Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 324 De 442

Rafael Dantas

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Faculdade Pernambucana de Saúde abre inscrições para vestibular 2020/2 via Enem

A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) abriu as inscrições do Vestibular 2020/2. Candidatos de Medicina podem se inscrever até 18 de junho, já os demais cursos têm cadastro até 25/6. Por causa da pandemia de Covid-19, a FPS não aplicará provas presenciais. A seleção dos candidatos será realizada somente pela pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A taxa para Medicina e Odontologia é de R$ 200, já a participação para os demais cursos é no valor de R$ 60. A oferta da seleção de Medicina é de 54 vagas, enquanto as outras 306 oportunidades da FPS estão igualmente distribuídas pelas graduações de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Psicologia (51 para cada curso). Vestibular Os candidatos precisam informar uma edição do Enem entre 2017 e 2019 para que sejam avaliados pela FPS. As notas mínimas para classificação variam de acordo com o curso: Medicina = média mínima de 600 pontos e nota acima de zero na redação Demais cursos = média mínima de 450 pontos e nota acima de zero na redação A média do Enem é a soma das quatro provas objetivas e redação, dividindo o resultado por cinco. Resultado A FPS divulgará o resultado de Medicina em 22 de junho. O cronograma de matrículas será publicado posteriormente. Os aprovados para os cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Psicologia serão conhecidos em 29 de junho. O edital está disponível no site fps.edu.br.

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Fiepe afirma que plano de retomada frustrou o setor industrial

As medidas de relaxamento propostas pelo Governo do Estado desapontaram o setor industrial de Pernambuco na análise da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). A entidade considera que a lenta retomada de outros setores econômicos, como comércio e serviços, põe em xeque a produtividade da indústria e retarda a recuperação econômica local. Somente o funcionamento pleno da cadeia produtiva seria capaz de trazer de volta a previsibilidade dos negócios e evitaria o fechamento das empresa e dos postos de trabalho. De acordo com o presidente da Fiepe, Ricardo Essinger, apesar de existir um plano de retomada, os cenários são incertos e não trazem confiança ao empresariado. “Dentro do plano apresentado, e considerando os melhores cenários, precisaríamos ainda de sete semanas para tudo estar funcionando em sua plenitude. Ou seja, não sabemos se muitas empresas chegarão até lá e isso também acende o alerta para nós”, destacou. A observação de Essinger tem a ver com o fato, por exemplo, de o polo de confecções passar a produzir em grande escala, mas não ter para quem escoar a produção. O mesmo raciocínio vale para os demais setores, como o de alimentos e bebidas, que dependem do funcionamento de bares e restaurantes; e o da produção de gesso, tintas, serrarias, vidros e cimentos, que também necessitam de uma melhora no cenário da construção civil, setor que está paralisado desde o dia 23 de março. No País, apenas Pernambuco e Piauí sofreram com paralisações nos canteiros das obras privadas durante a pandemia. Ainda na análise do presidente da FIEPE, boa parte das medidas propostas pelos empresários não foi atendida e o prazo para retomada pode ser fatal para muitas pequenas empresas, que já deram férias coletivas, suspensão do contrato de trabalho e se vêm sem fluxo de caixa para manter as vagas de emprego e a sua própria existência. “A indústria alimenta o comércio, os serviços e a construção. Se estas atividades ficam muito restritas, somos afetados”, alertou. Essinger aproveitou ainda para reafirmar que o cuidado com a saúde está em primeiro lugar e que medidas de prevenção estão sendo tomadas para evitar o contágio. É tanto que, segundo ele, as indústrias em atividades em todo Brasil vêm apresentando pouco ou nenhum caso de contaminação. “Temos protocolos rígidos”, assegurou. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), só 1% dos trabalhadores da construção foram infectados pela Covid-19, dos quais, só 0,01% morreram. CONSTRUÇÃO CIVIL Endossando o coro das indústrias atendidas parcialmente pelo plano de retomada do Governo, está a construção civil. Na visão do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon), Érico Furtado, a solução proposta se mostrou inviável social e economicamente. “As empresas de construção civil não teriam como manter 50% do efetivo em casa, sendo certa a demissão de cerca de 25 mil funcionários até o fim deste ano”, disse. Além do contingente de trabalhadores ser um empecilho, fatores como a mudança no horário da jornada e o tráfego dos colaboradores do setor nos horários de pico também foram vistos como pontos sensíveis no momento atual. (Da Fiepe)

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Webinar discute o mercado de seguros no Brasil

A Confederação Nacional das Seguradoras - CNseg promove, nesta quarta-feira (03), das 14h30 às 16h, Webinar com participação dos presidentes dos Sindicatos das Seguradoras sobre o mercado de seguros no Brasil durante e após a pandemia da COVID-19. O executivo Ronaldo Dalcin, à frente do Sindsegnne, representará o Norte/Nordeste. O encontro será aberto ao público, com espaço para perguntas e respostas. Inscrições pelo link https://bit.ly/3donidt.

