Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 421 de 435

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Mais empregos para jovens até 24 anos

Diante da atual crise econômica enfrentada pelo país, o mercado de trabalho brasileiro vivencia um dos piores momentos das últimas décadas. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do trabalho, mais de 530 mil vagas com maiores salários foram descartadas no primeiro semestre do ano, e o levantamento mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, aponta que atualmente, 11,2% dos brasileiros estão desempregados. Apesar desse cenário o mercado se mostrou aquecido para os jovens nos últimos meses. O número de vagas para quem tem entre 14 e 24 anos aumentou. Mais de 180 mil empregos com carteira assinada foram criados no primeiro semestre para trabalhadores jovens. Parece uma boa notícia, principalmente considerando-se que essa faixa etária é a que mais sofre com a crise do emprego, porém, é importante analisa-la de um outro ângulo: em tempos de crise as empresas estão cortando gastos e oferecem postos de baixa remuneração para esses novos funcionários. Histórico Entre janeiro e junho desse ano, o saldo positivo na abertura de vagas só se concretizou na faixa etária mais jovem, enquanto para os mais velhos, o número de demissões ainda supera o de contratações. Mesmo que pareça um avanço, o mercado ainda está longe de se tornar convidativo ao candidato entre 14 e 24 anos: essa faixa é a mais afetada, são quase 4,8 milhões de desempregados de acordo com dados do CAGED. O cenário é preocupante pois estima-se que 1 em cada 4 trabalhadores com menos de 25 anos foi diretamente impactado pela crise, justamente num período no qual adquirir experiência e projetar a carreira é fundamental. Visão do mercado Se por um lado o número de postos de trabalho voltados para esses candidatos aumentou, por outro a remuneração ainda está aquém do esperado. Diversos fatores podem explicar esse cenário desfavorável "Muitas empresas tiveram que substituir trabalhadores por mão de obra mais barata e o jovem, por possuir pouca experiência, acaba sendo menos exigente devido a urgência em entrar no mercado de trabalho." - Analisa o gerente de Recursos Humanos Rafael Pinheiro. Considerando ainda que muitos jovens que antes dedicavam-se exclusivamente ao estudo precisaram se lançar no mercado de trabalho, seja para custear os estudos ou complementar a renda familiar, o próprio número de candidatos também aumentou, inflando o mercado. Diante disso as empresas podem aumentar o nível de exigência ou simplesmente baixar os salários, pois a oferta de profissionais segue ampla. Para Rafael, o mais preocupante nesse cenário é que, diante da necessidade, o jovem pode acabar arriscando a própria carreira, visto que muitas vezes essas vagas não condizem com seu perfil ou não vão de encontro com sua área de estudo. Esses fatores podem desmotivar o estudante, pois, atuar num período integral fora da área de formação, impede que o mesmo consiga aplicar os conhecimentos adquiridos no curso e obtenha experiência profissional em seu campo de trabalho, o que torna muito mais difícil conseguir uma colocação depois de formado. – Esclarece o especialista. Estágio é uma alternativa promissora Para especialistas, uma alternativa para driblar a crise, adquirir experiência profissional e aumentar a renda, é investir em qualificação e em programas de aprendizado. Vagas voltadas para jovens, como as vagas de estágio, proporcionam maiores oportunidades pois são flexíveis e permitem ao candidato conciliar os estudos com o trabalho. Além disso, por possuírem contratos e jornadas de trabalho mais brandas em relação a um trabalhador formal, conferem vantagens ao empregador, servindo como um estímulo à contratação de estagiários e aprendizes. E mesmo diante da crise, investir neste tipo de vaga é a melhor aposta para o jovem. De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, consultoria especializada na contratação de estagiários e trainees, apesar do mercado estar encolhido a evolução das vagas nos programas de estágio é contínua nessa época do ano "Nosso próprio levantamento mostrou que no último triênio a média de crescimento na oferta de novas vagas de estágio durante o segundo semestre foi de 7%. Esse é um resultado muito significativo considerando que o número de postos de trabalho formal vem caindo muito ao longo do último ano". Muitos estudantes que atuavam como estagiários se formam e ingressam no mercado de trabalho, e, para suprir essa demanda as empresas abrem novas vagas, explica o diretor. A jornada de trabalho reduzida, a possibilidade de aprendizado e o valor da bolsa auxílio são os maiores atrativos. Tantos benefícios oferecidos nesta modalidade. As vagas estão cada vez mais concorridas devido ao número de estudantes que priorizam o estágio. Dados da recrutadora apontam que mais da metade dos jovens já procuram uma oportunidade no início da formação. Segundo Mavichian mesmo as vagas de estágio com remunerações maiores não exigem experiência, mas requerem um bom perfil “Os estudantes que participam de iniciativas como trabalho voluntário, empresa Jr., além de possuir cursos de idiomas e bons conhecimentos de informática se destacam dos demais, pois esses fatores são um diferencial no currículo que se reflete no desempenho e desenvoltura do estudante no estágio” – finaliza. Qualificação é essencial Ainda que a crise seja a grande responsável pelo mercado de trabalho mais desafiador, outro fator extremamente relevante é que muitos candidatos, pela urgência em conseguir uma colocação, concorrem às vagas que não condizem com seu perfil. Com a concorrência acirrada os empregadores têm a possibilidade de ser mais criteriosos e podem fazer um filtro mais apurado, pois, a procura está maior do que a demanda de vagas. Segundo o diretor da Companhia de Estágios as vagas em empresas de médio e grande porte que oferecem mais benefícios, bolsa auxílio acima da média e possibilidade de efetivação são também as mais exigentes. De acordo com Rafael Pinheiro, hoje em dia é necessário complementar a formação básica, as empresas procuram, mais do que nunca, um currículo bem qualificado “Investir em cursos técnicos e de aperfeiçoamento é essencial para conseguir uma colocação em meio à crise, principalmente no caso dos jovens que buscam o primeiro emprego. Quando o

