Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 355 De 441

Rafael Dantas

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Pesquisa do Sebrae aponta que bancos estão negando crédito a pequenos

Seis em cada dez donos de pequenos negócios que já buscaram crédito no sistema financeiro desde o início da crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19) tiveram o pedido negado, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Há também, de acordo com a entidade, bastante desconhecimento dos empresários a respeito das linhas de crédito que estão sendo disponibilizadas para evitar demissões: 29% não conhecem as medidas oficiais e 57% apenas ouviu falar a respeito. Os dados são da segunda pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae entre os dias 3 e 7 de abril com 6.080 empreendedores de todo o país. De acordo com o levantamento, além da dificuldade de acesso a crédito, as pequenas empresas também enfrentam queda no faturamento. Cerca de 88% dos empresários consultados viram seu faturamento cair, 75% em média, e a estimativa é que as empresas consigam permanecer fechadas e ainda assim ter dinheiro para pagar as contas por mais 23 dias. A situação financeira das empresas já não era considerada boa mesmo antes da chegada da pandemia: 73% disseram que era razoável ou ruim. A pesquisa mostrou também que mais de 62% dos negócios interromperam temporariamente as atividades ou fecharam as portas definitivamente. Entre os 38% que continuam abertos, a maioria mudou o seu funcionamento, passando a fazer apenas entregas, atuando exclusivamente no ambiente virtual ou adotando horário reduzido. Nos últimos 15 dias, cerca de 18% dos empresários entrevistados demitiram funcionários. No final do mês de março, o governo anunciou uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos. O setor está entre os mais afetados pela crise gerada pela pandemia da covid-19. A estimativa é de liberação de R$ 40 bilhões, para 1,4 milhão de empresas, que devem assumir o compromisso de que não vão demitir o funcionário nesse período. Do total, R$ 34 bilhões são recursos do Tesouro Nacional e R$ 6 bilhões de instituições privadas. Em contrapartida, os bancos que aderirem à linha de crédito recolherão 5% menos dos depósitos compulsórios ao Banco Central (BC) até o fim do programa. A dedução deixará os bancos com mais R$ 6 bilhões em caixa. Prorrogação de dívidas No mês passado, os cinco maiores bancos do país também anunciaram a prorrogação por até 60 dias dos vencimentos de dívidas para clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Entretanto, empresas e pessoas físicas têm enfrentado dificuldades para ter acesso a essa pausa e ainda reclamam de juros mais caros em novas operações de crédito. Para o BC, isso acontece pela maior demanda das empresas por determinadas linhas de crédito e também pelo maior risco de inadimplência. Em nota, o Sebrae informou que vai destinar pelo menos 50% da sua arrecadação para ampliar o crédito aos pequenos negócios. Os recursos vão fortalecer o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas e, segundo a entidade, vão permitir um aumento nas operações de microcrédito com taxas mais baixas, maior prazo e melhor período de carência. O direcionamento desses recursos está previsto na Medida Provisória 932/2020, encaminhada pelo governo ao Congresso no dia 1º de abril. A MP reduz pela metade as contribuições obrigatórias das empresas para o Sistema S, por um período de três meses, exceto para o Sebrae. De acordo com a entidade, um dos maiores obstáculos no acesso dos pequenos negócios ao crédito é a exigência de garantias feita pelas instituições financeiras. Nesse sentido, medida de socorro deve começar com R$ 1 bilhão em garantias às micro e pequenas empresas, o que viabilizará a alavancagem de aproximadamente R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios. O fundo de aval disponibilizado pelo Sebrae pode alavancar empréstimos no valor de 8 a 12 vezes o seu patrimônio. Ele conta com aproximadamente R$ 470 milhões em recursos disponíveis aos pequenos negócios e, a partir da MP, contará com mais R$ 500 milhões. (Da Agência Brasil)

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Covid-19: de 19% a 35% dos casos apresentam dificuldade respiratória

