Rafael Dantas - Página: 405 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

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Grupo Som da Terra e convidados esquentam a "Quinta do Galo"

O público que está ansioso para brincar o carnaval deste ano, já pode ficar tranquilo. O Galo da Madrugada promove nesta quinta-feira (16), a partir das 20h, mais uma edição emblemática da famosa Quinta no Galo, projeto que reúne os principais artistas pernambucanos para esquentar o período que antecede os festejos de momo. Nesta quinta, o grupo Som da Terra recebe convidados do calibre de Edinho Queiroz, Bia Rouche e Eduardo Moreno para animar os sedentos por uma boa folia. O evento ocorre na Sede do bloco Galo da Madrugada. Responsável por grandes clássicos da música brasileira como a canção “Balança o Saco”, que trouxe primeiro disco de Ouro, no Programa do Chacrinha, o grupo Som da Terra é formado por Ror Rominho(vocal), Zé Carlos (contrabaixista), Alexandre Jac aré (percussionista) e Wilson Pessoa (baterista). A Quinta no Galo segue até a véspera do Sábado de Zé Pereira, alegrando tanto os foliões de Pernambuco, quanto os que vem de fora para conhecer as festividades do estado. A festa ainda conta apresentações multiculturais, à exemplo dos clássicos Palhaços Mascarados do Galo, do Maracatu Rural de Baque Solto, Maracatu de Baque Virado, Caboclinhos, do Bloco Lírico Edite No Cordão e exibição das fantasias do Galo da Madrugada. Os ingressos para a Quinta no Galo custam R$ 40 (Entrada Inteira) e R$ 160 (Mesa para quatro pessoas). Disponíveis na Sede do bloco e através do site da Sympla. A Sede fica localizada na Rua da Concórdia, Bairro de São José – Recife. SERVIÇO QUINTA NO GALO 2020 Nesta quinta (16), a partir das 20h, na Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, nº 984, Bairro de São José. Ingressos: R$40 (inteira)e R$160 (mesa para quatro pessoas) Informações: (81) 3224-2899 |www.galodamadrugada.org.br

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João Bosco e Ganga Barreto fazem show no projeto mpb em movimento

Cancioneiro, compositor e um dos maiores nomes da MPB, João Bosco chega ao palco do Teatro Guararapes com o projeto MPB em Movimento. Ao lado de Ganga Barreto, o cantor faz show no dia 30 de janeiro a partir das 21h. Com assinatura da produtora baiana Caderno 2 Produções e patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cidadania, o projeto MPB em Movimento é a nova versão do já conhecido MPB Petrobras. Além do Recife, a primeira temporada do projeto passa por Salvador (BA), Natal (RN), Manaus (AM) e Fortaleza (CE). No Recife, João Bosco apresenta show intimista. Solo, acompanhado do seu violão e de muitas histórias, o músico apresenta sucessos dos seus 48 anos de carreira. No setlist, Incompatibilidade de Gênios”, “Papel Machê”, “Jade”, “Quando o Amor Acontece”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Corsário”, “Sinhá”, além de composições do mais recente álbum “Mano Que Zuera”, lançado há dois anos. O show de abertura, por conta da olindense Ganga Barreto, revisita o repertorio do seu ano de nascimento no show “O Ano Em Que Nasci”. Nele, acompanhada pelo pianista Sérgio Lima, Ganga interpreta músicas que fizeram sucesso em 1977 como ‘Vai Levando’, de Caetano Veloso, e ‘Atrás da Porta’, na versão de Elis Regina. Completam o repertório versões para faixas de Maria Bethânia, Simone e Belchior. Na estrada também com a cirandeira Lia de Itamaracá, Ganga já tocou com diversos nomes da música brasileira, além de ter participado do projeto belga “Think Of One”, cujo álbum venceu o prêmio BBC de Londres na categoria “Melhor Disco do Mundo”. Os ingressos já estão à venda no Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/64126/d/80219) e nas lojas Tickets Folia nos Shoppings da Cidade. Custam R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada), com Lote promocional Vale-Cultura a R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada) destinados a todos os projetos beneficiados por esse incentivo fiscal. SOBRE O PROJETO Além dos shows nos palcos, o MPB Em Movimento estreia um canal no Youtube, novas redes sociais e um portal na web com conteúdo próprio e dedicado à música brasileira. O projeto, que promove o acesso do público de vários segmentos sociais ao trabalho de artistas de renome e cantores ou bandas locais como atrações de abertura, tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade à produção cultural de cada lugar por onde passa. “A ideia é que o projeto não fique restrito aos palcos e se transforme em uma plataforma de promoção da música popular brasileira, na qual músicos e espectadores possam dividir experiências e colaborar”, explica Dalmo Peres, diretor da Caderno 2 Produções, realizadora do MPB em Movimento. MPM em Movimento surge com a chancela de 22 anos de estrada, 20 cidades percorridas, mais de 500 shows, 1.500 horas de música e mais de 1 milhão de espectadores, que curtiram nomes de prestígio nacional como Lenine, João Bosco, Zeca Baleiro, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Teresa Cristina, Paulinho Moska, Vander Lee, 14 Bis, Moraes Moreira, Rosa Passos, Jorge Ben Jor, Marina Lima e Luiz Melodia. SERVIÇO Projeto MPB em Movimento - Shows de João Bosco e Ganga Barreto (abertura) Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Prof. Andrade Bezerra, 970, Salgadinho, Recife – Tel: 81 3182-8000/ 3427-8157 Dia: 30 de janeiro Horário: 21 horas Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), R$ 50 (Lote promocional Vale-Cultura inteira) e R$ 25 (Lote promocional Vale-Cultura meia) Censura: 14 anos

