Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 371 De 441

Rafael Dantas

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Idosos começam a ser vacinados contra gripe nesta segunda (23)

  Para evitar aglomeração nas unidades de saúde e minimizar os riscos de infecção pelo novo coronavírus, a Prefeitura do Recife fará a vacinação em mais de 40 escolas e creches A partir desta segunda-feira (23), idosos maiores de 60 anos e profissionais de saúde começam a receber a vacina contra gripe. Eles são o público-alvo da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, que foi antecipada em um mês. Este ano, para evitar aglomeração nas unidades de saúde e minimizar os riscos de infecção pelo novo coronavírus, a Prefeitura do Recife fará a vacinação em mais de 40 escolas e creches municipais, que estão com as aulas suspensas. A imunização será de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). De acordo com o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, a estratégia de tirar a vacinação das unidades de saúde é não expor os idosos a locais que podem receber pacientes com Covid-19, gripes e outras doenças. “Agora, mais do que nunca, é importante que as pessoas idosas tomem a vacina para ficarem protegidas dos vírus da gripe que mais têm circulado na nossa região, evitando que elas adoeçam. Essa vacina não tem eficácia contra o coronavírus, mas a imunização vai ajudar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para Covid-19, já que os sintomas são parecidos com os da gripe. Nosso objetivo é reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções provocadas pelos vírus Influenza”, explicou o secretário, que também é médico infectologista. De acordo com o gestor, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife vai aproveitar a campanha de vacinação para distribuir material informativo sobre o novo coronavírus e para orientar, sobretudo os idosos, sobre como se prevenir da Covid-19 e sobre a importância de evitarem sair de casa sempre que possível, respeitando as medidas de restrição social da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado. OUTRAS ETAPAS - Dividida em três etapas, a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe deste ano tem como novidade a inclusão das pessoas com deficiência e dos adultos a partir dos 55 anos nos grupos prioritários para imunização. A partir do dia 16 de abril, quando se inicia a segunda fase da campanha anual, serão vacinados os professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e profissionais das forças de segurança e salvamento. Na última etapa, entre os dias 9 e 23 de maio, serão imunizadas as crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há até 45 dias), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em cumprimento de medida socioeducativa, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, pessoas com deficiência e adultos de 55 a 59 anos. O dia D de mobilização nacional para a vacinação acontece no dia 9 de maio (sábado). Os detalhes de como será o esquema de vacinação nas próximas etapas serão divulgados mais perto das datas, de acordo com a situação epidemiológica da cidade em relação à Covid-19. De acordo com o Programa de Imunização do Recife, cerca de 500 mil pessoas fazem parte do público-alvo da campanha, na capital pernambucana. A meta é vacinar pelo menos 90% dessa população. No ano passado, Recife ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e vacinou 485 mil pessoas, o que representa quase 100% do grupo de risco. Em 2018, a cidade também vacinou quase 100% do público prioritário. Composta por vírus inativado, a vacina deste ano protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA – A partir desta segunda-feira (23), também serão vacinadas as pessoas em situação de rua da capital pernambucana. A Secretaria de Saúde do Recife, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, realizará um esquema especial para imunização dessa população mais vulnerável. A ação será realizada pelo Programa Consultório na Rua com apoio do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), e acontecerá nos dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop): o Centro Pop Glória, em Santo Amaro, e o Centro Pop Neuza Gomes, na Madalena, além do Abrigo Noturno Irmã Dulce, no bairro de São José. O atendimento também acontecerá de forma itinerante em todas as áreas da cidade. A DOENÇA - Também conhecida como gripe, a Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade no mundo todo, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções expelidas das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir e espirrar, ou pelo contato das mãos. Como os sintomas da gripe são muito parecidos com os do novo coronavírus, quem está com tosse, espirro ou febre pode se assustar achando que está com Covid-19, mas pode estar apenas com gripe. “Seja um ou outro, a orientação inicial é a mesma: fique em casa para evitar contaminar outras pessoas. Repouse, siga as medidas de higiene e beba bastante líquido. Mas se você sentir cansaço, falta de ar, dor ao respirar ou a febre não passar e você não melhorar, procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Pode ser uma unidade de saúde da família, um centro de saúde, uma policlínica ou até uma UPA. Lá o profissional de saúde vai avaliar se você precisa fazer exame para saber se está com o novo coronavírus e se precisa se internar numa unidade de saúde de referência”, explicou a diretora-executiva de Atenção Básica à Saúde do Recife, Ana Sofia Costa. DOCUMENTOS - Para agilizar a vacinação, a Secretaria de Saúde do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a