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Dia dos Pais tem pior desempenho desde 2005

As vendas para o Dia dos Pais deste ano tiveram o pior desempenho desde o início da série histórica, em 2005, segundo o indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. Na semana anterior à data, as vendas caíram 8,8% em relação ao mesmo período de 2015. No final de semana do Dia dos Pais, houve queda de 8,7% em todo o país na comparação com o final de semana equivalente do ano anterior. Na cidade de São Paulo, as vendas na semana que antecede a data comemorativa caíram 8,1% ante a mesma semana do ano passado. No final de semana da data, as vendas tiveram queda de 7,5% em relação ao período equivalente de 2015. De acordo com os economistas da Serasa, a queda do poder de compra dos brasileiros, tendo em vista o aumento do desemprego e a inflação ainda em patamar elevado, afetaram negativamente o comércio. “O crédito mais caro e escasso contribuiu para o desempenho negativo desta que é primeira dada comemorativa do varejo nacional do segundo semestre”, diz a nota da instituição.

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A crise de perto (por Joca Souza Leão)

Anos 50. O cronista Rubem Braga liga para o também cronista Otto Lara Resende e o convida para “ver a crise de perto”. Vão a um bar da Cinelândia, no centro do Rio. Tomam chope, comem salsichão com muita mostarda e dão a crise por vista. Por essa época, no Recife, meu pai tinha o que ele, bacharel em direito, chamava de “crise de coceira”, que não era outra coisa senão uma coceira danada nas mãos. “Histamina”, dizia ele sem medo de errar, apesar de a medicina nunca ter tido a chance de confirmar seu diagnóstico nem os anti-histamínicos, receitados por ele próprio, davam conta do recado. O jeito era coçar. E ele coçava com vigor com uma escova de cabelo que tinha sido de minha mãe, há muito tempo transformada em “escova-de-coçar”. Contei essa historinha, caro leitor, apenas para dizer que a palavra crise me é familiar desde que me entendo por gente. E que esta grande, enorme e profunda crise em que o Brasil se vê mergulhado foi, para mim, uma crise anunciada. Literalmente anunciada. Tanto quanto as crises do meu pai. Há três anos, duas palavras foram introduzidas nos manuais de redação de jornalismo dos veículos de comunicação de massa e, pela lei da gravidade, foram descendo e assentando nas redes sociais: “confiança” e “credibilidade”. Coisas do tipo: “resta saber se o governo tem credibilidade para implantar as medidas anunciadas” ou “no entanto, carece da necessária confiança dos agentes financeiros” ou “será que os professores confiam na proposta governamental?”. (Esses três fragmentos foram pinçados de dois noticiários de TV e um comentário de emissora de rádio.) A cobertura do Mensalão e, na sequência, da Lava Jato, veio para engrossar e dar consistência ao caldo que, agora, já tinha nome e sobrenome: “crise de confiança”. A grande imprensa nunca questionou o fato de o Mensalão Mineiro, do PSDB, o pai dos mensalões, por exemplo, ter sido anterior, muito anterior ao do PT e, enquanto um dava cadeia, julgamento e condenação, o outro não saía do lugar. No YouTube, um delator premiado disse (e repetiu) com todas as letras como funcionava o esquema de corrupção em Furnas, envolvendo os Neves (Aécio, mãe e irmã). “Não foi isso que lhe perguntei”, interrompeu a procuradora. “Eu perguntei sobre as relações do Sr. José Dirceu com a Petrobras.” Alguém viu isso no Jornal Nacional ou, mesmo, no noticiário da TV-U (com todo o respeito) às 7 da manhã? Claro que não. Caixa dois, financiamento de campanha, contribuição partidária, corrupção mesmo (com dinheiro vivo no bolso do pilantra) são velhos, velhíssimos conhecidos da política e do sistema eleitoral brasileiro. Quisessem a imprensa e a justiça acabar de uma vez por todas com os vícios eleitorais – e não apenas derrubar uma presidenta e aniquilar um partido –, teriam conseguido. A hora era essa. Com os esquemas das empreiteiras descobertos e escancarados, expostos à execração pública, não haveria quem tivesse peito para ficar contra as reformas políticas e eleitorais. Mas, como no verso de Camões, agora, Inês é morta. Enquanto os peritos do Senado concluem que a presidenta não pedalou coisíssima nenhuma (quer dizer, nada além das pedaladas em sua bicicleta, nas cercanias do Alvorada), os senhores senadores repetem o que dizem os meios de comunicação: a questão não é mais se houve ou não “crime de responsabilidade”, mas a “falta de confiança”. Se os índices econômicos não vão bem, “a credibilidade da população no governo e a confiança dos investidores privados continuam em alta”, dirá um Bonner qualquer, em rede nacional. O diabo é quem confia!