Um dos sintomas recorrentes do novo coronavírus é a falta de ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dificuldade de respirar está relacionada a 19% a 35% dos casos confirmados da doença, geralmente associados a febre (83%-98%) e tosse (68%). Segundo Thiago Fuscaldi, pneumologista e intensivista do Hospital Sírio Libanês, a dispneia, termo médico que descreve a falta de ar, pode estar associada a outros quadros clínicos como asma, problemas cardíacos ou ansiedade e levar a dúvidas em um momento com excesso de informações sobre a pandemia. “O sintoma da ansiedade vai se manifestar, muitas vezes, sem relação com o esforço. Nesses casos, a pessoa está sentada e tem a sensação de falta de ar, mas quando está caminhando ou fazendo outras atividades, já não tem tantos sintomas. Agora, o paciente da dispneia por infecção, pode até ter uma falta de ar quando está em repouso, mas quando vai fazer uma atividade sentirá muito mais falta de ar. Isso, pela ansiedade, não se relaciona tanto”, explica o médico. De acordo com Fuscaldi, sensações muito persistentes de falta de ar, associados à febre, dor no corpo, necessitam de atendimento médico. “Então, se essa falta de ar é persistente, sensação que incomoda nas atividades diárias, tem que procurar atendimento médico. Geralmente, se é um quadro que vai persistir por mais de 24 horas, ou que seja um ponto em que a pessoa fique com a respiração muito prejudicada e não consiga fazer as suas atividades normais, já é uma indicação para procurar atendimento médico”, acrescenta. Sintomas da covid-19 Segundo a OMS, os sintomas mais comuns da novo coronavírus são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, congestão ou corrimento nasal, dor de garganta ou ainda problemas gastrointestinais, como diarreia. Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. De acordo com a organização, a maioria das pessoas infectadas pela covid-19 (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Por outro lado, uma em cada seis pessoas afetadas fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. Estudos da OMS mostram que o vírus da covid-19 é transmitido principalmente pelo contato com gotículas respiratórias – e não pelo ar. O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas da organização são de que o período de incubação varia de um a 14 dias, mais frequentemente em torno de cinco dias. Atualmente, 81% dos casos registrados aparentam ter doença leve ou moderada, 14% progridem para o agravamento da doença e 5% chegam a estado crítico. Pessoas idosas e com problemas de saúde pré-existentes (como pressão alta, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes. (Da Agência Brasil)

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Maternidade Brites de Albuquerque em Olinda já está atendendo pacientes da Covid-19

O Governo de Pernambuco, dando continuidade ao plano de expansão dos leitos dedicado aos pacientes portadores de Covid-19, já colocou em operação a Maternidade Brites de Albuquerque, que será utilizada como retaguarda, para servir como apoio das unidades que serão centro de referência do tratamento do novo coronavírus. Localizada na PE-15, no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, o equipamento já conta com os primeiros 10 primeiros leitos de enfermaria da unidade e 10 UTIs. Ao todo, o serviço vai contar com 120 vagas, sendo 40 de Unidade de Terapia Intensiva - UTI. O Estado também fez a requisição administrativa do Hospital Nossa Senhora das Graças (Alfa), unidade privada localizada em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A estrutura que estava desativada desde 2018, será centro de referência para o tratamento e já está passando por reformas para atuar de forma exclusiva aos pacientes com a Covid-19, garantindo a ampliação da assistência à população em Pernambuco. A unidade está disponibilizando 230 leitos, sendo 100 de UTI. A previsão é que os primeiros leitos do serviço sejam abertos ainda este mês. Nos últimos dias, o Governo de Pernambuco abriu 353 leitos para o tratamento da doença, sendo 133 UTIs e 220 de enfermaria. (Do Governo de Pernambuco)

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11 fotos da Semana Santa Antigamente

Neste período de Semana Santa, a coluna Pernambuco Antigamente faz uma seleção de imagens de alguns tradicionais templos católicos pernambucanos e também de algumas celebrações, como encenações da Paixão de Cristo e procissões típicas do período de Páscoa. Na pesquisa de fotos, encontramos algumas imagens de Dom Helder, da década de 60, do site Nação do Divino. Clique nas imagens para ampliar. 1. Igreja de Santa Cruz, no Recife - Representando as igrejas católicas, que reúnem milhares de fiéis anualmente durante a semana santa, resgatamos hoje uma imagem da Igreja de Santa Cruz. Construída no Bairro da Boa Vista, sendo concluída entre 1725 e 1732, o templo foi paróquia até 1793, ano em que o Santíssimo Sacramento foi transferido para a Igreja da Boa Vista, atual Igreja Matriz da Boa Vista. Mas, até 1920, no último domingo antes da Páscoa, saía a procissão do Encontro no Pátio da Santa Cruz, onde também eram realizadas as festas religiosas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Nossa Senhora de Santana. (Foto e Nota da Biblioteca do IBGE) . 2. Igreja da Penha (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) . 3. Pátio do Terço (Acervo Josebias Bandeira / Fundaj) . . 4. Igreja do Divino Espírito Santo (Acervo Josebias Bandeira / Fundaj) . 5. Nova Jerusalém Antigamente (Divulgação da Paixão de Cristo) . 6. José Pimentel na Paixão de Cristo em 1978   7. Dom Helder Camara em Procissão, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) "Dom Helder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife na época, era frequentador assíduo dos encontros de Penitência da Ponte, percorrendo também o percurso de pés descalços. No momento em que as duas procissões se encontravam, além do tradicional Sermão do Encontro (proferido por Dom Helder Câmara), eram apresentados os jograis (teatros) do Encontro de Penitência e Descida da Cruz, elaborados pelo Padre Geraldo Leite Bastos e o antropólogo José Maria Tavares", relatava o post A Semana Santa na Nação do Divino (III): Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, do site Nação do Divino. . 8. Dom Helder Camara em Procissão, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) 9. Encenação do Jogral Encontro de Penitência, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) 10. Encenação da Paixão de Cristo, em Escada, em 1968 (Site Nação Divino) . 11. Procissão da Paixão de Cristo em Escada, em 1968 (Site Nação Divino) *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . As fotos do site Nação Dividno são das pesquisas: BATISTA FILHO, Felix Galvão. Um retiro popular de 40 dias. Edições Paulinas. São Paulo, 1987. FONSECA, Joaquim. O canto novo da Nação do Divino - música ritual inculturada na experiência do padre Geraldo Leite Bastos e sua comunidade. Editora Paulinas. São Paulo, 2000.

