Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 349 De 445

Rafael Dantas

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Caixa libera hoje saque de auxílio emergencial conforme mês de nascimento

A Caixa Econômica Federal começa a liberar hoje (27) o saque do auxílio emergencial, de forma escalonada, conforme o mês de nascimento do beneficiário. O objetivo da liberação aos poucos é reduzir o número de pessoas nas agências e lotéricas e, assim, evitar aglomerações. Os recursos creditados na poupança digital já podiam ser utilizados por meio do aplicativo Caixa Tem para pagamentos e transferências, entre outros serviços. Quem indicou conta bancária anterior ou recebeu os R$ 600 em substituição ao Bolsa Família não tem restrição para saque. Veja o calendário de saque em espécie da poupança digital sem cartão nos canais de autoatendimento e lotéricas: 27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro 28 de abril – nascidos em março e abril 29 de abril – nascidos em maio e junho 30 de abril – nascidos julho e agosto 04 de maio – nascidos em setembro e outubro 05 de maio – nascidos em novembro e dezembro Balanço Até as 21h desse domingo (26), a Caixa havia creditado R$ 26,2 bilhões para 37,2 milhões de pessoas, grupo formado por beneficiários do Bolsa Família, aqueles que fizeram inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no aplicativo ou site do auxílio. Pelo calendário da Caixa, foi iniciado o pagamento da segunda parcela no último dia 23, para os beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro. Hoje é a vez dos nascidos em julho e agosto, amanhã (28), a segunda parcela será paga aos nascidos em setembro e outubro e na quarta-feira (29), aos nascidos em novembro e dezembro. O banco também segue fazendo pagamento para beneficiário do Bolsa Família, conforme calendário normal do programa. Hoje, será feito o pagamento para 921.061 pessoas, com Número de Identificação Social (NIS) final 7. Amanhã será creditado o benefício para 917.991 pessoas, com NIS final 8. Na quarta-feira, será feito o pagamento para 920.953 pessoas com NIS final 9, e na quinta-feira (30), será a vez de 918.047 pessoas, com NIS final 0

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Pernambucano fala sobre rotina da China Pós-Isolamento