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Ben-Hur de volta à telona

“Ben-Hur” é a história épica de Judah Ben-Hur (Jack Huston), um príncipe falsamente acusado de traição por seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell), um oficial do exército romano. Destituído de seu título, afastado de sua família e da mulher amada (Nazanin Boniadi), Judah é forçado à escravidão. Depois de muitos anos no mar, Judah retorna à sua pátria em busca de vingança, mas encontra a redenção. Baseado no romance clássico de Lew Wallace, “Ben-Hur: Uma História dos Tempos de Cristo”. O filme também é estrelado por Rodrigo Santoro e Morgan Freeman. UMA HISTÓRIA ETERNA Quando o diretor Timur Bekmambetov (“O Procurado”, “Guardiões da Noite”) foi convidado pela primeira vez para dirigir uma reimaginação de uns dos mais adorados filmes do cinema, ele hesitou. “O ‘Ben-Hur’ de 1959 não é apenas um filme, é um fenômeno que afetou enormemente a cultura do século XX”, explicou Bekmambetov. “Foi por isso que quando recebi a oferta de dirigir sua reencarnação, meu pensamento inicial foi ‘absolutamente não’. Felizmente o produtor Sean Daniel me convenceu a ler o roteiro, que revelou essa história incrivelmente significativa, impressionando, não apenas com uma ação sensacional, mas com uma série de personagens realistas e incríveis e profundas reflexões. Apesar de que o ambiente e as circunstâncias são de milhares de anos atrás, podemos nos identificar com as emoções e as ações dos personagens que possuem uma ressonância moderna e universal”. O roteirista John Ridley tinha reservas parecidas enquanto desenvolvia o roteiro. “Os fãs mais ardentes do filme de 1959 podem achar uma blasfêmia revisitar o filme de qualquer maneira, mas eles esquecem que esses personagens já existiam 80 anos antes do filme. As pessoas tendem a se lembrar somente de Charlton Heston e da corrida de bigas, mas Judah Ben-Hur é um personagem muito rico e clássico. Ele é um homem injustiçado procurando por vingança e redenção. Personagens envolventes como Ben-Hur e Messala são a razão pela qual podemos voltar para essas histórias repetidas vezes. Por isso, queria transformar o conflito pessoal entre esses dois ex-amigos tão tenso e memorável quanto a culminante corrida de bigas”. “Os emocionantes temas do filme, vingança contra perdão, são eternos. Os conflitos que os personagens experimentam são identificáveis atualmente, como eram no tempo de Roma ou em 1880, quando Lew Wallace escreveu o romance”, explicou Daniel. “É a natureza humana e esta não muda”. “De várias maneiras ainda vivemos no Império Romano, ainda vivemos com seus valores”, comentou Bekmambetov. “Poder, cobiça e sucesso governam o mundo. As pessoas tentam realizar tudo em uma dura competição e somente poucas percebem que os verdadeiros valores humanos são a colaboração e o perdão”. GRANDES SANDÁLIAS PARA CALÇAR “A seleção do elenco de ‘Ben-Hur’ foi uma tarefa tão épica quanto fazer o filme”, disse Daniel. “Procuramos por todo o mundo. A escolha para os papéis de Judah Ben-Hur e de Messala foi especialmente complicada, porque o filme só funciona se esses dois personagens tiverem uma química. Eles começam como