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Pé diabético no verão: caminhada na praia requer proteção

No verão, caminhar pela praia é uma das atividades mais prazerosas para se fazer ao ar livre. Mas para quem é portador de diabetes, o ato pode trazer sérias implicações, se alguns cuidados não forem tomados. Um dos problemas mais graves nos diabéticos é a neuropatia que diminuiu ou elimina a sensibilidade protetora e deixa-os propensos a desenvolver lesões decorrentes de trauma ou contato com superfícies muito quentes, como a areia da praia. “As bolhas decorrentes de uma simples caminhada na praia são comuns em pacientes diabéticos e, frequentemente, evoluem com lesões sérias mais profundas, que se não forem bem conduzidas, podem terminar em infecção e, eventualmente, na amputação do pé”, explica o presidente da ABTPé, Dr. José Antônio Veiga Sanhudo. O número de brasileiros portadores de diabetes mellitus aumentou mais de 60% nos últimos 10 anos, estimando-se que hoje a doença afete quase 9% da população geral e 27% das pessoas com mais de 65 anos de idade. Dados do Ministério da Saúde, referentes aos meses de janeiro a julho de 2019, dão conta de que, no período, foram realizadas 9.019 cirurgias de amputações de membros no SUS (Sistema Único de Saúde), em decorrência do diabetes. A enfermidade apresenta dois impactos à saúde dos pés: fluxo sanguíneo reduzido para membros inferiores e neuropatia periférica - danos nos nervos, sendo essa consequência apontada como causadora da típica redução de sensibilidade nas pernas e nos pés. “Com a perda da sensibilidade, os machucados, normalmente, não são sentidos. Então, é indispensável o uso de calçado quando for à praia e evitar andar, especialmente, sobre a areia quente ou pedras. O mesmo serve para piscina, nunca andar descalço em superfícies que podem estar superaquecidas”, ressalta o Dr. Sanhudo. “É importante, inclusive, o uso de uma proteção mesmo dentro da água, como sapatos próprios para desportos náuticos ou meias de surfista”, completa o especialista. Evitando problemas Além das recomendações mencionadas por Dr. Sanhudo, outras ações devem ser executadas para prevenir problemas e manter a saúde do pé diabético: - Diariamente, examine os pés em um ambiente bem iluminado ou peça a ajuda de alguém para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Mediante qualquer observação diferente, procure um médico imediatamente. -Mantenha os pés sempre limpos e, antes de banhá-los, teste a temperatura da água com o seu cotovelo para evitar queimaduras. - Ao enxugar os pés, a toalha deve ser macia e, ainda sim, não a esfregue na pele. - Mantenha a pele hidratada para evitar rachaduras, mas seque bem entre os dedos e ao redor das unhas para evitar macerações. - Use meias sem costura, de algodão ou lã e evite sintéticos, como nylon. Dê preferência por meias brancas, pois facilitam a identificação de sangramentos ou drenagem de secreção. - Antes de cortar as unhas, é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional especializado, como o podólogo, o qual deve ser avisado do diabetes. - O ideal é não cortar os calos, nem usar lixas. - Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Para as mulheres, recomenda-se os sapatos com saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. Também é importante não utilizar calçados novos por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.