Charles Araújo, 38 anos, é designer de jogos e professor em Xianning. Está na China há cinco anos e morou em Wuhan por três. Com a quarentena instituída no final de janeiro, brasileiros da região buscaram apoio dos consulados e conseguiram a repatriação. Seu nome estava entre os que voltariam nos aviões que vieram para o Brasil, mas, casado e com filhos, Charles decidiu ficar. Ele conta que quando surgiram os primeiros casos em Wuhan, o País se preparava para as celebrações do ano novo chinês. Já havia rumores de um aumento considerável de casos de pneumonia na cidade. No entanto, ele revela que é comum haver aumento de casos de gripe e pneumonia nessa época do ano (entre janeiro e fevereiro) devido o inverno do País. . . “Por volta do dia 23 de janeiro, já com a existência do novo vírus confirmada, recebemos a notícia de que o governo havia decretado a quarentena da cidade de Wuhan, uma cidade com mais de 11 milhões de habitantes e um dos principais polos comerciais da China. Voos foram cancelados, rodovias bloqueadas, transporte público por exemplo, trem, metrô, ônibus, táxi, parou tudo. Escolas e universidades fechadas. Continuaram funcionando apenas os serviços essenciais ligados aos setores da saúde e alimentação, como hospitais, farmácias e supermercados. A partir de então, essas medidas de contenção foram se expandindo pela província e sendo aplicadas também nas cidades vizinhas, até que dois dias depois, também entramos em quarentena em Xianning”, conta Charles. Foi neste momento de agravamento das medidas de isolamento e do crescente registro de casos na China que os brasileiros que se encontravam na cidade começaram a cobrar um posicionamento da embaixada. “Isso, posteriormente, acarretaria a missão de repatriação, na qual foram enviados dois aviões para resgatar os brasileiros que se encontravam aqui, incluindo eu. No entanto, depois de pensar um pouco melhor sobre o assunto e levar em consideração algumas questões pessoais importantes, decidi retirar meu nome da lista de passageiros que retornariam ao Brasil e permanecer por aqui”. . . A partir dessa decisão, o pernambucano seguiu as orientações de isolamento do governo chinês e procurou alertar os amigos mais próximos, além dos parentes no Brasil sobre a gravidade da situação e preveni-los com antecedência. “Nos dois meses de quarentena, a recomendação era ficarmos isolados em casa, saindo apenas quando extremamente necessário”. Quem apresentasse sintoma, era preciso ligar para ser transportado a um hospital de ambulância. Alimentos e produtos de uso diário eram comprados pela web, pagos preferencialmente com celular e entregues na portaria dos condomínios. O governo também distribuía cestas produzidas em províncias não afetadas pelo vírus. Nas portarias acontecia o controle da entrada e saída da compra de mercadorias e também de pessoas ligadas a serviços essenciais, que tinham autorização pra deixar suas casas durante o período de quarentena. Veículos sem autorização não circulavam nas cidades e drones faziam o monitoramento e a conscientização dos moradores. Com a adesão em massa da população ao isolamento, os efeitos positivos começaram a surgir. As autoridades conseguiram zerar o número de contágios comunitários ainda nas primeiras semanas de março, segundo Charles. Com a situações sob controle, o comércio foi reaberto, incluindo espaços de grande circulação de pessoas, como nos shoppings. Os parques públicos também estão liberados para uso da população. As aulas, porém, seguem suspensas. “A vigilância continua com os mais jovens, considerados vetores de propagação. O uso de máscaras é obrigatório em áreas de grande tráfego, como aeroportos e estações de trem. Também é comum observar pessoas usando máscaras também em áreas mais isoladas. Casos esporádicos de contágios ainda são registrados, a maioria, pessoas vindas do exterior. Por isso, o governo suspendeu a entrada de estrangeiros e determinou a quarentena de 14 dias para todos que retornam à China”, relata Charles. O pernambucano avalia que ficou claro que o controle da propagação do vírus só foi possível pelo combate rígido à infestação da Covid-19 na China e lamenta a situação no Brasil. Ele aponta que o incentivo de figuras públicas políticas, religiosas e empresariais ao descumprimento das medidas de prevenção é um grave risco à saúde pública. “É muito triste assistir ao Brasil, que teve a sorte de poder aprender com os erros e acertos de países que precisaram lidar com a epidemia antes e está seguindo na contramão. E eu falo isso de coração apertado! No Brasil existem agravantes capazes de torná-lo, sim, palco de um dos piores cenários dessa pandemia. Quando as pessoas preferem ignorar os fatos, deixando de ouvir especialistas, cientistas, pessoas que vivenciaram a pandemia, para dar ouvidos a autoridades políticas comprovadamente irresponsáveis, elas acabam se tornando um perigo ainda maior do que o próprio vírus. Se puderem, por favor, fiquem em suas casas. Cuidem dos seus parentes e respeitem os idosos. O Brasil tem condições de vencer esse desafio, mas a responsabilidade é de todos.” *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Pernambuco cria centros de testagem para profissionais da saúde e segurança