irmãos, que se tornam amargos rivais e destroem a vida um do outro. Quando vimos o trabalho conjunto de Jack e Toby sabíamos que tínhamos algo especial”. “Encontrar o ator certo para interpretar Judah Ben-Hur foi um processo”, relembrou Bekmambetov. “Precisávamos de alguém inteligente, que pudesse criar um personagem que combinasse ironia aristocrática com a habilidade de se importar verdadeiramente com outras pessoas. Jack nos provou ser capaz de fazer tudo isso”. Huston relembrou sua primeira reunião com Bekmambetov. “Timur me pediu que desse minha opinião sobre o personagem Judah Ben-Hur. Comecei a falar e ele fervorosamente fazia anotações. Ele viu isso como uma conversação e queria lhe dar o máximo de autenticidade possível. Trabalhar com Timur foi empolgante, porque é uma colaboração”. “Originalmente Jack veio para fazer o teste para o papel de Messala - brilhantemente interpretado por Toby Kebbell. Mas depois de ter conversado com ele, percebi que havia encontrado o Príncipe Judah Ben-Hur!”, exclamou Bekmambetov. “Parecia que ele havia vivido naquela época. Irônico, com ótima forma física e um cavaleiro experiente”. “Jack Huston fornece a mais extraordinária representação de um homem em uma jornada”, comentou a Produtora Executiva Roma Downey. “No decorrer do filme o vemos mudar física e emocionalmente. Fisicamente, ele passa deste lindo, charmoso e gentil príncipe para um homem destruído e arrasado. Durante os anos que passa na galera do navio, vemos seu corpo definhar e seu coração endurecer. Ele sabe que a única coisa que o fará sobreviver é satisfazer seu desejo de vingança”. “Simplesmente adoramos Jack como Ben-Hur porque ele foi brilhante durante a leitura e no entendimento do personagem”, disse Daniel. “Além disso, Jack é um Huston, uma das famílias reais do cinema. Filmamos nos Estúdios Cinecittà em Roma, onde John Huston dirigiu “A Bíblia” em 1966, portanto foi empolgante ter seu neto em nosso filme tantos anos depois”. Toby Kebbell foi selecionado para o papel central de Messala, o irmão adotivo e melhor amigo de Ben-Hur que o coloca no seu caminho por vingança. “Toby trouxe muito para o papel de Messala”, explicou o Produtor Duncan Henderson. “Para começar, o personagem era bastante interessante, mas Toby conseguiu introduzir no personagem seu próprio senso de humor que ele trazia para o set todos os dias. Messala é um personagem bastante sombrio, mas a interpretação de Toby lhe dá certa leveza que aumenta sua complexidade”. “Toby vibra na tela”, comentou Downey. “Fisicamente, ele simplesmente arrasa. Ele é bonito, estável e forte e possui muita inteligência e profundidade inerentes. Acreditamos que ele ama Judah e o que o conduz através da segunda parte do filme é esse amor e a decepção”. “Quando me encontrei com Timur”, Kebbell relembrou, “percebi que o filme não era somente sobre corridas de bigas. Essa é uma história sobre irmãos, sobre família, o quanto algumas vezes tratamos mal aqueles que amamos e o quanto frequentemente precisamos de perdão. Tudo que exploramos foi tirado do livro original”. Kebbell continuou: “Os papéis de Ben-Hur e de Messala são simbióticos. Foi um desafio divertido para nós brincarmos com