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Festival independente de artes visuais traz mais de 12h de programação

No próximo sábado, dia 18/01, a partir das 14h, a Propágulo realiza o evento de lançamento de sua quarta revista. O projeto é idealizada por estudantes de diferentes cursos da UFPE e busca aprofundar o diálogo entre o público e a produção de novos artistas da cena local. Para lançar seu novo volume, o coletivo preparou mais de doze horas de programação com a participação de artistas visuais e da música, que ocuparão o espaço por meio de trabalhos de múltiplas linguagens como graffiti, instalação, performance, lambe-lambe, escultura, videoarte e shows. Além disso, na ocasião, o público pode fazer a retirada da nova revista e de outros produtos que foram adquiridos na campanha de financiamento coletivo para a realização do evento. Cada lançamento do projeto busca formas diferentes de aprofundar a relação entre público e artistas, funcionando enquanto momento de integração, formação, criação e fortalecimento de laços entre artistas, público e realizadores da iniciativa. Assim, construída a partir de uma articulação conjunta, a Propágulo 4 tem como resultado um evento que é um híbrido artístico, educativo e curatorial, proporcionando ao público uma experiência imersiva em seu universo. Para compor o line-up musical foram convidadas as artistas: Racso, Paulet Lindacelva, Sofia Freire, MC BIONE + DJ Boneka, HTTP e Scapa (Libra B2B Anti). Além dos shows, a programação conta ainda com uma exposição coletiva de todos os 12 artistas presentes na publicação, que tem como ponto de partida os desencontros, esbarros e concordâncias entre discursos, enxergando no dissenso um território capaz de enriquecer os diálogos na arte. A Propágulo surgiu no começo de 2017 motivada pela inquietação do grupo em relação às lacunas que limitam o diálogo sobre arte em Pernambuco e a escassez de plataformas que aprofundassem a conexão do público com as artes visuais. Refletindo a intenção de proporcionar conversas entre as inúmeras vozes que compõem a diversidade presente nas artes, estabelecendo conexões e documentando novas produções, o projeto funciona como um espaço de mapeamento e difusão de novos artistas locais através de suas plataformas: revista, eventos, redes sociais e oficinas. Para sua quarta edição foram convidados os seguintes artistas: Abiniel João Nascimento, Alisson Nogueira, Caetano Costa, Cona, Danielly Guerra, HTTP, Iagor Peres, Kildery Iara, Letícia Barbosa, Liz Santos, Mr. Lusca, Paulet Lindacelva. Além de curtir a programação, para aqueles que não compraram a nova edição durante a campanha de financiamento coletivo, a revista e os demais produtos da Propágulo estarão a venda no espaço ao longo da festa de lançamento. Os ingressos estão à venda no Sympla, mas também podem ser adquiridos presencialmente no dia. * O evento de lançamento é proibido para menores de 18 anos. Serviço Festival de lançamento da quarta edição da Revista Propágulo Ingressos: https://www.sympla.com.br/lancamento-da-revista-propagulo-4__738748 Quando: 18/01 a partir das 14h Local: Rua do Brum, 261 Imagens: https://drive.google.com/open?id=1tHjJwhXnnHD1LOCXPFEr8FMWAx948ckN

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Estudo contesta uso de maconha no tratamento da dependência de cocaína

