprimento às medidas anunciadas pela gestão estadual, e com o objetivo de colaborar com as ações de combate à Covid-19, os atendimentos presenciais estão suspensos em todas as unidades do Órgão, desde o dia 23 de março, por tempo indeterminado. A medida visa proteger a saúde de seus servidores e da população em geral, evitando o contágio comunitário. Diante disso, o Diretor Presidente do DETRAN-PE, Roberto Fontelles, informa que o Órgão está reforçando as versões eletrônicas do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV Eletrônico, e Carteira Nacional de Habilitação – CNH Digital, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito – CDT, que reúne os dois documentos de porte obrigatório no trânsito. A ação é fruto da parceria com o Serviço de Processamento de Dados – Serpro, e Departamento Nacional de Trânsito – Denatran. A CNH Digital e o CRLV na versão eletrônica trazem todas as informações do documento impresso e têm a mesma validade jurídica do físico. Para ter o documento digital, o proprietário tem que ter pago o licenciamento do veículo de 2019. O acesso ao CRLV Digital é possível adicionando o documento após download do aplicativo CDT, disponível no Google Play e App Store. O cadastramento do veículo pode ser realizado no próprio aplicativo. Tanto a CNH quanto o CRLV digital poderão ser acessados pelo dispositivo móvel mesmo off-line, ou seja, sem internet. O CRLV Digital pode ser compartilhado para outra pessoa que utiliza o mesmo veículo, desde que ela já tenha instalado, em seu dispositivo móvel, o aplicativo CDT. O compartilhamento pode ser realizado para até cinco pessoas ao mesmo tempo. Quem recebe o CRLV digital não consegue exportar ou compartilhar o documento, mas pode apresentá-lo às autoridades de trânsito. Quando o proprietário do veículo não quiser mais compartilhar o documento, é só cancelar a opção no aplicativo. Segurança - O documento digital do usuário está protegido por uma senha de acesso de quatro dígitos, exigida para o login na Carteira Digital de Trânsito. O acesso ao aplicativo pode ser feito também com a leitura da impressão digital do usuário nos dispositivos móveis que já possuam leitor por biometria. A autenticidade do documento é garantida pelo QR Code, que pode ser lido para verificar se há alguma falsificação no documento durante uma fiscalização de trânsito. O procedimento de obtenção do CRLV e da CNH Digital é 100% online, não sendo necessário o comparecimento do proprietário ao Detran-PE. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Crítica Literária: Reminiscências na dose exata

*Por Paulo Caldas Trechos de uma memória ora saudosa de universos telúricos, ora revoltada em ambientes urbanos, são temperos bem dosados deste Pousada do amor eterno, romance do médico- -escritor Jairo Andrade Lima (Editora Bagaço. 2020. Criação de capa de Ernesto Vilaça e Ugo Vilaça). O clima criado pelo autor induz a torcer pelo protagonista durante o enfrentamento dos obstáculos e abraçar a revolta com cenas de violência e arrogância, atitudes e valores naturais de mentalidades opressoras. Visto por outros ângulos, o leitor vibra com as conquistas gradativas acumuladas desde a infância feliz sob as bênçãos da mãe natureza. Os caminhos percorridos por Tito são longos e até ásperos, mas nutridos pela persistência e motivação concedidas pelo ideal do amar. Do ponto de vista do emprego das técnicas literárias, o autor lança mão de tais artifícios em várias cenas e gratifica os capítulos com habilidosas passagens de tempo e o apego a detalhes certificadores, como se de posse de uma câmera abrisse o foco para uma imagem panorâmica das campinas e, em seguida, fechasse em close sobre rabiscos desenhados num mero bule azul sobre a mesa de jantar. Os exemplares pode ser adquiridos com o autor whats app 99975.8009 *Paulo Caldas é Escritor

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Aeroporto do Recife é destaque na região mesmo durante o isolamento

O Aeroporto Internacional do Recife segue como o principal terminal da região Nordeste mesmo em período de isolamento. De acordo com dados da Infraero registrados pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Empetur, o Aeroporto dos Guararapes recebeu uma movimentação de 77 mil passageiros no último mês de abril, superando os terminais de Salvador (33 mil) e Fortaleza (21 mil) no mesmo período. No acumulado de janeiro a abril, o aeródromo também lidera, tendo atendido mais de 2,2 milhões de pessoas, novamente à frente dos principais terminais nordestinos - Salvador (2 milhões) e Fortaleza (1,6 milhão). “O momento é de unir esforços para que, após o período de isolamento, o Aeroporto dos Guararapes se mantenha como referência no Nordeste e no Brasil. Os indicadores mostram a liderança na região e nosso papel é dar subsídios para que essa realidade continue”, pontua o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Atento às demandas do setor para o período de retomada, Novaes participa, semanalmente, com a equipe da Empetur, de encontro online com Santiago Yus, diretor-presidente da Aena Brasil, empresa responsável pela administração do terminal pernambucano. (Do Governo de Pernambuco)

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