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PIB tem queda de 2,4% em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem divulgaram durante coletiva nesta quinta-feira (7/07) os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco referente ao 1º trimestre de 2016. A novidade nos dados divulgados é que foi adotada uma nova metodologia de coleta a partir de uma série com ajuste sazonal. A nova metodologia possibilita a comparação do desempenho da economia estadual com o trimestre imediatamente anterior, garantindo a comparabilidade com os resultados do PIB nacional, apurados pelo IBGE, nessa componente temporal. Segundo o boletim, o PIB apresentou uma queda real de 2,4% no primeiro trimestre de 2016 quando comparado ao quarto trimestre de 2015. No Brasil, essa queda foi de 0,3%. Na comparação com o 1º trimestre do ano passado, o recuo do PIB pernambucano foi de 9,6%, quando no país o PIB caiu 5,4%. No trimestre, o desempenho decorreu do comportamento dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (-7,3%), Indústria (-3,6%) e Serviços (-1,4%). O valor adicionado da economia pernambucana, neste comparativo, registrou uma retração de 2,2%, enquanto os impostos líquidos sobre a produção decresceram 3,9%. Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre de 2016 alcançou R$ 39 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo, explicou a mudança na forma de coletar os dados do PIB. “É o resultado da busca permanente pelo aperfeiçoamento metodológico para oferecer à sociedade, em geral, números que contribuam para uma visão mais completa da realidade econômica de Pernambuco no curto prazo”. Com relação aos números, o gestor relata que eles mostram que a crise política e econômica que o País atravessa chegou a Pernambuco. “Não sentimos tanto no ano passado, mas estamos trabalhando para mudar o mais rapidamente possível este cenário econômico”, comentou. Segundo ele, apesar do cenário econômico, o Estado tem mantido a normalidade de serviços. “Estamos com as contas equilibradas, com as grandes obras em andamento e mantendo os serviços em funcionamento, a exemplo das UPAS e Escolas Técnicas. Os salários dos servidores estão sendo pagos em dia”, frisou. Ele disse acreditar que quando esta fase passar, Pernambuco continuará saindo na frente dos demais Estados com altos índices de crescimento. “A retomada em Pernambuco será mais rápida, principalmente no caso da indústria, que hoje tem uma base instalada maior e melhor”, comentou. Presente ao evento, o coordenador do Departamento Econômico do Banco Central em Pernambuco, Fernando de Aquino, anunciou um acordo de cooperação técnica com a Agência Condepe/Fidem para utilizar o cálculo do PIB pernambucano na elaboração do Índice de Atividade daquela instituição. “É interessante para todos termos os dois indicadores convergindo. Já começamos a parceria”, afirmou.