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Mais Vida nos Morros lança ação de arrecadação na Semana do Meio Ambiente

Na próxima quarta-feira (3), o programa Mais Vida nos Morros vai realizar uma campanha de arrecadação de tampas de garrafas pet inicialmente nas comunidades Vasco da Gama e Sítio São Brás, localizadas na Zona Norte do Recife. A iniciativa está inserida na Semana Nacional do Meio Ambiente, que vai de 1º a 5 deste mês, e conta com diversos projetos espalhados pela cidade. Cerca de 8.000 moradores em 10 comunidades da cidade devem participar da campanha. A Campanha iniciou na comunidade da rua Ary Peter, no Alto José Bonifácio, passando pelo Morro da Conceição e UR 10. O objetivo da ação desta quarta é gerar conscientização, estimular os moradores a desenvolverem hábitos sustentáveis, como a reutilização de materiais recicláveis. Além disso, assegura que os moradores consigam se proteger da Covid-19, utilizando máscaras de proteção, álcool 70% e produtos de higiene. Qualquer morador poderá receber o kit. Basta juntar 10 tampinhas de garrafa PET, e ele irá receber uma garrafa de 500ml de álcool 70%, máscara de proteção e produtos de higiene. A ação, realizada pela Prefeitura do Recife através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, conta com o apoio da Universidade de Pernambuco (UPE), Ambev, Procon Recife, ASA e da empresa de água mineral Santa Terezinha. As tampas coletadas através da campanha estão sendo higienizadas e entregues à UPE, e serão reutilizadas para lacrar as garrafas de álcool 70%. Inicialmente, a campanha tem como objetivo arrecadar o total de 10.000 tampas. “Para a Semana do Meio Ambiente, estamos realizando a ação de arrecadação, onde as famílias estão juntando dez tampinhas de garrafas pet. Este movimento incentiva a sustentabilidade na comunidade, despertando no morador a importância da realização das tampas, que serão entregues a UPE para vedação de outras embalagens”, afirma Flaviana Gomes, Gerente Geral de Intervenções Urbanas. Foram doados para produção inicial de álcool 70%, 6.000 garrafas de 500 ml pela Ambev, UPE e a água mineral Santa Terezinha doou cerca de 100 garrafões. Também foram arrecadadas 2.000 máscaras de proteção, por meio do Procon Recife, 5.000 barras de sabão e 720 detergentes doados pela ASA. As tampas coletadas estão sendo higienizadas e entregues UPE para realizar o fechamento dos vasilhames. Durante toda esta semana uma série de atividades virtuais envolvendo especialistas, representantes de organizações e convidados especiais para abordar a temática “Pensar no futuro é agir agora”. Por meio de bate-papos e oficinas virtuais sobre temas como: culinária sustentável, desperdício de alimentos, educação ambiental, agricultura urbana, upcycling e reciclagem criativa, sustentabilidade das cidades. Toda a programação é gratuita e poderá ser acessada através das redes sociais do Mais Vida nos Morros. Confira a programação completa aqui. Quem também colabora nesta missão são os sessenta embaixadores do programa que se uniram para ajudar as comunidades. A mobilização de cada recifense, o protagonismo comunitário, a cidadania ativa e a vontade de fazer a diferença estão transformando a cidade. Diversas personalidades se envolveram, entre eles estão os próprios moradores e líderes comunitários, bem como artistas, jogadores de futebol, chefs de cozinha. Devido a pandemia ocasionada pela Covid-19, o programa Mais Vida nos Morros se reinventou e lançou, em março, a campanha “Mais Vida é Ficar em Casa”, que vem sendo realizada em dez comunidades do Recife. Dentro da campanha surgiu o movimento “Quarentena Sustentável”, que disponibiliza uma série de receitas e dicas sustentáveis, através de vídeos divulgados nas redes sociais. Conteúdos sobre como evitar o desperdício de alimentos, contribuir com a economia doméstica e promover hábitos mais sustentáveis estão inclusos na programação ofertada pelo programa Mais Vida nos Morros.