O Governo de Pernambuco abriu dois centros avançados de testagem para profissionais das áreas de saúde e da segurança, bem como dos seus familiares, com os quais tenham contato domiciliar e que estejam apresentando sintomas gripais. Os postos, sob a coordenação das secretarias estaduais de Saúde (SES) e de Administração (SAD), funcionam diariamente, inclusive aos sábados e domingos, das 8h às 17h, no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à SAD, no bairro da Boa Vista, área central do Recife – e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Os novos centros avançados realizam dois tipos de exames: o RT-PCR, nos casos dos profissionais, preferencialmente testado até o sétimo dia do início dos sintomas gripais, podendo, porém, ser estendido até o décimo dia, caso persistam os sintomas; e o teste rápido, para os casos em que o paciente esteja há mais de sete dias do início dos sintomas e também com mais de 72h desde o desaparecimento dos sintomas. Cada centro terá a capacidade de realizar, inicialmente, até 60 testagens e coletas por dia. No local, atuarão técnicos de enfermagem para a coleta do swab nasal-orofaríngeo, além de profissionais administrativos, limpeza e segurança, bem como de sanitaristas que gerenciarão cada serviço. As amostras biológicas serão processadas nos laboratórios Aggeu Magalhães e Genomika, e em seguida serão validadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE). O quantitativo de testes diários poderá aumentar de acordo com a demanda. “Essa é mais uma iniciativa do Governo de Pernambuco em favor dos trabalhadores que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Os centros serão essenciais no sentido de unificar os esforços para realizarmos uma ampla testagem dos profissionais da saúde, da segurança e dos familiares que têm contato direto com eles. Além de tranquilizar o profissional ou familiar que apresente sintomas gripais, reservando um local específico para a testagem rápida e segura, essa iniciativa dará maior agilidade e transparência ao diagnóstico desse público”, ressaltou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. “A ação implementada pelo Governo do Estado, envolvendo ambas as secretarias, tem uma grande importância no enfrentamento à pandemia. Com a abertura das unidades de testagem daremos mais celeridade no diagnóstico da doença junto aos servidores de saúde e também dos militares. São duas categorias que desempenham serviços essenciais, incansáveis na prestação de serviços à sociedade”, reforçou a secretária estadual de Administração, Marília Lins. Para realizar a testagem, o profissional de saúde ou de segurança precisa agendar o atendimento por e-mail (para a unidade Cefospe: coletacefospe@gmail.com; e para unidade Cecon: coletacecon@gmail.com), anexando uma solicitação escrita da chefia imediata da unidade onde atua. O mesmo protocolo serve para os familiares do profissional, que precisam apresentar a solicitação escrita da chefia imediata do parente. (Do Governo de Pernambuco)

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Pernambucano conta a lição da Coreia do Sul