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Coronavírus / Onde eu estava antes

Eu pensava que quando o mundo se unisse novamente em terror, iríamos reconhecer sua chegada pelo barulho. Gritaria, despertar de noite com bomba tocando no chão. A minha ideia da guerra. Mas o terror chegou e faz silêncio. É possível escutar os passarinhos que anunciam a calmaria de um feriado. E tudo que eu olho me causa pânico. Porque o terror é também uma lupa. Faço exercício em casa, presentada pelo sol que vem da janela. Até perceber o ridículo da cena. No silêncio da cidade, como são escandalosos os nossos privilégios. Os vizinhos, nem nas poucas saídas necessárias, os tenho visto. Um de longe, outro passou aflito, que acabei ansiando por alguém se aventurando no elevador. Mas não pegamos mais elevador juntos. Invertemos os papéis com os nossos pais e avós. Será que infectei, por que não fui mais rígida, eles estavam se cuidando quando não estavam trancados em casa? Estranho proteger quem nos protege. Mas a dor é uma lupa. Onde eu estava antes, sem fazer nada sobre o meu direito gritante ao chão debaixo do tapete, ao sol na janela, que sempre nasceu mais para uns do que para outros. Aos vizinhos que sinto saudade, percebo que não sei os seus nomes. Onde eu estava antes, além de pouco interessada nos que agora fazem falta? Será que estão bem os vizinhos dos quais me esforço, mas não consigo lembrar como chamam? Onde eu estava antes, sem muito fazer pelo amor às minhas tias, tios, pais. Os avós nem tenho mais a chance. Quantos dos nossos idosos já não estavam em quarentena, na solidão cruel tão comum à certa idade?. Estática, com raiva do tapete, da janela e do sol, não consigo parar de pensar: onde estava eu antes. Até entender que preciso me ocupar de onde estou agora. Não é tudo que temos? O que sou hoje e o que posso me tornar. Mesmo impotentes, não fiquemos estáticos. Quando se sentir ansioso ou triste, se ocupe em cuidar. Ligue para os mais velhos, se conecte com os vizinhos, esteja próximo da sua família e amigos. Troque o pânico por informação, o terror pelo fôlego. Pense em como pode ser útil para a comunidade, para seu bairro, para os trabalhadores perto de você. Vi grupos de whatsapp para professores se conectarem com alunos da rede pública; doação de material para profissionais de saúde. Tem muita gente precisando de utensílios básicos, dinheiro, comida ou um ombro amigo virtual. Se estiver com medo do futuro, pensando nos cenários apocalípticos, faça uma lista. Pegue sua lupa e olhe onde está doendo mais. Repense prioridades. Escreva as tarefas e desejos para quando tudo isso passar, porque vai passar. Que a lista seja o menos autocentrada possível. E, quem sabe, possamos todos sair dessa um pouco melhores do que estávamos sendo antes do silêncio chegar.

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Alerta: Não confunda as alergias de Outono com os sintomas do coronavír

Com a chegada do Outono, o ar tende a ficar mais seco, ocasionando sintomas como espirros, coriza, obstrução nasal, coceiras no nariz, ouvido, garganta, tosse e falta de ar. Por isso, é muito importante estar atento e não confundir esses sintomas com os do Coronavírus, já que este pode provocar febre alta também. Alergia não provoca febre! É o alerta a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Rinite e asma são as doenças mais comuns nessa época do ano. Isso porque o ar seco e frio age nas vias respiratórias como um irritante e, no caso das alergias, as vias aéreas que já estão inflamadas, ao entrar em contato com o ar seco e frio, manifestam sintomas respiratórios. O tratamento é individual, orientado pelo médico especialista e, geralmente, baseado em anti-histamínicos com ou sem descongestionantes, broncodilatadores e corticoides. A ASBAI alerta que todos esses medicamentos têm efeitos colaterais em potencial, de forma que é desaconselhado a automedicação. Assim como recomendando para frear o coronavírus, para prevenir as alergias do Outono, orienta-se evitar locais fechados, grandes aglomerações, lavar as mãos com frequência, usar álcool gel, vacinar-se contra a gripe e fazer o controle ambiental. Sobre a ASBAI A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros. Serviço Facebook: Asbai Alergia Instagram: https://www.instagram.com/asbai_alergia/ Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2hWbQiFqqyI4bzM7bPhVDw Twitter: @asbai_alergia www.asbai.org.br