Maria Fernanda Ziegler – Pesquisa brasileira publicada na revista Drug and Alcohol Dependence contesta o uso recreativo de maconha como estratégia de redução de danos para dependentes de crack e cocaína em reabilitação. Dados do artigo indicam que o consumo da erva piorou o quadro clínico dos pacientes em vez de amenizar, como esperado, a ansiedade e a fissura pela droga aspirada ou fumada em pedra (crack). O estudo acompanhou um grupo de dependentes por seis meses após a alta da internação voluntária de um mês no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). Os pesquisadores do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) e do Laboratório de Neuroimagem dos Transtornos Neuropsiquiátricos (LIM-21) da Faculdade de Medicina da USP constataram que a maconha prejudica as chamadas funções executivas do sistema nervoso central, relacionadas, entre outras atividades, com a capacidade de controlar impulsos. “Nosso objetivo é garantir que políticas públicas para usuários de drogas sejam baseadas em evidências científicas. Quando as políticas de redução de danos foram implementadas no Brasil, para usuários de cocaína e crack, não havia comprovação de que seriam benéficas. Os resultados deste estudo descartam completamente essa estratégia para dependentes de cocaína”, disse Paulo Jannuzzi Cunha, autor do artigo. O professor do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador do LIM-21 foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP. Foram incluídos na pesquisa 123 voluntários divididos em três grupos: dependentes de cocaína que fizeram uso recreativo da maconha (63 pessoas), dependentes de cocaína que não consumiram a erva (24) e grupo controle (36), composto por voluntários saudáveis e sem histórico de uso de drogas. Um mês após receberem alta, 77% dos dependentes de cocaína que fumaram maconha mantiveram a abstinência. Já entre aqueles que não fizeram uso de maconha, 70% não tiveram recaídas. Mas três meses após a internação a situação se inverteu e a estratégia de redução de danos mostrou-se pouco efetiva. Entre os que não fumaram maconha, 44% permaneceram sem recaídas, enquanto só 35% dos que fizeram uso recreativo da maconha mantiveram-se abstinentes. Ao fim dos seis meses de acompanhamento, permaneceram sem recaídas 24% e 19% dos voluntários, respectivamente, mostrando que os pacientes que usavam maconha acabaram recaindo mais no longo prazo. “Os resultados desbancam a hipótese de que o uso recreativo de maconha evitaria recaídas e ajudaria na recuperação de dependentes de cocaína. Um quarto daqueles que não fumaram maconha conseguiu controlar o impulso de usar cocaína, enquanto só um quinto não teve recaída entre os que supostamente se beneficiariam da estratégia de redução de danos. O uso pregresso de maconha não traz melhoras de prognóstico no longo prazo, o estudo até sugere o contrário”, disse o psiquiatra Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, primeiro autor do artigo. Prejuízo cognitivo De acordo com os resultados, os dois grupos de dependentes de cocaína em reabilitação apresentaram déficits neurocognitivos importantes em tarefas que incluíam memória operacional, velocidade de processamento, controle inibitório, flexibilidade mental e tomada de decisão, quando comparados ao grupo controle. Porém, aqueles que fizeram uso recreativo de maconha apresentaram resultados ainda piores em relação às chamadas funções executivas – relacionadas à capacidade de sustentar a atenção em determinados contextos, memorizar informações e elaborar ou planejar comportamentos mais complexos. Também apresentaram lentidão no processamento mental e maior dificuldade para frear impulsos. Durante todo o projeto foram realizados testes cognitivos e exames de neuroimagem. Os voluntários também fizeram exames de urina para verificar o eventual uso de drogas. “Um dos limitadores do nosso estudo foi a impossibilidade de analisar o tipo de maconha usada pelos voluntários. Era a droga que eles consumiam em casa ou no seu contexto social”, disse Cunha. Um preparado de maconha é composto por pelo menos 80 tipos diferentes de canabinoides. Dois deles têm maior relevância: o THC, associado aos efeitos de relaxamento da droga, à dependência e a danos neurológicos; e o canabidiol, que poderia modular os efeitos do THC. “Nosso trabalho não envolveu uma avaliação específica dos possíveis efeitos do canabidiol, que pode até ter potencial terapêutico, mas se apresenta em proporção muito menor na maconha fumada e é muito difícil de ser extraído puro da Cannabis”, disse. Dados do artigo também indicam que, quanto mais precoce foi o uso de maconha e cocaína na vida dos dependentes, maiores as chances de recaída durante a reabilitação por cocaína. “Trabalhos anteriores demonstraram que a precocidade prejudica o neurodesenvolvimento e a organização de importantes redes neurais no cérebro. Portanto, a exposição precoce à maconha teria um prognóstico pior não só em relação à própria maconha, como também a outras substâncias”, disse Oliveira Júnior. “Esse dado é preditivo e sugere o impacto negativo da maconha e da cocaína no processo de maturação cerebral e na caracterização de um pior prognóstico da doença”, disse Oliveira Júnior. Redução de danos O uso de substâncias como a metadona (narcótico do grupo dos opioides) tem sido considerado uma estratégia de redução de danos eficaz na reabilitação de dependentes de heroína e outras drogas injetáveis, atingindo, desde os anos 1990, determinado sucesso em diferentes países. Com base nos resultados com dependentes de heroína, trabalhos anteriores não controlados vinham sustentando a hipótese de que o uso recreativo da maconha poderia ser também uma estratégia eficaz na redução da fissura em dependentes de cocaína e crack. “Isso resultou, inclusive, na implementação de organizações na área de redução de danos e políticas públicas que indicavam o uso da maconha fumada como estratégia para redução da ansiedade e fissura pelo uso de cocaína. Nosso estudo contradiz esse tipo de estratégia”, disse Oliveira Júnior. Cunha explica que a diferença de resultados na política de redução de danos entre usuários de heroína e cocaína ou crack se dá pelas peculiaridades de cada droga. “A abstinência por heroína traz sintomas corporais, fisiológicos e biológicos muito rapidamente. Se o usuário fica sem um opioide, começa a suar frio, passar mal, pode ter convulsões e problemas físicos graves”, disse. O pesquisador afirma que uma estratégia farmacológica