*Por Rafael Dantas Estudante do mestrado em engenharia robótica em Daegu Gyeongbuk, na Coreia do Sul, Jean de Oliveira, 25 anos, vive há um ano e meio na cidade, que registrou 64% do total de infectados pela Covid-19 no País. Ele conheceu o país asiático por meio do programa Ciências sem Fronteiras. Com o interesse por pesquisas e vendo o escasseamento das bolsas de estudos no Brasil, ele decidiu retornar para seguir sua formação acadêmica. Na Coreia, ele acompanhou de perto como o País venceu a batalha contra o Coronavírus e compartilhou com a Algomais as lições dessa guerra. O novo coronavírus chegou à Coreia do Sul ainda no mês de janeiro, vindo da China. “Eu já comecei a usar máscaras todos os dias. Assim como muitos coreanos fizeram também. Aqui é muito comum usar máscaras quando as pessoas estão gripadas. Então, nunca houve nenhum tipo de constrangimento social quanto a isso, ainda que fosse cedo para as pessoas usarem máscaras”. Jean conta, no entanto, que até a penúltima semana de fevereiro os casos eram muito raros. A situação parecia sob controle, mas tudo virou rapidamente. “No dia 17 de fevereiro a Coreia teve apenas um novo caso, só que de repente esses números cresceram muito rápido. Já no dia 22 houve 229 casos. Foi um salto muito grande, num espaço de tempo muito curto. E quase todos esses novos casos foram em Daegu ou na região ao redor”. Mesmo com o aumento repentino do número de casos, a universidade onde Jean estuda não parou inicialmente. Até que surgiram os primeiros casos no Campus e a sua orientadora decidiu suspender as atividades do laboratório e indicar a todos o isolamento. Ciente de que a situação iria se agravar na sua cidade, Jean buscou abrigo com amigos em Seul. O plano era de passar apenas uma semana, mas foram preciso três. “Na terceira semana de confinamento, minha orientadora sugeriu que o laboratório voltasse às atividades, com medidas de distanciamento social e uso de máscaras. Desde então, o número de infectados diários só caiu. Em 11 de abril Daegu registrou o primeiro dia sem nenhum novo caso. A parte mais intensa da crise durou dois meses”, conta Jean. . . A Coreia não entrou em lockdown em nenhum momento, segundo Jean. Apesar disso, museus e lugares públicos foram fechados e havia poucas pessoas nas ruas. Mas bares e restaurantes, por exemplo, não pararam. “Na prática, a Coreia não parou. Mas houve uma mudança nos hábitos na população, testes em massa e uma estratégia pública de distribuição de máscaras. O período crítico durou no máximo quatro semanas. Aos poucos foi voltando ao normal conforme o número de casos caia todos os dias. Mas esse tipo de dinâmica, eu acredito, que só seja possível quando se tem uma dimensão real de número de infectados. Aí é possível diminuir o isolamento”. Enquanto estava em Seul, Jean chegou a ser testado. Ele tinha sintomas de tosse por algumas semanas, embora não achasse que era o Covid-19. Ele acreditava ser mais um reflexo do inverno no País. Jean, então, foi a um hospital para pedir receita para medicações. Ao saber que ele era de Daegu, o médico recomendou o teste. “Eles estavam fazendo os testes em cabanas (uma tenda com funcionários para testar o material das pessoas). Dentro de no máximo 20 minutos o procedimento foi realizado. Eu respondi umas perguntas na primeira sala e numa outra sala foi coletado o material da minha garganta e do nariz. Recomendaram voltar para casa andando ou de táxi para evitar pegar transporte público. Como era perto, voltei andando. O resultado seriam mandado por SMS ao meu celular em no máximo 3 dias. Por lei, eu era obrigado a ficar em quarentena em casa até o resultado sair. Foram três dias de espera até receber o SMS dizendo que meu teste deu negativo”, conta Jean. . Ele relata que qualquer pessoa com sintomas poderia ser testado gratuitamente. A população que desejasse ser testada mesmo sem sintomas poderia fazer, mas o procedimento seria pago (aproximadamente US$ 100). “A Coreia continua fazendo os testes, mas numa velocidade menor do que no começo do surto”. O auge da testagem foi logo no começo, quando se descobriu que a natureza do surto foi em uma igreja em Daegu, em que uma paciente testou positivo e visitou o culto que reunia mais de mil pessoas. “Pegaram a lista de pessoas registradas nessa igreja e os familiares dessas pessoas e testaram uma por uma. Também houve outras iniciativas, como diferentes estruturas de testes montadas ao longo do País,  a exemplo do Drive Thru e das tendas”. Mesmo superando a crise, a rotina não voltou 100% à normalidade em Daegu. “A vida parece ter voltado ao normal, mas não há estudantes na rua, as escolas estão online. Todos usam máscaras em lugares públicos. Fazemos compras de supermercado pela web e ainda procuro me resguardar”, relata. Quando precisou ir ao supermercado, Jean afirma que todos estavam ainda protegidos, havia álcool em gel disponível e medidas de proteção que estão sendo adotadas em espaços públicos estavam sendo respeitadas.  “A impressão é que Daegu superou a crise, que hoje é irrisória. Número de casos novos hoje é de dois ou três por dia. Pode-se dizer que o surto foi controlado aqui na cidade”. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Sergio Moro confirma saída do Ministério da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão do cargo, deixando o governo do presidente Jair Bolsonaro após quase 16 meses à frente da pasta. Ao anunciar sua decisão, Moro lamentou ter que reunir jornalistas e servidores do órgão em meio à pandemia do novo coronavírus para anunciar sua saída, mas esta foi “inevitável e não por opção minha”. Em um pronunciamento de 38 minutos, Moro afirmou que pesou para sua decisão o fato de o governo federal ter decidido exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo. O decreto de exoneração foi publicado hoje (24), no Diário Oficial da União. É assinado eletronicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e por Moro, e informa que o próprio Valeixo pediu para deixar o comando da corporação. O ministro, no entanto, afirmou que não assinou o decreto e que o agora ex-diretor-geral da PF não cogitava deixar o cargo. “Não é absolutamente verdadeiro que Valeixo desejasse sair”. Para o ministro, a substituição do diretor-geral, sem um motivo razoável, afeta a credibilidade não só da PF. “O grande problema desta troca é que haveria uma violação da garantia que me foi dada quando aceitei o convite para ingressar no governo, a garantia de que eu teria carta branca. Haveria interferência na PF, o que gera um abalo na credibilidade. Minha e do governo. E também na PF, gerando uma desorganização que, a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos anteriores, não houve no passado”, disse Moro. Moro também destacou que disse ao presidente que não tinha problema nenhum em trocar o diretor-geral da PF, mas que isso deveria ser feito com base em um motivo relacionado ao desempenho do ocupante do cargo. “Eu sempe disse ao presidente que não tinha nenhum problema em trocar o diretor-geral, mas precisava de uma causa relacionada a uma insuficiência de desempenho, a um erro grave. No entanto, o que eu vi durante todo o período, é que o trabalho é bem feito”, avaliou o ministro. Moro resssaltou que ontem conversou com o presidente sobre a possibilidade de mudança no comando da PF e que falou sobre impactos negativos relacionados à decisão. “Falei que isto teria um impacto para todos, que seria negativo, mas para evitar uma crise [política] durante uma pandemia, sinalizei: ‘presidente: então vamos substituir o Valeixo por alguém que represente a continuidade dos trabalhos’”, contou o ministro, revelando que chegou a sugerir o nome do atual diretor-executivo da PF, Disney Rosseti, que é servidor de carreira da corporação. O então ministro disse ainda que o presidente tem preferências por outros nomes. “me disse, mais de uma vez, expressamente, que queria ter [na direção-geral da PF] uma pessoa do contato pessoal dele, para quem ele pudesse ligar, colher informações, que pudesse colher relatórios de inteligência. Este, realmente, não é o papel da PF”, disse Moro. No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro informou que vai se manifestar ainda nesta tarde sobre as mudanças. “Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro”, escreveu o presidente. Repercussão Ontem (23), tão logo surgiram as primeiras informações de que Bolsonaro cogitava substituir Valeixo, entidades de policiais federais se manifestaram. Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) afirmaram que as recorrentes trocas no comando da corporação afetam sua estabilidade e credibilidade. “O problema não reside nos nomes de quem está na direção ou de quem vai ocupá-la. Mas sim, na absoluta falta de previsibilidade na gestão e institucionalidade das trocas no comando”, afirmam as entidades. “Nos últimos três anos, a Polícia Federal teve três Diretores Gerais diferentes. A cada troca ou menção à substituição, uma crise institucional se instala, com reflexos em toda a sociedade que confia e aprova o trabalho de combate ao crime organizado e à corrupção.” Já após a confirmação da exoneração de Valeixo, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) manifestou-se “surpresa” e “preocupada”. “É preocupante que o Executivo lance mão de sua prerrogativa de trocar o comando da PF sem apresentar motivos claros para isso. Trata-se de um episódio que gera perigoso precedente e cria instabilidade para a atividade do órgão. A Polícia Federal é uma instituição de Estado e deve seguir, com autonomia e rigor científico, em sua missão de combater o crime doa a quem doer.” (Da Agência Brasil)