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Novo decreto estabelece expediente apenas para serviços essenciais

Com o objetivo de conter o avanço do coronavírus dentro da própria administração de Pernambuco, o governador Paulo Câmara estabeleceu, neste domingo (22.03), medidas restritivas voltadas para os servidores estaduais, que passam a valer a partir desta segunda-feira (23). Por meio de decreto, o Governo determina que o atendimento presencial prestado por órgãos estaduais deve ser substituído por atendimento remoto, e orienta ainda a adoção do sistema de rodízio no caso dos serviços presenciais necessários às ações de enfrentamento à Covid-19 no Estado. A iniciativa busca reduzir a exposição dos servidores a eventuais fatores de risco. Prestadores de serviço terceirizados que atuam na administração estadual também estão enquadrados no decreto. As novas determinações, porém, não se aplicam aos serviços públicos essenciais e presenciais, a exemplo das áreas de saúde, segurança pública, prevenção e assistência social, transporte público, infraestrutura e recursos hídricos, abastecimento de água, segurança alimentar, sistema prisional e socioeducativo e defesa do consumidor. O decreto estabelece ainda que os serviços públicos podem ser acessados pelo Portal do Cidadão, no site www.pecidadao.pe.gov.br, bem como nos endereços eletrônicos dos órgãos responsáveis pela respectiva prestação do serviço desejado. Dúvidas e orientações devem ser encaminhadas à Rede de Ouvidorias do Estado, disponível em www.ouvidoria.pe.gov.br. NÚMEROS – Nas últimas 24 horas, Pernambuco registrou quatro novos casos confirmados, sendo três no Recife e um em Olinda. Agora, são 37 confirmações, três casos prováveis e 310 casos em investigação. Outros 375 já foram examinados e descartados pelos médicos. Desde a quinta-feira passada, o Estado também já registrou três casos de cura clínica, pessoas que já conseguiram debelar a infecção viral e ficaram em condições de receber alta.

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O perigo da automedicação dos idosos contra o coronavírus