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Empresária pernambucana lança campanha virtual Pe Unido

Na busca por boas práticas que contribuam com a população pernambucana para seguirem as recomendações dos órgãos competentes na prevenção do coronavírus, a empresária, sócia da Lead Hub, Carla Bensoussan idealizou uma campanha virtual, alcançando milhares de perfis, nas redes sociais, por meio de seguidores parceiros que funcionam como multiplicadores da boa informação nesse período de cuidados da população por conta do Covid-19. Há dois meses no ar, a campanha conta com mais de 400 postagens, no perfil PeUnido, atingindo uma marca de 76 mil interações e alcançando uma média de 8 milhões de pessoas. “Sentindo a necessidade em contribuir de alguma forma como cidadã e empresária, pensei na estratégia de comunicação de multiplicar a boa informação”, destacou Carla. A empresária explicou que, por meio do aumento de consumo de notícias, através das redes sociais, os influenciadores e produtores de conteúdo digitais atuam como aliados das autoridades na informação correta da população, para que se proteja do coronavírus e não caia em fake news. A sócia da Lead Hub fez questão de ressaltar que Informação de qualidade é algo precioso nesse momento e, portanto, é primordial unir forças, através das redes sociais para ajudar secretarias e ministérios a transmitirem de forma clara e direta o que houver de mais urgente para cada dia. Na pauta diária, reforço das recomendações sobre a quarentena, higiene correta do corpo e locais de grande manuseio, alimentação, atividades físicas, dicas de brincadeiras para crianças em casa, e todas as outras ideias que o grupo vai trocar nas reuniões virtuais diárias. Os dados atualizados de fontes confiáveis e oficiais sobre o avanço e/ou controle do vírus também são repassados de forma responsável para a população. “É gratificante poder mostrar a força do meu trabalho, da empresa, a qual comando para ajudar, de alguma forma a população. É muito importante que cada um faça sua parte”, completou Carla Bensoussan. Carla Bensoussan é uma empresária pernambucana que se destaca pelo seu pioneirismo e liderança nos segmentos de Live Marketing, Eventos Corporativos e Festas Particulares, na Região Nordeste, assim como no Sul e Sudeste. Seu trabalho é referência no ramo, o qual atua desde 2005, ano em que fundou a Lead Assessoria!, empresa que desenvolve gestão de projetos nas áreas de comunicação, conteúdo e marketing digital.

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Projeto quer garantir assistência à população carente

O projeto Leve um Sorriso, formado por amigos de diversas áreas, está unindo força durante a pandemia com a missão arrecadar 10 mil reais para doar o máximo de refeições e cestas básica possível. O grupo tem essa meta até o dia 15 de junho. Os interessados podem doar a partir de R$ 25. O grupo informa que R$ 30 pode gerar a compra de 6 quentinhas para alimentar pessoas carentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). O projeto já fez ações para ajudar o NACC, GAC, Casa do Amor, Lar de Jesus, entre outros. “Agora em 2020, estamos buscando com a nossa campanha arrecadar 10 mil reais para apoiar duas frentes. Apoiar pequenos empreendedores - restaurantes e mercadinho de bairros, para fornecer as quentinhas e cestas básicas; como também, levar essas refeições para moradores de rua. Nossa meta é levar mais de mil quentinhas para quem está nas ruas, precisando de refeição, como também, mais de 150 cestas básicas, para comunidades e instituições parceiras”, explica Leonardo Lourenço, um dos organizadores da iniciativa. O link para doação é http://vaka.me/1073435

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Ferramenta permite selecionar antígenos do coronavírus para criar vacina terapêutica