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Imagine não existir impostos... É Fácil se você tentar

Os impostos serão digitais! Imagine um mundo em que o Estado (coletores de impostos) não precisa cobrar. As pessoas e empresas não precisam apurar ganhos nem riquezas (receitas) geradas, seja do trabalho ou do patrimônio, os contadores não precisam receber essas informações, calcular e fazer declarações para o próprio Estado. Difícil? Já estamos vivendo nesse mundo “imaginário”. Já imaginou como funciona seu smartphone? Como ele faz pra calcular o tempo necessário pra ir de um lugar a outro? Ou como um pedido de comida pode demorar alguns toques na tela? Outro dia recebei mensagem de um aplicativo que usa inteligência artificial para sugerir o cardápio e apenas confirmar se o meu pedido seria o mesmo da última segunda 11/10/19 às 11h. Apenas um toque e meu pedido chegaria. Porque com os impostos seria diferente? A tecnologia chegou pra tudo menos para os agentes arrecadadores? Na Inglaterra muitos escritórios já trabalham com uma ferramenta chamada digital tax que consiste basicamente na maneira como as apurações e impostos estão sendo enviados à Receita Federal de lá (HMRC). Assim eles se definem: “Ajudamos a maioria honesta a acertar seus impostos e dificultamos que a minoria desonesta engane o sistema”. Os impostos não deixarão de existir. Tal como a morte, isso é certo. Só que com a tecnologia ele vai ficar “escondido” e as pessoas e empresas realizarão suas atividades produtivas sem contar com a possibilidade de “esconder” ou “maquiar” o fato gerador. A partir da geração da riqueza, eles serão calculados, contabilizados, provisionados, pagos e informados ao Estado sem nenhuma interferência humana. A canção "Imagine", de John Lennon, do álbum de mesmo nome lançado em 9 de setembro de 1971, virou um hino de paz. A canção traz reflexões sobre possibilidades de um mundo justo e sem preconceitos. “Vocês podem dizer que sou sonhador, mas não sou o único” escreveu um John pós-saída dos Beatles. Ela foi lado “A” do compacto simples. “Imagine não haver países, não é difícil de fazer” sugere a segunda estrofe da letra. Nessa parte, talvez John estivesse prevendo a abertura e democratização dos mercados com a globalização e as tecnologias, como por exemplo as centenas de moedas eletrônicas desafiando os rígidos protocolos do sistema financeiro dos países. Os avanços da implantação dos robôs nos processos mais simples do dia a dia (até então mais frequentes no setor industrial), inteligência artificial atuando longe da nossa percepção, contrasta com realidades de, por exemplo, ter que vincular um CPF junto a uma prefeitura para obter descontos em IPTU. Isso será coisa do passado. Algo assim demonstrará para a próxima geração quão primitivos nós éramos nos primeiros 20 anos desse século. Tenhamos, juntos, uma excelente jornada rumo à próxima década!