Os olhos de todo o mundo estão voltados para eles. Os idosos estão no centro da questão do novo coronavírus. O principal grupo de risco tem taxa de letalidade de 15%. A orientação, então, é evitar que qualquer um com possibilidade de transmitir o Covid-19 se aproxime. Mas é importante ter cuidado para que, nesse cenário, isolados, eles não adotem medidas caseiras para se proteger da doença. É o que alerta o geriatra Vinícius Lisboa, Diretor Clínico do Hospital de Transição Paulo de Tarso, instituição mineira que oferece linhas de cuidados em Reabilitação, Cuidados Crônicos e Paliativos. Segundo o especialista, é cultural das pessoas de mais idade a automedicação. E ela pode ser um risco em um momento como este. Por isso, o médico levantou informações importantes sobre a doença e a faixa etária que ela mais assusta. POR QUE OS IDOSOS? Estamos falando de uma síndrome gripal, que é bem diferente de um resfriado simples. Ou seja, são sintomas respiratórios associados a febre e repercussões sistêmicas, que podem evoluir a um processo mais grave do ponto de vista infeccioso, como uma sepse, conhecida popularmente como infecção generalizada. Pela idade, o idoso já tem automaticamente uma lentidão maior da resposta imunológica. Além disso, é normal que ele já tenha algumas comorbidades crônicas, como diabetes, hipertensão, doença cardíaca... Elas aumentam o risco de complicações. Por isso é importante alertar que não basta focar apenas na síndrome. É importante cuidar das doenças de base para que o idoso não esteja tão suscetível ao agravamento do quadro, em caso de contágio. O PERIGO DA AUTOMEDICAÇÃO Os idosos têm o hábito de se automedicar ou usar medidas caseiras. Eles seguem uma linha mais intuitiva. Isso é cultural já que antes havia um acesso mais irrestrito a medicações, como antibióticos. Podemos dizer que medidas caseiras como o consumo de chás ou a hidratação, por exemplo, não têm tanta repercussão no quadro clínico da doença. Não vão piorar a condição em que as pessoas se encontram. O receio é com medicamentos, que podem não ser os indicados. Isso não só pela interferência nos sintomas, mas também pelos efeitos colaterais e prejuízos para o organismo como um todo ou na resposta imunológica que eles podem provocar. Muitos analgésicos, por exemplo, ou antigripais têm na sua composição substâncias antialérgicas, que podem ter ação no neurotransmissor mais significativo para a nossa atividade corporal, a acetilcolina, o que pode trazer dificuldade de concentração, de triangulação e comprometer como um todo o funcionamento do organismo, trazendo outras repercussões não só relacionadas à síndrome gripal. E aí caímos naquele ponto de fragilizar a saúde de alguém que já tem uma lentidão maior na resposta imunológica. ASSISTÊNCIA MÉDICA Os idosos têm as mesmas orientações que os demais grupos. Não é o fato de desenvolver o mínimo sintoma respiratório que deve levar a pessoa a procurar um pronto-atendimento, em caráter de urgência. Apenas se ela tiver contato diário com alguém que tenha apresentado sintomas respiratórios específicos e, a partir daí, venha a desenvolver sintomas respiratórios, acompanhados de febre, é que ela deve procurar ajuda. No caso de fatores mínimos, discretos fatores nasais, sintomas alérgicos, entre outros, é melhor não expor o idoso a um ambiente onde ele estará suscetível, inclusive, a outras doenças. COMO PREVENIR? É difícil sair do lugar comum neste caso: o recomendado é lavar as mãos mesmo, com frequência e qualidade. Além disso, deve-se evitar contato com pessoas com maior potencial de transmitir a doença. Sobre o Dr. Vinícius Lisboa O Dr. Vinícius Lisboa é geriatra. E, há seis anos, atua também como Diretor Clínico do Hospital de Transição Paulo de Tarso, uma instituição de referência, que oferece linhas de cuidados em Reabilitação, Cuidados Crônicos e Paliativos. Formado pela Santa Casa, o médico fez especialização no Hospital das Clínicas da UFMG. Atualmente, dá aula de geriatria na Faculdade Ciências Médicas.

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Para conter o avanço explosivo do coronavírus