Uma ferramenta computacional tem ajudado pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaboradores internacionais a desenvolver uma vacina terapêutica contra o HIV, vírus causador da Aids, que já começou a ser testada em pacientes no Brasil. Um artigo divulgado recentemente na plataforma medRxiv, ainda em versão preprint (sem revisão por pares), o grupo validou a plataforma computacional e propôs adaptar a metodologia para criar uma formulação capaz de auxiliar na recuperação de pessoas com a forma grave da COVID-19. “A vacina terapêutica seria indicada para pacientes que começam a apresentar queda na saturação de oxigênio, o que pode ocorrer por volta do sétimo dia após o início dos sintomas. A ideia seria evitar que o quadro progrida para insuficiência respiratória”, afirma Ricardo Sobhie Diaz, professor da Disciplina de Infectologia na Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coautor do estudo. Com apoio da FAPESP, Diaz tem se dedicado a buscar, nos últimos oito anos, a "cura esterilizante" da Aids, ou seja, a eliminação completa do HIV do organismo. O tratamento atual, feito com um coquetel de fármacos, consegue zerar a carga viral. Mas o HIV pode voltar a se replicar caso a terapia seja interrompida. Uma das estratégias pesquisadas na Unifesp consiste em treinar determinadas células do sistema imunológico para “caçar” o vírus no organismo – mesmo que ele esteja na fase latente (inerte dentro dos linfócitos, sem replicação) ou escondido em regiões do organismo em que os medicamentos antirretrovirais não conseguem chegar. O trabalho conta com a participação de cientistas da Itália, da Alemanha e do Egito. “Desenvolvemos uma vacina de células dendríticas, também conhecidas como ‘apresentadoras de antígenos’. Essas células de defesa têm o papel de ensinar os linfócitos do tipo T-CD4 a reconhecer partículas de vírus, bactérias ou qualquer outro invasor. Estes, por sua vez, induzem os linfócitos do tipo T-CD8, também chamados citotóxicos, a buscar e a eliminar as células infectadas por aquele antígeno específico”, explica Diaz. No estudo da Unifesp, o “treinamento” das células dendríticas é feito na bancada do laboratório, de forma personalizada. Para isso, os pesquisadores fazem o sequenciamento do HIV presente em cada paciente, com foco em uma região do genoma viral conhecida como GAG (antígeno grupo-específico, na sigla em inglês), considerada altamente imunogênica (capaz de induzir resposta imune). Também é analisado o perfil genético de cada participante, por meio do sequenciamento dos genes que codificam os antígenos leucocitários humanos (HLA, na sigla em inglês). O objetivo, nesse caso, é descobrir quais são as proteínas usadas pelas células dendríticas para fazer o reconhecimento e a apresentação dos antígenos. “Desenvolvemos uma ferramenta computacional chamada Custommune para selecionar, com base nos dados genéticos, nanômetros virais [peptídeos formados por nove aminoácidos] capazes de induzir uma forte resposta antiviral naquele indivíduo. E então sintetizamos esses peptídeos em laboratório e os colocamos para interagir in vitro com as células dendríticas”, conta Diaz. As células dendríticas são obtidas a partir de uma amostra de sangue do paciente a ser tratado. Os pesquisadores extraem do soro sanguíneo um tipo de leucócito denominado monócito e o expõem a determinadas citocinas (proteínas que atuam como sinalizadores do sistema imune) que induzem a transformação. Após o treinamento, as células dendríticas são injetadas na região inguinal e nas axilas dos pacientes para que se disseminem pelo sistema linfático, onde deverão “capacitar” os linfócitos para eliminar o HIV. Resultados promissores A metodologia já foi testada em 10 pacientes, que receberam três doses da vacina. Análises preliminares indicam que a formulação promoveu uma resposta antiviral no organismo. “Após cada dose, colhemos uma nova amostra de sangue dos voluntários e extraímos os linfócitos T-CD4 e T-CD8. Em seguida, colocamos essas células para interagir, in vitro, com os mesmos peptídeos virais usados na composição da vacina terapêutica. Observamos que os linfócitos, nessa condição, passavam a produzir moléculas como interleucina-2, fator de necrose tumoral alfa e interferon gama – citocinas pró-inflamatórias características de uma resposta antiviral. A cada dose da vacina foi possível observar um aumento linear e significativo na produção das citocinas”, conta Diaz. Como controle, os pesquisadores colocaram os leucócitos dos pacientes para interagir com antígenos da bactéria Staphylococcus aureus e, nesse caso, não houve produção de citocinas. Todos os participantes do estudo já faziam uso do coquetel antiaids (antirretrovirais) há pelo menos dois anos e, portanto, não foi possível avaliar o efeito da vacina em termos de redução da carga viral, que já era indetectável desde o início do estudo. O tratamento com antirretroviral foi interrompido nessas pessoas e, em duas delas, o vírus não voltou a ser detectado no plasma sanguíneo na maior parte das amostras coletadas para análise. O grupo pretende ampliar o teste clínico para um grupo de 50 voluntários, mas os planos foram adiados por causa da pandemia de COVID-19. A proposta é combinar a vacina terapêutica com o coquetel de antirretrovirais padrão acrescido de dois fármacos normalmente não usados no tratamento da Aids. No caso da COVID-19, explica Diaz, a vacina terapêutica também teria de ser personalizada para cada paciente. “No artigo, o pesquisador Andrea Savarino [Università Cattolica del Sacro Cuore, Itália] simulou o uso da ferramenta para selecionar antígenos do SARS-CoV-2 que poderiam ser usados em uma formulação. A plataforma computacional permite desenvolver vacinas de células dendríticas, de peptídeos ou de DNA”, conclui Diaz. O artigo Custommune: a web tool to design personalized and population-targeted vaccine epitopes pode ser lido em https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.25.20079426v1. Karina Toledo | Agência FAPESP