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As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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Saúde libera mais R$ 4 bilhões para estados e municípios

O Ministério da Saúde liberou mais R$ 4 bilhões a estados e municípios para ações de combate à covid-19. O valor é um adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, abrir novos leitos e custear profissionais. A Portaria nº 774/2020 com a liberação foi publicada ontem (9) em edição extra do Diário Oficial da União. O valor corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária. Em mensagem nas redes sociais, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que os recursos já foram depositados nas contas dos fundos estaduais e municipais de saúde. “A gente acha que, com isso, eles [os gestores de saúde] podem adquirir os equipamentos de proteção individual (EPIs) que a gente começa a trazer da China. Está começando o mercado chinês a se organizar, estamos conseguindo trazer”, disse. De acordo com o ministro, a primeira carga com 40 milhões de máscaras vinda da China, de uma compra de 240 milhões de máscaras, deve chegar ao país na terça-feira (14). O esforço da equipe do Ministério da Saúde é de trazer 40 milhões por semana. Um edital será aberto para que empresas interessadas em ofertar esses insumos possam se cadastrar. “Com isso a gente pacifica o mercado brasileiro. E isso, doravante pacificado, a gente já repassa os recursos para que os estados e municípios comprem, a iniciativa privada já está comprando. O mercado está começando a se normalizar, o de EPIs”, explicou o ministro. Já sobre os respiradores, Mandetta disse que ainda há dificuldade. Segundo ele, foi feito uma acordo com a indústria nacional para elevar de 800 para 15 mil a produção de respiradores mecânicos em 90 dias. O ministro da Saúde reforçou a orientação da pasta para manter o isolamento social. De acordo com Mandetta, na próxima semana “vamos colher os frutos da difícil redução da mobilidade social”, determinada por estados e municípios nas últimas duas semanas. “Hoje eu vi que o pessoal começou a andar mais, vamos pagar esse preço ali na frente. Esse vírus adora aglomeração, adora contato, adora que as pessoas achem que ele é inofensivo. E aí, as cidades podem pegar a transmissão sustentada [ou comunitária]”, ressaltou. (Da Agência Brasil)

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PCR constrói em 20 dias hospital de campanha na Rua da Aurora