“Do ponto de vista da saúde pública, essa fase inicial é o momento de agir, e agir o quanto antes, para tentar desacelerar o ritmo de crescimento da epidemia e reduzir a altura do pico para o nível mais baixo possível, tornando a curva achatada”, afirma o físico Roberto Kraenkel, do Instituto de Física Teórica da Unesp, que trabalha com modelos matemáticos ligados à ecologia e à epidemiologia. Com colaboradores da USP e da UFABC, Kraenkel está usando os dados oficiais para acompanhar a evolução da epidemia do novo coronavírus no Brasil. A partir dos dados divulgados até 17 de março, quando havia 291 pessoas infectadas no país, o grupo calculou um dos parâmetros que influenciam a fase acelerada da epidemia: o tempo de duplicação do total de casos da doença. Segundo os cálculos do grupo de Kraenkel, atualmente o número de casos dobra, em média, a cada 2,5 dias. “Como o tempo desde o início da epidemia no Brasil ainda é curto, temos poucos dados e a margem de erro é grande, o que significa que os casos podem dobrar um pouco mais rapidamente, a cada 2,2 dias, ou um pouco mais lentamente, a cada 3,1 dias”, relata o pesquisador. Esse número, no entanto, é suficiente para estimar com um bom grau de precisão como estará a situação nos próximos dias. O grupo projeta que por volta de 1,7 mil casos já tenham sido identificados até a próxima segunda-feira, dia 23. Esse número pode ser um pouco menor, na faixa de 1,3 mil, se o tempo de duplicação for mais longo, ou mais, da ordem de 2,3 mil, se a epidemia se espalhar mais rapidamente, como indica o intervalo no gráfico no site Observatório Covid-19BR, lançado em 18 de março. A redução da velocidade inicial da epidemia com o consequente achatamento da curva é fundamental para não sobrecarregar os hospitais e suas unidades de terapia intensiva (UTIs). Estima-se que apenas 20% das pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 apresentem algum sintoma. Delas, 14% precisam de internação hospitalar e 5% vão parar em UTIs. Como o número de leitos é limitado, o aumento rápido de infecções e de agravamento pode ultrapassar a capacidade de internações do país – no Brasil existem cerca de 450 mil leitos em hospitais públicos e privados, dos quais 41 mil são de UTI, segundo levantamento feito em 2016 pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Reduzindo o espalhamento das infecções, mesmo que o total de pessoas que contrairá o vírus permaneça o mesmo, o pico da epidemia se torna mais distribuído no tempo, o que significa que menos pessoas vão parar no hospital ao mesmo tempo. Essa medida, segundo afirmou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, à imprensa em 10 de março, levaria a ter menos pessoas infectadas e, em última instância, a ter menos mortes. Uma forma eficaz de achatar o pico das epidemias é vacinar a população. Como ainda não existe vacina desenvolvida e testada contra o novo coronavírus, as medidas mais eficazes têm sido o distanciamento e o isolamento social. Esse procedimento ajuda a diminuir o número de pessoas para as quais um indivíduo infectado pode transmitir o vírus. “Ao fazer isso, provavelmente o mesmo número de pessoas terá sido infectado ao final da epidemia, que deverá durar mais tempo, mas o número de casos graves ocorrerá de modo mais esparso. Isso significa que, caso se plote um gráfico do número de casos ao longo do tempo, a curva de subida e descida é mais extensa, mas seu pico é menor. Ao ‘achatar a curva’ dessa maneira, as UTIs terão menos probabilidade de ficar sobrecarregadas”, escreveu o trio de matemáticos Andrew Black, Dennis Liu e Lewis Mitchell, da Universidade de Adelaide, na Austrália, em um artigo publicado em 16 de março na revista eletrônica The Conversation. A ideia de que o achatamento da curva poderia funcionar ganhou crédito depois que o governo da China cancelou as festividades de Ano-Novo em janeiro, restringiu as viagens e orientou que milhões de pessoas em diferentes cidades permanecessem em casa. Desse modo, o país conseguiu em cerca de um mês reduzir o número diário de novos casos dos quase 3,9 mil do auge, para pouco mais de uma dezena. Aparentemente é possível aproveitar o comportamento acelerado da fase inicial da epidemia para agilizar seu controle. Para isso, no entanto, é preciso agir o quanto antes nessa fase inicial, explicou a epidemiologista britânica Britta Jewell, pesquisadora do Imperial College London e especialista em modelagem de doenças infecciosas, em entrevista publicada em 11 de março no jornal The New York Times. Jewell relata que os modelos matemáticos mostrando o efeito do distanciamento social no surgimento de novos casos chamaram-lhe a atenção. “Só é preciso uma diferença de um dia na adoção da medida para haver uma redução de 40% nos casos. Isso é um efeito enorme. Realmente transmite a urgência da situação”, disse. Usando dados da epidemia nos Estados Unidos na semana passada, com o número de casos aumentando em 30% ao dia, Jewell fez uma projeção do que ocorreria se ações como cancelamento de eventos, restrições de viagens fossem tomadas agora ou uma semana mais tarde. Nessa situação hipotética, impedir uma única infecção hoje aumentaria em quatro vezes o número de casos que se evitaria um mês mais tarde. “Se agirmos hoje, teremos evitado quatro vezes mais infecções no próximo mês: aproximadamente 2.400 infecções evitadas, diante de apenas 600 se esperarmos uma semana”, disse a pesquisadora. No Brasil, os dados ainda são mais iniciais e não se conhecem outras características da epidemia que permitam traçar sua evolução, como o número de pessoas para as quais um indivíduo infectado pode transmitir o vírus. Kraenkel e seus colaboradores pretendem acompanhar a evolução do quadro nas próximas semanas para avaliar se as medidas adotadas (cancelamento de aulas e orientação para as pessoas ficarem em casa e evitarem contato com outros indivíduos) estão sendo suficientes para reduzir a velocidade de espalhamento do vírus ou se

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Teletrabalho e Home Office em tempos de Coronavírus