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Pesquisadores defendem economia ambientalista para superar a crise causada pela COVID-19

A construção de novas rotas de desenvolvimento econômico baseadas na valorização e na valoração da biodiversidade e dos serviços prestados pela natureza (ecossistêmicos), como o fornecimento de água e a regulação climática, será crucial não só para evitar crises desencadeadas por novas pandemias como para superar a atual. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do seminário on-line “Biodiversidade, crise climática, economias e pandemias”, que aconteceu em 22 de maio por ocasião do Dia Internacional da Biodiversidade. O encontro foi realizado por iniciativa da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos BPBES e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com apoio do Programa BIOTA-FAPESP e da Academia Brasileira de Ciências ABC. “É fundamental a compreensão de que a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico não são processos antagônicos, mas interdependentes. Desenvolvimento não é viável sem uma base de sustentação dos processos naturais que geram os serviços ecossistêmicos, também conhecidos como contribuição da natureza para o bem-estar humano”, disse Cristiana Seixas, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da BPBES. A produção em larga escala de alimentos, fibras têxteis e madeira, entre outros itens, pela rota atual, tem impactado diretamente na expansão de áreas de cultivo agrícola e de pastagem para áreas naturais em biomas brasileiros, como a Amazônia. Além de possuírem uma grande diversidade de animais, plantas e microrganismos, cuja interação gera os serviços ecossistêmicos, essas áreas de floresta estocam carbono e são reservatórios de vírus, bactérias e outros microrganismos, presentes em espécies selvagens de animais e com potencial de serem transmitidos para o ser humano, como ocorreu com o novo coronavírus, o SARS-CoV-2. Dessa forma, a destruição dessas áreas naturais causa a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos, agrava a crise climática e aumenta o risco de novas pandemias, ressaltou Seixas. “Está claro que a escolha de consumo que fazemos hoje de alimentos, roupas ou utensílios domésticos tem implicações diretas na conservação ou destruição de áreas naturais e no risco de novas pandemias”, afirmou a pesquisadora. A fim de desacelerar a perda de áreas naturais, minimizar as mudanças climáticas e favorecer o desenvolvimento sustentável em longo prazo, será preciso promover mudanças em políticas públicas, nos padrões de consumo e investir em novos modelos de produção agropecuária que conservem a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Além disso, será necessário desenvolver sistemas de produção industrial que operem em uma lógica de economia circular, evitando a poluição ambiental; investir na produção de energia renovável, saneamento básico e tratamento de efluentes, de modo a evitar a poluição de corpos d’água; e valorar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos nos processos econômicos, apontou Seixas. “Em geral, os serviços ecossistêmicos, que são gerados pela interação de animais, plantas, fungos e microrganismos, não são contabilizados nos custos de produção”, disse a pesquisadora. O serviço de polinização de culturas agrícolas de grande importância para a agricultura brasileira, como a soja (Glycine max) e a laranja (Citrus sinensis), realizado por abelhas e outros polinizadores, foi estimado em 2018 em R$ 43 milhões (leia mais em agencia.fapesp.br/29730). Já o valor total dos serviços ecossistêmicos prestados pela natureza nas Américas equivale ao PIB do continente, de mais de US$ 24 trilhões por ano, exemplificou Seixas. Estímulo à economia verde A crise econômica gerada pela COVID-19 deve resultar em uma retração de 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que em 2019 foi de US$ 87 trilhões. Essa redução da atividade econômica global – da ordem de US$ 5 trilhões a US$ 10 trilhões – é equivalente a perda de três a cinco vezes o PIB do Brasil, o nono maior do mundo, estimado em US$ 1,8 trilhão, comparou Carlos Eduardo Frickmann Young, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em economia ambiental. “Teremos uma crise de desemprego que certamente não tem paralelo no mundo pós Segunda Guerra Mundial”, disse Young. As crises econômica e fiscal – marcada pela queda de arrecadação de impostos – geradas pela pandemia devem resultar em um aumento dos gastos públicos dos países, voltados a apoiar atividades que contribuam para a recuperação de suas economias. Os critérios para a concessão desses incentivos devem levar em contar atividades que contribuam para o desenvolvimento de uma economia verde ou de baixo carbono, que não piorem as condições socioeconômicas atuais, avaliou Young. “O risco agora é que, em vez de ser desenhado um conjunto de incentivos econômicos que melhorem as condições socioeconômicas, se regresse ao modelo econômico anterior à pandemia, que é predatório e gera desemprego”, disse Young. De acordo com o pesquisador, o modelo econômico adotado pelo Brasil, por exemplo, baseado na agropecuária e na extração mineral, é pouco inclusivo. O setor agropecuário tem apresentado um déficit de 3,6 milhões de empregos nas últimas duas décadas, apontou.  "O modelo econômico em vigor no Brasil não gera empregos, dinamismo e crescimento econômico desejáveis. É fundamental ter, nesse momento, outra forma de incentivar a recuperação da atividade econômica do país”, avaliou Young. Na opinião de Eduardo Brondizio, professor da Indiana University, dos Estados Unidos, o momento atual representa uma janela de oportunidades para repensar a trajetória de desenvolvimento econômico e social do planeta. “Estamos em um momento crítico em que, de maneira sem precedentes, os países vão começar a investir, subsidiar e ajudar a recuperar vários setores da sociedade. Temos a oportunidade de escolher novos caminhos ou reforçar os existentes e que só servem aos interesses de grupos particulares”, avaliou. O pesquisador brasileiro, radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, foi um dos coordenadores da primeira avaliação global da biodiversidade, publicada em 2019 pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). O relatório produzido pelo órgão, que inspirou a criação da BPBES, indicou que a extinção de espécies de plantas e de animais tem ocorrido em uma escala sem precedentes e anteviu a possibilidade de surgir uma pandemia (leia mais em agencia.fapesp.br/30430). “O relatório mostrou que progressivamente estamos erodindo a fundação mais básica da nossa economia, que garante a saúde, segurança alimentar, disponibilidade de água e o bem-estar humano, que é a biodiversidade”,