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Um estágio a frente na luta contra a pandemia

Reunimos na edição da Revista Algomais que circula a partir de hoje (24) algumas lições narradas por Pernambucanos que estão em outros Países que estão um estágio a frente do Brasil no enfrentamento ao Covid-19. Alguns já reabriram, como na China e Coreia do Sul, e outros estão em processo de discussão sobre a retomada das atividades. Aqui você terá mais detalhes de cada uma dessas histórias contadas na publicação. A primeira é a Jean de Oliveira, que mora em Daegu, na Coreia do Sul. Pernambucano conta as lições da Coreia do Sul . O segundo relato que publicamos é de Charles Araújo, designer de jogos e professor que mora em Xianning, na China, cidade que fica a 80 quilômetros de Wuhan. Nascedouro da crise do Covid-19, a China já reabriu inclusive os shoppings. Pernambucano fala sobre rotina da China Pós-Isolamento    

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Escola Pernambucana de Circo precisa de ajuda financeira

Única escola atuante em todo o estado de Pernambuco, e que forma, há 24 anos, profissionais da arte circense, a Escola Pernambucana de Circo (EPC) está necessitando de ajuda financeira para manter a folha de pagamento dos funcionários e as despesas da escola em dia, mediante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a diretora executiva da EPC, Fátima Pontes, a ONG recebe verba dos editais que vence, porém, por conta da pandemia, os editais estão suspensos, e a escola não possui apoio financeiro dos órgãos públicos, por isso, a diretora apela para a sensibilidade da sociedade e das empresas da iniciativa privada. “ A Escola Pernambucana de Circo é uma instituição consolidada que atua de forma sistemática em várias áreas das artes circenses, que vai desde o atendimento pedagógico a crianças, adolescentes e jovens, passando pela formação de jovens artistas e educadores que se profissionalizam em diferentes modalidades do circo, até a construção de espetáculos circenses com reconhecimento nacional e internacional. Somos um empreendimento com atuação, formação, produção e difusão em toda a cadeia produtiva do circo, e assumimos uma posição de vanguarda na renovação estética e na atualização criativa das artes circenses brasileiras”, pontua Fátima, ressaltando a importância da EPC para a sociedade pernambucana e brasileira. Ela ainda conta que foi lançada uma campanha nas redes sociais da escola, na qual vários artistas foram convidados a gravar um vídeo exaltando a importância do circo na vida das pessoas. O movimento, porém, teve baixa adesão, dificultando ainda mais a visibilidade e manutenção da escola. Para doações financeiras, os dados bancários são: · Itaú · Agência: 1247 · Conta Corrente: 11189-9 · Grande Circo Arraial

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Governo de Pernambuco viabiliza linha de crédito para guias turísticos

Como forma de apoiar os prestadores de serviço que atuam como guias de turismo no Estado, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), lança uma linha de crédito especial voltada a esses profissionais. As solicitações para o novo crédito poderão ser feitas a partir da próxima segunda-feira. O montante a ser disponibilizado é de R$ 2,8 milhões. O objetivo é oferecer alívio a esta parcela de trabalhadores que, assim como o restante do trade turístico, teve as atividades totalmente paralisadas em decorrência da pandemia. “Temos uma preocupação grande com toda a cadeia do turismo, que teve as atividades paralisadas. E nos preocupamos também com esses profissionais liberais do segmento, os guias, que são os que têm o primeiro contato com os visitantes. Conseguimos viabilizar esta nova linha de microcrédito, por meio da AGE, que é um passo importante, e seguimos trabalhando para evoluir ainda mais no apoio”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. A expectativa é que novos anúncios sejam feitos em breve. “Participei de uma conferência com a secretária de Turismo do Recife, Ana Paula Vilaça, que também está atenta a esta questão, e esperamos que muito em breve seja anunciado um novo crédito por meio do BNDES”, completa o gestor. O empréstimo via AGE tem limite de R$ 4 mil e será oferecido exclusivamente para aqueles guias de turismo que estão com as informações regularizadas no cadastro nacional do Ministério do Turismo, o Cadastur. Pernambuco conta atualmente com 721 profissionais cadastrados. “A carência é de até 3 meses, com taxa de juros de 1.49% ao mês para quem quitar as parcelas em dia. O prazo para pagamento é de até 12 meses”, detalha o diretor Financeiro e de Planejamento e Controle da AGE, Eduardo Queiroz. Para dar entrada no financiamento, além do cadastro regularizado no Cadastur, também é necessário enviar um e-mail para negocios@age.pe.gov.br. Em seguida, será preciso preencher o formulário que será enviado pela agência, a ser devolvido também por e-mail, com os documentos exigidos (confira a lista abaixo). Depois da conferência do cadastro e dos documentos obrigatórios, a previsão é de que o empréstimo seja liberado em até cinco dias úteis. Ainda com o objetivo de dar suporte ao trade turístico, a Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur disponibilizam o Balcão de Informações do Turismo, ferramenta que esclarece o público sobre outras opções de financiamentos à disposição dos empresários do setor e ainda dúvidas trabalhistas. No site da Setur (www.setur.pe.gov.br), é possível acessar material detalhado sobre os temas. Estão disponíveis ainda, dois números, que permitem o atendimento via WhatsApp: 81 99362-8875 (crédito) e 81 99361-2486 (legislação trabalhista). Documentos necessários para solicitação do crédito Pessoa física: 1 – Cadastro regularizado no CADASTUR – MTUR 2 – Cédula de Identidade (RG) e CPF, 3 – Comprovante de residência e do empreendimento, 4 – Dados bancários e extrato da movimentação financeira dos últimos 90 (noventa) dias, 5 – Comprovante da última declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), 6 – Formulário de cadastro.