Você, leitor, deve estar se perguntando: e por que raios essa distinção seria importante na prática? Respondo: porque deve se dar tratamento jurídico distinto a estas formas de trabalho, especialmente quando falamos em pontos sensíveis como controle de jornada, saúde e segurança no trabalho e formalidades para instituição de cada uma delas. A CLT pós-Reforma, por meio de seu artigo 63, III, estabelece que empregados submetidos ao regime de teletrabalho não são sujeitos ao controle de jornada e, portanto, possuem total flexibilidade com relação aos horários de ativação – ressalvadas aqui as críticas que o regime vem sofrendo desde sua instituição com relação a este ponto. Já o empregado que realiza o trabalho em regime de home office, mas que não se enquadra nos requisitos do teletrabalho, deve, necessariamente, manter o regime de fiscalização de horários que seria feito em regime presencial. Portanto, quando tratamos de um empregado que regularmente estaria sujeito a controle de jornada (não ocupa função externa, nem cargo de confiança e não se enquadra na hipótese do teletrabalho), o controle deve ser mantido também quando se trabalha em casa. Ainda, os artigos celetistas que tratam do teletrabalho dispõem que o empregado possui responsabilidade sobre o cumprimento das normas de saúde e segurança aplicáveis ao trabalho fora da empresa, desde que o empregador comprove que o instruiu de maneira expressa e ostensiva quanto às precauções necessárias para evitar doenças e acidentes – ressalvadas também neste ponto as críticas existentes com relação à validade destas disposições. Já quando falamos de trabalho domiciliar que não se enquadra nesta categoria, valem as mesmas disposições vigentes para empregados que trabalham todo o tempo na sede da empresa – ou seja, de que a responsabilidade neste tocante é integralmente do empregador. Outro ponto de atenção é o fato de que no home office encarado como simples trabalho domiciliar, por ser equiparado ao trabalho na sede da empresa para todos os fins, não há necessidade de elaboração de um documento para que o trabalho passe a ser realizado de casa e nem mesmo para posterior retorno das atividades na sede da empresa – muito embora isso seja recomendável por uma questão de transparência e segurança, pois permite que as partes estabeleçam de forma expressa todas as condições em que será realizado o home office. Já no teletrabalho, é exigência legal que seja feito um aditivo contratual para instituição do regime, além de ser necessária a observância do prazo de 15 dias para readaptação do empregado em caso de retorno ao trabalho presencial, o que pode tornar pouco prática a adoção deste regime, especialmente em situações excepcionais em que o empregado prestará serviços desta maneira apenas por um curto período de tempo – como é o caso da pandemia do COVID-19. Em resumo, podemos dizer que, em épocas de Coronavírus, ambas as figuras – home office e teletrabalho - acabam se confundindo, porque a maior parte dos empregados que passarem a se ativar de suas residências passarão a fazê-lo de forma integral pelos próximos dias e quase sempre com necessidade de conexão permanente aos sistemas da empresa. Contudo, importante deixar claro que é esta situação em específico que aproxima as duas figuras, mas que, em “condições normais de temperatura e pressão”, elas não necessariamente são sinônimas, razão pela qual o empresariado deve sopesar os prós e os contras de cada uma delas antes da tomada de decisão por uma ou pela outra. Danielle Blanchet é Gestora do Núcleo de Procedimentos Especiais do Departamento Trabalhista do Marins Bertoldi Advogados.  

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Maioria das pessoas apoia fechamento de fronteiras para contenção do coronavírus

Para 65,4% da população mundial, os países deveriam fechar suas fronteiras e não permitir que nenhuma pessoa entre ou saia até que se prove que a Covid-19 tenha sido contida. Esses são os dados da quarta onda da pesquisa “Tracking the coronavirus – results from a multi-country poll”, realizada semanalmente pela Ipsos com entrevistados de 12 nações. O país que mais encoraja o fechamento de fronteiras é a Índia, com aprovação de 79% dos ouvidos localmente. Em seguida, aparecem Vietnã (78%), Itália (76%) e China (73%) que, fortemente afetados pela pandemia, também apresentaram altos índices de concordância com a medida. Na outra ponta do ranking, o Reino Unido (51%), a França (53%) e os Estados Unidos (62%) tiveram os menores percentuais de apoio à iniciativa. Rússia (71%), Austrália (69%), Japão (67%), Canadá (59%) e Alemanha (57%) também foram ouvidos. Em quarentena O estudo também perguntou aos entrevistados se, caso diagnosticados, se colocariam voluntariamente em quarentena por, no mínimo, 14 dias. A imensa maioria dos participantes, 88,1% do total de ouvidos nos 12 países, concordou que ficaria em reclusão. Na Itália, mais de nove em cada dez pessoas (94%) permaneceriam em casa se estivessem infectadas. A percepção foi quase a mesma na China e no Canadá, ambos com 93%. O ranking de concordância segue com França (92%), Vietnã (90%), Austrália (89%), Reino Unido (89%), Rússia (86%) e Índia (84%). Apesar de todas as nações apoiarem a medida, as que demonstraram menor aceitação à quarentena foram a Alemanha, com 82%, e o Japão (83%) e os Estados Unidos (83%), ambos com 83%. A pesquisa on-line foi conduzida entre os dias 12 e 14 de março e contou com a participação de cerca de 12 mil pessoas, com idades de 16 a 74 anos. A margem de erro é de 3,5 p.p.. Sobre a Ipsos A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