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Almir Rouche comemora 30 anos de carreira, na Sala de Reboco

O cantor Almir Rouche grava a terceira e última etapa do projeto Rouche 30 (CD/DVD), em comemoração aos seus 30 anos de carreira celebrados este ano, com o show intitulado “Forró pra Dois”, neste sábado (2), na Sala de Reboco, a partir das 22h. A apresentação será a ressaca do São João e contará com participações especiais de Josildo Sá, Liv Moraes, Genival e João Lacerda, Rodrigo Raposo e Derico Alves. O tema do show é título do novo CD de Almir, lançado para o período junino. Os ingressos custam R$ 30 (homem) e R$ 15 (mulher). No repertório, estão canções como “Dona Tereza” e “Amor para lhe dar” (com Josildo Sá), “Xodó” e “Ficou saudade” (com Liv Moraes), “Radinho de Pilha” e “Galeguinho dos zoi azul” (com Genival Lacerda), “Quem dera” e “Confidências” (com João Lacerda), “Se tu quiser” e “Parte da minha vida” (com Rodrigo Raposo), “Meu cenário” e “A natureza das coisas” (com Derico Alves), “Forró dos namorados”, “Trincheiras da paixão”, “Respeita januário”, “Chililique” e “Forró pesado”.

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Dia de caos no Recife e em Olinda

Deslocamentos comprometidos na cidade devido aos inúmeros pontos de alagamento, empresas e universidades fechando devido ao risco dos seus empregados, clientes ou alunos saírem de casa e, por fim, mortes. Até agora 4 confirmadas. Assim começa a semana dos pernambucanos que moram na Região Metropolitana do Recife. Segundo a Apac, em seis horas, choveu 200 milímetros no Recife – mais da metade do esperado para todo o mês de maio (358 milímetros). A quantidade de água provocou alagamentos em diversos pontos da região. Uma parte do calçadão na Orla de Olinda desabou, e no Recife o túnel do bairro do Pina – mais baixo que as vias do entorno – ficou intransitável por causa do volume de água. Órgãos públicos, escolas e universidades paralisaram atividades porque funcionários e alunos não conseguiam chegar aos locais. Os engarrafamentos paralisam o trânsito nas cidades. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) cancelaram as aulas no turno da manhã e devem emitir novo alerta caso a chuva continue. O Judiciário também está praticamente paralisado. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e os tribunais regionais do Trabalho e o Eleitoral suspenderam o expediente desta segunda na região metropolitana. Uma menina de quatro anos morreu após deslizamento de terra em Olinda. A casa dela, no Córrego do Passarinho, foi soterrada na madrugada, e o corpo foi retirado pelo Corpo de Bombeiros às 5h30 de hoje (30). O desastre é o primeiro com vítima registrado desde que o alerta de chuvas fortes foi divulgado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), também na madrugada. Outra ação de socorro está sendo cumprida pelo Corpo de Bombeiros: um desabamento em Águas Compridas, outro bairro de Olinda. Três vítimas entre os escombros. (Da redação, com informações da Agência Brasil)

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O teatro pernambucano destinado a infância e juventude (Por Romildo Moreira)