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Campanha de Vacinação contra Gripe continua até o fim de junho

A Prefeitura do Recife continua disponibilizando, até o fim deste mês, a vacina contra a gripe para as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários e ainda não se imunizaram. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife ainda tem cerca de 175 mil doses da vacina contra gripe. A vacinação acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em mais de 130 postos de saúde do município. A lista atualizada das salas de vacinação está disponível no site da Prefeitura (www.recife.pe.gov.br). O prazo da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe foi estendido pelo Ministério da Saúde (MS), na última semana. Até o momento, o Programa de Imunização do Recife (PNI) vacinou mais de 414 mil pessoas contra gripe na campanha deste ano. Desse total, foram imunizados mais de 225 mil idosos, (122% da população idosa estimada pelo MS, ultrapassando a meta de 90%) e 90 mil profissionais de saúde (143% do total, também superando a meta de 90%). Desde o dia 11 de maio, quando teve início a terceira fase da campanha, o PNI Recife vacinou mais de 95 mil pessoas. Com a prorrogação da campanha, crianças de 6 meses a 5 anos de idade, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas (mães no pós-parto - até 45 dias) podem continuar se vacinando. A imunização também continuará sendo feita em adultos de 55 a 59 anos de idade, professores das escolas públicas e privadas, idosos, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. DOCUMENTOS – Para agilizar a vacinação, o Programa de Imunização do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. Os professores e os profissionais de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. Já as mães no pós-parto (até 45 dias) devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança. As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E). (Da Prefeitura do Recife)

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Mercado financeiro prevê queda de 6,25% na economia este ano

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 6,25%. Essa foi a 16ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,89%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão da semana passada. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB. Dólar A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,40. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,08, contra R$ 5,03 da semana passada. Inflação As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela 12ª vez seguida, ao passar de 1,57% para 1,55%. Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,14% para 3,10%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações: 3,50%. A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano, a mesma previsão da semana passada. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa caia para esse patamar (2,25% ao ano) na reunião do Copom deste mês, marcada para os dias 16 e 17 e nas reuniões seguintes ao longo deste ano seja mantida pelo comitê. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,38% ao ano. A previsão da semana passada era 3,29%. Para o fim de 2022 e de 2023, as instituições financeiras mantiveram as previsões anteriores para a taxa anual: 5,13% e 6%, respectivamente. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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