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Clube das Pás comemora 132 anos de Tradição, Cultura e muito Romantis

No dia 19 de março de 2020, o Clube das Pás completou 132 anos de fundação. O clube de frevo mais antigo em funcionamento do Brasil chega ao seu 132° aniversário colecionando, histórias, tradições e penta campeão com vitórias seguidas no carnaval do Recife. Além de ser um reduto da música romântica da cidade do Recife. A casa já recebeu grandes nomes da música brasileira como Roberta Miranda, Arlindo Cruz, The Fevers, Reginaldo Rossi, Beto Barbosa, Trio Irakitan, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, Gilliard, Adilson Ramos e muitos outros. A comemoração vai ficar pra mais tarde, em virtude das medidas de precaução recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e outros órgãos competentes devido a pandemia de coronavírus (Covid-19), que assusta o mundo e deixa o país em quarentena na luta pelo combate da proliferação do vírus. Clube Carnavalesco Misto das Pás teve suas atividades suspensas por um período de 15 dias a partir da última quarta-feira, 18 de março de 2020. A medida foi decidida entre sócios, beneméritos, diretoria e o presidente do Clube, Rinaldo Lima. Da Abolição da escravatura ao bailes mais apaixonados da cidade A história do Clube das Pás - o mais antigo de Pernambuco e um dos mais antigos do País - remonta à sua fundação no dia 19 de março de 1888, dois meses antes da Abolição da Escravatura no Brasil. O Recife fervia de alegria no carnaval, enquanto um navio cargueiro atracado no Porto do Recife precisava ser abastecido de carvão, às pressas, para seguir viagem. Como não tinha trabalhador interessado naquela tarefa, em plena folia, uma empresa encarregada do abastecimento do cargueiro, ofereceu pagamento dobrado aos estivadores. Daí, o comerciante português Antônio Rodrigues reuniu um grupo de homens dispostos a deixar a folia de lado e tratar de fazer o trabalho por uma remuneração maior. Depois do serviço concluído e com muito dinheiro no bolso, o grupo de foliões, formado por Francisco Ricardo Borges, Manoel Ricardo Borges, João da Cruz Ferreira e João dos Santos, botou as pás de carvão nas costas e foi comemorar no Clube dos Caiadores. Enquanto brincavam o carnaval, eles tiveram a ideia de fundar um clube carnavalesco. Começaram a discutir os nomes: Clube das Pás de Carvão, Clube das Douradinhas e Anjos da Boa Vista. No final, foi escolhido Bloco das Pás de Carvão. Nos primeiros anos, a agremiação funcionou na Boa Vista. Depois, para erguer a sede do Clube, o grupo de foliões comprou na Rua das Hortas, por seis mil cruzeiros, um terreno de propriedade do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória do Recife, Conceição de Olinda e Sagrado Coração de Jesus de Igarassu. Até que, muito tempo depois, a Associação Carnavalesca de Pernambuco comprou um terreno localizado na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, e o doou ao Clube das Pás. Meses depois, a senhora Maria do Carmo, que era sócia das Pás, arcou com as despesas de legalização do terreno junto à Prefeitura do Recife. Àquela época, na Rua Odorico Mendes só havia casas muito simples. Assim, foi erguida uma palhoça, até ser construída uma sede maior em alvenaria. Depois de duas grandes reformas, o espaço ganhou um primeiro andar e recebeu o nome de Universidade do Frevo Reitor Josabat Emiliano, em homenagem a um de seus ex-presidentes, falecido no domingo, 21 de agosto de 2016, aos 98 anos. O Bloco das Pás de Carvão desfilou nos carnavais de 1888, 1889 e 1890 e em março do último ano mudou o seu nome para Clube Carnavalesco Misto das Pás. A primeira notícia impressa sobre as Pás foi publicada no dia 4 de março de 1905, no jornal Diario de Pernambuco. A cada 13 de Maio - dia da Abolição da Escravatura - o clube realizava uma passeata pelo Recife, em homenagem ao pernambucano e abolicionista Joaquim Nabuco. Alguns clubes carnavalescos criados na época eram oriundos de corporações de operários urbanos e impregnados de elementos presentes nas procissões religiosas, que foram proibidos pelas autoridades eclesiásticas. Alguns dos elementos transplantados se encontravam em cordões de lanceiros, mascarados, diabos, balizas, bobos, morcegos e damas de frente. No final do século XIX e início do XX, surgiram no Recife, além do Clube das Pás, os clubes de carnaval Vassourinhas (1889), Lenhadores (1889), Toureiros de Santo Antônio (1914), Pão Duro (1916) e Pavão Misterioso (1919), entre outros. O Misto do nome das Pás é porque nesta agremiação podiam brincar homens e mulheres. O clube, que representa o mais tradicional espaço de gafieira de Pernambuco, possui o estandarte mais antigo, datado no início do século XX, possivelmente nos idos de 1910. O responsável pelo desenho foi Manoel de Matos, onde estavam evidenciadas folhas de acanto e outros elementos barrocos, o monograma do Clube, franjas e pingentes dourados, duas máscaras e uma boneca fabricada em porcelana francesa, trazida pelo antigo porta-estandarte, o alfaiate Manuel das Chagas. A confecção, que foi em veludo, acolchoado de algodão, forrado com cetim e bordado com fios de ouro, ficou a cargo das monjas beneditinas do Convento do Monte de Olinda. O atual estandarte das Pás foi confeccionado por Maria do Monte, uma antiga aluna e bordadeira do mesmo convento de Olinda, em 1980. O desenho tem a figura de um anjo, representada por uma boneca trazida de Portugal. O estandarte traz, ainda, os dizeres “Amor e Ordem”, bordados sobre uma esfera azul que simboliza o globo terrestre. O estandarte pesa cerca de 60 Kg e é conduzido durante o desfile na avenida por três porta-estandartes, que se revezam durante a apresentação na segunda-feira de carnaval. Em julho de 2007, a Prefeitura do Recife patrocinou a ida de doze integrantes do Clube para duas apresentações do seu estandarte no Rio de Janeiro, uma em Niterói e outra na Quadra da Mangueira. O Clube das Pás tem entre seus dirigentes uma personagem que faz parte da história do carnaval pernambucano. A vice-presidente Josefa Ribeiro da Silva, a Marly das Pás, figura no livro "Sem elas não haveria carnaval", de autoria da pedagoga e produtora cultural Claudilene