A Prefeitura do Recife segue empreendendo todos os esforços para fortalecer a rede municipal de saúde para atender aos pacientes com covid-19. Nesta sexta-feira (10), o prefeito Geraldo Julio entregou a obra do quarto hospital de campanha municipal, que chega a ser maior que o Hospital da Mulher do Recife (HMR), o primeiro hospital de grande porte construído pela Prefeitura do Recife em toda sua história, com 150 leitos em sua estrutura original, antes da pandemia. Com 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) e outros 60 de enfermaria erguidos em 20 dias, o novo Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, tem a maior capacidade de atendimento já montada pela gestão municipal. O prefeito Geraldo Julio entregou a obra pronta ao Hospital do Câncer, que será responsável por gerenciar a unidade, assim como já administra o HMR. “Salvar vidas é o mais importante no enfrentamento aos desafios dessa pandemia. Hoje ficou pronto o Hospital Provisório Recife 1, que fica na Rua da Aurora, um hospital construído em 20 dias. São 100 leitos de UTI e 60 de enfermaria para receber apenas os pacientes encaminhados pela Central de Regulação do SUS. Essa unidade foi esforço de muita gente dedicada que está empreendendo todos dos esforços para salvar vidas. Este é o quarto hospital de campanha entregue para cuidado exclusivo de pacientes com o coronavírus. Ontem nós entregamos o terceiro hospital de campanha, desta vez no bairro do Ibura, além das UPIs já em funcionamento um em Casa Amarela e o outro em Campina do Barreto”, disse o prefeito Geraldo Julio. O Hospital do Câncer, que assinou contrato com a Prefeitura no último dia 30, tem dez dias para iniciar a operação e receber os primeiros pacientes. Com mais de 3.000 m² de área construída, o hospital provisório é mais um dos sete hospitais de campanha do Plano Municipal de Contingência Covid-19 para enfrentamento à pandemia, que chega a 531 leitos previstos, sendo 154 de UTI. Dos sete hospitais de campanha, três já estão em funcionamento nas Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, Barros Lima, em Casa Amarela, e Arnaldo Marques, no Ibura. Além desses, estão funcionando 65 leitos no Hospital da Mulher, sendo 31 de UTI. No total, 186 leitos já estão disponíveis para a população. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife estruturou o novo Hospital Provisório Recife 1 em um prédio adaptado para funcionar como unidade de saúde no nº 1.675 da Rua da Aurora, na área central da capital pernambucana. No local, serão atendidos apenas os pacientes encaminhados pela Central de Regulação. A unidade será equipada com respiradores pulmonares, raio-x digital portátil, camas hospitalares, monitores de sinais vitais, desfibriladores cardíacos, entre outros itens. O hospital também tem uma área segura para que os profissionais coloquem e tirem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de dormitório e refeitório para a equipe. Para viabilizar a implantação de todas essas estruturas, a Prefeitura do Recife anunciou, no início deste mês, um pacote para reduzir em mais de R$ 180 milhões as despesas com revisão de contratos de prestação de serviço, consultorias, locação de veículos, combustível, energia elétrica, materiais de consumo, além de novos aluguéis, passagens aéreas e diárias. Nesta semana, também foi anunciada a compra de mais de dez mil equipamentos médico-hospitalares para os hospitais de campanha e a aquisição de um milhão de itens de EPIs para proteção dos trabalhadores da rede municipal. Nesta semana, o prefeito também anunciou que 658 profissionais estão reforçando a rede para enfrentamento à pandemia. HUMANIZAÇÃO – O hospital receberá grafite do artista gráfico Rafa Mattos. O ilustrador parceiro da Prefeitura do Recife vai fazer desenhos com mensagens motivacionais e homenagens aos profissionais de saúde, assim como fez na Unidade Provisória de Isolamento (UPI) da Policlínica Arnaldo Marques, aberta nessa quinta (9). Esta será a segunda iniciativa do Projeto Recife que Cuida, uma ação do programa Colorindo o Recife, da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel), em parceria com a Secretaria de Saúde do Recife, para humanizar os locais de tratamento dos pacientes com covid-19. (Da Prefeitura do Recife)

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Polo gesseiro do Araripe contabiliza queda de mais de 80% nas vendas