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Recife sedia Conecta Startup Brasil amanhã (16)

Acontece amanhã (16), no Recife, o evento de boas-vindas do Conecta Startup Brasil, que será o primeiro encontro do Nordeste entre os participantes do programa. O “Conecta Startup Brasil” é resultado de uma ação conjunta entre o MCTIC, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Softex e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Objetivo é de apoiar startups e empreendedores em estágio inicial localizados em todas as regiões do Brasil. O evento no Recife acontece no Cais do Sertão, na Sala Moxotó. Participam do evento o Secretário Paulo Alvim, representante do MCTIC, Rayanne Moraes, da Softex Nacional, e Daniel Lima, Softex Recife. Os projetos aprovados poderão receber até R$ 200 mil em aportes. Foram selecionadas 100 equipes sendo 20 times de cada região que trabalharão para solucionar um dos 237 desafios reais mapeados pelas 50 empresas que aderiram ao Programa em agosto, entre as quais estão 3M, Grupo Boticário, Natura, Usiminas, Votorantim Cimentos, Johnson & Johnson, Fiat e Basf. Das 1.877 equipes empreendedoras inscritas no Programa 26,3% são do Nordeste. Ao todo são 19 startups do nordeste participando do Conecta. Cinco de Pernambuco. São elas a Stayhall, Dispor Energia, iChords, Flink e Omniturn. Uma conquista do programa envolve a capacitação de empreendedores – startups e indústrias para a atuação em projetos de inovação tecnológica por meio de plataforma de ensino a distância – EAD, que já conta com 1.192 alunos de 18 estados brasileiros e do Distrito Federal. Para Ruben Delgado, presidente da Softex, é essencial destacar a preocupação dos executores em expandir a cultura empreendedora para todas as regiões do país. “Nosso objetivo foi sempre mobilizar e aumentar a densidade do ecossistema de inovação. Por isso, durante toda a fase de seleção desenvolvemos uma série de ações regionais que nos permitiram impactar mais de 10 mil pessoas, capacitar 1.209 profissionais, promover 144 horas de mentoria e selecionar 395 mentores e embaixadores, responsáveis por representar o Programa dentro de sua comunidade”.

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Pernambuco registra redução 16,9% nos homicídios em 2019