A dramaturgia brasileira dedicada ao público infantojuvenil tem tido um considerável acréscimo de qualidade, reconhecido por todos que se debruçam ao estudo dessa matéria, desde meados da década de 1980, com o surgimento do texto de Ziraldo intitulado “Flictz”, até os dias atuais. Aqui, em terras pernambucanas, não tem sido diferente. A quantidade de autores criando excelentes obras para essa faixa etária tem superado, e muito, a produção de textos para o público adulto. Provavelmente, a partir da montagem do espetáculo “O pequenino grão de areia”, de João Falcão, a percepção da escrita infantojuvenil, no que diz respeito a sua gênese e também a sua carpintaria dramática, jamais foi a mesma na cidade do Recife, para graça e glória das novas gerações de espectadores. O extrato poético em uma literatura que mistura o possível e o imaginário num resultado cênico que atraia a camada jovem por se identificar com ela, e da mesma forma cative o público adulto, que acompanha a garotada ao teatro, por induzi-lo a ser criança outra vez no faz de conta teatral, é a essência dessa dramaturgia “contemporânea”, que cada vez mais leva à cena, temas delicados para essa plateia. E o que é melhor, com tratamento fundamentalmente artístico. Nesses trabalhos, uma temática com algum teor político nada tem de panfletário ou partidário, da mesma forma que o religioso nada diz de doutrinação, mantendo-se, categoricamente, como expressão artística. Outros exemplos de temas existem e são muitos, passando por morte, sexo, tolerância, etc. Como ressonância de tudo isso, “o teatro poderá ser considerado o mais duradouro dos muitos palácios encantados que a humanidade infantil edificou. A distinção entre arte e vida começa aí”, como já nos revelou Eric Bentley em seu livro “A experiência viva do teatro” (Rio 1981). Na vertente acima exposta, são muitos os exemplos de textos encenados nos palcos de Pernambuco, escritos por dramaturgos locais, de várias gerações, a exemplo de: “Luzia no caminho das águas”, de Alexsandro Souto Maior; “Sebastiana e Severina”, de André Neves; “Minha Cidade”, de Ana Elizabeth Japiá; “O fio mágico”, de Carla Denise; “Salada mista”, de Alexsandro Silva e “As travessuras de Mané Gostoso”, de Lucino Pontes, entre outros. – É necessário aqui lembrarmos outros autores pernambucanos com vasta experiência em dramaturgia infantojuvenil, como Marco Camarotti, Luiz Felipe Botelho, André Filho, Samuel Santos, Luiz Navarro e Paulo Lima, entre outros. Grupos e companhias teatrais da capital pernambucana têm investido, tenazmente, nas linguagens literárias e dramáticas destinadas ao público infantojuvenil, obtendo resultados cênicos impagáveis, como podemos conferir nos espetáculos produzidos por grupos como: Mão Molenga, que unifica em suas criações a linguagem de atores e bonecos; a Cia. 2 em Cena, que entrelaça as expressões de teatro e circo em suas montagens; a Cia. Animée, que encena espetáculos musicais circenses com o protagonismo da palhaçaria feminina; assim como a Cia. Meias Palavras, que busca no espaço da literatura o seu efeito cênico mais notório, sem com isso deixar inferior o tratamento dado aos elementos plásticos e sonoros de suas apresentações. No caso da Cia. Meias Palavras, a presença de Luciano Pontes (criador da companhia ao lado do ator Arilson Lopes), que além de ator é um escritor de projeção nacional para o público jovem, com vários livros publicados, destacando-se: “Uma história sem pé nem cabeça” e “O carrossel do tempo”, ambas pela Edições Paulinas e “Em briga de irmão quem dá opinião?”, pela Editora FTD, justifica a reverberação literária no repertório de suas peças. É claro que a heterogeneidade no universo da produção teatral para a infância e juventude em Pernambuco é uma realidade, com espaços garantidos para produções que optam pelos tradicionais contos de fada (com superproduções do ponto de vista de efeitos ilusionistas), convivendo harmoniosamente com as peças mais contemporâneas, exemplificadas pelas aqui apontadas, criando um leque vasto de opções para o lazer cultural da criançada. – É fato também que a contação de histórias tem sido posta à disposição do público infantil, com muita frequência, em teatros, livrarias e espaços alternativos, como a que inspira a peça que sugerimos abaixo. DICAS DE ESPETÁCULOS: “Seu Rei Mandou”, da Cia. Meias Palavras Local: Teatro Marco Camarotti – SESC de Santo Amaro Dias: sábado 21/05 e domingo 22/05, às 16h Preços: R$ 20 e R$ 10 Informações: 3216-1728 “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues Local: Teatro Apolo Dias: sexta 20/05 e sábado 21/05, às 20h. Preços: R$ 30,00 e R$ 15,00 Informações: 3355-3319 ou 33553320.   Romildo Moreira – ator, autor e diretor teatral.