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Caixa abrirá quase 800 agências neste sábado

A Caixa abrirá 799 agências neste sábado (25), das 8h às 12h, para atendimento de serviços essenciais à população. Poderão ser realizados saque INSS sem cartão; saque de Seguro Desemprego/Defeso sem cartão e senha; saque Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de Abono Salarial e FGTS sem cartão e senha; saque de conta salário sem cartão e senha; e desbloqueio de cartão e senha de contas. Consulte as agências que estarão abertas: http://www.caixa.gov.br/caixacomvoce/Paginas/default.aspx#agencias-feriado As unidades terão fluxo de clientes controlado e nas salas de autoatendimento será permitida a entrada de um ou dois clientes por máquina, de acordo com o espaço físico disponível. Tais medidas visam manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas. Além disso, está sendo efetuada sinalização para delimitação nos pisos externos das agências para manutenção do afastamento social. O banco também reforçou seu protocolo de higienização das unidades priorizando a limpeza das superfícies de contato humano, portas de entrada, maçanetas e vidros do entorno, teclados dos caixas eletrônicos, balcões de caixa e torneiras e aparelhos sanitários com periodicidade mínima de seis vezes ao dia. Medidas para redução de filas Adicionalmente à abertura no sábado, a CAIXA vem adotando uma série de medidas para reduzir o impacto das filas. Desde quarta-feira (22), 1.102 agências pelo país passaram a abrir com 2 horas de antecedência para atendimento de serviços essenciais, funcionando das 8h às 14h. Visando otimizar o controle e organização das filas, a CAIXA está alocando mais de 2.800 vigilantes adicionais, bem como recepcionistas para reforçar orientação e atendimento ao público. Informações e pagamento do Auxílio Emergencial A CAIXA esclarece que os beneficiários do Auxílio Emergencial que receberam o crédito em poupança da CAIXA podem movimentar o valor digitalmente pelo Internet Banking ou mesmo utilizando o cartão de débito em suas compras. Aqueles que receberam o crédito por meio da Poupança Digital CAIXA podem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo CAIXA Tem. Vale ressaltar que a prestação de informações sobre cadastro e pagamento do Auxílio Emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo CAIXA | Auxílio Emergencial, do site auxilio.caixa.gov.br e da central telefônica exclusiva 111.