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Não fique parado: Em tempos de coronavírus, saiba como treinar em casa

Para minimizar o contágio com o Coronavírus (Covid-19), o isolamento é uma das maiores recomendações da Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, Governo do Estado e Prefeitura do Recife. A disponibilização de aulas online para a prática de atividades em casa pode ser um das grandes alternativas para manter os hábitos saudáveis no período atual. A medida foi adotada pela rede de academias Cia Athletica, que oferece o programa CIATODODIA com aquecimentos e treinos livres, nas redes sociais da @ciaathleticabrasil e @ciaathleticarecife. Apresentando um treino diferente a cada dia da semana, o projeto ensina exercícios funcionais e cardiovasculares com até 30min de duração. A prática pode aumentar a capacidade cardiovascular, desenvolver força, resistência localizada e mobilidade articular. Além disso, tem um grande consumo calórico por acionar diversos grupos musculares; como tronco, braços, pernas, glúteos, abdome, costas e peitoral. Elaborados pelos melhores especialistas do grupo Cia Athletica, os treinos funcionais podem ser voltados para força, potência ou resistência. Já os treinos de LPO são divididos em aulas educativas e aulas de aperfeiçoamento, enquanto os treinos de flexibilidade incluem liberação miofascial, exercícios de mobilidade articular (soltura) e alongamento. “A periodização proposta permite que os alunos treinem todos os dias da semana. A divisão dos grupos musculares enfatizados em cada dia prevê a recuperação ativa dos músculos trabalhados no dia anterior”, descreve Carlos Eduardo Ferreira, consultor técnico envolvido na elaboração do programa.

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