O polo gesseiro, localizado no Araripe Pernambucano, que antes do início da pandemia do novo coronavírus ensaiava um crescimento na produção, agora sente os efeitos causados pela chegada da Covid-19 ao Brasil. O cenário otimista se modificou bruscamente devido à paralisação nas atividades do seu principal cliente, o setor da construção civil, especialmente nos mercados do Sul e Sudeste brasileiro. Agora, o polo gesseiro já amarga uma queda de mais de 80% nas vendas dos seus produtos, além de uma diminuição radical na sua mão de obra. Sem uma perspectiva de curto prazo para a retomada das construções, as indústrias gesseiras têm vivido dias de incerteza sobre quais são as ações mais importantes para a manutenção dos empregos e o funcionamento das indústrias que empregam diretamente cerca de 2,5 mil funcionários, e outros 10 mil, indiretamente, em mais de cem fábricas de calcinação, produtos pré-moldados e mineração, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Gesso do Estado de Pernambuco (Sindusgesso). Como não existe mercado consumidor, os empresários acreditam que as linhas de crédito oferecidas pelo Governo Federal não resolvem o problema, pois caso as contratem, estarão contraindo mais uma dívida sem ter nenhuma expectativa de vendas dos produtos nos próximos meses. Por conta disto, a estimativa do sindicato é de que mais de 50% desta mão de obra já tenha sido demitida e que menos de 10% das empresas continuem em funcionamento. Para Francisco Alves, diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) no Araripe, nos últimos dois anos as indústrias vinham melhorando seus processos produtivos para retomar o crescimento este ano. Segundo ele, todos os empresários estavam confiantes que 2020 seria um ano com mais produção e vendas, porém a chegada da Covid-19 diminuiu estas expectativas. “A pauta das empresas mudou radicalmente em menos de dois meses, porém a FIEPE continua cumprindo seu papel de ser a entidade representativa do setor levando até os governantes sugestões para que todas as empresas e, especialmente, as micro e pequenas, tenham condições de atravessar este momento de dificuldade. Sabemos que é uma crise mundial, mas ela tem data para acabar e após, nós iremos reerguer nossa economia voltando a gerar emprego e riquezas”, destacou Francisco Alves. BUSCANDO A SOBREVIVÊNCIA A presidente do Sindusgesso, Ceissa Campos Costa, elenca os principais pleitos que estão sendo enviados aos governos para ajudar o setor a “não quebrar de vez”. Com mais de 80% de queda nas vendas, o sindicato destaca que o principal objetivo é manter o caixa das empresas saudável uma vez que as obrigações fiscais devem ser mantidas. Na esfera federal, o sindicato propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que não cobre das indústrias a Demanda Contratada – valor fixo na conta de energia que independe do consumo ou não da demanda elétrica. Para o Governo de Pernambuco, o setor já solicitou isenção nas taxas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a prorrogação nos vencimentos das Licenças de Operação. Junto às prefeituras das cidades do polo gesseiro, o pedido é de parcelamento dos impostos municipais para que as empresas tenham acesso às Certidões Negativas de Débito. “Ainda não é possível estimar o prejuízo que o setor vai passar durante esta pandemia. A construção civil possivelmente será uma das últimas economias a se reerguer e, nós, do polo gesseiro, dependemos dela para produzir e vender. Com este cenário desenhado, muitas empresas vão parar sua produção e empregos serão perdidos causando mais problemas sociais em uma região que tem a indústria do gesso como sua principal força econômica”, lamentou Ceissa Costa. (Do Sistema Fiepe)

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Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados. Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger. Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região. DADOS– A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado. (Da Fiepe)

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Empresários unem forças por ação conjunta de solidariedade

A Construtora Viana & Moura, o Grupo Cornélio Brennand, o Grupo Moura e a Ferreira Costa formaram uma Corrente do Bem para enfrentar os impactos sociais do novo Coronavírus. Com um olhar voltado aos que mais precisam, essas quatro famílias empresárias se uniram em uma grande ação de solidariedade para ajudar as famílias pernambucanas mais vulneráveis com a doação inicial de 50 mil cestas básicas. O objetivo é ampliar essa corrente convocando também outras empresas com operações no Estado. A ação se inicia sob a coordenação da ONG Novo Jeito e Transforma Brasil, a maior plataforma de voluntariado no país, e conta com a colaboração do Governo do Estado e das Prefeituras, por meio de suas redes de assistência social, além do Exército Brasileiro, que se encarregará da logística de transporte das cestas que serão entregues às famílias. O projeto conta ainda com a participação de uma auditoria externa, que se engajou na causa para dar segurança e confiança a todo o processo de doação dos recursos e das cestas básicas. Já está assegurada a distribuição de 50 mil cestas básicas, sendo 10 mil por semana, e a ação já foi iniciada ontem (9). As primeiras famílias beneficiadas serão da Região Metropolitana do Recife. Toda a ação está estruturada na força da união do mundo empresarial, Terceiro Setor, o Poder Público, Forças Armadas e a sociedade civil. “Estamos vivendo um momento desafiador para todos, é importante que cada um faça a sua parte para ajudar nossa sociedade, por isso estendemos o convite para que outras empresas abracem a causa junto conosco”, afirma Flávio Góes, Conselheiro do Grupo Cornélio Brennand. As empresas que desejarem aderir à iniciativa, devem acessar o site www.empresariosporpe.com.br onde encontrarão todas as informações necessárias. As histórias da Construtora Viana & Moura, o Grupo Cornélio Brennand, o Grupo Moura e a Ferreira Costa foram escritas por meio dos fortes vínculos com Pernambuco e com as pessoas. A persistência, a cooperação e o empenho diário para superar as dificuldades são marcas desses quatro grupos empresariais familiares, assim como a responsabilidade social. São décadas escrevendo a história da economia de Pernambuco. E, agora, essas famílias se unem por um bem maior: convidar mais empresas para ajudar os pernambucanos no momento em que mais precisam.

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