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Recife recebe maior evento hacker do continente

O ROADSEC, maior evento de hacking, segurança e tecnologia do continente, depois de dobrar de tamanho no ano passado, agora vai expandir seu público por meio da inclusão social. Na temporada 2016, que passará por 15 capitais brasileiras durante o ano - chegando em Recife no próximo sábado (21) - será inaugurado o programa RoadAccess-Morphus, que vai viabilizar a participação de surdos no evento. Em parceria com a Morphus Segurança da Informação, equipes de intérpretes de LIBRAS darão apoio para que, pela primeira vez, hackers e amantes de tecnologia surdos possam acompanhar as palestras sobre sobre tendências do universo hacker, participar de oficinas interativas e o principal: disputar os dois campeonatos de hacking mais relevantes da América do Sul: · O Hackaflag, maior campeonato brasileiro de hacking; · E a CryptoRace, maior gincana de criptografia do Brasil. Os melhores em cada competição ganharão uma viagem com tudo pago para São Paulo e poderão disputar a grande final, em novembro, e conseguir o título de melhor hacker do país. Os participantes também poderão testar novidades tecnológicas recentemente chegadas ao mercado brasileiro, como óculos de realidade virtual, impressoras 3D e drones pilotados por smartphones, além de uma série de atividades envolvendo tecnologia e criatividade. O evento ainda vai reunir os principais hackers da capital pernambucana com especialistas de todo o Brasil para debater, entre outros temas, a segurança do voto eletrônico no Brasil e quais são as falhas e ataques que estão em alta, com foco principal em redes sociais e smartphones. Confira a grade completa: http://roadsec.com.br/recife2016/ [3] SERVIÇO: Data: 21 de Maio das 10h às 18h Local: Faculdade dos Guararapes (Rua Comendador José Didier, 27 - Piedade) Ingressos: 80 inteira - 40 estudante (www.roadsec.com.br [4]) SOBRE O ROADSEC O Roadsec é um roadshow itinerante com palestras, oficinas e campeonatos com a temática hacker. Em seu quinto ano na estrada, passará em 2016 por 15 capitais durante o ano: - Conteúdo Ataques, teorias, defesa, carreira, pesquisas, empreendedorismo e guerra digital são alguns dos destaques na grade de palestras. - Oficinas Pilote e manobre um DRONE usando apenas o seu celular, monte um robô de LEGO MINDSTORMS e seja seu comandante, destranque cadeados sem usar as chaves na oficina de LOCK PICKING, faça seu próprio molde de arte 8-bits com os PIXEL BEADS, construa um circuito eletrônico inteligente com as peças do LITTLE BITS ou experimente a realidade virtual com o OCULUS RIFT!

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Mendonça afirma que Fies e Prouni continuam

Diante das informações falsas propagadas nas Mídias Sociais sobre o fim do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), o Ministério da Educação e Cultura esclarece que nenhum deles será descontinuado pela nova gestão da pasta. Na última sexta-feira, em contato com servidores da casa, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância de dar continuidade aos projetos mais importantes. “Nenhum dos importantes projetos, das importantes missões, nenhum deles será descontinuado. Nós teremos a responsabilidade de fazer com que sejam preservados, mantidos e aprimorados”, disse, pouco antes de confirmar Maria Helena Guimarães como secretária executiva. FIES – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação de estudantes matriculados em cursos superiores de instituições privadas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. PROUNI - Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

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