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Polo de Confecções vende cerca de 1,6 milhão de máscaras contra a Covid-19

O Polo de Confecções de Pernambuco, concentrado no Agreste, atingiu uma marca simbólica: cerca de 1,6 milhão de máscaras de tecido comercializadas com padrão de conformidade reconhecido pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE). Desde o início deste mês, mais de 70 empresas do segmento adquiriram o selo que reconhece a padronização do produto. Como mais uma ação de estímulo à cadeia produtiva, o governador Paulo Câmara divulgou ontem (23) que um novo lote, de um milhão de máscaras de tecido, será adquirido pelo Governo, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). O NTCPE é uma organização social contratada pela Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico para executar as políticas públicas desenhadas para o setor de têxteis e confecções. Em razão da pandemia, o Núcleo tem oferecido às empresas, gratuitamente, cadernos técnicos que ensinam como fabricar máscaras e outros equipamentos de proteção contra o novo coronavírus, a exemplo de batas e protetores para os pés. Os manuais estão disponíveis no site www.ntcpe.org.br e descrevem com detalhes as modelagens e insumos necessários para a fabricação de cada produto. Além das mais de 70 empresas do Estado que conquistaram o selo de conformidade para fabricar máscaras, outras 15 estão produzindo batas cirúrgicas. A capacidade de produção destas unidades fabris chega a 20 milhões de peças por mês, somente no que diz respeito aos protetores faciais. Importante destacar que o Polo de Confecções, capitaneado pelos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, movimenta quase R$ 6 bilhões em negócios por ano e ocupa 250 mil trabalhadores em todo o estado. “Essa venda inicial de 1,6 milhão de máscaras marca o início do nosso programa, agora estamos entrando na segunda fase. O polo será muito importante no fornecimento das batas também, eles estão sendo capacitados para fornecer este produto com a qualidade devida e exigida pelo sistema de saúde. Para manter o selo, o acompanhamento do NTCPE será constante. Desta forma, eles vão poder fornecer os EPIs para Pernambuco e para outros estados”, destaca a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer. De acordo com o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, mais de 2 mil confeccionistas de todo o País já fizeram o download do material. Com isso, o polo começou a produzir máscaras para abastecer a população em pontos de venda físicos, como supermercados e farmácias, e também por meio de plataformas de e-commerce. Empresas de marketplaces nacionais, que reúnem milhares de fornecedores em seus canais de venda, já estão em negociação com o governo estadual para disponibilizar a produção pernambucana de máscaras e demais itens em suas plataformas. Além de aproximar o setor fabril das empresas do varejo, o Governo do Estado já havia comprado 200 mil unidades dos protetores faciais, via AD Diper, para abastecer os servidores que continuam trabalhando em contato com o público. Vale destacar que as máscaras de tecido não são indicadas para os profissionais da saúde. Decreto amplia uso de máscaras – O governador assinou ontem (23) o Decreto Estadual n० 48.969, que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção para funcionários e colaboradores dos estabelecimentos comerciais cujo funcionamento esteja permitido, a partir de segunda-feira (27). O decreto recomenda, ainda, a utilização de máscaras para toda a população em geral, sempre que for necessário sair de casa para algum motivo emergencial. Para que todos sigam a recomendação, lojas de tecido e aviamentos estão autorizadas a funcionar a partir desta sexta. As máscaras a serem adotadas obrigatoriamente pelos trabalhadores dos estabelecimentos, bem como as utilizadas pela população, poderão ser industrializadas ou artesanais. Crédito facilitado – Para garantir a compra de insumos e cobrir estoques para a nova produção, uma linha de crédito voltada aos empreendedores do segmento também foi disponibilizada desde o início deste mês pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). As cartas de crédito contemplam empréstimos individuais de até R$ 50 mil, totalizando R$ 6 milhões, com taxas de juros de 0,31% ao mês. O recurso deverá ser utilizado exclusivamente para capital de giro e compra de matéria-prima necessária à confecção de itens para o combate e proteção à Covid-19. Mais informações podem ser obtidas pelo Disque AGE (0800- 081-8081) ou por e-mail, no endereço negocios@age.pe.gov.br.

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