Pernambuco terminou o ano de 2019 com redução de 16,9% dos CVLIs em relação a 2018, de 4.173 para 3.466. É a marca mais baixa dos últimos cinco anos, tendo sido maior apenas que os 3.434 contabilizados em 2014. O ano passado também atingiu a segunda menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes desde a implantação do Pacto pela Vida (PPV), em 2007. Tal índice chegou a 35,64, tendo sido superado somente por 2013 (34,13), considerado o melhor ano do PPV. Dezembro de 2019, especificamente, contabilizou 293 CVLIs, -4,6% no confronto com o último mês de 2018. Trata-se do dezembro menos violento desde 2013, quando houve 289 vítimas, culminando na segunda maior sequência de reduções mensais sucessivas. Foram 25 meses seguidos de queda em relação ao mesmo mês do ano anterior, dois a menos do que no período entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2011. Na avaliação do secretário Antonio de Pádua, o decréscimo acima de dois dígitos percentuais, tanto em 2018 como em 2019, demonstra a solidez do trabalho integrado desenvolvido no âmbito do PPV em Pernambuco, bem como é fruto do crescimento do orçamento da segurança. “Nossa injeção de recursos em inteligência e ampliação de efetivo nos últimos quatro anos, com a chegada de 7.552 profissionais às Polícias Militar, Civil e Científica, assim como ao Corpo de Bombeiros Militar, deu resultados porque atuamos em articulação com os órgãos e secretarias do Governo Estadual, bem como com o Legislativo e o sistema de Justiça. É dessa forma, aprimorando as ações de prevenção e repressão, que seguiremos trabalhando pela paz dos pernambucanos em 2020”, salientou. RECIFE – Entre os 184 municípios pernambucanos, a capital foi a que mais reduziu os homicídios em números absolutos em 2019. Os CVLIs caíram de 601, em 2018, para 493 em 2019. Além disso, o Recife alcançou a segunda menor taxa por 100 mil habitantes, que fechou o ano em 29,89. Na série histórica estatística, iniciada há 16 anos, só 2013 findou abaixo dessa marca, com 28,76. Em seguida na relação de municípios, aparece Petrolina, no Sertão, onde ocorreram 47 casos de homicídio a menos de um ano para outro (de 141 para 94). O terceiro nesse rol é Ipojuca, na área metropolitana, com uma diminuição de 43 mortes violentas nessa mesma comparação, tendo chegado em 2019 à metade do quantitativo de vítimas do ano anterior. A lista de dez cidades do ranking completa-se com Paulista (de 127 para 88), Cabo de Santo Agostinho (de 184 para 153), Igarassu (de 97 para 68) e Jaboatão dos Guararapes (de 317 para 291), todas na RMR. Também aparecem Lajedo, no Agreste, que passou de 37 para 11; São Lourenço da Mata (RMR), de 83 para 59; e, pela Zona da Mata, Timbaúba, que terminou o ano com menos 20 homicídios, que caíram de 44 para 24. DOZE MUNICÍPIOS SEM CVLI EM 2019 – Uma dúzia de cidades, incluindo o distrito de Fernando de Noronha, passou o ano passado sem qualquer ocorrência de morte violenta. Além da ilha, entram na listagem Alagoinha, Cabrobó, Cedro, Cumaru, Granito, Itacuruba, Palmeirina, Salgadinho, São Benedito do Sul, Serrita e Triunfo. Evidentemente, eles estão entre os 97 municípios pernambucanos sem CVLI em dezembro. Outro dado que se realça é o fato de que 53 municípios reduziram esses crimes na comparação com dezembro de 2018. SERTÃO É REGIÃO QUE MAIS RECUOU EM CRIMES CONTRA A VIDA – Em termos percentuais, os municípios do Sertão finalizaram 2019 com a retração mais contundente na soma dos homicídios. A variação atingiu -19,21%, pois os crimes violentos contra a vida diminuíram de 484 para 391. Nessa região, tampouco houve CVLI durante seis dias de dezembro: 2, 3, 5, 9, 17 e 26. O segundo destaque é a Região Metropolitana (excluindo-se o Recife), que aparece com -18,42% ao cair de 1.238 para 1.010 casos. A capital, sozinha, alcançou -17,97%, enquanto no Agreste o índice retrocedeu 15,42% (de 1.057 para 894). Por fim, a Zona da Mata obteve -14,5%, por ter decrescido de 793 para 678. Isoladamente em dezembro último, o declínio mais acentuado nos homicídios pertence à capital, com -25,59% na comparação com o mês final de 2018. Os CVLIs caíram de 51 para 38. Na Zona da Mata, a diferença é de -6,15% (de 65 para 61). O Agreste marcou -2,7%, uma vez que saiu de 74 para 72, e o Sertão manteve o número de 35 vítimas. Apenas a área metropolitana verificou aumento - de 6,1% - nesses 31 dias, ao sair de 82 para 87. TRÁFICO E OUTROS CRIMES LIDERAM MOTIVAÇÕES– Seguindo a tendência de outros anos, em todo 2019 cerca de dois terços (66,68%) dos homicídios tiveram relação com o tráfico de entorpecentes e outras atividades criminosas. A segunda maior causa de CVLIs são os conflitos na comunidade, que corresponderam a 16,62% dos casos. Depois, os conflitos afetivos ou familiares, excetuando-se os feminicídios, estiveram ligados a 3,98% dos crimes. Com percentual próximo, os latrocínios foram associados a 3,87% das notificações. Os casos considerados excludentes de ilicitude foram 3,43%. Motivações diversas tiveram a ver com 2,02% dos registros, enquanto 1,76% permaneceram com causas a definir. Por fim, os feminicídios foram 1,64% do universo analisado. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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PE tem menor número de mulheres assassinadas da série histórica

Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) cujas vítimas eram do sexo feminino recuaram 18,2% em 2019 na comparação com 2018, ao cair de 242 para 198 casos. Esse é o menor patamar desde que os homicídios passaram a ser contabilizados na atual metodologia, em 2004. Dentro desse total, os feminicídios caíram 23%. As mulheres mortas por sua condição de gênero foram 57 em 2019, 17 a menos do que no ano anterior. No Estado como um todo, os 3.466 homicídios em 2019 constituíram o menor patamar dos últimos cinco anos, -16,9% no confronto com 2018. Recife destacou-se com a mais relevante contenção em números absolutos: registrou 108 homicídios a menos de um ano ao outro A redução das mortes violentas de mulheres em 2019 foi a mais expressiva da série histórica de Pernambuco, de acordo com a metodologia estatística adotada desde 2004. Os dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) evidenciam que os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) cometidos contra vítimas do sexo feminino no ano passado diminuíram 18,2% em comparação com 2018, ao cair de 242 para 198 casos. Inseridos nesse total, os feminicídios retrocederam em 23% no confronto entre os dois últimos anos, pois passaram de 74 para 57. Isso fez de 2019 o ano com a menor incidência de feminicídio desde que se definiu esse tipo criminal, em 2017. Considerando apenas o último mês de dezembro, os CVLIs de mulheres apresentaram queda percentual ainda maior, da ordem de 36,45%. Esses homicídios tinham chegado a 22 em dezembro de 2018, tendo caído para 14 no período equivalente do ano seguinte. No que diz respeito aos feminicídios, o número de vítimas permaneceu inalterado na comparação entre os dois dezembros, com cinco casos registrados. Outro crime cujas ocorrências baixaram foi o de estupro, ao atingir -17,5% em dezembro isoladamente (de 200 para 165) e -12,14% na analogia entre 2018 e 2019 (de 2.751 para 2.417). Já os casos de violência doméstica contra a mulher caíram 2,14% no último mês do ano (de 3.697 para 3.618). Na síntese do ano, as denúncias foram mais frequentes que em 2018, tendo passado de 40.326 para 42.268, uma variação de 4,82%. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, reforça que a SDS tem atuado de forma integrada com outras esferas de governo, no sentido de oferecer às mulheres políticas públicas que permitam quebrar o ciclo de violência. “Nos últimos anos, ampliamos a rede de Delegacias da Mulher no Estado, levando atendimento especializado a todas as regiões. Esse serviço, primordial no combate à impunidade, está nos municípios do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, de Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Surubim, Garanhuns, Afogados da Ingazeira e Petrolina. Mas todas as delegacias do Estado estão preparadas para acolher as mulheres no momento da denúncia, uma decisão essencial para que as forças de segurança pública possam punir agressores. Além disso, contamos com a Polícia Militar na rede de proteção, com iniciativas como a Patrulha Maria da Penha. Seus policiais monitoram e visitam as vítimas, zelando pelo cumprimento das medidas protetivas determinadas pela Justiça.” (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Qual a diferença entre parto normal e parto humanizado?

Parto normal? Natural? Humanizado? Afinal de contas, isso é tudo o mesmo tipo ou existem reais diferenças em cada uma dessas denominações? É para tirar essas dúvidas que o Flor da Vida Coletivo de Doulas promove uma roda de conversa especial e gratuita na noite de hoje (15). O evento acontece no espaço Nascente, localizado na Rua Manoel de Almeida Belo, nº 855, Bairro Novo, Olinda. Expressão bastante em voga nos últimos anos, o parto humanizado, ou a assistência humanizada à gestação e ao nascimento, se baseia no ‘tripé da humanização’: respeito ao protagonismo feminino, visão do parto como evento fisiológico que respeita o corpo da mulher e o respaldo da medicina baseada em evidências. Entender a diferença entre parto humanizado e parto normal é de grande importância para a garantia de um processo mais seguro na hora de dar à luz. Uma série de intercorrências e práticas desnecessárias podem ser evitadas com mais informação e conhecimento sobre o próprio corpo. As doulas do coletivo Flor da Vida são especialistas em parto humanizado e fazem parte de grupos que incentivam a prática, em grande crescimento em todo o estado. O objetivo da roda de conversa é auxiliar pais e mães (de primeira viagem ou não), outros membros da família, além de pessoas que desejam ter filhos futuramente ou que gostem do assunto. As Rodas Flor da Vida acontecem em duas modalidades: fixa e itinerante. As fixas acontecem na sede do Coletivo, o Espaço Nascente, uma vez por mês, sempre nas quartas à noite. As itinerantes são em parques e praças públicas do Recife, uma vez por mês, sempre nos sábados pela manhã. ENTENDA COMO FUNCIONA O COLETIVO O coletivo é fruto da união de três doulas profissionais que possuem experiência com partos e sensibilidade. A proposta é ofertar tanto o atendimento individual, como o coletivo, que torna mais acessível o acompanhamento das gestantes em condições financeiras mais instáveis. O Flor da Vida, no entanto, não é apenas um grupo de doulas, mas sim uma rede de apoio e cuidado às famílias de maneira integral, com serviços que vão de acompanhamento no pré-natal, no trabalho de parto, pós-parto, consultoria de aleitamento materno, massagens, aromaterapia e até Reikki. As doulas atuam antes, durante e depois da mulher dar à luz, com apoio psicológico e técnicas para alívio da dor não-farmacológicas (sem uso de remédios), auxiliando a família a viver experiências positivas no nascimento de seus filhos. Elas podem ajudar também a família a superar a experiência quando as expectativas não corresponderam à realidade ou quando houve uma perda gestacional.

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